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Dissertações |
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JEFFERSON WILDES DA SILVA MOURA
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CARTILHA EDUCACIONAL PARA PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR SAUDÁVEL DE CRIANÇAS MENORES DE 2 ANOS À LUZ DA TEORIA DE CALLISTA ROY
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Orientador : ELIANE MARIA RIBEIRO DE VASCONCELOS
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MEMBROS DA BANCA :
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EDNALDO CAVALCANTE DE ARAUJO
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VANIA PINHEIRO RAMOS
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WALDEMAR BRANDAO NETO
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Data: 03/01/2022
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A alimentação e o estado nutricional interferem na saúde e qualidade de vida de crianças, mas se observam práticas alimentares impróprias para os primeiros anos de vida. Neste contexto, o enfermeiro é um importante aliado no desenvolvimento de ações de educação em saúde, utilizando como recurso, as tecnologias educacionais, que promovem a sensibilização do público-alvo e oportunizam a mudança de hábitos de vida. À vista disso, este estudo teve como objetivo descrever o processo de construção de uma cartilha educacional para promoção da alimentação complementar saudável de crianças menores de 2 anos à luz da Teoria do Modelo de Adaptação de Callista Roy. Trata-se de um estudo metodológico e qualitativo, desenvolvido em três etapas: 1) Levantamento da literatura; 2) Exploração da realidade; e 3) Construção da tecnologia educacional. Os dados da exploração da realidade por meio da técnica de coleta de dados de grupo focal, foram transcritos e a confiabilidade/validade do material ocorreu a partir da leitura dos relatos, por parte dos sujeitos. As transcrições foram analisadas em consonância com a Técnica de Análise de Conteúdo na modalidade Análise Categorial, gerando três categorias temáticas, a saber: 1) Adaptação e transição do aleitamento materno/artificial para a alimentação complementar; 2) Integração entre os estímulos e as respostas no contexto da alimentação complementar infantil; e 3) Respostas comportamentais e reflexões acerca das tecnologias educacionais. A cartilha educacional foi construída à luz da Teoria do Modelo de Adaptação de Callista Roy e seguiram-se as recomendações para a elaboração de material educativo impresso para pacientes que contemplou a linguagem, ilustrações, layout e design, além de ser considerada a sensibilidade cultural para que estivesse de acordo com o público-alvo. A cartilha é composta por nove sessões que integra desde os princípios para a alimentação complementar saudável até orientações comportamentais que podem ser adotadas durante as refeições, bem como modelos de cardápio para cada faixa etária e levando-se em consideração as particularidades dos aspectos nutricionais pregressos como o aleitamento materno e/ou artificial. Conclui-se que a cartilha é um recurso a ser utilizada durante as ações de educação em saúde e proporciona avanços tecnológicos e científicos significativos no que se discute a assistência e o cuidado à saúde com o auxílio destes recursos, além de fomentar discussões acerca dos benefícios da alimentação complementar junto ao público-alvo.
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A alimentação e o estado nutricional interferem diretamente na saúde e qualidade de vida das crianças, mas observam-se práticas alimentares impróprias para os primeiros anos de vida. No cenário em tela, o enfermeiro é um importante aliado no desenvolvimento de ações de educação em saúde, podendo utilizar como recurso as tecnologias educacionais, que promovem a sensibilização do público-alvo e oportunizam a mudança de hábitos de vida. À vista disso, este estudo teve como objetivo descrever o processo de construção de uma cartilha educacional para promoção da alimentação complementar saudável em crianças menores de 2 anos à luz do Modelo de Adaptação de Callista Roy. Trata-se de um estudo metodológico, ancorado na Teoria do Modelo de Adaptação de Roy, que foi desenvolvido em três etapas: i) levantamento da literatura; ii) exploração da realidade; e iii) construção da tecnologia educacional. Os dados resultantes da exploração da realidade por meio do grupo focal, após a transcrição e validação junto ao público-alvo foram analisados em consonância com a análise de conteúdo proposta por Bardin e gerou três categorias temáticas, a saber: i) Adaptação e transição do aleitamento materno/artificial para a alimentação complementar; ii) Integração entre os estímulos e as respostas no contexto da alimentação complementar infantil; e iii) Respostas comportamentais e reflexões acerca das tecnologias educacionais. A cartilha educacional foi construída à luz da teoria de Roy e com base no guia alimentar para crianças brasileiras menores de 2 anos. Seguiu as recomendações de Moreira, Nóbrega e Silva para a elaboração de material educativo impresso para pacientes que contemplou a linguagem, ilustrações, layout e design, além de ser considerada a sensibilidade cultural para que estivesse de acordo com o público-alvo. A cartilha é um recurso a ser utilizada durante as ações de educação em saúde e traz avanços tecnológico e científico significativos no que se discute a assistência e o cuidado à saúde com o auxílio deste recurso tecnológico, além de fomentar discussões acerca dos benefícios da alimentação complementar com o público-alvo.
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DANILO MARTINS ROQUE PEREIRA
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Representações Sociais da gestação entre homens trans
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Orientador : EDNALDO CAVALCANTE DE ARAUJO
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MEMBROS DA BANCA :
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ESTELA MARIA LEITE MEIRELLES MONTEIRO
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SHEYLA COSTA DE OLIVEIRA
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JAQUELINE GOMES DE JESUS
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Data: 23/02/2022
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A gestação é concebida pela sociedade ocidental como uma possibilidade “improvável” para o “homem trans”, visto que se trata de pessoas constituídas pela ideia de “abjeção”, promovendo uma “esterilidade ou castração simbólica” compreendida como um processo de negação do direito a escolha de quando e como engravidar ou exercer a sua parentalidade. Objetivou-se com este estudo conhecer as representações sociais da gestação entre homens trans, por meio de estudo qualitativo, descritivo e exploratório, ancorado pela Teoria das Representações Sociais de Serge Moscovici e seguidores, com sete homens trans gestantes ou que vivenciaram a gestação, selecionados por conveniência e disponibilidade, definindo-se a amostragem pelo critério de saturação teórica, vinculados às instituições de referência para a população LGBT: Aliança Nacional LGBTI+, Ambulatório LGBT Patrícia Gomes (Recife – PE, Brasil) e Coordenação de Atenção Integral à Saúde LGBT do Estado de Pernambuco (SES/PE). A produção de dados empíricos ocorreu de setembro a outubro de 2021, pela plataforma Google Meet, a partir de entrevistas on-line com roteiro semiestruturado, após a aprovação do projeto de pesquisa pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CAAE: 47777421.0.0000.5208). A análise textual lexicográfica das entrevistas transcritas e validadas pelos participantes foi pelo método Reinert de classificação de segmentos de texto e instrumentalizada pelo software IRAMUTEQ versão 7.0. O corpus de análise foi composto por sete textos, submetidos à análise por obtenção da Classificação Hierárquica Descendente, com 92,75% de aproveitamento, gerando 4 classes e nomeadas à luz da Teoria das Representações Sociais. A Classe 1 foi denominada “Descoberta da gestação e suas implicações”, a Classe 2 “Relações familiares, solidão e falta de apoio”; a Classe 3 “Sentidos e experiências durante a assistência à saúde” e a classe 4 “Modificações corpóreas e estratégias de ocultação da gestação”. As representações sociais da gestação entre homens trans envolveram um amplo campo de significados, em que foram articulados seus esforços em “aceitar” a gravidez oportuna, o estabelecimento de relações familiares constituídas por uma afirmação social deste “corpo grávido masculino”, gestação como “experiência solitária”, medo do processo de parturição e influência das mudanças físicas e emocionais proporcionadas pela gravidez.
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A gestação é concebida pela sociedade ocidental como uma possibilidade “improvável” para o “homem trans”, visto que se trata de pessoas constituídas pela ideia de “abjeção”, promovendo uma “esterilidade ou castração simbólica” compreendida como um processo de negação do direito a escolha de quando e como engravidar ou exercer a sua parentalidade. Objetivou-se com este estudo conhecer as representações sociais da gestação entre homens trans, por meio de estudo qualitativo, descritivo e exploratório, ancorado pela Teoria das Representações Sociais de Serge Moscovici e seguidores, com sete homens trans gestantes ou que vivenciaram a gestação, selecionados por conveniência e disponibilidade, definindo-se a amostragem pelo critério de saturação teórica, vinculados às instituições de referência para a população LGBT: Aliança Nacional LGBTI+, Ambulatório LGBT Patrícia Gomes (Recife – PE, Brasil) e Coordenação de Atenção Integral à Saúde LGBT do Estado de Pernambuco (SES/PE). A produção de dados empíricos ocorreu de setembro a outubro de 2021, pela plataforma Google Meet, a partir de entrevistas on-line com roteiro semiestruturado, após a aprovação do projeto de pesquisa pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CAAE: 47777421.0.0000.5208). A análise textual lexicográfica das entrevistas transcritas e validadas pelos participantes foi pelo método Reinert de classificação de segmentos de texto e instrumentalizada pelo software IRAMUTEQ versão 7.0. O corpus de análise foi composto por sete textos, submetidos à análise por obtenção da Classificação Hierárquica Descendente, com 92,75% de aproveitamento, gerando 4 classes e nomeadas à luz da Teoria das Representações Sociais. A Classe 1 foi denominada “Descoberta da gestação e suas implicações”, a Classe 2 “Relações familiares, solidão e falta de apoio”; a Classe 3 “Sentidos e experiências durante a assistência à saúde” e a classe 4 “Modificações corpóreas e estratégias de ocultação da gestação”. As representações sociais da gestação entre homens trans envolveram um amplo campo de significados, em que foram articulados seus esforços em “aceitar” a gravidez oportuna, o estabelecimento de relações familiares constituídas por uma afirmação social deste “corpo grávido masculino”, gestação como “experiência solitária”, medo do processo de parturição e influência das mudanças físicas e emocionais proporcionadas pela gravidez.
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THAIS RODRIGUES JORDÃO
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ASSOCIAÇÃO ENTRE O PERFIL NUTRICIONAL E A SAÚDE MENTAL DE ENFERMEIROS
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Orientador : IRACEMA DA SILVA FRAZAO
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MEMBROS DA BANCA :
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SUZANA DE OLIVEIRA MANGUEIRA
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LUCIANA GONCALVES DE ORANGE
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FELICIALLE PEREIRA DA SILVA
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Data: 25/03/2022
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A saúde mental é considerada o estado de bem estar físico, mental e social. Os Transtornos Mentais Comuns são caracterizados por sintomas, principalmente, depressivos e de ansiedade, alterando o estado de humor e sentimentos dos indivíduos, variando em gravidade e duração. Condições associadas ao estilo de vida e alimentação saudável, desempenham um papel importante na saúde mental. Este estudo objetivou analisar a associação entre o perfil nutricional e saúde mental de enfermeiros. Trata-se de um estudo transversal descritivo exploratório com abordagem quantitativa. Desenvolvido nas unidades de internação do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC/UFPE), integrante do Sistema Único de Saúde – SUS, com uma amostra total de 118 enfermeiros. A coleta de dados acorreu entre maio a agosto de 2021. Foram utilizados três instrumentos autoaplicáveis: “Como está sua alimentação”? para avaliação do consumo e hábitos alimentares; “Self Reporting Questionnaire (SQR-20)” para avaliar a saúde mental, e o inquérito sociodemográfico e de estilo de vida. Além destes, os participantes foram avaliados fisicamente em relação ao IMC referido. Foram estimadas frequências absolutas e relativas das variáveis estudadas, seguida da análise bivariada com razão de chances. Também foi estimado um modelo de regressão logística multivariado, com teste de Hosmer e Lemeshow, para identificar quais variáveis influenciam na saúde mental. Para testar a relação entre variáveis explicativas, utilizou-se o teste qui-quadrado de Pearson para independência. Todos os cálculos foram realizados utilizando a linguagem de programação estatística R versão 4.1.0. A prevalência de boa saúde mental e boa qualidade alimentar foi de 78,8% e 41,1%, respectivamente. Apesar do IMC não mostrar valor significativo, a maior parte dos enfermeiros foi classificada como eutrófica . O estudo evidenciou que (valor-p < 0,05): boa qualidade de alimentar eleva as chances de se ter uma boa saúde mental em relação a qualidade ruim (RC = 8,45; p < 0,01); sensação de cansaço se associou a menores chances de apresentar boa saúde mental em relação aqueles que não tem cansaço (RC = 0,12; p = 0,02); realizar atividades físicas aumentam as chances de ter saúde mental boa em relação a quem não realiza (RC = 3,87; p = 0,04); ser diarista se relacionou com menos chances de ter boa saúde mental em relação a quem não é (RC = 0,28; p = 0,04). O modelo de regressão logística multivariado apontou para : melhor qualidade alimentar apresentou 13 vezes mais chances de ter uma boa saúde mental (RC = 13,33; p = 0,01); dificuldade para manter o sono relacionou-se a 83% menos chances de ter boa saúde mental em relação a quem não apresenta dificuldades (RC = 0,17; p = 0,01); e ser diarista tem 87% menos chances de apresentar boa saúde mental em relação a quem não é (RC = 0,13; p < 0,01) .
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A saúde mental é considerada o estado de bem estar físico, mental e social. Os Transtornos Mentais Comuns são caracterizados por sintomas, principalmente, depressivos e de ansiedade, alterando o estado de humor e sentimentos dos indivíduos, variando em gravidade e duração. Condições associadas ao estilo de vida e alimentação saudável, desempenham um papel importante na saúde mental. Este estudo objetivou analisar a associação entre o perfil nutricional e saúde mental de enfermeiros. Trata-se de um estudo transversal descritivo exploratório com abordagem quantitativa. Desenvolvido nas unidades de internação do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC/UFPE), integrante do Sistema Único de Saúde – SUS, com uma amostra total de 118 enfermeiros. A coleta de dados acorreu entre maio a agosto de 2021. Foram utilizados três instrumentos autoaplicáveis: “Como está sua alimentação”? para avaliação do consumo e hábitos alimentares; “Self Reporting Questionnaire (SQR-20)” para avaliar a saúde mental, e o inquérito sociodemográfico e de estilo de vida. Além destes, os participantes foram avaliados fisicamente em relação ao IMC referido. Foram estimadas frequências absolutas e relativas das variáveis estudadas, seguida da análise bivariada com razão de chances. Também foi estimado um modelo de regressão logística multivariado, com teste de Hosmer e Lemeshow, para identificar quais variáveis influenciam na saúde mental. Para testar a relação entre variáveis explicativas, utilizou-se o teste qui-quadrado de Pearson para independência. Todos os cálculos foram realizados utilizando a linguagem de programação estatística R versão 4.1.0. A prevalência de boa saúde mental e boa qualidade alimentar foi de 78,8% e 41,1%, respectivamente. Apesar do IMC não mostrar valor significativo, a maior parte dos enfermeiros foi classificada como eutrófica . O estudo evidenciou que (valor-p < 0,05): boa qualidade de alimentar eleva as chances de se ter uma boa saúde mental em relação a qualidade ruim (RC = 8,45; p < 0,01); sensação de cansaço se associou a menores chances de apresentar boa saúde mental em relação aqueles que não tem cansaço (RC = 0,12; p = 0,02); realizar atividades físicas aumentam as chances de ter saúde mental boa em relação a quem não realiza (RC = 3,87; p = 0,04); ser diarista se relacionou com menos chances de ter boa saúde mental em relação a quem não é (RC = 0,28; p = 0,04). O modelo de regressão logística multivariado apontou para : melhor qualidade alimentar apresentou 13 vezes mais chances de ter uma boa saúde mental (RC = 13,33; p = 0,01); dificuldade para manter o sono relacionou-se a 83% menos chances de ter boa saúde mental em relação a quem não apresenta dificuldades (RC = 0,17; p = 0,01); e ser diarista tem 87% menos chances de apresentar boa saúde mental em relação a quem não é (RC = 0,13; p < 0,01) .
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VALERIA ALEXANDRE DO NASCIMENTO
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Jogo de tabuleiro para prevenção e controle da sífilis em mulheres privadas de liberdade
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Orientador : FRANCISCA MARCIA PEREIRA LINHARES
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MEMBROS DA BANCA :
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FRANCISCA MARCIA PEREIRA LINHARES
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LUCIANA PEDROSA LEAL
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VILMA COSTA DE MACEDO
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Data: 28/03/2022
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A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível prevalente no ambiente prisional feminino, devido todas as iniquidades sociais vivenciadas por esta população. O uso de jogos educativos lúdicos do tipo Jogo de Tabuleiro são estratégias de educação em saúde que poderão direcionar a prevenção e controle desta infecção, pois proporciona interação entre aquisição de conhecimento, desenvolvimento de habilidades cognitivas e favorece a troca de experiências Nesse sentido, o enfermeiro é um dos profissionais da saúde que devem conduzir o processo de educação em saúde. Assim, esta dissertação teve como objetivo avaliar o processo de desenvolvimento, validação e avaliação de um jogo de tabuleiro para prevenção e controle da sífilis em mulheres privadas de liberdade. Trata-se de um estudo metodológico, realizado em três etapas: 1) Desenvolvimento do jogo de tabuleiro; 2) Validação de conteúdo por juízes; 3) Avaliação de aparência pelo público-alvo. Para o desenvolvimento do jogo,
utilizou-se um referencial metodológico específico, com etapas fundamentadas em: concepção, pré- produção e protótipo. Para o conteúdo abordado no jogo buscou-se levantamento bibliográfico, por meio
de revisão integrativa e documentos nacionais e internacionais. A validação de conteúdo do jogo educacional, foi realizada com 22 juízes da área da saúde e 10 profissionais da área da educação e design gráfico. A avaliação de aparência foi realizada com 10 mulheres em privação de liberdade, na colônia penal feminina do Recife-PE. O estudo foi efetivado em concordância com a resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. Os dados foram analisados no Stata versão 16.0. A análise dos dados ocorreu por meio de cálculo de frequências absoluta, média, mediana, desvio-padrão, intervalo interquartílico, Índice de Validade de Conteúdo, Coeficiente de Validade de Conteúdo e Coeficiente de Correlação Intraclasse. Os juízes da área da saúde apresentaram concordância em 13 itens, o S-IVC global foi igual 0,94 e o CVC em todos os itens apresentaram valores maiores ou iguais a 0,85. Os juízes da área da educação e design gráfico apresentaram concordância satisfatória em todos os itens, com valores maiores ou iguais a 90%. Após os ajustes, foi enviada a segunda versão do jogo de tabuleiro para os 22 juízes da área da saúde, destes, sete responderam, reforçando a concordância dos juízes, que foi satisfatória em todos os itens, o S-IVC global igual a 1,0 e o CVC em todos os itens tiveram valores maiores ou iguais a 0,92. Já na avaliação de aparência com o público-alvo, todos os itens obtiveram uma concordância de 100%. O conteúdo do jogo de tabuleiro “Corrida Contra Sífilis” foi considerado válido por juízes e obteve avaliação de aparência adequada pelo público-alvo. Recomenda-se que outros estudos sejam desenvolvidos a fim de avaliar a efetividade do Jogo de Tabuleiro com recurso pedagógico para ações de educação em saúde na prevenção e controle da sífilis.
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A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível prevalente no ambiente prisional feminino, devido todas as iniquidades sociais vivenciadas por esta população. O uso de jogos educativos lúdicos do tipo Jogo de Tabuleiro são estratégias de educação em saúde que poderão direcionar a prevenção e controle desta infecção, pois proporciona interação entre aquisição de conhecimento, desenvolvimento de habilidades cognitivas e favorece a troca de experiências Nesse sentido, o enfermeiro é um dos profissionais da saúde que devem conduzir o processo de educação em saúde. Assim, esta dissertação teve como objetivo avaliar o processo de desenvolvimento, validação e avaliação de um jogo de tabuleiro para prevenção e controle da sífilis em mulheres privadas de liberdade. Trata-se de um estudo metodológico, realizado em três etapas: 1) Desenvolvimento do jogo de tabuleiro; 2) Validação de conteúdo por juízes; 3) Avaliação de aparência pelo público-alvo. Para o desenvolvimento do jogo,
utilizou-se um referencial metodológico específico, com etapas fundamentadas em: concepção, pré- produção e protótipo. Para o conteúdo abordado no jogo buscou-se levantamento bibliográfico, por meio
de revisão integrativa e documentos nacionais e internacionais. A validação de conteúdo do jogo educacional, foi realizada com 22 juízes da área da saúde e 10 profissionais da área da educação e design gráfico. A avaliação de aparência foi realizada com 10 mulheres em privação de liberdade, na colônia penal feminina do Recife-PE. O estudo foi efetivado em concordância com a resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. Os dados foram analisados no Stata versão 16.0. A análise dos dados ocorreu por meio de cálculo de frequências absoluta, média, mediana, desvio-padrão, intervalo interquartílico, Índice de Validade de Conteúdo, Coeficiente de Validade de Conteúdo e Coeficiente de Correlação Intraclasse. Os juízes da área da saúde apresentaram concordância em 13 itens, o S-IVC global foi igual 0,94 e o CVC em todos os itens apresentaram valores maiores ou iguais a 0,85. Os juízes da área da educação e design gráfico apresentaram concordância satisfatória em todos os itens, com valores maiores ou iguais a 90%. Após os ajustes, foi enviada a segunda versão do jogo de tabuleiro para os 22 juízes da área da saúde, destes, sete responderam, reforçando a concordância dos juízes, que foi satisfatória em todos os itens, o S-IVC global igual a 1,0 e o CVC em todos os itens tiveram valores maiores ou iguais a 0,92. Já na avaliação de aparência com o público-alvo, todos os itens obtiveram uma concordância de 100%. O conteúdo do jogo de tabuleiro “Corrida Contra Sífilis” foi considerado válido por juízes e obteve avaliação de aparência adequada pelo público-alvo. Recomenda-se que outros estudos sejam desenvolvidos a fim de avaliar a efetividade do Jogo de Tabuleiro com recurso pedagógico para ações de educação em saúde na prevenção e controle da sífilis.
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RUTE COSTA RÉGIS DE SOUSA
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EDUCAÇÃO PERMANENTE COM PROFISSIONAIS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA SOBRE A PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL
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Orientador : MARIA WANDERLEYA DE LAVOR CORIOLANO MARINUS
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MEMBROS DA BANCA :
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SHEILA COELHO RAMALHO VASCONCELOS MORAIS
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ELIANE MARIA RIBEIRO DE VASCONCELOS
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FABIA ALEXANDRA POTTES ALVES
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GRAYCE ALENCAR ALBUQUERQUE
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Data: 30/03/2022
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O desenvolvimento infantil está compreendido dentro do desenvolvimento humano, e pode ser definido como um processo de amadurecimento, de continuidade e mudanças, ao longo do tempo, no qual diferentes habilidades são desenvolvidas, seguindo uma sequência progressiva desde o começo da vida. Os profissionais de saúde da atenção primária possuem como responsabilidade, a vigilância do desenvolvimento infantil, com a incorporação de conhecimentos que apoiem as famílias e cuidadores nesse processo. O objetivo desse estudo foi analisar as contribuições de um processo de educação permanente com profissionais da atenção primaria frente aos conhecimentos e práticas sobre a promoção do desenvolvimento infantil à luz da Teoria Bioecológica do Desenvolvimento Humano de Bronfenbrenner. O estudo seguiu as etapas da pesquisa ação, com abordagem qualitativa. Os participantes foram profissionais de saúde da atenção básica, os quais trabalhavam com crianças de zero a seis anos, em três equipes de saúde da família, no bairro da Várzea, no município do Recife. A coleta de dados se deu por meio da técnica de grupo focal na modalidade de grupo operativo, e se deu ao longo de oito encontros, onde ocorreram os grupos focais. AAção Educativa, contemplou as etapas de ação-reflexão-ação, conforme diretrizes da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde, e foi executada em conjunto com os participantes, por meio de atividades de ensino-aprendizagem e aplicação dos conhecimentos à realidade do trabalho com crianças e famílias. A avaliação ocorreu de forma processual ao longo da ação educativa, além de uma avaliação após um mês do término da ação educativa. A partir dos conhecimentos construídos ao longo dos grupos focais, foram construídas indutivamente e dedutivamente três categorias temáticas: 1) Práticas profissionais e conhecimentos prévios sobre o desenvolvimento infantil; 2) Reflexões sobre os novos conhecimentos e novas ressignificações para a prática profissional; 3) Planejamento e implementação de mudanças na prática. Ao analisar os dados à luz da Teoria de Bronfenbrenner, as pessoas presentes no desenvolvimento foram a avó, a mãe e o profissional de saúde. Os processos proximais estabelecidos entre as pessoas eram principalmente negativos. A violência, o uso de drogas, a pobreza, a falta de creches e educação, o desemprego, o machismo e falta de planejamento familiar formavam o contexto em que o desenvolvimento ocorria. O tempo foi o componente menos presente no discurso dos profissionais e aparece como um marcador das mudanças que se deseja que aconteça e das alterações na sociedade. A intervenção de educação permanente
permitiu reflexões no processo de trabalho dos profissionais e reflexões na vida pessoal dos profissionais. Os profissionais de saúde também vivenciaram mudanças em suas práticas profissionais e foram capazes de planejar intervenções que promoviam o desenvolvimento. A motivação foi outra mudança que também foi identificada na fala dos participantes, que relataram estarem com mais otimistas quanto a mudanças na comunidade em que trabalhavam
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Odesenvolvimentoinfantilestácompreendidodentrododesenvolvimentohumano,epode
serdefinidocomoumprocessodeamadurecimento,decontinuidadeemudanças,aolongo
dotempo,noqualdiferenteshabilidadessãodesenvolvidas,seguindoumasequência
progressivadesdeocomeçodavida.Essashabilidadesincluemaspectossensoriais,motores,
cognitivos,linguísticos,sócioemocionaiseaautorregulaçãodocomportamentoedas
emoções.Osprofissionaisdesaúdedaatençãoprimáriapossuemcomoresponsabilidadea
vigilânciadodesenvolvimentoinfantil,com aincorporaçãodeconhecimentosqueapoiemas
famíliasnesseprocesso.Oobjetivodesseestudoéanalisarascontribuiçõesdeumprocesso
deeducaçãopermanentecomprofissionais daatençãoprimarianosconhecimentosepráticas
sobreapromoçãododesenvolvimentoinfantil.Trata-sedeumaaçãoeducativa,na
modalidadepesquisa-ação,comabordagemqualitativa.Apropostaserávoltadapara
profissionaisdesaúdedaatençãobásicaquetrabalhemcomcriançasdezeroaseisanos,em
trêsEquipesdeSaúdedaFamília,nobairrodaVárzea,nomunicípiodoRecife.Acoletade
dadosserádesenvolvidapormeiodeetapascíclicas,asquaisincluem:1)Planejamento;2)
Ação;3)Elaboração;4)Reflexão.Asetapaspropostasserãorealizadaspormeiodo
diagnósticoinicialdasatividadesjárealizadaspelosprofissionais.Emseguida,será
desenvolvidooplanejamentodaaçãoeducativa,contextualizadoàsnecessidadeserealidade
dosparticipantes.Arealizaçãodaaçãoeducativaserádesenvolvidaemconjuntocomos
participantes,pormeiodeatividadesdeensino-aprendizagemeaplicaçãodosconhecimentos
à realidadedo trabalho comcrianças efamílias. Aavaliação será processual ao longo daação
educativa,alémdeumaavaliaçãoapósummêsetrêsmesesdotérminodaaçãoeducativa.
Espera-sequeresultadospositivossejamencontradosnaformaçãoequalificaçãode
profissionaisdaAtençãoPrimáriasobreodesenvolvimentoinfantildecriançasnaprimeira
infância,equeessessaberesconstruídosaolongodoprocessoformativopossamser
aplicadosnocotidianodetrabalho,contribuindoparaapromoçãodemaiorvínculoentreas
famíliasecriançaseempoderamentodasfamíliasnapromoçãododesenvolvimentodeseus
filhos.
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CAROLINA LUIZA BEZERRA SILVA WEBSTER BARBOSA
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ESTIMATIVA DE SOBREVIDA E TRAJETÓRIA GEOGRÁFICA NO ANTEPARTO DE PREMATUROS COM DESFECHO DE ÓBITO NEONATAL NO ESTADO DE PERNAMBUCO
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Orientador : LUCIANA PEDROSA LEAL
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MEMBROS DA BANCA :
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LUCIANA PEDROSA LEAL
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VANIA PINHEIRO RAMOS
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AMANDA PRISCILA DE SANTANA CABRAL SILVA
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ANA PAULA ESMERALDO LIMA
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Data: 31/03/2022
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A prematuridade representa a segunda causa de mortalidade em crianças menores de cinco anos e a maior causa das mortes neonatais no Brasil e no mundo. Apesar dos avanços no atendimento aos prematuros e do aumento da sobrevida neonatal, as taxas de mortalidade ainda permanecem elevadas, devido, principalmente, às desigualdades relacionadas ao desenvolvimento socioeconômico e a dificuldade no acesso aos serviços de saúde. A pesquisa objetivou analisar a estimativa de sobrevida de recém-nascidos prematuros com desfecho de óbito neonatal e a trajetória geográfica percorrida no anteparto entre os municípios do Estado de Pernambuco. Trata-se de estudo epidemiológico, em duas etapas: coorte retrospectivo com análise de sobrevida e ecológico utilizando análise espacial do padrão de fluxos. A unidade de análise foram os 184 municípios pernambucanos. A população foi composta por 4.643 casos de óbito neonatal de recém-nascidos prematuro. Os dados foram obtidos do Sistema de Informação sobre Mortalidade e do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos referentes ao período de 2013 a 2019. A coleta de dados ocorreu em janeiro de 2021. Foram realizadas análises: univariada, por meio de estatística descritiva; bivariada, com o teste de Kruskal-Wallis e multivariada, adotando-se a modelagem estatística mediante modelo linear generalizado a partir da distribuição de probabilidade normal inversa ajustada para um alto volume de zero (ZAIG). Para analisar a trajetória geográfica percorrida no anteparto dos prematuros aos serviços de saúde, utilizou-se a análise espacial do padrão de fluxo entre a residência, o local de nascimento e o local do óbito pelo método K-means. Encontrou-se que a sobrevida dos recém-nascidos foi de 2 dias e 34% (n = 1578) viveram menos de 1 dia. Os óbitos prematuros foram em sua maioria do sexo masculino 55,16% (n = 2.561), com peso ao nascer extremamente baixo 52,19% (n = 2.423) e prematuros extremos 45,08% (n = 2093). Os seguintes fatores foram associados ao maior tempo de sobrevida: nascimento no período da madrugada, Apgar no 1o e 5o minuto ≥ 7, ausência de anomalia congênita, apresentação cefálica, idade materna ≥ 35 anos, maior tempo de estudo materno, maiores semanas de gestação, gravidez dupla ou tripla, parto cesáreo, maior número de consultas de pré-natal, trabalho de parto não induzido e residir na região metropolitana. Os neonatos cujas mães eram da cor parda, o tempo de sobrevida foi menor em relação às mães de raça/cor branca (p = 0,03). Em relação ao padrão de fluxo residência-óbitos, observou-se maior concentração de casos na distância até 62,6 km (60,9%, n = 2946) e 15,4% (n = 743) no segmento com distâncias entre 62,6km e 164,3km. Quanto ao deslocamento entre residência-local de nascimento, os casos com distância entre 0 e 61,3km foi de 74,7% (n = 2449) e 17,5% (n = 572) entre 61,3km até 163,5km. Observou-se que o deslocamento percorrido entre o local de nascimento-óbito em 95,9% dos casos (n = 3569) percorreram distância de 0 a 34,9km. O conhecimento das variáveis associadas ao desfecho do óbito em prematuros e sua trajetória desde a gestação até o nascimento e óbito favorece o planejamento de ações em saúde direcionadas a redução de agravos e a agilidade no atendimento a grupos de risco, auxiliando na redução da taxa de mortalidade neonatal.
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A prematuridade representa a segunda causa de mortalidade em crianças menores de cinco anos e a maior causa das mortes neonatais no Brasil e no mundo. Apesar dos avanços no atendimento aos prematuros e do aumento da sobrevida neonatal, as taxas de mortalidade ainda permanecem elevadas, devido, principalmente, às desigualdades relacionadas ao desenvolvimento socioeconômico e a dificuldade no acesso aos serviços de saúde. A pesquisa objetivou analisar a estimativa de sobrevida de recém-nascidos prematuros com desfecho de óbito neonatal e a trajetória geográfica percorrida no anteparto entre os municípios do Estado de Pernambuco. Trata-se de estudo epidemiológico, em duas etapas: coorte retrospectivo com análise de sobrevida e ecológico utilizando análise espacial do padrão de fluxos. A unidade de análise foram os 184 municípios pernambucanos. A população foi composta por 4.643 casos de óbito neonatal de recém-nascidos prematuro. Os dados foram obtidos do Sistema de Informação sobre Mortalidade e do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos referentes ao período de 2013 a 2019. A coleta de dados ocorreu em janeiro de 2021. Foram realizadas análises: univariada, por meio de estatística descritiva; bivariada, com o teste de Kruskal-Wallis e multivariada, adotando-se a modelagem estatística mediante modelo linear generalizado a partir da distribuição de probabilidade normal inversa ajustada para um alto volume de zero (ZAIG). Para analisar a trajetória geográfica percorrida no anteparto dos prematuros aos serviços de saúde, utilizou-se a análise espacial do padrão de fluxo entre a residência, o local de nascimento e o local do óbito pelo método K-means. Encontrou-se que a sobrevida dos recém-nascidos foi de 2 dias e 34% (n = 1578) viveram menos de 1 dia. Os óbitos prematuros foram em sua maioria do sexo masculino 55,16% (n = 2.561), com peso ao nascer extremamente baixo 52,19% (n = 2.423) e prematuros extremos 45,08% (n = 2093). Os seguintes fatores foram associados ao maior tempo de sobrevida: nascimento no período da madrugada, Apgar no 1o e 5o minuto ≥ 7, ausência de anomalia congênita, apresentação cefálica, idade materna ≥ 35 anos, maior tempo de estudo materno, maiores semanas de gestação, gravidez dupla ou tripla, parto cesáreo, maior número de consultas de pré-natal, trabalho de parto não induzido e residir na região metropolitana. Os neonatos cujas mães eram da cor parda, o tempo de sobrevida foi menor em relação às mães de raça/cor branca (p = 0,03). Em relação ao padrão de fluxo residência-óbitos, observou-se maior concentração de casos na distância até 62,6 km (60,9%, n = 2946) e 15,4% (n = 743) no segmento com distâncias entre 62,6km e 164,3km. Quanto ao deslocamento entre residência-local de nascimento, os casos com distância entre 0 e 61,3km foi de 74,7% (n = 2449) e 17,5% (n = 572) entre 61,3km até 163,5km. Observou-se que o deslocamento percorrido entre o local de nascimento-óbito em 95,9% dos casos (n = 3569) percorreram distância de 0 a 34,9km. O conhecimento das variáveis associadas ao desfecho do óbito em prematuros e sua trajetória desde a gestação até o nascimento e óbito favorece o planejamento de ações em saúde direcionadas a redução de agravos e a agilidade no atendimento a grupos de risco, auxiliando na redução da taxa de mortalidade neonatal.
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SILVIA CAMÊLO DE ALBUQUERQUE
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FATORES ASSOCIADOS AO CONSUMO DE BENZODIAZEPÍNICOS POR ESTUDANTES DE UM INSTITUTO FEDERAL
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Orientador : JAQUELINE GALDINO ALBUQUERQUE PERRELLI
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MEMBROS DA BANCA :
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FERNANDA JORGE GUIMARAES
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JAQUELINE GALDINO ALBUQUERQUE PERRELLI
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TATIANE GOMES GUEDES
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VANIA PINHEIRO RAMOS
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Data: 31/03/2022
Ata de defesa assinada:
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O consumo de benzodiazepínicos é um grave problema de saúde pública, sobretudo na população de estudantes, considerando seu potencial para dependência e os diversos prejuízos associados, principalmente quando o uso ocorre sem prescrição médica, o que desperta a necessidade de averiguar os fatores associados para o uso desses medicamentos por estudantes de um Instituto Federal. Este estudo teve o objetivo de analisar em que medida as variáveis sociodemográficas, acadêmicas, estilo de vida, situação de violência e estado de saúde mental são capazes de predizer o uso de benzodiazepínicos por estudantes de nível técnico e superior do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco. Trata-se de um estudo transversal, com abordagem quantitativa, realizado com 971 estudantes de um Instituto Federal, localizado em Recife – PE. Para a coleta de dados, foram utilizados o Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20), a Beck Scale for Suicide Ideantion (BSI), a Kessler Psychological Distress Scale (K10) e um formulário composto por variáveis sociodemográficas, acadêmicas, estilo de vida e situação de violência. A análise foi realizada por meio de software estatístico. A associação entre uso de benzodiazepínicos e as variáveis independentes foi avaliada pelo teste Qui-quadrado e por meio de Regressão Logística Binária. Foram verificadas as razões de chances com seus respectivos intervalos de confiança e o valor de p<0,05 para fins de significância estatística. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Pernambuco, por meio número do parecer 2.937.477. O uso de benzodiazepínicos foi referido por 20,7% dos estudantes, 4,6% informaram uso nos últimos 12 meses com prescrição médica e 6,9% utilizaram sem prescrição médica nesse mesmo período. As variáveis que melhor predisseram o uso de benzodiazepínicos, no último ano, independente de prescrição médica, foram: frequentar festa open bar, uso de analgésico opioide nos últimos 12 meses, quadro sugestivo de Transtorno Mental Comum e tentativa de suicídio, de modo que esses dois últimos fatores aumentaram em mais de três vezes a chance de o estudante ter utilizado ansiolíticos nos últimos 12 meses. Quanto ao modelo preditor do uso de benzodiazepínicos, no último ano, sem prescrição médica, as variáveis que mostraram melhor ajuste na regressão logística binária foram: ser mulher cisgênero, frequentar festa open bar, quadro sugestivo de Transtorno Mental Comum e uso de opioides nos últimos 12 meses sem prescrição médica. Conclui-se que o uso de ansiolíticos sem prescrição médica por estudantes pode vir acompanhado do consumo de outras substâncias, como o uso concomitante opioides. Mulheres cisgêneros, estudantes que frequentam festas open bar, possuem quadro sugestivo de TMC e tentaram suicídio apresentaram maior chance de uso de benzodiazepínico e, portanto, devem ser grupos prioritários nas intervenções de enfermagem, com base na educação em saúde, voltadas para a prevenção do uso indiscriminado desses medicamentos por estudantes de nível técnico e superior.
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O consumo de ansiolíticos é um grave problema de saúde pública, pelo aumento da prevalência que tem sido registrado na população jovem e os diversos prejuízos associados, o que desperta a necessidade da compreensão dos seus aspectos, das ações de prevenção ao uso e de educação em saúde no ambiente acadêmico. Objetivo: Analisar o padrão de uso de ansiolíticos prescritos e sem prescrição e os fatores associados entre jovens estudantes matriculados em uma Instituição Federal de Ensino Superior (IFES) localizada em Recife-PE. Método: Trata-se de um estudo transversal, com abordagem quantitativa. A população será composta por estudantes, maiores de 18 anos, regularmente matriculados no curso superior, que serão convidados a participar da pesquisa, com assinatura prévia do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Será utilizado um instrumento para caracterização sociodemográfica, com informações acadêmicas, avaliação de saúde mental, consumo e conseqüências associadas ao uso de ansiolíticos. A análise dos dados ocorrerá por meio da estatística descritiva, através de testes de associação (Qui-quadrado de Pearson ou teste de Fisher) e regressão logística. Resultados esperados: Fornecer evidências descritivas sobre o uso de ansiolíticos entre jovens estudantes e avaliar seus fatores associados; ampliar o conhecimento sobre o consumo desses psicofármacos e a intersecção desse evento com a saúde mental e problemas de saúde, social, legal ou financeiro para a compreensão dos aspectos relacionados a esse fenômeno.
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NIELLYS DE FÁTIMA DA CONCEIÇÃO GONÇALVES COSTA
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Adaptação transcultural e validação do conteúdo do “Kidney Transplant Understanding Tool(k- tut)” ao contexto brasileiro
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Orientador : CECILIA MARIA FARIAS DE QUEIROZ FRAZAO
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MEMBROS DA BANCA :
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CECILIA MARIA FARIAS DE QUEIROZ FRAZAO
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CLEMENTE NEVES DE SOUSA
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KATARINNE LIMA MORAES
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LUCIANA PEDROSA LEAL
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Data: 26/04/2022
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O Transplante Renal é a intervenção terapêutica ideal para os pacientes com Doença Renal Crônica Terminal elegíveis clinicamente. Existe uma relação positiva entre a adesão a essa modalidade de tratamento e o Letramento em Saúde adequado, no qual o conhecimento é um dos componentes. Logo, se faz necessário ter instrumentos, como o “Kidney Transplant Understanding Tool” que avaliem o conhecimento do paciente sobre a doença/tratamento para subsidiar a implementação de intervenções de educação em saúde pelo enfermeiro em busca de uma melhor adesão terapêutica. O estudo teve como objetivo desenvolver o processo de adaptação transcultural e validação de conteúdo do instrumento “Kidney Transplant Understanding Tool” para o contexto brasileiro. Tratou-se de um estudo metodológico com abordagem quantitativa, realizado entre os meses de outubro de 2021 a fevereiro de 2022. Foi realizado percorrendo cinco etapas: i) Tradução do instrumento original para o português brasileiro por dois tradutores independentes, biculturais, nativos no idioma português e fluentes em inglês; ii) Comparação das versões por um tradutor independente ; iii) Retrotradução cega da versão preliminar traduzidas por outros dois tradutores independentes e biculturais, com o inglês como língua nativa, fluentes em português; iv) Comparação das versões retrotraduzidas por um comitê de composto por seis especialistas; e v) Teste piloto da versão pré-final: debriefing cognitivo, em que foi executada a validação do instrumento. Nesta última etapa, a versão pré-final do instrumento oriunda das fases anteriores foi submetida à validação por pacientes em terapia renal substitutiva e especialistas em Nefrologia. O estudo obteve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa sob o parecer de número 4.980.63. O processo de adaptação transcultural que foi conduzido resultou em instrumento considerado claro pela população-alvo após a aplicação do teste piloto. O conteúdo do instrumento foi considerado claro e teve o conteúdo validado, após avaliação pelos especialistas, e obteve para cada item o I-IVC ≥ 0,85 e para escala S-IVC/Ave obteve o índice de 0,99. O teste binomial foi satisfatório e obteve para todos os itens o p>0,5. Os valores obtidos pelo cálculo do IVC foram confirmados pelo Coeficiente de Concordância de Kappa e obteve-se o valor de 0,90. Dessa forma, a versão em português do “Kidney Transplant Understand Tool”, após o processo de tradução e adaptação transcultural, tem seu conteúdo válido para utilização na realidade do transplante renal no Brasil. Sugere-se que estudos de viabilidade e ensaios clínicos sejam realizados para comprovação da eficácia desse instrumento.
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O presente estudo terá como objetivo desenvolver o processo de adaptação transcultural e validação do instrumento “Kidney Transplant Understanding Tool” ao contexto brasileiro. Essa ferramenta avalia o conhecimento, um dos componentes do Letramento em Saúde, do paciente com Doença Renal Crônica sobre o transplante renal. Tratar-se-á de um estudo metodológico de natureza quantitativa, o qual terá como referencial metodológico as diretrizes propostas por Sousa e Rajjanasrirat (2011), constituída por sete etapas, das quais, o estudo abordará cinco destas: i) Tradução do instrumento original para o idioma alvo (tradução direta ou unidirecional); ii) Comparação das duas versões traduzidas do instrumento: Síntese I; iii) Retrotradução cega da versão preliminar do instrumento traduzido; iv) Comparação das duas versões retrotraduzidas do instrumento: Síntese II; v) Teste piloto da versão pré-final do instrumento na língua alvo: debriefing cognitivo. Nesta última etapa, a população-alvo avaliará o instrumento quanto à sua clareza, através de uma escala dicotômica; assim como, um comitê de especialistas examinará a validade relacionada ao conteúdo usando o Índice de Validade de Conteúdo e o Coeficiente de Kappa. Para o desenvolvimento do estudo serão selecionados: a) tradutores com seleção mediada por uma empresa especializada em tradução e adaptação transcultural de instrumentos; b) 10 profissionais especialistas captados através da estratégia “bola de neve”; e c) população-alvo compostas por 20 pacientes pré-transplante (na lista de espera para o transplante renal) e 20 pós-transplante com idade maior ou igual 18 anos, selecionados por conveniência, com reposição, até atingir o número proposto. Os participantes serão excluídos, caso: especialistas estiverem de férias no período da coleta ou que não responderem ao instrumento de pesquisa em um prazo de 30 dias e pacientes que autodeclararem dificuldades de leitura e/ou visuais. O instrumento “Kidney Transplant Understanding Tool(K-TUT)” será disponibilizado via correio eletrônico em sua versão original, aos tradutores e; na versão pré-final, aos especialistas, para avaliação. O teste piloto da versão pré-final junto ao público-alvo ocorrerá individualmente; e a coleta destes dados será realizada pela pesquisadora, que atua como enfermeira assistencial, que está vacinada e que cumprirá todos os protocolos adotados pelo Ministério da Saúde e pela instituição para prevenção de infecções relacionadas ao Coronavirus (SARS-CoV-2). Salienta-se que o início da coleta de dados acontecerá após a aprovação do projeto no Comitê de ética. Espera-se, que o instrumento traduzido e adaptado
para o uso no Brasil seja uma ferramenta que ao ser aplicada à realidade do transplante renal, propicie identificar as lacunas relacionadas ao entendimento do paciente sobre essa possibilidade de tratamento, evidenciando possíveis objetos de intervenções em educação em saúde, visando aumentar a sua adesão.
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SUELAYNE SANTANA DE ARAÚJO
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Validação clínica do diagnóstico de enfermagem Conhecimento deficiente em pacientes com insuficiência cardíaca
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Orientador : CECILIA MARIA FARIAS DE QUEIROZ FRAZAO
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MEMBROS DA BANCA :
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ANA LUÍSA BRANDÃO DE CARVALHO LIRA
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CAMILA TAKAO LOPES
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CECILIA MARIA FARIAS DE QUEIROZ FRAZAO
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MARIA ISABEL DA CONCEIÇÃO DIAS FERNANDES
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Data: 29/04/2022
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A identificação acurada do diagnóstico de enfermagem Conhecimento deficiente por meio do reconhecimento da relevância, especificidade e consistência das respostas humanas permite a elaboração de intervenções baseadas na educação em saúde com metas que visem o autocuidado e aderência terapêutica. Para tanto, o estudo teve como objetivo analisar as evidências de validade clínica do diagnóstico de enfermagem Conhecimento deficiente em pacientes com insuficiência cardíaca. Tratou-se de um estudo de acurácia diagnóstica, transversal, baseado na abordagem de testes diagnósticos, ancorado sob o aporte do método de validade do construto clínico. A amostra do estudo foi composta por 140 pacientes com insuficiência cardíaca crônica, acompanhados no ambulatório da Casa de Chagas, do Pronto Socorro Cardiológico Universitário da Universidade de Pernambuco. A coleta de dados ocorreu nos meses de novembro e dezembro de 2021, por meio de entrevista com auxílio de um formulário estruturado com itens sobre anamnese, parâmetros clínicos e definições conceituais/empíricas dos indicadores clínicos e fatores etiológicos do diagnóstico de enfermagem Conhecimento deficiente e consulta aos prontuários. Os dados coletados foram consolidados em uma planilha no Microsoft Office Excel e analisados por meio do programa Statistical Package for the Social Sciences versão 21. A análise incorporou medidas descritivas, de tendência central e dispersão. A distribuição de normalidade foi avaliada pelo teste de Kolmogorov-Smirnov com intervalo de confiança de 95%. Utilizou-se o modelo de duas classes latentes de efeitos randômicos para verificar a sensibilidade e a especificidade dos indicadores clínicos e determinar a prevalência do diagnóstico através do software R 3.5.1. No ajuste do modelo aplicou-se os parâmetros do teste de verossimilhança e da entropia. O cálculo de probabilidades posteriores analisou a associação dos indicadores clínicos com o diagnóstico e a Odds Ratio a associação dos fatores etiológicos com o diagnóstico. A pesquisa teve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Pernambuco, sob o no do parecer: 4.969.568 e no do CAAE: 50976221.0.0000.5208. Os resultados evidenciaram a prevalência estimada de 38,57% do diagnóstico de enfermagem nos pacientes. Entre os indicadores clínicos, a Piora da qualidade de vida indicou maior prevalência. As Declarações imprecisas sobre a doença e/ou terapêutica, Déficit no desempenho do autocuidado e Comportamento inadequado, revelaram ser sensíveis e específicos, os que melhor predisseram a ocorrência do diagnóstico. O Desempenho impreciso no manejo das intercorrências e o Seguimento inadequado de instrução apresentaram alta sensibilidade e o Aumento das readmissões hospitalares manifestou alta especificidade. No tocante aos fatores etiológicos, Indivíduos economicamente desfavorecidos demonstrou maior frequência e o fator Idoso apresentou associação estatística significativa com aproximadamente duas vezes a chance de desenvolver o desfecho conhecimento deficiente. Conclui-se que a validação clínica contribuiu para o aprimoramento dos elementos constituintes do diagnóstico de enfermagem Conhecimento deficiente e sua fidedignidade na prática clínica, permitindo ao enfermeiro inferir a existência do diagnóstico nos pacientes com insuficiência cardíaca e a partir daí planejar com precisão as intervenções de enfermagem diante das reais necessidades dos indivíduos para o alcance dos resultados.
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A presença do conhecimento deficiente acerca da doença e tratamento em indivíduos acometidos pela insuficiência cardíaca repercute para um déficit no autocuidado e uma má adesão terapêutica. Neste contexto, a identificação do diagnóstico de enfermagem Conhecimento deficiente, propicia ao enfermeiro a partir da prática baseada em evidências, o reconhecimento de respostas humanas, contribuindo na elaboração de estratégias baseadas na educação em saúde com foco, principalmente, no autocuidado e aderência terapêutica, estimulando o protagonismo do indivíduo no cenário da saúde. Para tanto, o estudo tem como objetivo validar clinicamente o diagnóstico de enfermagem Conhecimento deficiente em pacientes portadores de insuficiência cardíaca. Tratar-se-á de um estudo de acurácia diagnóstica, transversal, baseado na abordagem de testes diagnósticos, ancorado sob o aporte do método de validade do construto clínico. A população do estudo será composta por pacientes com insuficiência cardíaca crônica, acompanhados no Ambulatório da Casa de Chagas, do Pronto Socorro Cardiológico Universitário da Universidade de Pernambuco. A coleta de dados ocorrerá por meio da utilização de um formulário estruturado em anamnese, exame físico e consulta ao prontuário, elaborado a partir da equivalência dos indicadores clínicos e fatores etiológicos, embasados em definições conceituais e empíricas. Os dados coletados serão consolidados em uma planilha no Microsoft Office Excel e analisados através dos programas SPSS versão 21. Para verificar a especificidade e sensibilidade dos indicadores clínicos, será usado o modelo de duas classes latentes de efeitos randômicos, por meio do software R 3.5.1, bem como para determinar a prevalência do diagnóstico. Utilizará, também, o teste da razão de verossimilhança para averiguar a frequência da presença/ausência de uma característica definidora entre indivíduos com ou sem o diagnóstico e a curva Operador-Receptor em busca da relação entre os valores de sensibilidade e especificidade para indicar a acurácia dos indicadores clínicos. Espera-se que a validação clínica do diagnóstico de enfermagem Conhecimento deficiente ofereça subsídios aos enfermeiros para um planejamento de cuidados focado em estratégias educativas que proporcionem a aquisição do conhecimento sobre a doença. Ademais, acredita-se que o estudo possa contribuir para elevar o nível de evidência do referido diagnóstico na Taxionomia II da NANDA-I nas próximas edições.
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ADELIA KARLA FALCAO SOARES
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PROCESSO EDUCATIVO COM A EQUIPE DE ENFERMAGEM SOBRE COMUNICAÇÃO E LETRAMENTO EM SAÚDE NA EMERGÊNCIA PEDIÁTRICA.
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Orientador : MARIA WANDERLEYA DE LAVOR CORIOLANO MARINUS
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MEMBROS DA BANCA :
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FERNANDA MACHADO SILVA RODRIGUES
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ERIKA ACIOLI GOMES PIMENTA
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FRANCISCA MARCIA PEREIRA LINHARES
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MARIA WANDERLEYA DE LAVOR CORIOLANO MARINUS
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Data: 03/05/2022
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A assistência destinada à criança em um contexto de emergência, exige da equipe de saúde uma atuação rápida e eficiente, para minimizar as situações de risco de morte. Nesse cenário, o profissional precisa desenvolver o cuidado técnico e emocional, estabelecer vínculos de confiança com a criança/família e aperfeiçoar o processo de comunicação e letramento em saúde com a criança e suas particularidades. Este estudo tem como objetivo analisar as contribuições de um processo educativo com a equipe de enfermagem sobre comunicação e letramento em saúde no contexto de uma emergência pediátrica. Trata-se de uma pesquisa participativa em saúde, com abordagem qualitativa, desenvolvida por meio de um processo educativo realizado em um hospital do município de Recife-PE, nos meses de agosto a novembro de 2021. A pesquisa ocorreu em quatro etapas: 1- Revisão integrativa; 2- Planejamento da ação educativa; 3-Exploração da realidade por meio de pequenos grupos operativos; 4- Avaliação da intervenção durante todo o processo formativo. Participaram 10 enfermeiros e 28 técnicos de enfermagem, selecionados de forma intencional. Para a coleta dos dados foi utilizada a técnica de grupos operativos a partir de sessões grupais desenvolvidas durante os encontros presenciais e no ambiente de trabalho ao longo do processo educativo. A análise dos dados seguiu as etapas propostas por Graham Gibbs (2009): codificação linha por linha, categorização dos temas e análise dos dados analíticos. Nesse processo foi usado o software atlas. ti (versão 8.0), para a codificação e recorte dos núcleos de sentido, os dados empíricos foram articulados com os conceitos da educação permanente, comunicação em saúde e o construto do letramento em saúde. Na codificação dos dados foram gerados 1014 códigos descritivos, destes 997 códigos foram selecionados e agrupados em 12 grupos de códigos que deram origem às 4 categorias temáticas: 1- Resgatando a criança interior dos profissionais de enfermagem; 2- Desenvolvendo a empatia com a crianças/família; 3- Comunicação e letramento em saúde; 4- Novas ações a partir dos conhecimentos construídos. A ação educativa contribuiu para o ensino-aprendizagem dos participantes, aperfeiçoando os conhecimentos já adquiridos e
potencializando a comunicação e o letramento em saúde entre a equipe de enfermagem e a criança/família no contexto de uma emergência pediátrica.
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A assistência destinada a criança em um contexto de emergência, exige da equipe de saúde uma atuação rápida e eficiente, para minimizar as situações de risco de morte. Nesse cenário, o profissional precisa desenvolver o cuidado técnico e emocional, e estabelecer um vínculo de confiança com a criança. Dessa forma, destaca-se a necessidade de aperfeiçoar o processo de comunicação entre os profissionais enfermeiros e a criança/família, no contexto de internação. Então, torna-se peculiar promover um cuidado integral e participativo da criança, com base na promoção do Letramento em Saúde e das particularidades da criança. Diante disso, este trabalho tem como objetivo geral: analisar as contribuições de um processo educativo com a equipe de enfermagem sobre comunicação com a criança no contexto de uma emergência pediátrica, a partir do referencial teórico do Letramento em Saúde, e como objetivos específicos: realizar um processo educativo sobre comunicação entre a equipe de enfermagem e a criança em um contexto de emergência pediátrica; identificar as principais estratégias de comunicação utilizadas pelos profissionais; verificar as principais mudanças na comunicação entre equipe de enfermagem e criança após a realização do processo formativo. Trata-se de um estudo de caso, sob o olhar da pesquisa qualitativa, que será desenvolvido em seis etapas: 1- a questão de pesquisa; 2- design – estudo de caso único e holístico, onde o contexto será no Hospital da Restauração Governador Paulo Guerra-PE, a partir da realização de uma ação educativa com a equipe de enfermagem; 3-preparação: planejamento operacional das atividades realizadas durante o processo formativo; 4- coleta de dados: aplicação da técnica do grupo focal operativo, por meio do uso do roteiro de entrevistas das sessões, roteiro de observação antes e após a ação educativa pela pesquisadora e instrumentos de avaliação e autoavaliação; 5- análise dos dados: ocorrerá em 6 etapas propostas por Yin (2016): composição da base de dados, decomposição, recomposição, interpretação e conclusão. Nesse processo será usado o Software Atlas.ti(versão 8.0), para a codificação e recorte dos núcleos de sentido. Os dados empíricos serão articulados com o referencial do Letramento em Saúde; 6-compartilhamento: elaboração de relatórios analíticos preliminares e discussão dos resultados com o orientador e grupo de pesquisa.
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KARLA HELLEN DIAS SOARES
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EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM STRICTO SENSU NA MODALIDADE REMOTA: VIVÊNCIAS DE DOCENTES E DISCENTES
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Orientador : ESTELA MARIA LEITE MEIRELLES MONTEIRO
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MEMBROS DA BANCA :
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HELENA RAFAELA VIEIRA DO ROSÁRIO
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ELIANE MARIA RIBEIRO DE VASCONCELOS
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ESTELA MARIA LEITE MEIRELLES MONTEIRO
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SHEILA COELHO RAMALHO VASCONCELOS MORAIS
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Data: 11/05/2022
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A COVID-19 alterou o contexto sócio-político-econômico-educacional de todo o mundo, o distanciamento social necessário a tentativa de frear as inúmeras mortes ocasionadas pelo SARS-CoV-2, exigiu das instituições de ensino a reflexão e renovação da prática pedagógica, requerendo de docentes e discentes a aquisição da fluência digital com vistas a dar continuidade ao processo educativo-formativo. A pesquisa tem por objetivo analisar as vivências de docentes e discentes na educação em Enfermagem stricto sensu na modalidade remota. Trata-se de um estudo descritivo interpretativo de abordagem qualitativa. A população do estudo foi composta pelos docentes e discentes de dois Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu em Enfermagem situados na região Nordeste do Brasil. A seleção dos participantes baseou-se na técnica de amostragem intencional. Para a definição do número de participantes que compuseram a amostra foi utilizado o critério de saturação teórica, totalizando 37 participantes, desses, 25 discentes e 12 docentes. A coleta de dados ocorreu mediante aplicação de um instrumento para a caracterização dos participantes, elaborado no Google Forms e enviado via e-mail, e entrevistas com uso de roteiro semiestruturado, realizada via Plataforma Google Meet. O material foi transcrito, validado e posteriormente submetido à técnica de Análise Temática de Braun e Clarke composta por seis fases: familiarização dos dados; geração de códigos iniciais; pesquisa de temas; revisão de temas; definição e nomenclatura de temas e produção do relatório. Os discursos foram categorizados manualmente. A análise dos dados deu origem a 9 temas, os quais revelaram que as vivências de docentes e discentes na educação em Enfermagem na modalidade remota foram permeadas por desafios e possibilidades nas etapas de planejamento, implementação, avaliação e orientação de dissertações e teses. A formação em stricto sensu mediada por tecnologias requereu o abandono de práticas e concepções tradicionais acerca do ato de ensinar e aprender, anunciando que ainda há vestígios de autoritarismo docente na academia; assim como há também a necessidade de educação permanente destes, sendo urgente a aplicação de práticas inovadoras no fazer pedagógico. Observou-se que o distanciamento físico produz impacto na interação docente-discente. A ausência de domínio das TIC, pelos docentes, ocasionou a reprodução de ações do ensino presencial no ambiente online, conferindo sobrecarga de atividades e avaliações ao discente. Dificuldades acerca das condições de estudo também emergiram nas falas discentes, evidenciando a necessidade de garantia de equidade para o alcance de uma formação de qualidade. Acerca das possibilidades, o ensino remoto proporcionou o aprendizado e a consequente adoção de diferentes estratégias educacionais aplicadas ao longo do processo ensino-aprendizagem; conferiu maior autonomia ao discente; proporcionou ultrapassar as barreiras geográficas, garantindo maior acessibilidade e facilidade no intercâmbio de conhecimentos entre pesquisadores de
diferentes localidades; e o reconhecimento da orientação virtual como grande ponto positivo do ensino remoto. Infere-se que a modalidade remota na formação em stricto sensu em Enfermagem de qualidade, é viável e possível, embora necessite de adequações, e, para além disso, pode proporcionar a imersão de discentes, residentes em localidades distantes, nos programas de pós-graduação, tornando-os propulsores de ciência nos espaços geográficos nos quais estão inseridos.
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O presente estudo tem o objetivo de compreender as possibilidades e os desafios vivenciados por docentes e discentes da pós-graduação em enfermagem stricto sensu, no processo de educação remota. Trata-se de um estudo descritivo interpretativo de abordagem qualitativa, a ser realizado em dois Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu em Enfermagem situados na região Nordeste do Brasil. A população do estudo será composta pelos docentes e discentes dos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu em Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco, e da Universidade de Pernambuco em associação com a Universidade Estadual da Paraíba. A seleção dos participantes será realizada com base na técnica de amostragem intencional. Serão incluídos na amostra: Docentes, dos programas de pós-graduação stricto sensu em enfermagem, que ministram aulas na modalidade remota. Discentes, que ingressaram nos programas de pós-graduação stricto sensu em enfermagem até 2021 com participação em aulas na modalidade remota. Serão excluídos: Docentes e discentes que, por problemas pessoais, interromperam suas atividades de ensino e de aprendizagem na modalidade remota, não concluindo a vivência de ensino e aprendizagem em todas as suas fases. A coleta de dados será realizada utilizando a técnica de triangulação de dados, mediante aplicação de roteiro de observação dos momentos síncronos e entrevistas com uso de roteiro semiestruturado, a ser realizada via Plataforma Google Meet. Os dados de caracterização dos participantes serão apreendidos por instrumento enviado por e-mail elaborado no Google Forms. O roteiro de entrevista constará de questionamentos subjetivos referentes ao processo de planejamento, implementação e avaliação do processo ensino-aprendizagem na modalidade remota. O material será transcrito e enviado aos participantes para validação do conteúdo. Para a definição do número de participantes que irão compor a amostra será utilizado o critério de saturação teórica. Os dados serão submetidos à técnica de Análise Temática de Braun e Clarke composta por seis fases: familiarização dos dados; geração de códigos iniciais; pesquisa de temas; revisão de temas; definição e nomenclatura de temas e produção do relatório. Os discursos serão categorizados manualmente. Espera-se, que o estudo permita compreender as possibilidades e desafios vivenciados por docentes e discentes da pós-graduação stricto sensu em enfermagem, no processo de educação remota e possa contribuir para o desenvolvimento de estratégias, para minimizar tais desafios e instrumentalizar o desenvolvimento de propostas inovadoras, na construção do conhecimento crítico e reflexivo. O estudo possibilita desvelar o contexto de produção de conhecimentos e formação de mestres e doutores em enfermagem e assim, propor modos renovados e criativos de formar pesquisadores/docentes comprometidos com a qualidade do ensino, mediante a educação remota. Ademais, poderá explorar o uso das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação na formação stricto sensu e motivar o desenvolvimento na elaboração de arenas pedagógicas propícias à construção crítica e reflexiva de conhecimentos teóricos metodológicos, com contribuições para a práxis profissional.
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GUTEMBERGUE ARAGAO DOS SANTOS
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Validade baseada na estrutura da Escala de comportamentos de autocuidado do paciente renal em tratamento conservador
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Orientador : CECILIA MARIA FARIAS DE QUEIROZ FRAZAO
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MEMBROS DA BANCA :
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CECILIA MARIA FARIAS DE QUEIROZ FRAZAO
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CLEMENTE NEVES DE SOUSA
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JAQUELINE GALDINO ALBUQUERQUE PERRELLI
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VANIA PINHEIRO RAMOS
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Data: 13/05/2022
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Mostrar Resumo
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Indivíduos acometidos por doença renal crônica necessitam de um tratamento direcionado de acordo com a funcionalidade dos rins. Para os pacientes que não se encontram na categoria da falência renal, deve ser realizado o tratamento conservador que se baseia em três pilares de conduta: diagnóstico e classificação precoce da doença, encaminhamento imediato ao nefrologista e a implementação de medidas para preservar a função renal. Nesse contexto, o enfermeiro deve atuar, por meio da educação em saúde, na perspectiva de instrumentalizar pacientes e familiares sobre ações de autocuidado para que retardem ou mesmo interrompam a progressão para os estágios mais avançados da doença. Para tanto, utilizar um instrumento, como a Escala de Comportamentos de Autocuidado de Paciente Renal (ECAP-Renal) em Tratamento Conservador, na consulta de enfermagem ao paciente renal em tratamento conservador, pode subsidiar intervenções de enfermagem direcionadas as reais demandas de cada indivíduo. Diante do contexto, o presente estudo tem como objetivo avaliar as evidências de validade baseada na estrutura interna da escala de comportamentos de autocuidado do paciente renal em tratamento conservador. Trata-se de um estudo metodológico com abordagem quantitativa onde realizou-se a aplicação da ECAP-Renal à 310 participantes. Para a análise dos dados, foi utilizada estatística descritiva e inferencial. A normalidade das médias das frequências foi avaliada pelo teste de Kolmogorov-Smirnov. Para a adequação da amostra verificou-se através do teste de Kaiser-Meyer-Olkin (KMO) e do teste de esfericidade de Bartlett. A análise fatorial exploratória foi aplicada na verificação das variáveis do estudo, assim como a análise fatorial confirmatória para testar estrutura interna e avaliação dos índices de ajustes. Para todas as conclusões, foram consideradas o nível de significância de 5%. O estudo foi realizado em concordância com a resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde mediante aprovação sob número do parecer 3.576.916 e financiamento da Fundação de Amparo a Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco. O estudo utilizou a escala de comportamentos de autocuidado de paciente renal em tratamento conservador com 62 itens e três domínios relacionados a consumo alimentar e de bebidas; sinais e sintomas de complicação e por último, cuidados de saúde geral. Em sua versão final a escala apresentou 25 itens nos três domínios com valores de ômega de McDonald de 0,527, 0,881 e 0,598, respectivamente. Observou-se a presença de níveis insatisfatórios de confiabilidade nos domínios um e três. No entanto, o domínio dois resultou em melhores condições de mensuração de autocuidado relacionado ao domínio sinais e sintomas de complicação.
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Indivíduos acometidos por doença renal crônica necessitam de um tratamento direcionado de acordo com a funcionalidade dos rins. Para os pacientes que não se encontram na categoria da falência renal, deve ser realizado o tratamento conservador que se baseia em três pilares de conduta: diagnóstico e classificação precoce da doença, encaminhamento imediato ao nefrologista e a implementação de medidas para preservar a função renal. Nesse contexto, o enfermeiro deve atuar, por meio da educação em saúde, na perspectiva de instrumentalizar pacientes e familiares sobre ações de autocuidado para que retardem ou mesmo interrompam a progressão para os estágios mais avançados da doença. Para tanto, utilizar um instrumento, como a Escala de Comportamentos de Autocuidado de Paciente Renal (ECAP-Renal) em Tratamento Conservador, na consulta de enfermagem ao paciente renal em tratamento conservador, pode subsidiar intervenções de enfermagem direcionadas as reais demandas de cada indivíduo. Diante do contexto, o presente estudo tem como objetivo avaliar as evidências de validade baseada na estrutura interna da escala de comportamentos de autocuidado do paciente renal em tratamento conservador. Trata-se de um estudo metodológico com abordagem quantitativa onde realizou-se a aplicação da ECAP-Renal à 310 participantes. Para a análise dos dados, foi utilizada estatística descritiva e inferencial. A normalidade das médias das frequências foi avaliada pelo teste de Kolmogorov-Smirnov. Para a adequação da amostra verificou-se através do teste de Kaiser-Meyer-Olkin (KMO) e do teste de esfericidade de Bartlett. A análise fatorial exploratória foi aplicada na verificação das variáveis do estudo, assim como a análise fatorial confirmatória para testar estrutura interna e avaliação dos índices de ajustes. Para todas as conclusões, foram consideradas o nível de significância de 5%. O estudo foi realizado em concordância com a resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde mediante aprovação sob número do parecer 3.576.916 e financiamento da Fundação de Amparo a Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco. O estudo utilizou a escala de comportamentos de autocuidado de paciente renal em tratamento conservador com 62 itens e três domínios relacionados a consumo alimentar e de bebidas; sinais e sintomas de complicação e por último, cuidados de saúde geral. Em sua versão final a escala apresentou 25 itens nos três domínios com valores de ômega de McDonald de 0,527, 0,881 e 0,598, respectivamente. Observou-se a presença de níveis insatisfatórios de confiabilidade nos domínios um e três. No entanto, o domínio dois resultou em melhores condições de mensuração de autocuidado relacionado ao domínio sinais e sintomas de complicação.
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GABRIELLE MORGANA RODRIGUES DOS SANTOS
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Diagnósticos de enfermagem e estratégias de enfrentamento em indivíduos com doença renal crônica em hemodiálise
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Orientador : VANIA PINHEIRO RAMOS
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MEMBROS DA BANCA :
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JAQUELINE GALDINO ALBUQUERQUE PERRELLI
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ANNA KARLA DE OLIVEIRA TITO BORBA
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ANA LUÍSA BRANDÃO DE CARVALHO LIRA
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Data: 30/05/2022
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Mostrar Resumo
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Pacientes submetidos à hemodiálise necessitam de adaptações e mecanismos de enfrentamento gerados por estressores no seu cotidiano. Assim, se faz necessário que o enfermeiro identifique os estressores e mecanismos de enfrentamento desta cliente para subsidiar a inferência de diagnósticos de enfermagem que possibilitem fortalecer a adesão terapêutica e melhora na qualidade de vida. O presente estudo teve como objetivo analisar a relação dos diagnósticos de enfermagem relativos aos estressores intrapessoais, interpessoais e transpessoais com as estratégias de enfrentamento utilizadas por indivíduos com doença renal crônica em hemodiálise. Tratou-se de um estudo descritivo, transversal, quantitativo, realizado numa clínica de hemodiálise do Agreste de Pernambuco. Os participantes foram selecionados por amostragem do tipo não probabilística por conveniência. Participaram da pesquisa pessoas maiores de 18 anos de idade; com diagnóstico médico de Doença Renal Crônica em regime de hemodiálise ambulatorial; com tratamento por no mínimo seis meses. Foram excluídos aqueles que realizaram transplante e/ou diálise peritoneal previamente; e que apresentava déficit auditivo e/ou verbal e retardo mental e/ou cognitivo, verificados nos prontuários, que impossibilitasse a entrevista. A coleta dos dados ocorreu numa amostra de 121 pacientes, por meio de um questionário dividido em três partes: caracterização dos participantes; questões sobre as estratégias de enfrentamento e diagnósticos de enfermagem relativos aos estressores intrapessoais, interpessoais e transpessoais. Os dados passaram por análise descritiva e inferencial. Para avaliar a relação entre as estratégias de enfrentamento e os diagnósticos de enfermagem de promoção da saúde foi utilizado o Teste Qui-Quadrado ou Exato de Fisher, considerando um nível de significância de 5% e um intervalo de confiança 95%. A coleta de dados somente iniciou quando houve a liberação do parecer de aprovação de número 5.074.423. A maioria da amostra foi composta pelo sexo masculino (59,5%) e possuíam companheiro (57%). A média de idade encontrada foi de 55,37 anos. Mais da metade eram praticamente de uma religião (80,2%), não trabalhavam (86%), mas são aposentados/beneficiados. Os grupos das estratégias de enfrentamento que obtiveram um percentual maior do que 50% foram: Apoio Social, Resolutividade e Reavaliação Positiva. Em relação aos diagnósticos de enfermagem os que tiveram 100% de frequência, foram: DE1: Volume excessivo de líquidos, DE2: Risco de infecção, DE4:Proteção ineficaz, DE5:Fadiga e DE23: Negação ineficaz. Em relação a associação, foi verificada a associação estatística da estratégia de enfrentamento, intitulado Afastamento com os diagnósticos de enfermagem: Insônia, Disposição para conhecimento melhorada e Disposição para bem estar espiritual. Logo, sugere-se mais estudos que abordam a temática dos diagnósticos de enfermagem estratégias de enfrentamento para entender melhor como o paciente lida com situações de estresse; avalia-lo para além de fatores biológicos com olhar integral e consequentemente se ter uma melhora na assistência prestada, bem como melhor adesão à terapêutica e melhora na qualidade de vida.
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A hemodiálise é uma das terapias renais substitutivas em que o paciente com falência renal pode se submeter. Por se tratar de uma terapia complexa, para a sua realização, o paciente necessita de adaptações e mecanismos de enfrentamento do seu cotidiano. Logo, o paciente deve ser assistido de forma que essas estratégias sejam positivas e permitam uma adesão ao tratamento de maneira eficaz. E essa assistência pode ser feita através da educação em saúde pelo enfermeiro. O presente estudo tem como objetivo analisar a relação dos diagnósticos de enfermagem relativos aos estressores intrapessoais, interpessoais e transpessoais segundo a Taxonomia II da NANDA-I com as estratégias de enfrentamento utilizadas por pacientes em hemodiálise para a promoção da saúde. Tratar- se-á de um estudo descritivo, transversal, quantitativo que será desenvolvido no setor de Nefrologia de um Hospital na Região Metropolitana do Recife. Os participantes serão selecionados por amostragem do tipo não probabilística por conveniência. Poderão participar da pesquisa pessoas maiores de 18 anos de idade; com diagnóstico médico de Insuficiência Renal Crônica em regime de hemodiálise ambulatorial; realizar o tratamento por no mínimo seis meses. Serão excluídos aqueles que realizaram transplante e/ou diálise peritoneal previamente; possuírem déficit auditivo e/ou verbal e retardo mental e/ou cognitivo que impossibilite a entrevista. A amostra será num total de 61 pacientes. A coleta dos dados será por meio de uma entrevista com aplicação de três questionários semiestruturados: o primeiro instrumento realizará a caracterização dos participantes; o segundo será composto por questões sobre as estratégias de enfrentamento e o terceiro abordará os diagnósticos de enfermagem relativos aos estressores intrapessoais, interpessoais e transpessoais. Os dados passarão por análise no software IBM® SPSS® Statistics, versão 20.0. Para analisar se há correlação existente entre as estratégias de enfrentamento e os diagnósticos de Enfermagem será utilizado o coeficiente de Correlação de Pearson, considerando um nível de significância de 5% e um intervalo de confiança 95%. Espera-se com os resultados deste estudo criar intervenções de educação em saúde para melhoria da adesão terapêutica e proporcionar uma possível melhora na qualidade de vida. Uma vez compreendida as técnicas de enfrentamento de pacientes renais crônicos ao tratamento hemodialítico, poderá ser analisada a maneira como os doentes percebem a hemodiálise, apontando novos caminhos para uma assistência em saúde qualificada para esse tipo de clientela.
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JESSYRAYANNE MAYALLE DE OLIVEIRA BARBOSA
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Práticas de apoio do pai/companheiro ao aleitamento materno exclusivo na perspectiva da mulher
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Orientador : CLEIDE MARIA PONTES
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MEMBROS DA BANCA :
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FRANCISCA MARCIA PEREIRA LINHARES
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SHEYLA COSTA DE OLIVEIRA
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ELSA MARIA DE OLIVEIRA PINHEIRO DE MELO
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MICHELLINE SANTOS DE FRANÇA
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Data: 30/06/2022
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Mostrar Resumo
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A participação ativa do homem no ciclo grávido-puerperal colabora no sucesso do aleitamento materno. Esta pesquisa objetiva avaliar as práticas de apoio do pai/companheiro na manutenção do aleitamento materno exclusivo (AME) na perspectiva da mulher. Estudo de coorte de exposição prospectiva e aberta de grupo único cujo desfecho foi o AME. A amostra foi de 195 puérperas, entrevistadas face a face no Alojamento Conjunto de um Hospital Universitário/PE. Em continuidade a coleta de dados, por contato telefônico, guiada pelo mesmo instrumento, foi realizado o monitoramento do AME no 15º, 30º, 60º, 90º, 120º, 150º e 180º dias de vida do bebê. Iniciado desmame precoce ou no 6º mês de AME, outro instrumento, práticas paternas de apoio à amamentação, foi respondido. Para análise estatística dos dados utilizou-se teste Qui-quadrado de Pearson, curva de sobrevida e análise bivariada com auxílio do software Stata versão 14. Preceitos éticos foram seguidos. Aos 180 dias de vida da criança, a incidência do desmame precoce foi 84,7% e a probabilidade do AME foi de 8,2%. O apoio paterno foi referido por 61,5% das mulheres. O apoio emocional e autoapoio tiveram associação significativa. Relacionou-se ao risco aumentado para o desmame precoce: companheiro raramente demonstrar afeto (2,19 vezes); insistência do companheiro para amamentação (2,93 vezes); não expectativa positiva sobre AME (3,43 vezes); e puerperas não satisfeitas com o apoio do companheiro (3,96 vezes). Evidencia-se o pai como influenciador no processo do AME. O enfermeiro, por meio da educação em saúde, pode inserir o homem no contexto da amamentação.
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A participação ativa do homem no ciclo grávido-puerperal colabora no sucesso do aleitamento materno. Esta pesquisa objetiva avaliar as práticas de apoio do pai/companheiro na manutenção do aleitamento materno exclusivo (AME) na perspectiva da mulher. Estudo de coorte de exposição prospectiva e aberta de grupo único cujo desfecho foi o AME. A amostra foi de 195 puérperas, entrevistadas face a face no Alojamento Conjunto de um Hospital Universitário/PE. Em continuidade a coleta de dados, por contato telefônico, guiada pelo mesmo instrumento, foi realizado o monitoramento do AME no 15º, 30º, 60º, 90º, 120º, 150º e 180º dias de vida do bebê. Iniciado desmame precoce ou no 6º mês de AME, outro instrumento, práticas paternas de apoio à amamentação, foi respondido. Para análise estatística dos dados utilizou-se teste Qui-quadrado de Pearson, curva de sobrevida e análise bivariada com auxílio do software Stata versão 14. Preceitos éticos foram seguidos. Aos 180 dias de vida da criança, a incidência do desmame precoce foi 84,7% e a probabilidade do AME foi de 8,2%. O apoio paterno foi referido por 61,5% das mulheres. O apoio emocional e autoapoio tiveram associação significativa. Relacionou-se ao risco aumentado para o desmame precoce: companheiro raramente demonstrar afeto (2,19 vezes); insistência do companheiro para amamentação (2,93 vezes); não expectativa positiva sobre AME (3,43 vezes); e puerperas não satisfeitas com o apoio do companheiro (3,96 vezes). Evidencia-se o pai como influenciador no processo do AME. O enfermeiro, por meio da educação em saúde, pode inserir o homem no contexto da amamentação.
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KARLA PIRES MOURA BARBOSA
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VALIDAÇÃO DO ÁLBUM SERIADO “PAPO RETO: SÍFILIS" PARA GESTANTES E COMPANHEIROS
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Orientador : ELIANE MARIA RIBEIRO DE VASCONCELOS
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MEMBROS DA BANCA :
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ELIANE MARIA RIBEIRO DE VASCONCELOS
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ESTELA MARIA LEITE MEIRELLES MONTEIRO
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SHEILA COELHO RAMALHO VASCONCELOS MORAIS
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ZAILDE CARVALHO DOS SANTOS
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Data: 30/06/2022
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Mostrar Resumo
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O presente estudo teve como objetivo descrever o processo de validação do álbum seriado sobre sífilis para gestantes e companheiros. Trata-se de um estudo metodológico, realizado em duas etapas: a primeira consistiu na validação do conteúdo e aparência e na adequação do álbum de acordo com os juízes-especialistas; e a segunda foi a validação da semântica e aparência e a adequação do álbum seriado segundo as sugestões das gestantes e companheiros, resultando na versão final do álbum seriado. A amostra da primeira fase foi composta por 19 juízes-especialistas e da segunda fase por 9 gestantes e 2 companheiros. Na validação pelos juízes, os dados foram coletados eletronicamente, via Google Forms, através de um instrumento adaptado formado por questões destinadas a avaliar a aparência, o conteúdo, a relevância, a linguagem e sugestões/considerações para adequação dos itens. Com o público-alvo, a coleta dos dados se deu presencialmente no ambulatório de pré-natal do Hospital das Clínicas UFPE/EBSERH utilizando-se também um instrumento adaptado com questões destinadas a avaliar a aparência, relevância, linguagem e sugestões/considerações para adequação dos itens. Os dados foram analisados segundo o Índice de Validade de Conteúdo (IVC), cuja validação foi considerada a partir de 0,80 para a validação pelos juízes e 0,75 para o público-alvo, e tabulados no Microsoft Office Excel, expostos sob a forma de tabelas e quadros. Quanto a validação pelos juízes, dois dos 27 itens obtiveram um I-CVI menor que 0,80 e o álbum seriado alcançou um IVC global igual a 0,93. Já com o público-alvo, todos os itens alcançaram um I-CVI maior que 0,80 e o material educativo obteve um IVC global igual a 1,00. Mesmo atingindo itens e um IVC global maiores do que o valor mínimo estipulado, todos os itens foram revisados. Apenas as sugestões que não estavam em concordância com os objetivos do álbum seriado não foram atendidas. Mediante os resultados alcançados, o álbum seriado “Papo Reto: Sífilis” foi validado em conteúdo e aparência pelos juízes-especialistas e em semântica e aparência pelo público-alvo, sendo considerado um material confiável e relevante para ser utilizado pelos profissionais de saúde, principalmente o enfermeiro, nas ações de educação em saúde com gestantes e companheiros no propósito de disseminar o conhecimento acerca da sífilis, buscando promover o autocuidado e melhores parâmetros epidemiológicos dessa infecção.
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Objetivo: Identificar evidências científicas disponíveis na literatura acerca de intervenções educativas sobre sífilis para as gestantes. Método: Trata-se de uma revisão integrativa, sendo realizada através da busca de artigos nas bases de dados MEDLINE/PUBMED, CINAHL, LILACS, BDENF, SCOPUS, Web of Science, IBECS, e nas seguintes bibliotecas: Biblioteca COCHRANE e SciELO. Resultados: Com a aplicação dos critérios de inclusão foram obtidos 355 estudos. Após leitura dos títulos, dos resumos, eliminação dos duplicados e leitura na íntegra, para identificar quais deles respondem à pergunta de pesquisa, a amostra foi composta por apenas quatro estudos. Das ações educativas tratadas nos estudos, duas eram dirigidas às gestantes e as outras duas às gestantes e seus parceiros. Em relação à estratégia de abordagem, duas tinham o diálogo como método para a educação em saúde, uma fazia uso de mensagens de texto e outra analisava os materiais educativos utilizados para transmitir informação. Conclusão: As ações educativas são importantes e contribuem para a prevenção e controle da sífilis em gestantes. Porém, há uma carência de trabalhos sobre tecnologias educativas sobre sífilis voltadas para gestantes, sendo de suma importância a realização de novos estudos.
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ARIANY CRISTINE DO NASCIMENTO FARIAS
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Fatores associados à violência escolar e qualidade de vida de adolescentes
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Orientador : ESTELA MARIA LEITE MEIRELLES MONTEIRO
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MEMBROS DA BANCA :
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ESTELA MARIA LEITE MEIRELLES MONTEIRO
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FRANCISCA MARCIA PEREIRA LINHARES
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MARIA WANDERLEYA DE LAVOR CORIOLANO MARINUS
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HELENA RAFAELA VIEIRA DO ROSÁRIO
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Data: 20/07/2022
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A violência vem ganhado espaço no meio escolar e se configurado com frequência no cotidiano de crianças e adolescentes, repercutindo em mudanças no desenvolvimento social, afetivo, afetivo-sexual, psicológico, comportamental, biológico e na qualidade de vida. O conceito de Qualidade de Vida Relacionada à Saúde (QVRS) tem sido definido como um constructo multidimensional e subjetivo, passando a abranger como o indivíduo se sente em relação aos diversos domínios da sua vida. Relacionar a violência escolar à qualidade de vida pode beneficiar a atuação de enfermeiros e demais membros da equipe multidisciplinar, assim como à professores e ao corpo escolar, na elaboração de projetos voltados a uma educação em saúde focada nas vulnerabilidades dos subgrupos com maior exposição à violência escolar e com menor qualidade de vida. À face do exposto, o objetivo da presente pesquisa é avaliar os fatores associados entre violência escolar e a qualidade de vida relacionando-os à saúde de adolescentes em escolas públicas na cidade de Recife/PE. A metodologia é definida como um estudo transversal, do tipo quantitativo, realizado com adolescentes dos 15 aos 18 anos e matriculados em escolas públicas da cidade de Recife (Pernambuco). Para correlacionar os indicadores de qualidade de vida relacionada à saúde e violência escolar, foram aplicados o Kidscreen-52 e a Escala de Violência Escolar, como também um questionário sociodemográfico elaborado pela autora. A análise dos dados foi realizada através do SPSS versão 21.0, onde verificou-se que tanto vítimas quanto agressores de bullying evidenciaram comprometimento nos escores de qualidade de vida, relacionados a implicações negativas quanto aos sentimentos de autopercepção, autonomia, relação com os pais e ambiente escolar. Também foi possível identificar o envolvimento de professores/funcionários da escola como emissores de avaliação depreciativa ao adolescente, comprometendo as relações de vínculo entre o aluno e a escola. Os achados reforçam a necessidade de envolvimento tanto das vítimas, quanto dos perpetradores, família e comunidade escolar em ações educativas para o enfrentamento desta injúria, como estratégia possível para mobilizar uma conscientização crítica e promover uma cultura de paz.
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A violência vem ganhado espaço no meio escolar e se configurado com frequência no cotidiano de crianças e adolescentes, repercutindo em mudanças no desenvolvimento social, afetivo, afetivo-sexual, psicológico, comportamental, biológico e na qualidade de vida. O conceito de Qualidade de Vida Relacionada à Saúde (QVRS) tem sido definido como um constructo multidimensional e subjetivo, passando a abranger como o indivíduo se sente em relação aos diversos domínios da sua vida. Relacionar a violência escolar à qualidade de vida pode beneficiar a atuação de enfermeiros e demais membros da equipe multidisciplinar, assim como à professores e ao corpo escolar, na elaboração de projetos voltados a uma educação em saúde focada nas vulnerabilidades dos subgrupos com maior exposição à violência escolar e com menor qualidade de vida. À face do exposto, o objetivo da presente pesquisa é avaliar os fatores associados entre violência escolar e a qualidade de vida relacionando-os à saúde de adolescentes em escolas públicas na cidade de Recife/PE. A metodologia é definida como um estudo transversal, do tipo quantitativo, realizado com adolescentes dos 15 aos 18 anos e matriculados em escolas públicas da cidade de Recife (Pernambuco). Para correlacionar os indicadores de qualidade de vida relacionada à saúde e violência escolar, foram aplicados o Kidscreen-52 e a Escala de Violência Escolar, como também um questionário sociodemográfico elaborado pela autora. A análise dos dados foi realizada através do SPSS versão 21.0, onde verificou-se que tanto vítimas quanto agressores de bullying evidenciaram comprometimento nos escores de qualidade de vida, relacionados a implicações negativas quanto aos sentimentos de autopercepção, autonomia, relação com os pais e ambiente escolar. Também foi possível identificar o envolvimento de professores/funcionários da escola como emissores de avaliação depreciativa ao adolescente, comprometendo as relações de vínculo entre o aluno e a escola. Os achados reforçam a necessidade de envolvimento tanto das vítimas, quanto dos perpetradores, família e comunidade escolar em ações educativas para o enfrentamento desta injúria, como estratégia possível para mobilizar uma conscientização crítica e promover uma cultura de paz.
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MARIA ROSEANE DOS SANTOS PENHA
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SIMBOLISMO DO CUIDADO PARA CRIANÇAS EM ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL
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Orientador : LUCIANA PEDROSA LEAL
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MEMBROS DA BANCA :
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GABRIELA MARCELLINO DE MELO LANZONI
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ANA PAULA ESMERALDO LIMA
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ELIANE MARIA RIBEIRO DE VASCONCELOS
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LUCIANA PEDROSA LEAL
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Data: 28/07/2022
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As crianças como seres sociais, constroem nas relações com a sociedade os seus significados para as coisas. Elas podem expressar os significados atribuídos por intermédio de histórias, brincadeiras e outras abordagens lúdicas. A interação social no ambiente institucional pode ressignificar a compreensão que a criança tem do mundo, inclusive do cuidado. A institucionalização pode ser compreendida como o afastamento do convívio com a família biológica, onde a criança é protegida pelo Estado por violações dos seus direitos. A ruptura e fragilidade nos vínculos familiares e sociais podem prejudicar os processos de cuidado e autocuidado da criança, trazendo prejuízos a sua boa saúde e desenvolvimento. O enfermeiro como membro da equipe multidisciplinar pode utilizar estratégias de educação em saúde e educação permanente que contribuam com o cuidado da criança no ambiente de acolhimento. Este estudo teve por objetivo desvelar o simbolismo do cuidado para crianças em acolhimento institucional. Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo, exploratório, realizado em instituições de acolhimento na cidade do Recife/PE, com 18 crianças entre sete e dez anos. A amostra foi delimitada pela saturação teórica dos dados. A coleta de dados ocorreu, nos meses de outubro de 2021 a março de 2022, seguindo os pressupostos da Teoria Fundamentada nos Dados, utilizando-se o procedimento desenho-história. Os dados foram analisados à luz do Interacionismo Simbólico. A pesquisa teve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Pernambuco. A análise dos dados resultou em três categorias: reafirmando o cuidado como papel da família; tornando a alimentação um símbolo do cuidado; ampliando o olhar sobre as múltiplas esferas do cuidado e o fenômeno central foi adotando o autocuidado como uma expressão de cuidado. As crianças institucionalizadas expressam o autocuidado como um símbolo do cuidado. Partindo de suas interações com seus cuidadores as crianças interpretam as ações de cuidados recebidas e internalizam essas práticas construindo para si, rotinas de autocuidado e contribuindo com a cultura de cuidado com o corpo, representados pela provisão de necessidades físicas. Ademais, considera-se necessária a potencialização dessas práticas de autocuidado na promoção de ações educativas capazes de fortalecer as competências já desenvolvidas e acrescentar novos conhecimentos a criança como símbolo do seu autocuidado.
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As crianças como seres sociais, constroem nas relações com a sociedade os seus significados para as coisas. Elas podem expressar os significados atribuídos por intermédio de histórias, brincadeiras e outras abordagens lúdicas. A interação social no ambiente institucional pode ressignificar a compreensão que a criança tem do mundo, inclusive do cuidado. A institucionalização pode ser compreendida como o afastamento do convívio com a família biológica, onde a criança é protegida pelo Estado por violações dos seus direitos. A ruptura e fragilidade nos vínculos familiares e sociais podem prejudicar os processos de cuidado e autocuidado da criança, trazendo prejuízos a sua boa saúde e desenvolvimento. O enfermeiro como membro da equipe multidisciplinar pode utilizar estratégias de educação em saúde e educação permanente que contribuam com o cuidado da criança no ambiente de acolhimento. Este estudo teve por objetivo desvelar o simbolismo do cuidado para crianças em acolhimento institucional. Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo, exploratório, realizado em instituições de acolhimento na cidade do Recife/PE, com 18 crianças entre sete e dez anos. A amostra foi delimitada pela saturação teórica dos dados. A coleta de dados ocorreu, nos meses de outubro de 2021 a março de 2022, seguindo os pressupostos da Teoria Fundamentada nos Dados, utilizando-se o procedimento desenho-história. Os dados foram analisados à luz do Interacionismo Simbólico. A pesquisa teve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Pernambuco. A análise dos dados resultou em três categorias: reafirmando o cuidado como papel da família; tornando a alimentação um símbolo do cuidado; ampliando o olhar sobre as múltiplas esferas do cuidado e o fenômeno central foi adotando o autocuidado como uma expressão de cuidado. As crianças institucionalizadas expressam o autocuidado como um símbolo do cuidado. Partindo de suas interações com seus cuidadores as crianças interpretam as ações de cuidados recebidas e internalizam essas práticas construindo para si, rotinas de autocuidado e contribuindo com a cultura de cuidado com o corpo, representados pela provisão de necessidades físicas. Ademais, considera-se necessária a potencialização dessas práticas de autocuidado na promoção de ações educativas capazes de fortalecer as competências já desenvolvidas e acrescentar novos conhecimentos a criança como símbolo do seu autocuidado.
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IZABEL CRISTINA BRITO DA SILVA
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Representações Sociais sobre violência de gênero por mulheres trans
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Orientador : EDNALDO CAVALCANTE DE ARAUJO
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MEMBROS DA BANCA :
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EDNALDO CAVALCANTE DE ARAUJO
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CECILIA MARIA FARIAS DE QUEIROZ FRAZAO
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FABIA ALEXANDRA POTTES ALVES
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SÉRGIO CORRÊA MARQUES
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Data: 28/07/2022
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A análise das Representações sociais da violência de gênero que atinge as mulheres trans, revela um contexto social de exclusão onde a violência se manifesta sob todas as suas faces, a partir de um senso comum que negativa o existir trans. Todos os ambientes são locais potenciais para que a violência ocorra. Ao ancorar a violência, esta origina medo, tristeza, e traz consequências danosas à saúde física e psicológica das mulheres. O conhecimento das representações sociais da violência de gênero a que elas estão expostas, é uma vertente para um cuidado multidisciplinar e equitativo, pautado nas suas reais necessidades em saúde. Além de se constituir em ferramenta para auxiliar a prática profissional do enfermeiro e o ajudar a planejar ações de promoção à saúde. O estudo foi conduzido a partir da questão norteadora: quais as representações sociais sobre violência de gênero por mulheres trans? Assim, objetivou-se analisar as Representações Sociais sobre violência de gênero por mulheres trans. Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo, exploratório, com referencial na Teoria das Representações Sociais de Serge Moscovici e seguidores. Participaram do estudo 8 mulheres trans adultas. O cenário do estudo foi o Ambulatório Espaço de Cuidado e Acolhimento Trans do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, na cidade de Recife – PE, Nordeste do Brasil. A produção de dados ocorreu após a aprovação do projeto de pesquisa pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, e atendeu às exigências da Resolução nº 510/2016. As entrevistas aconteceram na plataforma digital do Google Meet, e foi utilizado um formulário semiestruturado. O tratamento dos dados foi realizado com o auxílio do software livre Interface de R pour les Analyses Multidimensionnelles de Textes et de Questionnaires, versão 0.7. alpha 2, e originou 4 classes: A violência de gênero como instrumento de repressão identitária; Invisibilidade da identidade e da subjetividade trans na sociedade; O não apoio da sociedade; Naturalização do preconceito e estigma no convívio familiar e social. A análise das representações sociais sobre a violência de gênero elucidou significações de rejeição familiar e social como intrínsecas à sociedade diante da diversidade de gênero. Porém, o conhecimento científico atrelado à luta por visibilidade, produzem mudanças no senso comum e construções ideológicas para o enfrentamento da violência e conquistas sociais.
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A análise das Representações sociais da violência de gênero que atinge as mulheres trans, revela um contexto social de exclusão onde a violência se manifesta sob todas as suas faces, a partir de um senso comum que negativa o existir trans. Todos os ambientes são locais potenciais para que a violência ocorra. Ao ancorar a violência, esta origina medo, tristeza, e traz consequências danosas à saúde física e psicológica das mulheres. O conhecimento das representações sociais da violência de gênero a que elas estão expostas, é uma vertente para um cuidado multidisciplinar e equitativo, pautado nas suas reais necessidades em saúde. Além de se constituir em ferramenta para auxiliar a prática profissional do enfermeiro e o ajudar a planejar ações de promoção à saúde. O estudo foi conduzido a partir da questão norteadora: quais as representações sociais sobre violência de gênero por mulheres trans? Assim, objetivou-se analisar as Representações Sociais sobre violência de gênero por mulheres trans. Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo, exploratório, com referencial na Teoria das Representações Sociais de Serge Moscovici e seguidores. Participaram do estudo 8 mulheres trans adultas. O cenário do estudo foi o Ambulatório Espaço de Cuidado e Acolhimento Trans do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, na cidade de Recife – PE, Nordeste do Brasil. A produção de dados ocorreu após a aprovação do projeto de pesquisa pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, e atendeu às exigências da Resolução nº 510/2016. As entrevistas aconteceram na plataforma digital do Google Meet, e foi utilizado um formulário semiestruturado. O tratamento dos dados foi realizado com o auxílio do software livre Interface de R pour les Analyses Multidimensionnelles de Textes et de Questionnaires, versão 0.7. alpha 2, e originou 4 classes: A violência de gênero como instrumento de repressão identitária; Invisibilidade da identidade e da subjetividade trans na sociedade; O não apoio da sociedade; Naturalização do preconceito e estigma no convívio familiar e social. A análise das representações sociais sobre a violência de gênero elucidou significações de rejeição familiar e social como intrínsecas à sociedade diante da diversidade de gênero. Porém, o conhecimento científico atrelado à luta por visibilidade, produzem mudanças no senso comum e construções ideológicas para o enfrentamento da violência e conquistas sociais.
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MIKELLAYNE BARBOSA HONORATO
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Mulheres em situação de rua: vivências no ciclo gravídico-puerperal e as interfaces com as boas práticas
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Orientador : CLEIDE MARIA PONTES
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MEMBROS DA BANCA :
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CLEIDE MARIA PONTES
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IRACEMA DA SILVA FRAZAO
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FERNANDA DEMUTTI PIMPAO MARTINS
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MARIA MARLY DE OLIVEIRA
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Data: 29/07/2022
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Apesar das recomendações das organizações de saúde sobre boas práticas percebe-se lacunas no cuidado às mulheres em situação de rua no ciclo gravídico-puerperal. Este estudo objetiva analisar as vivências das mulheres em situação de rua na gestação/pré- natal, parto/nascimento, puerpério e aleitamento materno e suas interfaces com as boas práticas do cuidar. Estudo descritivo, exploratório, qualitativo, ancorado na Teoria de Rede Social e guiado pelo Círculo Hermenêutico-Dialético, realizado em uma das casas de acolhimento, em Recife-PE, entre agosto de 2021 e maio 2022. Os participantes foram seis mulheres que vivenciaram o ciclo gravídico-puerperal em situação de rua e oito profissionais da instituição. A coleta de dados seguiu os princípios do Círculo Hermenêutico-Dialético, por meio de entrevistas individuais conduzidas por questões sobrecaracterização da amostra e perguntas norteadoras centradas nas categorias teóricas, empíricas e unidades de análise. Os relatos foram submetidos ao método dialético: tese, antítese e pré-síntese. Ao término das entrevistas foi realizado encontro final com as mulheres para validação da síntese dasentrevistas. A faixa etária das mulheres, entre 28 e 42 anos, solteiras, com dois ou mais filhos. A idade dos profissionais era de 33 a 56 anos, com ensino médio completo. Os cuidados recebidos foram satisfatórios. Os apoios ofertados foram emocional, informativo e presencial. Os profissionais mencionaram a necessidade de fluxo efetivo no atendimento dessas mulheres. O estabelecimento de fluxos institucionais e governamentais eficazes é preciso para atender das mulheres em situação de rua durante o ciclo gravídico-puerperal para que as boas práticas do cuidar possam ser operacionalizadas.
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As boas práticas do cuidar devem conduzir a assistência no ciclo gravídico-puerperal voltada à mulher-mãe e ao concepto, considerando as dimensões biopsicossociais da mulher, da família, da sua rede social e do contexto em que estão inseridos. Apesar das mudanças no cuidado à mulher, percebe-se a persistência de lacunas assistenciais, sobretudo para as que se encontram em situação de rua. O objetivo desta pesquisa é compreender os diálogos com as boas práticas do cuidar no ciclo grávido-puerperal e a mulher-mãe em situação de rua. Para fundamentar o estudo, realizou-se uma revisão integrativa que buscou avaliar as boas práticas do cuidar na gestação, parto, nascimento, puerpério e aleitamento materno. Este estudo foi realizado em seis bases de dados — CINAHL, Scopus, Web of Science, Medline/PubMed, LILACS, COCHRANE — e na biblioteca SciELO, com as combinações entre os descritores: Humanização da Assistência; Parto; Cuidado Pré-Natal; Aleitamento Materno; Período Pós- parto; Parto Humanizado; Gravidez e Prática Clínica Baseada em Evidência. A amostra final consistiu em 33 artigos. Os dados foram tratados com auxílio do software IRAMUTEQ. Entre os artigos, 10 avaliaram as boas práticas do cuidar na gestação, 26 no parto, 12 no nascimento e 13 no aleitamento materno. As boas práticas mais realizadas foram presença do acompanhante (21) e contato pele a pele (11), mãe e filho. A análise de similitude, originou quatro eixos: deambulação, contato, massagem e presença. O método do projeto foi delineado como estudo qualitativo, ancorado na Teoria de Rede Social e guiado pelo Círculo Hermenêutico-Dialético da metodologia interativa. O cenário do estudo será em umas das casas de acolhimento de mulheres com vivências de rua, localizada na Região Metropolitana do Recife, Pernambuco. A população será composta por mulheres-mães acima de 18 anos que vivenciaram a gestação, parto, nascimento, puerpério ou aleitamento materno em situação de rua. A seleção da amostra será por meio de amostragem intencional. O tamanho amostral será de quatro a oito pessoas, fundamentado no Círculo Hermenêutico-Dialético. A coleta de dados será guiada pelo Círculo Hermenêutico-Dialético e ocorrerá em dois momentos: entrevistas individuais e um encontro final com as participantes para validar a síntese geral das entrevistas realizadas. Também serão entrevistados os profissionais da casa de acolhimento para identificar o contexto social, histórico e assistencial das mulheres em situação de rua. A coleta de dados ocorrerá por meio de entrevista presencial, semiestruturada, com questões relacionadas às características sociodemográficas, e um roteiro centrado nas categorias teóricas: Gestação, Parto, Nascimento, Puerpério, Aleitamento Materno e Rede social e nas categorias empíricas e unidades de análise. A análise dos dados será guiada pelo Círculo Hermenêutico-Dialético. Todos os preceitos éticos da Resolução nº 510/2016 serão seguidos. Espera-se com o desenvolvimento dessa pesquisa promover a construção coletiva do conhecimento, discussões e reflexões sobre as boas práticas do cuidar no ciclo gravídico puerperal voltadas à mulher-mãe em situação de rua com vistas a melhoria da assistência à saúde desse grupo de extrema vulnerabilidade social.
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TATIANA PRISGIDA DE OLIVEIRA CAVALCANTI
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VALIDAÇÃO CLÍNICA DO DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM RESPOSTA DISFUNCIONAL AO DESMAME VENTILATÓRIO EM PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA CARDÍACA
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Orientador : SUZANA DE OLIVEIRA MANGUEIRA
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MEMBROS DA BANCA :
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CECILIA MARIA FARIAS DE QUEIROZ FRAZAO
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MARCOS VENICIOS DE OLIVEIRA LOPES
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SHEILA COELHO RAMALHO VASCONCELOS MORAIS
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SUZANA DE OLIVEIRA MANGUEIRA
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Data: 29/08/2022
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O diagnóstico de enfermagem Resposta Disfuncional ao Desmame Ventilatório representa uma condição clínica importante no cotidiano de enfermeiros, haja vista que o manejo da ventilação mecânica constitui prática avançada de enfermagem. A educação do paciente e a assistência multidisciplinar são necessárias e podem ajudar a reduzir riscos e aumentar a adesão ao autocuidado. Este estudo tem como objetivo validar clinicamente o diagnóstico de enfermagem Resposta disfuncional ao desmame ventilatório em pacientes internados em unidade de recuperação cardiotorácica submetidos à cirurgia cardíaca. Para fundamentá-lo, realizou-se uma revisão integrativa que identificou os indicadores clínicos e os fatores etiológicos do diagnóstico em estudo. A busca das evidências científicas, realizada em abril a dezembro de 2021, foi efetuada por meio das bases de dados: CINAHL, Medline/Pubmed, Scopus, Web of Science, Cochrane Library e Embase; biblioteca virtual SciELO; e pelo portal da Biblioteca Virtual em Saúde, com os descritores “Desmame do Respirador”, “Cirurgia Torácica” e “Enfermagem” e resultou em 272 publicações, das quais 16 compuseram a amostra final. Trata-se de um estudo de acurácia diagnóstica, com corte transversal, baseado na abordagem de testes diagnósticos para validação clínica do diagnóstico de enfermagem em dois hospitais de referência da cidade do Recife-PE. Dos 115 pacientes avaliados, 57,39% eram do sexo masculino e de cor parda (53,04%). A mediana do tempo da ventilação mecânica em horas, após admissão na unidade de recuperação cardiotorácica, foi de 11,67 horas. Entre os tipos de cirurgia cardíaca presente, 60,00% ocorreu por troca valvar, seguido da cirurgia de revascularização do miocárdio (35,65%) e combinado (4,35%). Os fatores etiológicos mais prevalentes foram Ausência de Reflexologia, Tipo de cirurgia, Presença de Ventilação com suporte pressórico e Doença Cardíaca, todos com 100,00%. Os indicadores mais frequentes foram Acidose (57,39%), Falha no Teste de Respiração Espontânea (43,48%), Instabilidade hemodinâmica (33,65%) e Agitação (26,09%). Conclui-se que validar clinicamente o diagnóstico de enfermagem Resposta Disfuncional ao Desmame Ventilatório reforçou sua importância e proporcionou fundamentação para tomada de decisões das intervenções de enfermagem baseado no processo de enfermagem e educação em saúde no contexto do desmame do suporte ventilatório.
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O diagnóstico de enfermagem Resposta Disfuncional ao Desmame Ventilatório representa uma condição clinica importante no cotidiano de enfermeiros, haja vista que o manejo da ventilação mecânica constitui prática avançada de enfermagem. A educação do paciente e o envolvimento de todo o sistema (facilitado pela enfermagem) são necessários e podem ajudar a reduzir o medo, a fadiga e o desconforto perioperatório e melhorar a recuperação e a alta precoce. Nesse contexto, este estudo tem como objetivo Validar clinicamente o diagnóstico de enfermagem Resposta disfuncional ao desmame ventilatório em pacientes internados em unidade de recuperação cardiotorácica submetidos à cirurgia cardíaca. Para fundamentar o estudo, realizou-se uma revisão integrativaqueidentificou os indicadores clínicos e os fatores etiológicos do diagnóstico em estudo.A busca das evidências científicas, realizada em abril e maio de 2021, foi efetuada por meio das bases de dados: CINAHL, Medline/Pubmed, Scopus, Web of Science, Cochrane Library e Embase; biblioteca virtual SciELO; e pelo portal da Biblioteca Virtual em Saúde utilizando-se os descritores “Desmame do Respirador”, “Cirurgia Torácica” e “Enfermagem” e resultou em 232 publicações, das quais 16 compuseram a amostra final.Ométodo do projeto trata-se de um estudo de acurácia diagnóstica, com corte transversal, baseado na abordagem de testes diagnósticos para validação clínica do diagnóstico de enfermagem em estudo em dois hospitais de referência da cidade do Recife-PE. A coleta acontecerá por meio da aplicação de um instrumento validado, a partir da observação e exame físico dos pacientes, concomitante à busca de informações e dados clínicos no prontuário.Os dados coletados serão consolidados em uma planilha do programa Microsoft Office Excel e analisados com o auxílio dos programas SPSS versão 21 e do software R 3.5.1. Para verificação de aderência a distribuição normal será aplicado o teste de Lilliefors. Para verificar a sensibilidade e a especificidade de cada indicador, será aplicado o método de Análise de Classes Latentes. Validar clinicamente o diagnóstico de enfermagem Resposta Disfuncional ao Desmame Ventilatório reforçará sua importância e proporcionará fundamentação para tomada de decisões das intervenções de enfermagem baseado no processo de enfermagem e educação em saúde no contexto do desmame do suporte ventilatório.
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LEDUARD LEON BEZERRA SOARES SILVA
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Crianças em acolhimento institucional: suas perspectivas sobre qualidade de vida
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Orientador : LUCIANA PEDROSA LEAL
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MEMBROS DA BANCA :
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ALICE KELLY BARREIRA
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JAQUELINE GALDINO ALBUQUERQUE PERRELLI
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JEANINE PORTO BRONDANI
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Data: 31/08/2022
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A qualidade de vida é fundamental para o crescimento e desenvolvimento adequado de crianças e adolescentes. Situações de vulnerabilidade na infância podem repercutir indevidamente nos aspectos de vida do público infantil, especialmente em sua saúde. Esse estudo objetivou avaliar a qualidade de vida de crianças em situação de acolhimento institucional. Trata-se de um estudo descritivo, transversal e quantitativo desenvolvido em 12 instituições de acolhimento públicas e não governamentais da Região Metropolitana do Recife (RMR) com 142 crianças na faixa etária entre 8 e 12 anos de idade, de ambos os sexos. A coleta dos dados ocorreu por meio de entrevistas direcionadas ao gestor das unidades de acolhimento para a avaliação da estrutura das casas e coleta dos dados sociodemográficos e do acolhimento institucional de cada criança. Após ocorreram entrevistas individuais com as crianças através do instrumento KIDSCREEN – 52 para avaliação da qualidade de vida. A análise estatística foi realizada por meio da linguagem de programação R versão 4.1.2. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Federal de Pernambuco, sob parecer n° 4.377.501, CAAE: 38184720.0.0000.5208. Os resultados descritivos sugeriram que as crianças que participaram neste estudo detêm percepções positivas acerca da sua qualidade de vida nos domínios sentimentos, auto percepção, autonomia e tempo e ambiente escolar, enquanto que domínios financeiro, estado emocional e família atingiram valores inferiores de avaliação. Verificou-se a existência de correlação significativa entre qualidade de vida com acolhimentos anteriores, raça/cor e tempo de acolhimento. Crianças com acolhimento anterior tiveram escore médio 32% maior do que aquelas não acolhidas antes (valor-p = 0,01). As crianças da Raça/cor parda ou preta apresentam respectivamente um escore de 41% e 29,5% menores que as da raça/cor branca (valor-p = 0,02). Com relação ao tempo de acolhimento, quando ele é maior que um ano, o escore médio cai em 28,2% (valor-p = 0,02). Constatou-se ainda que a raça/cor preta teve um efeito maior de influência na redução escore de qualidade de vida do que a raça parda e o tempo de acolhimento maior que um ano, o escore médio cai em -0,134 pontos. Por fim, para avaliar a qualidade de vida de crianças acolhidas é necessário compreender as múltiplas especificidades que englobam os menores acolhidos, e sua qualidade de vida. Para que esse conhecimento possa subsidiar a prática dos profissionais que trabalham nas instituições de acolhimento e por conseguinte melhorar a qualidade de vida das crianças.
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A qualidade de vida é fundamental para o crescimento e desenvolvimento adequado de crianças e adolescentes. Situações de vulnerabilidade na infância podem repercutir indevidamente nos aspectos de vida do público infantil, especialmente em sua saúde. Esse estudo objetivou avaliar a qualidade de vida de crianças em situação de acolhimento institucional. Trata-se de um estudo descritivo, transversal e quantitativo desenvolvido em 12 instituições de acolhimento públicas e não governamentais da Região Metropolitana do Recife (RMR) com 142 crianças na faixa etária entre 8 e 12 anos de idade, de ambos os sexos. A coleta dos dados ocorreu por meio de entrevistas direcionadas ao gestor das unidades de acolhimento para a avaliação da estrutura das casas e coleta dos dados sociodemográficos e do acolhimento institucional de cada criança. Após ocorreram entrevistas individuais com as crianças através do instrumento KIDSCREEN – 52 para avaliação da qualidade de vida. A análise estatística foi realizada por meio da linguagem de programação R versão 4.1.2. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Federal de Pernambuco, sob parecer n° 4.377.501, CAAE: 38184720.0.0000.5208. Os resultados descritivos sugeriram que as crianças que participaram neste estudo detêm percepções positivas acerca da sua qualidade de vida nos domínios sentimentos, auto percepção, autonomia e tempo e ambiente escolar, enquanto que domínios financeiro, estado emocional e família atingiram valores inferiores de avaliação. Verificou-se a existência de correlação significativa entre qualidade de vida com acolhimentos anteriores, raça/cor e tempo de acolhimento. Crianças com acolhimento anterior tiveram escore médio 32% maior do que aquelas não acolhidas antes (valor-p = 0,01). As crianças da Raça/cor parda ou preta apresentam respectivamente um escore de 41% e 29,5% menores que as da raça/cor branca (valor-p = 0,02). Com relação ao tempo de acolhimento, quando ele é maior que um ano, o escore médio cai em 28,2% (valor-p = 0,02). Constatou-se ainda que a raça/cor preta teve um efeito maior de influência na redução escore de qualidade de vida do que a raça parda e o tempo de acolhimento maior que um ano, o escore médio cai em -0,134 pontos. Por fim, para avaliar a qualidade de vida de crianças acolhidas é necessário compreender as múltiplas especificidades que englobam os menores acolhidos, e sua qualidade de vida. Para que esse conhecimento possa subsidiar a prática dos profissionais que trabalham nas instituições de acolhimento e por conseguinte melhorar a qualidade de vida das crianças.
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NATHÁLIA BARRETO JANUÁRIO CHAVES DE FIGUEIREDO
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TRANSTORNOS MENTAIS COMUNS E SAÚDE MENTAL POSITIVA DE TRABALHADORES DE ENFERMAGEM
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Orientador : IRACEMA DA SILVA FRAZAO
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MEMBROS DA BANCA :
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MARIA DEL PILAR MOSTEIRO DÍAZ
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CECILIA MARIA FARIAS DE QUEIROZ FRAZAO
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JULIANA LOURENCO DE ARAUJO VERAS
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Data: 31/08/2022
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Os profissionais de enfermagem estão propensos ao desgaste mental, uma vez que desenvolvem seu trabalho em locais estressantes, insalubres e com uma série de riscos biológicos, físicos, químicos e ergonômicos, que expõe a situações de adoecimento. Os Transtornos Mentais Comuns caracterizam-se por quadros clínicos compostos por sinais e sintomas não psicóticos e são considerados um importante problema de saúde pública pois afetam o desempenho na vida pessoal, familiar, social e profissional do indivíduo. Por sua vez, a Saúde Mental Positiva refere-se ao conjunto de caraterísticas psicossociais positivas que, além determinar a forma como o indivíduo percebe os seus vários contextos, possibilita à pessoa ter uma vida equilibrada, bem como pode funcionar como fator protetor da saúde mental. Este estudo teve como objetivo analisar a associação entre os Transtornos Mentais Comuns e a Saúde Mental Positiva de trabalhadores de enfermagem. Trata-se de um estudo observacional analítico, de corte transversal, com abordagem quantitativa, realizado no Hospital Universitário Oswaldo Cruz, integrante do Complexo Hospitalar da Universidade de Pernambuco. A amostra foi composta por 384 profissionais de enfermagem que atuavam nas unidades assistenciais do referido hospital. A coleta de dados ocorreu no período de outubro a novembro de 2021. Foram utilizados três instrumentos: questionário para caracterização sociodemográfica, ocupacional, de condições de saúde e hábitos de vida; Self Reporting Questionnaire; e Escala de Saúde Mental Positiva. O estudo obteve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Pernambuco sob o parecer de número 4.964.689 e do Complexo Hospitalar HUOC/PROCAPE sob o parecer de número 5.005.649. Os dados coletados foram consolidados em uma planilha no Microsoft Office Excel e analisados com o auxílio dos programas SPSS versão 25 e MEDCALC versão 19.2.6. A associação entre os Transtornos Mentais Comuns e as variáveis sociodemográficas, ocupacionais, condições de saúde e hábitos de vida foi avaliada pelo teste Qui-quadrado de Pearson e o teste Exato de Fisher. Para avaliar o grau da relação entre duas variáveis numéricas, foi obtido o coeficiente de correlação de Spearman. Foram calculados as razões de chances com seus respectivos intervalos de confiança e o valor de p<0,05 para fins de significância estatística. Os resultados indicaram que a maior parte dos trabalhadores apresentam altos níveis de Saúde Mental Positiva (40,4%) e prevalência de 33,9% de quadro sugestivo de Transtornos Mentais Comuns, tendo sido encontradas correlações negativas entre ambas. Observou-se, ainda, associação do quadro sugestivo de Transtornos Mentais Comuns com variáveis sociodemográficas (gênero, faixa etária e filhos), ocupacional (vínculo de trabalho), condições de saúde e hábitos de vida dos trabalhadores (atividade física, dificuldade para dormir, horas de sono, satisfação com o sono, sensação de cansaço, estado geral de saúde, tempo para lazer, doença crônica e uso de medicação contínua). Este estudo permitiu concluir que elevados níveis de Saúde Mental Positiva estão negativamente correlacionados com os quadros sugestivos de Transtornos Mentais Comuns, demonstrando, assim, a importância da educação em saúde voltada para a promoção da saúde mental e prevenção de desordens psíquicas, visando a melhoria dos aspectos biopsicossociais desses trabalhadores.
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Esta pesquisa tem por finalidade analisar a relação entre os transtornos mentais comuns e a saúde mental positiva dos profissionais de enfermagem que atuam na linha de frente de combate à COVID-19. Trata-se de um estudo observacional analítico, de corte transversal, com abordagem quantitativa. O estudo acontecerá no Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC), integrante do Complexo Hospitalar da Universidade de Pernambuco (UPE). A população será composta pelos profissionais de enfermagem que atuam nas unidades de atendimento à pacientes suspeitos e/ou confirmados de COVID-19 do referido hospital. A coleta de dados será realizada por meio de questionários autoaplicáveis. Para avaliação dos transtornos mentais comuns, será utilizado o Self Reporting Questionnaire (SQR-20); para avaliação da saúde mental positiva a Escala de Saúde Mental Positiva e por fim um inquérito sociodemográfico. Espera-se que os resultados permitam analisar como se relaciona os transtornos mentais comuns e a saúde mental positiva dos profissionais de enfermagem que atuam na linha de frente de combate à COVID-19, a fim de contribuir para promoção da saúde mental desta categoria, mediante estratégias de educação em saúde e de dados baseados em evidências científicas, destinando melhor qualidade de vida e melhor desempenho no âmbito ocupacional.
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RAQUEL DIAS DA SILVA SANTOS
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Letramento em Saúde e adesão à terapia antirretroviral de adultos que vivem com HIV/aids
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Orientador : TATIANE GOMES GUEDES
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MEMBROS DA BANCA :
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ESTELA MARIA LEITE MEIRELLES MONTEIRO
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KATARINNE LIMA MORAES
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MARIA WANDERLEYA DE LAVOR CORIOLANO MARINUS
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Data: 31/08/2022
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O Letramento em Saúde representa o conhecimento e as competências pessoais que se acumulam com o passar das gerações, por meio de atividades diárias e interações sociais. Indivíduos com baixo nível de Letramento em Saúde podem ter dificuldades de compreender orientações da equipe de saúde, o que pode resultar na não adesão de medicamentos e na adoção comportamento de risco, a exemplo de acrescentar gerenciamento do autocuidado. O estudo teve como objetivo analisar a associação da adesão à Terapia Antirretroviral com o Letramento em Saúde de adultos que vivem com HIV/aids. Tratou-se de um estudo transversal, com abordagem quantitativa, realizado em um Serviço Ambulatorial Especializado em HIV/aids de um hospital universitário, localizado no município de Recife - Pernambuco. A amostra foi composta por 69 indivíduos que vivem com HIV/aids vinculados ao referido serviço. Os dados foram coletados a partir de entrevistas, realizadas no período de junho a outubro de 2021, por meio de questionário sociodemográfico emocional, Short Test of Functional Health Literacy e Cuestionario para la Evaluación de la Adhesión al Tratamiento Antirretroviral, ambos versão traduzida e adaptada ao Brasil. Os dados obtidos foram organizados no Epi Info versão 3.5.4, exportados e analisados no Programa IBM SPSS versão 21.0. Inicialmente realizou-se análise descritiva para a caracterização dos participantes, em seguida análise inferencial para verificar fatores que influenciam a adesão à TARV. A população estudada foi composta predominantemente por homens, pardos/amarelos, homossexuais, solteiros, na faixa etária entre 50-59 anos, número de anos de estudo entre 10 – 12 anos, com renda pessoal de até 1 salário mínimo. Os resultados evidenciaram o Nível de Letramento em Saúde adequado (63,80%), entretanto com adesão à TARV insuficiente (76,8%) e carga viral indetectável (83,9%). Em relação as características sociodemográficas da população estudada destacaram-se indivíduos autodeclarado pardo/amarelo (54,4%), homem (77,9%), homossexual (47%), renda pessoal de até um salário mínimo (34,5%), tempo de tratamento >10 anos (44,4%). A baixa adesão à TARV apresentou relação com a percepção do indivíduo em avaliar sua saúde. Ações educativas são importantes ferramentas para tornar acessível informações necessárias para o viver com HIV/Aids. Entretanto, não deve limitar-se apenas a ações com o objetivo educativo e, sim, explorar estratégias para possibilitar. É necessário, pois, a realização de intervenções educacionais com foco na mudança comportamental de indivíduos, de forma a contribuir com o aumento dos Índices de adesão à TARV.
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O Letramento em Saúde representa o conhecimento e as competências pessoais que se acumulam com o passar das gerações, por meio de atividades diárias e interações sociais. Indivíduos com baixo nível de Letramento em Saúde podem ter dificuldades de compreender orientações da equipe de saúde, o que pode resultar na não adesão de medicamentos e na adoção comportamento de risco, a exemplo de acrescentar gerenciamento do autocuidado. O estudo teve como objetivo analisar a associação da adesão à Terapia Antirretroviral com o Letramento em Saúde de adultos que vivem com HIV/aids. Tratou-se de um estudo transversal, com abordagem quantitativa, realizado em um Serviço Ambulatorial Especializado em HIV/aids de um hospital universitário, localizado no município de Recife - Pernambuco. A amostra foi composta por 69 indivíduos que vivem com HIV/aids vinculados ao referido serviço. Os dados foram coletados a partir de entrevistas, realizadas no período de junho a outubro de 2021, por meio de questionário sociodemográfico emocional, Short Test of Functional Health Literacy e Cuestionario para la Evaluación de la Adhesión al Tratamiento Antirretroviral, ambos versão traduzida e adaptada ao Brasil. Os dados obtidos foram organizados no Epi Info versão 3.5.4, exportados e analisados no Programa IBM SPSS versão 21.0. Inicialmente realizou-se análise descritiva para a caracterização dos participantes, em seguida análise inferencial para verificar fatores que influenciam a adesão à TARV. A população estudada foi composta predominantemente por homens, pardos/amarelos, homossexuais, solteiros, na faixa etária entre 50-59 anos, número de anos de estudo entre 10 – 12 anos, com renda pessoal de até 1 salário mínimo. Os resultados evidenciaram o Nível de Letramento em Saúde adequado (63,80%), entretanto com adesão à TARV insuficiente (76,8%) e carga viral indetectável (83,9%). Em relação as características sociodemográficas da população estudada destacaram-se indivíduos autodeclarado pardo/amarelo (54,4%), homem (77,9%), homossexual (47%), renda pessoal de até um salário mínimo (34,5%), tempo de tratamento >10 anos (44,4%). A baixa adesão à TARV apresentou relação com a percepção do indivíduo em avaliar sua saúde. Ações educativas são importantes ferramentas para tornar acessível informações necessárias para o viver com HIV/Aids. Entretanto, não deve limitar-se apenas a ações com o objetivo educativo e, sim, explorar estratégias para possibilitar. É necessário, pois, a realização de intervenções educacionais com foco na mudança comportamental de indivíduos, de forma a contribuir com o aumento dos Índices de adesão à TARV.
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QUÉZIA TENÓRIO FERREIRA
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Representações sociais de enfermeiros obstetras sobre as mulheres em situação de rua
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Orientador : CLEIDE MARIA PONTES
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MEMBROS DA BANCA :
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SHEYLA COSTA DE OLIVEIRA
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ADRIANA GOMES NOGUEIRA FERREIRA
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ANTONIA OLIVEIRA SILVA
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FELICIALLE PEREIRA DA SILVA
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Data: 26/09/2022
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As mulheres em situação de rua vivem na invisibilidade com dificuldade de acessos aos serviços de saúde. Os enfermeiros obstetras, pertencentes à rede social secundária, são profissionais capacitados para assistir esse grupo. O objetivo deste estudo foi analisar as representações sociais atribuídas pelos enfermeiros obstetras sobre as mulheres em situação de rua. Pesquisa descritiva-exploratória, qualitativa, ancorada à Teoria das Representações Sociais de Moscovici e seguidores, e à Teoria da Rede Social de Sanicola. A pesquisa ocorreu em Pernambuco, entre dezembro de 2021 e março de 2022, em 14 das 17 maternidades estaduais, conforme Resolução no 510/2016 do Conselho Nacional de Saúde. A técnica de coleta de dados foi a entrevista, gravada, por videochamada, sob autorização do participante, dividida em três etapas: caracterização social e profissional dos enfermeiros; teste de evocação livre de palavras (TALP); e entrevista narrativa. A amostra foi de 100 participantes para a TALP e 12 para a entrevista narrativa. Para análise dos dados da caracterização foi utilizada a frequência relativa; a evocação foi submetida à análise prototípica e de similitude pelo Iramuteq, versão 0.7 alfa 2; e a entrevista narrativa através da técnica hermenêutico-dialética. As mulheres em situação de rua foram reportadas pelos enfermeiros obstetras sob uma ótica vulnerabilizante. A escassez de políticas públicas foi citada como fator impactante no cuidado. A fragmentação das redes sociais pouco foi mencionada. A identificação dessas representações sociais permitirá uma assistência livre de pré-julgamentos e aberta à absorção de novas perspectivas através das trocas interpessoais.
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As mulheres em situação de rua vivem na invisibilidade, a qual acarreta estigma e exclusão social, agravos à saúde e à vida, dificuldade de acessos aos serviços de saúde e sobretudo violação dos seus direitos como seres humanos. Ressalta-se que devido as peculiaridades do “ser feminino” — ciclo menstrual, gravidez, parto, puerpério e amamentação — elas necessitam de cuidado individualizado, humanizado e qualificado, com vistas à promoção da saúde. As enfermeiras obstetras, pertencentes a rede social secundária, são capacitadas para prestar assistência diferenciada à mulher, pois possuem conhecimentos dessas especificidades do corpo feminino, alicerçados nas práticas baseadas em evidências. A representação social construída pela enfermeira obstetra à mulher em situação de rua, guia o processo de cuidar inserido no contexto da rua. Portanto, o objetivo deste estudo é compreender as representações sociais de enfermeiras obstetras em relação ao cuidado às mulheres em situação de rua. Para fundamentar este estudo e entender os aspectos das políticas públicas voltadas à população em situação de rua, abordados pelos pesquisadores, foi realizada uma revisão integrativa, nas bases de dados MEDLINE/PubMed, LILACS, Scopus, CINAHL e Web of Science e nas bibliotecas eletrônicas, Cochrane e SciELO. A amostra final, composta por 26 artigos, evidenciou que as políticas voltadas à população em situação de rua, mais abordadas, foram a de assistência à saúde e habitacional. O tipo de estudo desta pesquisa é descritivo- exploratório, qualitativo, ancorado à Teoria das Representações Sociais de Serge Moscovici e seguidores, e à Teoria da Rede Social de Lia Sanicola. Essas teorias possuem relação direta uma vez que, a troca interpessoal gerada pela rede social permite a construção de representações sociais. As participantes do estudo serão enfermeiras obstetras, com vínculo empregatício em uma das 16 maternidades do Estado de Pernambuco. A técnica de coleta de dados será a entrevista, gravada, por videochamada, na plataforma Google Meet. Inicialmente, serão feitas perguntas sobre a caracterização sociodemográficas e profissionais das enfermeiras. Em seguida será realizado o teste de evocação livre de palavras, com 100 enfermeiras. Após esse teste, a entrevista narrativa será operacionalizada, cujo tamanho da amostra será determinado pela saturação teórica. A análise dos dados da caracterização das participantes será apresentada pela frequência absoluta; as palavras emergidas do teste de evocação livre de palavras serão submetidas a análise prototípica pelo software Evoc, versão 2005, e a análise de similaridade pelo Iramuteq, versão 0.7 alfa 2; as informações das entrevistas narrativas serão analisadas pelos pressupostos teóricos da hermenêutico-dialética. Todos os preceitos éticos da Resolução no 510/2016 do Conselho Nacional de Saúde serão cumpridos. Espera-se que a partir da compreensão das representações sociais das enfermeiras obstetras relacionadas ao cuidado às mulheres em situação de rua seja possível repensar as práticas de cuidado em saúde, no sentido de favorecer a inclusão/acesso dessas mulheres aos serviços de saúde. E possa estimular as enfermeiras na implementação de ações de educação em saúde como estratégia de promoção à saúde dessas mulheres.
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LETICIA MARIA DE MELO SARMENTO
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Fatores associados ao letramento em saúde de pacientes recuperados da covid 19
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Orientador : CECILIA MARIA FARIAS DE QUEIROZ FRAZAO
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MEMBROS DA BANCA :
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KATARINNE LIMA MORAES
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NELSON MIGUEL GALINDO NETO
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VANIA PINHEIRO RAMOS
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Data: 30/09/2022
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A Covid - 19 é uma doença infecto contagiosa que foi considerada uma pandemia pela Organização mundial da saúde, em março de 2020. A disponibilização de tecnologias educacionais com a temática da Covid - 19 foi uma das estratégias com objetivo de instrumentalizar as pessoas sobre como evitar, contrair ou disseminar a doença. No entanto, a insuficiência de letramento em saúde em alguns indivíduos pode ter prejudicado a compreensão das informações disponíveis nas tecnologias educacionais. Para tanto, o enfermeiro deve analisar o nível de letramento em saúde, bem como características demográficas e clínicas de um indivíduo para estabelecer informações sólidas e assim possuir artifícios para implementar intervenções de educação em saúde voltadas para as reais necessidades da clientela. Dessa forma, o objetivo desta pesquisa foi verificar os fatores associados ao letramento em saúde de pessoas sobreviventes da Covid - 19. Trata-se de um estudo analítico, transversal e com abordagem quantitativa, realizado com 22 pacientes que foram internados e tratados por Covid-19 num hospital universitário do Nordeste no Brasil. A coleta de dados ocorreu no período de abril a junho de 2022 por meio de dois instrumentos, um para caracterização de perfil sociodemográfico/clínico e a versão brasileira do European Health Literacy Survey Questionnaire short short form. Os dados coletados foram organizados em uma planilha no Microsoft Office Excel e analisados com o auxílio do pacote estatístico R e Jasp versão 0.16.3. Foram utilizados o Teste Exato de Fisher, testes de correlação, teste t de Student, o teste de Shapiro-Wilk. Para todos os testes, foi estabelecida a significância estatística de 5%. Os participantes apresentaram, em média, 48,63 anos (±13,69), com variação de 21 a 76 anos. Quanto ao grau de instrução, acima da metade (n=12; 54,5%) apresentou ensino médio. Observou-se igual proporção de homens e mulheres (n=11; 50,0%). Com relação ao letramento em saúde dos participantes, o escore final variou de 1,8 a 4,0, com média de 2,8 pontos (±0,58) e o mesmo percentual para os níveis problemático e suficiente 40,9% (n=9). Observou-se diferença dos escores de letramento em saúde entre pessoas com e sem ensino médio (p=0,036), de modo que pessoas que informaram esse nível de escolaridade apresentaram escore médio de letramento maior (M=3,02) em comparação com aqueles que não possuem esse nível de escolaridade (M=2,52). Além disso, a variável comorbidade também mostrou correlação com o escore de letramento em saúde. Não houve associação entre as variáveis, mas apresentou correlação com as variáveis comorbidade e escolaridade. A identificação de fatores associados ao letramento em saúde pode fornecer subsídios para a implementação de estratégias de educação em saúde voltadas para o aumento desse letramento e, por conseguinte, melhoria da qualidade de vida desses sujeitos.
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A Covid - 19 é uma doença infecto contagiosa que foi considerada uma pandemia pela Organização mundial da saúde, em março de 2020. A disponibilização de tecnologias educacionais com a temática da Covid - 19 foi uma das estratégias com objetivo de instrumentalizar as pessoas sobre como evitar, contrair ou disseminar a doença. No entanto, a insuficiência de letramento em saúde em alguns indivíduos pode ter prejudicado a compreensão das informações disponíveis nas tecnologias educacionais. Para tanto, o enfermeiro deve analisar o nível de letramento em saúde, bem como características demográficas e clínicas de um indivíduo para estabelecer informações sólidas e assim possuir artifícios para implementar intervenções de educação em saúde voltadas para as reais necessidades da clientela. Dessa forma, o objetivo desta pesquisa foi verificar os fatores associados ao letramento em saúde de pessoas sobreviventes da Covid - 19. Trata-se de um estudo analítico, transversal e com abordagem quantitativa, realizado com 22 pacientes que foram internados e tratados por Covid-19 num hospital universitário do Nordeste no Brasil. A coleta de dados ocorreu no período de abril a junho de 2022 por meio de dois instrumentos, um para caracterização de perfil sociodemográfico/clínico e a versão brasileira do European Health Literacy Survey Questionnaire short short form. Os dados coletados foram organizados em uma planilha no Microsoft Office Excel e analisados com o auxílio do pacote estatístico R e Jasp versão 0.16.3. Foram utilizados o Teste Exato de Fisher, testes de correlação, teste t de Student, o teste de Shapiro-Wilk. Para todos os testes, foi estabelecida a significância estatística de 5%. Os participantes apresentaram, em média, 48,63 anos (±13,69), com variação de 21 a 76 anos. Quanto ao grau de instrução, acima da metade (n=12; 54,5%) apresentou ensino médio. Observou-se igual proporção de homens e mulheres (n=11; 50,0%). Com relação ao letramento em saúde dos participantes, o escore final variou de 1,8 a 4,0, com média de 2,8 pontos (±0,58) e o mesmo percentual para os níveis problemático e suficiente 40,9% (n=9). Observou-se diferença dos escores de letramento em saúde entre pessoas com e sem ensino médio (p=0,036), de modo que pessoas que informaram esse nível de escolaridade apresentaram escore médio de letramento maior (M=3,02) em comparação com aqueles que não possuem esse nível de escolaridade (M=2,52). Além disso, a variável comorbidade também mostrou correlação com o escore de letramento em saúde. Não houve associação entre as variáveis, mas apresentou correlação com as variáveis comorbidade e escolaridade. A identificação de fatores associados ao letramento em saúde pode fornecer subsídios para a implementação de estratégias de educação em saúde voltadas para o aumento desse letramento e, por conseguinte, melhoria da qualidade de vida desses sujeitos.
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CARINA GLEICE TABOSA QUIXABEIRA
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REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE CRIANÇAS EM SITUAÇÃO DE RUA SOBRE O CUIDADO DA REDE SOCIAL NA PANDEMIA DA COVID-19
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Orientador : LUCIANA PEDROSA LEAL
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MEMBROS DA BANCA :
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ANA PAULA ESMERALDO LIMA
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RENATA LIRA DOS SANTOS ALESSIO
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WESLLA KARLA ALBUQUERQUE SILVA DE PAULA
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Data: 07/10/2022
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O cuidado às crianças em situações de vulnerabilidade como as vivenciadas na rua demanda o apoio das redes sociais. A pandemia da covid-19 modificou as dinâmicas relacionais e acesso a serviços socioassistenciais, influenciando nesse cuidado. Da interação com o meio, emergem as Representações Sociais dessas crianças sobre o cuidado, que influenciam atitudes individuais e coletivas que interferem no seu bem-estar. Os atores da rede social da criança, podem atuar nesse cenário por meio da educação em saúde e outras estratégias de cuidado que contribuam para a promoção da saúde dessa população. A pesquisa objetivou analisar as Representações Sociais de crianças em situação de rua sobre o cuidado da rede social durante a pandemia da covid-19. Estudo descritivo, exploratório e qualitativo, ancorado na Teoria de Representação Social e na Teoria de Rede Social de Sanicola. A coleta de dados foi desenvolvida em ruas e praças onde se encontravam crianças em situação de rua de sete a 12 anos incompletos na cidade do Recife-PE. A amostragem foi intencional e a amostra definida pela saturação teórica. Inicialmente foi realizada uma interação lúdica para aproximação com a criança. Após, foi realizada a entrevista individualmente, gravada, utilizando um formulário semiestruturado com dados sociodemográficos e questões norteadoras: Você pode desenhar para mim como as pessoas estão cuidando de você durante a pandemia da covid-19? Enquanto desenhava, a criança foi estimulada a expressar o que estava pensando e foi convidada a responder: Quais são as pessoas que cuidam de você durante a pandemia da covid-19? e “Quem mais cuida de você durante a pandemia da covid-19?’As entrevistas foram validadas pela criança e a transcrição, pela mestranda e por uma enfermeira convidada. As transcrições advindas da linguagem do desenho foram submetidas à Análise Hermenêutica Dialética, para a construção da síntese de cada entrevista. A elaboração gráfica do mapa de rede social foi construída para identificar os tipos de rede, seus componentes e os tipos de relação desempenhados por eles. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Pernambuco. Participaram do estudo 12 crianças de sete a 12 anos incompletos sendo oito do sexo feminino. A entrevista guiada pelo desenho revelou redes sociais mistas, com predominância de redes primárias. Os atores das redes desenvolviam ações de apoio presencial, instrumental, informativo e emocional. Os cuidados mais evidenciados foram o acompanhamento da criança nos cuidados básicos diários, oportunizar acesso ao serviço e a insumos para higienização, alimentação, vestimenta e orientação do uso adequado da máscara e álcool em gel. As crianças representaram o cuidado a elas dispensado como atos direcionados às demandas básicas humanas e à prevenção da covid-19. O estudo permitiu dar voz à criança no que se refere aos cuidados e aos responsáveis pela oferta. O cuidado foi representado como ações relacionadas a manutenção da saúde, alimentação, cuidado responsivo, oportunidades para a aprendizagem, segurança e proteção. Os resultados permitem refletir sobre o papel da família, sociedade e Estado na estruturação, funções e relações dos atores que apoiam a criança em situação de rua.
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O cuidado recebido pela criança em situação de rua é essencial para o enfrentamento das dificuldades vivenciadas. A pandemia da covid-19 modificou as dinâmicas relacionais e acesso a serviços socioassistenciais, influenciando esse cuidado. Da interação com o meio, emergem as Representações Sociais do cuidado da rede social, que influenciam atitudes individuais e coletivas que podem interferir no bem-estar e saúde dessa população. O enfermeiro, como cuidador, articulador e educador em saúde pode atuar nesse cenário para identificar, planejar e aplicar linhas de cuidado frente às percepções e necessidades das crianças. Assim, o estudo objetiva analisar as Representações Sociais de crianças em situação de rua sobre o cuidado da rede social durante a pandemia da covid-19.Estudo descritivo, exploratório e qualitativo, ancorado na Teoria de Representação Social e na Teoria de Rede Social de Sanicola. Para aprofundar o estudo da temática foi realizada revisão integrativa da literatura para analisar as práticas de cuidado desenvolvidas pela rede social da criança em situação de rua. A pesquisa nas bases CINAHL, LILACS, PubMed/MEDLINE, Scopus, Wef of Science e na biblioteca virtual em saúde SciELO resultou em 12 estudos na amostra final. Foram identificadas práticas relacionadas ao cuidado, rede social e aos atores que a compõem. Para a dissertação, a amostra será determinada por saturação. A coleta de dados será desenvolvida em ruas, praças, vias públicas ou áreas abandonadas onde se encontram crianças em situação de rua de sete à menos de 12 anos na cidade do Recife-PE. O acesso ao território será possível por meio do apoio de organizações governamentais e não governamentais. Será preenchido um formulário semiestruturado com questões de identificação e sociais e posteriormente solicitado à criança: “Você pode desenhar para mim como as pessoas estão cuidando de você durante a pandemia da covid-19? Durante o desenvolvimento do desenho a criança será estimulada a expressar por palavras o que ela está pensando. Após, a criança será convidada a responder: quais são as pessoas que cuidam de você durante a pandemia da covid-19? As entrevistas serão gravadas, validadas pelos participantes e transcritas num único corpus textual. Será elaborado também o diário de campo para informações complementares. A análise será conduzida pela Análise Hermenêutica Dialética. As sínteses de todas as entrevistas provenientes dessa etapa, serão submetidas a análise de Similitude com o auxílio do software Iramuteq. As anotações do diário de campo serão analisadas para compreender o contexto vivido pela criança no momento da entrevista. A análise do desenho contribuirá para entender a representação social do cuidado. O Mapa de Rede Social será construído a fim de analisar os laços e relações existentes. O projeto será submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da UFPE. Espera-se que os resultados contribuam com informações acerca dos cuidados e pessoas que cuidam das crianças em situação de rua para subsidiar estratégias de educação em saúde voltadas às crianças em seu autocuidado, aos familiare
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CAMILA EMANOELA DE LIMA FARIAS
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VALIDAÇÃO CLÍNICA DO DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM REDE SOCIAL DE APOIO INEFICAZ EM MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA
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Orientador : SUZANA DE OLIVEIRA MANGUEIRA
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MEMBROS DA BANCA :
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SUZANA DE OLIVEIRA MANGUEIRA
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JAQUELINE GALDINO ALBUQUERQUE PERRELLI
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MARCOS VENICIOS DE OLIVEIRA LOPES
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MICHELLINE SANTOS DE FRANÇA
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Data: 07/11/2022
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A rede social é o conjunto de relações interpessoais do indivíduo e, quando efetiva, proporciona recursos que contribuem para o enfrentamento de situações difíceisda vida e na redução dos seus impactos negativos, como nos casos de violência. Entender os pontos fracos da rede e os reflexos disso na vida do indivíduo permite uma assistência integral, além de possibilitar ações de educação em saúde direcionadas ao indivíduo e/ou a sua rede. O objetivo desta pesquisa é verificar evidências de validade clínica do diagnóstico de enfermagem Rede Social de Apoio Ineficaz em mulheres vítimas de violência. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo e transversal para validação clínica do diagnóstico de enfermagem Rede social de apoio ineficaz, com 98 mulheres vítimas de violência atendidas em dois centros de referência para violência da cidade do Recife-PE. Os dados foram coletados de agosto de 2021 a junho de 2022 por meio de entrevistas individuais para a aplicação de um instrumento previamente validado, que analisa fatores socioeconômicos, indicadores clínicos e fatores etiológicos do diagnóstico em estudo. Os dados obtidos foram processados estatisticamente pelo Software R e pelo EPI INFO, que analisou a sensibilidade e especificidade de cada um dos indicadores clínicos e fatores etiológicos por meio do modelo de duas classes latentes. Os parâmetros do teste de entropia foram aplicados para estimar a prevalência do diagnóstico. A pesquisa teve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Pernambuco, sob o CAAE: 43987321.8.0000.5208. Os resultados mostraram uma prevalência estimada de 68,1% do diagnóstico de enfermagem nas mulheres vítimas de violência participantes do estudo. Os indicadores clínicos que melhor predisseram a presença do diagnóstico foram Apoio oferecido diferente do apoio esperado, Interações sociais negativas, Negligências às demandas de apoio e Estímulo a comportamentos negativos, todos com especificidade e sensibilidade maiores do que 50%. Os fatores etiológicos Demanda excessiva de apoio, Rede social de tamanho menor, Isolamento social, Fragilidade da organização em rede dos serviços institucionais e Falta de reconhecimento do apoio oferecido obtiveram OR maiores do que 7,0 e valores de p<0,05. Conclui-se que além de reforçar a importância do processo de enfermagem, a validação clínica do diagnóstico de enfermagem Rede Social de Apoio Ineficaz fundamenta a tomada de decisões das intervenções de enfermagem e ações de educação em saúde diante da mulher vítima de violência e sua rede.
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A rede social é o conjunto de relações interpessoais do indivíduo e, quando efetiva, proporciona recursos que contribuem para o enfrentamento de situações difíceisda vida e na redução dos seus impactos negativos, como nos casos de violência. Entender os pontos fracos da rede e os reflexos disso na vida do indivíduo permite uma assistência integral, além de possibilitar ações de educação em saúde direcionadas ao indivíduo e/ou a sua rede. O objetivo desta pesquisa é verificar evidências de validade clínica do diagnóstico de enfermagem Rede Social de Apoio Ineficaz em mulheres vítimas de violência. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo e transversal para validação clínica do diagnóstico de enfermagem Rede social de apoio ineficaz, com 98 mulheres vítimas de violência atendidas em dois centros de referência para violência da cidade do Recife-PE. Os dados foram coletados de agosto de 2021 a junho de 2022 por meio de entrevistas individuais para a aplicação de um instrumento previamente validado, que analisa fatores socioeconômicos, indicadores clínicos e fatores etiológicos do diagnóstico em estudo. Os dados obtidos foram processados estatisticamente pelo Software R e pelo EPI INFO, que analisou a sensibilidade e especificidade de cada um dos indicadores clínicos e fatores etiológicos por meio do modelo de duas classes latentes. Os parâmetros do teste de entropia foram aplicados para estimar a prevalência do diagnóstico. A pesquisa teve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Pernambuco, sob o CAAE: 43987321.8.0000.5208. Os resultados mostraram uma prevalência estimada de 68,1% do diagnóstico de enfermagem nas mulheres vítimas de violência participantes do estudo. Os indicadores clínicos que melhor predisseram a presença do diagnóstico foram Apoio oferecido diferente do apoio esperado, Interações sociais negativas, Negligências às demandas de apoio e Estímulo a comportamentos negativos, todos com especificidade e sensibilidade maiores do que 50%. Os fatores etiológicos Demanda excessiva de apoio, Rede social de tamanho menor, Isolamento social, Fragilidade da organização em rede dos serviços institucionais e Falta de reconhecimento do apoio oferecido obtiveram OR maiores do que 7,0 e valores de p<0,05. Conclui-se que além de reforçar a importância do processo de enfermagem, a validação clínica do diagnóstico de enfermagem Rede Social de Apoio Ineficaz fundamenta a tomada de decisões das intervenções de enfermagem e ações de educação em saúde diante da mulher vítima de violência e sua rede.
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TATIANE DE VERÇOZA CHAVES
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INQUÉRITO DE CONHECIMENTO, ATITUDE E PRÁTICA SOBRE PREVENÇÃO DA COVID-19 PARA OS FUNCIONÁRIOS DO SISTEMA PENITENCIÁRIO À LUZ DA TEORIA AMBIENTALISTA
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Orientador : FRANCISCA MARCIA PEREIRA LINHARES
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MEMBROS DA BANCA :
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JAQUELINE GALDINO ALBUQUERQUE PERRELLI
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SUZANA DE OLIVEIRA MANGUEIRA
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NILA LARISSE SILVA DE ALBUQUERQUE
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Data: 21/11/2022
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O ambiente carcerário é frequentemente marcado pela superlotação, ventilação inadequada e condições precárias de higiene pessoal e ambiental. Essas características do ambiente físico favorecem a disseminação do vírus SARS-CoV-2, tendo em vista que dificultam a implementação das medidas preventivas. Nesse contexto, a elaboração e validação de um inquérito de Conhecimento, Atitude e Prática proporciona informações para a elaboração de ações mais eficientes de educação em saúde sobre os processos de saúde e doença, permitindo a adequação às necessidades da população estudada. O objetivo deste estudo é avaliar a validade de um inquérito de Conhecimento, Atitude e Prática (CAP) sobre medidas preventivas para a COVID-19 no sistema penitenciário à luz da Teoria Ambientalista de Florence Nightingale. Trata-se de estudo de desenvolvimento metodológico que obedeceu aos procedimentos teóricos da psicometria definidos por Pasquali (1998). A pesquisa foi desenvolvida em quatro etapas: estabelecimento da estrutura conceitual, construção do instrumento, validação de conteúdo e avaliação da aparência. A estrutura conceitual foi estabelecida a partir da associação da Teoria Ambientalista de Florence Nightingale aos resultados de uma revisão de escopo. Essa foi elaborada por meio de busca nas bases de dados Web of Science, MEDLINE/PubMed, Scopus, CINAHL, LILACS, EMBASE e biblioteca virtual SciELO, com os cruzamentos entre os seguintes descritores: Prisons, Health Promotion, Health Education, Coronavirus infection/ Prevention and control e Coronavirus Infection. As medidas preventivas foram selecionadas nas categorias saúde, jurídica e administrativa. Na segunda etapa foram elaborados os itens que compõem a primeira versão do instrumento. Na terceira etapa o conteúdo foi validado por 22 juízes especialistas que julgaram os itens do inquérito através de escala Likert de 3 pontos, quanto a objetividade, clareza e relevância. Na quarta etapa, foi feita a avaliação da aparência por 10 pessoas do público-alvo constituído por profissionais de saúde atuantes no sistema prisional, policiais penais, funcionários lotados nos departamentos jurídico, psicossocial, setores administrativos e escolas dos estabelecimentos prisionais do estado de Pernambuco. Os quais avaliaram o inquérito através de escala Likert de 3 pontos, quanto ao objetivo, organização, estilo da escrita e motivação. O ponto de corte adotado para determinar o coeficiente de validade de conteúdo (CVC) adequado foi ≥0,80 sendo obtido CVC maior que 0,9 em cada aspecto tanto na validação do conteúdo quanto na avaliação da aparência. Foram realizadas as alterações sugeridas pelos juízes especialistas e posteriormente as indicadas pelo público alvo, originando a versão final do instrumento. Concluiu-se que o inquérito CAP, sobre medidas preventivas para a COVID-19 no sistema penitenciário, foi considerado válido quanto ao conteúdo e aparência. É uma ferramenta que proporcionará informações sobre como o grupo populacional se protege da doença, e quais comportamentos de risco possuem. Possibilitando a identificação do risco de surto ou propagação da doença, a escolha de intervenções e o planejamento de ações de educação em saúde específicas por enfermeiros e outros profissionais da saúde para atender as necessidades desse grupo populacional. O desenvolvimento de estudos posteriores abordando os polos empírico e analítico definidos por Pasquali (1998) são importantes para o aprimoramento do inquérito.
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O presente estudo tem como objetivo construir e validar um inquérito de Conhecimento, Atitude e Prática (CAP) sobre as medidas preventivas para a COVID-19 no sistema penitenciário a luz da Teoria Ambientalista de Florence Nightingale. Para fundamentar o estudo foi realizado uma revisão de escopo por meio de busca nas bases de dados Web of Science - Coleção Principal (Clarivate Analytics), MEDLINE/PubMed (via National Library of Medicine), Scopus, CINAHL with Full Text, LILACS, EMBASE (Elsevier) e biblioteca virtual da Scientific Electronic Library Online (SciELO). Foram utilizados os descritores: Prisons, Health Promotion, Health Education, Coronavirus infection/ Prevention and control e Coronavirus Infection. A síntese dos resultados foi caracterizada de acordo com a competência do Poder, órgão ou departamento da administração pública para opinar e decidir sobre a implementação das medidas preventivas no sistema penitenciário. As medidas preventivas foram selecionadas nas categorias saúde, jurídica e administrativa. Trata-se de um estudo descritivo e metodológico para construção e validação de um inquérito CAP. Terá como referencial teórico a Teoria Ambientalista de Florence Nightingale e o resultado da revisão de escopo realizada pela autora. O referencial metodológico será a psicometria (PASQUALI, 2013). A presente pesquisa será restrita ao polo teórico, será desenvolvida em quatro etapas: estabelecimento da estrutura conceitual, construção do instrumento, validação de conteúdo por juízes especialistas e avaliação da aparência pelo público alvo. Participarão do estudo: 1) juízes especialistas selecionados por meio de consulta ao Currículo Lattes e, também, por amostragem tipo bola de neve, convidados pela orientadora; 2) população-alvo: agentes penitenciários, supervisores, gerentes, administradores e diretoresdos estabelecimentos prisionais do estado de Pernambuco. Serão excluídos: aqueles que não responderem ao convite de participação do estudo. O tamanho das amostras foi estabelecido por meio do cálculo amostral para a análise de conteúdo por especialistas, o qual recomenda uma amostra de 22 especialistas (LOPES, SILVA, ARAÚJO, 2012). Serão convidados 44 especialistas e 44 componentes da população-alvo, participarão do estudo os 22 primeiros de cada grupo que responderem integralmente e corretamente ao formulário. Os formulários de validação de conteúdo e aparência serão elaborados por meio da ferramenta Google Forms, e enviados por e-mail para serem visualizados e preenchidos eletronicamente. A primeira versão do instrumento será validada quanto ao conteúdo pelos juízes especialistas. Será construída uma segunda versão partir das sugestões de modificação da primeira versão, a qual será apresentada ao público alvo para a avaliação da aparência. Os dados de caracterização dos especialistas e da população-alvo serão apreendidos por instrumento enviado por e-mail. Espera-se construir e validar um inquérito CAP sobre as medidas preventivas para o COVID-19 nos presídios para proporcionar meios para a avaliação da população envolvida, produzindo informações para um futuro projeto de educação em saúde. Que a futura utilização desse inquérito possa fornecer subsídios para um trabalho de conscientização dos agentes e os gestores do sistema penitenciário, de que o sucesso da implementação das medidas preventivas, bem como a adesão por parte dos detentos, está diretamente relacionado à adoção de uma postura proativa, colaborativa e humanitária na condução das ações realizadas. Impulsionar estudos sobre manipulações nos ambientes físico, psicológico e social sobre a prevenção da COVID-19.
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JOSE DE SANTANA CARVALHO
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FATORES ASSOCIADOS AO DESENVOLVIMENTO INFANTIL EM CRIANÇAS INTERNADAS POR CONDIÇÕES SENSÍVEIS À ATENÇÃO PRIMÁRIA
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Orientador : MARIA WANDERLEYA DE LAVOR CORIOLANO MARINUS
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MEMBROS DA BANCA :
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MARIA WANDERLEYA DE LAVOR CORIOLANO MARINUS
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LUCIANA PEDROSA LEAL
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VILMA COSTA DE MACEDO
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CARMINA SILVA DOS SANTOS
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Data: 12/12/2022
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O desenvolvimento infantil é uma das fases cruciais do desenvolvimento humano. Interferências externas relacionadas às condições de vida podem influenciar de forma positiva ou negativa. A vigilância do desenvolvimento possibilita a criação e implementação de medidas promotoras do desenvolvimento, e contribui para um maior bem-estar para estas crianças. Um dos fatores externos que podem contribuir para o atraso do desenvolvimento infantil, são as internações em crianças menores de cinco anos, as quais podem estar relacionadas a condições sensíveis à atenção primária. Adicionalmente, o ambiente hospitalar é menos propício para oferecer à criança pequena, oportunidades que contribuem para o seu pleno desenvolvimento. A educação em saúde é uma ferramenta que pode ser utilizada pelo profissional de enfermagem no serviço hospitalar como forma de superar esta problemática, porém, é necessário identificar os fatores que interferem no desenvolvimento das crianças que vivenciam a internação hospitalar. O presente estudo teve o objetivo de analisar os fatores associados ao risco de atraso no desenvolvimento infantil de crianças internadas por condições sensíveis à atenção primária em um serviço de referência do Estado de Pernambuco. Estudo quantitativo, do tipo corte transversal, com 90 cuidadores de crianças menores de cinco anos, internadas por condições sensíveis à atenção primária à saúde em um hospital filantrópico da cidade do Recife – PE, no período de abril a agosto de 2022. Os dados foram coletados por meio de variáveis disponíveis no prontuário hospitalar, além de entrevista com os cuidadores por meio do instrumento Survey of Well- Being of Young Children, versão brasileira (SWYC-BR), e formulário que versava sobre os aspectos sociodemográfico da família e situação de saúde da criança. A variável desfecho adotada foi risco para atraso do desenvolvimento infantil, segundo critérios do SWYC-BR. A análise dos dados foi realizada com o auxílio do Software SPSS, versão 21.0, sendo efetuadas análise bivariada e ajustada, por meio da regressão múltipla de Poisson com variância robusta, para verificação de possíveis associações entre as variáveis desfecho e preditoras (p < 0,05). A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFPE (CAEE: 52665821.2.0000.9430, Parecer: 5.314.508) e IMIP (CAEE: 52665821.2.3001.5201, Parecer: 5.307.573). Participaram do estudo 90 cuidadoras de crianças menores de cinco anos, que acompanhavam seus filhos durante o período de hospitalização. A maioria tinha entre 24 e 44 anos de idade (56,7%), auto referiram-se pretas ou pardas (72,2%) e possuíam renda familiar de um salário mínimo mensal (63,4%). Entre as crianças, predominaram as do sexo masculino (53,3%), pretas ou pardas (70%), com idade de 1 a 36 meses (86,7%). Quanto às principais causas de ICSAP, identificou-se a pneumonia (33,3%), gastroenterite (14,3%) e infecções de vias aéreas superiores (17,8%). A frequência de risco para atraso do desenvolvimento infantil foi de 22,2%, sendo associado ao baixo peso ao nascer (RP: 1,17), alterações do comportamento da criança (RP: 1,14), mãe com dois filhos (RP: 1,18) e residir em local sem saneamento básico (RP: 1,19). Os resultados do presente estudo podem contribuir para a vigilância do desenvolvimento infantil, com ações educativas do enfermeiro na atenção primária e nos serviços hospitalares. Estas precisam ser fomentadas em conjunto com ações intersetoriais de suporte às crianças e famílias, que vivem em condições desfavoráveis.
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As Doenças Sensíveis à Atenção Primária à Saúde (ICSAP’s), são um grupo de doenças e agravos, que normalmente deveriam ser diagnosticadas e sanadas na atenção básica, evitando as internações hospitalares por estas causas. As ICSAP’s acometem na sua grande maioria, crianças menores de 5 anos de idade, momento este que representa a primeira infância, ponto crítico para o pleno desenvolvimento infantil. A partir do desenvolvimento de uma revisão integrativa, realizada nas bases de dados MEDLINE/PubMed, da National Library of Medicine; Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL); Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS); SCOPUS (Elsevier); Web of Science, no ano de 2020, foi possível identificar os principais Determinantes Sociais da Saúde presentes nas internações, porém, os estudos encontrados não abordam a associação entre às internações e seu impacto no desenvolvimento infantil. Dessa forma, o presente estudo tem o objetivo de analisar os fatores associados ao desenvolvimento infantil de crianças internadas por condições sensíveis à atenção primária. Será realizado um estudo quantitativo de corte transversal, com crianças menores de cinco anos, internadas por CSAP, em um hospital filantrópico da cidade do Recife – PE, no ano de 2021. Espera-se que os resultados do presente estudo, possam oportunizar a sistematização das informações sobre as estratégias preventivas para a minimização das internações por condições sensíveis à atenção primária à saúde e, apresente as relações entre os aspectos biológicos, sociodemográficos e de assistência à saúde ao desenvolvimento infantil das crianças hospitalizadas por estas condições, bem como guiem a prática do enfermeiro gestor nas intervenções intersetoriais para estas condições sensíveis.
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INGRID ANDRADE LIMA
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Validade de Conteúdo do Diagnóstico de Enfermagem Enfrentamento Ineficaz para Pacientes Oncológicos
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Orientador : JAQUELINE GALDINO ALBUQUERQUE PERRELLI
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MEMBROS DA BANCA :
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CECILIA MARIA FARIAS DE QUEIROZ FRAZAO
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JAQUELINE GALDINO ALBUQUERQUE PERRELLI
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MAGALY BUSHATSKY
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SHEILA COELHO RAMALHO VASCONCELOS MORAIS
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Data: 16/12/2022
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No enfrentamento do câncer a multidimensionalidade humana, suas subjetividades e suas inter-relações devem ser consideradas a fim de que um cuidado integral seja realizado. Por meio do Processo de Enfermagem, que tem a finalidade de orientar a assistência, o enfermeiro, ao identificar uma alteração na capacidade de enfrentamento pelo paciente, elenca uma necessidade, que pode ser identificada como o diagnóstico de enfermagem Enfrentamento ineficaz, e que segundo a versão 2021-2023 da taxonomia da NANDA - I, consiste em um dos diagnósticos que necessita de validação para assegurar uma terminologia que busca legitimar a prática profissional. Dessa forma, este estudo teve como objetivo investigar a validade de conteúdo do diagnóstico de enfermagem Enfrentamento ineficaz para pacientes oncológicos, construído a partir de uma Teoria de Médio Alcance (TMA). Se trata de uma pesquisa metodológica, a qual teve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa sob o Parecer no: 5.412.382 e CAAE no: 5 6901422.6.0000.5208. Foi realizada em duas etapas: validade teórico-causal e a validação de conteúdo por juízes. Para a primeira etapa, foi elaborada uma Teoria de Médio Alcance com a identificação dos elementos (atributos, antecedentes e consequentes), pictograma, proposições e relações causais. A construção dessas etapas foi ancorada em uma revisão integrativa e no modelo teórico de Adaptação de Sister Callista Roy. Na segunda etapa, a definição e os indicadores diagnósticos do Enfrentamento ineficaz para pacientes oncológicos foram avaliados por 60 juízes, enfermeiros com diferentes níveis de expertise. Os juízes avaliaram a definição, os fatores relacionados, as características definidoras, as populações de risco e as condições associadas do diagnóstico Enfrentamento ineficaz para pacientes oncológicos a partir da Teoria de Médio Alcance, com a utilização de cinco escores, relacionados a relevância dos itens e a adequabilidade das definições. Os dados obtidos foram organizados em uma planilha e analisados com o auxílio do programa SPSS versão 21.0 e do software R versão 3.2.0. Foram calculados Índice de Validade de Conteúdo (IVC), ponderado pelo nível de expertise dos juízes, medianas e seus respectivos Intervalos de Confiança (IC) de 95%. Desta maneira, o elemento foi considerado válido quando apresentou mediana de IVC acima ou igual a 0,80 no IC. A definição diagnóstica construída foi considerada adequada ao fenômeno do Enfrentamento ineficaz disposto na taxonomia da NANDA-I. Em relação aos indicadores diagnósticos, vinte e dois antecedentes/estímulos e quatorze consequentes/comportamentos foram considerados válidos (IVC 0,8 no IC). Diante disso, os resultados deste estudo confirmam a inconsistência estrutural do diagnóstico Enfrentamento ineficaz, sendo ressaltada a necessidade de validação diagnóstica por meio de três etapas: validade teórico-causal, validade de conteúdo por juízes e validação clínica. Dessa forma, sugere-se que os resultados deste estudo sejam submetidos à validação clínica em população específica, a fim de contribuir para uma assistência segura e implementação de ações de educação em saúde que ressaltem o protagonismo do paciente e o auxiliem no enfrentamento do câncer.
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O estudo tem como objetivo validar o conteúdo do diagnóstico de enfermagem Enfrentamento ineficaz para pacientes oncológicos, construído a partir de uma Teoria de Médio Alcance (TMA). Trata-se de uma pesquisa metodológica, a ser realizada em duas etapas: validade teórico-causal e a validação de conteúdo por juízes. Para a primeira etapa, será realizada a construção de uma Teoria de Médio Alcance por meio da identificação dos elementos (atributos, antecedentes e consequentes), a realização do pictograma, proposições e relações causais. Para isso, essas etapas serão ancoradas por uma revisão integrativa da literatura e pelo modelo teórico de Adaptação de Sister Callista Roy. Na segunda etapa, a definição e a relevância dos indicadores diagnósticos de Enfrentamento ineficaz para pacientes oncológicos serão avaliados por juízes, compostos por enfermeiros de variados graus de expertise, que avaliarão a definição, fatores relacionados, características definidoras, populações em risco e condições associadas, a partir da Teoria de Médio Alcance. Em seguida, os dados serão organizados e analisados com o auxílio do programa SPSS versão 21.0 e do software R versão 3.2.0. O Índice de Validade de Conteúdo (IVC) será calculado com base no modelo da diversidade preditiva, em que a avaliação dos juízes é ponderada por seu nível de expertise. Para cada mediana ponderada, serão adotados intervalos de confiança de 95%, sendo utilizado o Teste de Wilcoxon, com o valor de referência para a hipótese nula com valor IVC acima ou igual a 0,90. Dessa forma, espera-se que a validação do conteúdo do DE Enfrentamento ineficaz para paciente oncológica evidencie indicadores diagnósticos válidos que direcionem ações de educação em saúde, assim como, condições que valorizem os mecanismos de enfrentamento para promoção do bem-estar dos pacientes oncológicos.
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LAURA CRISTHIANE MENDONÇA REZENDE CHAVES
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PREVENÇÃO DO USO DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS ENTRE ADOLESCENTES: CONSTRUÇÃO E VALIDAÇÃO DE UM SOFTWARE PARA TECNOLOGIA MÓVEL
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Orientador : IRACEMA DA SILVA FRAZAO
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MEMBROS DA BANCA :
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MARIA WANDERLEYA DE LAVOR CORIOLANO MARINUS
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POLLYANNA FAUSTA PIMENTEL DE MEDEIROS
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SELENE CORDEIRO VASCONCELOS
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TATIANE GOMES GUEDES
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ZILA VAN DER MEER SANCHEZ DUTENHEFNER
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Data: 18/02/2022
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O presente estudo tem como objetivo descrever o processo de construção e validação de um software educacional para dispositivos móveis, sobre a prevenção do uso de álcool e outras drogas entre adolescentes. Trata-se de um estudo metodológico, de produção tecnológica. O software foi validado quanto ao seu conteúdo por 22 juízes-especialistas e quanto a aparência por 13 adolescentes representantes do público-alvo. Os dados foram analisados com o auxílio do software R 4.0.2 e do Statistical Package for Social Sciences (SPSS) versão 20.0. O nível de significância considerado foi de 5% de probabilidade. Na validação de conteúdo, o coeficiente de Kappa Fleiss encontrado foi de 0,312, um valor considerado razoável e, portanto, aceitável, enquanto a média geral de I-IVC foi de 0,87, valor acima do recomendado pela literatura para que se considere um instrumento como válido. O coeficiente Alfa de Cronbach encontrado sobre as respostas dos juízes ao questionário, foi de 0,93, valor classificado como muito confiável. Na validação de aparência foi encontrado um alto nível de concordância entre os participantes, uma vez que o índice foi de 96,6%. Os resultados do estudo permitiram confirmar a hipótese de que o software para tecnologia móvel intitulado “EPP: Educação Para Prevenção”, sobre o uso de álcool e outras drogas entre adolescentes, foi considerado válido e confiável, podendo ser, portanto, uma ferramenta apropriada para utilização pelos profissionais da educação e da saúde, sobretudo pelo enfermeiro, nas ações de educação em saúde sobre a temática junto aos adolescentes.
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O presente estudo tem como objetivo descrever o processo de construção e validação de um software educacional para dispositivos móveis, sobre a prevenção do uso de álcool e outras drogas entre adolescentes. Trata-se de um estudo metodológico, de produção tecnológica. O software foi validado quanto ao seu conteúdo por 22 juízes-especialistas e quanto a aparência por 13 adolescentes representantes do público-alvo. Os dados foram analisados com o auxílio do software R 4.0.2 e do Statistical Package for Social Sciences (SPSS) versão 20.0. O nível de significância considerado foi de 5% de probabilidade. Na validação de conteúdo, o coeficiente de Kappa Fleiss encontrado foi de 0,312, um valor considerado razoável e, portanto, aceitável, enquanto a média geral de I-IVC foi de 0,87, valor acima do recomendado pela literatura para que se considere um instrumento como válido. O coeficiente Alfa de Cronbach encontrado sobre as respostas dos juízes ao questionário, foi de 0,93, valor classificado como muito confiável. Na validação de aparência foi encontrado um alto nível de concordância entre os participantes, uma vez que o índice foi de 96,6%. Os resultados do estudo permitiram confirmar a hipótese de que o software para tecnologia móvel intitulado “EPP: Educação Para Prevenção”, sobre o uso de álcool e outras drogas entre adolescentes, foi considerado válido e confiável, podendo ser, portanto, uma ferramenta apropriada para utilização pelos profissionais da educação e da saúde, sobretudo pelo enfermeiro, nas ações de educação em saúde sobre a temática junto aos adolescentes.
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NATALIA RAMOS COSTA PESSOA
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VÍDEO EDUCACIONAL PARA A PROMOÇÃO DO AUTOCUIDADO COM A FÍSTULA ARTERIOVENOSA: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO
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Orientador : VANIA PINHEIRO RAMOS
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MEMBROS DA BANCA :
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CLEMENTE NEVES DE SOUSA
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LUCIANA PEDROSA LEAL
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MARCOS VENICIOS DE OLIVEIRA LOPES
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SHEILA COELHO RAMALHO VASCONCELOS MORAIS
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TATIANE GOMES GUEDES
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VANIA PINHEIRO RAMOS
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Data: 22/02/2022
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A Fístula Arteriovenosa é o acesso mais adequado para o tratamento em hemodiálise por permitir uma abordagem segura e contínua do sistema vascular, além de possuir maior durabilidade. Contudo, algumas complicações são frequentes durante a sua construção e uso, sendo importante a implementação de ações de autocuidado pelos pacientes renais crônicos. Na tentativa de favorecer a prática dessas ações, o enfermeiro deve organizar treinamentos regulares direcionados aos pacientes com o uso de tecnologias educacionais a exemplo dos meios audiovisuais, as quais são intervenções simples, de baixo custo e fácil implementação e estão associadas a melhoras do nível de conhecimento. A utilização de um vídeo educacional como estratégia educativa pode promover o autocuidado de pacientes renais com a fístula. Diante do exposto, o objetivo deste estudo é avaliar o efeito de um vídeo educacional no conhecimento, atitude e prática de autocuidado nos pacientes submetidos à hemodiálise por fístula arteriovenosa. Trata-se de um estudo desenvolvido em duas etapas: 1) Construção e validação de um inquérito para medir o conhecimento, atitude e prática do paciente renal acerca do autocuidado com a fístula arteriovenosa e 2) Avaliação do efeito de um vídeo educacional na promoção desse autocuidado. A construção do inquérito seguiu as etapas dos polos teóricos, empíricos e analíticos descritos por Pasquali (2010). A construção do instrumento foi pautada nos resultados de uma revisão bibliográfica, busca por livros textos e de uma revisão integrativa da literatura e foi validado o conteúdo e semântica por enfermeiros especialistas em nefrologia e representantes do público alvo (pacientes renais), respectivamente. A validação de construto ocorreu no polo analítico com a aplicação do instrumento a 220 pacientes renais em hemodiálise. A validade do instrumento foi verificada pela aplicação da análise fatorial exploratória e confirmatória das três dimensões (conhecimento, atitude e prática) e a confiabilidade, pelo cáculo do ômega de McDonald. Já a avaliação do efeito de um vídeo educacional, foi realizada através de um ensaio clínico randomizado. Participaram desta fase 55 pacientes renais em hemodiálise, dispostos nos grupos controle (27pacientes) e intervenção (28 pacientes). Os critérios de inclusão foram: idade superior a 18 anos e possuir fístula para tratamento de hemodiálise por pelo menos seis meses. Foram excluídos os pacientes que apresentaram desordem mental ou cognitiva que impossibilitasse a aplicação do instrumento de coleta de dados, escore de conhecimento superior a 76 no pré-teste ou diagnóstico de hipoacusia total. A coleta de dados ocorreu em três etapas: 1) contato inicial; 2) aplicação da intervenção; 3) avaliação dos desfechos. Para a análise dos dados, foi utilizada estatística descritiva e inferencial. A normalidade das médias das frequências foi avaliada pelo teste de Kolmogorov-Smirnov. Para verificação da homogeneidade na linha de base e verificação da diferença so conhecimento, atitude e prática de autocuidado com a fístula entre os grupos no sétimo e décimo quarto dia, foi utilizado o teste t de Student quando as variáveis eram normais, o teste de Mann-Whitney quando não houve normalidade. Os testes T de Student pareaso e de Wilcoxon foram utilizados para verificação da diferença entre os escores de conhecimento, atitude e prática de autocuidado com a fístula na linha de base, sétimo e décimo quarto dia em cada grupo. Para todas as conclusões, foram consideradas o nível de significância de 5%. O estudo foi realizado em concordância com a resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde e a coleta de dados somente será iniciada após aprovação do projeto de pesquisa pelo CEP e mediante a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido pelos participantes do estudo. A pesquisa teve o financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, por meio da Chamada MCTIC/CNPq No 28/2018 - Universal/Faixa A - Até R$ 30.000,00. A versão final da escala apresentou 19 itens relacionados ao conhecimento, 4 da prática e 8 relativos à prática de autocuidado com a fístula. O ômega de McDonald foi de 0,896, 0,843 e 0,702, respectivamente. Em relação ao ensaio clínico randomizado, não houve diferença estatísticas entre o conhecimento, atitude e prática de autocuidado com a fístula dos participantes do grupo controle e intervenção na linha de base. Evidenciou-se diferença estatística entre a prática dos grupos avaliada no sétimo dia e entre o conhecimento e atitude medido na linha de base, sétimo e décimo quarto dia do grupo intervenção. Logo, o vídeo educacional contribuiu para o aumento do conhecimento, atitude e prática do autocuidado de pacientes renais com a fístula arteriovenosa.
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A Fístula Arteriovenosa é o acesso mais adequado para o tratamento em hemodiálise por permitir uma abordagem segura e contínua do sistema vascular, além de possuir maior durabilidade. Contudo, algumas complicações são frequentes durante a sua construção e uso, sendo importante a implementação de ações de autocuidado pelos pacientes renais crônicos. Na tentativa de favorecer a prática dessas ações, o enfermeiro deve organizar treinamentos regulares direcionados aos pacientes. O uso da tecnologia educacional deve ser considerado na prática clínica. Os meios audiovisuais são intervenções simples, de baixo custo e de fácil implementação e estão associadas a melhoras do nível de conhecimento. A utilização de um vídeo educacional como estratégia educativa pode promover o autocuidado de pacientes renais com a fístula. Diante do exposto, o objetivo deste estudo avaliar o efeito de um vídeo educacional no desenvolvimento de comportamentos de autocuidado nos pacientes submetidos à hemodiálise por fístula arteriovenosa. Trata-se de um ensaio clínico randomizado, que ocorrerá nas clínicas de hemodiálise do Recife. A amostra será composta por pacientes renais em hemodiálise, dispostos em dois grupos (Controle e Intervenção) com 52 pacientes em cada um deles. Os critérios de inclusão serão: idade superior a 18 anos, possuir fístula para tratamento de hemodiálise por pelo menos seis meses. Serão excluídos os pacientes que possuam desordem mental ou cognitiva que impossibilite a aplicação do instrumento de coleta de dados e que apresentarem diagnóstico de hipoacusia total. A coleta de dados ocorrerá em três etapas: 1) contato inicial; 2) aplicação da intervenção; 3) avaliação dos desfechos. Para a análise dos dados, será utilizada estatística descritiva e inferencial. A normalidade das médias das frequências será avaliada pelo teste de Kolmogorov-Smirnov. Será utilizado o teste t de Student e da ANOVA para variáveis normais, o teste de Mann-Whitney e da Kruskal-Wallis quando não houver normalidade e o Odds Ratio e seu intervalo de confiança para avaliação da magnitude do efeito do vídeo. Para todas as conclusões, serão consideradas o nível de significância de 5%. O estudo será realizado em concordância com a resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde e a coleta de dados somente será iniciada após aprovação do projeto de pesquisa pelo CEP e mediante a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido pelos participantes do estudo. Espera-se, com esse estudo, que o vídeo educacional avaliado seja capaz de aumentar a frequência de comportamentos de autocuidado direcionados à fístula arteriovenosa entre os pacientes renais em hemodiálise.
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IRIS NAYARA DA CONCEICAO SOUZA INTERAMINENSE
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EFEITO DE VÍDEO EDUCACIONAL NO CONHECIMENTO, ATITUDE E PRÁTICA SOBRE A VACINAÇÃO CONTRA O PAPILOMAVÍRUS HUMANO: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO
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Orientador : LUCIANA PEDROSA LEAL
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MEMBROS DA BANCA :
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ANA PAULA ESMERALDO LIMA
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ANA PAULA SILVA ROCHA CANTANTE
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ELIANE MARIA RIBEIRO DE VASCONCELOS
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LUCIANA PEDROSA LEAL
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MARIA AUXILIADORA SOARES PADILHA
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TATIANE GOMES GUEDES
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Data: 24/02/2022
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Ações educativas desenvolvidas pelo enfermeiro podem contribuir no enfrentamento do papilomavírus humano. Assim, o objetivo desta tese foi avaliar o efeito de um vídeo educacional na vacinação contra o papilomavírus humano por meio do conhecimento, da atitude e da prática de escolares, adolescentes e pais. Ensaio clínico controlado randomizado, desenvolvido em escolas municipais e estaduais do Distrito Sanitário IV de Recife-PE, de agosto de 2020 a novembro de 2021. Foram acompanhados 92 pais e 110 escolares e adolescentes, distribuídos em grupo controle e grupo de intervenção. Construíram-se, para a coleta de dados, um inquérito conhecimento, atitude e prática e um inquérito conhecimento e atitude, pré-teste e pós-teste, com base em conceitos sobre a temática; no vídeo educacional; em revisão integrativa fundamentada em 44 estudos; além de documentos nacionais e internacionais. Os instrumentos foram validados para conteúdo, com 22 juízes, e avaliados quanto à semântica, com dez pais e 20 escolares e adolescentes, sendo calculados o teste binomial e o Content Validity Index. Foram operacionalizados: aplicação do pré-teste nos dois grupos; intervenção com o vídeo educacional para o grupo de intervenção; aplicação do pós-teste, nos grupos, com sete e 30 dias após a intervenção. A análise do conhecimento, da atitude e da prática considerou as medianas dos escores do pré-teste e do pós-teste. Na comparação entre os grupos, utilizou-se o teste de Mann-Whitney e, dentro do mesmo grupo, o teste de Wilcoxon. A revisão integrativa evidenciou que crianças, adolescentes, pais e professores do ensino fundamental possuem conhecimento sobre a vacina contra o HPV, acreditam que a vacinação é importante e tem atitudes positivas, sendo a prática vacinal efetuada sob várias influências. Na validação de conteúdo, alguns itens das três seções foram insatisfatórios (recomendado índice >0,85) nos instrumentos, apesar de obterem índices globais >0,94. Na avaliação semântica, o inquérito dos pais foi bem avaliado; enquanto, para os menores, quatro itens mostraram valores abaixo do esperado. Ambos tiveram índices globais adequados. No conhecimento dos genitores, houve diferença estatística significante entre os grupos, sete dias e 30 dias (p<0,001), com mediana dos escores maiores para o grupo de intervenção. A atitude não apresentou diferença estatística significante entre eles nos três momentos. Na prática vacinal, a mediana foi maior para o grupo de intervenção no 30º dia, sem diferença estatística significante entre os grupos. Para escolares e adolescentes, as medianas dos escores de conhecimento foram maiores no grupo de intervenção, com diferença estatística significante no 7º dia e 30º dia (p<0,001 entre os grupos). A atitude não revelou diferença estatística significante ao compará-los nas fases do estudo. Dentro dos grupos, entre momento basal e 30º dia, houve aumento estatisticamente significante das medianas dos escores de conhecimento, atitude (exceto no grupo controle dos estudantes) e prática, que também mostrou diferença estatística significante entre sete e 30 dias. O vídeo educacional contribuiu para aumento dos escores de conhecimento de escolares, adolescentes e pais do grupo de intervenção, com maior cobertura vacinal da primeira dose, consistindo em uma ferramenta válida para promoção da saúde junto à escola.
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A vacina contra o HPV é uma forma de prevenção primária para o câncer de colo do útero e outros cânceres anogenitais. No Brasil, está disponibilizada para meninas de nove a 14 anos e meninos de 12 a 14 anos. Desde sua implantação no Sistema Único de Saúde, os índices de vacinação vem apresentando decréscimos, o que pode estar relacionado a baixos níveis de conhecimento sobre o imunobiológico. A realização de ações de educação em saúde poderá proporcionar melhoria desse conhecimento, refletindo em atitudes positivas e prática da vacinação. Uma revisão integrativa realizada a partir de estudos de 21 países evidenciou que escolares, adolescentes, pais e professores do ensino fundamental conhecem algumas questões relacionadas à vacina e possuem atitudes favoráveis à vacinação, porém ainda apresentam uma prática limitada para a imunização. Para isso, o enfermeiro tem a possibilidade de realizar um trabalho em parceria com os profissionais da educação nas escolas, utilizando tecnologias educacionais para o envolvimento da família na tomada de decisão. Um vídeo educacional é uma ferramenta que poderá incentivar à adesão à imunização do HPV. Para que se torne confiável e seja disponibilizado nas intervenções educativas, deve ser submetido a todas etapas do processo de validação, inclusive a validação clínica. Assim, o objetivo desta tese será avaliar os efeitos de um vídeo educacional no conhecimento, atitude e prática de escolares, adolescentes e pais para a vacinação do Papilomavirus humano. Ensaio clínico randomizado, a ser desenvolvido em escolas municipais e estaduais do ensino fundamental, pertencentes à região coberta pelo Distrito Sanitário IV da cidade do Recife-PE, no período de maio de 2018 a dezembro de 2019. Inicialmente, será construído um inquérito conhecimento, atitude e prática (CAP), a ser aplicado como pré e pós-teste, com base em uma revisão integrativa e em documentos nacionais e internacionais. Em seguida, este instrumento será validado, sendo a validação de conteúdo realizada por 22 juízes expertises na temática e a validação de aparência feita por dez escolares, dez adolescentes e dez pais nas escolas. Após, ocorrerá a intervenção educativa com o vídeo educacional com 130 escolares e adolescentes e 130 pais, que serão randomizados por conglomerados ou cluster para compor os grupos de intervenção e controle. Os escolares e adolescentes serão abordados antes da intervenção e com sete e 30 dias para avaliação do conhecimento e atitudes, enquanto os pais serão abordados antes da intervenção, com sete, 30 dias e seis meses para avaliação do conhecimento, atitude e prática. Na análise da validação do CAP, será aplicado o teste binomial e calculado o índice de validade de conteúdo. Na avaliação do conhecimento, atitude e prática, será realizada a análise estatística descritiva e analítica das variáveis. Todos os trâmites éticos e legais para a realização do estudo serão seguidos. Espera-se obter uma tecnologia educacional sobre HPV e vacinação que possua credibilidade e possa ser utilizada pelos profissionais da saúde e educação nas ações educativas com a população, contribuindo para a melhoria da adesão de meninas e meninos à vacinação, no combate ao câncer de colo do útero, e que e colabore para o avanço científico e tecnológico da ciência de enfermagem.
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LAIS HELENA DE SOUZA SOARES LIMA
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AÇÃO EDUCATIVA PARA INCLUSÃO SOCIAL COM FAMÍLIAS DE CRIANÇAS COM SÍNDROME CONGÊNITA DO ZIKA VÍRUS A LUZ DA TEORIA DE BETTY NEUMAN E DA EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE
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Orientador : FRANCISCA MARCIA PEREIRA LINHARES
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MEMBROS DA BANCA :
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FRANCISCA MARCIA PEREIRA LINHARES
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CLEIDE MARIA PONTES
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ELIANE MARIA RIBEIRO DE VASCONCELOS
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ESTELA MARIA LEITE MEIRELLES MONTEIRO
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IRACEMA DA SILVA FRAZAO
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ALTAMIRA PEREIRA DA SILVA REICHERT
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ANA MARCIA TENORIO DE SOUZA CAVALCANTI
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Data: 27/06/2022
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A família é a base para promoção e garantia de direitos que visem à dignidade e o bem-estar da criança. Percebe-se que a busca por acesso aos recursos sociais no contexto da Síndrome Congênita do Zika Vírus ainda é um grande desafio. É preciso reconhecer o protagonismo social da família no exercício de cidadania considerando que a inclusão social, consiste na garantia do acesso a benefícios sociais como saúde, educação, emprego, cumprimento de direitos as pessoas com necessidades especiais. Por meio de uma rede de inclusão formada pela família, escola e sociedade é possível garantir oportunidades equitativas, com respeito às diferenças. O objetivo deste estudo é analisar o processo de construção coletiva de uma Ação Educativa para inclusão social com famílias de crianças com Síndrome Congênita do Zika vírus à luz da Teoria de Betty Neuman e da Educação Popular em Saúde. Esta tese caracterizou-se por um estudo do tipo descritivo, exploratório, com abordagem qualitativa a partir do referencial metodológico da Pesquisa-Ação. A Ação Educativa foi realizada com familiares de crianças com Síndrome Congênita do Zika Vírus. Participaram do estudo as mães das crianças, membro da rede de apoio e colaboradores. A coleta de dados ocorreu no período de novembro de 2019 a fevereiro de 2022, por meio de entrevistas individuais, grupos focais e grupos operativos. Os dados foram analisados com auxílio do software IRAMUTEQ. Optou-se por utilizar a análise de dados textuais da Classificação Hierárquica Descendente nas fases de investigação, planejamento e avaliação e, a partir das classes de segmentos de texto e dendrograma, foi realizada a análise de conteúdo manifesto. A fase de implementação da Ação Educativa foi analisada de forma descritiva. Utilizou-se como referencial teórico para fundamentar a construção coletiva a teoria de Betty Neuman e para subsidiar o planejamento e a implementação da Ação Educativa, os pressupostos da Educação Popular em Saúde. Os dados referentes à fase de investigação permitiram a construção de três categorias: atividades externas ao lar: estressores e fortalezas; dificuldades de adaptação: estressores e fortalezas; saberes sobre direitos e inclusão: estressores e fortalezas. Durante o planejamento emergiram 12 temas, referentes aos seis grupos focais realizados. A implementação da Ação aconteceu em oito grupos operativos com o objetivo de produzir aprendizado mútuo. Na avaliação evidenciaram-se duas categorias: protagonistas de sua história; saberes e perspectivas ressignificadas, que refletiram a percepção das participantes sobre as repercussões da Ação Educativa realizada. A proposta de planejamento e execução da Ação Educativa por meio da construção coletiva perpassou por temas que envolveram desde o conhecimento sobre direitos e inclusão social, a importância de espaços de acolhimento, escuta ativa e comunicação efetiva com o desenvolvimento de estratégias educativas participativas, compartilhadas e reivindicatórias que abriram espaços de fala, de escuta e de participação ativa à luz da Educação Popular em Saúde. Como implicações e contribuições para a Enfermagem emerge a apropriação do alcance da ação educativa com famílias de crianças com Síndrome Congênita do Zika vírus, para a potencialização quanto à capacidade de autocuidado e de proteção do Sistema Familiar.
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A família é a base para promoção e garantia de direitos que visem à dignidade e o bem-estar da criança. Percebe-se que a busca por acesso aos recursos sociais no contexto da Síndrome Congênita do Zika Vírus ainda é um grande desafio. É preciso reconhecer o protagonismo social da família no exercício de cidadania considerando que a inclusão social, consiste na garantia do acesso a benefícios sociais como saúde, educação, emprego, cumprimento de direitos as pessoas com necessidades especiais. Por meio de uma rede de inclusão formada pela família, escola e sociedade é possível garantir oportunidades equitativas, com respeito às diferenças. O objetivo deste estudo é analisar o processo de construção coletiva de uma Ação Educativa para inclusão social com famílias de crianças com Síndrome Congênita do Zika vírus à luz da Teoria de Betty Neuman e da Educação Popular em Saúde. Esta tese caracterizou-se por um estudo do tipo descritivo, exploratório, com abordagem qualitativa a partir do referencial metodológico da Pesquisa-Ação. A Ação Educativa foi realizada com familiares de crianças com Síndrome Congênita do Zika Vírus. Participaram do estudo as mães das crianças, membro da rede de apoio e colaboradores. A coleta de dados ocorreu no período de novembro de 2019 a fevereiro de 2022, por meio de entrevistas individuais, grupos focais e grupos operativos. Os dados foram analisados com auxílio do software IRAMUTEQ. Optou-se por utilizar a análise de dados textuais da Classificação Hierárquica Descendente nas fases de investigação, planejamento e avaliação e, a partir das classes de segmentos de texto e dendrograma, foi realizada a análise de conteúdo manifesto. A fase de implementação da Ação Educativa foi analisada de forma descritiva. Utilizou-se como referencial teórico para fundamentar a construção coletiva a teoria de Betty Neuman e para subsidiar o planejamento e a implementação da Ação Educativa, os pressupostos da Educação Popular em Saúde. Os dados referentes à fase de investigação permitiram a construção de três categorias: atividades externas ao lar: estressores e fortalezas; dificuldades de adaptação: estressores e fortalezas; saberes sobre direitos e inclusão: estressores e fortalezas. Durante o planejamento emergiram 12 temas, referentes aos seis grupos focais realizados. A implementação da Ação aconteceu em oito grupos operativos com o objetivo de produzir aprendizado mútuo. Na avaliação evidenciaram-se duas categorias: protagonistas de sua história; saberes e perspectivas ressignificadas, que refletiram a percepção das participantes sobre as repercussões da Ação Educativa realizada. A proposta de planejamento e execução da Ação Educativa por meio da construção coletiva perpassou por temas que envolveram desde o conhecimento sobre direitos e inclusão social, a importância de espaços de acolhimento, escuta ativa e comunicação efetiva com o desenvolvimento de estratégias educativas participativas, compartilhadas e reivindicatórias que abriram espaços de fala, de escuta e de participação ativa à luz da Educação Popular em Saúde. Como implicações e contribuições para a Enfermagem emerge a apropriação do alcance da ação educativa com famílias de crianças com Síndrome Congênita do Zika vírus, para a potencialização quanto à capacidade de autocuidado e de proteção do Sistema Familiar.
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ISAIANE DA SILVA CARVALHO
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EFEITO DE UM JOGO DE TABULEIRO NO CONHECIMENTO DE MULHERES ENCARCERADAS SOBRE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS: ESTUDO QUASE-EXPERIMENTAL
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Orientador : FRANCISCA MARCIA PEREIRA LINHARES
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MEMBROS DA BANCA :
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FRANCISCA MARCIA PEREIRA LINHARES
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LUCIANA PEDROSA LEAL
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ESTELA MARIA LEITE MEIRELLES MONTEIRO
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SHEYLA COSTA DE OLIVEIRA
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NELSON MIGUEL GALINDO NETO
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GABRIELA ISABEL REYES ORMEÑO
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NILA LARISSE SILVA DE ALBUQUERQUE
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Data: 30/11/2022
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Objetivo: avaliar o efeito de uma tecnologia educacional sobre IST no conhecimento de mulheres matriculadas em escolas prisionais. Método: será desenvolvido um ensaio clínico randomizado associado a um estudo metodológico de construção e validação de tecnologia educacional em duas unidades prisionais femininas do estado de Pernambuco que possuem escola. A população do estudo será composta por mulheres encarceradas, regularmente matriculadas nas escolas prisionais, no período de janeiro a agosto de 2021. Neste estudo optou-se pela randomização em cluster como forma de minimizar o risco de contaminação da amostra. A formação dos conglomerados ocorrerá em duas etapas: 1. Amostragem aleatória simples para definição dos estabelecimentos que integrarão o conglomerado A e B; 2. Amostragem aleatória simples para definição das turmas que irão compor cada conglomerado. Posteriormente elas serão alocadas em Grupo Intervenção (GI) e Grupo Controle (GC). O instrumento de coleta de dados é composto por duas partes: 1. Caracterização social e demográfica, situação prisional; sexualidade e doenças sexuais; 2. Questionário auto-aplicado sobre Conhecimento de Doenças Sexualmente Transmissíveis (STD-KQ). Para subsidiar a construção da tecnologia educacional será desenvolvida uma revisão integrativa sobre as tecnologias educacionais utilizadas na prevenção de IST para mulheres encarceradas, além de uma revisão sistemática sobre o efeito dessas tecnologias e um grupo focal com as mulheres encarceradas. A coleta de dados ocorrerá em três fases: 1. Aplicação do instrumento de Caracterização social demográfica, situação prisional, sexualidade e doenças sexuais e do STD-KQ no GI e GC; 2. Aplicação da tecnologia educacional para o GI; 3. Aplicação do STD-KQ no sétimo e trigésimo dia após a intervenção no GI e no sétimo e trigésimo dia após a entrevista inicial para o GC. A análise de dados ocorrerá com auxílio do programa IBM SPSS Statistics® version 21.0. Para as variáveis relacionadas a caracterização social demográfica, situação prisional, sexualidade e doenças sexuais será realizada análise descritiva, com apresentação de frequência relativa e absoluta, média e desvio padrão. O conhecimento sobre IST será mensurado de acordo como as médias obtidas no STD-KQ, o que pode variar de 0 a 28 pontos. As diferenças entre os GI e GC serão comparadas pelo teste t de Student no caso de variáveis contínuas que apresentarem distribuição normal e pelo Teste de U de Mann-Whitney para variáveis discretas ou com distribuição não-normal. Em relação as variáveis categóricas, utilizar-se-á o Teste Qui-quadrado de Pearson ou o Teste exato de Fisher. Para todos os valores de p adotar-se-á nível de significância igual a 5%. Resultados esperados: com o desenvolvimento do presente estudo espera-se contribuir para o processo de ensinagem sobre IST no âmbito do sistema prisional; aumentar o nível de conhecimento sobre IST em mulheres encarceradas; empoderar as mulheres encarceradas por meio da reflexão e busca de soluções referente a problemática das IST; construir coletivamente e validar uma tecnologia educacional sobre IST; e fornecer subsídios para o desenvolvimento de políticas públicas para mulheres encarceradas.
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Objetivo: avaliar o efeito de uma tecnologia educacional sobre IST no conhecimento de mulheres matriculadas em escolas prisionais. Método: será desenvolvido um ensaio clínico randomizado associado a um estudo metodológico de construção e validação de tecnologia educacional em duas unidades prisionais femininas do estado de Pernambuco que possuem escola. A população do estudo será composta por mulheres encarceradas, regularmente matriculadas nas escolas prisionais, no período de janeiro a agosto de 2021. Neste estudo optou-se pela randomização em cluster como forma de minimizar o risco de contaminação da amostra. A formação dos conglomerados ocorrerá em duas etapas: 1. Amostragem aleatória simples para definição dos estabelecimentos que integrarão o conglomerado A e B; 2. Amostragem aleatória simples para definição das turmas que irão compor cada conglomerado. Posteriormente elas serão alocadas em Grupo Intervenção (GI) e Grupo Controle (GC). O instrumento de coleta de dados é composto por duas partes: 1. Caracterização social e demográfica, situação prisional; sexualidade e doenças sexuais; 2. Questionário auto-aplicado sobre Conhecimento de Doenças Sexualmente Transmissíveis (STD-KQ). Para subsidiar a construção da tecnologia educacional será desenvolvida uma revisão integrativa sobre as tecnologias educacionais utilizadas na prevenção de IST para mulheres encarceradas, além de uma revisão sistemática sobre o efeito dessas tecnologias e um grupo focal com as mulheres encarceradas. A coleta de dados ocorrerá em três fases: 1. Aplicação do instrumento de Caracterização social demográfica, situação prisional, sexualidade e doenças sexuais e do STD-KQ no GI e GC; 2. Aplicação da tecnologia educacional para o GI; 3. Aplicação do STD-KQ no sétimo e trigésimo dia após a intervenção no GI e no sétimo e trigésimo dia após a entrevista inicial para o GC. A análise de dados ocorrerá com auxílio do programa IBM SPSS Statistics® version 21.0. Para as variáveis relacionadas a caracterização social demográfica, situação prisional, sexualidade e doenças sexuais será realizada análise descritiva, com apresentação de frequência relativa e absoluta, média e desvio padrão. O conhecimento sobre IST será mensurado de acordo como as médias obtidas no STD-KQ, o que pode variar de 0 a 28 pontos. As diferenças entre os GI e GC serão comparadas pelo teste t de Student no caso de variáveis contínuas que apresentarem distribuição normal e pelo Teste de U de Mann-Whitney para variáveis discretas ou com distribuição não-normal. Em relação as variáveis categóricas, utilizar-se-á o Teste Qui-quadrado de Pearson ou o Teste exato de Fisher. Para todos os valores de p adotar-se-á nível de significância igual a 5%. Resultados esperados: com o desenvolvimento do presente estudo espera-se contribuir para o processo de ensinagem sobre IST no âmbito do sistema prisional; aumentar o nível de conhecimento sobre IST em mulheres encarceradas; empoderar as mulheres encarceradas por meio da reflexão e busca de soluções referente a problemática das IST; construir coletivamente e validar uma tecnologia educacional sobre IST; e fornecer subsídios para o desenvolvimento de políticas públicas para mulheres encarceradas.
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