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Dissertações |
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JEFFERSON WILDES DA SILVA MOURA
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CARTILHA EDUCACIONAL PARA PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR SAUDÁVEL DE CRIANÇAS MENORES DE 2 ANOS À LUZ DA TEORIA DE CALLISTA ROY
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Orientador : ELIANE MARIA RIBEIRO DE VASCONCELOS
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MEMBROS DA BANCA :
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EDNALDO CAVALCANTE DE ARAUJO
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VANIA PINHEIRO RAMOS
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WALDEMAR BRANDAO NETO
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Data: 03/01/2022
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A alimentação e o estado nutricional interferem na saúde e qualidade de vida de crianças, mas se observam práticas alimentares impróprias para os primeiros anos de vida. Neste contexto, o enfermeiro é um importante aliado no desenvolvimento de ações de educação em saúde, utilizando como recurso, as tecnologias educacionais, que promovem a sensibilização do público-alvo e oportunizam a mudança de hábitos de vida. À vista disso, este estudo teve como objetivo descrever o processo de construção de uma cartilha educacional para promoção da alimentação complementar saudável de crianças menores de 2 anos à luz da Teoria do Modelo de Adaptação de Callista Roy. Trata-se de um estudo metodológico e qualitativo, desenvolvido em três etapas: 1) Levantamento da literatura; 2) Exploração da realidade; e 3) Construção da tecnologia educacional. Os dados da exploração da realidade por meio da técnica de coleta de dados de grupo focal, foram transcritos e a confiabilidade/validade do material ocorreu a partir da leitura dos relatos, por parte dos sujeitos. As transcrições foram analisadas em consonância com a Técnica de Análise de Conteúdo na modalidade Análise Categorial, gerando três categorias temáticas, a saber: 1) Adaptação e transição do aleitamento materno/artificial para a alimentação complementar; 2) Integração entre os estímulos e as respostas no contexto da alimentação complementar infantil; e 3) Respostas comportamentais e reflexões acerca das tecnologias educacionais. A cartilha educacional foi construída à luz da Teoria do Modelo de Adaptação de Callista Roy e seguiram-se as recomendações para a elaboração de material educativo impresso para pacientes que contemplou a linguagem, ilustrações, layout e design, além de ser considerada a sensibilidade cultural para que estivesse de acordo com o público-alvo. A cartilha é composta por nove sessões que integra desde os princípios para a alimentação complementar saudável até orientações comportamentais que podem ser adotadas durante as refeições, bem como modelos de cardápio para cada faixa etária e levando-se em consideração as particularidades dos aspectos nutricionais pregressos como o aleitamento materno e/ou artificial. Conclui-se que a cartilha é um recurso a ser utilizada durante as ações de educação em saúde e proporciona avanços tecnológicos e científicos significativos no que se discute a assistência e o cuidado à saúde com o auxílio destes recursos, além de fomentar discussões acerca dos benefícios da alimentação complementar junto ao público-alvo.
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A alimentação e o estado nutricional interferem diretamente na saúde e qualidade de vida das crianças, mas observam-se práticas alimentares impróprias para os primeiros anos de vida. No cenário em tela, o enfermeiro é um importante aliado no desenvolvimento de ações de educação em saúde, podendo utilizar como recurso as tecnologias educacionais, que promovem a sensibilização do público-alvo e oportunizam a mudança de hábitos de vida. À vista disso, este estudo teve como objetivo descrever o processo de construção de uma cartilha educacional para promoção da alimentação complementar saudável em crianças menores de 2 anos à luz do Modelo de Adaptação de Callista Roy. Trata-se de um estudo metodológico, ancorado na Teoria do Modelo de Adaptação de Roy, que foi desenvolvido em três etapas: i) levantamento da literatura; ii) exploração da realidade; e iii) construção da tecnologia educacional. Os dados resultantes da exploração da realidade por meio do grupo focal, após a transcrição e validação junto ao público-alvo foram analisados em consonância com a análise de conteúdo proposta por Bardin e gerou três categorias temáticas, a saber: i) Adaptação e transição do aleitamento materno/artificial para a alimentação complementar; ii) Integração entre os estímulos e as respostas no contexto da alimentação complementar infantil; e iii) Respostas comportamentais e reflexões acerca das tecnologias educacionais. A cartilha educacional foi construída à luz da teoria de Roy e com base no guia alimentar para crianças brasileiras menores de 2 anos. Seguiu as recomendações de Moreira, Nóbrega e Silva para a elaboração de material educativo impresso para pacientes que contemplou a linguagem, ilustrações, layout e design, além de ser considerada a sensibilidade cultural para que estivesse de acordo com o público-alvo. A cartilha é um recurso a ser utilizada durante as ações de educação em saúde e traz avanços tecnológico e científico significativos no que se discute a assistência e o cuidado à saúde com o auxílio deste recurso tecnológico, além de fomentar discussões acerca dos benefícios da alimentação complementar com o público-alvo.
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DANILO MARTINS ROQUE PEREIRA
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Representações Sociais da gestação entre homens trans
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Orientador : EDNALDO CAVALCANTE DE ARAUJO
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MEMBROS DA BANCA :
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ESTELA MARIA LEITE MEIRELLES MONTEIRO
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SHEYLA COSTA DE OLIVEIRA
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JAQUELINE GOMES DE JESUS
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Data: 23/02/2022
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A gestação é concebida pela sociedade ocidental como uma possibilidade “improvável” para o “homem trans”, visto que se trata de pessoas constituídas pela ideia de “abjeção”, promovendo uma “esterilidade ou castração simbólica” compreendida como um processo de negação do direito a escolha de quando e como engravidar ou exercer a sua parentalidade. Objetivou-se com este estudo conhecer as representações sociais da gestação entre homens trans, por meio de estudo qualitativo, descritivo e exploratório, ancorado pela Teoria das Representações Sociais de Serge Moscovici e seguidores, com sete homens trans gestantes ou que vivenciaram a gestação, selecionados por conveniência e disponibilidade, definindo-se a amostragem pelo critério de saturação teórica, vinculados às instituições de referência para a população LGBT: Aliança Nacional LGBTI+, Ambulatório LGBT Patrícia Gomes (Recife – PE, Brasil) e Coordenação de Atenção Integral à Saúde LGBT do Estado de Pernambuco (SES/PE). A produção de dados empíricos ocorreu de setembro a outubro de 2021, pela plataforma Google Meet, a partir de entrevistas on-line com roteiro semiestruturado, após a aprovação do projeto de pesquisa pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CAAE: 47777421.0.0000.5208). A análise textual lexicográfica das entrevistas transcritas e validadas pelos participantes foi pelo método Reinert de classificação de segmentos de texto e instrumentalizada pelo software IRAMUTEQ versão 7.0. O corpus de análise foi composto por sete textos, submetidos à análise por obtenção da Classificação Hierárquica Descendente, com 92,75% de aproveitamento, gerando 4 classes e nomeadas à luz da Teoria das Representações Sociais. A Classe 1 foi denominada “Descoberta da gestação e suas implicações”, a Classe 2 “Relações familiares, solidão e falta de apoio”; a Classe 3 “Sentidos e experiências durante a assistência à saúde” e a classe 4 “Modificações corpóreas e estratégias de ocultação da gestação”. As representações sociais da gestação entre homens trans envolveram um amplo campo de significados, em que foram articulados seus esforços em “aceitar” a gravidez oportuna, o estabelecimento de relações familiares constituídas por uma afirmação social deste “corpo grávido masculino”, gestação como “experiência solitária”, medo do processo de parturição e influência das mudanças físicas e emocionais proporcionadas pela gravidez.
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A gestação é concebida pela sociedade ocidental como uma possibilidade “improvável” para o “homem trans”, visto que se trata de pessoas constituídas pela ideia de “abjeção”, promovendo uma “esterilidade ou castração simbólica” compreendida como um processo de negação do direito a escolha de quando e como engravidar ou exercer a sua parentalidade. Objetivou-se com este estudo conhecer as representações sociais da gestação entre homens trans, por meio de estudo qualitativo, descritivo e exploratório, ancorado pela Teoria das Representações Sociais de Serge Moscovici e seguidores, com sete homens trans gestantes ou que vivenciaram a gestação, selecionados por conveniência e disponibilidade, definindo-se a amostragem pelo critério de saturação teórica, vinculados às instituições de referência para a população LGBT: Aliança Nacional LGBTI+, Ambulatório LGBT Patrícia Gomes (Recife – PE, Brasil) e Coordenação de Atenção Integral à Saúde LGBT do Estado de Pernambuco (SES/PE). A produção de dados empíricos ocorreu de setembro a outubro de 2021, pela plataforma Google Meet, a partir de entrevistas on-line com roteiro semiestruturado, após a aprovação do projeto de pesquisa pelo Comitê de Ética e Pesquisa (CAAE: 47777421.0.0000.5208). A análise textual lexicográfica das entrevistas transcritas e validadas pelos participantes foi pelo método Reinert de classificação de segmentos de texto e instrumentalizada pelo software IRAMUTEQ versão 7.0. O corpus de análise foi composto por sete textos, submetidos à análise por obtenção da Classificação Hierárquica Descendente, com 92,75% de aproveitamento, gerando 4 classes e nomeadas à luz da Teoria das Representações Sociais. A Classe 1 foi denominada “Descoberta da gestação e suas implicações”, a Classe 2 “Relações familiares, solidão e falta de apoio”; a Classe 3 “Sentidos e experiências durante a assistência à saúde” e a classe 4 “Modificações corpóreas e estratégias de ocultação da gestação”. As representações sociais da gestação entre homens trans envolveram um amplo campo de significados, em que foram articulados seus esforços em “aceitar” a gravidez oportuna, o estabelecimento de relações familiares constituídas por uma afirmação social deste “corpo grávido masculino”, gestação como “experiência solitária”, medo do processo de parturição e influência das mudanças físicas e emocionais proporcionadas pela gravidez.
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THAIS RODRIGUES JORDAO
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ASSOCIAÇÃO ENTRE O PERFIL NUTRICIONAL E A SAÚDE MENTAL DE ENFERMEIROS
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Orientador : IRACEMA DA SILVA FRAZAO
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MEMBROS DA BANCA :
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SUZANA DE OLIVEIRA MANGUEIRA
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LUCIANA GONCALVES DE ORANGE
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FELICIALLE PEREIRA DA SILVA
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Data: 25/03/2022
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A saúde mental é considerada o estado de bem estar físico, mental e social. Os Transtornos Mentais Comuns são caracterizados por sintomas, principalmente, depressivos e de ansiedade, alterando o estado de humor e sentimentos dos indivíduos, variando em gravidade e duração. Condições associadas ao estilo de vida e alimentação saudável, desempenham um papel importante na saúde mental. Este estudo objetivou analisar a associação entre o perfil nutricional e saúde mental de enfermeiros. Trata-se de um estudo transversal descritivo exploratório com abordagem quantitativa. Desenvolvido nas unidades de internação do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC/UFPE), integrante do Sistema Único de Saúde – SUS, com uma amostra total de 118 enfermeiros. A coleta de dados acorreu entre maio a agosto de 2021. Foram utilizados três instrumentos autoaplicáveis: “Como está sua alimentação”? para avaliação do consumo e hábitos alimentares; “Self Reporting Questionnaire (SQR-20)” para avaliar a saúde mental, e o inquérito sociodemográfico e de estilo de vida. Além destes, os participantes foram avaliados fisicamente em relação ao IMC referido. Foram estimadas frequências absolutas e relativas das variáveis estudadas, seguida da análise bivariada com razão de chances. Também foi estimado um modelo de regressão logística multivariado, com teste de Hosmer e Lemeshow, para identificar quais variáveis influenciam na saúde mental. Para testar a relação entre variáveis explicativas, utilizou-se o teste qui-quadrado de Pearson para independência. Todos os cálculos foram realizados utilizando a linguagem de programação estatística R versão 4.1.0. A prevalência de boa saúde mental e boa qualidade alimentar foi de 78,8% e 41,1%, respectivamente. Apesar do IMC não mostrar valor significativo, a maior parte dos enfermeiros foi classificada como eutrófica . O estudo evidenciou que (valor-p < 0,05): boa qualidade de alimentar eleva as chances de se ter uma boa saúde mental em relação a qualidade ruim (RC = 8,45; p < 0,01); sensação de cansaço se associou a menores chances de apresentar boa saúde mental em relação aqueles que não tem cansaço (RC = 0,12; p = 0,02); realizar atividades físicas aumentam as chances de ter saúde mental boa em relação a quem não realiza (RC = 3,87; p = 0,04); ser diarista se relacionou com menos chances de ter boa saúde mental em relação a quem não é (RC = 0,28; p = 0,04). O modelo de regressão logística multivariado apontou para : melhor qualidade alimentar apresentou 13 vezes mais chances de ter uma boa saúde mental (RC = 13,33; p = 0,01); dificuldade para manter o sono relacionou-se a 83% menos chances de ter boa saúde mental em relação a quem não apresenta dificuldades (RC = 0,17; p = 0,01); e ser diarista tem 87% menos chances de apresentar boa saúde mental em relação a quem não é (RC = 0,13; p < 0,01) .
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A saúde mental é considerada o estado de bem estar físico, mental e social. Os Transtornos Mentais Comuns são caracterizados por sintomas, principalmente, depressivos e de ansiedade, alterando o estado de humor e sentimentos dos indivíduos, variando em gravidade e duração. Condições associadas ao estilo de vida e alimentação saudável, desempenham um papel importante na saúde mental. Este estudo objetivou analisar a associação entre o perfil nutricional e saúde mental de enfermeiros. Trata-se de um estudo transversal descritivo exploratório com abordagem quantitativa. Desenvolvido nas unidades de internação do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC/UFPE), integrante do Sistema Único de Saúde – SUS, com uma amostra total de 118 enfermeiros. A coleta de dados acorreu entre maio a agosto de 2021. Foram utilizados três instrumentos autoaplicáveis: “Como está sua alimentação”? para avaliação do consumo e hábitos alimentares; “Self Reporting Questionnaire (SQR-20)” para avaliar a saúde mental, e o inquérito sociodemográfico e de estilo de vida. Além destes, os participantes foram avaliados fisicamente em relação ao IMC referido. Foram estimadas frequências absolutas e relativas das variáveis estudadas, seguida da análise bivariada com razão de chances. Também foi estimado um modelo de regressão logística multivariado, com teste de Hosmer e Lemeshow, para identificar quais variáveis influenciam na saúde mental. Para testar a relação entre variáveis explicativas, utilizou-se o teste qui-quadrado de Pearson para independência. Todos os cálculos foram realizados utilizando a linguagem de programação estatística R versão 4.1.0. A prevalência de boa saúde mental e boa qualidade alimentar foi de 78,8% e 41,1%, respectivamente. Apesar do IMC não mostrar valor significativo, a maior parte dos enfermeiros foi classificada como eutrófica . O estudo evidenciou que (valor-p < 0,05): boa qualidade de alimentar eleva as chances de se ter uma boa saúde mental em relação a qualidade ruim (RC = 8,45; p < 0,01); sensação de cansaço se associou a menores chances de apresentar boa saúde mental em relação aqueles que não tem cansaço (RC = 0,12; p = 0,02); realizar atividades físicas aumentam as chances de ter saúde mental boa em relação a quem não realiza (RC = 3,87; p = 0,04); ser diarista se relacionou com menos chances de ter boa saúde mental em relação a quem não é (RC = 0,28; p = 0,04). O modelo de regressão logística multivariado apontou para : melhor qualidade alimentar apresentou 13 vezes mais chances de ter uma boa saúde mental (RC = 13,33; p = 0,01); dificuldade para manter o sono relacionou-se a 83% menos chances de ter boa saúde mental em relação a quem não apresenta dificuldades (RC = 0,17; p = 0,01); e ser diarista tem 87% menos chances de apresentar boa saúde mental em relação a quem não é (RC = 0,13; p < 0,01) .
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VALERIA ALEXANDRE DO NASCIMENTO
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Jogo de tabuleiro para prevenção e controle da sífilis em mulheres privadas de liberdade
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Orientador : FRANCISCA MARCIA PEREIRA LINHARES
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MEMBROS DA BANCA :
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FRANCISCA MARCIA PEREIRA LINHARES
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LUCIANA PEDROSA LEAL
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VILMA COSTA DE MACEDO
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Data: 28/03/2022
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A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível prevalente no ambiente prisional feminino, devido todas as iniquidades sociais vivenciadas por esta população. O uso de jogos educativos lúdicos do tipo Jogo de Tabuleiro são estratégias de educação em saúde que poderão direcionar a prevenção e controle desta infecção, pois proporciona interação entre aquisição de conhecimento, desenvolvimento de habilidades cognitivas e favorece a troca de experiências Nesse sentido, o enfermeiro é um dos profissionais da saúde que devem conduzir o processo de educação em saúde. Assim, esta dissertação teve como objetivo avaliar o processo de desenvolvimento, validação e avaliação de um jogo de tabuleiro para prevenção e controle da sífilis em mulheres privadas de liberdade. Trata-se de um estudo metodológico, realizado em três etapas: 1) Desenvolvimento do jogo de tabuleiro; 2) Validação de conteúdo por juízes; 3) Avaliação de aparência pelo público-alvo. Para o desenvolvimento do jogo,
utilizou-se um referencial metodológico específico, com etapas fundamentadas em: concepção, pré- produção e protótipo. Para o conteúdo abordado no jogo buscou-se levantamento bibliográfico, por meio
de revisão integrativa e documentos nacionais e internacionais. A validação de conteúdo do jogo educacional, foi realizada com 22 juízes da área da saúde e 10 profissionais da área da educação e design gráfico. A avaliação de aparência foi realizada com 10 mulheres em privação de liberdade, na colônia penal feminina do Recife-PE. O estudo foi efetivado em concordância com a resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. Os dados foram analisados no Stata versão 16.0. A análise dos dados ocorreu por meio de cálculo de frequências absoluta, média, mediana, desvio-padrão, intervalo interquartílico, Índice de Validade de Conteúdo, Coeficiente de Validade de Conteúdo e Coeficiente de Correlação Intraclasse. Os juízes da área da saúde apresentaram concordância em 13 itens, o S-IVC global foi igual 0,94 e o CVC em todos os itens apresentaram valores maiores ou iguais a 0,85. Os juízes da área da educação e design gráfico apresentaram concordância satisfatória em todos os itens, com valores maiores ou iguais a 90%. Após os ajustes, foi enviada a segunda versão do jogo de tabuleiro para os 22 juízes da área da saúde, destes, sete responderam, reforçando a concordância dos juízes, que foi satisfatória em todos os itens, o S-IVC global igual a 1,0 e o CVC em todos os itens tiveram valores maiores ou iguais a 0,92. Já na avaliação de aparência com o público-alvo, todos os itens obtiveram uma concordância de 100%. O conteúdo do jogo de tabuleiro “Corrida Contra Sífilis” foi considerado válido por juízes e obteve avaliação de aparência adequada pelo público-alvo. Recomenda-se que outros estudos sejam desenvolvidos a fim de avaliar a efetividade do Jogo de Tabuleiro com recurso pedagógico para ações de educação em saúde na prevenção e controle da sífilis.
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A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível prevalente no ambiente prisional feminino, devido todas as iniquidades sociais vivenciadas por esta população. O uso de jogos educativos lúdicos do tipo Jogo de Tabuleiro são estratégias de educação em saúde que poderão direcionar a prevenção e controle desta infecção, pois proporciona interação entre aquisição de conhecimento, desenvolvimento de habilidades cognitivas e favorece a troca de experiências Nesse sentido, o enfermeiro é um dos profissionais da saúde que devem conduzir o processo de educação em saúde. Assim, esta dissertação teve como objetivo avaliar o processo de desenvolvimento, validação e avaliação de um jogo de tabuleiro para prevenção e controle da sífilis em mulheres privadas de liberdade. Trata-se de um estudo metodológico, realizado em três etapas: 1) Desenvolvimento do jogo de tabuleiro; 2) Validação de conteúdo por juízes; 3) Avaliação de aparência pelo público-alvo. Para o desenvolvimento do jogo,
utilizou-se um referencial metodológico específico, com etapas fundamentadas em: concepção, pré- produção e protótipo. Para o conteúdo abordado no jogo buscou-se levantamento bibliográfico, por meio
de revisão integrativa e documentos nacionais e internacionais. A validação de conteúdo do jogo educacional, foi realizada com 22 juízes da área da saúde e 10 profissionais da área da educação e design gráfico. A avaliação de aparência foi realizada com 10 mulheres em privação de liberdade, na colônia penal feminina do Recife-PE. O estudo foi efetivado em concordância com a resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. Os dados foram analisados no Stata versão 16.0. A análise dos dados ocorreu por meio de cálculo de frequências absoluta, média, mediana, desvio-padrão, intervalo interquartílico, Índice de Validade de Conteúdo, Coeficiente de Validade de Conteúdo e Coeficiente de Correlação Intraclasse. Os juízes da área da saúde apresentaram concordância em 13 itens, o S-IVC global foi igual 0,94 e o CVC em todos os itens apresentaram valores maiores ou iguais a 0,85. Os juízes da área da educação e design gráfico apresentaram concordância satisfatória em todos os itens, com valores maiores ou iguais a 90%. Após os ajustes, foi enviada a segunda versão do jogo de tabuleiro para os 22 juízes da área da saúde, destes, sete responderam, reforçando a concordância dos juízes, que foi satisfatória em todos os itens, o S-IVC global igual a 1,0 e o CVC em todos os itens tiveram valores maiores ou iguais a 0,92. Já na avaliação de aparência com o público-alvo, todos os itens obtiveram uma concordância de 100%. O conteúdo do jogo de tabuleiro “Corrida Contra Sífilis” foi considerado válido por juízes e obteve avaliação de aparência adequada pelo público-alvo. Recomenda-se que outros estudos sejam desenvolvidos a fim de avaliar a efetividade do Jogo de Tabuleiro com recurso pedagógico para ações de educação em saúde na prevenção e controle da sífilis.
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RUTE COSTA REGIS DE SOUSA
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EDUCAÇÃO PERMANENTE COM PROFISSIONAIS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA SOBRE A PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL
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Orientador : MARIA WANDERLEYA DE LAVOR CORIOLANO MARINUS
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MEMBROS DA BANCA :
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SHEILA COELHO RAMALHO VASCONCELOS MORAIS
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ELIANE MARIA RIBEIRO DE VASCONCELOS
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FABIA ALEXANDRA POTTES ALVES
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GRAYCE ALENCAR ALBUQUERQUE
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Data: 30/03/2022
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O desenvolvimento infantil está compreendido dentro do desenvolvimento humano, e pode ser definido como um processo de amadurecimento, de continuidade e mudanças, ao longo do tempo, no qual diferentes habilidades são desenvolvidas, seguindo uma sequência progressiva desde o começo da vida. Os profissionais de saúde da atenção primária possuem como responsabilidade, a vigilância do desenvolvimento infantil, com a incorporação de conhecimentos que apoiem as famílias e cuidadores nesse processo. O objetivo desse estudo foi analisar as contribuições de um processo de educação permanente com profissionais da atenção primaria frente aos conhecimentos e práticas sobre a promoção do desenvolvimento infantil à luz da Teoria Bioecológica do Desenvolvimento Humano de Bronfenbrenner. O estudo seguiu as etapas da pesquisa ação, com abordagem qualitativa. Os participantes foram profissionais de saúde da atenção básica, os quais trabalhavam com crianças de zero a seis anos, em três equipes de saúde da família, no bairro da Várzea, no município do Recife. A coleta de dados se deu por meio da técnica de grupo focal na modalidade de grupo operativo, e se deu ao longo de oito encontros, onde ocorreram os grupos focais. AAção Educativa, contemplou as etapas de ação-reflexão-ação, conforme diretrizes da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde, e foi executada em conjunto com os participantes, por meio de atividades de ensino-aprendizagem e aplicação dos conhecimentos à realidade do trabalho com crianças e famílias. A avaliação ocorreu de forma processual ao longo da ação educativa, além de uma avaliação após um mês do término da ação educativa. A partir dos conhecimentos construídos ao longo dos grupos focais, foram construídas indutivamente e dedutivamente três categorias temáticas: 1) Práticas profissionais e conhecimentos prévios sobre o desenvolvimento infantil; 2) Reflexões sobre os novos conhecimentos e novas ressignificações para a prática profissional; 3) Planejamento e implementação de mudanças na prática. Ao analisar os dados à luz da Teoria de Bronfenbrenner, as pessoas presentes no desenvolvimento foram a avó, a mãe e o profissional de saúde. Os processos proximais estabelecidos entre as pessoas eram principalmente negativos. A violência, o uso de drogas, a pobreza, a falta de creches e educação, o desemprego, o machismo e falta de planejamento familiar formavam o contexto em que o desenvolvimento ocorria. O tempo foi o componente menos presente no discurso dos profissionais e aparece como um marcador das mudanças que se deseja que aconteça e das alterações na sociedade. A intervenção de educação permanente
permitiu reflexões no processo de trabalho dos profissionais e reflexões na vida pessoal dos profissionais. Os profissionais de saúde também vivenciaram mudanças em suas práticas profissionais e foram capazes de planejar intervenções que promoviam o desenvolvimento. A motivação foi outra mudança que também foi identificada na fala dos participantes, que relataram estarem com mais otimistas quanto a mudanças na comunidade em que trabalhavam
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Mostrar Abstract
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Odesenvolvimentoinfantilestácompreendidodentrododesenvolvimentohumano,epode
serdefinidocomoumprocessodeamadurecimento,decontinuidadeemudanças,aolongo
dotempo,noqualdiferenteshabilidadessãodesenvolvidas,seguindoumasequência
progressivadesdeocomeçodavida.Essashabilidadesincluemaspectossensoriais,motores,
cognitivos,linguísticos,sócioemocionaiseaautorregulaçãodocomportamentoedas
emoções.Osprofissionaisdesaúdedaatençãoprimáriapossuemcomoresponsabilidadea
vigilânciadodesenvolvimentoinfantil,com aincorporaçãodeconhecimentosqueapoiemas
famíliasnesseprocesso.Oobjetivodesseestudoéanalisarascontribuiçõesdeumprocesso
deeducaçãopermanentecomprofissionais daatençãoprimarianosconhecimentosepráticas
sobreapromoçãododesenvolvimentoinfantil.Trata-sedeumaaçãoeducativa,na
modalidadepesquisa-ação,comabordagemqualitativa.Apropostaserávoltadapara
profissionaisdesaúdedaatençãobásicaquetrabalhemcomcriançasdezeroaseisanos,em
trêsEquipesdeSaúdedaFamília,nobairrodaVárzea,nomunicípiodoRecife.Acoletade
dadosserádesenvolvidapormeiodeetapascíclicas,asquaisincluem:1)Planejamento;2)
Ação;3)Elaboração;4)Reflexão.Asetapaspropostasserãorealizadaspormeiodo
diagnósticoinicialdasatividadesjárealizadaspelosprofissionais.Emseguida,será
desenvolvidooplanejamentodaaçãoeducativa,contextualizadoàsnecessidadeserealidade
dosparticipantes.Arealizaçãodaaçãoeducativaserádesenvolvidaemconjuntocomos
participantes,pormeiodeatividadesdeensino-aprendizagemeaplicaçãodosconhecimentos
à realidadedo trabalho comcrianças efamílias. Aavaliação será processual ao longo daação
educativa,alémdeumaavaliaçãoapósummêsetrêsmesesdotérminodaaçãoeducativa.
Espera-sequeresultadospositivossejamencontradosnaformaçãoequalificaçãode
profissionaisdaAtençãoPrimáriasobreodesenvolvimentoinfantildecriançasnaprimeira
infância,equeessessaberesconstruídosaolongodoprocessoformativopossamser
aplicadosnocotidianodetrabalho,contribuindoparaapromoçãodemaiorvínculoentreas
famíliasecriançaseempoderamentodasfamíliasnapromoçãododesenvolvimentodeseus
filhos.
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CAROLINA LUIZA BEZERRA SILVA
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ESTIMATIVA DE SOBREVIDA E TRAJETÓRIA GEOGRÁFICA NO ANTEPARTO DE PREMATUROS COM DESFECHO DE ÓBITO NEONATAL NO ESTADO DE PERNAMBUCO
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Orientador : LUCIANA PEDROSA LEAL
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MEMBROS DA BANCA :
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LUCIANA PEDROSA LEAL
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VANIA PINHEIRO RAMOS
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AMANDA PRISCILA DE SANTANA CABRAL SILVA
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ANA PAULA ESMERALDO LIMA
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Data: 31/03/2022
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Mostrar Resumo
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A prematuridade representa a segunda causa de mortalidade em crianças menores de cinco anos e a maior causa das mortes neonatais no Brasil e no mundo. Apesar dos avanços no atendimento aos prematuros e do aumento da sobrevida neonatal, as taxas de mortalidade ainda permanecem elevadas, devido, principalmente, às desigualdades relacionadas ao desenvolvimento socioeconômico e a dificuldade no acesso aos serviços de saúde. A pesquisa objetivou analisar a estimativa de sobrevida de recém-nascidos prematuros com desfecho de óbito neonatal e a trajetória geográfica percorrida no anteparto entre os municípios do Estado de Pernambuco. Trata-se de estudo epidemiológico, em duas etapas: coorte retrospectivo com análise de sobrevida e ecológico utilizando análise espacial do padrão de fluxos. A unidade de análise foram os 184 municípios pernambucanos. A população foi composta por 4.643 casos de óbito neonatal de recém-nascidos prematuro. Os dados foram obtidos do Sistema de Informação sobre Mortalidade e do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos referentes ao período de 2013 a 2019. A coleta de dados ocorreu em janeiro de 2021. Foram realizadas análises: univariada, por meio de estatística descritiva; bivariada, com o teste de Kruskal-Wallis e multivariada, adotando-se a modelagem estatística mediante modelo linear generalizado a partir da distribuição de probabilidade normal inversa ajustada para um alto volume de zero (ZAIG). Para analisar a trajetória geográfica percorrida no anteparto dos prematuros aos serviços de saúde, utilizou-se a análise espacial do padrão de fluxo entre a residência, o local de nascimento e o local do óbito pelo método K-means. Encontrou-se que a sobrevida dos recém-nascidos foi de 2 dias e 34% (n = 1578) viveram menos de 1 dia. Os óbitos prematuros foram em sua maioria do sexo masculino 55,16% (n = 2.561), com peso ao nascer extremamente baixo 52,19% (n = 2.423) e prematuros extremos 45,08% (n = 2093). Os seguintes fatores foram associados ao maior tempo de sobrevida: nascimento no período da madrugada, Apgar no 1o e 5o minuto ≥ 7, ausência de anomalia congênita, apresentação cefálica, idade materna ≥ 35 anos, maior tempo de estudo materno, maiores semanas de gestação, gravidez dupla ou tripla, parto cesáreo, maior número de consultas de pré-natal, trabalho de parto não induzido e residir na região metropolitana. Os neonatos cujas mães eram da cor parda, o tempo de sobrevida foi menor em relação às mães de raça/cor branca (p = 0,03). Em relação ao padrão de fluxo residência-óbitos, observou-se maior concentração de casos na distância até 62,6 km (60,9%, n = 2946) e 15,4% (n = 743) no segmento com distâncias entre 62,6km e 164,3km. Quanto ao deslocamento entre residência-local de nascimento, os casos com distância entre 0 e 61,3km foi de 74,7% (n = 2449) e 17,5% (n = 572) entre 61,3km até 163,5km. Observou-se que o deslocamento percorrido entre o local de nascimento-óbito em 95,9% dos casos (n = 3569) percorreram distância de 0 a 34,9km. O conhecimento das variáveis associadas ao desfecho do óbito em prematuros e sua trajetória desde a gestação até o nascimento e óbito favorece o planejamento de ações em saúde direcionadas a redução de agravos e a agilidade no atendimento a grupos de risco, auxiliando na redução da taxa de mortalidade neonatal.
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Mostrar Abstract
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A prematuridade representa a segunda causa de mortalidade em crianças menores de cinco anos e a maior causa das mortes neonatais no Brasil e no mundo. Apesar dos avanços no atendimento aos prematuros e do aumento da sobrevida neonatal, as taxas de mortalidade ainda permanecem elevadas, devido, principalmente, às desigualdades relacionadas ao desenvolvimento socioeconômico e a dificuldade no acesso aos serviços de saúde. A pesquisa objetivou analisar a estimativa de sobrevida de recém-nascidos prematuros com desfecho de óbito neonatal e a trajetória geográfica percorrida no anteparto entre os municípios do Estado de Pernambuco. Trata-se de estudo epidemiológico, em duas etapas: coorte retrospectivo com análise de sobrevida e ecológico utilizando análise espacial do padrão de fluxos. A unidade de análise foram os 184 municípios pernambucanos. A população foi composta por 4.643 casos de óbito neonatal de recém-nascidos prematuro. Os dados foram obtidos do Sistema de Informação sobre Mortalidade e do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos referentes ao período de 2013 a 2019. A coleta de dados ocorreu em janeiro de 2021. Foram realizadas análises: univariada, por meio de estatística descritiva; bivariada, com o teste de Kruskal-Wallis e multivariada, adotando-se a modelagem estatística mediante modelo linear generalizado a partir da distribuição de probabilidade normal inversa ajustada para um alto volume de zero (ZAIG). Para analisar a trajetória geográfica percorrida no anteparto dos prematuros aos serviços de saúde, utilizou-se a análise espacial do padrão de fluxo entre a residência, o local de nascimento e o local do óbito pelo método K-means. Encontrou-se que a sobrevida dos recém-nascidos foi de 2 dias e 34% (n = 1578) viveram menos de 1 dia. Os óbitos prematuros foram em sua maioria do sexo masculino 55,16% (n = 2.561), com peso ao nascer extremamente baixo 52,19% (n = 2.423) e prematuros extremos 45,08% (n = 2093). Os seguintes fatores foram associados ao maior tempo de sobrevida: nascimento no período da madrugada, Apgar no 1o e 5o minuto ≥ 7, ausência de anomalia congênita, apresentação cefálica, idade materna ≥ 35 anos, maior tempo de estudo materno, maiores semanas de gestação, gravidez dupla ou tripla, parto cesáreo, maior número de consultas de pré-natal, trabalho de parto não induzido e residir na região metropolitana. Os neonatos cujas mães eram da cor parda, o tempo de sobrevida foi menor em relação às mães de raça/cor branca (p = 0,03). Em relação ao padrão de fluxo residência-óbitos, observou-se maior concentração de casos na distância até 62,6 km (60,9%, n = 2946) e 15,4% (n = 743) no segmento com distâncias entre 62,6km e 164,3km. Quanto ao deslocamento entre residência-local de nascimento, os casos com distância entre 0 e 61,3km foi de 74,7% (n = 2449) e 17,5% (n = 572) entre 61,3km até 163,5km. Observou-se que o deslocamento percorrido entre o local de nascimento-óbito em 95,9% dos casos (n = 3569) percorreram distância de 0 a 34,9km. O conhecimento das variáveis associadas ao desfecho do óbito em prematuros e sua trajetória desde a gestação até o nascimento e óbito favorece o planejamento de ações em saúde direcionadas a redução de agravos e a agilidade no atendimento a grupos de risco, auxiliando na redução da taxa de mortalidade neonatal.
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SILVIA CAMELO DE ALBUQUERQUE
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FATORES ASSOCIADOS AO CONSUMO DE BENZODIAZEPÍNICOS POR ESTUDANTES DE UM INSTITUTO FEDERAL
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Orientador : JAQUELINE GALDINO ALBUQUERQUE PERRELLI
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MEMBROS DA BANCA :
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FERNANDA JORGE GUIMARAES
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JAQUELINE GALDINO ALBUQUERQUE PERRELLI
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TATIANE GOMES GUEDES
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VANIA PINHEIRO RAMOS
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Data: 31/03/2022
Ata de defesa assinada:
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O consumo de benzodiazepínicos é um grave problema de saúde pública, sobretudo na população de estudantes, considerando seu potencial para dependência e os diversos prejuízos associados, principalmente quando o uso ocorre sem prescrição médica, o que desperta a necessidade de averiguar os fatores associados para o uso desses medicamentos por estudantes de um Instituto Federal. Este estudo teve o objetivo de analisar em que medida as variáveis sociodemográficas, acadêmicas, estilo de vida, situação de violência e estado de saúde mental são capazes de predizer o uso de benzodiazepínicos por estudantes de nível técnico e superior do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco. Trata-se de um estudo transversal, com abordagem quantitativa, realizado com 971 estudantes de um Instituto Federal, localizado em Recife – PE. Para a coleta de dados, foram utilizados o Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20), a Beck Scale for Suicide Ideantion (BSI), a Kessler Psychological Distress Scale (K10) e um formulário composto por variáveis sociodemográficas, acadêmicas, estilo de vida e situação de violência. A análise foi realizada por meio de software estatístico. A associação entre uso de benzodiazepínicos e as variáveis independentes foi avaliada pelo teste Qui-quadrado e por meio de Regressão Logística Binária. Foram verificadas as razões de chances com seus respectivos intervalos de confiança e o valor de p<0,05 para fins de significância estatística. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Pernambuco, por meio número do parecer 2.937.477. O uso de benzodiazepínicos foi referido por 20,7% dos estudantes, 4,6% informaram uso nos últimos 12 meses com prescrição médica e 6,9% utilizaram sem prescrição médica nesse mesmo período. As variáveis que melhor predisseram o uso de benzodiazepínicos, no último ano, independente de prescrição médica, foram: frequentar festa open bar, uso de analgésico opioide nos últimos 12 meses, quadro sugestivo de Transtorno Mental Comum e tentativa de suicídio, de modo que esses dois últimos fatores aumentaram em mais de três vezes a chance de o estudante ter utilizado ansiolíticos nos últimos 12 meses. Quanto ao modelo preditor do uso de benzodiazepínicos, no último ano, sem prescrição médica, as variáveis que mostraram melhor ajuste na regressão logística binária foram: ser mulher cisgênero, frequentar festa open bar, quadro sugestivo de Transtorno Mental Comum e uso de opioides nos últimos 12 meses sem prescrição médica. Conclui-se que o uso de ansiolíticos sem prescrição médica por estudantes pode vir acompanhado do consumo de outras substâncias, como o uso concomitante opioides. Mulheres cisgêneros, estudantes que frequentam festas open bar, possuem quadro sugestivo de TMC e tentaram suicídio apresentaram maior chance de uso de benzodiazepínico e, portanto, devem ser grupos prioritários nas intervenções de enfermagem, com base na educação em saúde, voltadas para a prevenção do uso indiscriminado desses medicamentos por estudantes de nível técnico e superior.
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O consumo de ansiolíticos é um grave problema de saúde pública, pelo aumento da prevalência que tem sido registrado na população jovem e os diversos prejuízos associados, o que desperta a necessidade da compreensão dos seus aspectos, das ações de prevenção ao uso e de educação em saúde no ambiente acadêmico. Objetivo: Analisar o padrão de uso de ansiolíticos prescritos e sem prescrição e os fatores associados entre jovens estudantes matriculados em uma Instituição Federal de Ensino Superior (IFES) localizada em Recife-PE. Método: Trata-se de um estudo transversal, com abordagem quantitativa. A população será composta por estudantes, maiores de 18 anos, regularmente matriculados no curso superior, que serão convidados a participar da pesquisa, com assinatura prévia do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Será utilizado um instrumento para caracterização sociodemográfica, com informações acadêmicas, avaliação de saúde mental, consumo e conseqüências associadas ao uso de ansiolíticos. A análise dos dados ocorrerá por meio da estatística descritiva, através de testes de associação (Qui-quadrado de Pearson ou teste de Fisher) e regressão logística. Resultados esperados: Fornecer evidências descritivas sobre o uso de ansiolíticos entre jovens estudantes e avaliar seus fatores associados; ampliar o conhecimento sobre o consumo desses psicofármacos e a intersecção desse evento com a saúde mental e problemas de saúde, social, legal ou financeiro para a compreensão dos aspectos relacionados a esse fenômeno.
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NIELLYS DE FATIMA DA CONCEICAO GONCALVES COSTA
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Adaptação transcultural e validação do conteúdo do “Kidney Transplant Understanding Tool(k- tut)” ao contexto brasileiro
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Orientador : CECILIA MARIA FARIAS DE QUEIROZ FRAZAO
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MEMBROS DA BANCA :
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CECILIA MARIA FARIAS DE QUEIROZ FRAZAO
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CLEMENTE NEVES DE SOUSA
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KATARINNE LIMA MORAES
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LUCIANA PEDROSA LEAL
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Data: 26/04/2022
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O Transplante Renal é a intervenção terapêutica ideal para os pacientes com Doença Renal Crônica Terminal elegíveis clinicamente. Existe uma relação positiva entre a adesão a essa modalidade de tratamento e o Letramento em Saúde adequado, no qual o conhecimento é um dos componentes. Logo, se faz necessário ter instrumentos, como o “Kidney Transplant Understanding Tool” que avaliem o conhecimento do paciente sobre a doença/tratamento para subsidiar a implementação de intervenções de educação em saúde pelo enfermeiro em busca de uma melhor adesão terapêutica. O estudo teve como objetivo desenvolver o processo de adaptação transcultural e validação de conteúdo do instrumento “Kidney Transplant Understanding Tool” para o contexto brasileiro. Tratou-se de um estudo metodológico com abordagem quantitativa, realizado entre os meses de outubro de 2021 a fevereiro de 2022. Foi realizado percorrendo cinco etapas: i) Tradução do instrumento original para o português brasileiro por dois tradutores independentes, biculturais, nativos no idioma português e fluentes em inglês; ii) Comparação das versões por um tradutor independente ; iii) Retrotradução cega da versão preliminar traduzidas por outros dois tradutores independentes e biculturais, com o inglês como língua nativa, fluentes em português; iv) Comparação das versões retrotraduzidas por um comitê de composto por seis especialistas; e v) Teste piloto da versão pré-final: debriefing cognitivo, em que foi executada a validação do instrumento. Nesta última etapa, a versão pré-final do instrumento oriunda das fases anteriores foi submetida à validação por pacientes em terapia renal substitutiva e especialistas em Nefrologia. O estudo obteve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa sob o parecer de número 4.980.63. O processo de adaptação transcultural que foi conduzido resultou em instrumento considerado claro pela população-alvo após a aplicação do teste piloto. O conteúdo do instrumento foi considerado claro e teve o conteúdo validado, após avaliação pelos especialistas, e obteve para cada item o I-IVC ≥ 0,85 e para escala S-IVC/Ave obteve o índice de 0,99. O teste binomial foi satisfatório e obteve para todos os itens o p>0,5. Os valores obtidos pelo cálculo do IVC foram confirmados pelo Coeficiente de Concordância de Kappa e obteve-se o valor de 0,90. Dessa forma, a versão em português do “Kidney Transplant Understand Tool”, após o processo de tradução e adaptação transcultural, tem seu conteúdo válido para utilização na realidade do transplante renal no Brasil. Sugere-se que estudos de viabilidade e ensaios clínicos sejam realizados para comprovação da eficácia desse instrumento.
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O presente estudo terá como objetivo desenvolver o processo de adaptação transcultural e validação do instrumento “Kidney Transplant Understanding Tool” ao contexto brasileiro. Essa ferramenta avalia o conhecimento, um dos componentes do Letramento em Saúde, do paciente com Doença Renal Crônica sobre o transplante renal. Tratar-se-á de um estudo metodológico de natureza quantitativa, o qual terá como referencial metodológico as diretrizes propostas por Sousa e Rajjanasrirat (2011), constituída por sete etapas, das quais, o estudo abordará cinco destas: i) Tradução do instrumento original para o idioma alvo (tradução direta ou unidirecional); ii) Comparação das duas versões traduzidas do instrumento: Síntese I; iii) Retrotradução cega da versão preliminar do instrumento traduzido; iv) Comparação das duas versões retrotraduzidas do instrumento: Síntese II; v) Teste piloto da versão pré-final do instrumento na língua alvo: debriefing cognitivo. Nesta última etapa, a população-alvo avaliará o instrumento quanto à sua clareza, através de uma escala dicotômica; assim como, um comitê de especialistas examinará a validade relacionada ao conteúdo usando o Índice de Validade de Conteúdo e o Coeficiente de Kappa. Para o desenvolvimento do estudo serão selecionados: a) tradutores com seleção mediada por uma empresa especializada em tradução e adaptação transcultural de instrumentos; b) 10 profissionais especialistas captados através da estratégia “bola de neve”; e c) população-alvo compostas por 20 pacientes pré-transplante (na lista de espera para o transplante renal) e 20 pós-transplante com idade maior ou igual 18 anos, selecionados por conveniência, com reposição, até atingir o número proposto. Os participantes serão excluídos, caso: especialistas estiverem de férias no período da coleta ou que não responderem ao instrumento de pesquisa em um prazo de 30 dias e pacientes que autodeclararem dificuldades de leitura e/ou visuais. O instrumento “Kidney Transplant Understanding Tool(K-TUT)” será disponibilizado via correio eletrônico em sua versão original, aos tradutores e; na versão pré-final, aos especialistas, para avaliação. O teste piloto da versão pré-final junto ao público-alvo ocorrerá individualmente; e a coleta destes dados será realizada pela pesquisadora, que atua como enfermeira assistencial, que está vacinada e que cumprirá todos os protocolos adotados pelo Ministério da Saúde e pela instituição para prevenção de infecções relacionadas ao Coronavirus (SARS-CoV-2). Salienta-se que o início da coleta de dados acontecerá após a aprovação do projeto no Comitê de ética. Espera-se, que o instrumento traduzido e adaptado
para o uso no Brasil seja uma ferramenta que ao ser aplicada à realidade do transplante renal, propicie identificar as lacunas relacionadas ao entendimento do paciente sobre essa possibilidade de tratamento, evidenciando possíveis objetos de intervenções em educação em saúde, visando aumentar a sua adesão.
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SUELAYNE SANTANA DE ARAUJO
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Validação clínica do diagnóstico de enfermagem Conhecimento deficiente em pacientes com insuficiência cardíaca
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Orientador : CECILIA MARIA FARIAS DE QUEIROZ FRAZAO
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MEMBROS DA BANCA :
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ANA LUÍSA BRANDÃO DE CARVALHO LIRA
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CAMILA TAKAO LOPES
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CECILIA MARIA FARIAS DE QUEIROZ FRAZAO
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MARIA ISABEL DA CONCEIÇÃO DIAS FERNANDES
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Data: 29/04/2022
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Mostrar Resumo
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A identificação acurada do diagnóstico de enfermagem Conhecimento deficiente por meio do reconhecimento da relevância, especificidade e consistência das respostas humanas permite a elaboração de intervenções baseadas na educação em saúde com metas que visem o autocuidado e aderência terapêutica. Para tanto, o estudo teve como objetivo analisar as evidências de validade clínica do diagnóstico de enfermagem Conhecimento deficiente em pacientes com insuficiência cardíaca. Tratou-se de um estudo de acurácia diagnóstica, transversal, baseado na abordagem de testes diagnósticos, ancorado sob o aporte do método de validade do construto clínico. A amostra do estudo foi composta por 140 pacientes com insuficiência cardíaca crônica, acompanhados no ambulatório da Casa de Chagas, do Pronto Socorro Cardiológico Universitário da Universidade de Pernambuco. A coleta de dados ocorreu nos meses de novembro e dezembro de 2021, por meio de entrevista com auxílio de um formulário estruturado com itens sobre anamnese, parâmetros clínicos e definições conceituais/empíricas dos indicadores clínicos e fatores etiológicos do diagnóstico de enfermagem Conhecimento deficiente e consulta aos prontuários. Os dados coletados foram consolidados em uma planilha no Microsoft Office Excel e analisados por meio do programa Statistical Package for the Social Sciences versão 21. A análise incorporou medidas descritivas, de tendência central e dispersão. A distribuição de normalidade foi avaliada pelo teste de Kolmogorov-Smirnov com intervalo de confiança de 95%. Utilizou-se o modelo de duas classes latentes de efeitos randômicos para verificar a sensibilidade e a especificidade dos indicadores clínicos e determinar a prevalência do diagnóstico através do software R 3.5.1. No ajuste do modelo aplicou-se os parâmetros do teste de verossimilhança e da entropia. O cálculo de probabilidades posteriores analisou a associação dos indicadores clínicos com o diagnóstico e a Odds Ratio a associação dos fatores etiológicos com o diagnóstico. A pesquisa teve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Pernambuco, sob o no do parecer: 4.969.568 e no do CAAE: 50976221.0.0000.5208. Os resultados evidenciaram a prevalência estimada de 38,57% do diagnóstico de enfermagem nos pacientes. Entre os indicadores clínicos, a Piora da qualidade de vida indicou maior prevalência. As Declarações imprecisas sobre a doença e/ou terapêutica, Déficit no desempenho do autocuidado e Comportamento inadequado, revelaram ser sensíveis e específicos, os que melhor predisseram a ocorrência do diagnóstico. O Desempenho impreciso no manejo das intercorrências e o Seguimento inadequado de instrução apresentaram alta sensibilidade e o Aumento das readmissões hospitalares manifestou alta especificidade. No tocante aos fatores etiológicos, Indivíduos economicamente desfavorecidos demonstrou maior frequência e o fator Idoso apresentou associação estatística significativa com aproximadamente duas vezes a chance de desenvolver o desfecho conhecimento deficiente. Conclui-se que a validação clínica contribuiu para o aprimoramento dos elementos constituintes do diagnóstico de enfermagem Conhecimento deficiente e sua fidedignidade na prática clínica, permitindo ao enfermeiro inferir a existência do diagnóstico nos pacientes com insuficiência cardíaca e a partir daí planejar com precisão as intervenções de enfermagem diante das reais necessidades dos indivíduos para o alcance dos resultados.
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Mostrar Abstract
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A presença do conhecimento deficiente acerca da doença e tratamento em indivíduos acometidos pela insuficiência cardíaca repercute para um déficit no autocuidado e uma má adesão terapêutica. Neste contexto, a identificação do diagnóstico de enfermagem Conhecimento deficiente, propicia ao enfermeiro a partir da prática baseada em evidências, o reconhecimento de respostas humanas, contribuindo na elaboração de estratégias baseadas na educação em saúde com foco, principalmente, no autocuidado e aderência terapêutica, estimulando o protagonismo do indivíduo no cenário da saúde. Para tanto, o estudo tem como objetivo validar clinicamente o diagnóstico de enfermagem Conhecimento deficiente em pacientes portadores de insuficiência cardíaca. Tratar-se-á de um estudo de acurácia diagnóstica, transversal, baseado na abordagem de testes diagnósticos, ancorado sob o aporte do método de validade do construto clínico. A população do estudo será composta por pacientes com insuficiência cardíaca crônica, acompanhados no Ambulatório da Casa de Chagas, do Pronto Socorro Cardiológico Universitário da Universidade de Pernambuco. A coleta de dados ocorrerá por meio da utilização de um formulário estruturado em anamnese, exame físico e consulta ao prontuário, elaborado a partir da equivalência dos indicadores clínicos e fatores etiológicos, embasados em definições conceituais e empíricas. Os dados coletados serão consolidados em uma planilha no Microsoft Office Excel e analisados através dos programas SPSS versão 21. Para verificar a especificidade e sensibilidade dos indicadores clínicos, será usado o modelo de duas classes latentes de efeitos randômicos, por meio do software R 3.5.1, bem como para determinar a prevalência do diagnóstico. Utilizará, também, o teste da razão de verossimilhança para averiguar a frequência da presença/ausência de uma característica definidora entre indivíduos com ou sem o diagnóstico e a curva Operador-Receptor em busca da relação entre os valores de sensibilidade e especificidade para indicar a acurácia dos indicadores clínicos. Espera-se que a validação clínica do diagnóstico de enfermagem Conhecimento deficiente ofereça subsídios aos enfermeiros para um planejamento de cuidados focado em estratégias educativas que proporcionem a aquisição do conhecimento sobre a doença. Ademais, acredita-se que o estudo possa contribuir para elevar o nível de evidência do referido diagnóstico na Taxionomia II da NANDA-I nas próximas edições.
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ADELIA KARLA FALCAO SOARES
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PROCESSO EDUCATIVO COM A EQUIPE DE ENFERMAGEM SOBRE COMUNICAÇÃO E LETRAMENTO EM SAÚDE NA EMERGÊNCIA PEDIÁTRICA.
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Orientador : MARIA WANDERLEYA DE LAVOR CORIOLANO MARINUS
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MEMBROS DA BANCA :
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FERNANDA MACHADO SILVA RODRIGUES
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ERIKA ACIOLI GOMES PIMENTA
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FRANCISCA MARCIA PEREIRA LINHARES
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MARIA WANDERLEYA DE LAVOR CORIOLANO MARINUS
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Data: 03/05/2022
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A assistência destinada à criança em um contexto de emergência, exige da equipe de saúde uma atuação rápida e eficiente, para minimizar as situações de risco de morte. Nesse cenário, o profissional precisa desenvolver o cuidado técnico e emocional, estabelecer vínculos de confiança com a criança/família e aperfeiçoar o processo de comunicação e letramento em saúde com a criança e suas particularidades. Este estudo tem como objetivo analisar as contribuições de um processo educativo com a equipe de enfermagem sobre comunicação e letramento em saúde no contexto de uma emergência pediátrica. Trata-se de uma pesquisa participativa em saúde, com abordagem qualitativa, desenvolvida por meio de um processo educativo realizado em um hospital do município de Recife-PE, nos meses de agosto a novembro de 2021. A pesquisa ocorreu em quatro etapas: 1- Revisão integrativa; 2- Planejamento da ação educativa; 3-Exploração da realidade por meio de pequenos grupos operativos; 4- Avaliação da intervenção durante todo o processo formativo. Participaram 10 enfermeiros e 28 técnicos de enfermagem, selecionados de forma intencional. Para a coleta dos dados foi utilizada a técnica de grupos operativos a partir de sessões grupais desenvolvidas durante os encontros presenciais e no ambiente de trabalho ao longo do processo educativo. A análise dos dados seguiu as etapas propostas por Graham Gibbs (2009): codificação linha por linha, categorização dos temas e análise dos dados analíticos. Nesse processo foi usado o software atlas. ti (versão 8.0), para a codificação e recorte dos núcleos de sentido, os dados empíricos foram articulados com os conceitos da educação permanente, comunicação em saúde e o construto do letramento em saúde. Na codificação dos dados foram gerados 1014 códigos descritivos, destes 997 códigos foram selecionados e agrupados em 12 grupos de códigos que deram origem às 4 categorias temáticas: 1- Resgatando a criança interior dos profissionais de enfermagem; 2- Desenvolvendo a empatia com a crianças/família; 3- Comunicação e letramento em saúde; 4- Novas ações a partir dos conhecimentos construídos. A ação educativa contribuiu para o ensino-aprendizagem dos participantes, aperfeiçoando os conhecimentos já adquiridos e
potencializando a comunicação e o letramento em saúde entre a equipe de enfermagem e a criança/família no contexto de uma emergência pediátrica.
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Mostrar Abstract
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A assistência destinada a criança em um contexto de emergência, exige da equipe de saúde uma atuação rápida e eficiente, para minimizar as situações de risco de morte. Nesse cenário, o profissional precisa desenvolver o cuidado técnico e emocional, e estabelecer um vínculo de confiança com a criança. Dessa forma, destaca-se a necessidade de aperfeiçoar o processo de comunicação entre os profissionais enfermeiros e a criança/família, no contexto de internação. Então, torna-se peculiar promover um cuidado integral e participativo da criança, com base na promoção do Letramento em Saúde e das particularidades da criança. Diante disso, este trabalho tem como objetivo geral: analisar as contribuições de um processo educativo com a equipe de enfermagem sobre comunicação com a criança no contexto de uma emergência pediátrica, a partir do referencial teórico do Letramento em Saúde, e como objetivos específicos: realizar um processo educativo sobre comunicação entre a equipe de enfermagem e a criança em um contexto de emergência pediátrica; identificar as principais estratégias de comunicação utilizadas pelos profissionais; verificar as principais mudanças na comunicação entre equipe de enfermagem e criança após a realização do processo formativo. Trata-se de um estudo de caso, sob o olhar da pesquisa qualitativa, que será desenvolvido em seis etapas: 1- a questão de pesquisa; 2- design – estudo de caso único e holístico, onde o contexto será no Hospital da Restauração Governador Paulo Guerra-PE, a partir da realização de uma ação educativa com a equipe de enfermagem; 3-preparação: planejamento operacional das atividades realizadas durante o processo formativo; 4- coleta de dados: aplicação da técnica do grupo focal operativo, por meio do uso do roteiro de entrevistas das sessões, roteiro de observação antes e após a ação educativa pela pesquisadora e instrumentos de avaliação e autoavaliação; 5- análise dos dados: ocorrerá em 6 etapas propostas por Yin (2016): composição da base de dados, decomposição, recomposição, interpretação e conclusão. Nesse processo será usado o Software Atlas.ti(versão 8.0), para a codificação e recorte dos núcleos de sentido. Os dados empíricos serão articulados com o referencial do Letramento em Saúde; 6-compartilhamento: elaboração de relatórios analíticos preliminares e discussão dos resultados com o orientador e grupo de pesquisa.
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KARLA HELLEN DIAS SOARES
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EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM STRICTO SENSU NA MODALIDADE REMOTA: VIVÊNCIAS DE DOCENTES E DISCENTES
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Orientador : ESTELA MARIA LEITE MEIRELLES MONTEIRO
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MEMBROS DA BANCA :
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HELENA RAFAELA VIEIRA DO ROSÁRIO
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ELIANE MARIA RIBEIRO DE VASCONCELOS
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ESTELA MARIA LEITE MEIRELLES MONTEIRO
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SHEILA COELHO RAMALHO VASCONCELOS MORAIS
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Data: 11/05/2022
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Mostrar Resumo
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A COVID-19 alterou o contexto sócio-político-econômico-educacional de todo o mundo, o distanciamento social necessário a tentativa de frear as inúmeras mortes ocasionadas pelo SARS-CoV-2, exigiu das instituições de ensino a reflexão e renovação da prática pedagógica, requerendo de docentes e discentes a aquisição da fluência digital com vistas a dar continuidade ao processo educativo-formativo. A pesquisa tem por objetivo analisar as vivências de docentes e discentes na educação em Enfermagem stricto sensu na modalidade remota. Trata-se de um estudo descritivo interpretativo de abordagem qualitativa. A população do estudo foi composta pelos docentes e discentes de dois Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu em Enfermagem situados na região Nordeste do Brasil. A seleção dos participantes baseou-se na técnica de amostragem intencional. Para a definição do número de participantes que compuseram a amostra foi utilizado o critério de saturação teórica, totalizando 37 participantes, desses, 25 discentes e 12 docentes. A coleta de dados ocorreu mediante aplicação de um instrumento para a caracterização dos participantes, elaborado no Google Forms e enviado via e-mail, e entrevistas com uso de roteiro semiestruturado, realizada via Plataforma Google Meet. O material foi transcrito, validado e posteriormente submetido à técnica de Análise Temática de Braun e Clarke composta por seis fases: familiarização dos dados; geração de códigos iniciais; pesquisa de temas; revisão de temas; definição e nomenclatura de temas e produção do relatório. Os discursos foram categorizados manualmente. A análise dos dados deu origem a 9 temas, os quais revelaram que as vivências de docentes e discentes na educação em Enfermagem na modalidade remota foram permeadas por desafios e possibilidades nas etapas de planejamento, implementação, avaliação e orientação de dissertações e teses. A formação em stricto sensu mediada por tecnologias requereu o abandono de práticas e concepções tradicionais acerca do ato de ensinar e aprender, anunciando que ainda há vestígios de autoritarismo docente na academia; assim como há também a necessidade de educação permanente destes, sendo urgente a aplicação de práticas inovadoras no fazer pedagógico. Observou-se que o distanciamento físico produz impacto na interação docente-discente. A ausência de domínio das TIC, pelos docentes, ocasionou a reprodução de ações do ensino presencial no ambiente online, conferindo sobrecarga de atividades e avaliações ao discente. Dificuldades acerca das condições de estudo também emergiram nas falas discentes, evidenciando a necessidade de garantia de equidade para o alcance de uma formação de qualidade. Acerca das possibilidades, o ensino remoto proporcionou o aprendizado e a consequente adoção de diferentes estratégias educacionais aplicadas ao longo do processo ensino-aprendizagem; conferiu maior autonomia ao discente; proporcionou ultrapassar as barreiras geográficas, garantindo maior acessibilidade e facilidade no intercâmbio de conhecimentos entre pesquisadores de
diferentes localidades; e o reconhecimento da orientação virtual como grande ponto positivo do ensino remoto. Infere-se que a modalidade remota na formação em stricto sensu em Enfermagem de qualidade, é viável e possível, embora necessite de adequações, e, para além disso, pode proporcionar a imersão de discentes, residentes em localidades distantes, nos programas de pós-graduação, tornando-os propulsores de ciência nos espaços geográficos nos quais estão inseridos.
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Mostrar Abstract
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O presente estudo tem o objetivo de compreender as possibilidades e os desafios vivenciados por docentes e discentes da pós-graduação em enfermagem stricto sensu, no processo de educação remota. Trata-se de um estudo descritivo interpretativo de abordagem qualitativa, a ser realizado em dois Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu em Enfermagem situados na região Nordeste do Brasil. A população do estudo será composta pelos docentes e discentes dos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu em Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco, e da Universidade de Pernambuco em associação com a Universidade Estadual da Paraíba. A seleção dos participantes será realizada com base na técnica de amostragem intencional. Serão incluídos na amostra: Docentes, dos programas de pós-graduação stricto sensu em enfermagem, que ministram aulas na modalidade remota. Discentes, que ingressaram nos programas de pós-graduação stricto sensu em enfermagem até 2021 com participação em aulas na modalidade remota. Serão excluídos: Docentes e discentes que, por problemas pessoais, interromperam suas atividades de ensino e de aprendizagem na modalidade remota, não concluindo a vivência de ensino e aprendizagem em todas as suas fases. A coleta de dados será realizada utilizando a técnica de triangulação de dados, mediante aplicação de roteiro de observação dos momentos síncronos e entrevistas com uso de roteiro semiestruturado, a ser realizada via Plataforma Google Meet. Os dados de caracterização dos participantes serão apreendidos por instrumento enviado por e-mail elaborado no Google Forms. O roteiro de entrevista constará de questionamentos subjetivos referentes ao processo de planejamento, implementação e avaliação do processo ensino-aprendizagem na modalidade remota. O material será transcrito e enviado aos participantes para validação do conteúdo. Para a definição do número de participantes que irão compor a amostra será utilizado o critério de saturação teórica. Os dados serão submetidos à técnica de Análise Temática de Braun e Clarke composta por seis fases: familiarização dos dados; geração de códigos iniciais; pesquisa de temas; revisão de temas; definição e nomenclatura de temas e produção do relatório. Os discursos serão categorizados manualmente. Espera-se, que o estudo permita compreender as possibilidades e desafios vivenciados por docentes e discentes da pós-graduação stricto sensu em enfermagem, no processo de educação remota e possa contribuir para o desenvolvimento de estratégias, para minimizar tais desafios e instrumentalizar o desenvolvimento de propostas inovadoras, na construção do conhecimento crítico e reflexivo. O estudo possibilita desvelar o contexto de produção de conhecimentos e formação de mestres e doutores em enfermagem e assim, propor modos renovados e criativos de formar pesquisadores/docentes comprometidos com a qualidade do ensino, mediante a educação remota. Ademais, poderá explorar o uso das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação na formação stricto sensu e motivar o desenvolvimento na elaboração de arenas pedagógicas propícias à construção crítica e reflexiva de conhecimentos teóricos metodológicos, com contribuições para a práxis profissional.
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GUTEMBERGUE ARAGAO DOS SANTOS
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Validade baseada na estrutura da Escala de comportamentos de autocuidado do paciente renal em tratamento conservador
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Orientador : CECILIA MARIA FARIAS DE QUEIROZ FRAZAO
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MEMBROS DA BANCA :
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CECILIA MARIA FARIAS DE QUEIROZ FRAZAO
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CLEMENTE NEVES DE SOUSA
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JAQUELINE GALDINO ALBUQUERQUE PERRELLI
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VANIA PINHEIRO RAMOS
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Data: 13/05/2022
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Mostrar Resumo
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Indivíduos acometidos por doença renal crônica necessitam de um tratamento direcionado de acordo com a funcionalidade dos rins. Para os pacientes que não se encontram na categoria da falência renal, deve ser realizado o tratamento conservador que se baseia em três pilares de conduta: diagnóstico e classificação precoce da doença, encaminhamento imediato ao nefrologista e a implementação de medidas para preservar a função renal. Nesse contexto, o enfermeiro deve atuar, por meio da educação em saúde, na perspectiva de instrumentalizar pacientes e familiares sobre ações de autocuidado para que retardem ou mesmo interrompam a progressão para os estágios mais avançados da doença. Para tanto, utilizar um instrumento, como a Escala de Comportamentos de Autocuidado de Paciente Renal (ECAP-Renal) em Tratamento Conservador, na consulta de enfermagem ao paciente renal em tratamento conservador, pode subsidiar intervenções de enfermagem direcionadas as reais demandas de cada indivíduo. Diante do contexto, o presente estudo tem como objetivo avaliar as evidências de validade baseada na estrutura interna da escala de comportamentos de autocuidado do paciente renal em tratamento conservador. Trata-se de um estudo metodológico com abordagem quantitativa onde realizou-se a aplicação da ECAP-Renal à 310 participantes. Para a análise dos dados, foi utilizada estatística descritiva e inferencial. A normalidade das médias das frequências foi avaliada pelo teste de Kolmogorov-Smirnov. Para a adequação da amostra verificou-se através do teste de Kaiser-Meyer-Olkin (KMO) e do teste de esfericidade de Bartlett. A análise fatorial exploratória foi aplicada na verificação das variáveis do estudo, assim como a análise fatorial confirmatória para testar estrutura interna e avaliação dos índices de ajustes. Para todas as conclusões, foram consideradas o nível de significância de 5%. O estudo foi realizado em concordância com a resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde mediante aprovação sob número do parecer 3.576.916 e financiamento da Fundação de Amparo a Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco. O estudo utilizou a escala de comportamentos de autocuidado de paciente renal em tratamento conservador com 62 itens e três domínios relacionados a consumo alimentar e de bebidas; sinais e sintomas de complicação e por último, cuidados de saúde geral. Em sua versão final a escala apresentou 25 itens nos três domínios com valores de ômega de McDonald de 0,527, 0,881 e 0,598, respectivamente. Observou-se a presença de níveis insatisfatórios de confiabilidade nos domínios um e três. No entanto, o domínio dois resultou em melhores condições de mensuração de autocuidado relacionado ao domínio sinais e sintomas de complicação.
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Indivíduos acometidos por doença renal crônica necessitam de um tratamento direcionado de acordo com a funcionalidade dos rins. Para os pacientes que não se encontram na categoria da falência renal, deve ser realizado o tratamento conservador que se baseia em três pilares de conduta: diagnóstico e classificação precoce da doença, encaminhamento imediato ao nefrologista e a implementação de medidas para preservar a função renal. Nesse contexto, o enfermeiro deve atuar, por meio da educação em saúde, na perspectiva de instrumentalizar pacientes e familiares sobre ações de autocuidado para que retardem ou mesmo interrompam a progressão para os estágios mais avançados da doença. Para tanto, utilizar um instrumento, como a Escala de Comportamentos de Autocuidado de Paciente Renal (ECAP-Renal) em Tratamento Conservador, na consulta de enfermagem ao paciente renal em tratamento conservador, pode subsidiar intervenções de enfermagem direcionadas as reais demandas de cada indivíduo. Diante do contexto, o presente estudo tem como objetivo avaliar as evidências de validade baseada na estrutura interna da escala de comportamentos de autocuidado do paciente renal em tratamento conservador. Trata-se de um estudo metodológico com abordagem quantitativa onde realizou-se a aplicação da ECAP-Renal à 310 participantes. Para a análise dos dados, foi utilizada estatística descritiva e inferencial. A normalidade das médias das frequências foi avaliada pelo teste de Kolmogorov-Smirnov. Para a adequação da amostra verificou-se através do teste de Kaiser-Meyer-Olkin (KMO) e do teste de esfericidade de Bartlett. A análise fatorial exploratória foi aplicada na verificação das variáveis do estudo, assim como a análise fatorial confirmatória para testar estrutura interna e avaliação dos índices de ajustes. Para todas as conclusões, foram consideradas o nível de significância de 5%. O estudo foi realizado em concordância com a resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde mediante aprovação sob número do parecer 3.576.916 e financiamento da Fundação de Amparo a Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco. O estudo utilizou a escala de comportamentos de autocuidado de paciente renal em tratamento conservador com 62 itens e três domínios relacionados a consumo alimentar e de bebidas; sinais e sintomas de complicação e por último, cuidados de saúde geral. Em sua versão final a escala apresentou 25 itens nos três domínios com valores de ômega de McDonald de 0,527, 0,881 e 0,598, respectivamente. Observou-se a presença de níveis insatisfatórios de confiabilidade nos domínios um e três. No entanto, o domínio dois resultou em melhores condições de mensuração de autocuidado relacionado ao domínio sinais e sintomas de complicação.
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KARLA PIRES MOURA BARBOSA
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VALIDAÇÃO DO ÁLBUM SERIADO “PAPO RETO: SÍFILIS"; PARA GESTANTES ECOMPANHEIROS
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Orientador : ELIANE MARIA RIBEIRO DE VASCONCELOS
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MEMBROS DA BANCA :
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ELIANE MARIA RIBEIRO DE VASCONCELOS
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ESTELA MARIA LEITE MEIRELLES MONTEIRO
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SHEILA COELHO RAMALHO VASCONCELOS MORAIS
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ZAILDE CARVALHO DOS SANTOS
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Data: 30/06/2022
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O presente estudo teve como objetivo descrever o processo de validação do álbum seriado sobre sífilis para gestantes e companheiros. Trata-se de um estudo metodológico, realizado em duas etapas: a primeira consistiu na validação do conteúdo e aparência e na adequação do álbum de acordo com os juízes-especialistas; e a segunda foi a validação da semântica e aparência e a adequação do álbum seriado segundo as sugestões das gestantes e companheiros, resultando na versão final do álbum seriado. A amostra da primeira fase foi composta por 19 juízes-especialistas e da segunda fase por 9 gestantes e 2 companheiros. Na validação pelos juízes, os dados foram coletados eletronicamente, via Google Forms, através de um instrumento adaptado formado por questões destinadas a avaliar a aparência, o conteúdo, a relevância, a linguagem e sugestões/considerações para adequação dos itens. Com o público-alvo, a coleta dos dados se deu presencialmente no ambulatório de pré-natal do Hospital das Clínicas UFPE/EBSERH utilizando-se também um instrumento adaptado com questões destinadas a avaliar a aparência, relevância, linguagem e sugestões/considerações para adequação dos itens. Os dados foram analisados segundo o Índice de Validade de Conteúdo (IVC), cuja validação foi considerada a partir de 0,80 para a validação pelos juízes e 0,75 para o público-alvo, e tabulados no Microsoft Office Excel, expostos sob a forma de tabelas e quadros. Quanto a validação pelos juízes, dois dos 27 itens obtiveram um I-CVI menor que 0,80 e o álbum seriado alcançou um IVC global igual a 0,93. Já com o público-alvo, todos os itens alcançaram um I-CVI maior que 0,80 e o material educativo obteve um IVC global igual a 1,00. Mesmo atingindo itens e um IVC global maiores do que o valor mínimo estipulado, todos os itens foram revisados. Apenas as sugestões que não estavam em concordância com os objetivos do álbum seriado não foram atendidas. Mediante os resultados alcançados, o álbum seriado “Papo Reto: Sífilis” foi validado em conteúdo e aparência pelos juízes-especialistas e em semântica e aparência pelo público-alvo, sendo considerado um material confiável e relevante para ser utilizado pelos profissionais de saúde, principalmente o enfermeiro, nas ações de educação em saúde com gestantes e companheiros no propósito de disseminar o conhecimento acerca da sífilis, buscando promover o autocuidado e melhores parâmetros epidemiológicos dessa infecção.
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Objetivo: Identificar evidências científicas disponíveis na literatura acerca de intervenções educativas sobre sífilis para as gestantes. Método: Trata-se de uma revisão integrativa, sendo realizada através da busca de artigos nas bases de dados MEDLINE/PUBMED, CINAHL, LILACS, BDENF, SCOPUS, Web of Science, IBECS, e nas seguintes bibliotecas: Biblioteca COCHRANE e SciELO. Resultados: Com a aplicação dos critérios de inclusão foram obtidos 355 estudos. Após leitura dos títulos, dos resumos, eliminação dos duplicados e leitura na íntegra, para identificar quais deles respondem à pergunta de pesquisa, a amostra foi composta por apenas quatro estudos. Das ações educativas tratadas nos estudos, duas eram dirigidas às gestantes e as outras duas às gestantes e seus parceiros. Em relação à estratégia de abordagem, duas tinham o diálogo como método para a educação em saúde, uma fazia uso de mensagens de texto e outra analisava os materiais educativos utilizados para transmitir informação. Conclusão: As ações educativas são importantes e contribuem para a prevenção e controle da sífilis em gestantes. Porém, há uma carência de trabalhos sobre tecnologias educativas sobre sífilis voltadas para gestantes, sendo de suma importância a realização de novos estudos.
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MARIA ROSEANE DOS SANTOS PENHA
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SIMBOLISMO DO CUIDADO PARA CRIANÇAS EM ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL
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Orientador : LUCIANA PEDROSA LEAL
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MEMBROS DA BANCA :
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GABRIELA MARCELLINO DE MELO LANZONI
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ANA PAULA ESMERALDO LIMA
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ELIANE MARIA RIBEIRO DE VASCONCELOS
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LUCIANA PEDROSA LEAL
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Data: 28/07/2022
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As crianças como seres sociais, constroem nas relações com a sociedade os seus significados para as coisas. Elas podem expressar os significados atribuídos por intermédio de histórias, brincadeiras e outras abordagens lúdicas. A interação social no ambiente institucional pode ressignificar a compreensão que a criança tem do mundo, inclusive do cuidado. A institucionalização pode ser compreendida como o afastamento do convívio com a família biológica, onde a criança é protegida pelo Estado por violações dos seus direitos. A ruptura e fragilidade nos vínculos familiares e sociais podem prejudicar os processos de cuidado e autocuidado da criança, trazendo prejuízos a sua boa saúde e desenvolvimento. O enfermeiro como membro da equipe multidisciplinar pode utilizar estratégias de educação em saúde e educação permanente que contribuam com o cuidado da criança no ambiente de acolhimento. Este estudo teve por objetivo desvelar o simbolismo do cuidado para crianças em acolhimento institucional. Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo, exploratório, realizado em instituições de acolhimento na cidade do Recife/PE, com 18 crianças entre sete e dez anos. A amostra foi delimitada pela saturação teórica dos dados. A coleta de dados ocorreu, nos meses de outubro de 2021 a março de 2022, seguindo os pressupostos da Teoria Fundamentada nos Dados, utilizando-se o procedimento desenho-história. Os dados foram analisados à luz do Interacionismo Simbólico. A pesquisa teve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Pernambuco. A análise dos dados resultou em três categorias: reafirmando o cuidado como papel da família; tornando a alimentação um símbolo do cuidado; ampliando o olhar sobre as múltiplas esferas do cuidado e o fenômeno central foi adotando o autocuidado como uma expressão de cuidado. As crianças institucionalizadas expressam o autocuidado como um símbolo do cuidado. Partindo de suas interações com seus cuidadores as crianças interpretam as ações de cuidados recebidas e internalizam essas práticas construindo para si, rotinas de autocuidado e contribuindo com a cultura de cuidado com o corpo, representados pela provisão de necessidades físicas. Ademais, considera-se necessária a potencialização dessas práticas de autocuidado na promoção de ações educativas capazes de fortalecer as competências já desenvolvidas e acrescentar novos conhecimentos a criança como símbolo do seu autocuidado.
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As crianças como seres sociais, constroem nas relações com a sociedade os seus significados para as coisas. Elas podem expressar os significados atribuídos por intermédio de histórias, brincadeiras e outras abordagens lúdicas. A interação social no ambiente institucional pode ressignificar a compreensão que a criança tem do mundo, inclusive do cuidado. A institucionalização pode ser compreendida como o afastamento do convívio com a família biológica, onde a criança é protegida pelo Estado por violações dos seus direitos. A ruptura e fragilidade nos vínculos familiares e sociais podem prejudicar os processos de cuidado e autocuidado da criança, trazendo prejuízos a sua boa saúde e desenvolvimento. O enfermeiro como membro da equipe multidisciplinar pode utilizar estratégias de educação em saúde e educação permanente que contribuam com o cuidado da criança no ambiente de acolhimento. Este estudo teve por objetivo desvelar o simbolismo do cuidado para crianças em acolhimento institucional. Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo, exploratório, realizado em instituições de acolhimento na cidade do Recife/PE, com 18 crianças entre sete e dez anos. A amostra foi delimitada pela saturação teórica dos dados. A coleta de dados ocorreu, nos meses de outubro de 2021 a março de 2022, seguindo os pressupostos da Teoria Fundamentada nos Dados, utilizando-se o procedimento desenho-história. Os dados foram analisados à luz do Interacionismo Simbólico. A pesquisa teve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Pernambuco. A análise dos dados resultou em três categorias: reafirmando o cuidado como papel da família; tornando a alimentação um símbolo do cuidado; ampliando o olhar sobre as múltiplas esferas do cuidado e o fenômeno central foi adotando o autocuidado como uma expressão de cuidado. As crianças institucionalizadas expressam o autocuidado como um símbolo do cuidado. Partindo de suas interações com seus cuidadores as crianças interpretam as ações de cuidados recebidas e internalizam essas práticas construindo para si, rotinas de autocuidado e contribuindo com a cultura de cuidado com o corpo, representados pela provisão de necessidades físicas. Ademais, considera-se necessária a potencialização dessas práticas de autocuidado na promoção de ações educativas capazes de fortalecer as competências já desenvolvidas e acrescentar novos conhecimentos a criança como símbolo do seu autocuidado.
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LAURA CRISTHIANE MENDONÇA REZENDE CHAVES
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PREVENÇÃO DO USO DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS ENTRE ADOLESCENTES: CONSTRUÇÃO E VALIDAÇÃO DE UM SOFTWARE PARA TECNOLOGIA MÓVEL
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Orientador : IRACEMA DA SILVA FRAZAO
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MEMBROS DA BANCA :
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MARIA WANDERLEYA DE LAVOR CORIOLANO MARINUS
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POLLYANNA FAUSTA PIMENTEL DE MEDEIROS
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SELENE CORDEIRO VASCONCELOS
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TATIANE GOMES GUEDES
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ZILA VAN DER MEER SANCHEZ DUTENHEFNER
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Data: 18/02/2022
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O presente estudo tem como objetivo descrever o processo de construção e validação de um software educacional para dispositivos móveis, sobre a prevenção do uso de álcool e outras drogas entre adolescentes. Trata-se de um estudo metodológico, de produção tecnológica. O software foi validado quanto ao seu conteúdo por 22 juízes-especialistas e quanto a aparência por 13 adolescentes representantes do público-alvo. Os dados foram analisados com o auxílio do software R 4.0.2 e do Statistical Package for Social Sciences (SPSS) versão 20.0. O nível de significância considerado foi de 5% de probabilidade. Na validação de conteúdo, o coeficiente de Kappa Fleiss encontrado foi de 0,312, um valor considerado razoável e, portanto, aceitável, enquanto a média geral de I-IVC foi de 0,87, valor acima do recomendado pela literatura para que se considere um instrumento como válido. O coeficiente Alfa de Cronbach encontrado sobre as respostas dos juízes ao questionário, foi de 0,93, valor classificado como muito confiável. Na validação de aparência foi encontrado um alto nível de concordância entre os participantes, uma vez que o índice foi de 96,6%. Os resultados do estudo permitiram confirmar a hipótese de que o software para tecnologia móvel intitulado “EPP: Educação Para Prevenção”, sobre o uso de álcool e outras drogas entre adolescentes, foi considerado válido e confiável, podendo ser, portanto, uma ferramenta apropriada para utilização pelos profissionais da educação e da saúde, sobretudo pelo enfermeiro, nas ações de educação em saúde sobre a temática junto aos adolescentes.
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O presente estudo tem como objetivo descrever o processo de construção e validação de um software educacional para dispositivos móveis, sobre a prevenção do uso de álcool e outras drogas entre adolescentes. Trata-se de um estudo metodológico, de produção tecnológica. O software foi validado quanto ao seu conteúdo por 22 juízes-especialistas e quanto a aparência por 13 adolescentes representantes do público-alvo. Os dados foram analisados com o auxílio do software R 4.0.2 e do Statistical Package for Social Sciences (SPSS) versão 20.0. O nível de significância considerado foi de 5% de probabilidade. Na validação de conteúdo, o coeficiente de Kappa Fleiss encontrado foi de 0,312, um valor considerado razoável e, portanto, aceitável, enquanto a média geral de I-IVC foi de 0,87, valor acima do recomendado pela literatura para que se considere um instrumento como válido. O coeficiente Alfa de Cronbach encontrado sobre as respostas dos juízes ao questionário, foi de 0,93, valor classificado como muito confiável. Na validação de aparência foi encontrado um alto nível de concordância entre os participantes, uma vez que o índice foi de 96,6%. Os resultados do estudo permitiram confirmar a hipótese de que o software para tecnologia móvel intitulado “EPP: Educação Para Prevenção”, sobre o uso de álcool e outras drogas entre adolescentes, foi considerado válido e confiável, podendo ser, portanto, uma ferramenta apropriada para utilização pelos profissionais da educação e da saúde, sobretudo pelo enfermeiro, nas ações de educação em saúde sobre a temática junto aos adolescentes.
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NATALIA RAMOS COSTA PESSOA
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VÍDEO EDUCACIONAL PARA A PROMOÇÃO DO AUTOCUIDADO COM A FÍSTULA ARTERIOVENOSA: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO
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Orientador : VANIA PINHEIRO RAMOS
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MEMBROS DA BANCA :
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CLEMENTE NEVES DE SOUSA
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LUCIANA PEDROSA LEAL
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MARCOS VENICIOS DE OLIVEIRA LOPES
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SHEILA COELHO RAMALHO VASCONCELOS MORAIS
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TATIANE GOMES GUEDES
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VANIA PINHEIRO RAMOS
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Data: 22/02/2022
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A Fístula Arteriovenosa é o acesso mais adequado para o tratamento em hemodiálise por permitir uma abordagem segura e contínua do sistema vascular, além de possuir maior durabilidade. Contudo, algumas complicações são frequentes durante a sua construção e uso, sendo importante a implementação de ações de autocuidado pelos pacientes renais crônicos. Na tentativa de favorecer a prática dessas ações, o enfermeiro deve organizar treinamentos regulares direcionados aos pacientes com o uso de tecnologias educacionais a exemplo dos meios audiovisuais, as quais são intervenções simples, de baixo custo e fácil implementação e estão associadas a melhoras do nível de conhecimento. A utilização de um vídeo educacional como estratégia educativa pode promover o autocuidado de pacientes renais com a fístula. Diante do exposto, o objetivo deste estudo é avaliar o efeito de um vídeo educacional no conhecimento, atitude e prática de autocuidado nos pacientes submetidos à hemodiálise por fístula arteriovenosa. Trata-se de um estudo desenvolvido em duas etapas: 1) Construção e validação de um inquérito para medir o conhecimento, atitude e prática do paciente renal acerca do autocuidado com a fístula arteriovenosa e 2) Avaliação do efeito de um vídeo educacional na promoção desse autocuidado. A construção do inquérito seguiu as etapas dos polos teóricos, empíricos e analíticos descritos por Pasquali (2010). A construção do instrumento foi pautada nos resultados de uma revisão bibliográfica, busca por livros textos e de uma revisão integrativa da literatura e foi validado o conteúdo e semântica por enfermeiros especialistas em nefrologia e representantes do público alvo (pacientes renais), respectivamente. A validação de construto ocorreu no polo analítico com a aplicação do instrumento a 220 pacientes renais em hemodiálise. A validade do instrumento foi verificada pela aplicação da análise fatorial exploratória e confirmatória das três dimensões (conhecimento, atitude e prática) e a confiabilidade, pelo cáculo do ômega de McDonald. Já a avaliação do efeito de um vídeo educacional, foi realizada através de um ensaio clínico randomizado. Participaram desta fase 55 pacientes renais em hemodiálise, dispostos nos grupos controle (27pacientes) e intervenção (28 pacientes). Os critérios de inclusão foram: idade superior a 18 anos e possuir fístula para tratamento de hemodiálise por pelo menos seis meses. Foram excluídos os pacientes que apresentaram desordem mental ou cognitiva que impossibilitasse a aplicação do instrumento de coleta de dados, escore de conhecimento superior a 76 no pré-teste ou diagnóstico de hipoacusia total. A coleta de dados ocorreu em três etapas: 1) contato inicial; 2) aplicação da intervenção; 3) avaliação dos desfechos. Para a análise dos dados, foi utilizada estatística descritiva e inferencial. A normalidade das médias das frequências foi avaliada pelo teste de Kolmogorov-Smirnov. Para verificação da homogeneidade na linha de base e verificação da diferença so conhecimento, atitude e prática de autocuidado com a fístula entre os grupos no sétimo e décimo quarto dia, foi utilizado o teste t de Student quando as variáveis eram normais, o teste de Mann-Whitney quando não houve normalidade. Os testes T de Student pareaso e de Wilcoxon foram utilizados para verificação da diferença entre os escores de conhecimento, atitude e prática de autocuidado com a fístula na linha de base, sétimo e décimo quarto dia em cada grupo. Para todas as conclusões, foram consideradas o nível de significância de 5%. O estudo foi realizado em concordância com a resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde e a coleta de dados somente será iniciada após aprovação do projeto de pesquisa pelo CEP e mediante a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido pelos participantes do estudo. A pesquisa teve o financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, por meio da Chamada MCTIC/CNPq No 28/2018 - Universal/Faixa A - Até R$ 30.000,00. A versão final da escala apresentou 19 itens relacionados ao conhecimento, 4 da prática e 8 relativos à prática de autocuidado com a fístula. O ômega de McDonald foi de 0,896, 0,843 e 0,702, respectivamente. Em relação ao ensaio clínico randomizado, não houve diferença estatísticas entre o conhecimento, atitude e prática de autocuidado com a fístula dos participantes do grupo controle e intervenção na linha de base. Evidenciou-se diferença estatística entre a prática dos grupos avaliada no sétimo dia e entre o conhecimento e atitude medido na linha de base, sétimo e décimo quarto dia do grupo intervenção. Logo, o vídeo educacional contribuiu para o aumento do conhecimento, atitude e prática do autocuidado de pacientes renais com a fístula arteriovenosa.
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A Fístula Arteriovenosa é o acesso mais adequado para o tratamento em hemodiálise por permitir uma abordagem segura e contínua do sistema vascular, além de possuir maior durabilidade. Contudo, algumas complicações são frequentes durante a sua construção e uso, sendo importante a implementação de ações de autocuidado pelos pacientes renais crônicos. Na tentativa de favorecer a prática dessas ações, o enfermeiro deve organizar treinamentos regulares direcionados aos pacientes. O uso da tecnologia educacional deve ser considerado na prática clínica. Os meios audiovisuais são intervenções simples, de baixo custo e de fácil implementação e estão associadas a melhoras do nível de conhecimento. A utilização de um vídeo educacional como estratégia educativa pode promover o autocuidado de pacientes renais com a fístula. Diante do exposto, o objetivo deste estudo avaliar o efeito de um vídeo educacional no desenvolvimento de comportamentos de autocuidado nos pacientes submetidos à hemodiálise por fístula arteriovenosa. Trata-se de um ensaio clínico randomizado, que ocorrerá nas clínicas de hemodiálise do Recife. A amostra será composta por pacientes renais em hemodiálise, dispostos em dois grupos (Controle e Intervenção) com 52 pacientes em cada um deles. Os critérios de inclusão serão: idade superior a 18 anos, possuir fístula para tratamento de hemodiálise por pelo menos seis meses. Serão excluídos os pacientes que possuam desordem mental ou cognitiva que impossibilite a aplicação do instrumento de coleta de dados e que apresentarem diagnóstico de hipoacusia total. A coleta de dados ocorrerá em três etapas: 1) contato inicial; 2) aplicação da intervenção; 3) avaliação dos desfechos. Para a análise dos dados, será utilizada estatística descritiva e inferencial. A normalidade das médias das frequências será avaliada pelo teste de Kolmogorov-Smirnov. Será utilizado o teste t de Student e da ANOVA para variáveis normais, o teste de Mann-Whitney e da Kruskal-Wallis quando não houver normalidade e o Odds Ratio e seu intervalo de confiança para avaliação da magnitude do efeito do vídeo. Para todas as conclusões, serão consideradas o nível de significância de 5%. O estudo será realizado em concordância com a resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde e a coleta de dados somente será iniciada após aprovação do projeto de pesquisa pelo CEP e mediante a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido pelos participantes do estudo. Espera-se, com esse estudo, que o vídeo educacional avaliado seja capaz de aumentar a frequência de comportamentos de autocuidado direcionados à fístula arteriovenosa entre os pacientes renais em hemodiálise.
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IRIS NAYARA DA CONCEICAO SOUZA INTERAMINENSE
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EFEITO DE VÍDEO EDUCACIONAL NO CONHECIMENTO, ATITUDE E PRÁTICA SOBRE A VACINAÇÃO CONTRA O PAPILOMAVÍRUS HUMANO: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO
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Orientador : LUCIANA PEDROSA LEAL
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MEMBROS DA BANCA :
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ANA PAULA ESMERALDO LIMA
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ANA PAULA SILVA ROCHA CANTANTE
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ELIANE MARIA RIBEIRO DE VASCONCELOS
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LUCIANA PEDROSA LEAL
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MARIA AUXILIADORA SOARES PADILHA
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TATIANE GOMES GUEDES
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Data: 24/02/2022
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Mostrar Resumo
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Ações educativas desenvolvidas pelo enfermeiro podem contribuir no enfrentamento do papilomavírus humano. Assim, o objetivo desta tese foi avaliar o efeito de um vídeo educacional na vacinação contra o papilomavírus humano por meio do conhecimento, da atitude e da prática de escolares, adolescentes e pais. Ensaio clínico controlado randomizado, desenvolvido em escolas municipais e estaduais do Distrito Sanitário IV de Recife-PE, de agosto de 2020 a novembro de 2021. Foram acompanhados 92 pais e 110 escolares e adolescentes, distribuídos em grupo controle e grupo de intervenção. Construíram-se, para a coleta de dados, um inquérito conhecimento, atitude e prática e um inquérito conhecimento e atitude, pré-teste e pós-teste, com base em conceitos sobre a temática; no vídeo educacional; em revisão integrativa fundamentada em 44 estudos; além de documentos nacionais e internacionais. Os instrumentos foram validados para conteúdo, com 22 juízes, e avaliados quanto à semântica, com dez pais e 20 escolares e adolescentes, sendo calculados o teste binomial e o Content Validity Index. Foram operacionalizados: aplicação do pré-teste nos dois grupos; intervenção com o vídeo educacional para o grupo de intervenção; aplicação do pós-teste, nos grupos, com sete e 30 dias após a intervenção. A análise do conhecimento, da atitude e da prática considerou as medianas dos escores do pré-teste e do pós-teste. Na comparação entre os grupos, utilizou-se o teste de Mann-Whitney e, dentro do mesmo grupo, o teste de Wilcoxon. A revisão integrativa evidenciou que crianças, adolescentes, pais e professores do ensino fundamental possuem conhecimento sobre a vacina contra o HPV, acreditam que a vacinação é importante e tem atitudes positivas, sendo a prática vacinal efetuada sob várias influências. Na validação de conteúdo, alguns itens das três seções foram insatisfatórios (recomendado índice >0,85) nos instrumentos, apesar de obterem índices globais >0,94. Na avaliação semântica, o inquérito dos pais foi bem avaliado; enquanto, para os menores, quatro itens mostraram valores abaixo do esperado. Ambos tiveram índices globais adequados. No conhecimento dos genitores, houve diferença estatística significante entre os grupos, sete dias e 30 dias (p<0,001), com mediana dos escores maiores para o grupo de intervenção. A atitude não apresentou diferença estatística significante entre eles nos três momentos. Na prática vacinal, a mediana foi maior para o grupo de intervenção no 30º dia, sem diferença estatística significante entre os grupos. Para escolares e adolescentes, as medianas dos escores de conhecimento foram maiores no grupo de intervenção, com diferença estatística significante no 7º dia e 30º dia (p<0,001 entre os grupos). A atitude não revelou diferença estatística significante ao compará-los nas fases do estudo. Dentro dos grupos, entre momento basal e 30º dia, houve aumento estatisticamente significante das medianas dos escores de conhecimento, atitude (exceto no grupo controle dos estudantes) e prática, que também mostrou diferença estatística significante entre sete e 30 dias. O vídeo educacional contribuiu para aumento dos escores de conhecimento de escolares, adolescentes e pais do grupo de intervenção, com maior cobertura vacinal da primeira dose, consistindo em uma ferramenta válida para promoção da saúde junto à escola.
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A vacina contra o HPV é uma forma de prevenção primária para o câncer de colo do útero e outros cânceres anogenitais. No Brasil, está disponibilizada para meninas de nove a 14 anos e meninos de 12 a 14 anos. Desde sua implantação no Sistema Único de Saúde, os índices de vacinação vem apresentando decréscimos, o que pode estar relacionado a baixos níveis de conhecimento sobre o imunobiológico. A realização de ações de educação em saúde poderá proporcionar melhoria desse conhecimento, refletindo em atitudes positivas e prática da vacinação. Uma revisão integrativa realizada a partir de estudos de 21 países evidenciou que escolares, adolescentes, pais e professores do ensino fundamental conhecem algumas questões relacionadas à vacina e possuem atitudes favoráveis à vacinação, porém ainda apresentam uma prática limitada para a imunização. Para isso, o enfermeiro tem a possibilidade de realizar um trabalho em parceria com os profissionais da educação nas escolas, utilizando tecnologias educacionais para o envolvimento da família na tomada de decisão. Um vídeo educacional é uma ferramenta que poderá incentivar à adesão à imunização do HPV. Para que se torne confiável e seja disponibilizado nas intervenções educativas, deve ser submetido a todas etapas do processo de validação, inclusive a validação clínica. Assim, o objetivo desta tese será avaliar os efeitos de um vídeo educacional no conhecimento, atitude e prática de escolares, adolescentes e pais para a vacinação do Papilomavirus humano. Ensaio clínico randomizado, a ser desenvolvido em escolas municipais e estaduais do ensino fundamental, pertencentes à região coberta pelo Distrito Sanitário IV da cidade do Recife-PE, no período de maio de 2018 a dezembro de 2019. Inicialmente, será construído um inquérito conhecimento, atitude e prática (CAP), a ser aplicado como pré e pós-teste, com base em uma revisão integrativa e em documentos nacionais e internacionais. Em seguida, este instrumento será validado, sendo a validação de conteúdo realizada por 22 juízes expertises na temática e a validação de aparência feita por dez escolares, dez adolescentes e dez pais nas escolas. Após, ocorrerá a intervenção educativa com o vídeo educacional com 130 escolares e adolescentes e 130 pais, que serão randomizados por conglomerados ou cluster para compor os grupos de intervenção e controle. Os escolares e adolescentes serão abordados antes da intervenção e com sete e 30 dias para avaliação do conhecimento e atitudes, enquanto os pais serão abordados antes da intervenção, com sete, 30 dias e seis meses para avaliação do conhecimento, atitude e prática. Na análise da validação do CAP, será aplicado o teste binomial e calculado o índice de validade de conteúdo. Na avaliação do conhecimento, atitude e prática, será realizada a análise estatística descritiva e analítica das variáveis. Todos os trâmites éticos e legais para a realização do estudo serão seguidos. Espera-se obter uma tecnologia educacional sobre HPV e vacinação que possua credibilidade e possa ser utilizada pelos profissionais da saúde e educação nas ações educativas com a população, contribuindo para a melhoria da adesão de meninas e meninos à vacinação, no combate ao câncer de colo do útero, e que e colabore para o avanço científico e tecnológico da ciência de enfermagem.
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LAIS HELENA DE SOUZA SOARES LIMA
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AÇÃO EDUCATIVA PARA INCLUSÃO SOCIAL COM FAMÍLIAS DE CRIANÇAS COM SÍNDROME CONGÊNITA DO ZIKA VÍRUS A LUZ DA TEORIA DE BETTY NEUMAN E DA EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE
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Orientador : FRANCISCA MARCIA PEREIRA LINHARES
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MEMBROS DA BANCA :
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FRANCISCA MARCIA PEREIRA LINHARES
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CLEIDE MARIA PONTES
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ELIANE MARIA RIBEIRO DE VASCONCELOS
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ESTELA MARIA LEITE MEIRELLES MONTEIRO
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IRACEMA DA SILVA FRAZAO
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Altamira Pereira da Silva Reichert
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ANA MARCIA TENORIO DE SOUZA CAVALCANTI
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Data: 27/06/2022
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A família é a base para promoção e garantia de direitos que visem à dignidade e o bem-estar da criança. Percebe-se que a busca por acesso aos recursos sociais no contexto da Síndrome Congênita do Zika Vírus ainda é um grande desafio. É preciso reconhecer o protagonismo social da família no exercício de cidadania considerando que a inclusão social, consiste na garantia do acesso a benefícios sociais como saúde, educação, emprego, cumprimento de direitos as pessoas com necessidades especiais. Por meio de uma rede de inclusão formada pela família, escola e sociedade é possível garantir oportunidades equitativas, com respeito às diferenças. O objetivo deste estudo é analisar o processo de construção coletiva de uma Ação Educativa para inclusão social com famílias de crianças com Síndrome Congênita do Zika vírus à luz da Teoria de Betty Neuman e da Educação Popular em Saúde. Esta tese caracterizou-se por um estudo do tipo descritivo, exploratório, com abordagem qualitativa a partir do referencial metodológico da Pesquisa-Ação. A Ação Educativa foi realizada com familiares de crianças com Síndrome Congênita do Zika Vírus. Participaram do estudo as mães das crianças, membro da rede de apoio e colaboradores. A coleta de dados ocorreu no período de novembro de 2019 a fevereiro de 2022, por meio de entrevistas individuais, grupos focais e grupos operativos. Os dados foram analisados com auxílio do software IRAMUTEQ. Optou-se por utilizar a análise de dados textuais da Classificação Hierárquica Descendente nas fases de investigação, planejamento e avaliação e, a partir das classes de segmentos de texto e dendrograma, foi realizada a análise de conteúdo manifesto. A fase de implementação da Ação Educativa foi analisada de forma descritiva. Utilizou-se como referencial teórico para fundamentar a construção coletiva a teoria de Betty Neuman e para subsidiar o planejamento e a implementação da Ação Educativa, os pressupostos da Educação Popular em Saúde. Os dados referentes à fase de investigação permitiram a construção de três categorias: atividades externas ao lar: estressores e fortalezas; dificuldades de adaptação: estressores e fortalezas; saberes sobre direitos e inclusão: estressores e fortalezas. Durante o planejamento emergiram 12 temas, referentes aos seis grupos focais realizados. A implementação da Ação aconteceu em oito grupos operativos com o objetivo de produzir aprendizado mútuo. Na avaliação evidenciaram-se duas categorias: protagonistas de sua história; saberes e perspectivas ressignificadas, que refletiram a percepção das participantes sobre as repercussões da Ação Educativa realizada. A proposta de planejamento e execução da Ação Educativa por meio da construção coletiva perpassou por temas que envolveram desde o conhecimento sobre direitos e inclusão social, a importância de espaços de acolhimento, escuta ativa e comunicação efetiva com o desenvolvimento de estratégias educativas participativas, compartilhadas e reivindicatórias que abriram espaços de fala, de escuta e de participação ativa à luz da Educação Popular em Saúde. Como implicações e contribuições para a Enfermagem emerge a apropriação do alcance da ação educativa com famílias de crianças com Síndrome Congênita do Zika vírus, para a potencialização quanto à capacidade de autocuidado e de proteção do Sistema Familiar.
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A família é a base para promoção e garantia de direitos que visem à dignidade e o bem-estar da criança. Percebe-se que a busca por acesso aos recursos sociais no contexto da Síndrome Congênita do Zika Vírus ainda é um grande desafio. É preciso reconhecer o protagonismo social da família no exercício de cidadania considerando que a inclusão social, consiste na garantia do acesso a benefícios sociais como saúde, educação, emprego, cumprimento de direitos as pessoas com necessidades especiais. Por meio de uma rede de inclusão formada pela família, escola e sociedade é possível garantir oportunidades equitativas, com respeito às diferenças. O objetivo deste estudo é analisar o processo de construção coletiva de uma Ação Educativa para inclusão social com famílias de crianças com Síndrome Congênita do Zika vírus à luz da Teoria de Betty Neuman e da Educação Popular em Saúde. Esta tese caracterizou-se por um estudo do tipo descritivo, exploratório, com abordagem qualitativa a partir do referencial metodológico da Pesquisa-Ação. A Ação Educativa foi realizada com familiares de crianças com Síndrome Congênita do Zika Vírus. Participaram do estudo as mães das crianças, membro da rede de apoio e colaboradores. A coleta de dados ocorreu no período de novembro de 2019 a fevereiro de 2022, por meio de entrevistas individuais, grupos focais e grupos operativos. Os dados foram analisados com auxílio do software IRAMUTEQ. Optou-se por utilizar a análise de dados textuais da Classificação Hierárquica Descendente nas fases de investigação, planejamento e avaliação e, a partir das classes de segmentos de texto e dendrograma, foi realizada a análise de conteúdo manifesto. A fase de implementação da Ação Educativa foi analisada de forma descritiva. Utilizou-se como referencial teórico para fundamentar a construção coletiva a teoria de Betty Neuman e para subsidiar o planejamento e a implementação da Ação Educativa, os pressupostos da Educação Popular em Saúde. Os dados referentes à fase de investigação permitiram a construção de três categorias: atividades externas ao lar: estressores e fortalezas; dificuldades de adaptação: estressores e fortalezas; saberes sobre direitos e inclusão: estressores e fortalezas. Durante o planejamento emergiram 12 temas, referentes aos seis grupos focais realizados. A implementação da Ação aconteceu em oito grupos operativos com o objetivo de produzir aprendizado mútuo. Na avaliação evidenciaram-se duas categorias: protagonistas de sua história; saberes e perspectivas ressignificadas, que refletiram a percepção das participantes sobre as repercussões da Ação Educativa realizada. A proposta de planejamento e execução da Ação Educativa por meio da construção coletiva perpassou por temas que envolveram desde o conhecimento sobre direitos e inclusão social, a importância de espaços de acolhimento, escuta ativa e comunicação efetiva com o desenvolvimento de estratégias educativas participativas, compartilhadas e reivindicatórias que abriram espaços de fala, de escuta e de participação ativa à luz da Educação Popular em Saúde. Como implicações e contribuições para a Enfermagem emerge a apropriação do alcance da ação educativa com famílias de crianças com Síndrome Congênita do Zika vírus, para a potencialização quanto à capacidade de autocuidado e de proteção do Sistema Familiar.
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