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Dissertações |
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LAURA IZABEL DO NASCIMENTO ALVES
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DOR MUSCULOESQUELÉTICA EM PROFISSIONAIS DE SAÚDE ATUANTES NA LINHA DE FRENTE DA PANDEMIA DE COVID-19
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Orientador : ANGELICA DA SILVA TENORIO
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MEMBROS DA BANCA :
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DANIELLA ARAUJO DE OLIVEIRA
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DANIELLA CUNHA BRANDAO
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GEISA GUIMARAES DE ALENCAR
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Data: 24/02/2022
Ata de defesa assinada:
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Introdução: A pandemia de COVID-19, deflagrada, pela OMS em março de 2020, constitui uma das maiores crises sanitárias do mundo. No Brasil, os profissionais de saúde estão sobrecarregados e enfrentando desafios com graves consequências físicas e psicossociais. Dentre estas, a dor musculoesquelética (ME) tem elevada prevalência em trabalhadores da saúde, bem como, o comprometimento da saúde mental devido à alta exposição ao estresse. Estas condições podem acarretar prejuízos à qualidade de vida dos profissionais, bem como à qualidade da assistência à saúde. Objetivo: Estimar a prevalência de dor ME e identificar os fatores preditores em profissionais de saúde atuantes na linha de frente da pandemia de COVID-19 em serviços de terapia intensiva e de urgência e emergência. Método: Trata-se de um estudo de prevalência, realizado por meio de questionário on-line. A coleta de dados ocorreu através do envio de formulários eletrônicos por e-mail ou plataformas de mídias sociais, direcionados para profissionais de saúde de unidades de terapia intensiva e de serviços de urgência e emergência do Brasil que prestavam assistência a pacientes acometidos pela COVID-19. O questionário contemplava dados sociodemográficos, clínicos e ocupacionais e um instrumento para avaliação de sintomas de depressão, ansiedade e estresse - Depression, Anxiety and Stress Scale – Short Form (DASS – 21). Os dados foram tabulados e processados utilizando-se os programas Microsoft Excel, versão 2016 e processados utilizando o Statistical Package for Social Sciences (SPSS), versão 22.0 para Windows (IBM Corp., Armonk, NY, EUA). O teste t foi usado para associar as variáveis contínuas e o teste do qui-quadrado de Pearson ou Teste Exato de Fisher, para avaliar as variáveis categóricas. As variáveis independentes que apresentaram significância estatística (p<0,05 ou p<0,20) constituíram dois modelos de análise de regressão como fatores preditores: um para dor musculoesquelética e outro para os fatores psicossociais.Para a variável dependente dor musculoesquelética, foi gerado um modelo de regressão logístico binário.Para a variável quantitativa - escore do DASS-21 foi realizado um modelo de regressão linear múltiplo. Foi construído um modelo preditor para identificar as variáveis que mais influenciaram a ocorrência da dor musculoesquelética.Resultados: A amostra foi constituída por 209 profissionais de saúde - enfermeiros (28,7%), técnicos de enfermagem (30,1%), fisioterapeutas (33%) e médicos (8,1%) - com predomínio de mulheres (80,9%), média de idade de 34,6 anos (DP: 8,36). A prevalência de dor ME foi de 84,7% (n=177). Os indivíduos com dor ME apresentaram maior ocorrência de atividade física insuficiente (menos de 150 minutos por semana), baixa qualidade do sono, diagnóstico e tratamento psiquiátrico prévio e maiores níveis de estresse, ansiedade e depressão. Foi encontrado que 22% da variação da ocorrência da dor pode ser explicada pela atividade física insuficiente e maiores níveis de estresse. Conclusão: A prevalência de dor musculoesquelética em profissionais de saúde atuantes na linha de frente da pandemia de COVID-19 em serviços de terapia intensiva e de urgência e emergência foi de 84,7% e os principais fatores preditores identificados foram atividade física insuficente e sintomas de estresse.
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LAYS RODRIGUES DA SILVA
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O TREINO MUSCULAR INSPIRATÓRIO AUMENTA A DEPOSIÇÃO DE RADIOAEROSSOL PULMONAR EM PACIENTES COM DPOC COM FRAQUEZA MUSCULAR RESPIRATÓRIA?: UM PROTOCOLO DE ESTUDO PARA ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO
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Orientador : ARMELE DE FATIMA DORNELAS DE ANDRADE
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MEMBROS DA BANCA :
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DANIELLA CUNHA BRANDAO
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MAIRA FLORENTINO PESSOA
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RENATA JANAINA PEREIRA DE SOUZA
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Data: 25/02/2022
Ata de defesa assinada:
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Introdução A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) caracteriza-se por limitação crônica do fluxo aéreo, em muitos casos podendo ocorrer também disfunção muscular respiratória associada e déficit na capacidade de gerar força contrátil, resultando em fraqueza dessa musculatura. Objetivos: Avaliar a eficácia do Treinamento Muscular Inspiratório (TMI) sobre a deposição de radioaerossol pulmonar em pacientes com DPOC e fraqueza muscular respiratória. Métodos: Trata-se de um protocolo de ensaio clínico randomizado e duplo cego que submeterá pacientes com DPOC de diferentes estadiamentos segundo os critérios da Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease (GOLD) e com fraqueza muscular respiratória (PImax < 60cmH2O) ao TMI (Grupo TMI) e ao treino com carga sub-terapêutica (Grupo Controle). Os pacientes do Grupo TMI iniciarão o treinamento com 60% da PImax e a intensidade do treino será aumentada semanalmente em 50% sob os novos valores de PImax mensurados. O grupo controle realizará o protocolo de com 10% da PImax inicial e esse valor se manterá constante ao longo do treinamento. A deposição pulmonar de radioaerossol será mensurada através da cintilografia pelo índice de deposição pulmonar (IDP), obtido através da razão entre a quantidade de contagens de cada região de interesse (ROI) pela quantidade total de contagens do respectivo pulmão. Conclusão: Há uma escassez na literatura sobre o comportamento da distribuição pulmonar de radioaerossóis nessa população, até o momento, não foram encontrados estudos que estabeleçam relação entre o TMI em pacientes com DPOC e fraqueza muscular respiratória e a melhora da deposição de radioaerossol pulmonar. Tal constatação reafirma a importância do desenvolvimento do presente estudo que poderá contribuir para uma melhor perspectiva dos pacientes com DPOC.
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ANA EUGÊNIA VASCONCELOS DO RÊGO BARROS
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Eficácia da telereabilitação comparada a reabilitação cardiopulmonar presencial em sobreviventes da COVID-19 em relação à função pulmonar, capacidade funcional submáxima e qualidade de vida.
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Orientador : DANIELLA CUNHA BRANDAO
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MEMBROS DA BANCA :
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SHIRLEY LIMA CAMPOS
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HELGA CECILIA MUNIZ DE SOUZA
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JÉSSICA COSTA LEITE
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Data: 10/03/2022
Ata de defesa assinada:
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Esta dissertação está estruturada sob forma de um artigo que teve como objetivo verificar se há superioridade entre a telereabilitação (TR) e a reabilitação presencial (RP) no que diz respeito a função pulmonar, força muscular respiratória, capacidade funcional submáxima e qualidade de vida em pacientes sobreviventes da COVID-19. Trata-se de um estudo do tipo experimental com amostra probabilística. Para serem incluídos no estudo os indivíduos precisavam ter diagnóstico confirmado, pelo RT-PCR, de COVID-19. Os pacientes que não haviam sido hospitalizados foram alocados para o grupo da TR, já os hospitalizados foram distribuídos para a RP. Foram então submetidos às seguintes avaliações: espirometria, manovacuometria, teste de caminhada de seis minutos (TC6) e responderam ao questionário de qualidade de vida Medical Outcomes Study Short – Form 36. A TR foi realizada de forma remota, através da plataforma Google meet e a RP no Centro de Reabilitação Cardiopulmonar do Hospital das Clínicas de Pernambuco. O protocolo consistiu em quatro etapas, sendo elas: alongamentos, exercícios aeróbicos, de fortalecimento e respiratórios. No total foram realizadas 12 sessões, duas vezes por semana. Um total de 24 pacientes concluíram o protocolo, sendo 12 indivíduos em cada grupo. Houve uma melhora da função pulmonar, força muscular respiratória em ambos os grupos, sem diferenças entre eles. Em relação a capacidade funcional submáxima houve melhora no grupo RP. Já na qualidade de vida ambos os grupos obtiveram ganhos em todos os domínios, exceto aspectos sociais e emocionais no grupo RP. Não havendo diferenças intergrupo. Portanto, de acordo com os achados deste estudo, não há superioridade entre a TR e RP no quesito função pulmonar, força muscular respiratória e qualidade de vida. Já em relação a capacidade funcional submáxima a RP se mostrou superior.
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This dissertation is structured in the form of an article that aimed to verify if there is superiority between telerehabilitation (TR) and face-to-face rehabilitation (PR) about pulmonary function, respiratory muscle strength, submaximal functional capacity and quality of life in COVID-19 survivor patients. This is an experimental study with a probability sample. To be included in the study, individuals needed to have a confirmed diagnosis of COVID-19 by RT-PCR. Patients who had not been hospitalized were allocated to the RT group, while those hospitalized were allocated to the RP. They were then submitted to the following assessments: spirometry, manovacuometry, six-minute walk test (6MWT) and answered the Medical Outcomes Study Short – Form 36 quality of life questionnaire. PR at the Cardiopulmonary Rehabilitation Center at Hospital das Clínicas de Pernambuco. The protocol consisted of four steps, namely: stretching, aerobic, strengthening and breathing exercises. In total, 12 sessions were held, twice a week. A total of 24 patients completed the protocol, 12 individuals in each group. There was an improvement in lung function and respiratory muscle strength in both groups, with no differences between them. Regarding submaximal functional capacity, there was an improvement in the RP group. In terms of quality of life, both groups obtained gains in all domains, except for social and emotional aspects in the PR group. There were no intergroup differences. Therefore, according to the findings of this study, there is no superiority between TR and PR in terms of pulmonary function, respiratory muscle strength and quality of life. About submaximal functional capacity, PR was superior.
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REBECA GOMES DIAS DA COSTA
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Associação entre a excitabilidade cortical e as características clínicas e sinais motores da doença de Parkinson
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Orientador : KATIA KARINA DO MONTE SILVA MACHADO
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MEMBROS DA BANCA :
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MARIA DAS GRACAS RODRIGUES DE ARAUJO
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ADRIANA BALTAR DO REGO MACIEL
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DEBORAH MARQUES DE OLIVEIRA
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Data: 11/03/2022
Ata de defesa assinada:
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A doença de Parkinson (DP) é uma doença neurodegenerativa e progressiva caracterizada pela presença de sinais motores que afetam as atividades de vida diária e qualidade de vida das pessoas com DP. Estudos apontam que pessoas com DP apresentam alterações no padrão de excitabilidade cortical e que existe uma correlação forte e negativa entre os sinais motores e estas alterações na excitabilidade. O presente estudo visou investigar a relação de causa e efeito dessas variáveis. Entender essa relação poderia favorecer o planejamento terapêutico, principalmente, através do uso de estimulação cerebral não invasiva, que é uma ferramenta que vem surgindo como alternativa terapêutica para essa população. Para isso, foi realizado um estudo transversal que incluiu 18 voluntários com DP (idade 60,6 ± 7,96 anos) avaliados em um único dia, no período diurno, sem (OFF) e com (ON) o efeito da medicação dopaminérgica e 12 indivíduos sem DP pareados por sexo e idade com as pessoas com DP incluídas no estudo. Para a avaliação da excitabilidade cortical (variável dependente), foi realizada a medida de limiar motor de repouso (LMR) obtida através da estimulação magnética transcraniana por pulso único, em ambos os hemisférios. Os sinais motores da doença (tremor,bradicinesia e rigidez) foram avaliados através da segunda e terceira seção da Unified Parkinson’s Disease Rate Scale (UPDRS). Para investigar a relação das alterações da excitabilidade cortical com as características clínicas, os voluntários foram classificados quanto (i) aos fenótipos clínicos (tremor- dominante-TD ou instabilidade postural e dificuldade na marcha-PIGD) através da UPDRS e (ii) quanto à severidade da doença (comprometimento motor uni ou bilateral) através da escala de Hoen & Yahr modificada. Duas regressões lineares múltiplas do tipo backward stepwise foram realizadas (critérios de entrada: p ≤0,05; critérios de remoção: p ≥0,10) utilizando o software SPSS. Os resultados apontam para mudanças no nível de excitabilidade cortical de indivíduos com DP de ambos os fenótipos quando comparado com indivíduos sem a doença. O grupo de indivíduos classificados como PIGD apresenta valores de LMR mais altos que os do grupo TD. As análises de regressão revelaram que os fenótipos da doença e o tremor podem predizer as mudanças de excitabilidade das pessoas com a doença de Parkinson. Conclusão: os resultados do presente estudo corroboram achados anteriores que demonstram alterações nos níveis de excitabilidade cortical de pessoas com DP e revelam uma relação direta de causa e efeito entre os fenótipos da doença e o tremor com essas alterações.
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RÚBIA RAYANNE SOUTO BRAZ
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RESPOSTA TERAPÊUTICA DA VIBRAÇÃO DE CORPO INTEIRO ASSOCIADA AO TREINO DE MULTICOMPONENTES EM IDOSAS COM OSTEOPOROSE E HISTÓRICO DE QUEDAS
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Orientador : MARIA DAS GRACAS RODRIGUES DE ARAUJO
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MEMBROS DA BANCA :
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MARIA DAS GRACAS RODRIGUES DE ARAUJO
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MARCELO RENATO GUERINO
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MARIA DE FÁTIMA ALCÂNTARA BARROS
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Data: 15/03/2022
Ata de defesa assinada:
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O objetivo do estudo foi analisar a resposta terapêutica desenvolvida em 8 sessões de vibração de corpo inteiro associada ao treino de multicomponentes no risco de quedas e na qualidade de vida de idosas com osteoporose e histórico de quedas. Estudo do tipo relato de caso, submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da UFPE e todas as participantes deram seu consentimento para participar da pesquisa. Foram recrutadas idosas acima de 60 anos com osteoporose (diagnosticada com exame de Densitometria Óssea), história prévia de quedas (pelo menos 2 episódios nos últimos 12 meses), declaração médica para prática de exercício físico (parecer cardiológico) e não estar participando de outras pesquisas. Para avaliar risco de quedas, utilizou-se o Falls Efficacy Scale International , qualidade de vida o WHOQOL-OLD, equilíbrio o Teste de Alcance Funcional , controle postural o Falls Risk Test – protocolo do biodex balance system, desempenho da marcha foi determinado pelo Teste de caminhada de 6 minutos e força muscular pelo teste de 1 repetição máxima. Foi realizada uma intervenção terapêutica por meio do treino de multicomponentes com duração de 45 minutos, seguido da vibração de corpo inteiro, por 4 minutos, totalizando 8 sessões. A amostra contou com 4 idosas e após a realização do protocolo, o risco de queda apresentou comportamentos diferentes entre cada idosa, a qualidade de vida aumentou, observou-se também melhora do equilíbrio, do controle postural, desempenho da marcha e força muscular de membros inferiores.
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PEDRO HENRIQUE DE MOURA
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AVALIAÇÃO ULTRASSONOGRÁFICA DA MUSCULATURA PERIFÉRICA E ABDOMINAL DE PACIENTES CRÍTICOS COM COVID-19
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Orientador : SHIRLEY LIMA CAMPOS
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MEMBROS DA BANCA :
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SHIRLEY LIMA CAMPOS
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DANIELLA CUNHA BRANDAO
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FABIANNE MAISA DE NOVAES ASSIS DANTAS
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Data: 15/03/2022
Ata de defesa assinada:
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O novo coronavírus (SARS-CoV-2) apresenta-se como um grupo de vírus que podem causar síndromes respiratórias agudas com sintomas leves e graves, contribuindo no aumento das taxas de internação hospitalar e em períodos de imobilidade. A mensuração muscular periférica através da ultrassonografia é um tema de crescente interesse na avaliação de doentes críticos. A espessura muscular periférica e abdominal em imagens de ultrassom reflete a composição muscular e tem importante papel no diagnóstico de atrofia e fraqueza muscular adquirida na unidade de terapia intensiva (UTI). Diante desse contexto, foi realizado uma revisão de escopo e em seguida um estudo transversal com objetivo de sumarizar um protocolo de avaliação da espessura muscular com ultrassonografia dos músculos quadríceps, reto femoral, vasto intermédio, tibial anterior, gastrocnêmio medial e lateral, deltóide, bíceps braquial, reto abdominal, oblíquo interno e externo e transverso do abdômen, bem como, avaliar a confiabilidade inter-examinador para este protocolo em doentes críticos. A fim de estabelecer esse protocolo de avaliação com ultrassonografia para população com covid-19, foi desenvolvido um estudo observacional retrospectivo que teve como objetivo avaliar a evolução das medidas ultrassonográficas da musculatura periférica e abdominal em pacientes com covid-19 ventilados mecanicamente durante 7 dias de internamento. Para o estudo transversal, na amostra com 10 pacientes (idade média: 55 ± 19 anos; 7 (70%) mulheres; APACHE II 22,9 ± 8,6 e SAPS3 63,9 ± 23,3 pontos) foi observado que a análise inter-examinador indicou que o ICC para todos os músculos avaliados variou de 0,97 a 0,99, com p < 0,001. Para o estudo observacional, na amostra com 30 pacientes com Covid-19 (idade média: 59,83 ± 15,63 anos; 21 (70%) homens; APACHE II 24,0 ± 6,1 e SAPS3 64,2 ± 10,5 pontos) foi observado perda de massa muscular entre o 1º e 3° dia para os músculos tibial anterior direito (p=0,02) e esquerdo (p=0,007), gastrocnêmio medial direito e esquerdo (p=0,02); entre o 1º e 5° dia para os músculos quadríceps direito (p=0,03) e esquerdo (p=0,02), reto femoral direito (p=0,01) e esquerdo (p=0,04), vasto intermédio direito (p=0,01), gastrocnêmio lateral direito (p=0,02) e esquerdo (p=0,003), deltóide direito (p=0,01) e esquerdo (p=0,02), bíceps braquial direito (p=0,007) e esquerdo (p=0,001), oblíquo interno (p=0,004); e entre o 1° e 7° dias para os músculos vasto intermédio esquerdo (p=0,01), reto abdominal (p=0,003), transverso do abdômen (p=0,03). Para o músculo oblíquo externo não houve diferença significativa nos 7 dias (p=0,12). Pode-se concluir que a confiabilidade inter-examinador através da ultrassonografia em doentes críticos sob VMI é alta entre examinadores treinados e que houve perda de massa muscular dos músculos avaliados na primeira semana de internamento, exceto para o oblíquo externo
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CÉLIA KATIUSCIA DUARTE DANTAS MOURA
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Eficácia e segurança do treinamento resistido após cirurgia de câncer de mama: uma revisão de revisões sistemáticas
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Orientador : CAROLINE WANDERLEY SOUTO FERREIRA
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MEMBROS DA BANCA :
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JULIANA NETTO MAIA
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MARIA DO AMPARO ANDRADE
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HELGA CECILIA MUNIZ DE SOUZA
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Data: 25/04/2022
Ata de defesa assinada:
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O treinamento com exercícios resistidos promove uma série de benefícios na saúde física e mental das pessoas, no entanto, historicamente foi contraindicado em mulheres com linfedema relacionado ao câncer de mama (LRCM) ou em risco de desenvolvê-lo. O linfedema é tido como um dos principais receios por essas mulheres, por ser incurável e devido a sua natureza progressiva. O objetivo desse estudo foi avaliar a eficácia e segurança do treinamento resistido em mulheres com risco de LRCM ou com linfedema diagnosticado, através da análise de revisões sistemáticas. Foi realizada com pesquisa bibliográfica nas principais bases de dados, seguida da avaliação do risco de viés das revisões sistemáticas (RS) através da ferramenta ROBIS, assim como da qualidade metodológica através da AMSTAR 2. Das 5 RS encontradas 3 apresentaram alto risco de viés e 2 baixo risco. Quanto à qualidade metodológica, uma confiança global criticamente baixa foi encontrada em todas as revisões sistemáticas analisadas. Não foram encontrados efeitos adversos relacionados a prática do treinamento resistido por mulheres com LRCM ou em risco, podendo o mesmo ser realizado com segurança, e apresentando benefícios na qualidade de vida e força muscular.
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Resistance exercise training promotes a number of benefits in people's physical and mental health, however, it has historically been contraindicated in women with breast cancer-related lymphedema (LRCM) or at risk of developing it. Lymphedema is considered one of the main fears by these women because it is incurable and due to its progressive nature. The objective of this study was to evaluate the efficacy and safety of resistance training in women at risk of LRCM or with diagnosed lymphedema, through the analysis of systematic reviews. A bibliographic search was carried out in the main databases, followed by an assessment of the risk of bias of systematic reviews (SR) through the ROBIS tool, as well as the methodological quality through AMSTAR 2. Of the 5 RS found, 3 had a high risk of bias and 2 low risks. Regarding methodological quality, a critically low global confidence was found in all systematic reviews analyzed. There were no adverse effects related to the practice of resistance training by women with LRCM or at risk, and it can be performed safely, and showing benefits in quality of life and muscle strength.
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CAMILLA MEDEIROS ARAUJO
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PAD TEST PARA IDENTIFICAÇÃO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM ADULTOS: REVISÃO SISTEMÁTICA DA ACURÁCIA DE TESTE DIAGNÓSTICO
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Orientador : DIEGO DE SOUSA DANTAS
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MEMBROS DA BANCA :
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CAROLINE WANDERLEY SOUTO FERREIRA
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CINARA SACOMORI
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VANESSA PATRÍCIA SOARES DE SOUSA
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Data: 27/04/2022
Ata de defesa assinada:
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O Pad Test é uma ferramenta diagnóstica para classificação da gravidade da incontinência urinária (IU) e também usado para o monitoramento da resposta terapêutica. No entanto, a confiabilidade e a reprodutibilidade deste teste têm sido questionadas. A revisão sistemática teve como objetivo investigar a qualidade da evidência dos estudos de acurácia do Pad Test para diagnóstico da incontinência urinária em adultos em comparação com o exame urodinâmico e resumir as propriedades de acurácia e reprodutibilidade. Foi realizada uma revisão sistemática da acurácia do teste diagnóstico (PROSPERO: CRD42020219392). Os critérios de elegibilidade foram estudos que avaliaram a acurácia diagnóstica e as propriedades de reprodutibilidade de quatro protocolos de teste do absorvente em adultos de ambos os sexos. As fontes de busca foram MEDLINE, Science Direct, Cochrane Database, Web of Science, LILACS e Pedro. Dois revisores independentes avaliaram a elegibilidade dos artigos. O risco de viés foi avaliado com a ferramenta QUADAS-2. Foram incluidos 18 estudos, dos quais 8 mediram a acurácia do Pad Test. No total foram analisados 1.070 indivíduos, com idade de 20 a 90 anos. O risco de viés entre os estudos foi alto e, devido aos diferentes pontos de corte adotados pelos estudos não foi posível realizar metanálise. A acurácia dos protocolos de longa duração foi geralmente moderada a alta (sensibilidade: 60%–93%; especificidade: 60%–84%). Os protocolos de 1 hora obtiveram valores de acurácia superiores aos protocolos de longa duração. A reprodutibilidade geral foi moderada a alta (κ ≥ 0,66). O pad test de 1 hora teve melhor acurácia, mas menor reprodutibilidade em comparação com os testes de longa duração. Dessa forma, concluimos que os resultados do Pad Test devem ser usados com cautela na prática clínica.
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The pad test is a diagnostic tool for urinary incontinence (UI) severity classification and therapeutic response monitoring. However, the reliability and reproducibility of this test have been questioned. The objective was to investigate the quality of evidence from pad test accuracy studies on urinary incontinence diagnosis in adults compared to the urodynamic exam and summarize the accuracy and reproducibility properties. A systematic review of the diagnostic test accuracy was performed (PROSPERO: CRD42020219392). The eligibility criteria was studies that evaluated the diagnostic accuracy and reproducibility properties of four pad test protocols in adults of both sexes. Data sources was MEDLINE, Science Direct, Cochrane Database, Web of Science, LILACS, and Pedro databases. Two reviewers independently screened the eligibility of the articles. The risk of bias was evaluated with the QUADAS-2 tool. Eighteen studies, of which eight measured pad test accuracy, were included. A total of 1070 individuals were analyzed, the mean age ranged from 20 to 90 years. The risk of bias among the studies was high and, due to different cut-off points adopted by studies, the bivariate model was not satisfied to perform a meta-analysis. The accuracy of the long-duration protocols was generally moderate to high (sensitivity: 60%–93%; specificity: 60%–84%). The 1-hour protocols obtained higher accuracy values than the long-duration protocols. The overall reproducibility was moderate to high (κ ≥ 0.66). The 1-hour pad test had better accuracy, but poorer reproducibility compared to the long-duration tests. Pad test results should be used with caution in clinical practice.
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DÉBORA SIDRÔNIO CAETANO
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DISTRIBUIÇÃO REGIONAL DA VENTILAÇÃO PULMONAR EM PACIENTES CRÍTICOS COM COVID-19
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Orientador : DANIELLA CUNHA BRANDAO
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MEMBROS DA BANCA :
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ANTÔNIO CHRISTIAN EVANGELISTA GONÇALVES
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ARMELE DE FATIMA DORNELAS DE ANDRADE
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MARIA INES REMIGIO DE AGUIAR
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Data: 16/05/2022
Ata de defesa assinada:
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Embora pacientes críticos com COVID-19 preencham a definição mais ampla de SDRA, ainda são conflitantes as evidências a respeito da distribuição das áreas de acometimento pulmonar e como esta pode influenciar na oxigenação e mecânica ventilatória destes pacientes. Neste cenário, o uso de tecnologias para diagnóstico por imagem à beira-leito como a Tomografia de Impedância Elétrica (TIE) podem auxiliar na avaliação e tomada de decisão clínica. Assim, o objetivo desta dissertação foi mapear os padrões de distribuição regional da ventilação em pacientes com SDRA secundária a COVID-19 mecanicamente ventilados, além de verificar a associação dessas com a complacência do sistema respiratório e troca gasosa. Trata-se de uma análise de dados secundária a um ensaio clínico do mesmo grupo de pesquisa. Foram selecionados 53 participantes internados em Unidade de Terapia Intensiva especializada no atendimento de pacientes com COVID-19, em uso de ventilação mecânica. Foi realizada a avaliação da distribuição da ventilação pulmonar através da Tomografia de Impedância Elétrica (TIE), da gasometria arterial e da mecânica ventilatória. Para análise, as imagens pulmonares foram divididas em quadrantes de igual tamanho e as imagens foram categorizadas de acordo com o percentual da variação de impedância (ΔZ) encontrado em cada quadrante. Foram identificadas quatro categorias de distribuição das áreas de hipoventilação pulmonar, em ordem de prevalência: ventilação dorsal preservada; ventilação dorsal reduzida unilateralmente; ventilação dorsal reduzida bilateralmente; ventilação unilateral preservada. Dentre as categorias, os pacientes com ventilação dorsal reduzida bilateralmente apresentam maior nível de comprometimento da oxigenação indicado pela relação PaO2/ FiO2, no entanto não há diferença nos valores de complacência do sistema respiratório entre as categorias analisadas.
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Although critically ill patients with COVID-19 meet the broader definition of ARDS, there is still conflicting evidence regarding the distribution of areas of pulmonary impairment and how these may influence oxygenation and ventilatory mechanics. In this scenario, the use of technologies for bedside diagnostic imaging such as Electrical Impedance Tomography (EIT) can help in clinical evaluation and decision making. Thus, the objective of this dissertation was to map the pulmonary hypoventilation regions of mechanically ventilated patients with ARDS secondary to COVID-19; and verify their association with respiratory system compliance and gas exchange. This is a secondary analysis of a clinical trial. A total of 53 participants hospitalized in an Intensive Care Unit specialized in the care of patients with COVID-19 on mechanical ventilation were selected. Pulmonary ventilation distribution was evaluated using Electrical Impedance Tomography (EIT), arterial blood gas analysis, and ventilatory mechanics. For analysis, the lung images were divided into quadrants of equal size, and the images were categorized according to the percentage of impedance variation (ΔZ) found in each quadrant. Four categories of distribution of areas of pulmonary hypoventilation were identified, in order of prevalence: preserved dorsal ventilation; unilaterally reduced dorsal ventilation; reduced dorsal ventilation bilaterally; preserved unilateral ventilation. Among the categories, patients with bilaterally reduced dorsal ventilation have a higher level of compromised oxygenation indicated by the PaO2/FiO2 ratio, however, there is no difference in respiratory system compliance values between the analyzed categories.
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MILENE DE OLIVEIRA ALMEIDA
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Comparação entre a cinesioterapia e os cuidados usuais durante o primeiro período do trabalho de parto de gestantes de alto risco induzidas por misoprostol: um ensaio clínico randomizado
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Orientador : ANDREA LEMOS BEZERRA DE OLIVEIRA
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MEMBROS DA BANCA :
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ANDREA LEMOS BEZERRA DE OLIVEIRA
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LEILA KATZ
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CRISTINA KATYA TORRES TEIXEIRA MENDES
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Data: 27/05/2022
Ata de defesa assinada:
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Cenário: O acompanhamento fisioterapêutico durante o trabalho de parto favorece a mobilidade materna, dilatação da cervix uterina e a descida fetal contribuindo para evolução do trabalho de parto e realização do parto vaginal. OBJETIVO: Analisar a efetividade da cinesioterapia no trabalho de parto de gestantes induzidas por misoprostol quanto à realização de partos vaginais quando comparado ao grupo de cuidados usuais. MÉTODO: Trata-se de um ensaio clínico realizado na Maternidade do Hospital Universitário Lauro Wanderley da Universidade Federal da Paraíba HULW no período de janeiro a dezembro de 2021 com gestantes induzidas farmacologicamente por misoprostol (25mcg, via vaginal). As gestantes foram randomizadas em dois grupos: Grupo Intervenção (GI): gestantes induzidas que realizaram cinesioterapia durante a fase ativa do trabalho de parto; Grupo Controle (GC): gestantes induzidas que não tiveram o acompanhamento fisioterapêutico na fase ativa do trabalho de parto. As variáveis estudadas foram: parto vaginal, tempo de indução, duração da fase ativa de trabalho de parto, duração do período expulsivo de trabalho de parto, número de doses de misoprostol, nível de dor, laceração grau 3 ou 4 e Apgar de 5º minuto. Os dados foram coletados através de fichas de coletas pré-estabelecidas e posteriormente analisados pelo programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) para realização de testes estatísticos. RESULTADOS: A amostra de gestantes do grupo intervenção obtiveram um maior quantitativo de partos vaginais (p=0,016). Já as variáveis tempo de indução, duração da fase ativa e período expulsivo, nível de dor, presença de laceração, Apgar e peso fetal não tiveram diferença entre os grupos. CONCLUSÃO: A cinesioterapia durante a fase ativa do trabalho de parto de mulheres induzidas por misoprostol foi efetiva para a realização de mais partos vaginais apesar de não demonstrar diferença nas demais variáveis estudadas.
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INTRODUCTION: Misoprostol induction is one of the most used forms in clinical practice in maternity hospitals when the objective is to promote labor. However, induction does not always progress to vaginal delivery. Physiotherapeutic monitoring through kinesiotherapy is a strategy that can be used in this period and has several benefits, nevertheless, the study of the application of kinesiotherapy in induced women is not yet known. OBJECTIVE: To analyze the effectiveness of kinesiotherapy in the labor of pregnant women induced by misoprostol regarding the performance of vaginal deliveries when compared to the usual care group. METHODS: This is a clinical trial carried out at the Maternity Hospital of the Lauro Wanderley University Hospital of the Federal University of Paraíba HULW from January to December 2021 with pregnant women pharmacologically induced by misoprostol (25mcg, vaginally). The pregnant women were randomized into two groups: Intervention Group (IG): induced pregnant women who underwent kinesiotherapy during the active phase of labor; Control Group (CG): induced pregnant women who did not physical therapy during the active phase of labor. The variables studied were: vaginal delivery, induction time, duration of the active phase of labor, duration of the expulsive period of labor, number of misoprostol doses, pain level, grade 3 or 4 lacerations, and 5th-minute Apgar. Data were collected through pre-established collection forms and later analyzed by the Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) program to perform statistical tests. RESULTS: The sample of pregnant women in the intervention group had a greater number of vaginal deliveries (p=0.016). The variables induction time, duration of the active phase and expulsive period, pain level, presence of laceration, Apgar, and fetal weight had no difference between groups. CONCLUSION: Kinesiotherapy during the active phase of labor in women induced by misoprostol was effective for performing more vaginal deliveries despite not showing any difference in the other outcomes studied.
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JADER BARBOSA FONSECA
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EFEITO DOS EXERCÍCIOS NEUROMOTORES NO EQUILÍBRIO DE JOGADORES DE BASQUETE: REVISÃO SISTEMÁTICA COM META-ANÁLISE
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Orientador : ANA PAULA DE LIMA FERREIRA
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MEMBROS DA BANCA :
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ANDREA LEMOS BEZERRA DE OLIVEIRA
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SAULO FERNANDES MELO DE OLIVEIRA
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MÁRCIO ALMEIDA BEZERRA
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Data: 22/06/2022
Ata de defesa assinada:
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Objetivo: o objetivo desta revisão é avaliar o efeito de exercícios neuromotores de membros inferiores no equilíbrio estático e dinâmico em jogadores de basquete. Métodos: a estratégia de busca foi realizada nas seguintes bases de dados: Medline/Pubmed, LILACS, Scopus e PEDRO. O nível de certeza da evidência foi avaliado pelo GRADE para as direções posteromedial, posterolateral e anterior e valor composto do Star Excursion Balance Test. Resultados: a busca inicial identificou 520 estudos. Destes, seis estudos foram incluídos nesta revisão, e três deles foram incluídos na meta-análise (n = 64). A avaliação através do GRADE indicou baixo nível de certeza da evidência para posteromedial (MD = 4,92%; IC 95% = -1,44 a 11,29; P = 0,13; I2 = 55%), posterolateral (MD = 6,08%; IC 95% = 2,76 a 9,40; P = 0,0003; I2 = 19%) e anterior (MD = 4,87%; IC 95%: 2,84 a 6,89; p<0,00001; I2= 0%). Muito baixo nível de certeza de evidência foi encontrado para o valor composto (MD = 6,42%; IC 95%: 5,03 a 7,82 P < 0,00001; I2 = 1%). Conclusões: Exercícios neuromotores melhoram o equilíbrio dinâmico em jogadores de basquete. Embora, a certeza da evidência ainda seja muito baixa. Portanto, nossos dados devem ser interpretados com cautela
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SÔNIA ELVIRA DOS SANTOS MARINHO
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EFEITOS DO USO DA MÁSCARA DE MERGULHO ADAPTADA (OWNER) E DA MÁSCARA OROFACIAL CONVENCIONAL EM PACIENTES COM E SEM O DIAGNÓSTICO DE COVID-19 COM INDICAÇÃO DE VNI QUANTO À OXIGENAÇÃO E NÃO INTUBAÇÃO: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO
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Orientador : PATRICIA ERIKA DE MELO MARINHO
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MEMBROS DA BANCA :
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ANNA MYRNA JAGUARIBE DE LIMA
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MARIA DA GLORIA RODRIGUES MACHADO
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SELMA SOUSA BRUNO
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Data: 12/07/2022
Ata de defesa assinada:
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A Covid-19 causa uma variedade de afecções do sistema respiratório, desde sintomas de resfriado leve até a síndrome do desconforto respiratório agudo grave (SDRA). No início da pandemia, havia recomendação para intubação precoce com o intuito de evitar deterioração respiratória e maior lesão pulmonar e a ventilação não invasiva (VNI) era vista como método inseguro para tais pacientes. O objetivo desta pesquisa foi comparar os efeitos do uso da máscara de mergulho adaptada (Owner) e da máscara orofacial convencional em pacientes com e sem o diagnóstico de Covid-19 com indicação de VNI quanto ao conforto, oxigenação e percepção de dispneia. Trata-se de um ensaio clínico randomizado, resultante de um estudo maior, aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa e da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CAAE: 30783720.7.0000.5343, parecer nº. 4.305.813), respeitando todas as normas da Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde e registrado no Registro Brasileiro de Ensaio Clínico (ReBEC) (RBR – 7xmbgsz). Foram incluídos na pesquisa pacientes admitidos nas unidades de terapia intensiva (UTI) de dois hospitais, de ambos os sexos, com idade entre 18 e 90 anos e com indicação de VNI por SDRA. Foram analisados 48 pacientes. Os pacientes com Covid-19 foram alocados no grupo máscara de mergulho adaptada (G1, n= 12) e no grupo máscara orofacial convencional (G2, n=12) e os pacientes sem Covid-19 foram alocados em grupo máscara de mergulho adaptada (G3, n=12) e grupo máscara orofacial convencional (G4, n=12). Não houve perda amostral. As máscaras de mergulho adaptada e convencional diferiram entre si quanto ao comportamento da RPaO2/FiO2 em 1h (309,66±11,48 x 275,708±11,48, respectivamente) (p= 0,042) e em 48h (365,81±16,85 x 308,787±18,86, respectivamente) (p= 0,021). Observou-se redução da sensação autorreferida de dispneia em todos os grupos avaliados. O sucesso da VNI foi elevado em todos os grupos, com 91,7% em G1, G3 e G4 e 83,3% no G2 e houve melhora na percepção de dispneia em todos eles. Quanto ao conforto da interface, 74% dos pacientes que utilizaram máscara de mergulho adaptada não referiram desconforto. Conclui-se que a VNI foi segura e eficaz nos pacientes avaliados e houve superioridade da máscara de mergulho adaptada na melhora da RPaO2/FiO2 e quanto ao conforto, em que ambas as interfaces contribuíram para a redução da percepção da dispneia.
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Covid-19 causes several systemic manifestations, especially affecting the respiratory system, ranging from mild cold symptoms to severe acute respiratory distress syndrome (ARDS). At the beginning of the pandemic, there was a recommendation for early intubation in order to avoid respiratory deterioration and further lung injury, and non-invasive ventilation (NIV) was seen as an unsafe method for such patients due to the lack of scientific evidence for this and previous research involving viral pneumonias. The objective of this research was to compare the effects of the use of the adapted diving mask (Owner) with the conventional orofacial mask in patients with and without the diagnosis of Covid-19 with NIV indication regarding oxygenation and non-intubation. This is a randomized clinical trial, resulting from a larger study, approved by the Research Ethics Committee and the National Research Ethics Committee (CAAE: 30783720.7.0000.5343, opinion nº. 4.305.813), respecting all the norms of the Resolution 466/12 of the National Health Council and registered in the Brazilian Clinical Trial Registry (ReBEC) (RBR – 7xmbgsz). Patients admitted to the intensive care units (ICU) of two hospitals, of both sexes, aged between 18 and 90 years and with an indication for NIV due to ARDS, were included in the study. 48 patients were recruited. Patients diagnosed with Covid-19 were considered to be those with a positive reverse transcriptase test (RT-PCR) or serological test. The primary outcomes studied were the PaO2/FiO2 ratio (RPaO2/FiO2) as a parameter to assess oxygenation and NIV success (non-evolution to intubation/death). The normality and homogeneity of the sample were verified, respectively, through the Kolmorogov-Smirnov and Levene tests. Single-factor ANOVA was used to evaluate the behavior of RPaO2/FiO2 (before NIV, after 1h, 24h and 48h). The Mauchly sphericity test and the Greenhouse-Geisser correction were performed. For the post hoc analysis, the Sidak test was used (P<0.05). Statistical analysis was performed using SPSS version 20.0. Patients with Covid-19 were allocated in the adapted diving mask group (G1, n=12) and in the conventional orofacial mask group (G2, n=12) and the patients without Covid-19 were allocated in the adapted diving mask group (G3, n=12) and conventional orofacial mask group (G4, n=12). There was no sample loss. The adapted and conventional diving masks differed from each other regarding the behavior of RPaO2/FiO2 in 1h (309.66±11.48 vs. 275.708±11.48, respectively) (p= 0.042) and in 48h (365.81± 16.85 vs. 308.787±18.86, respectively) (p=0.021). The success of NIV (non-intubation) was high in all groups, with 91.7% in G1, G3 and G4 and 83.3% in G2, demonstrating a low failure rate in all groups. It is concluded that NIV was safe and effective in the evaluated patients and there was a better result of the adapted diving mask in improving RPaO2/FiO2 and in terms of non-intubation.
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CLÁUDIA REGINA DA SILVA ARAÚJO
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Função endotelial, rigidez arterial, variabilidade da frequência cardíaca e desfechos clínicos de adultos com doenças cardiovasculares hospitalizados pela COVID-19
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Orientador : DANIELLA CUNHA BRANDAO
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MEMBROS DA BANCA :
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SHIRLEY LIMA CAMPOS
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MARIA INES REMIGIO DE AGUIAR
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MARIA DA GLORIA RODRIGUES MACHADO
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Data: 13/07/2022
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Introdução: A resposta inflamatória sistêmica e os distúrbios no sistema imunológico decorrentes da doença do novo coronavírus (COVID-19) explicam a alta incidência de complicações cardiovasculares da doença, especialmente naqueles pacientes com doenças cardiovasculares (DCV) pré-existentes. Objetivo: Avaliar a função endotelial, rigidez arterial e variabilidade da frequência cardíaca (VFC) de adultos com DCV hospitalizados pela COVID-19 e relacioná-los com os resultados clínicos. Métodos: Estudo transversal realizado de julho de 2020 a fevereiro de 2021 no Hospital Agamenon Magalhães, Pernambuco, Brasil. Foi selecionada uma amostra por conveniência de adultos de ambos os sexos com idade de 40 a 60 anos, hospitalizados com COVID-19 e DCV prévia. Foram analisados dados pessoais, comorbidades, registros de marcadores sanguíneos e evolução clínica até a alta hospitalar. A função endotelial, rigidez arterial e VFC também foram avaliadas, através da tonometria arterial periférica. A amostra foi categorizada de acordo com a disfunção endotelial e a significância estatística foi fixada em 5%. Resultados: Quatorze dos vinte e sete adultos incluídos apresentavam disfunção endotelial (mediana do logaritmo natural do índice de hiperemia reativa de 0,29, intervalo interqual entre 0,06 e 0,42). O índice de aumento normalizado para a frequência cardíaca (75 batimentos por minuto) foi significativamente alto em pacientes com função endotelial preservada (p < 0,01), sugerindo uma alta taxa de rigidez arterial. Pacientes com disfunção endotelial apresentaram maiores valores de alta frequência (p < 0,03) de VFC e maior necessidade de internação em unidade de terapia intensiva (64,3%), ventilação mecânica (35,7%) e eventos cardiovasculares adversos (57,1%). Conclusão: Nosso estudo sugere a disfunção endotelial como mecanismo precoce de distúrbios vasculares e possíveis preditores de alterações cardiovasculares em adultos com DCV acometidos por COVID-19.
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Introduction: COVID-19 is a systemic disease characterized by pro-inflammatory, pro-oxidative, prothrombotic state, excess circulating cytokines, dysregulation of the nine-year-old system, autonomic dysfunction and tissue lesions, which may cause changes in endothelial function, vascular structure and exacerbation of previous cardiovascular diseases. Thus, patients with underlying cardiovascular risk factors are prone to greater severity of the disease and worse prognosis. Objective: To evaluate the endothelial function, arterial stiffness and heart rate variability (HRV) of adults with CVD hospitalized by COVID-19 and to relate them to clinical outcomes. Methods: Cross-sectional study conducted from July 2020 to February 2021 at Hospital Agamenon Magalhães, Pernambuco, Brazil. A convenience sample of adults of both sexes, aged 40 to 60 years, hospitalized with COVID-19 and previous CVD was selected. Personal data, comorbidities, admission laboratory tests, in addition to clinical outcomes and possible clinical complications during hospitalization were analyzed. Endothelial function, arterial stiffness and HRV were evaluated by peripheral arterial tonometry. The sample was categorized according to endothelial dysfunction and statistical significance was set at 5%. Resultados: Fourteen of the twenty (51.8%) and seven adults included had endothelial dysfunction (median natural logarithm of the reactive hyperemia index of 0.29, interquartile interval between 0.06 and 0.42). The rate of increase normalized for heart rate (75 beats per minute) was significantly high in patients with preserved endothelial function (p<0.01), suggesting a high rate of arterial stiffness. Patients with endothelial dysfunction had higher values of high frequency (p<0.03) of HRV. No differences were observed between the groups in relation to clinical outcomes. Conclusion: This study shows that the endothelial function assessed by PAT seems to be an important early marker of endothelial dysfunction, arterial stiffness and VhF in patients with CVD hospitalized by COVID-19.
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MAYARA CRISTINA MACÊDO DE MENEZES
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ANÁLISE DE PROPRIEDADES DE MEDIDA DE INSTRUMENTOS PARA IMPACTO DA ENXAQUECA NO BRASIL: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
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Orientador : DANIELLA ARAUJO DE OLIVEIRA
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MEMBROS DA BANCA :
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ANGELICA DA SILVA TENORIO
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JULIANA FERNANDES DE SOUZA BARBOSA
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MANUELLA MORAES MONTEIRO BARBOSA BARROS
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Data: 25/08/2022
Ata de defesa assinada:
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Introdução: A avaliação das propriedades de medida das Patient-reported outcome measures (PROMs) é necessária para que profissionais e pesquisadores selecionem instrumentos que garantam a qualidade dos resultados. Assim, instrumentos confiáveis são importantes para fornecer informações sobre o impacto da migrânea. Objetivo: Analisar as propriedades de medidas de instrumentos que avaliam o impacto da migrânea desenvolvidas para população brasileira. Métodos: Foi realizada uma busca em fevereiro de 2021 e a atualização em junho de 2021 nas bases de dados MEDLINE/Pubmed, Web of Science, LILACS e Embase, incluindo estudos que avaliassem propriedades de medidas de PROMs desenvolvidos para avaliação do impacto causado pela enxaqueca, e traduzidos e validados para a população brasileira. A qualidade metodológica, risco de viés e qualidade da evidência foram avaliadas seguindo as diretrizes do COnsensus-based Standards for the selection of health Measurement INstruments (Cosmin) para revisões sistemáticas de PROMs. Resultados: Um total de 112 estudos foram identificados, e quatro foram incluídos para leitura completa. Foram analisados três instrumentos: Headache Impact Test, que apresentou sério risco de viés com qualidade de evidência moderada; Pediatric Migraine Disability Assessment, que apresentou um risco extremamente grave de viés e qualidade de evidência muito baixa; e o Headache Disability Inventory¸ que apresentou um risco muito sério de viés e baixa qualidade de evidência. Conclusão: A análise realizada identificou que os três instrumentos avaliados apresentaram limitações importantes na qualidade de evidência dos instrumentos avaliados. O Headache Impact Test, foi o mais recomendado por apresentar moderada qualidade de evidência.
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Introduction: The evaluation of the measurement properties of patient-reported outcome measures (PROMs) is necessary for professionals and researchers to select instruments that guarantee the quality of the results. Thus, reliable instruments are important to provide information on the impact of migraine. Objective: To analyze the properties of measures of instruments that assess the impact of migraine developed for the Brazilian population. Methods: A search was performed in February 2021 and an update in June 2021 in the MEDLINE/Pubmed, Web of Science, LILACS and Embase databases, including studies that evaluated properties of PROMs measures developed to assess the impact caused by migraine, and translated and validated for the Brazilian population. Methodological quality, risk of bias, and quality of evidence were assessed following the COnsensus-based Standards for the selection of health Measurement INstruments (Cosmin) guidelines for systematic reviews of PROMs. Results: A total of 112 studies were identified, and four were included for full reading. Three instruments were analyzed: Headache Impact Test, which presented a serious risk of bias with moderate quality of evidence; Pediatric Migraine Disability Assessment, which had an extremely severe risk of bias and very low quality of evidence; and the Headache Disability Inventory¸ which presented a very serious risk of bias and low quality of evidence. Conclusion: The analysis performed identified that the three instruments evaluated had important limitations in the quality of evidence of the instruments evaluated. The Headache Impact Test was the most recommended for presenting moderate quality of evidence.
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EPAMELA SULAMITA VITOR DE CARVALHO
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AVALIAÇÃO ULTRASSONOGRÁFICA DA MUSCULATURA PERIFÉRICA E RESPIRATÓRIA E SUA RELAÇÃO COM A FORÇA MUSCULAR EM PACIENTES COM ESCLEROSE SISTÊMICA
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Orientador : ANDREA TAVARES DANTAS
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MEMBROS DA BANCA :
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ANDREA TAVARES DANTAS
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GIOVANI ASSUNÇÃO DE AZEVEDO ALVES
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HELGA CECILIA MUNIZ DE SOUZA
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Data: 26/08/2022
Ata de defesa assinada:
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A esclerose sistêmica (ES) é uma doença do tecido conectivo, heterogênea e multissistêmica. O principal órgão acometido é a pele, mas pode ocorrer acometimento de outros órgãos e sistemas, incluindo pulmões, sistema musculoesquelético, rins, coração e trato gastrointestinal, o que piora ainda mais o prognóstico desses pacientes. O envolvimento muscular pode estar presente em graus variados de fraqueza e atrofia muscular, sendo associado a mau prognóstico, afetando negativamente a sobrevida. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a força e espessura da musculatura periférica e respiratória e mobilidade da musculatura respiratória dos pacientes com ES em comparação com uma amostra de indivíduos saudáveis e correlacionar medidas de força com medidas de espessura da musculatura periférica e respiratória em pacientes com ES. Trata-se de um estudo transversal, realizado entre janeiro de 2021 e fevereiro de 2022, desenvolvido no ambulatório de reumatologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco e no Laboratório de Fisioterapia Cardiopulmonar do Departamento de Fisioterapia com pacientes com diagnóstico de ES e voluntários saudáveis. Os pacientes foram inicialmente submetidos a uma avaliação clínica com coleta de informações referentes à doença e aplicação do questionário para avaliação do nível de atividade física (International Physical Activity Questionnaire) e de incapacidade (Health Assessment Questionnaire - Disability Index). Em seguida, foram realizados testes de força muscular periférica, por meio da dinamometria manual; e força muscular respiratória, com manovacuômetro digital. Por fim, foi realizada a avaliação da espessura muscular do quadríceps do membro dominante, espessura muscular do diafragma e a mobilidade do diafragma, por meio da ultrassonografia. Os resultados foram expressos como valores de mediana e intervalo interquartil ou como frequências. O teste de Mann-Whitney foi utilizado para comparar os grupos e as correlações de Spearman foram calculadas para investigar as associações entre as variáveis. A análise dos dados foi realizada com o software IBM SPSS 22.0. O nível de significância estatística foi estabelecido em p<0,05. Foram recrutados 32 indivíduos, sendo 16 pacientes com ES, todas mulheres, e com média de idade 49 (25-59) anos e 16 mulheres no grupo controle com média de idade de 41 (26-59) anos. O tempo médio de doença foi de 144 (17-360) meses. O grupo ES apresentou valores menores na avaliação da força muscular periférica e respiratória (p= <0,0001). Já na avaliação por meio da ultrassonografia, os pacientes com ES apresentaram valores menores para espessura de quadríceps do membro dominante e para mobilidade do diafragma (p= <0,0001 e p= 0,01) quando comparados a indivíduos saudáveis. Além disso, a força muscular periférica apresentou moderada correlação com espessura muscular do quadríceps (rho=0.576; p=0,020). Dessa forma, concluímos que pacientes com ES apresentam força muscular periférica e respiratória, espessura de quadríceps e mobilidade de diafragma reduzidas quando comparada a indivíduos saudáveis. Além disso, existe uma correlação moderada entre força e a espessura da musculatura periférica nessa população.
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ANDRÉA KARLA SOARES MONTENEGRO
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EFEITOS DO EXERCÍCIO FÍSICO NA CAPACIDADE FUNCIONAL DE PACIENTES COM CÂNCER GÁSTRICO E ESOFÁGICO: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
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Orientador : DIEGO DE SOUSA DANTAS
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MEMBROS DA BANCA :
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DIEGO DE SOUSA DANTAS
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DANIELLA CUNHA BRANDAO
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DIEGO NEVES ARAUJO
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Data: 29/08/2022
Ata de defesa assinada:
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A abordagem clínica do câncer esofágico e gástrico envolve uma combinação de tratamentos neoadjuvantes e ressecção cirúrgica. A desnutrição inerente a esse tipo de câncer, resulta em declínio da força muscular (FM) e capacidade funcional (CF). O objetivo desta revisão é avaliar as evidências sobre efeitos do exercício físico na capacidade funcional de pacientes com câncer de esôfago e estômago. Trata-se de uma revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados que avaliaram o impacto de um programa de exercício na capacidade funcional de pacientes com câncer esofagogástrico. As buscas envolveram as bases de dados PubMed, PEDro, Cochrane Library, Embase e CINAHL. O desfecho primário da revisão foi a CF. A FM apresentou-se como desfecho secundário. O risco de viés foi avaliado usando a ferramenta da Cochrane Colaboration, por meio do software RevMan e o grau de evidência foi avaliado pelo sistema GRADE. De 111 artigos rastreados, oito estudos, envolvendo um total de 673 pacientes foram incluídos na síntese qualitativa. Os estudos variaram em termos de medidas da capacidade funcional, protocolos de exercícios e o momento terapêutico em que o programa de treinamento foi implementado (durante neoadjuvância, pré ou pós cirúrgicos). A abordagem durante a terapia neoadjuvante produziu efeito positivo no teste de caminhada de 6 minutos (TC6) e na força de preensão palmar (FPP), p<.05. O efeito do exercício realizado no pré-operatória apresentou resultados divergentes para a força muscular inspiratória (Pimáx), sendo inconclusivo para esse desfecho. Porém, na avaliação da capacidade funcional pelo TC6 o resultado foi estatisticamente significativo (p<0,001) A implementação do exercício no pós-operatório apresentou impacto na melhora do TC6 e consumo de oxigênio máximo (VO2máx). No entanto, na avaliação da força muscular pela FPP, não houve diferença significativa entre os grupos (p=0.758). Embora alguns estudos apontem para resultados positivos a favor do exercício físico na melhora da capacidade funcional e na força muscular de pacientes em tratamento de câncer esofagogástrico, novas pesquisas são necessárias, não só para confirmarem as evidências já existentes, mas também para uma melhor prescrição e aplicação clínica desses protocolos de intervenção.
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The clinical management of esophageal or gastric cancer involves a combination of treatments, neoadjuvants and surgical resection. The malnutrition inherent to this type of cancer results in a decline in functional capacity (FC) and muscle strength (FM). The objective of this review is to evaluate the evidence on the effects of physical exercise on the functional capacity of patients with esophageal and stomach cancer. This is a systematic review of randomized clinical trials that evaluated the impact of an exercise program on the functional capacity of patients with esophagogastric cancer. The searches involved PubMed, PEDro, Cochrane Library, Embase and CINAHL databases. The primary outcome of the review was FC. FM appeared as a secondary outcome. The risk of bias was assessed using the Cochrane Collaboration tool, using the RevMan software, and the degree of evidence was assessed using the GRADE system. Of 111 articles screened, eight studies involving a total of 673 patients were included in the qualitative synthesis. The studies varied in terms of measures of functional capacity, exercise protocols, and the therapeutic time at which the training program was implemented (during neoadjuvant therapy, pre- or post-surgical). The approach during neoadjuvant therapy had a positive effect on the 6-minute walk test (6MWT) and on handgrip strength (HPF), p<.05. The effect of the exercise performed in the preoperative period presented divergent results for the inspiratory muscle strength (PImax), being inconclusive for this outcome. However, in the assessment of functional capacity by the 6MWT, the result was statistically significant (p<0.001). The implementation of exercise in the postoperative period had an impact on the improvement of the 6MWT, maximum oxygen consumption (VO2max). However, in the assessment of muscle strength by HGS, there was no significant difference between the groups (p=0.758). Although some studies point to positive results in favor of physical exercise in improving functional capacity and muscle strength in patients undergoing treatment for esophagogastric cancer, further research is needed, not only to confirm the existing evidence but also for a better prescription and clinical application of these intervention protocols.
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MIKAELA APARECIDA DE OLIVEIRA XAVIER
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Eficácia do treinamento muscular do assoalho pélvico na função sexual dos homens após a prostatectomia radical: uma visão geral das revisões sistemáticas
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Orientador : DIEGO DE SOUSA DANTAS
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MEMBROS DA BANCA :
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DIEGO DE SOUSA DANTAS
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CINARA SACOMORI
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VANESSA PATRÍCIA SOARES DE SOUSA
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Data: 29/08/2022
Ata de defesa assinada:
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Este estudo teve como objetivo avaliar as evidências na literatura sobre a eficácia do treinamento muscular do assoalho pélvico na função sexual (FS) de homens após prostatectomia por meio de uma revisão sistemática (RS) de ensaios clínicos randomizados. A busca dos estudos foi realizada em cinco bases de dados sem restrição de idioma: EMBASE, PUBMED, Science Direct, PEDro e Cochrane Library. Os principais resultados foram extraídos da RS por dois revisores, e a metanálise foi realizada a partir dos estudos primários para os desfechos escores SF e disfunção erétil. 4 revisões foram incluídas na síntese qualitativa, que envolveu 8 ensaios clínicos e 891 participantes. As revisões tiveram qualidade metodológica de moderada a boa, mas foi encontrada uma alta sobreposição de estudos clínicos. A meta-análise mostrou que o treinamento da musculatura do assoalho pélvico melhora os escores da função sexual não em 3 meses (p=0,51), mas em 6 meses (p=0,02) e não mostrou eficácia na disfunção erétil após três (p=0,58) e 12 meses (p=0,32). Estudos com qualidade metodológica de moderada a boa demonstram que o treinamento da musculatura do assoalho pélvico apenas melhora o escore da função sexual em 6 meses, mas não teve eficácia na disfunção erétil em homens após a prostatectomia.
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This study aimed to evaluate the evidence in the literature on the efficacy of pelvic floor muscle training on the sexual function (SF) of men after prostatectomy by an overview of systematic reviews (SR) of randomized clinical trials. The search for studies was conducted in five databases without any language restriction: EMBASE, PUBMED, Science Direct, PEDro, and Cochrane Library. The main results were extracted from the SR by two reviewers, and meta-analysis was performed from the primary studies for the outcomes SF scores and erectile dysfunction. 4 reviews were included in the qualitative synthesis, which involved 8 clinical trials and 891 participants. The reviews had moderate to good methodological quality, but a high overlap of clinical studies was founded. Meta-analysis showed that pelvic floor muscle training improves sexual function scores not in 3 months (p=0.51) but in 6 months (p=0.02) and it did not show efficacy on erectile dysfunction after three (p=0.58) and 12 months (p=0.32). Studies with moderate to good methodological quality demonstrate that pelvic floor muscle training only improve sexual function score in 6 months, but not had efficacy in erectile dysfunction in men after prostatectomy.
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DANIELLY LIMA DE ANDRADE
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Efeito agudo da eletroestimulação neuromuscular e da cinesioterapia sobre a flexibilidade articular do tornozelo, radiação infravermelha e força do tríceps sural de mulheres com insuficiência venosa crônica: estudo comparativo.
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Orientador : MARIA DO AMPARO ANDRADE
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MEMBROS DA BANCA :
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ANA PAULA DE LIMA FERREIRA
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ANGELICA DA SILVA TENORIO
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MARIA DO SOCORRO BRASILEIRO SANTOS
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Data: 30/08/2022
Ata de defesa assinada:
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Introdução: a insuficiência venosa crônica (IVC) é uma alteração no sistema venoso causado por uma inaptidão valvar gerando refluxo que se associa ou não a obstrução do fluxo venoso, podendo ter como causa disfunção na musculatura do tríceps sural. O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito agudo da eletroestimulação neuromuscular e da cinesioterapia sobre a flexibilidade articular do tornozelo, radiação infravermelha e força do tríceps Sural de indivíduos com IVC. Método: trata-se de um estudo comparativo, no qual a radiação infravermelha foi obtida pela análise quantitativa de termogramas de ambas as panturrilhas utilizando-se câmera termográfica; para avaliação da flexibilidade dos tornozelos foi utilizado o aplicativo “goniometer” e para avaliação da força muscular de dorsiflexão e flexão plantar foi utilizado um dinamômetro portátil. Foi realizado 1 sessão de eletroestimulação pela corrente Aussie de 1kHz com Burst de duração igual a 2 ms (GE- grupo eletroestimulação), no membro inferior direito e cinesioterapia (GC-grupo cinesioterapia) no membro inferior esquerdo com alongamentos e exercícios metabólicos envolvendo o tornozelo. Resultados: foram avaliados 19 pacientes do sexo feminino, a análise da flexibilidade do tornozelo não demonstrou alterações estatisticamente significantes. Na avaliação da força muscular não houve diferença intergrupos e na avaliação intragrupos apenas o GC apresentou aumento para dorsiflexão quando comparado ao antes do tratamento e 24h após (respectivamente 11,6±3,5; 13,5±3,0, p=0,02), e para flexão plantar (11,8±6,3; 14,4±5,06, p=0,04). Não foi verificada diferença estatisticamente significante quando avaliada a flexibilidade inter e intragrupos. Em relação a termografia, não houve diferença intragrupo enquanto na avaliação intergrupo, o GC apresentou aumento da temperatura imediatamente e 24 horas após (respectivamente 0,44±0,68, p=0,01 e 0,25±0,83, p=0,07). Quando analisada a correlação entre força de dorsiflexão e flexão plantar de ambos os membros inferiores com a amplitude do arco total do tornozelo direito e esquerdo, foi observado correlação positiva apenas entre a força de flexão plantar imediatamente após e 24 horas após com ADM de tornozelo no grupo de cinesioterapia (respectivamente r=0,49, p=0,03 e r=0,51, p=0,03). Conclusão: Não houve diferenças significantes entre o procedimento de Cinesioterapia e eletroterapia quando analisada a flexibilidade e força muscular enquanto a Cinesioterapia foi superior a eletroestimulação no incremento de temperatura da panturrilha antes e após 24 horas da intervenção.
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Introduction: chronic venous insufficiency (CVI) is a change in the venous system due to a valve inability, generating reflux that is associated or not with venous flow obstruction, and might be caused by dysfunction in the muscles of the sural triceps. The purpose of this study was to evaluate the acute effect of neuromuscular electrostimulation and kinesiotherapy on ankle joint flexibility, infrared radiation and sural triceps strength of individuals with CVI.
Method: this is a comparative study. Which infrared radiation was obtained by quantitative analysis of thermograms of both calves using thermographic camera; to evaluate ankle flexibility, the ‘‘goniometer’’ application was used and a portable dynamometer was used to evaluate the muscle strength of dorsiflexion and plantar flexion. One session of electrostimulation was performed by the Aussie current of 1kHz with Burst of duration equal to 2 ms (EG- electrostimulation group), in the right lower limb and kinesiotherapy (GC-kinesiotherapy group) in the left lower limb with stretching and metabolic exercises involving the ankle.
Results: 19 female patients were evaluated. Ankle flexibility analysis did not show statistically significant changes. In the evaluation of muscle strength there was no intergroup difference and in the intragroup evaluation only the CG showed an increase for dorsiflexion when compared to before treatment and 24 h after (respectively 11.6±3.5; 13.5±3.0, p=0.02), and for plantar flexion (11.8±6.3; 14.4±5.06, p=0.04). There was no statistically significant difference when intergroups and intragroup flexibility was evaluated. Regarding thermography, there was no intragroup difference while in the intergroup evaluation, the CG presented an increase in temperature immediately and 24 hours after (respectively 0.44±0.68, p=0.01 and 0.25±0.83, p=0.07). When analyzed the correlation between dorsiflexion force and plantar flexion of both lower body with the amplitude of the total arch of the right and left ankle, a positive correlation was observed only between plantar flexion strength immediately after and 24 hours after ankle ROM (rang of movement) in the kinesiotherapy group (respectively r=0.49, p=0.03 and r=0.51, p=0.03). Conclusion: There were no significant differences between the kinesiotherapy procedure and electrotherapy when analyzing muscle flexibility and strength. However Kinesiotherapy was superior to electrostimulation in the increase in calf temperature before and after 24 hours of the intervention.
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RENATA CRESPO SIMAS TOSCANO
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Adaptação transcultural para o português brasileiro, validação e confiabilidade do Impact of Brachial Plexus Injury Questionnaire
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Orientador : DANIELLA ARAUJO DE OLIVEIRA
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MEMBROS DA BANCA :
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ANDREA LEMOS BEZERRA DE OLIVEIRA
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SHIRLEY LIMA CAMPOS
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ETIENE OLIVEIRA DA SILVA FITTIPALDI
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Data: 30/08/2022
Ata de defesa assinada:
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A lesão traumática do plexo braquial (LTPB) é uma condição complexa, com recuperação lenta e de custo elevado devido aos gastos durante o tratamento como também devido ao impacto na produtividade laboral dos indivíduos. Na literatura há disponível o Impact of Brachial Plexus Injury Questionnaire, que avalia os impactos físicos e psicológicos no período pré e/ou pós cirúrgico, como também a quantidade da expectativa de melhora, poém no Brasil não há instrumentos específicos para esta população. Assim, o presente estudo teve como objetivo inicialmente realizar a tradução e adaptação para o português brasileiro, seguindo as diretrizes internacionais do International Society for Pharmacoeconomics and Outcomes Research (ISPOR). Foi realizado um estudo Delphi para dar maior confiabilidade ao processo de adaptação. Após o consenso o instrumento adaptado foi aplicado na população alvo. A amostra foi composta por pacientes com LTPB (no período pré ou pó cirúrgico), recrutados do ambulatório de nervos periféricos do Hospital da Restauração e no Hospital Getúlio Vargas, Recife/PE. A análise das propriedades de medida foi realizada através da validade de conteúdo, validade convergente, validade de critério, consistência interna, e efeito chão e efeito teto, esta etapa seguiu as recomendações do Consensusbased Standards for the Selection of Health Measurement Instruments (COSMIN). Apresenta estrutura interna válida com quatro subescalas, um dominio de incapacidade e 43 itens, com boa validade de contéudo apresentando boa aplicabilidade e compreenção pelo público alvo. A versão em português do Brasil do IBPIQ teve uma boa consistência interna de 0,85 no domínio incapacidade e uma variação de 0,66 a 0,93 nas subescalas; boa validade convergente com correlações significativas e positivas com DASH nas subescalas limitação (r =0.54) e emoção (r = 0.50) e uma correlação de magnitude moderada com o domínio incapacidade (r = 0.44); validade de critério com comparação por cirurgia, apresentaram diferenças significativas entre os pacientes que fizeram vs. não fizeram cirurgia nos escores da subescala limitação [F(1, 48) = 4,23; p = 0,045], expectativa de melhora [F(1, 48) = 4,72; p = 0,035], e pontuação total [F(1, 48) = 4,41; p = 0,041] enquanto Nas comparações dos escores por tipo de lesão, nenhuma comparação foi significativa. Não foi observado efeito chão e teto. O IBPIQ-Br demonstrou boa validade de contéudo, consistência interna, validade convergente com moderada correlação com outro instrumento e validade de critério.
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Traumatic brachial plexus injury (LTPB) is a complex condition, with slow recovery and high cost due to expenses during treatment as well as due to the impact on individual labor productivity. In the literature, the Impact of Brachial Plexus Injury Questionnaire is available, which assesses the physical and psychological impacts in the pre- and/or post-surgical period, as well as the amount of expectation of improvement, but in Brazil there are no specific instruments for this population. Thus, the present study initially aimed to carry out the translation and adaptation into Brazilian Portuguese, following the international guidelines of the International Society for Pharmacoeconomics and Outcomes Research (ISPOR). A Delphi study was carried out to give greater reliability to the adaptation process. After consensus, the adapted instrument was applied to the target population. The sample consisted of patients with LTPB (in the pre- or post-surgical period), recruited from the peripheral nerves outpatient clinic of Hospital da Restauração and Hospital Getúlio Vargas, Recife/PE. The analysis of measurement properties was performed through content validity, convergent validity, criterion validity, internal consistency, and floor and ceiling effect, this step followed the recommendations of the Consensusbased Standards for the Selection of Health Measurement Instruments (COSMIN). It has a valid internal structure with four subscales, a disability domain and 43 items, with good content validity, showing good applicability and understanding by the target audience. The Brazilian Portuguese version of the IBPIQ had a good internal consistency of 0.85 in the disability domain and a range of 0.66 to 0.93 in the subscales; good convergent validity with significant and positive correlations with DASH in the limitation (r = 0.54) and emotion (r = 0.50) subscales and a moderate magnitude correlation with the disability domain (r = 0.44); criterion validity compared by surgery, showed significant differences between patients who underwent vs. did not undergo surgery in the limitation subscale scores [F(1, 48) = 4.23; p = 0.045], expectation of improvement [F(1, 48) = 4.72; p = 0.035], and total score [F(1, 48) = 4.41; p = 0.041] while In the comparisons of scores by type of injury, no comparison was significant. No floor and ceiling effect was observed. The IBPIQ-Br showed good content validity, internal consistency, convergent validity with moderate correlation with another instrument and criterion validity.
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ALANA CRISTINA CAMPOS E SILVA
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ASSOCIAÇÃO DA FORÇA DO PREENSÃO MANUAL COM QUALIDADE DE VIDA EM SOBREVIVENTES DE CÂNCER DE MAMA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA E META-ANÁLISE
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Orientador : DIEGO DE SOUSA DANTAS
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MEMBROS DA BANCA :
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CAROLINE WANDERLEY SOUTO FERREIRA
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NAYARA PRISCILA DANTAS DE OLIVEIRA
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CINARA SACOMORI
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Data: 31/08/2022
Ata de defesa assinada:
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A força de preensão manual é um indicador de força muscular geral e em pacientes com câncer atua como um marcador relevante associado à mortalidade e saúde. A revisão sistemática teve como objetivo avaliar a associação entre a função muscular periférica e a qualidade de vida relacionada à saúde em sobreviventes de câncer de mama. Foi realizada uma revisão sistemática registrada (PROSPERO: CRD 42021225206). As buscas foram realizadas em MEDLINE via Pubmed, PEDro, Cochrane Library, Embase, CINAHL via EBSCO e bases de dados Science Direct. Foram incluídos estudos observacionais avaliando a associação entre força de preensão manual e qualidade de vida relacionada a saúde em mulheres adultas sobreviventes de câncer de mama. Não foram aplicadas restrições linguísticas ou de tempo. Dois revisores revisaram textos completos para inclusão e realizaram extração de dados e risco de viés usando a escala de Newcastle e Ottawa. Foram incluídos cinco artigos e envolveram 587 pacientes, com idade média de 47 a 59 anos. O percentual de prejuízo da força de preensão manual variou de 38,3% a 60,3%. A força de preensão manual foi associada a diferentes medidas de qualidade de vida. Em meta-análise, incluindo 220 pacientes, o coeficiente de correlação entre força de preensão manual e qualidade de vida relacionada a saúde foi de 0,26 (IC 95%: 0,07-0,35). Dessa forma concluímos que sobreviventes de câncer de mama enfrentam declínio de força preensão manual. Nesta população a força de preensão manual foi correlacionada com a qualidade de vida relacionada a saúde. No entanto, mais evidências são necessárias.
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Handgrip strength is an indicator of general muscle strength and in cancer patients it acts as a relevant marker associated with mortality and health. The systematic review aimed to assess the association between peripheral muscle function and health-related quality of life in breast cancer survivors. A registered systematic review was performed (PROSPERO: CRD 42021225206). Searches were performed in MEDLINE via Pubmed, PEDro, Cochrane Library, Embase, CINAHL via EBSCO and Science Direct databases. Observational studies evaluating the association between handgrip strength and health-related quality of life in adult female breast cancer survivors were included. No language or time restrictions were applied. Two reviewers reviewed full texts for inclusion and performed data extraction and risk of bias using the Newcastle and Ottawa scale. Five articles were included and involved 587 patients, with a mean age of 47 to 59 years. The percentage of decreased handgrip strength ranged from 38.3% to 60.3%. Handgrip strength was associated with different measures of quality of life. From the meta-analysis including 220 patients, the correlation coefficient between handgrip strength and health-related quality of life was 0.26 (95% CI: 0.07-0.35). Thus, we conclude that breast cancer survivors face a decline in handgrip strength. In this population, handgrip strength was correlated with health-related quality of life. However, more evidence is needed.
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RÔMULO DE AQUINO COELHO LINS
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Repercussões respiratórias e hemodinâmicas de diferentes estratégias de titulação de PEEP em pacientes com SDRA moderada por Covid-19: uma análise exploratória.
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Orientador : SHIRLEY LIMA CAMPOS
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MEMBROS DA BANCA :
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DANIELLA CUNHA BRANDAO
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ANTÔNIO CHRISTIAN EVANGELISTA GONÇALVES
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MARIA DA GLORIA RODRIGUES MACHADO
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Data: 31/08/2022
Ata de defesa assinada:
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Introdução: Os casos graves de COVID-19 podem desenvolver a síndrome respiratória aguda grave (SDRA), caracterizada por hipoxemia grave e insuficiência respiratória, necessitando de intubação orotraqueal e suporte ventilatório mecânico. A pressão positiva expiratória final (PEEP), um dos parâmetros da estratégia ventilatória protetora, deve ser individualizada, de modo a otimizar a oxigenação, reduzir lesões pulmonares e desfechos deletérios. Dentre os diferentes métodos de titulação de PEEP para pacientes com insuficiência respiratória, ainda não existe um consenso sobre o método ideal de titulação de PEEP para pacientes com Covid-19.
Objetivo Descrever a resposta aguda ao longo de quatro horas pós-titulação da PEEP pelos métodos PEEP table vs. Driving pressure guided PEEP sobre a oxigenação e troca gasosa, mecânica respiratória e hemodinâmica. Método: Análise exploratória do estudo NTC U1111-1255-6129, no qual a oxigenação e troca gasosa (relação entre PaO2/FiO2, saturação periférica de oxigênio - Saturação periférica de oxigenio - SpO2), mecânica respiratória (Pressão de pico, Pressão de platô, driving pressure (DP), (Complacência estática - Cest, Resistência das vias aéreas - Rva) e hemodinâmica (Frequência cardíaca - FC, Pressão arterial média - PAM) de pacientes com SDRA moderada por Covid-19, submetidos a titulação pela PEEP table e Driving Pressure guide-PEEP foram monitorados após 30 minutos, 1, 2 e 4 horas.
Resultado: No estrato amostral de 27 pacientes, para a maioria das características clínicas basais na admissão não houve diferenças entre os grupos, exceto para PaO2/FiO2 (PEEP table, mediana 128.7 [IQ 117-175] vs. DP guide-PEEP, mediana 140.0 [IQ 138-178}, p =0,005). No modelo linear, corrigido pela PaO2/FiO2 basal, houve diferenças apenas para a SpO2 na interação grupo x momento (p=0,004). A PEEP 10 cmH2O foi titulada em 93,3% dos casos no grupo PEEP table e em 91.7% dos casos titulados pela DP guided PEEP (p = 0,167).
Conclusão: A PEEP titulada na amostra de SDRA moderada por Covid-19 teve valor frequente de 10 cmH2O nos grupos PEEP table e pela DP guided PEEP, gerando também, respostas clínicas similares após 4 horas de titulação para oxigenação, troca gasosa e mecânica respiratória.
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Background:Severe cases of COVID-19 can develop severe acute respiratory syndrome (ARDS), characterized by severe hypoxemia and respiratory failure, requiring orotracheal intubation and mechanical ventilatory support. Positive end-expiratory pressure (PEEP), one of the parameters of the protective ventilatory strategy, must be individualized in order to optimize oxygenation, reduce lung injuries and deleterious outcomes. Among the different methods of PEEP titration for patients with respiratory failure, there is still no consensus on the ideal method of PEEP titration for patients with Covid-19.
Objective:To describe the acute response over four hours post-titration of PEEP by PEEP table vs. Driving pressure guided PEEP on oxygenation and gas exchange, respiratory mechanics and hemodynamics.
Methods:Exploratory analysis of the NTC U1111-1255-6129 study, in which oxygenation and gas exchange (ratio between PaO2/FiO2, peripheral oxygen saturation - Peripheral oxygen saturation - SpO2), respiratory mechanics (Peak pressure, Plateau pressure, driving pressure (DP), (Static compliance - Cest, Airway resistance - Rva) and hemodynamics (Heart rate - HR, Mean arterial pressure - MAP) of patients with moderate ARDS by Covid-19, submitted to titration by PEEP table and Driving Pressure guide-PEEP were monitored after 0.5, 1, 2 and 4 hours.
Results:In the sample stratum of 27 patients, for most baseline clinical characteristics at admission there were no differences between groups, except for PaO2/FiO2 (PEEP table, median 128.7 [IQ 117-175] vs. guided-PEEP DP, median 140.0 [ IQ 138-178}, p=0.005). In the linear model, corrected for baseline PaO2/FiO2, there were differences only for SpO2 in the group x moment interaction (p=0.004). PEEP 10 cmH2O was titrated in 93.3% of cases in the PEEP table group and in 91.7% of cases titrated by DP guided PEEP (p = 0.167).
Conclusions:The titrated PEEP in the Covid-19-moderate ARDS sample had a frequent value of 10 cmH2O in the PEEP table and DP guided PEEP groups, also generating similar clinical responses after 4 hours of titration for oxygenation, gas exchange and respiratory mechanics.
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EDY KATTARINE DIAS DOS SANTOS
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IDENTIFICAÇÃO DE CONTEÚDO PRÓPRIO DA CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE, INCAPACIDADE E SAÚDE (CIF) EM MEDIDAS DE DESFECHO RELATADOS PELOS PACIENTES COM DIABETES TIPO 2
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Orientador : MARIA DAS GRACAS RODRIGUES DE ARAUJO
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MEMBROS DA BANCA :
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ALINE BRAGA GALVÃO SILVEIRA FERNANDES
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DANIELLA ARAUJO DE OLIVEIRA
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JULIANA FERNANDES DE SOUZA BARBOSA
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Data: 31/08/2022
Ata de defesa assinada:
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Introdução: O diabetes mellitus tipo II é uma doença metabólica com alta prevalência, responsável por repercussões clínicas e alta demanda no autogerenciamento. O uso de medidas de desfechos relatados pelo paciente em saúde (PROMs) auxiliam profissionais de saúde na avaliação das estratégias de tratamento. A Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF) por sua vez, operacionaliza o modelo biopsicossocial para o entendimento ampliado da condição de saúde das pessoas com diabetes. Objetivo: Vincular instrumentos PROMs validados para pacientes com Diabetes tipo II e a CIF, a fim de identificar conteúdos significativos comuns e descrever a abrangência entre os componentes da CIF. Método: O estudo foi desenvolvido em duas etapas: (i) identificação dos PROMs validados e específicos para diabetes tipo 2, e (ii) vinculação entre os instrumentos e a CIF, por meio da metodologia de ligação proposta por Cieza e colaboradores. Adicionalmente utilizou-se uma lista de categorias proposta para classificação dos fatores pessoais. Tal metodologia compreende, entre outras etapas, a identificação de conteúdos significativos nos enunciados das questões e a correspondência com categorias da CIF representativas para os constructos abordados nos PROMs. Resultados: A partir dos 12 PROMS incluídos, foram identificados 184 enunciados que foram vinculados a 84 categorias diferentes, sendo 78 da CIF e 6 da listagem de fatores pessoais. Destas, 40% função corporal, 38% atividade e participação, 8% fatores ambientais, 7% estrutura do corpo, seguido de 7% dos fatores pessoais. As categorias foram citadas 365 vezes, e o componente de atividade e participação foi o componente mais representativo. As categorias mais citadas estão relacionadas ao controle da alimentação, cuidados com a própria saúde e com gerir atividades nos contextos físico e mental. Conclusão: No geral, os PROMs incluídos apresentam cobertura de todos os componentes da CIF, abrangendo categorias de estrutura e função do corpo, atividade e participação, fatores ambientais e pessoais para descrever os desfechos em saúde reportado por pacientes com diabetes tipo II. Há divergência quanto ao grau de cobertura desses componentes entre os PROMs.
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Introduction: Type II diabetes mellitus is a metabolic disease with a high prevalence, responsible for clinics and high demand for self-management. The use of patient-reported health outcome measures (PROMs) assist healthcare professionals in evaluating treatment strategies. The International Classification of Functioning (ICF), in turn, operationalizes the biopsychosocial model for a broader understanding of the health condition of people with diabetes. Objective: Binding instruments validated PROMs for patients with Type II Diabetes and the ICF, in order to identify differences between the components and describe a common appearance of the ICF. Study method was developed in two steps: (i) identification of validated PROMs and specificity for type 2 diabetes, and (ii) linkage between the instruments and the ICF through the ICF linking methodology proposed by Cieza et al. Additionally, a list of proposed categories was used to classify personal factors. Such methodology, among other conclusions and proposals, the identification of issues and the correspondence with representative ICF categories to the other conclusions and proposals in the PROMs. Results: From the 12 PROMs included, 184 statements were identified that were linked to 84 different categories, 78 of which were from the ICF and from the list of personal factors. Of these, 40% body function, 38% activity and participation, 8% environmental factors, 7% body structure followed by 7% personal factors. The categories were cited 365 times, and the activity and participation component was the most representative component. The most cited categories are related to health control of food, self-care and management activities in physical contexts. Conclusion: Overall, PROMs included in the ICF coverage, covering all categories of structure and function of activity and participation, environmental and personal factors to describe the components of patients with type II diabetes. There is divergence as to the degree of coverage of these components among the PROMs.
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IRIS FERNANDA IVONE DE MEDEIROS AMORIM
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FORÇA MUSCULAR PERIFÉRICA E CAPACIDADE FUNCIONAL DE INDIVIDUOS PÓS-COVID-19: ESTUDO TRANSVERSAL
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Orientador : MARIA DAS GRACAS RODRIGUES DE ARAUJO
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MEMBROS DA BANCA :
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SHIRLEY LIMA CAMPOS
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CAIO CESAR ARAUJO MORAIS
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SILVANA LOANA DE OLIVEIRA SOUSA
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Data: 06/09/2022
Ata de defesa assinada:
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Introdução: A Covid-19 se caracteriza como uma doença com alto poder de disseminação e mortalidade. Os sintomas e as complicações da doença determinam o tipo de manejo terapêutico que será ofertado para indivíduos infectados. Compreendendo que os efeitos da infecção pelo coronavírus pode afetar vários sistemas orgânicos, como o sistema musculoesquelético, torna-se relevante investigar o estado funcional musculoesquelético no período pós infecção. Objetivo: Avaliar força muscular periférica e capacidade funcional de indivíduos pós-covid-19 comparando também os efeitos de pacientes tratados em isolamento domiciliar e sob internação hospitalar. Métodos: Foi desenvolvido um estudo exploratório, de caráter observacional do tipo transversal. A pesquisa foi realizada no período de novembro de 2021 a maio de 2022, após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa do Centro de Ciências da Saúde da UFPE (parecer: 5.014.316). Foi realizada entrevista com os participantes para coletar dados pessoais, história clínica e avaliação da independência funcional com o Índice de Barthel Modificado. Na sequência foram avaliados a força muscular periférica, força de preensão palmar e o teste de caminhada de 6 minutos. Foi aplicada estatística descritiva com medidas de tendência central e dispersão para variáveis quantitativas e medidas de frequência para as variáveis categóricas, teste de Wilcoxon para comparação de médias. Resultados: A amostra do estudo foi composta por 102 pacientes pós-covid-19, com idade média 48,21 ± 12,5 anos e IMC 30,16 ± 5,80 kg/m2. Cerca de 53% dos indivíduos que participaram da pesquisa ficaram em isolamento domiciliar durante a fase aguda da Covid-19. Dentre os participantes que foram hospitalizados 24,5% necessitaram de admissão na UTI. Aproximadamente 23% dos indivíduos do grupo hospitalização (GH) apresentaram fraqueza muscular. Os dados obtidos da avaliação de força muscular periférica apontam que o GH apresentou déficit de força muscular predominante nos membros inferiores. Quanto à independência funcional, os indivíduos de ambos os grupos apresentaram declínio do grau de funcionalidade avaliado pela escala aplicada com diferença estatisticamente significativa (p<0,01). No grupo isolamento domiciliar (GID) observou-se que cerca de 21% dos indivíduos migraram da classe independência total para a classe ligeira dependência, enquanto no GH o declínio funcional foi mais expressivo pelo aumento de 18% na classe dependência moderada e declínio de 29% na classe independência total. Conclusão: Pacientes com Covid-19 longa independente do manejo terapêutico abordado na fase aguda, mantêm comprometimento residual na função muscular periférica, o que impacta negativamente na independência funcional para realização das atividades de vida diária.
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INTRODUCTION: Since December 2019, the world faces the SARS-CoV-2 pandemic, popularly known as the new coronavirus. Infection by the new coronavirus originating from Covid-19, which is characterized as a disease with high power of dissemination and mortality. The symptoms and complications of the disease will determine the type of therapeutic support that will be offered to infected individuals. Mild infection cases are advised to carry out home isolation, while more severe cases require hospitalization. After hospital discharge, survivors of Covid-19, especially those who required admission to the ICU, may present some sequelae resulting from the complications of viral infection. Understanding that the effects of coronavirus infection can affect several organ systems, in addition to respiratory function, such as the cardiovascular and musculoskeletal system, it becomes relevant to investigate the musculoskeletal and vascular functional status in the period after coronavirus infection. OBJECTIVE: To evaluate the peripheral muscle strength and vascular function of post-Covid-19 individuals who were hospitalized in the ward, ICU or in isolation at home after discharge and after 6 months. METHODOLOGY: This is an analytical, observational study, with a longitudinal and prospective temporality, since all participants will undergo an initial evaluation and a 6-month follow-up. Data collection will be divided into 4 stages, the first stage consists of conducting an interview with the participants to collect personal data and clinical history. Subsequently, the assessment of peripheral vascular function will be performed with peripheral vascular Doppler ultrasound, infrared thermography and ankle-brachial index. The third step consists of the evaluation of the musculoskeletal system to verify muscle strength with the MRC scale and digital manual dynamometer Microfet2, finally, the 6-minute walk test will be performed to assess functionality and tolerance to submaximal exercise. Statistical analysis will be performed using SPSS software (Statistical Package for Social Science) version 20.0 for Windows and the significance level adopted will be α<0.05 for all analyses. To analyze the association between categorical variables and intergroup and intragroup quantitative variables, analysis of variance (ANOVA) and analysis of variance for repeated measures (MANOVA) or the Friedman test will be performed, according to the type of sample distribution. Finally, the data obtained will be presented in tables and/or graphs.
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VIVIANE WANDERLEY MASTROIANNI
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QUAL A INFLUÊNCIA DO INTERNAMENTO HOSPITALAR NA FUNÇÃO PULMONAR E NA TOLERÂNCIA AO ESFORÇO EM ADULTOS SOBREVIVENTES À COVID-19?
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Orientador : DANIELLA CUNHA BRANDAO
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MEMBROS DA BANCA :
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ANNA MYRNA JAGUARIBE DE LIMA
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SHIRLEY LIMA CAMPOS
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FABIANNE MAISA DE NOVAES ASSIS DANTAS
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Data: 08/11/2022
Ata de defesa assinada:
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INTRODUÇÃO: Desde o surto do novo coronavírus (SARS-CoV-2), em dezembro de 2019 em Wuhan, na China, casos confirmados surgiram em todo o mundo. A OMS divulgou, em maio de 2021, que já há mais de 160 milhões de casos confirmados de COVID-19 e mais de 3 milhões de mortes no mundo. Estima-se que cerca de 30% das pessoas infectadas necessitarão de hospitalização, e dessas, 20% serão admitidas em uma unidade de terapia intensiva (UTI). Durante períodos de doença crítica e hospitalização, é comum que as pessoas experimentem uma perda de função mental e física, caracterizada pelo desenvolvimento de novas ou agravamento de deficiências existentes. Essa perda é mais comumente vivenciada por aqueles com doença mais grave ou comorbidades existentes, e pode levar à incapacidade de mobilidade e restrições nas atividades da vida diária. Considerando o número crescente de casos e a proporção significativa de pessoas que são hospitalizadas e requerem cuidados em UTI, é provável que muitas pessoas necessitem de reabilitação para promover a recuperação pós-infecção, tornando-se então importante compreender os efeitos da COVID-19, para dimensionar as intervenções de reabilitação e prevenção de agravamentos. OBJETIVO: Comparar a tolerância ao exercício, função respiratória, percepção de fadiga e qualidade de vida em adultos sobreviventes à COVID-19, com histórico de hospitalização, submetidos à ventilação mecânica invasiva, com os indivíduos que não foram submetidos à ventilação mecânica invasiva. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo transversal, com população composta por indivíduos entre 18 e 65 anos, com diagnóstico prévio de COVID-19 comprovado por exame sorológico ou RT-PCR e histórico de internação por esta doença, encaminhados do ambulatório pós COVID-19 do Hospital das Clínicas (HC) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) ou por demanda espontânea à divulgação da pesquisa. A coleta de dados ocorrerá no Departamento de Fisioterapia da UFPE (DEFISIO), entre agosto de 2021 e junho de 2022, onde serão obtidos os dados sociodemográficos, antropométricos e clínicos do paciente, e depois realizadas a avaliações clínica, de qualidade de vida, de percepção de fadiga, avaliação respiratória e da capacidade funcional. Será então criado um banco de dados no Excel XP 2016 Microsoft, para armazenamento dos dados coletados. A análise estatística será realizada através do software SPSS versão 20.0 para Windows e o nível de significância adotado será de 95% e α<0,05 para todas as análises. Por fim, os dados obtidos serão apresentados em tabelas e gráficos.
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A COVID-19 reponsável pela pandemia desde 2020 com facil disseminação do vírus SAR-CoV-2 pode trazer manifestações físicas, dentre elas sintomas musculoesqueléticos que podem persistir após o témino da fase inicial da doença conhecida como sídrome pós COVID-19, caracterizando assim a necessidade de cuidados de reabilitação. Diante disso, a vibração de corpo inteiro (tratamento físico realizado através da potenciação neurogênica a partir de vibrações mecânicas) pode ser eficaz como tratamento por proporcionar repercussões musculares e de condicionamento cardovascular já conhecidas em pacientes renais, transplantados, idosos, e outras doenças. Este estudo tem o objetivo de avaliar os efeitos de um programa de treinamento com VCI sobre a capacidade funcional, a força muscular do quadríceps femoral e a preensão palmar, a espessura do músculo quadríceps, a funcionalidade e a qualidade de vida de pacientes recuperados da forma moderada ou grave da COVID-19. Trata-se de um ensaio clínico randomizado, controlado e cego, constituído por 3 grupos de pacientes que receberão a intervenção sobre a plataforma vibratória (amplitude de 4mm, 2mm e o grupo sham), e cada paciente receberá 36 sessões, 3 vezes por semana com avaliação prévia e reavaliação posterior. Os desfechos primários serão a capacidade funcional e a força muscular periférica e os desfechos secundários serão Força muscular respiratória, espessura do músculo quadríceps, funcionalidade e qualidade de vida.
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TATYANE GOMES DE OLIVEIRA
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TRANSTORNO DO ESTRESSE PÓS TRAUMÁTICO, COMPOSIÇÃO CORPORAL, FORÇA E ESPESSURA MUSCULAR, CAPACIDADE FUNCIONAL E QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES PÓS COVID-19: ESTUDO TRANSVERSAL
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Orientador : PATRICIA ERIKA DE MELO MARINHO
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MEMBROS DA BANCA :
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MARIA DAS GRACAS RODRIGUES DE ARAUJO
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JULIANA FERNANDES DE SOUZA BARBOSA
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CRISTIANO DOS SANTOS GOMES
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Data: 30/11/2022
Ata de defesa assinada:
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As principais manifestações sistêmicas dos pacientes com a COVID-19, destaca-se o comprometimento dos sistemas cardiovascular, metabólico e nervoso central, além das disfunções musculoesqueléticas e impactos emocionais devido a eventos traumáticos durante a hospitalização. O transtorno de estresse pós traumático (TEPT), caracterizado por com recordações angustiantes involuntárias e intrusivas pode ser considerado um impacto emocional que merece ser investigado. O objetivo dessa pesquisa foi verificar a prevalência de TEPT e a sua associação com a composição corporal, a força e espessura muscular, a capacidade funcional e a qualidade de vida de pacientes que tiveram a forma moderada e grave da COVID-19, após um período mínimo de quatro meses após a alta da enfermaria e/ou da UTI. Trata-se de um estudo transversal, aprovado pelo comitê de ética institucional (CAAE: 43309621.6.0000.5208), sob o número do parecer nº 4.666.479 e desenvolvido no Laboratório de Fisioterapia Cardiopulmonar do Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal de Pernambuco. Foram incluídos indivíduos de ambos os sexos, com idade entre 45 e 70 anos, que tenham tido a COVID-19 devidamente comprovados e que cursado com internamento em UTI ou enfermaria e se apresentassem clinicamente recuperados, a partir do 4º mês de recuperação. Indivíduos com alterações musculoesqueléticas que impedissem a realização dos testes funcionais, alterações cognitivas que dificultassem o entendimento dos questionários, instabilidade hemodinâmica e que tenham realizado programa de treinamento pós alta hospitalar forma excluídos do estudo. Os indivíduos foram avaliados quanto ao TEPT, nível de atividade física qualidade de vida, composição corporal, força muscular inspiratória e expiratória, força de preensão palmar, mobilidade e equilíbrio, espessura do músculo quadríceps do membro inferior dominante, distância percorrida no teste de caminhada de 6 min e a qualidade de vida. A presente dissertação apresenta como resultados os seguintes artigos: “Fatores de risco associados ao transtorno de estresse pós traumático em pacientes pós-COVID-19: uma revisão sistemática”. Nessa revisão, foi observado que, fatores como o gênero feminino, faixa etária entre 40 e 50 anos e patologias pregressas principalmente de ordem psicológica constituíram fatores de risco associados ao TEPT em pacientes pós-COVID-19. Também foram observados que o nível de escolaridade, status econômico, crença no aumento da mortalidade por COVID-19, admissão na UTI, tempo de internamento hospitalar, presenciar a morte de algum paciente na UTI e o isolamento durante o internamento também contribuíram para maiores índices de TEPT. E um artigo original: “Post-traumatic stress disorder in individuals who required hospitalization for COVID-19: A cross-sectional study”. A prevalência de TEPT nos indivíduos avaliados foi de 48,3%, no entanto, outros 38,7% apresentaram sintomas parciais. Nos indivíduos com TEPT, 65,5% eram obesos, 62,1% hipertensos e sedentários (p= 0,009). Esses indivíduos tiveram internamento em UTI e maior número de dias internados, respectivamente (p <0,001 e p= 0,010). Quanto a funcionalidade, os indivíduos com TEPT também apresentaram maior tempo para realizado do TUG (p= 0,014), menor distância percorrida predita no TC6 min (p= 0,001) e redução em todos os domínios do questionário SF-36. Como conclusão, verifica-se relativa prevalência de TEPT após 4 meses de alta hospitalar nos indivíduos recuperados da COVID-19 e repercussões funcionais.
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The main systemic manifestations of patients with COVID-19, highlights the commitment of cardiovascular, metabolic and central nervous systems, as well as musculoskeletal dysfunctions and emotional impacts due to traumatic events during hospitalization. Post traumatic stress disorder (PTSD), characterized by involuntary and intrusive distressing memories can be considered an emotional impact that deserves to be investigated. The objective of this research was to verify the prevalence of PTSD and its association with body composition, muscle strength and thickness, functional capacity and quality of life of patients who had the moderate and severe form of COVID-19, after a minimum period of four months after discharge from the ward and/or ICU. This is a cross-sectional study, approved by the institutional ethics committee (CAAE: 43309621.6.0000.5208), under the number of opinion nº 4,666,479 and developed at the Cardiopulmonary Physiotherapy Laboratory of the Department of Physiotherapy of the Federal University of Pernambuco. Individuals of both sexes, aged between 45 and 70 years, who had COVID-19 duly proven and who had been admitted to the ICU or ward and presented clinically recovered, from the 4th month of recovery, were included. Individuals with musculoskeletal changes that prevented the performance of functional tests, cognitive changes that hindered the understanding of the questionnaires, hemodynamic instability and who performed a post-discharge training program were excluded from the study. Individuals were evaluated for PTSD, level of physical activity quality of life, body composition, inspiratory and expiratory muscle strength, palmar grip strength, mobility and balance, quadriceps muscle thickness of the dominant lower limb, distance covered in the 6 min walk test and quality of life. This dissertation presents as results the following articles: "Risk factors associated with post-traumatic stress disorder in post-COVID-19 patients: a systematic review". In this review, it was observed that factors such as the female gender, age group between 40 and 50 years and previous pathologies mainly of psychological order constituted risk factors associated with PTSD in post-COVID-19 patients. It was also observed that education level, economic status, belief in increased mortality from COVID-19, admission to the ICU, length of hospital stay, The death of a patient in the ICU and isolation during hospitalization also contributed to higher rates of PTSD. And an original article: "Post-traumatic stress Disorder in individuals who required Hospitalization for COVID-19: A cross-sectional Study". The prevalence of PTSD in the individuals evaluated was 48.3%, however, another 38.7% had partial symptoms. In individuals with PTSD, 65.5% were obese, 62.1% hypertensive and sedentary (p = 0.009). These individuals had hospitalization in the ICU and a higher number of days hospitalized, respectively (p <0.001 and p = 0.010). As for functionality, individuals with PTSD also had more time to perform the TUG (p = 0.014), less distance covered predicted in 6MWT min (p = 0.001) and reduction in all domains of the SF-36 questionnaire. As a conclusion, there is a relative prevalence of PTSD after 4 months of hospital discharge in individuals recovered from COVID-19 and functional repercussions.
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KARLA CYBELE VIEIRA DE OLIVEIRA
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Efeitos de um protocolo fisioterapêutico adaptado de multicomponentes sobre a mobilidade funcional e a qualidade de vida em indivíduos com Síndrome Pós-COVID-19: Ensaio clínico, controlado e randomizado
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Orientador : MARIA DAS GRACAS RODRIGUES DE ARAUJO
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MEMBROS DA BANCA :
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SHIRLEY LIMA CAMPOS
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SUELLEN MARY MARINHO DOS SANTOS ANDRADE
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MIBURGE BOLIVAR GOIS JUNIOR
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Data: 13/12/2022
Ata de defesa assinada:
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Indivíduos acometidos pela COVID-19 podem apresentar disfunções físicas e funcionais, em sistemas corporais distintos. A fisioterapia parece ser um tratamento não farmacológico eficaz para restaurar a mobilidade e a independência funcional por meio de treinamento de força e desempenho físico funcional. Desta maneira, este estudo teve como objetivo avaliar se o protocolo fisioterapêutico adaptado de multicomponentes foi eficaz no ganho de mobilidade funcional e na qualidade de vida em indivíduos com síndrome pós- COVID-19. Trata-se de um ensaio clínico randomizado e controlado com 59 voluntários divididos em 2 grupos: (31) Grupo Intervenção (GI) e (28) Grupo Controle (GC). Foram realizadas 5 avaliações: Avaliação inicial (TO), reavaliação (T1) na 6ª sessão, reavaliação na 12a sessão (T2), reavaliação na 18 sessão (T3) e na 24 sessão (t4). Foram coletados dados sociodemográficos, para mensuração da mobilidade funcional pelo (TC6M), Escala de Equilíbrio de Berg e Qualidade de vida pelo SF36. Foi realizada a estatística descritiva dos resultados na forma de gráficos de média e desvio padrão, para as variáveis qualitativas. Na comparação do TC6m, Berg e do SF36 utilizou-se abordagem de análise por intenção de tratar. Essa pesquisa foi submetida á apreciação na Plataforma Brasil e obteve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da UFPE sob número de parecer 5.236.588. A pesquisa foi desenvolvida no Laboratório de Cinesioterapia e Recursos Terapêuticos Manuais (LACIRTEM), do Departamento de Fisioterapia, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e realizada no período de março a outubro de 2022. Foram incluídos: Indivíduos que foram acometidos pela COVID-19, que tiveram alta hospitalar de pelo menos 15 dias, que são funcionalmente independentes, sem doença neurológica severa, desordem vascular, labirintite e cegueira, sem deformidade severa do pé e na coluna vertebral e que não possuam deficiências ortopédicas, não faça uso de auxiliares para locomoção, sem histórico de fratura nos MMII e na coluna vertebral. Foram excluídos: Indivíduos que estejam com COVID-19; hipertensão não controlada; arritmia não controlada; miocardite ativa; sinais de desconforto respiratório em repouso; saturação de oxigênio menor que 88%, doença sistêmica aguda ou febre; freqüência cardíaca de repouso menor que 50 e maior que 100 batimentos por minuto;náuseas; tontura; falta de ar e/ou fadiga intensa; sudorese excessiva; crise de ansiedade, palpitações, dor ou sensação de aperto no peito; apresenta dor durante o treinamento; Inadequada execução das atividades durante o procedimento de intervenção; Não assinatura do TCLE. Á distância percorrida no TC6m, ficou entre 464,4 a 518,6 metros, no GI, mas no GC houve um decréscimo de 441,2 a 433,9 metros. A pontuação obtida na escala de equilíbrio de Berg ficou entre 48 a 51,9, no GI, e no GC, 47,8 e 47,9 pontos. Em relação á qualidade de vida, no GI apresentou escore entre 96,26 a 102,6, e no GC,96,4 e 97,7. Foi possivel constar os benefícios da utilização deste protocolo adaptado de multicomponentes nesta população no ganho de mobilidade funcional e de qualidade de vida.
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HORIANNA CRISTINA SILVA DE MENDONÇA
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Efeito agudo de uma meia maratona sobre a função muscular e atividade eletromiográfica do assoalho pélvico de mulheres corredoras com e sem incontinência urinária
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Orientador : ANA PAULA DE LIMA FERREIRA
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MEMBROS DA BANCA :
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DIEGO DE SOUSA DANTAS
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PEDRO PINHEIRO PAES NETO
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EDUARDA CORREIA MORETTI
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Data: 15/12/2022
Ata de defesa assinada:
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Objetivo: verificar o efeito agudo de uma meia maratona sobre a função muscular e atividade eletromiográfica (EMG) do assoalho pélvico (AP) de mulheres corredoras com e sem incontinência urinária. Métodos: estudo do tipo antes e depois, quase experimental. A amostra foi dividida em dois grupos: de corredoras com incontinência urinária (com IU) e, sem incontinência urinária (sem IU). Foi utilizada uma ficha semiestruturada e o International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-UI-SF). Antes e imediatamente após a meia maratona foi realizada uma avaliação da EMG e da função da MAP com o método PERFECT. Resultados: Foram incluídas no estudo, 14 mulheres (8 com IU; 6 sem IU). Quando comparadas as mulheres com e sem IU não foram observadas diferenças significantes nos parâmetros da EMG e do PERFECT. Os efeitos agudos da meia maratona nas mulheres sem IU revelaram redução na função da MAP quanto ao power (p= 0,00); endurance, (p= 0,02) e repetition, (p= 0,03). Houve aumento significante na EMG mensurados pela frequência mediana (p= 0,02). E, para as mulheres com IU, houve redução da função da MAP quanto ao power (p= 0,05) e repetition (p= 0,01). Conclusão: não houve diferença dos efeitos agudos da meia maratona na função e EMG da MAP de mulheres com e sem IU. Antes e imediatamente após realização da meia maratona, os grupos com e sem IU apresentaram diminuição da força e do número de repetições das contrações mantidas. E, apenas no grupo de corredoras sem IU foi observado uma diminuição na endurance e um aumento na frequência mediana da EMG.
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RAYLENE ACÁCIA PIRES DE ARAÚJO RAMALHO
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EFEITO DOSE-RESPOSTA DO NÚMERO DE SESSÕES DA ESTIMULAÇÃO TRANSCRANIANA POR CORRENTE CONTÍNUA NA RECUPERAÇÃO DA FUNÇÃO MOTORA DE MEMBRO SUPERIOR EM PACIENTES PÓS ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL CRÔNICO: UM ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO E CONTROLADO
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Orientador : KATIA KARINA DO MONTE SILVA MACHADO
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MEMBROS DA BANCA :
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ANGELICA DA SILVA TENORIO
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MARIA DAS GRACAS RODRIGUES DE ARAUJO
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DEBORAH MARQUES DE OLIVEIRA
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Data: 16/12/2022
Ata de defesa assinada:
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O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma das principais causas de incapacidade física de longo prazo entre adultos e, aproximadamente 77% dos sobreviventes apresentam déficits sensório-motores crônicos que interferem diretamente na sua independência funcional. Portanto, surge um interesse de investigar a tDCS (do inglês, transcranial direct current stimulation) associada à fisioterapia, pois aumenta e acelera a reorganização cortical cerebral, potencializando os ganhos funcionais no membro superior (MS) parético. Diante disso, existe uma grande variabilidade na dose aplicada (número de sessões). Então o presente estudo propôs analisar a quantidade mínima e ideal de sessões de tDCS capaz de promover a recuperação da função sensório-motora do MS de pacientes pós-AVC. Para isso, foi realizado um ensaio clínico randomizado, sham-controlado e duplo-cego realizado com pacientes pós-AVC crônico (≥ 3 meses após lesão). A amostra foi composta de cinquenta e sete pacientes, randomizados e alocados em três grupos: (i) tDCS anódica; (ii) tDCS catódica e (iii) tDCS sham. Posteriormente a realização da estimulação, todos os grupos foram submetidos a 45 minutos de fisioterapia, sendo 10 sessões ao total (5 vezes por semana). As avaliações clínicas realizadas foram: (i) Avaliação de Fugl-Meyer - Upper Extremity (FMA-UE). As avaliações foram utilizadas após as intervenções (após 5 e 10 sessões), exceto a FMA-UE, que foi aplicada antes das intervenções (basal). O teste do qui-quadrado foi utilizado para variáveis categóricas e os testes de Kruskal-Wallis e ANOVA one-way para variáveis contínuas. Para a FMA-UE, foi realizada uma ANOVA de medidas repetidas 3 x 3, para o fator tempo, o intra-sujeito (antes e após 5 e 10 sessões) e inter-sujeitos, o fator grupo (tDCS anódica, tDCS catódica e tDCS sham). O teste t pareado para as diferenças intra-grupo (avaliação basal versus após 5 sessões e basal versus após 10 sessões). O mCID analisado através do teste Qui-Quadrado, para análise do percentual do mCID inter-grupos (>5,00 pontos), categorizada como: (i) sem mudança (abaixo de 5,00), (ii) melhorou muito (acima de 5,00) e (iii) melhorou muitíssimo (acima de 10,0). Como resultado, houve um efeito significativo no tempo, com melhora significativa da função motora após 5 e 10 sessões para os grupos de estimulação e, o sham apenas em após 10 sessões. O efeito da estimulação foi mais rápido e eficaz na tDCS anódica e com diferença significativa quando comparado com o sham (p=0,037). O efeito da tDCS aumentou o percentual de pacientes que alcançaram a mCID. Diante os efeitos da tDCS na recuperação sensório-motora do MS, são mais precoces na anódica e catódica do que apenas com a fisioterapia, mas a potencial dose-resposta, mais rápida e eficaz, foi direcionada para anódica, com um mínimo de 5 sessões.
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LUAM LIMA DINIZ
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Biomarcadores eletrofisiológicos de pessoas com fibromialgia e sua relação com as dimensões sensitivo-discriminativa e afetivo-motivacional da dor
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Orientador : KATIA KARINA DO MONTE SILVA MACHADO
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MEMBROS DA BANCA :
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GISELA ROCHA DE SIQUEIRA
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ADRIANA BALTAR DO REGO MACIEL
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LIVIA SHIRAHIGE GOMES DO NASCIMENTO
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Data: 16/12/2022
Ata de defesa assinada:
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Estudos com eletroencefalograma quantitativo (EEGq) em pessoas com Fibromialgia (FM) apontam para padrões distintos de atividade elétrica cerebral, e que tais padrões podem estar relacionados com sintomas clínicos da síndrome. Quanto à presença de dor crônica generalizada, destacamos duas dimensões principais: a dimensão sensitivo-discriminativa (intensidade) e a dimensão afetivo-motivacional (desagrado) relacionada ao aspecto motivacional da dor. Nesse sentido, já está descrito na literatura uma possível especialização de áreas cerebrais distintas para o processamento de tais dimensões da dor. A identificação de biomarcadores eletrofisiológicos e a avaliação de possíveis associações com as dimensões da dor parece ser um caminho promissor na busca de uma melhor compreensão da síndrome, bem como para um direcionamento terapêutico mais individualizado da população. O objetivo do estudo descrito na presente dissertação foi investigar se padrões anormais de atividade elétrica cerebral em áreas corticais frontais e centrais de pessoas com FM estão relacionados de forma diferente às dimensões sensitivo-discriminativa e afetivo-motivacional da dor e com transtornos de humor como depressão e ansiedade. Para isso, um estudo piloto com delineamento transversal e exploratório foi realizado. A amostra foi composta por 11 mulheres com FM selecionadas de acordo com os critérios do colégio americano de reumatologia (ACR) e 10 voluntários saudáveis pareados por gênero e idade. Os participantes foram submetidos a avaliação clínica através dos questionários McGill de Dor (QMD), Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HAD), e o EEGq nas regiões frontais (F3, F4, Fz, F7, F8) e centrais (C3, C4, Cz). Durante a aquisição dos sinais, os participantes permaneceram em repouso, relaxados e de olhos fechados. Em seguida, foi avaliado o poder espectral relativo das bandas de frequência: delta, teta, alfa e beta. Na comparação com o grupo controle, os resultados mostraram que as pacientes com FM apresentam diminuição de poder espectral relativo em Delta (U=19519; p<0,001), Teta (U=20548.5; p<0,01) e Beta2 (U=19532.4; p<0.01) em área central; aumento de poder espectral relativo em Beta3 (U=21.687.3; p<0.001) e diminuição em Delta (U=19382; p<0,001) em área frontal. Na análise de correlação, encontrou-se uma relação significativa entre o componente afetivo do QMD e o poder espectral relativo da banda delta em ambas as áreas cerebrais analisadas, frontal e central respectivamente (r= -0,66; p=0,03) (r= -0,64; p=0,04), além de uma relação significativa entre o referido componente e o poder espectral relativo da banda alfa em ambas as áreas analisadas, frontal e central respectivamente (r= 0,64; p=0,03) (r= 0,64 p=0,03). Houve correlação negativa entre a banda de frequência delta na área central e o escore de ansiedade da HAD (R= -0.65 p= 0.03). Com isso, concluímos que a dimensão afetivo-motivacional da dor e o transtorno do humor ansiedade podem estar relacionados com padrões anormais de atividade elétrica cerebral em pessoas com FM, e dessa forma auxiliar no estabelecimento de biomarcadores eletrofisiológicos, contudo é preciso considerar a variabilidade clínica presente na FM.
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JOYCE PEREIRA DA SILVA SOUTO
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AVALIAÇÃO DOS MÚSCULOS LOMBO-PÉLVICOS, DA DOR PÉLVICA, DA FUNÇÃO URINÁRIA, EVACUATÓRIA, SEXUAL E QUALIDADE DE VIDA EM MULHERES COM ENDOMETRIOSE: ESTUDO TRANSVERSAL
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Orientador : CAROLINE WANDERLEY SOUTO FERREIRA
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MEMBROS DA BANCA :
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DIEGO DE SOUSA DANTAS
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ELIZABEL DE SOUZA RAMALHO DE VIANA
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VALERIA CONCEICAO PASSOS DE CARVALHO
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Data: 19/12/2022
Ata de defesa assinada:
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Objetivo: Descrever o perfil de alterações musculoesqueléticas em mulheres com endometriose. Metodologia: Estudo de corte transversal (CAAE: 42943621.0.0000.5208), realizado de agosto de 2021 a agosto de 2022, amostra calculada de 92 mulheres portadoras de endometriose, que foram avaliadas quanto ao perfil sociodemográfico e clínico; qualidade de vida; dor pélvica, funções sensoriais e musculares do assoalho pélvico; teste de Schober e terceiro dedo chão; e palpação dos músculos lombo-pélvicos. Os resultados foram descritos em média, desvio padrão (DP), mediana e intervalo interquartil. Resultados: A idade média foi 33,7(DP 6,95) anos e a mediana do IMC de 26,45(24,4-31,5)Kg/cm2. A maioria das mulheres era casada (45%), possuía mais de 12 anos de estudo, apresentava dismenorreia (97%), nunca engravidaram (59%), relata nocturia (72%), apresenta constipação intestinal (74%); tinha transtorno da dor gênito-pélvica/penetração (97%), sentia dor pélvica (98%), distribuídas entre dor no ventre (95,6%), dor lombar (80%) e dor no períneo (35,6%), sendo relatada dor intensa, em pelo menos uma dessas regiões, em 77% das mulheres. Também apresentaram amplitude de extensão do tronco reduzida (98%) e pontos gatilhos na musculatura lombo-pélvica (99%). Quanto ao músculo levantador do ânus, 93% apresentaram dor à palpação, 83% tônus aumentado e 63% não conseguiam contraí-lo de forma isolada. A qualidade de vida estava prejudicada, principalmente nos domínios controle e impotência, relações sexuais e infertilidade. Conclusão: As mulheres com endometriose apresentaram alterações musculoesqueléticas, dor pélvica intensa, sintomas urinários e evacuatórios, disfunção do assoalho pélvico, prejuízo na qualidade de vida e na atividade sexual.
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NATALIA TARCILA SANTOS AMORIM
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EFICÁCIA DE UM PROTOCOLO DE VIBRAÇÃO DE CORPO INTEIRO SOBRE O RISCO DE QUEDAS, O EQUILÍBRIO E A VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA DE PACIENTES PÓS-COVID-19: ESTUDO RANDOMIZADO CONTROLADO
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Orientador : PATRICIA ERIKA DE MELO MARINHO
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MEMBROS DA BANCA :
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DANIELLA ARAUJO DE OLIVEIRA
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ANNA MYRNA JAGUARIBE DE LIMA
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LAISA LIANE PAINEIRAS DOMINGOS
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Data: 28/12/2022
Ata de defesa assinada:
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A infecção multissistêmica causada pelo Novo Coronavírus-19 (nCoV-19) provoca consequências para além da fase aguda e dos sintomas respiratórios, frequentemente observados nos primeiros casos de contaminação. A identificação de sequelas persistentes em sobreviventes da Doença do Novo Coronavírus-19 (COVID-19) provocou o aumento da demanda nos serviços de reabilitação e evidenciou a necessidade da instituição de intervenções de recuperação funcional, que fossem seguras e bem toleradas para essa população. A Vibração de Corpo Inteiro (VCI) é uma estratégia alternativa aos programas de reabilitação convencionais que vem sendo estudada em diversas populações. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia de um programa de vibração de corpo inteiro sobre o risco de quedas, o equilíbrio, a mobilidade e a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) de pacientes acometidos pelas formas moderada ou grave da COVID-19. Trata-se de um ensaio clínico randomizado aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa e da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CAAE 50633321.0.0000.5208, parecer nº 5.007.272), respeitando todas as normas da Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde e registrado no Registro Brasileiro de Ensaio Clínico (ReBEC) (RBR-10c2pb73). Foram incluídos na pesquisa pacientes acometidos pela COVID-19 que necessitaram de internamento hospitalar em enfermaria ou UTI, com alta há pelo menos 4 meses do início do treinamento, de ambos os sexos, com idade entre 18 e 70 anos. A amostra foi composta por 13 pacientes. Os desfechos primários do estudo foram risco de quedas, mobilidade e equilíbrio e variabilidade da frequência cardíaca em seus domínios de tempo e de frequência. Para comparação entre os grupos foram utilizados o teste de Anova de medidas repetidas ou o Kruskall-Wallis para o risco de quedas, mobilidade e equilíbrio e variabilidade da frequência cardíaca (VFC), a partir das variações de tempo (pré e pós) e de intervenção (Sham, VCI 4mm e VCI 2mm), seguido do teste post-hoc de Tukey ou de Nemenyi. Houve análise por intenção de tratar nos grupos onde a perda foi superior a 20%. Os pacientes foram alocados no grupo controle (G Sham, n= 4), no grupo VCI 4 mm ( G 4mm, n = 5) e no grupo VCI 2mm (G 2mm, n= 4). O treinamento com VCI em amplitude de 2mm e de 4mm resultou em redução do risco de quedas quando comparado ao Sham (p= 0.023), com grande tamanho de efeito 0.530. Não foram observadas mudanças para os desfechos mobilidade e equilíbrio (p= 0.127) nem para nenhuma das variáveis da VFC (p= 0.386). O treinamento com VCI foi uma modalidade terapêutica segura e bem tolerada por pacientes após 4 meses da fase aguda da COVID-19. Além disso, a percepção de melhora do estado global foi satisfatória mesmo nos pacientes alocados no grupo Sham. Reações adversas como prurido leve em MMII e dor muscular pós-intervenção, que regrediram em até 24 horas, foram observadas na população estudada. Considerando esses achados, a fim de fortalecer as evidências acerca do treinamento com VCI em pacientes pós-COVID, este estudo seguirá em andamento.
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The multisystemic infection caused by the New Coronavirus-19 (nCoV-19) causes consequences beyond the acute phase and respiratory symptoms, often observed in the first cases of infection. The identification of persistent sequelae in survivors of the New Coronavirus-19 Disease (COVID-19) has led to an increase in demand for rehabilitation services and has highlighted the need for a functional recovery intervention that is safe and well tolerated for this population. Whole Body Vibration (WBV) is an alternative strategy to conventional rehabilitation programs that has been studied in several people. The aim of this study was to evaluate the effectiveness of a whole-body vibration program on the risk of falls, balance, mobility and heart rate variability (HRV) in patients affected by moderate or severe forms of COVID-19. This is a randomized clinical trial approved by the Research Ethics Committee and the National Research Ethics Committee (CAAE 50633321.0.0000.5208, opinion nº 5.007.272), respecting all the norms of Resolution 466/12 of the National Health Council and registered in the Brazilian Clinical Trial Registry (ReBEC) (RBR-10c2pb73). Patients affected by COVID-19 who required hospitalization in a ward or ICU, discharged at least 4 months before the start of training, of both sexes, aged between 18 and 70 years were included in the research. The sample consisted of 13 patients. The study's primary endpoints were risk of falls, mobility and balance, and heart rate variability in its time and frequency domains. The normality and homogeneity of the sample were verified, respectively, using the Shapiro-Wilk and Levene tests. For comparison between the groups, the Anova test for repeated measures or the Kruskall-Wallis test were used for the risk of falls, mobility and balance and heart rate variability (HRV), based on time variations (pre and post) and intervention (Sham, IVC 4mm and IVC 2mm), followed by Tukey's or Nemenyi's post-hoc test. Statistical analysis was performed using the SPSS program, version 20.0. There was analysis by intention to treat in the groups where the loss was greater than 20%. Patients were allocated into the control group (G Sham, n=4), the 4 mm IVC group (G 4mm, n = 5) and the 2mm IVC group (G 2mm, n=4). Training with WBV at 2mm and 4mm amplitude resulted in a reduction in the risk of falls when compared to Sham (p= 0.023), with a large effect size of 0.530. No changes were observed for mobility and balance outcomes (p= 0.127) or for any of the HRV variables (p= 0.386). Whole-body vibration training was a safe and well-tolerated therapeutic modality by patients after 4 months of the acute phase of COVID-19. In addition, the perception of improvement in global status was satisfactory even in patients allocated to the Sham group. Adverse reactions such as mild itching in lower limbs and post-intervention muscle pain, which regressed within 24 hours, were observed in the studied population. Considering these findings, in order to strengthen the evidence regarding WBV training in post-COVID patients, this study will remain ongoing.
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