Dissertações/Teses

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2024
Dissertações
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  • SILVANA NEVES DIAS FREIRE
  • Versão brasileira do Vulvar Pain Assessment Questionnaire (VPAQ) - Tradução, adaptação transcultural e análise das propriedades de medida 

  • Orientador : LEILA MARIA ALVARES BARBOSA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDREA LEMOS BEZERRA DE OLIVEIRA
  • CAROLINE WANDERLEY SOUTO FERREIRA
  • ANA CAROLINA SARTORATO BELEZA
  • Data: 13/03/2024
    Ata de defesa assinada:

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  • Durante várias fases da vida, muitas mulheres experimentam dores envolvendo o sistema reprodutor feminino, e as razões dessas dores ou desconfortos podem ser múltiplas e às vezes difíceis de identificar e, portanto, difíceis de tratar. Com o objetivo de avaliar as características da dor vulvar autorreferida em mulheres, e estabelecer quais áreas de suas vidas são mais impactadas, foi criado o Vulvar Pain Assessment Questionnaire (VPAQ). Até o presente momento, esse instrumento não passou por nenhum outro processo de adaptação transcultural e validade em outro país. O VPAQscreen é uma versão mais breve e resumida, que contém oito questões descritivas e trinta questões do tipo Likert. Portanto, objetivo do presente estudo foi realizar a tradução e adaptação transcultural do questionário VPAQscreen para a população brasileira e avaliar suas propriedades de medida. Dois tradutores independentes realizaram a tradução do VPAQscreen para a língua portuguesa do Brasil. Em seguida, as duas traduções foram sintetizadas em uma única versão, que foi retrotraduzida por dois novos tradutores independentes para o idioma de origem, o inglês. A seguir, foi criado um comitê de especialistas que avaliou todas as versões já criadas e redigiu a versão pré-final do questionário em português. Por fim, a versão foi testada em 30 mulheres com dor vulvar de forma online. Após essas etapas, foi criada a versão final do questionário, denominada VPAQ-BRasil. Posteriormente, foi avaliada as propriedades de medida da versão brasileira através da aplicação do questionário de forma autoadministrada em duas ocasiões, com intervalo de 2 a 7 dias. Foram avaliadas as seguintes propriedades de medida: validade estrutural, consistência interna e confiabilidade teste-reteste. O processo de tradução e adaptação transcultural produziu versões muito semelhantes, e ocorreu sem muitas dificuldades. 39 voluntárias responderam o VPAQ-BRasil nas duas ocasiões, com intervalo médio de 7 dias. A versão brasileira apresentou boa consistência interna (α de Cronbach = 0,92), boa confiabilidade teste-reteste (Correlação de Pearson (r) 0,50 a 0,84), análise fatorial exploratória satisfatória com cargas fatoriais acima de 0,4, apresentando estrutura fatorial adequada com cinco fatores. O VPAQ-Brasil é um instrumento compatível com a versão original, válido e confiável para avaliar as características da dor vulvar autorreferida em mulheres, podendo ser utilizada em pesquisas e na prática clínica.


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  • Many women experience pain related to the female reproductive system at different stages of life, and the causes of this pain or discomfort can be varied and sometimes difficult to identify and therefore difficult to treat. The Vulvar Pain Assessment Questionnaire (VPAQ) was developed to assess the characteristics of self-reported vulvar pain in women and to determine which areas of their lives are most affected. To date, this instrument has not undergone any other process of cross-cultural adaptation and validity in another country. The VPAQ screen is a shorter, condensed version containing eight descriptive questions and thirty Likert-type questions. Therefore, the aim of this study was to translate and cross-culturally adapt the VPAQscreen questionnaire for the Brazilian population and to evaluate its measurement properties. Two independent translators translated the VPAQ screen into Brazilian Portuguese. The two translations were then merged into a single version, which was back translated into the original language, English, by two new independent translators. Next, a committee of experts was formed to evaluate all the versions already created and to draft the pre-final version of the questionnaire in Portuguese. Finally, the version was tested online on 30 women with vulvar pain. After these steps, the final version of the questionnaire was created, called VPAQ-BRasil. Subsequently, the measurement properties of the Brazilian version were evaluated by self-administering the questionnaire on two occasions, between 2 and 7 days apart. The following measurement properties were evaluated: structural validity, internal consistency, and test-retest reliability. The process of translation and cross-cultural adaptation produced very similar versions and was completed without too much difficulty. 39 volunteers completed the VPAQ-Brazil on both occasions, with a mean interval of 7 days. The Brazilian version showed good internal consistency (Cronbach's alpha = 0.92), good test-retest reliability (Pearson's correlation (r) 0.50 to 0.84), satisfactory exploratory factor analysis with factor loadings above 0.4, and an adequate factor structure with five factors. The VPAQ-Brazil is an instrument compatible with the original version, valid and reliable for assessing the characteristics of self-reported vulvar pain in women and can be used in research and clinical practice. 

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  • AENOAN RAYANE DE SOUZA SOARES
  • ASSOCIAÇÃO ENTRE A CATASTROFIZAÇÃO DA DOR, QUALIDADE DE VIDA E CINESIOFOBIA EM INDIVÍDUOS COM OSTEOARTRITE DE JOELHO E QUADRIL: UM ESTUDO TRANSVERSAL

  • Orientador : ANGELICA DA SILVA TENORIO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GISELA ROCHA DE SIQUEIRA
  • TANIA FERNANDES CAMPOS
  • RENATO DE SOUZA MELO
  • Data: 25/03/2024
    Ata de defesa assinada:

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  • Introdução: A osteoartrite de joelho e quadril possui alta prevalência mundial, sobretudo na população idosa. A dor é o principal sintoma, resultando frequentemente em prejuízos à qualidade de vida. Fatores psicossociais, tais como a catastrofização da dor e a cinesiofobia podem estar associados à sintomatologia dolorosa, influenciando os impactos da doença em diferentes aspectos.  Objetivo: Investigar a associação entre catastrofização da dor, qualidade de vida, cinesiofobia, desempenho físico e nível de atividade física de indivíduos com osteoartrite de joelho e quadril. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, realizado no Laboratório de Aprendizagem e Controle Motor (LACOM) e na Clínica-escola de Fisioterapia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A amostra foi composta por indivíduos com diagnóstico autorrelatado de osteoartrite de joelho e/ou de quadril, de ambos os sexos, com idade a partir de 40 anos. Foram avaliados os seguintes desfechos: características sociodemográficas e clínicas [ficha de avaliação sociodemográfica e clínica]; catastrofização da dor [Escala de catastrofização da dor]; qualidade de vida  [Western Ontario and McMaster Universities Osteoarthritis Index (WOMAC)]; cinesiofobia [Escala TAMPA para Cinesiofobia]; nível de atividade física [Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) - versão curta]; desempenho físico [Short Physical Performance Battery (SPPB) e flexibilidade muscular pelo Teste de sentar e alcançar]. Os dados coletados foram armazenados e tabulados por meio do software Statistical Package for Social Sciences (SPSS), versão 28.0. Utilizou-se o teste de comparação de médias para comparar os grupos com e sem catastrofização clinicamente relevante quanto aos escores de qualidade de vida, cinesiofobia, desempenho físico, nível de atividade física e flexibilidade. O tamanho de efeito foi calculado através do d de Cohen. As variáveis que se associaram à catastrofização da dor no teste de comparação de médias foram incluídas em modelos de regressão linear, nos quais testou-se a catastrofização como variável preditora dos demais desfechos avaliados. Os resultados foram expressos com IC 95% e considerados estatisticamente significativos quando p<0,05. Resultados: A amostra foi composta por 39 indivíduos, com idade média de 67,08 (±10,25) anos, com predomínio de mulheres (92,3%), com sobrepeso (27,97 Kg/m²) e tempo de diagnóstico médio de osteoartrite de 8 anos. A catastrofização da dor clinicamente relevante (PCS>30) esteve presente em 20% da amostra e se associou a piores escores de qualidade de vida geral (d = 1,06), subitens dor (d = 0,82), rigidez (d = 1,24) e função física física do WOMAC (d = 1,17) e ainda a maiores níveis de cinesiofobia (d = 1,82). Os modelos de regressão linear confirmaram a catastrofização da dor como variável  preditora da qualidade de vida (geral e por subitens do WOMAC) e da cinesiofobia (p <0,05). Conclusão: Piores escores de catastrofização da dor estiveram associados a piores índices de qualidade de vida e maior nível de cinesiofobia. A catastrofização não influenciou o desempenho físico nem o nível de atividade física de indivíduos com osteoartrite de joelho e quadril.


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  • Introduction: Knee and hip osteoarthritis has a high prevalence worldwide, especially in the elderly population. Pain is the main symptom, often resulting in impaired quality of life. Psychosocial factors, such as pain catastrophizing and kinesiophobia, may be associated with painful symptoms, influencing the impacts of the disease in different aspects. Objective: To investigate the association between pain catastrophizing, quality of life, kinesiophobia, physical performance, and level of physical activity in individuals with knee and hip osteoarthritis. Methodology: This is a cross-sectional study, carried out at the Learning and Motor Control Laboratory (LACOM) and at the Physiotherapy School Clinic of the Federal University of Pernambuco (UFPE). The sample was composed of individuals with a self-reported diagnosis of knee and/or hip osteoarthritis, of both sexes, aged 40 years and over. The following outcomes were evaluated: sociodemographic and clinical characteristics [sociodemographic and clinical assessment form]; pain catastrophizing [Pain catastrophizing scale]; quality of life [Western Ontario and McMaster Universities Osteoarthritis Index (WOMAC)]; kinesiophobia [TAMPA Scale for Kinesiophobia]; level of physical activity [International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) - short version]; physical performance [Short Physical Performance Battery (SPPB) and muscular flexibility by the Sit and Reach Test]. The collected data were stored and tabulated using the Statistical Package for Social Sciences (SPSS), version 28.0 software. The mean comparison test was used to compare groups with and without clinically relevant catastrophizing regarding the quality of life, kinesiophobia, physical performance, level of physical activity, and flexibility scores. The effect size was calculated using Cohen's d. The variables that were associated with pain catastrophizing in the mean comparison test were included in linear regression models, in which catastrophizing was tested as a predictive variable for the other outcomes evaluated. The results were expressed with 95% CI and considered statistically significant when p<0.05. Results: The sample consisted of 39 individuals, with a mean age of 67.08 (±10.25) years, with a predominance of women (92.3%), overweight (27.97 kg/m²), and time since diagnosis average osteoarthritis of 8 years. Clinically relevant pain catastrophizing (PCS>30) was present in 20% of the sample and was associated with worse general quality of life scores (d = 1.06), pain subitems (d = 0.82), stiffness (d = 1.24) and WOMAC physical function (d = 1.17) and even higher levels of kinesiophobia (d = 1.82). Linear regression models confirmed pain catastrophizing as a predictor variable of quality of life (general and by WOMAC sub-items) and kinesiophobia (p <0.05). Conclusion: Worse pain catastrophizing scores were associated with worse quality of life indices and a higher level of kinesiophobia. Catastrophizing did not influence the physical performance or level of physical activity of individuals with knee and hip osteoarthritis.


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  • AMANDA CAROLINE DE ANDRADE FERREIRA

  • USO DE SMARTWATCHES PARA IDENTIFICAÇÃO DE BIOMARCADORES DIGITAIS DE SÍNDROME DA FRAGILIDADE EM IDOSOS COMUNITÁRIOS


  • Orientador : JULIANA FERNANDES DE SOUZA BARBOSA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ETIENE OLIVEIRA DA SILVA FITTIPALDI
  • CRISTIANO DOS SANTOS GOMES
  • RENATA JANAINA PEREIRA DE SOUZA
  • Data: 25/03/2024
    Ata de defesa assinada:

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  • Introdução: A detecção periódica e categorização sistemática da fragilidade em diversos ambientes de saúde são indispensáveis para viabilizar uma abordagem clínica eficaz. O uso de smartwatches apresenta-se como uma solução para enfrentar os desafios associados à avaliação da fragilidade, devido à sua viabilidade, praticidade, acessibilidade, reprodutibilidade, contudo, existe uma lacuna na investigação da aplicabilidade específica dos smartwatches nesse domínio da avaliação e monitoramento da fragilidade. Objetivo:O presente estudo tem como objetivo verificar se a presença de biomarcadores digitais relacionados à Síndrome da Fragilidade em idosos comunitários pode ser identificada através das medidas fornecidas pelos smartwatches. Métodos: Esta dissertação é composta por dois estudos. O Estudo 1 utilizou-se da metodologia de revisão de escopo no intuito de determinar se as medidas fornecidas pelos smartwatches podem ser utilizadas como ferramenta de identificação da síndrome da fragilidade em idosos comunitários. Foi realizada uma busca nas bases de dados: COCHRANE LIBRARY, EMBASE, SCOPUS, PUBMED/MEDLINE, LILACS, WEB OF SCIENCE e PEDRO. A busca nas bases de dados foi realizada entre julho e setembro de 2023. O Estudo 2 trata-se de um estudo transversal, onde foram utilizados os dados obtidos na linha de base do projeto “Utilização de smartwatches para monitoramento de infecções pelo COVID-19 em idosos comunitários: estudo de coorte prospectivo”, bem como os parâmetros obtidos a partir de uma pulseira de monitoramento, coletados durante um período de sete dias. Resultados: Com relação ao Estudo 1, foram incluídos 4 estudos que utilizaram medidas diárias de contagem de passos para síntese descritiva, e três dos quatro também utilizaram dados relacionados ao sono e FC para avaliar a fragilidade em idosos. Os resultados obtidos na revisão de escopo indicaram que parâmetros derivados de smartwatches (número de passos, dados sobre o sono, frequência cardíaca) têm sido utilizados para identificar estágios de fragilidade em diferentes ambientes, sendo a maioria dos estudos associados a outras condições clínicas. O Estudo 2 demonstrou que a presença de biomarcadores digitais relacionados à síndrome da fragilidade em idosos comunitários não pôde ser identificada através dos parâmetros número de passos e minutos de sono, fornecidos pelos smartwatches. No entanto, foram encontradas associações significativas negativas entre o número de passos e o baixo nível de atividade física (p 0,04), entre o número de passos e a fraqueza muscular (p 0,05) e correlação significativa positiva entre os minutos de sono leve e a presença de exaustão (p 0,03). Considerações finais: A revisão de escopo sobre o uso de smartwatches na avaliação da fragilidade oferece uma visão abrangente do estado atual do conhecimento, destacando tendências e lacunas na pesquisa anterior. O artigo original resultante consolidou os achados do estudo, proporcionando uma contribuição significativa para a literatura científica. A identificação de correlações entre parâmetros dos smartwatches, como o número de passos e minutos de sono leve, com três dos cinco critérios de fragilidade (baixo nível de atividade física, fraqueza muscular e presença de exaustão) sugere a potencial utilidade desses dispositivos na monitorização contínua de aspectos cruciais relacionados à saúde dos idosos.



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  • Introdução: A síndrome da fragilidade é uma condição comum entre os idosos, se caracteriza pelo acúmulo de déficits funcionais de vários sistemas, acarretando um aumento da vulnerabilidade para eventos adversos em saúde, como dependência funcional e morte. A identificação precoce desta síndrome configura-se como ponto importante, o uso de dispositivos tecnológicos, como sensores vestíveis, pode auxiliar na monitorização do risco de desenvolvimento de fragilidade na população idosa abrangente. Objetivo: Identificar a presença de fragilidade em idosos comunitários através do uso de smartwatches. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, onde serão utilizados os dados obtidos na linha de base do projeto aprovado em Comitê de Ética em Pesquisa (número do CAAE:38993120.6.0000.5208). A população do estudo será composta por idosos vinculados a atenção primária, que residem na região metropolitana do Recife-PE. A coleta de dados será realizada na Universidade Federal de Pernambuco, onde serão avaliados em relação aos aspectos sociodemográficos e antropométricos, o seu estado de saúde, função física e composição corporal. Além disso, durante o período de seguimento de 7 dias, os participantes do estudo irão utilizar uma pulseira de monitoramento remoto. O dispositivo possibilitará coletar parâmetros como: FC, SpO2, número de passos, distância percorrida, calorias gastas, dados sobre o sono. Resultados Esperados: Espera-se que a fragilidade possa ser identificada nos idosos comunitários através do uso de smartwatches, a partir da obtenção dos parâmetros fornecidos pelo dispositivo que melhor predizem a fragilidade, como número de passos diários, frequência cardíaca e dados sobre o sono, na população em questão.

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  • ANNA LUISA ARAÚJO BRITO
  • DISFUNÇÕES CARDIORRESPIRATÓRIAS E OSTEOMUSCULARES TARDIAS EM ADULTOS EXPOSTOS AO SARS-COV-2 NO AGRESTE DE PERNAMBUCO


  • Orientador : SHIRLEY LIMA CAMPOS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • SHIRLEY LIMA CAMPOS
  • DANIELLA CUNHA BRANDAO
  • BRUNA THAYS SANTANA DE ARAUJO
  • Data: 28/03/2024
    Ata de defesa assinada:

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  • INTRODUÇÃO: Uma parte da população sobrevivente da COVID-19 relata sintomas persistentes, apesar do longo período após a fase aguda da doença, o que reforça a necessidade de uma avaliação multidimensional da função cardiorrespiratória e osteomuscular. OBJETIVO: Avaliar o desempenho cardiorrespiratório e osteomuscular entre os períodos de 1-12 meses e 13-24 meses após a infecção, assim como, comparar as frequências destas funções classificadas como preservadas e alteradas em adultos expostos ao SARS-CoV-2 no Agreste de Pernambuco. MÉTODOS: Trata-se de um estudo observacional e transversal registrado no Clinical Trials (NCT05659615) envolvendo adultos com até 24 meses de exposição confirmada ao SARS-CoV-2. Foram coletados dados sociodemográficos, antropométricos, clínicos e dados da avaliação multidimensional da função cardiorrespiratória composta pela ventilometria, análise do padrão respiratório em repouso, manovacuometria, espirometria e desempenho cardiorrespiratório mediante teste de caminhada de 6 minutos. A força muscular periférica foi mensurada usando a escala Medical Research Council e dinamometria de preensão palmar. Os dados foram apresentados para a amostra global e as diferenças de médias (DM) ou de medianas (DMed) entre os tempos de exposição de 1 a 12 meses e de 13 a 24 meses, foram considerados significativos para o p<0,05.   RESULTADOS: Um total de 92 adultos pós-COVID-19 foram analisados, com a maioria (67,4%) do sexo feminino. A idade média foi de 27,8 ± 10,8 anos, com um índice de massa corporal médio de 25,9 ± 5,2 kg/m². Do total, 50 (54,4%) estavam entre 1 a 12 meses, enquanto 42 (45,6%) estavam entre 13 e 24 meses após a infecção. Diferenças significativas na frequência respiratória, medida pelo ventilômetro (DMed de -2.00, IC 95% -3.0; 0.0, p = 0,028), e na capacidade vital lenta (CVL) (ml/kg), medida pelo respiratory diagnostic assistant (RDA) (DM 5,24 ml/kg, IC 95% 0.16; 10.32, p = 0,043), embora estas não tenham implicações clínicas evidentes. Independentemente do tempo desde o início dos sintomas, 83 (100%) dos indivíduos avaliados para CVL pelo RDA apresentaram redução em relação aos valores previstos, enquanto 74% mostraram diminuição no volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) e 65% na pressão inspiratória máxima (PImax) (p <0,005). Não foram observadas diferenças significativas nas variáveis de função muscular periférica e desempenho cardiorrespiratório. CONCLUSÃO: Mesmo até 24 meses de infecção por SARS-CoV-2, adultos expostos ainda apresentam comprometimento da função respiratória, dada pela redução da CVL, VEF1 e PImax. Essas diferenças não foram importantes clinicamente em relação ao tempo de exposição, bem como não afetou a função osteomuscular, o que ressalta a necessidade de estudos de monitoração para maior compreensão dos efeitos tardios da COVID-19.


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  • INTRODUCTION: A part of the COVID-19 survivor population reports persistent symptoms, despite the long period after the acute phase of the disease, which reinforces the need for a multidimensional assessment of respiratory, musculoskeletal and functional function. OBJECTIVE: To evaluate the late effects of exposure to SARS-COV-2 on respiratory, musculoskeletal and functional functions in individuals in rural Pernambuco. METHODS: This is an observational and cross-sectional study approved by the Human Research Ethics Committee of the Federal University of Pernambuco (4.666.483) and registered with Clinical Trials (NCT05659615) involving individuals in post-COVID-19 conditions. Sociodemographic, anthropometric, clinical data and multidimensional assessment of respiratory function were collected using variables from the ventilometry, respiratory diagnostic assistant (RDA), manovacuometry and spirometry instruments. Peripheral muscle strength was measured using the Medical Research Council and handgrip dynamometer, and cardiorespiratory performance was assessed using the 6-minute walk test. Data collection was carried out from May to October 2022. RESULTS: In total, 92 post-COVID-19 individuals were analyzed, with a majority of 67.4% being female. The average age was 27.79 ± 10.76 years, with an average body mass index of 25.92 ± 5.17 kg/m². Participants were classified according to convalescence time, with 50 (54.4%) within the range of 1 to 12 weeks and 42 (45.6%) between 13 and 24 months. When stratified by period of convalescence, significant differences were observed in the respiratory rate, measured by the ventilator (p = 0.028), and in the slow vital capacity (ml/kg), measured by the RDA (p = 0.043), although these have no implications evident clinics. Regardless of the time since symptom onset, all 83 (100%) individuals assessed for slow vital capacity by the RDA showed a reduction in relation to predicted values, while 74% showed a decrease in forced expiratory volume in one second (FEV1) and 65% at maximum inspiratory pressure (PImax) (p <0.005). No significant differences were observed in the variables of peripheral muscle function and functional capacity. CONCLUSION: Despite late exposure to COVID-19, individuals showed residual changes in respiratory function, regardless of convalescence time. Although no statistically significant differences were identified between the groups stratified by time, nor in relation to musculoskeletal function and functional capacity, it is essential to incorporate a multidimensional assessment to define therapeutic goals and monitor interventions more precisely and effectively.

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  • BEATRIZ LUIZA MARINHO CUNHA
  • EFICÁCIA DO EXERCÍCIO DE VIBRAÇÃO DE CORPO INTEIRO SOBRE A CAPACIDADE DE EXERCÍCIO, FORÇA E ESPESSURA MUSCULAR DE PACIENTES COM A COVID LONGA: ensaio clínico randomizado

  • Orientador : PATRICIA ERIKA DE MELO MARINHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • HELGA CECILIA MUNIZ DE SOUZA
  • JULIANA FERNANDES DE SOUZA BARBOSA
  • MARIA DAS GRACAS RODRIGUES DE ARAUJO
  • Data: 30/07/2024
    Ata de defesa assinada:

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  • Introdução: A COVID-19 induz predominantemente lesões pulmonares. Entretanto, alguns indivíduos podem apresentar manifestações clínicas persistentes por pelo menos 2 meses após a infecção, conhecida como COVID longa. Essas alterações provocam, principalmente, a redução da capacidade de exercício e da força muscular, que pode perdurar meses ou anos. A prescrição de exercícios físicos é utilizada no manejo de pacientes com doenças pulmonares que possuem sintomas semelhantes aos da COVID longa, embora, até o presente momento, não exista um consenso para o seu tratamento. Nesse sentido, o exercício de Vibração de Corpo Inteiro (VCI) surge como uma possibilidade de intervenção, sem impor esforço físico adicional nem desencadear dispneia, viabilizando a participação desses pacientes em programas de exercício. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo avaliar a eficácia de um programa de exercício de VCI sobre a capacidade de exercício, força e espessura muscular de pacientes com a COVID longa. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico randomizado, desenvolvido no Laboratório de Fisioterapia Cardiopulmonar da Universidade Federal de Pernambuco no período de setembro/22 a março/24, com indivíduos de ambos os sexos, idade entre 30 e 70 anos, que se recuperaram da forma moderada a grave da COVID-19. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética institucional (CAEE: 69744123.2.0000.5208 e parecer n°: 6.187.591) e registrado no Registro Brasileiro de Ensaio Clínico ReBec (RBR-3qmk24m). O protocolo de exercício de VCI foi realizado 3x/semana, em dias alternados, totalizando 36 sessões. A amostra foi composta por 20 pacientes, randomizados em três grupos para o treinamento na plataforma (Sham, G 4mm e G 2mm). Os desfechos primários do estudo foram a capacidade de exercício e força muscular e os secundários a força de preensão palmar, espessura de quadríceps e o risco de quedas e mobilidade. Para comparação entre os grupos, foi utilizado o teste de ANOVA de medidas repetidas, a partir das variações de tempo (pré e pós) e de intervenção (Sham, G 4mm e G 2 mm) e da interação grupo/tempo, seguido do teste post-hoc de Tukey. Resultados: O exercício de VCI nas amplitudes de 2mm e 4mm resultou em aumento da capacidade de exercício quando comparado ao Sham (p=0,01), com grande tamanho de efeito (0,28). A força muscular global também apresentou melhores pontuações em ambos os grupos de vibração quando comparado ao Sham (p=0,01), com tamanho de efeito de 0,39. Não foram observadas mudanças para os desfechos força de preensão palmar (p=0,26), risco de quedas e mobilidade (p=0,49), nem para espessura muscular de quadríceps (p=0,32); no entanto, um tamanho de efeito moderado (0,13), grande (0,14) e pequeno (0,02) foram observados, respectivamente. Conclusão: O exercício de VCI aumentou a capacidade de exercício e força muscular em pacientes com COVID longa. 


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  • Introduction: COVID-19 predominantly induces pulmonary lesions. However, some individuals may present persistent clinical manifestations for at least 2 months after infection, known as long COVID. These alterations mainly lead to reduced exercise capacity and muscle strength, which can persist for months or years. Physical exercise prescription is used in managing patients with lung diseases exhibiting symptoms similar to long COVID, although consensus on its treatment is currently lacking. In this context, Whole Body Vibration (WBV) exercise emerges as an intervention option, without imposing additional physical effort or triggering dyspnea, thereby enabling the participation of these patients in exercise programs. Objective: This study aimed to evaluate the effectiveness of a WBV exercise program on exercise capacity, muscle strength, and muscle thickness in patients with long COVID. Methods: This was a randomized clinical trial conducted at the Cardiopulmonary Physiotherapy Laboratory of the Federal University of Pernambuco from September/21 to March/24, involving individuals of both sexes aged between 30 and 70 years who had recovered from moderate to severe COVID-19. The study was approved by the institutional ethics committee (CAEE: 69744123.2.0000.5208, opinion no.: 6.187.591) and registered in the Brazilian Clinical Trials Registry ReBec (RBR-3qmk24m). The WBV exercise protocol consisted of sessions three times per week, totaling 36 sessions on alternate days. The sample comprised 20 patients randomized into three groups for training on the platform (Sham, G 4mm and G 2mm). The primary outcomes were exercise capacity and muscle strength, while secondary outcomes included handgrip strength, quadriceps muscle thickness, fall risk, and mobility. Intergroup comparisons were performed using repeated measures ANOVA, considering time (pre- and post-intervention) and intervention type (Sham, 4mm WBV, and 2mm WBV), and group/time interaction, followed by Tukey's post-hoc test. Patients were allocated to the control group (Sham Group, n=6), 4mm WBV group (4mm Group, n=7), and 2mm WBV group (2mm Group, n=7).Results: WBV exercise at amplitudes of 2mm and 4mm resulted in increased exercise capacity compared to Sham (p=0.01), with a large effect size (0.28). Overall muscle strength also showed higher scores in both vibration groups compared to Sham (p=0.01), with an effect size of 0.39. No changes were observed for handgrip strength (p=0.26), fall risk and mobility (p=0.49), or quadriceps muscle thickness (p=0.32); however, moderate (0.13), large (0.14), and small (0.02) effect sizes were observed, respectively. Conclusion: WBV exercise increased exercise capacity and muscle strength in patients with long COVID.

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  • RODRIGO FRANCISCO DE PINA ASSIS
  • RELAÇÃO ENTRE CINESIOFOBIA E FATORES COGNITIVOS, NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E INCAPACIDADE EM INDIVÍDUOS COM MIGRÂNEA: UM ESTUDO TRANSVERSAL

  • Orientador : DANIELLA ARAUJO DE OLIVEIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ETIENE OLIVEIRA DA SILVA FITTIPALDI
  • DEBORA WANDERLEY VILLELA
  • ANA IZABELA SOBRAL DE OLIVEIRA SOUZA
  • Data: 09/09/2024

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  • Introdução: As cefaleias são causa de incapacidade em todo o mundo, entre elas, a migrânea se destaca como uma das mais prevalentes. Os aspectos psicossociais têm um papel relevante no prognóstico da migrânea, mas sua relação com essas variáveis não está completamente esclarecida. Objetivo: Investigar a relação da cinesiofobia com o nível de catastrofização, autoeficácia, hipervigilância, nível de atividade física e incapacidade em indivíduos com migrânea. Método: 88 participantes responderam um formulário online contendo questionários validados para avaliação da cinesiofobia, catastrofização, autoeficácia, hipervigilância e incapacidade. Com base no ponto de corte da escala Tampa, os participantes foram categorizados em dois grupos: migrânea com cinesiofobia (MCC, n= 45), migrânea sem cinesiofobia (MSC, n= 43). Resultados: A prevalência de cinesiofobia foi de 51,1%. O grupo MCC apresentou maiores escores de catastrofização e incapacidade, bem como menores escores de autoeficácia, tempo de atividade física vigorosa e nível de atividade física quando comparado ao grupo MSC (p < 0,05). A cinesiofobia foi associada a maiores níveis de catastrofização (r = 0,546, p <.001), hipervigilância (r = 0,302, p = 0,004) e incapacidade, (r = 0,517, p <.001) e menores níveis de autoeficácia (r = - 0,499, p <.001). Além disso, a cinesiofobia está associada ao risco de ser fisicamente inativo (OR = 0,186, 95% CI: 0,068-0,505) Conclusão: A cinesiofobia é prevalente em indivíduos com migrânea e deve ser cuidadosamente considerada na prática clínica, uma vez que tem um impacto negativo na participação em atividades físicas e está associada a piores desfechos cognitivos e comportamentais.


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  • Introduction: Headaches are the cause of disability worldwide, and among them, migraine stands out as one of the most prevalent. Psychosocial aspects have a relevant role in the prognosis of migraine, but their relationship with these variables is not completely clear. Objective: To investigate the relationship between kinesiophobia and catastrophizing level, self-efficacy, hypervigilance, physical activity level, and disability in individuals with migraine. Method: 88 participants answered an online form containing validated questionnaires to evaluate kinesiophobia, catastrophizing, self-efficacy, hypervigilance, and disability. Based on the cut-off point of the Tampa scale, participants were categorized into two groups: migraine with kinesiophobia (KM, n = 45), and migraine without kinesiophobia (NKM, n = 43). Results: The prevalence of kinesiophobia was 51.1%. The KM group presented higher catastrophizing and disability scores and lower self-efficacy scores, vigorous physical activity time, and physical activity level compared to the NKM group (p < 0.05). Kinesiophobia was associated with higher catastrophizing levels (r = 0.546, p <.001), hypervigilance (r = 0.302, p = 0.004) and disability (r = 0.517, p <.001) and lower self-efficacy levels (r = - 0.499, p <.001). In addition, kinesiophobia is associated with the risk of being physically inactive (OR = 0.186, 95% CI: 0.068-0.505). Conclusion: Kinesiophobia is prevalent in individuals with migraine and should be carefully considered in clinical practice, as it harms participation in physical activities and is associated with worse cognitive and behavioral outcomes.

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  • MAYARA MÔNICA SANTANA E SILVA
  • MODELO COMPUTACIONAL UTILIZANDO MACHINE LEARNING PARA PREDIÇÃO DA ADESÃO DO PACIENTE CARDIOPATA À REABILITAÇÃO CARDÍACA

  • Orientador : DANIELLA CUNHA BRANDAO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ARMELE DE FATIMA DORNELAS DE ANDRADE
  • CAIO CESAR ARAUJO MORAIS
  • FERNANDO JOSE RIBEIRO SALES
  • Data: 30/10/2024
    Ata de defesa assinada:

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  • MODELO COMPUTACIONAL UTILIZANDO MACHINE LEARNING PARA PREDIÇÃO DA ADESÃO DO PACIENTE CARDIOPATA À REABILITAÇÃO CARDÍACA (RESTRITO POR SIGILO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA EM SAÚDE)



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  • COMPUTACIONAL MODEL USING MACHINE LEARNING TO PREDICT HEART PATIENTS ADHERENCE TO CARDIAC REHABILITATION (CONFIDENTIALITY RESTRICTED DUE TO TECHNOLOGICAL INNOVATION IN HEALTH)

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  • LAYANE SANTANA PEREIRA COSTA
  • EFEITO FISIOLÓGICO DO POSICIONAMENTO DE LATERALIZAÇÃO CORPORAL NA VENTILAÇÃO REGIONAL EM INDIVÍDUOS SAUDÁVEIS: UM ESTUDO EXPERIMENTAL INTRA-SUJEITOS

  • Orientador : SHIRLEY LIMA CAMPOS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ARMELE DE FATIMA DORNELAS DE ANDRADE
  • MARIA DA GLORIA RODRIGUES MACHADO
  • SUSIMEIRE GOMES
  • Data: 07/11/2024

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  • Introdução: O posicionamento corporal é uma terapia utilizada no ambiente hospitalar para melhorar a oxigenação. Estudos recentes recomendam a terapia de lateralização para melhorar a função pulmonar localmente, posicionando a região do tórax de interesse para cima. No entanto, ainda há lacunas na descrição dos efeitos da lateralização corporal na aeração e ventilação pulmonar entre as regiões não dependentes e dependentes da gravidade. Objetivo: Analisar os efeitos fisiológicos agudos da lateralização corporal na distribuição da ventilação regional e aeração pulmonar, em comparação com a posição supina, em indivíduos saudáveis Métodos: Trata-se de um estudo experimental intra-sujeitos, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da EBSERH (nº 5.980.254) e Clinical Trials NCT06044896, realizado no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC-UFPE). A amostra foi composta por 29 voluntários saudáveis, com idade entre 18 e 59 anos, de ambos os sexos. A lateralização corporal foi aplicada a 30 graus com o hemitórax direito posicionado para cima, usando uma cama de rotação automática  e comparada com a posição supina sem inclinação da cabeça.  A distribuição da ventilação regional (ΔZ) e a aeração pulmonar (EELV) foram avaliados com o tomógrafo de impedância elétrica (TIE) Enlight 1800 (Timpel Medical, São Paulo, Brasil). As imagens da TIE foram segmentadas em quatro regiões de interesse (ROIs: anterior direita [AD], anterior esquerda [AE], posterior direita [PD] e posterior esquerda [PE]). Os desfechos foram analisados por um modelo de regressão linear mista, com diferenças significativas para p < 0,05. Resultados: Um total de 29 participantes, 59,4% do sexo masculino e  idade média de 22,8 ± 3,8 anos, foram incluídos. Em comparação com a posição supina, a lateralização corporal reduziu a distribuição da ventilação nas regiões não dependentes da gravidade, em -0,96% para AD e -1,63% para PD, e aumentou nas regiões dependentes da gravidade, em 1,17% para PE e 1,42% para AE (p < 0,001 para todas as ROIs). Houve um aumento da EELV regionalmente em 0,7 mL/kg no PE, 2 mL/kg no PD e 2,8 mL/kg no AD, e diminuiu em -2,3 mL/kg de peso predito no AE (p < 0,001 para todas as ROIs). Conclusões: Durante a lateralização corporal aumentou a distribuição relativa da ventilação regional nas regiões gravitacionais dependentes (AE e PE) e diminuiu nas não dependentes (AD e PD). Este comportamento diferiu dos resultados da aeração pulmonar, que demonstraram um aumento nas regiões não dependentes da gravidade (AD e PD), em uma das regiões dependentes (PE) e uma redução na região mais dependente da gravidade (AE).


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  • Introduction: Body positioning is a therapy used in hospital settings to improve oxygenation. Recent studies recommend lateralization therapy to enhance pulmonary function locally by positioning the area of interest in the thorax upward. However, there are still gaps in understanding the effects of body lateralization on lung aeration and ventilation between non-dependent and dependent regions of gravity. Objective: To analyze the acute physiological effects of body lateralization on the distribution of regional ventilation and pulmonary aeration compared to the supine position in healthy individuals. Methods: This is an intra-subject experimental study approved by the EBSERH Research Ethics Committee (no. 5.980.254) and Clinical Trials NCT06044896, conducted at the Hospital das Clínicas of the Federal University of Pernambuco (HC-UFPE). The sample consisted of 29 healthy volunteers aged between 18 and 59 years of both sexes. Body lateralization was applied at 30 degrees with the right hemithorax positioned upward, using an automatic rotation bed, and compared to the supine position with no head tilt. The distribution of regional ventilation (ΔZ) and pulmonary aeration (EELV) were assessed using the electrical impedance tomography (EIT) Enlight 1800 (Timpel Medical, São Paulo, Brazil). The EIT images were segmented into four regions of interest (ROIs:  anterior right [AR],  anterior left [AL], posterior right [PR], and posterior left [PL]). The outcomes were analyzed using a mixed linear regression model, with significant differences defined as p < 0.05. Results: A total of 29 participants, 59.4% male, with a mean age of 22.8 ± 3.8 years, were included. Compared to the supine position, body lateralization reduced the distribution of ventilation in the non-dependent gravity regions by -0.96% for AR and -1.63% for PR, and increased it in the dependent gravity regions by 1.17% for PL and 1.42% for AL (p < 0.001 for all ROIs). There was a regional increase in EELV of 0.7 mL/kg in PL, 2 mL/kg in PR, and 2.8 mL/kg in AR, while it decreased by -2.3 mL/kg of predicted body weight in AL (p < 0.001 for all ROIs). Conclusions: During body lateralization, the relative distribution of regional ventilation increased in the gravitationally dependent regions (AL and PL) and decreased in the non-dependent regions (AR and PR). This behavior differed from the results of pulmonary aeration, which showed an increase in the non-dependent gravity regions (AR and PR), an increase in one of the dependent regions (PL), and a decrease in the most gravity-dependent region (AL).

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  • BETUEL GOMES DA SILVA
  • UTILIZAÇÃO DE MEDIDAS DE ATIVIDADE FÍSICA PROVENIENTES DE SMARTWATCHES E SUA ASSOCIAÇÃO COM A FUNÇÃO FÍSICA E RESTRIÇÃO DE MOBILIDADE DO ESPAÇO DE VIDA EM IDOSOS COMUNITÁRIOS

  • Orientador : JULIANA FERNANDES DE SOUZA BARBOSA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CRISTIANO DOS SANTOS GOMES
  • ERIKA VALESKA DA COSTA ALVES
  • JULIANA FERNANDES DE SOUZA BARBOSA
  • Data: 29/11/2024

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  •  Introdução: O envelhecimento pode acarretar uma diminuição nos níveis de atividade física nos idosos, provocando desfechos adversos na saúde do adulto idoso, afetando a função física e a mobilidade no espaço de vida. Visando novas maneiras de monitorar e avaliar alterações fisiológicas nessa população, os smartwatches vêm sendo utilizados como ferramenta na mensuração de chamados biomarcadores digitais como forma inovadora e promissora de saúde. Devido à lacuna ainda existente entre utilização desta ferramenta tecnológica para mensuração dos determinantes da função física e mobilidade do espaço de vida, faz se necessário novas pesquisas para verificar a associação entre os biomarcadores digitais de atividade física e a função física. Objetivo: Avaliar a associação entre os biomarcadores digitais de atividade física (contagem de passos, tempo gasto em atividades moderadas e vigorosas, tempo sedentário) provenientes de smartwatches com a função física e a mobilidade do espaço de vida de idosos comunitários. Métodos: Trata-se de um estudo observacional transversal em que adultos idosos comunitários do Recife foram monitorados por meio do smartwatch Garmin Forerunner 245® (EUA). Os participantes também foram avaliados através de testes funcionais de desempenho físico de membros inferiores por meio da Short Physical Performance Battery, força muscular por meio da dinamometria de preensão palmar, capacidade funcional por meio do teste de caminhada de seis minutos, bem como aplicação de questionários sobre mobilidade no espaço de vida pelo Life Space Assessment, rastreio cognitivo pela Prova Cognitiva de Leganés, sintomatologia depressiva pela Center Epidemiological Studies - Depression, medo de cair  pela Fall Efficacy Scale - International e dados sociodemográficos por autorrelato. Além disso, foram coletados biomarcadores digitais: número de passos e tempo gasto em atividades físicas moderadas e vigorosas.  Resultados: A amostra foi composta por 71 mulheres (81,6%) com média de idade de 69,9 anos ± 7,11, maior parte da amostra se considerou parda, 39 (44,8%).  A média gasta em atividades físicas moderadas foi de 93,06 ± 126,19 minutos e a média de passos foi de 6594 ± 3594 passos. A partir do modelo de regressão linear múltipla entre as medidas de atividade física e domínios da função física e mobilidade no espaço de vida, mostrou-se uma associação entre o número de passos e a distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos (p<0,001). Conclusão: Os biomarcadores digitais demonstraram associação com a função física, principalmente no constructo da capacidade funcional, sendo o número de passos o biomarcador digital responsável por essa associação, contudo não houve associação com os outros domínios da função física nem mobilidade do espaço de vida.


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  • Introduction: Aging can lead to decreased levels of physical activity in older adults, resulting in adverse health outcomes affecting physical function and mobility. Aiming to find new ways to monitor and assess physiological changes in this population, smartwatches have been used as a tool to measure what are called digital biomarkers, as an innovative and promising approach to health. Due to the existing gap in the use of this technological tool to measure the determinants of physical function and mobility, further research is needed to verify the association between digital biomarkers of physical activity and physical function. Objective: To evaluate the association between digital biomarkers of physical activity (step count, time spent in moderate and vigorous activities, sedentary time) obtained from smartwatches and physical function and mobility in community-dwelling older adults. Methods: This is a cross-sectional observational study in older adults in Recife were monitored using the Garmin Forerunner 245® smartwatch. Participants were also assessed through functional tests of lower limb physical performance using the Short Physical Performance Battery, muscle strength using handgrip dynamometry, functional capacity using the six-minute walk test, and application of questionnaires on mobility using the Life Space Assessment, cognitive screening using the Leganés Cognitive Test, depressive symptoms using the Center for Epidemiologic Studies Depression Scale, fear of falling using the Fall Efficacy Scale-International, and self-reported sociodemographic data. In addition, digital biomarkers were collected: number of steps and time spent in moderate and vigorous physical activity. Results: The sample consisted of 71 women (81.6%) with a mean age of 69.9 years ± 7,11, most of the sample identified as mixed-race, 39 (44.8%). The mean time spent in moderate physical activity was 93.06 ± 126.19 minutes and the mean number of steps was 6594 ± 3594 steps. From the multiple linear regression model between measures of physical activity and domains of physical function and mobility, an association was shown between the number of steps and the distance walked in the six-minute walk test (p<0.001).Conclusion: Digital biomarkers showed an association with physical function, mainly in the construct of functional capacity, with the number of steps being the digital biomarker responsible for this association, however, there was no association with the other domains of physical function or mobility.
     
     
2023
Dissertações
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  • MARYLLIAN DE ALBUQUERQUE VIEIRA
  • EFICÁCIA DO BIOFEEDBACK COMPARADO A OUTROS TIPOS DE TRATAMENTO PARA BRUXISMO DE VIGÍLIA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

  • Orientador : ANA PAULA DE LIMA FERREIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANGELICA DA SILVA TENORIO
  • MARIA DAS GRACAS PAIVA
  • DANIELA APARECIDA BIASOTTO-GONZALEZ
  • Data: 14/02/2023
    Ata de defesa assinada:

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  • Introdução: O bruxismo de vigília é caracterizado pelo aumento da atividade muscular mastigatória enquanto o indivíduo está acordado. Trata-se de um comportamento regulado pelo sistema nervoso central em que o tratamento com biofeedback tem sido sugerido para fornecer mudança no tônus muscular de repouso com relaxamento da musculatura. Porém, as evidências sobre sua eficácia no bruxismo de vigília são escassas. Objetivo: Analisar a eficácia do treinamento com biofeedback comparado à outros tratamentos realizados para indivíduos adultos com bruxismo de vigília. Método: Foi realizada uma revisão sistemática, registrada no PROSPERO, com a busca de dados feita em cinco bases de dados: EBSCO/ CINAHL, Embase, PubMed/ Medline, Cochrane library (Wiley Interface) e Web of Science. A estrutura do PICO foi utilizada para traçar a estratégia de busca, incluindo palavraschaves relacionada à população= “adults with awake bruxism”, intervenção= “biofeedback”, comparação = ”any other type of intervention”, desfechos= “masticatory muscle activity”, e tipos de estudos = “RCT studies”. Além da análise da eficácia do biofeedback, os riscos de viés dos estudos também foram analisados Rob-2 da Cochrane. Para análise da qualidade da evidência dos estudos incluídos, utilizou-se da ferramenta GRADE. Resultados: Inicialmente foram selecionados 4.059 estudos, sendo 1664 elegíveis para leitura de título e resumo; destes, 86 estudos foram selecionados para leitura do texto completo. Resultando então em quatro artigos incluídos nessa revisão. A atividade eletromiografica dos músculos mastigatórios foi o principal desfecho, e a modalidade biofeedback eletromiografico visual e auditivo foram escolhidos tanto para a avaliação quanto o tratamento. Os resultados mostraram-se favoráveis para o tratamento com biofeedback auditivo, quando comparado ao grupo que não fez nenhuma intervenção em duas sessões. O biofeedback visual foi superior ao TENS na redução da atividade muscular quando realizado uma vez por semana, durante três semanas. Contudo, a maior parte dos estudos apresentaram alto risco de víes, principalmente relacionado ao cegamento dos pesquisadores e participantes, e método de randomização dos grupos. Além disso, todos os quatro estudos apresentaram muito baixa qualidade de evidência. Conclusão: o biofeedback parece ser eficaz na redução da atividade muscular mastigatória em indivíduos com bruxismo de vigília a curto prazo. Porém, há poucas pesquisas sobre esse tópico, alto risco de viés e baixa qualidade de evidência da maioria dos estudos incluídos. Sendo assim, não é possível comprovar a eficácia do biofeedback de manejo do bruxismo de vigília. Sugere-se que estudos futuros realizem ensaios clínicos com maior rigor metodológico para evitar vieses de randomização e cegamento. Além disso, recomenda-se investigar outros desfechos clinicamente importantes como dor, qualidade de vida e incapacidade, e que os grupos de pacientes sejam acompanhados também a longo prazo. 


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  • XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

2
  • ELAINE CRISTINA SANTA CRUZ DE MOURA
  • EFEITOS DA VIBRAÇÃO DE CORPO INTEIRO SOBRE A CAPACIDADE FUNCIONAL, FORÇA E ESPESSURA MUSCULAR E QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES PÓS COVID-19

  • Orientador : PATRICIA ERIKA DE MELO MARINHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DIEGO DE SOUSA DANTAS
  • ANA PAULA DE LIMA FERREIRA
  • DULCIANE NUNES PAIVA
  • Data: 24/02/2023
    Ata de defesa assinada:

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  • Indivíduos que foram infectados pela COVID-19 podem apresentar sequelas da doença, cujos efeitos, de médio e longo prazo, podem afetar as atividades de vida diária. Dentre as alterações pode-se encontrar doenças cardiovasculares, alterações na massa e estrutura muscular, redução nas fibras de contração e deteorização e também da capacidade de resistência muscular, tornando o treino muscular para esses pacientes amplamente recomendado. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos de um programa de treinamento com VCI sobre a capacidade funcional, a força de preensão palmar e respiratória, espessura do muscular de quadríceps e a qualidade de vida de pacientes recuperados da forma moderada ou grave da COVID-19. Trata-se de um ensaio clínico controlado e randomizado aprovado pelo comitê de ética em pesquisa institucional com o parecer: 5.212.164 e cadastrado na plataforma de ensaios clínicos brasileiro (ReBEC) sob número RBR-8t983f7. Participaram do estudo indivíduos de ambos os sexos, acima de 18 anos que tiveram o diagnóstico de COVID-19 estabelecido por meio do exame de RT- PCR, IgG ou IgM positivo e que estiveram internados em hospitais da rede pública da região metropolitana do Recife e tiverem recebido alta hospitalar há pelo menos 4 meses. Os participantes realizaram avaliação médica para descartar riscos tromboembólicos, seguida pela avaliação fisioterapêutica: capacidade funcional, avaliada pelo TC6min; força de pressão palmar (FPP)(dinamometria manual); força muscular respiratória (manovacuometria); espessura muscular do quadríceps (ultrassonografia muscular) e qualidade de vida (questionário SF-36). O treinamento foi constituído de 36 sessões, realizadas 3 vezes por semana em dias alternados, e o tempo total de exposição a vibração por sessão foi de 20 minutos. Os resultados do presente estudo se encontram no artigo original “Efeitos da vibração de corpo inteiro sobre a capacidade funcional, força e espessura muscular e qualidade de vida de pacientes pós- COVID-19: Série de casos”. O número de sessões entre os participantes variou entre 23 a 36 sessões. Ao se comparar o desempenho dos participantes antes e após o treinamento, pode-se observar ganhos entre os desfechos avaliados, dentre eles a distância percorrida no TC6min, FPP, espessura do quadríceps, força muscular respiratória e qualidade de vida, no entanto, a resposta do treinamento variou entre os participantes, onde alguns responderam favoravelmente, outros parcialmente em alguns desfechos, e alguns que não apresentaram respostas ou se mantiveram inalterados. Foi observado melhora na qualidade de vida em relação aos domínios ‘capacidade funcional’ ‘limitações por aspectos físicos’, ‘vitalidade’, ‘aspectos sociais’ e ‘saúde mental’ entre os participantes. A VCI proporcionou ganho nos diversos desfechos avaliados ao final do treinamento, no entanto, esse achado ocorreu de forma mais pronunciada em alguns participantes, sem mudanças em outros. Considerando que o protocolo foi bem tolerado e sem presença de efeitos adversos, e que apenas um pequeno número de participantes foi incluído nessa série de casos, recomendamos a continuidade desse protocolo de treinamento a fim de que uma amostra maior de participantes possa evidenciar os resultados dessa intervenção como alternativa para melhorar a condição funcional daqueles que tiveram a COVID-19 na forma moderada e grave. 


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  • Individuals infected by COVID-19 may experience sequelae from the disease, whose medium and long-term effects
    may affect activities of daily living. Among the alterations, can be found cardiovascular diseases, changes in muscle
     mass and structure, reduction in contraction and deterioration fibers and also in muscle resistance capacity,
    causing muscle training for these patients widely recommended. The aim of this study was to evaluate the effects
     of a training program with WBV on functional capacity, handgrip and respiratory strength, quadriceps muscle 
    thickness and quality of life of patients recovered from moderate or severe COVID-19. This is a controlled and
     randomized clinical trial approved by the institutional research ethics committee with opinion: 5,212,164 and 
    registered on the Brazilian clinical trials platform (ReBEC) under number RBR-8t983f7. The study included
     individuals of both sexes, over 18 years old with the diagnosis of COVID-19 established through the RT-PCR,
     IgG or IgM positive test and who were hospitalized in public hospitals in the metropolitan region of Recife and 
    have been discharged from the hospital for at least 4 months. The participants underwent a medical assessment to
    rule out thromboembolic risks, followed by a physiotherapeutic assessment: functional capacity, assessed by the
    6MWT;hand pressure force (hand dynamometry); respiratory muscle strength (manovacuometry); quadriceps 
    muscle thickness (muscle ultrasound) and quality of life (SF-36 questionnaire). The training consisted of 36 
    sessions, performed 3 times a week on alternate days, and the total time of exposure to vibration per session 
    was 20 minutes. The results of the present study are found in the original article “Effects of whole-body vibration 
    on functional capacity, muscle strength and thickness and quality of life of post-COVID-19 patients: Case series”. 
    The number of sessions among participants ranged from 23 to 36 sessions. When comparing the performance 
    of the participants before and after training, gains can be observed between the evaluated outcomes, 
    among them the distance covered in the 6MWT, hand pressure force, quadriceps thickness, respiratory
     muscle strength and quality of life, however, the response of training varied between participants, where
     some responded favorably, others partially on some outcomes, and some who did not respond or remained 
    unchanged. An improvement in quality of life was observed in relation to the domains 'functional capacity' '
    limitations due to physical aspects', 'vitality', 'social aspects' and 'mental health' among participants. WBV
    provided gain in all outcomes at the end of the training, however, this finding was more pronounced in some 
    participants, without changes in others. Considering the protocol was well tolerated and without adverse effects, 
    and a small number of participants were included in this series of cases, we recommend the continuity of this 
    training protocol so that a larger sample of participants can demonstrate the results of this intervention as an 
    alternative to improve the functional condition of those who had moderate and severe COVID-19.
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  • ANA CAROLYNNE DOS SANTOS NEVES
  • PARÂMETROS DO SONO, NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO EM PACIENTES PÓS COVID-19


  • Orientador : ANNA MYRNA JAGUARIBE DE LIMA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GISELA ROCHA DE SIQUEIRA
  • ADRIANA SARMENTO DE OLIVEIRA
  • MARIA DO SOCORRO BRASILEIRO SANTOS
  • Data: 27/02/2023
    Ata de defesa assinada:

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  • Introdução: A COVID-19 é uma doença recente e suas consequências nos diversos sistemas do corpo humano ainda permanecem pouco esclarecidas, principalmente as repercussões em longo prazo sobre os parâmetros do sono, o nível de atividade física e o comportamento sedentário. Objetivo: Determinar a associação entre os parâmetros do sono, o nível de atividade física e o comportamento sedentário em pacientes pós COVID-19. Métodos: O estudo foi realizado de janeiro de 2021 a março de 2022 mediante aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) com seres humanos. Foram incluidos indivíduos de ambos os sexos, na faixa etária dos 30 aos 70 anos com diagnóstico de COVID-19 com até 6 meses do diagnóstico. Os voluntários preencheram uma ficha de avaliação inicial e responderam questionários. Para avaliação de sonolência diurna excessiva a escala de sonolência de Epworth (ESE) foi utilizada, para avaliação subjetiva da qualidade de sono o Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI) e para o nível de atividade física pelo Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ-versão curta). Além disso, os participantes utilizaram um monitor de movimento (FitBit) durante 7 dias para avaliação de parâmetros do sono e do nível de atividade física de maneira objetiva. Os dados foram analisados em média, desvio padrão, mediana e intervalo interquartil e utilizado um nível de significância de p<0,005. Resultados: Foram analisados os dados de 44 participantes, a maioria era do sexo feminino e obesos. Além disso, a maioria foi classificada com qualidade de sono ruim, boa eficiência do sono e não presentaram SDE. Houve correlação negativa entre tempo total na cama (p=0,030) e tempo total de sono (p=0,035) e a realização de minutos de atividade leve e assim, verificou-se que a realização de minutos de atividade leve é preditora do tempo total do sono (r²= 0,085; p<0,001) e tempo total na cama (r²= 0,106; p<0,001). Conclusão: Mediante os resultados encontrados no presente estudo sugere-se que a realização de minutos de atividade leve pode levar a uma redução do tempo total de sono e do tempo total na cama em indivíduos após infecção por COVID-19. 


     


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  • XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

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  • MARIA PAZ SANCHEZ ALVARADO
  • A influência da integridade funcional do trato corticoespinhal no efeito induzido pela estimulação elétrica por corrente contínua na recuperação motora de pacientes pós-acidente vascular encefálico


  • Orientador : KATIA KARINA DO MONTE SILVA MACHADO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • KATIA KARINA DO MONTE SILVA MACHADO
  • MARIA DAS GRACAS RODRIGUES DE ARAUJO
  • MAIRA IZZADORA SOUZA CARNEIRO
  • Data: 28/02/2023
    Ata de defesa assinada:

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  • Introdução: a estimulação transcraniana por corrente contínua (tDCS) tem demonstrado ser um tratamento eficaz para a recuperação motora do membro superior após acidente vascular encefálico (AVE). No entanto, a grande variabilidade da resposta terapêutica a tDCS limita sua implementação na prática clínica. Biomarcadores neurofisiológicos com valores prognósticos para resposta tDCS na recuperação motora após AVE são pouco estudados. Objetivo: este estudo teve como objetivo investigar se a integridade funcional do trato corticospinal (TCS) pode predizer o efeito da tDCS na recuperação motora do membro superior após AVE crônico. Métodos: foi realizado um ensaio clínico randomizado, duplo-cego e sham-controlado com 35 pacientes com AVE crônico.Os pacientes receberam aplicação de tDCS anódica no córtex motor do hemisfério lesionado (grupo tDCS) ou aplicação de tDCS por 30 segundos (grupo sham) associada à fisioterapia durante 10 sessões (5 sessões semanais). A integridade funcional do TCS do hemisfério lesionado foi avaliada pela presença do potencial evocado motor (PEM) induzido pela estimulação magnética transcraniana (TMS). A seção da membro superior da escala Fugl Meyer (FMA-MS) foi empregada para identificar os respondedores e não respondedores ao tratamento (> 5,2 pontos) para cada grupo. Resultados: os resultados mostraram que os pacientes que receberam estimulação anódica e tinham PEM presente exibiram maiores ganhos na função motora após o tratamento e tiveram uma porcentagem maior de respondedores em comparação com pacientes que receberam estimulação fictícia. Conclusão: o efeito induzido pela tDCS na função do membro superior de pacientes com AVE crônico parece depender da integridade funcional do trato corticospinal. Esses achados podem ajudar a orientar a decisão clínica de acordo com o perfil de cada paciente.


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  • xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

5
  • KARLA MICHELLE DE LIMA ALVES
  • QUALIDADE DO SONO, SONOLÊNCIA DIURNA EXCESSIVA, FUNÇÃO PULMONAR E TOLERÂNCIA AO EXERCÍCIO EM ADULTOS PÓS COVID 19

  • Orientador : ANNA MYRNA JAGUARIBE DE LIMA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • PATRICIA ERIKA DE MELO MARINHO
  • LUCIANA MORAES STUDART PEREIRA
  • JANE CARLA DE SOUZA
  • Data: 28/02/2023
    Ata de defesa assinada:

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  • A Covid-19 é uma doença que pode afetar as capacidades funcionais, com alterações respiratórias, fadiga durante as atividades de vida diária e em repouso, intolerância ao exercício e redução da função muscular periférica, além de interferir em aspectos relacionados ao sono. Neste contexto, o acometimento sistêmico torna necessário um suporte de médio e longo prazo de serviços de saúde após a alta destes pacientes.

    Observa-se o interesse dos estudos recentes na avaliação da qualidade de vida e repercussões psicológicas pós-COVID-19, entretanto sobre a relação entre os parâmetros do sono e as capacidades físicas e funcionais desses indivíduos após a alta clínica há uma escassez de estudos na literatura. Sugere-se seguir a justificativa utilizada na introdução (aspectos clínicos e fisiopatológicos do envolvimento do sono nesse processo). Desta forma, questionamos se há associação entre a qualidade do sono e a sonolência diurna excessiva com a função pulmonar e a tolerância ao exercício em pacientes após infecção por COVID-19. OBJETIVO: Determinar a associação entre a qualidade do sono e a sonolência diurna excessiva e a função pulmonar e a tolerância ao em indivíduos após infecção por COVID-19. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal, em que os indivíduos maiores de 18 anos que superaram a fase aguda da Covid-19 serão contatados por telefone e convidados a participar da pesquisa no município de Garanhuns. Serão avaliadas a função pulmonar (pela espirometria), a tolerância ao exercício (pelo teste de degrau de 6 minutos), a qualidade subjetiva do sono (pelo índice de qualidade do sono de Pittsburg) e a sonolência diurna excessiva (pela escala de sonolência de Epworth). A normalidade dos dados será verificada por meio do Teste Shapiro-wilk. Os dados serão expressos em média, desvio padrão e intervalo de confiança para os que se apresentarem com distribuição normal, e em mediana e amplitude interquartil para os que não apresentarem distribuição normal e frequência absoluta e relativa para as variáveis categóricas. De acordo com a distribuição de normalidade dos dados será utilizado os testes de correlação de Pearson ou Spearman, para verificar a correlação entre a qualidade do sono e sonolência diurna excessiva e a função pulmonar e a tolerância ao exercício.

    Após esta análise, será realizado o teste de regressão linear múltipla com as variáveis que apresentarem correlação. Para todos os testes, valores de p ≤ 0,05 serão considerados estatisticamente significativos.



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  • Covid-19 is a disease that can affect functional capacities, with respiratory changes, fatigue during activities of daily living and at rest, exercise intolerance and reduced peripheral muscle function, in addition to interfering with aspects related to sleep. In this context, systemic involvement makes it necessary for medium and long-term support from health services after these patients are discharged.

    The interest of recent studies in the assessment of quality of life and psychological repercussions after COVID-19 is observed, however on the relationship between sleep parameters and the physical and functional capacities of these individuals after clinical discharge, there is a lack of studies in literature. It is suggested to follow the justification used in the introduction (clinical and pathophysiological aspects of sleep involvement in this process). Thus, we question whether there is an association between sleep quality and excessive daytime sleepiness with lung function and exercise tolerance in patients after infection with COVID-19. OBJECTIVE: To determine the association between sleep quality and excessive daytime sleepiness and pulmonary function and tolerance to in individuals after COVID-19 infection. METHODS: This is a cross-sectional study, in which individuals over 18 years old who have overcome the acute phase of Covid-19 will be contacted by telephone and invited to participate in the research in the city of Garanhuns. Lung function (by spirometry), exercise tolerance (by the 6-minute step test), the subjective sleep quality (by the Pittsburg sleep quality index) and excessive daytime sleepiness (by the sleepiness scale of Epworth). Data normality will be verified using the Shapiro-Wilk Test. Data will be expressed as mean, standard deviation and confidence interval for those with normal distribution, and as median and interquartile range for those without normal distribution and absolute and relative frequency for categorical variables. According to the data normality distribution, Pearson or Spearman correlation tests will be used to verify the correlation between sleep quality and excessive daytime sleepiness and pulmonary function and exercise tolerance.

    After this analysis, the multiple linear regression test will be performed with the variables that present correlation. For all tests, p values ≤ 0.05 will be considered statistically significant.


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  • JAKSON HENRIQUE SILVA
  • RASTREAMENTO DE DISFUNÇÕES RESPIRATÓRIAS EM INDIVÍDUOS NA CONDIÇÃO PÓS-COVID-19

  • Orientador : SHIRLEY LIMA CAMPOS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CAIO CESAR ARAUJO MORAIS
  • FRANCISCO DE ASSIS DA SILVA SANTOS
  • SHIRLEY LIMA CAMPOS
  • Data: 17/03/2023
    Ata de defesa assinada:

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  • Introdução: A condição pós-COVID-19 confere sintomas que permanecem além de 12 semanas após  o  diagnóstico e podem persistir, quando associado ou não a outra doença pré existente. Compreendendo que a COVID-19 é uma doença multissistêmica, torna-se relevante averiguar a presença de disfunções do sistema respiratório após o período da fase aguda. Objetivo: Avaliar de forma multidimensional a função respiratória, ventilometria, manovacuometria e medidas de padrão respiratório mensuradas pelo Respiratory Diagnostic Assistant (RDA) em pacientes na condição pós COVID-19, de modo a rastrear a prevalência de disfunções respiratórias. Métodos: Estudo observacional e transversal registrado no Clinical Trials (NCT05659615). Para rastrear disfunções respiratórias na condição Pós-Covid-19 foram realizadas espirometria (medição de capacidade vital forçada - CVF, Volume expiratório forçado no primeiro segundo - VEF1); manovacuometria (pressão ins e expiratórios máximas - PImax e PEmax, respectivamente), ventilometria (volume minuto - VM, volume corrente - Vt, frequência respiratória - Fr, capacidade inspiratória - CI e capacidade vital lenta - CVL).   No RDA, além das variáveis ventilométricas medidas simultaneamente, fluxos e tempos ins e expiratórios, foram registrados, gerando dados qualitativos no tempo.  As variáveis foram descritas em valores brutos, previstos e classificados como função preservada ou alterada. Análises de correlação e de concordância de Bland Altman também foram aplicados para as variáveis do padrão respiratório medidas pelo ventilômetro e RDA. Resultado: Um total 102 pacientes em condição pós-COVID-19 (65 mulheres, 48,21 ± 12,49 anos) com o tempo de convalescença de 23,22 ± 8,4 semanas participaram do estudo.  43% destes possuíam moderada obstrução pulmonar, 53% volumes e capacidades pulmonares reduzidos e 65% apresentavam PEmax abaixo do valores preditos O RDA indica alterações no ritmo do padrão respiratório em mais de 81% dos investigados. As variáveis FR e VM mostraram concordância entre os dois métodos avaliativos (ventilometria vs. RDA). Houve correlação significativa (p<0,05) entre a variável VMexpRDA com as variáveis: CVF, VMVENT, PEmaxm  e PImax  e a variável PmaxX com as variáveis FluxoexpRDA, VMinspRDA, VMexpRDA, CVLvent e VMVENT. Conclusão: Pacientes em condições pós COVID-19 podem apresentar disfunção obstrutiva com comprometimento respiratório moderado, levando a volumes e capacidades pulmonares reduzidos.O ritmo do padrão respiratório pode manter-se alterado após a COVID-19 independente da gravidade da doença em indivíduos saudáveis previamente. A utilização destas avaliações na rotina do fisioterapeuta permite a estabilização de objetivos bem como pode servir como parâmetro para aferir e acompanhar a evolução do tratamento.


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  • Introduction: The post-COVID-19 condition confers symptoms that remain beyond 12 weeks after diagnosis and may persist, when associated or not with another pre-existing disease. Understanding that COVID-19 is a multisystemic disease, it becomes relevant to investigate the presence of respiratory system dysfunctions after the acute phase period. Objective: Multidimensionally evaluate respiratory function, ventilometry, manovacuometry and breathing pattern measurements measured by the Respiratory Diagnostic Assistant (RDA) in post-COVID-19 patients, in order to track the prevalence of respiratory dysfunctions. Methods: Observational and cross-sectional study registered in Clinical Trials (NCT05659615). The forced vital capacity (FVC), forced expiratory volume in the first second (FEV1) and FVC/FEV1 were assessed by spirometry. Besides, Maximal Ins and Expiratory Pressures (MIP and MEP, respectively) and ventilometry (minute volume - MV, tidal volume - Vt, respiratory rate - RR, inspiratory capacity - IC and slow vital capacity - SVC) were evaluated. In addition to the ventilometry variables (VENT), in the RDA, flows and times (ins and expiratory) were measured simultaneously, generating qualitative data over time. Bland Altman's and correlation analyzes were also applied for the breathing pattern variables measured by the ventilometer and RDA. Result:  A total of 102 patients in post-COVID-19 condition (65 women, 48.21 ± 12.49 years, convalescence time  23.22 ± 8.40 weeks) participated in the study. 43% of these had moderate pulmonary obstruction, and 53% had reduced lung volumes and capacities, and 65% had MEP below predicted values. The RDA indicates changes in the rhythm of the breathing pattern in more than 81% of those investigated. The RR and MV showed agreement between the two evaluation methods (ventilometry vs RDA). There was a significant correlation (p<0.05) between the variable MVexpRDA with the variables: FVC, MVVENT, MEP and MIPx and the variable MIP with the variables FlowexpRDA, MVinspRDA, MVexpRDA, SVCVENT and MVVENT.Conclusion: Patients in post-COVID-19 conditions may present with obstructive dysfunction with moderate respiratory compromise, leading to reduced lung volumes and capacities. The rhythm of the breathing pattern can remain altered after COVID-19 regardless of the severity of the disease in previously healthy individuals. The use of these evaluations in the physiotherapist's routine allows the stabilization of objectives and can serve as a parameter to measure and monitor the evolution of the treatment.


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  • MARINILDA SANTANA GOMES DE FREITAS
  • FATORES ASSOCIADOS AO NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA EM PACIENTES COM DIABETES TIPO 2 DURANTE O ISOLAMENTO SOCIAL PELA COVID-19


  • Orientador : ANNA MYRNA JAGUARIBE DE LIMA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARIA DAS GRACAS RODRIGUES DE ARAUJO
  • MARIA DO SOCORRO BRASILEIRO SANTOS
  • MARIA CECÍLIA MARINHO TENÓRIO
  • Data: 25/04/2023
    Ata de defesa assinada:

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  • Introdução: A COVID-19 despertou, nos últimos dois anos, preocupações de saúde pública em todo o mundo. No Brasil, o isolamento e distanciamento social foram adotados como medida preventiva de contágio, principalmente para grupos considerados de risco, como diabéticos, podendo ter gerado impacto significativo na saúde desses indivíduos em vários níveis.  O período de isolamento imposto e o fechamento dos espaços públicos foram restringidos durante a quarentena e restringiram à prática de atividade física. O manejo de uma doença crônica como o diabetes, que requer dieta adequada, atividade física regular e adesão aos medicamentos, tornou-se limitado devido às restrições.  Objetivo: Avaliar fatores associados ao nível de atividade física em pacientes com diabetes tipo 2 durante o isolamento social pela covid-19. Métodos: O estudo foi do tipo corte transversal, envolvendo 211 voluntários com idade igual ou superior a 45 anos, diagnosticados com DM2 a pelo menos 06 meses. Foi elaborado um formulário com base na anamnese e ferramentas de avaliação específica. Foram avaliadas a capacidade de lidar com o diabetes através da Avaliação de Autocuidado através do Inventário de Autocuidado (SCI-R); Avaliação da qualidade de vida através da Versão brasileira da Escala PAID (B-PAID), Problem Areas in Diabetes (PAID) e Avaliação de Atividade Física com o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) (B), aplicado de forma online na plataforma do Google Forms.Para determinar os fatores associados ao nível de atividade física, recorreu-se, no primeiro momento, as análises bivariadas (teste Qui-Quadrado de Pearson ou Teste Exato de Fisher). O teste de Hosmer-Lemeshow foi usado para avaliar a qualidade do ajuste. O Odds-Ratio (OR) e intervalo de confiança de 95% (IC 95%) foram obtidos para cada variável. Para todas as análises foi adotado como significante o valor de p<0,05. Resultados: 67,3% (143) eram mulheres. Nos dados clínicos dessa população, a maioria (42,1%) tinha diagnóstico há mais de 10 anos e 32,2% tinham duas ou mais comorbidades associadas. 80% dos voluntários disseram ter realizado o isolamento social, enquanto 67% ainda se mantinham isolados no momento da pesquisa. Verificou-se uma associação entre o nível de atividade física e a percepção de saúde OR = 2,421 e IC 95% 1,264- (p < 0,008) e Insônia no isolamento OR = 0,410 e IC 95% 0,196- (p < 0,018) com = 1,264- Conclusão: Em pacientes com diabetes durante o período de isolamento social por COVID-19, o nível de atividade física foi associado à percepção de saúde e ocorrência de insônia. Os pacientes fisicamente ativos referiram uma autopercepção do estado de saúde mais positivo, com melhor qualidade de vida, porém com mais chance de insônia. Enquanto os fisicamente inativos apresentaram uma percepção mais negativa, pior qualidade de vida e maior número de internações. . Sugere-se que em pesquisas futuras a avaliação mais extensa e minuciosa da qualidade de vida, além dos fatores que afetam a continuidade do autogerenciamento do paciente DM2 em condições de restrições como essa, que consequentemente afetam sua percepção de saúde.


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  • XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

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  • WINE SUÉLHI DOS SANTOS
  • AERAÇÃO PULMONAR EM POSIÇÃO PRONA DE ADULTOS EM RESPIRAÇÃO ESPONTÂNEA COM COVID-19


  • Orientador : ARMELE DE FATIMA DORNELAS DE ANDRADE
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CAIO CESAR ARAUJO MORAIS
  • CYDA MARIA ALBUQUERQUE REINAUX
  • PAULO ANDRE FREIRE MAGALHAES
  • Data: 03/07/2023
    Ata de defesa assinada:

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  • Introdução: A COVID-19 é uma doença que pode cursar com insuficiência respiratória grave, considerando que ainda e considerada nova do ponto de vista fisiopatológico, os recursos diagnósticos e de avaliação para a COVID-19 ainda são limitados. Alguns estudos trazem a utilização do ultrassom pulmonar como uma ferramenta avaliativa de adultos com COVID-19, servindo como auxílio à prática clínica. Objetivo avaliar o efeito imediato da posição prona (PP) na aeração pulmonar em adultos sem suporte ventilatório com doença por coronavírus 2019 (COVID-19) internados em unidade de terapia intensiva (UTI). Metodologia: esta série de casos foi realizada com pacientes em respiração espontânea em uso de oxigênio suplementar. Os dados foram coletados em novembro de 2020 a fevereiro de 2021 em duas UTI da cidade de Recife – Pernambuco, Brasil. A frequência cardíaca (FC), frequência respiratória (FR) e saturação periférica de oxigênio (SpO 2 ) foram avaliadas antes, durante e após a PP. A ultrassonografia pulmonar (escore LUS) foi utilizada para verificar a aeração pulmonar na posição supina antes e imediatamente após a PP. Resultados: Foram incluídos 14 pacientes com idade de 51,22±12,86 anos, com 72,2% do sexo feminino e uso de máscaras com fluxo de oxigênio de 15 L/min (61%). A PP diminuiu a FC (1h: 85,29±4,1bpm, p<0,001; 2h: 86,29±4,60bpm, p=0,049) e a FR (1h: 32,21±1,94ipm, p=0,023; 2h: 32,00±2,11ipm, p =0,012) e, aumentou a SpO 2 (1h: 93,93±1,10%, p=0,012; 2h: 94,14±1,10%, p=0,012). O escore LUS não foi diferente nas seis zonas pulmonares antes e depois da PP. Conclusão: A PP diminuiu a FC e a FR e aumentou a SpO 2 de pacientes sem suporte ventilatório com COVID-19 durante a intervenção. No entanto, não houve efeitos imediatos na aeração pulmonar.

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  • Introduction: COVID-19 is a disease that can lead to severe respiratory failure, but because it is a new pathology, diagnostic and evaluation resources are still limited. Some studies bring the use of lung ultrasound as an assessment tool for adults with COVID-19, serving as an aid to clinical practice. Objective: to assess the immediate effect of prone positioning (PP) on lung aeration in without ventilatory support adults with the coronavirus disease 2019 (COVID-19) hospitalized in the intensive care unit (ICU). Methods: this case series was conducted at two ICU with without ventilatory support patients using supplemental oxygen. Data were collected from November 2020 to February 2021 in two ICUs in the city of Recife - Pernambuco, Brazil. Heart rate (HR), respiratory rate (RR), and peripheral oxygen saturation (SpO 2 ) were assessed before, during, and after PP. The lung ultrasound (score LUS) assessed lung aeration in the supine position before and immediately after PP. Results: A total of 14 patients aged 51.22±12.86 years were included; mostly female (72.2%) and using masks with oxygen flow rate of 15 L/min (61%). The PP decreased the HR (1h: 85.29±4.1 bpm, p<0.001; 2h: 86.29±4.60bpm, p=0.049) and RR (1h: 32.21±1.94ipm, p=0.023; 2h: 32.00±2.11ipm, p=0.012) and increased the SpO 2 (1h: 93.93±1.10%, p=0.012; 2h: 94.14±1.10%, p=0.012). Lung aeration (LUS score) was not different in the six lung zones before and after PP. Conclusion: PP decreased the HR and RR and increased SpO 2 of without ventilatory support patients with COVID-19 during the intervention. However, lung aeration did not change immediately after PP.

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  • MONALINE DO NASCIMENTO ALVES CORDEIRO
  • Conhecimento sobre exercício intradialítico: Um survey realizado com nefrologistas brasileiros

     

     

  • Orientador : PATRICIA ERIKA DE MELO MARINHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DIEGO DE SOUSA DANTAS
  • FREDERICO CASTELO BRANCO CAVALCANTI
  • FRANCINI PORCHER ANDRADE
  • Data: 10/11/2023
    Ata de defesa assinada:

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  • Embora a DRC evolua em sua fase terminal com a necessidade de realização de hemodiálise e os pacientes apresentem comprometimento físico e funcional, esses são de uma maneira geral, considerados sedentários. Sendo o nefrologista o profissional de saúde que prioritariamente acompanha esses pacientes, e considerando que um programa de exercício intradialítico os beneficiaria, o presente estudo teve a preocupação de analisar o conhecimento dos nefrologistas sobre exercício intradialítico e seus benefícios. O objetivo desse estudo foi avaliar o conhecimento dos nefrologistas brasileiros quanto a orientação para a realização do exercício intradialítico para pacientes com DRC e informação sobre a importância do exercício intradialítico durante a formação como nefrologista. Trata-se de um estudo transversal (Survey), desenvolvido com nefrologistas brasileiros cadastrados na Sociedade Brasileira de Nefrologia no período de fevereiro a julho de 2023, e aprovado pelo comitê de ética em pesquisa institucional (nº 5.882.724). A coleta de dados foi realizada por meio de um questionário especificamente desenvolvido na plataforma do Google Forms. Como resultado um total de 262 nefrologistas (7,6% de participação) responderam o questionário efetivamente. Os nefrologistas que possuem conhecimento sobre o exercício (OR 11,36; IC 95% 2,92 a 44,07; p<0,01) e indicam o exercício durante o período intradialítico (OR 8,03; IC 95% 1,50 a 42,79; p=0,01) são aqueles que orientam seus pacientes para a sua realização na prática clínica. Sobre o conhecimento da importância do exercício físico recebido durante a formação em nefrologia, tanto aqueles profissionais que não receberam essa informação durante a sua formação (OR=8,84; IC 95% 1,04 a 74,71; p=0,04) quanto aqueles que a tinham recebido (OR=12,93; IC 95% 1,53 a 109,15; p=0,01), indicavam o exercício intradialítico. Também foi observado que quanto mais anos de formação na nefrologia esses profissionais apresentassem, menos chances de ter recebido informação sobre o exercício intradialítico (OR=0,13; IC 95% 0,04 a 0,39; p<0,00). Como conclusão, os nefrologistas com conhecimento sobre o exercício intradialítico apresentaram mais chances de orientar seus pacientes e, aqueles profissionais com maior tempo de atuação na área, apresentaram menos chances de ter recebido informação sobre o exercício intradialítico.


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  • Although CKD evolves into its terminal phase with the need for hemodialysis and patients present physical and functional impairment, they are generally considered sedentary. As the nephrologist is the health professional who primarily monitors these patients, and considering that an intradialytic exercise program would benefit them, the present study was concerned with analyzing the knowledge of nephrologists about intradialytic exercise and its benefits. The objective of this study was to evaluate the knowledge of Brazilian nephrologists regarding guidance for carrying out intradialytic exercise for patients with CKD and information about the importance of intradialytic exercise during training as a nephrologist. This is a cross-sectional study (Survey), developed with Brazilian nephrologists registered with the Brazilian Society of Nephrology from February to July 2023 and approved by the institutional research ethics committee (nº 5,882,724). Data collection was carried out using a questionnaire specifically developed on the Google Forms platform. As a result, a total of 262 nephrologists (7.6% participation) effectively answered the questionnaire. Nephrologists who have knowledge about exercise (OR 11.36; 95% CI 2.92 to 44.07; p<0.01) and recommend exercise during the intradialysis period (OR 8.03; 95% CI 1. 50 to 42.79; p=0.01) are those who guide their patients to carry it out in clinical practice. Regarding knowledge of the importance of physical exercise received during nephrology training, both those professionals who did not receive this information during their training (OR=8.84; 95% CI 1.04 to 74.71; p=0.04) and those who had received it (OR=12.93; 95% CI 1.53 to 109.15; p=0.01), indicated intradialytic exercise. It was also observed that the more years of training in nephrology these professionals had, the less likely they were to have received information about intradialytic exercise (OR=0.13; 95% CI 0.04 to 0.39; p<0.00). In conclusion, nephrologists with knowledge about intradialytic exercise were more likely to guide their patients, and those professionals with longer experience in the area were less likely to have received information about intradialytic exercise.

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  • EDSON JOSÉ BARROS DE MEDEIROS JUNIOR
  • Aspectos emocionais, cognitivos e a prática dos profissionais da Atenção Primária à Saúde no manejo da dor persistente: Estudo quali-quantitativo.


  • Orientador : DEBORA WANDERLEY VILLELA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GISELA ROCHA DE SIQUEIRA
  • PALLOMA RODRIGUES DE ANDRADE
  • ALEXSANDRO SILVA COURA
  • Data: 18/12/2023
    Ata de defesa assinada:

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  • A dor persistente é aquela que se perpetua por um período superior a três meses. De natureza complexa e curso clínico particular, ela é altamente incapacitante e acarreta a redução da produtividade e salários. Ademais, a dor persistente se configura como um dos maiores motivos de procura aos serviços de Atenção Primária à Saúde (APS). Apesar do impacto representado, os profissionais que atuam na APS nem sempre realizam práticas adequadas para o manejo da dor. Além disso, aspectos emocionais e cognitivos desses profissionais, tais como percepções, crenças e atitudes disfuncionais sobre dor e catastrofização, podem interferir na abordagem ao usuário e prejudicar a condução do tratamento da dor persistente. Diante do exposto, a presente dissertação teve dois objetivos: 1. Elucidar a percepção e a prática dos profissionais da APS do município do Paulista sobre dor persistente; 2. Identificar os principais preditores da catastrofização em profissionais atuantes no manejo da dor persistente na APS do município do Paulista. Para isso, foi realizado um estudo transversal quali-quantitativo, no período de outubro de 2022 a outubro de 2023, com profissionais de saúde de nível superior atuantes na APS no município do Paulista. A coleta de dados do estudo qualitativo se deu através de entrevista na qual os participantes falaram livremente sobre suas experiências no manejo da dor e sobre as influências das crenças e do conhecimento sobre dor no cuidado de usuários da APS. As respostas obtidas foram gravadas e as falas transcritas e analisadas através da Classificação Hierárquica Descendente e Análise de Similitude por meio do software IRAMUTEQ. A análise dos discursos gerou cinco classes de palavras segundo o arcabouço teórico da dor e a percepção dos profissionais da APS. Para o estudo quantitativo, os profissionais foram avaliados sobre o nível de conhecimento sobre dor (Questionário de Neurofisiologia da Dor – QND), as crenças e atitudes sobre dor (Inventário de Atitudes Frente à Dor – Profissionais – IAD-profissionais) e a presença de catastrofização (Pain Catastrophizing Scale – B-PCS), além de um formulário para caracterização da amostra. Os dados foram analisados por meio de uma regressão linear múltipla. O estudo qualitativo incluiu 60 profissionais (78,3% mulheres), cuja média de idade foi de 37,72±9,18 anos. Os profissionais da APS tentam ser resolutivos, mesmo diante da descontinuidade das ações e serviços. As crenças e atitudes parecem influenciar no manejo da dor persistente. A amostra do estudo quantitativo incluiu 99 profissionais (76,8% mulheres), com média de idade de 37,04±8,64 anos. A análise resultou em um modelo estatisticamente significativo [F(2, 96)=5,366; p=0,006; R2=0,101)], no qual a catastrofização foi influenciada pela categoria profissional e pelo domínio solicitude do IAD-Profissional. Os resultados da presente dissertação apontam que a percepção e as práticas dos profissionais da APS avaliados interferem no manejo da dor persistente e podem contribuir para o direcionamento das ações e o fortalecimento de pactuações e serviços no cuidado desses usuários. Além disso, esses profissionais devem estar cientes que sua ocupação e a disposição em auxiliar o usuário interferem em aspectos emocionais e cognitivos que repercutem no manejo da dor persistente.


  • Mostrar Abstract
  • The persistent pain lasts for more than three months. Complex in nature and with a particular clinical course, it is highly disabling and leads to a reduction in productivity and salary. Furthermore, persistent pain is one of the major reasons for seeking Primary Health Care (PHC) services. Despite the impact represented, professionals working in PHC do not always carry out appropriate practices for pain management. Moreover, emotional and cognitive aspects of these professionals, such as dysfunctional perceptions, beliefs and attitudes about pain and catastrophizing, can interfere with the approach to the user and harm the treatment of persistent pain. Given the above, this dissertation had two objectives: 1. Elucidate the perception and practice of PHC professionals in the city of Paulista regarding persistent pain; 2. Identify the main predictors of catastrophizing in professionals working in the management of persistent pain in PHC in the city of Paulista. To this end, a qualitative-quantitative cross-sectional study was carried out, from October 2022 to October 2023, with higher education health professionals working in PHC in the city of Paulista. Data collection for the qualitative study took place through interviews in which participants spoke freely about their experiences in managing pain and about the influences of beliefs and knowledge about pain in the care of PHC users. The responses obtained were recorded and the speeches were transcribed and analyzed using Descending Hierarchical Classification and Similarity Analysis using the IRAMUTEQ software. The discourse analysis generated five classes of words according to the theoretical framework of pain and the perception of PHC professionals. For the quantitative study, professionals were assessed on their level of knowledge about pain (Pain Neurophysiology Questionnaire – QND), beliefs and attitudes about pain (Inventory of Attitudes towards Pain – Professionals – IAD-professionals) and the presence of catastrophizing (Pain Catastrophizing Scale – B-PCS), in addition to a form for sample characterization. Data were analyzed using multiple linear regression. The qualitative study included 60 professionals (78.3% women), whose average age was 37.72±9.18 years. PHC professionals try to be decisive, even in the face of discontinuity of actions and services. Beliefs and attitudes seem to influence the management of persistent pain. The quantitative study sample included 99 professionals (76.8% women), with a mean age of 37.04±8.64 years. The analysis resulted in a statistically significant model [F(2, 96)=5.366; p=0.006; R2=0.101)], in which catastrophizing was influenced by the professional category and the solicitude domain of the IAD-Professional. The results of this dissertation indicate that the perception and practices of the evaluated PHC professionals interfere in the management of persistent pain and can contribute to directing actions and strengthening agreements and services in the care of these users. Furthermore, these professionals must be aware that their occupation and willingness to help the user interfere with emotional and cognitive aspects that impact the management of persistent pain.

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  • DANIELE MARIA DOS SANTOS
  • PARÂMETROS DO SONO, QUALIDADE DE VIDA E RESPOSTAS CARDIORRESPIRATÓRIAS AO ESFORÇO EM INDIVÍDUOS PÓS COVID 19.

  • Orientador : ANNA MYRNA JAGUARIBE DE LIMA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GISELA ROCHA DE SIQUEIRA
  • ADRIANA SARMENTO DE OLIVEIRA
  • MARIA DO SOCORRO BRASILEIRO SANTOS
  • Data: 19/12/2023
    Ata de defesa assinada:

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  • INTRODUÇÃO: A síndrome pós COVID-19 tornou-se um importante problema de saúde pública no Brasil e no mundo, pois a persistência de seus sintomas sistêmicos vem impactando negativamente na vida funcional, laboral e psicossocial dos indivíduos acometidos. Entre estes, as repercussões no sono, nas respostas cardiopulmonares ao exercício físico e na qualidade de vida (QV) são os mais comuns, podendo causar limitações nas atividades diárias destes pacientes. OBJETIVO: Determinar se existe associação entre os parâmetros do sono, a QV e as respostas cardiorrespiratórias ao esforço em pacientes pós COVID-19. METODOLOGIA: Estudo transversal, aprovado pelo comitê de ética da UFPE (Nº 5.536.992), realizado no Laboratório de reabilitação cardiopulmonar (LACAP) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e no Ambulatório de Reabilitação Pulmonar do Hospital Otávio de Freitas. Foram incluídos pacientes com idade a partir de 18 anos, ambos os sexos, e diagnóstico de COVID-19 confirmado positivo pelos testes sorológico e molecular. E excluídos pacientes que faziam uso de medicação indutora do sono, apresentavam doenças cardiometabólicas como obesidade grau III, doenças crônico degenerativas descompensadas, neuromusculares, osteomioarticulares ou algum comprometimento cognitivo que dificultasse o entendimento e/ou execução das avaliações. Foram avaliados os parâmetros do sono subjetivos por meio do Índice de qualidade de sono de Pittsburg (PSQI), Escala de sonolência diurna excessiva de Epworth (ESE) e os parâmetros objetivos do sono compreendidos pelas variáveis: o tempo total de sono (TTS) (horas), eficiência do sono (%), tempo total na cama (TTC) (horas), latência do sono (minutos), número de despertares noturnos após início do sono e o tempo total acordado durante o despertar (WASO) (minutos) e número de episódios de sono secundários, pelo actígrafo (ActTrust, ®Condor), a QV foi avaliada pelo SF-36 e as respostas cardiorrespiratórias pelo teste do degrau de 6 minutos (TD6M). Os dados foram expressos em média e desvio padrão, também em porcentagem e valor absoluto. Para avaliar a normalidade dos dados utilizou-se o teste Kolmogorov-Smirnov. Para as análises de correlação bivariada entre os parâmetros do sono, a qualidade de vida e as respostas cardiorrespiratórias foram realizadas pelos testes de correlação de Pearson ou Spearman, a depender da distribuição dos dados.  Já a regressão linear múltipla foi utilizada para determinar a associação entre os parâmetros do sono, a QV e as respostas cardiorrespiratórias. RESULTADOS: Foram incluídos 48 voluntários, com idade de 41,2 ± 14,4 anos e prevalência do sexo feminino 64,6%. A amostra apresentou má qualidade de sono pelo PSQI 8,25 ± 3,53, porém ausência de SDE pela ESE 6,67 ± 4,90. Os parâmetros objetivos do sono mostraram-se dentro dos parâmetros esperados, com exceção de eficiência do sono, que se apresentou abaixo dos valores recomendados (82,55 ± 10,02%). A amostra também apresentou respostas cardiorrespiratórias ao esforço submáximo dentro dos critérios esperados. Sobre a capacidade funcional de exercício, o desempenho no TD6M foi de 146,4 ± 48,4 degraus e VO2 de pico de 25,1 ± 5 ml/kg/min. Foi observada uma piora moderada na QV (Escore geral: 63,0 ± 19,2) e os domínios estado geral de saúde (EGS) (51,1 ± 19,1), limitações por aspectos emocionais (51 ± 46,2), vitalidade (58,4 ± 18,2), limitação por aspectos físicos (60 ± 46,6), saúde mental (67 ± 21,5), aspectos sociais (68 ± 24,1), capacidade funcional (79,7 ± 26) e dor (70,4 ± 20). Foi observada uma associação entre o TTS e a pressão arterial diastólica (PAD) imediatamente após o exercício (β = - 0,121; p = 0,003), e o domínio EGS do SF-36 (β =  - 0,064; p = 0,006), também associação entre o TTC e a PAD imediatamente após o exercício (β = - 0,118; p = 0,004) e o EGS (β =  - 0,058; p = 0,005), entre o número de despertares e a SpO2 imediatamente após o exercício (β =  0,480; p = 0,047), e a FC 1’ após o exercício (β = 0,081; p = 0,007). Entre a hora que os participantes levantaram e o EGS (β = - 0,034; p = 0,029), entre a SDE e o número de degraus alcançados (β = - 0,030; p = 0,037). CONCLUSÃO: A amostra avaliada apresentou má qualidade de sono, porém com ausência de SDE. Houve associação do aumento do TTS, TTC e do horário em que a amostra se levantou ao comprometimento do EGS do SF-36, associação do maior TTS e TTC, e a PAD imediatamente após o exercício mais baixa, também foi observada associação do maior número de despertares à elevações da SpO2 imediatamente após o exercício e da FC no 1’ minuto após o exercício, como também no aumento da SDE e o número reduzido de degraus alcançados no TD6M. Sugerimos estudos longitudinais com estratificação pela gravidade da COVID-19 para observar a associação dos parâmetros do sono, da qualidade de vida e das respostas cardiovasculares ao esforço físico considerando os sintomas pós-COVID19 em longo prazo e a gravidade da doença.

     

     

     


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  • Introduction: COVID-19 is an infection caused by the SARS-CoV 2 virus, currently recognized as a serious, pandemic disease with a high transmission capacity. Most of these patients when discharged from the ICU may present a set of symptoms that characterize the post-COVID syndrome, including muscle weakness acquired in the ICU, changes in sleep parameters, cardiorespiratory responses and their quality of life. Objectives: To assess sleep parameters, quality of life and cardiorespiratory responses to exertion and to determine whether there is an association between sleep parameters, quality of life and cardiorespiratory responses to exertion in post-COVID patients. Methodology: This is an observational, prospective and cross-sectional study, which will be conducted from July 2022 to December 2023. The research will be carried out in the cardiopulmonary rehabilitation laboratory of the physiotherapy department of the Federal University of Pernambuco. In which will be included patients aged between 18-65 years, of both sexes with a diagnosis of COVID-19 confirmed by a positive result in molecular and serological tests between 3-12 months of diagnosis. Those who had chronic degenerative, neuromuscular diseases or cognitive impairment that made it difficult to carry out the evaluation protocol were excluded. Expected results: Patients with post-COVID sequelae are expected to show changes in sleep parameters, cardiorespiratory responses to exertion and impairment in their quality of life over the six-month follow-up of these patients through assessments.

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  • THAYNARA DO NASCIMENTO PAES BARRETO
  • VENTOSATERAPIA SOBRE OS ACUPONTOS NA DOR E NA INCAPACIDADE

    CERVICAL

  • Orientador : GISELA ROCHA DE SIQUEIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANGELICA DA SILVA TENORIO
  • TANIA FERNANDES CAMPOS
  • ERICA PATRICIA BORBA LIRA UCHOA
  • Data: 21/12/2023

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  • Introdução: A ventosaterapia é uma técnica de baixo custo, rápida e de fácil aplicação que pode ser utilizada no tratamento da cervicalgia crônica inespecífica. Entretanto, o efeito da aplicação dessa técnica sobre os acupontos para a dor e incapacidade cervical ainda carece de melhor investigação. Objetivo: avaliar o efeito da ventosaterapia em relação ao Sham na dor e incapacidade cervical. Métodos: Este ensaio clínico controlado (por meio de sham) e randomizado foi registrado no REBEC (RBR-3578vwr) e aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade Federal de Pernambuco (CAAE: 54528721.8.0000.5208) . Os participantes foram randomizados em dois grupos: Cupping Group (CG; n=22), que recebeu ventosa com sucção de 300 milibares e Sham Group (SG; n=23), que recebeu ventosa sem sucção. Os participantes foram submetidos à Escala Visual Analógica (EVA) e ao Questionário Neck Disability Index (NDI). Ambos os grupos receberam sessões de 20 minutos de ventosa, duas vezes por semana, totalizando cinco atendimentos. As ventosas nos dois grupos foram aplicadas nos seguintes pontos B10/BL10 (tianzhu); VB21/GB21 (jianjing) e ID14/SI14 (jianwaishu), bilateralmente, por cinco minutos. Os dados foram processados no software SPSS 20.0 com nível de significância de 95% (p<0,05). Foi realizada a Análise de Variância com modelo misto para comparar os efeitos do GC e GS e o tamanho do efeito do grupo, do tempo e da interação foi avaliado através do Eta parcial quadrado (ηp²). Resultados: Verifica-se que o CG foi mais eficaz na redução do escore da EVA que o SG, F(1,43)=7,73, p=0.008, ηp²=0,31 (efeito grande). O efeito do tempo para a EVA, F(2, 86)=67.57, p<0.001, ηp²=0,31 e da interação (intervenção e tempo) F(2,86)=21,37, p<0.001, ηp² =0,33  também foram significativos. Para o NDI, o CG foi mais eficaz que o SG, F(1,43)=6,53, p=0.014, ηp²=0,13 (efeito médio). O efeito do tempo para o NDI,  F(2, 86)=53,73, p<,0.001, ηp²=0,56 (efeito grande), e da interação (intervenção e tempo) F(2,86)=18.21, p<0.001, ηp² =0,3 também foram significativos. Conclusão: A ventosaterapia aplicada nos pontos de acupuntura foi mais eficaz na diminuição da dor e da incapacidade funcional em pessoas com dor cervical crônica inespecífica, em comparação com o grupo sham.



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  • Abstract: Introduction: Cupping therapy is a low-cost, rapid, and easily applicable technique that can be used in the treatment of non-specific chronic neck pain. However, the effect of this technique on acupuncture points for neck pain and disability still lacks thorough investigation. Objective: To evaluate the effect of cupping therapy compared to Sham on neck pain and disability. Methods: This randomized, controlled clinical trial (with sham) was registered in the Brazilian Clinical Trials Registry (REBEC) under the code RBR-3578vwr and approved by the Ethics Committee of the Federal University of Pernambuco (CAAE: 54528721.8.0000.5208). Participants were randomized into two groups: Cupping Group (CG; n=22), receiving cupping therapy with suction of 300 millibars, and Sham Group (SG; n=23), receiving cupping without suction. Participants underwent Visual Analog Scale (VAS) and Neck Disability Index (NDI) assessments. Both groups received 20-minute cupping sessions twice a week, totaling five sessions. Cups in both groups were applied to the following acupuncture points bilaterally for five minutes: B10/BL10 (tianzhu), VB21/GB21 (jianjing), and ID14/SI14 (jianwaishu). Data were processed using SPSS 20.0 software with a significance level of 95% (p<0.05). Mixed-model Analysis of Variance was conducted to compare the effects of CG and SG, and the effect size of group, time, and interaction was evaluated using partial eta squared (ηp²). Results: The CG was more effective in reducing VAS scores than the SG, F(1,43)=7.73, p=0.008, ηp²=0.31 (large effect). Time effect for VAS, F(2, 86)=67.57, p<0.001, ηp²=0.31, and interaction (intervention and time) F(2,86)=21.37, p<0.001, ηp²=0.33 were also significant. For NDI, the CG was more effective than the SG, F(1,43)=6.53, p=0.014, ηp²=0.13 (medium effect). Time effect for NDI, F(2, 86)=53.73, p<0.001, ηp²=0.56 (large effect), and interaction (intervention and time) F(2,86)=18.21, p<0.001, ηp²=0.3 were also significant. Conclusion: Cupping therapy applied to acupuncture points was more effective in reducing pain and functional disability in individuals with non-specific chronic neck pain compared to the sham group.

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  • GABRIELA DA SILVA SANTOS
  • RELAÇÃO ENTRE NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E INCAPACIDADE EM MULHERES COM ARTRITE REUMATOIDE: ESTUDO TRANSVERSAL

  • Orientador : ANDREA TAVARES DANTAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GISELA ROCHA DE SIQUEIRA
  • LAURINDO FERREIRA DA ROCHA JUNIOR
  • ERICA PATRICIA BORBA LIRA UCHOA
  • Data: 22/12/2023

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  • A artrite reumatoide (AR) é uma doença autoimune inflamatória sistêmica caracterizada pela inflamação da membrana sinovial, principalmente de articulações periféricas. A AR gera forte impacto nas atividades e participações dos indivíduos acometidos, e está associada à incapacidade. Além disso, caracteriza-se por déficits musculoesqueléticos, com declínio na função física e impactando na maior inatividade física. A prática de atividade física pode melhorar significativamente sintomas relacionados à AR, como fadiga, dor e atividade da doença. No entanto, estudos têm mostrado que a inatividade física é mais frequente em pacientes com AR do que na população geral. Assim sendo, o objetivo principal do presente estudo foi verificar a relação entre o nível de atividade física e o grau de incapacidade em indivíduos com AR. Trata-se de um estudo transversal, realizado entre março e outubro de 2023, desenvolvido no ambulatório de reumatologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco com pacientes do sexo feminino, com diagnóstico de AR e voluntárias sem doenças reumatológicas autoimunes, pareadas por idade. Foram avaliados: nível de atividade física (International Physical Activity Questionnaire-IPAQ), incapacidade (Health Assessment Questionnaire-HAQ), fadiga (Fatigue Severity Scale-FSS), qualidade de vida (12-Item Short-Form Health Survey-SF-12), e cinesiofobia (Escala Tampa de Cinesiofobia). Em seguida, foram realizados dois testes físicos, a dinamometria manual e o teste de sentar e levantar em 30 segundos (TSL-30). Os resultados foram expressos como valores de mediana e intervalo interquartil ou como frequências. O teste de Mann-Whitney foi utilizado para comparar os grupos. As correlações de Spearman foram calculadas para investigar as associações entre as variáveis estudadas. Os dados foram analisados no software GraphPad Prism, com nível de significância estabelecido em p<0,05. Foram avaliados 108 participantes, sendo 74 no grupo AR e 34 no grupo controle. Os pacientes com AR tinham mediana de idade 65 (26-39) anos e tempo de doença 10 (6-15) anos. A maioria dos participantes nos dois grupos (AR: 81%; GC: 68%) foi classificada como irregularmente ativo segundo o IPAQ, sem diferenças entre os grupos (p=0,15).  Os pacientes com AR tiveram piores resultados (<0,0001) em nível de atividade física, incapacidade, fadiga, força de preensão, força de membros inferiores, componente físico da qualidade de vida e cinesiofobia quando comparados ao grupo controle. Os pacientes com AR classificados como muito ativos/ativos apresentaram menor escore no HAQ (p=0,01) e melhor desempenho no TSL-30 (p=0,02). Não foram encontradas diferenças com relação aos demais desfechos. Assim, concluímos que os pacientes com AR apresentaram classificação de nível de atividade física irregularmente ativos ou sedentários e esse menor nível de atividade física esteve relacionado a maiores níveis de incapacidade e menor força muscular de membros inferiores. Além disso, os pacientes com AR tiveram piores resultados em nível de atividade física, incapacidade, fadiga, força de preensão, força de membros inferiores, componente físico da qualidade de vida e cinesiofobia quando comparados ao grupo controle, sugerindo que a AR influencia em todas essas dimensões da vida do paciente.


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  • Introdução: A artrite reumatoide (AR) é uma doença articular inflamatória crônica que gera forte impacto nas atividades e participações dos indivíduos acometidos. Os pacientes com AR tendem a ser mais inativos do que os indivíduos em geral, além de terem grau elevado de incapacidade, fadiga, dor e piore percepção de qualidade de vida. Objetivo: Avaliar a associação entre nível de atividade física e características demográficos, clínicos e funcionais em pacientes com artrite reumatoide. Métodos: estudo transversal, com amostra composta por indivíduos de ambos os sexos com diagnóstico de AR, entre 18 e 65 anos, sem troca de medicamento nos últimos três meses; capacidade de ter alguma atividade física em sua rotina e capacidade de responder perguntas; e também de indivíduos saudáveis contatados entre os acompanhantes dos pacientes e na região circunvizinha ao hospital. Serão avaliados os seguintes desfechos: nível de atividade física (Questionário Internacional de Atividade Física); incapacidade (Health Assessment Questionnaire); dor (Escala Analógica Visual); fadiga (Escala de Gravidade da Fadiga); qualidade de vida (12-Item Short-Form Health Survey); qualidade do sono (Pittsburgh Sleep Quality Index); força de preensão palmar (dinamometria); cinesiofobia (Escala de Tampa de Cinesiofobia) e grau de atividade da doença (Clinical Disease Activity Index). Resultados esperados: o menor nível de atividade física em pacientes com artrite reumatoide está relacionado a um maior grau de incapacidade.

2022
Dissertações
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  • LAURA IZABEL DO NASCIMENTO ALVES
  • DOR MUSCULOESQUELÉTICA EM PROFISSIONAIS DE SAÚDE ATUANTES NA LINHA DE FRENTE DA PANDEMIA DE COVID-19

  • Orientador : ANGELICA DA SILVA TENORIO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DANIELLA ARAUJO DE OLIVEIRA
  • DANIELLA CUNHA BRANDAO
  • GEISA GUIMARAES DE ALENCAR
  • Data: 24/02/2022
    Ata de defesa assinada:

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  • Introdução: A pandemia de COVID-19, deflagrada, pela OMS em março de 2020, constitui uma das maiores crises sanitárias do mundo. No Brasil, os profissionais de saúde estão sobrecarregados e enfrentando desafios com graves consequências físicas e psicossociais. Dentre estas, a dor musculoesquelética (ME) tem elevada prevalência em trabalhadores da saúde, bem como, o comprometimento da saúde mental devido à alta exposição ao estresse. Estas condições podem acarretar prejuízos à qualidade de vida dos profissionais, bem como à qualidade da assistência à saúde. Objetivo: Estimar a prevalência de dor ME e identificar os fatores preditores em profissionais de saúde atuantes na linha de frente da pandemia de COVID-19 em serviços de terapia intensiva e de urgência e emergência. Método: Trata-se de um estudo de prevalência, realizado por meio de questionário on-line. A coleta de dados ocorreu através do envio de formulários eletrônicos por e-mail ou plataformas de mídias sociais, direcionados para profissionais de saúde de unidades de terapia intensiva e de serviços de urgência e emergência do Brasil que prestavam assistência a pacientes acometidos pela COVID-19. O questionário contemplava dados sociodemográficos, clínicos e ocupacionais e um instrumento para avaliação de sintomas de depressão, ansiedade e estresse - Depression, Anxiety and Stress Scale – Short Form (DASS – 21). Os dados foram tabulados e processados utilizando-se os programas Microsoft Excel, versão 2016 e processados utilizando o Statistical Package for Social Sciences (SPSS), versão 22.0 para Windows (IBM Corp., Armonk, NY, EUA). O teste t foi usado para associar as variáveis contínuas e o teste do qui-quadrado de Pearson ou Teste Exato de Fisher, para avaliar as variáveis categóricas. As variáveis independentes que apresentaram significância estatística (p<0,05 ou p<0,20) constituíram dois modelos de análise de regressão como fatores preditores: um para dor musculoesquelética e outro para os fatores psicossociais.Para a variável dependente dor musculoesquelética, foi gerado um modelo de regressão logístico binário.Para a variável quantitativa - escore do DASS-21 foi realizado um modelo de regressão linear múltiplo. Foi construído um modelo preditor para identificar as variáveis que mais influenciaram a ocorrência da dor musculoesquelética.Resultados: A amostra foi constituída por 209 profissionais de saúde - enfermeiros (28,7%), técnicos de enfermagem (30,1%), fisioterapeutas (33%) e médicos (8,1%) - com predomínio de mulheres (80,9%), média de idade de 34,6 anos (DP: 8,36). A prevalência de dor ME foi de  84,7% (n=177). Os indivíduos com dor ME apresentaram maior ocorrência de atividade física insuficiente (menos de 150 minutos por semana), baixa qualidade do sono, diagnóstico e tratamento psiquiátrico prévio e maiores níveis de estresse, ansiedade e depressão. Foi encontrado que 22% da variação da ocorrência da dor pode ser explicada pela atividade física insuficiente e maiores níveis de estresse. Conclusão: A prevalência de dor musculoesquelética em profissionais de saúde atuantes na linha de frente da pandemia de COVID-19 em serviços de terapia intensiva e de urgência e emergência foi de 84,7%  e os principais fatores preditores identificados foram atividade física insuficente e  sintomas de estresse. 



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  • XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

2
  • LAYS RODRIGUES DA SILVA
  • O TREINO MUSCULAR INSPIRATÓRIO AUMENTA A DEPOSIÇÃO DE RADIOAEROSSOL PULMONAR EM PACIENTES COM DPOC COM FRAQUEZA MUSCULAR RESPIRATÓRIA?: UM PROTOCOLO DE ESTUDO PARA ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO

  • Orientador : ARMELE DE FATIMA DORNELAS DE ANDRADE
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DANIELLA CUNHA BRANDAO
  • MAIRA FLORENTINO PESSOA
  • RENATA JANAINA PEREIRA DE SOUZA
  • Data: 25/02/2022
    Ata de defesa assinada:

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  • Introdução A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) caracteriza-se por limitação crônica do fluxo aéreo, em muitos casos podendo ocorrer também disfunção muscular respiratória associada e déficit na capacidade de gerar força contrátil, resultando em fraqueza dessa musculatura. Objetivos: Avaliar a eficácia do Treinamento Muscular Inspiratório (TMI) sobre a deposição de radioaerossol pulmonar em pacientes com DPOC e fraqueza muscular respiratória. Métodos: Trata-se de um protocolo de ensaio clínico randomizado e duplo cego que submeterá pacientes com DPOC de diferentes estadiamentos segundo os critérios da Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease (GOLD) e com fraqueza muscular respiratória (PImax < 60cmH2O) ao TMI (Grupo TMI) e ao treino com carga sub-terapêutica (Grupo Controle). Os pacientes do Grupo TMI iniciarão o treinamento com 60% da PImax e a intensidade do treino será aumentada semanalmente em 50% sob os novos valores de PImax mensurados. O grupo controle realizará o protocolo de com 10% da PImax inicial e esse valor se manterá constante ao longo do treinamento. A deposição pulmonar de radioaerossol será mensurada através da cintilografia pelo índice de deposição pulmonar (IDP), obtido através da razão entre a quantidade de contagens de cada região de interesse (ROI) pela quantidade total de contagens do respectivo pulmão. Conclusão: Há uma escassez na literatura sobre o comportamento da distribuição pulmonar de radioaerossóis nessa população, até o momento, não foram encontrados estudos que estabeleçam relação entre o TMI em pacientes com DPOC e fraqueza muscular respiratória e a melhora da deposição de radioaerossol pulmonar. Tal constatação reafirma a importância do desenvolvimento do presente estudo que poderá contribuir para uma melhor perspectiva dos pacientes com DPOC.   


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  • ANA EUGÊNIA VASCONCELOS DO RÊGO BARROS
  • Eficácia da telereabilitação comparada a reabilitação cardiopulmonar presencial em sobreviventes da COVID-19 em relação à função pulmonar, capacidade funcional submáxima e qualidade de vida.

  • Orientador : DANIELLA CUNHA BRANDAO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • SHIRLEY LIMA CAMPOS
  • HELGA CECILIA MUNIZ DE SOUZA
  • JÉSSICA COSTA LEITE
  • Data: 10/03/2022
    Ata de defesa assinada:

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  • Esta dissertação está estruturada sob forma de um artigo que teve como objetivo verificar se há superioridade entre a telereabilitação (TR) e a reabilitação presencial (RP) no que diz respeito a função pulmonar, força muscular respiratória, capacidade funcional submáxima e qualidade de vida em pacientes sobreviventes da COVID-19. Trata-se de um estudo do tipo experimental com amostra probabilística. Para serem incluídos no estudo os indivíduos precisavam ter diagnóstico confirmado, pelo RT-PCR, de COVID-19. Os pacientes que não haviam sido hospitalizados foram alocados para o grupo da TR, já os hospitalizados foram distribuídos para a RP. Foram então submetidos às seguintes avaliações: espirometria, manovacuometria, teste de caminhada de seis minutos (TC6) e responderam ao questionário de qualidade de vida Medical Outcomes Study Short – Form 36. A TR foi realizada de forma remota, através da plataforma Google meet e a RP no Centro de Reabilitação Cardiopulmonar do Hospital das Clínicas de Pernambuco. O protocolo consistiu em quatro etapas, sendo elas: alongamentos, exercícios aeróbicos, de fortalecimento e respiratórios. No total foram realizadas 12 sessões, duas vezes por semana. Um total de 24 pacientes concluíram o protocolo, sendo 12 indivíduos em cada grupo. Houve uma melhora da função pulmonar, força muscular respiratória em ambos os grupos, sem diferenças entre eles. Em relação a capacidade funcional submáxima houve melhora no grupo RP. Já na qualidade de vida ambos os grupos obtiveram ganhos em todos os domínios, exceto aspectos sociais e emocionais no grupo RP. Não havendo diferenças intergrupo. Portanto, de acordo com os achados deste estudo, não há superioridade entre a TR e RP no quesito função pulmonar, força muscular respiratória e qualidade de vida. Já em relação a capacidade funcional submáxima a RP se mostrou superior.


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  • This dissertation is structured in the form of an article that aimed to verify if there is superiority between telerehabilitation (TR) and face-to-face rehabilitation (PR) about pulmonary function, respiratory muscle strength, submaximal functional capacity and quality of life in COVID-19 survivor patients. This is an experimental study with a probability sample. To be included in the study, individuals needed to have a confirmed diagnosis of COVID-19 by RT-PCR. Patients who had not been hospitalized were allocated to the RT group, while those hospitalized were allocated to the RP. They were then submitted to the following assessments: spirometry, manovacuometry, six-minute walk test (6MWT) and answered the Medical Outcomes Study Short – Form 36 quality of life questionnaire. PR at the Cardiopulmonary Rehabilitation Center at Hospital das Clínicas de Pernambuco. The protocol consisted of four steps, namely: stretching, aerobic, strengthening and breathing exercises. In total, 12 sessions were held, twice a week. A total of 24 patients completed the protocol, 12 individuals in each group. There was an improvement in lung function and respiratory muscle strength in both groups, with no differences between them. Regarding submaximal functional capacity, there was an improvement in the RP group. In terms of quality of life, both groups obtained gains in all domains, except for social and emotional aspects in the PR group. There were no intergroup differences. Therefore, according to the findings of this study, there is no superiority between TR and PR in terms of pulmonary function, respiratory muscle strength and quality of life. About submaximal functional capacity, PR was superior.

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  • REBECA GOMES DIAS DA COSTA
  • Associação entre a excitabilidade cortical e as características clínicas e sinais motores da doença de Parkinson

  • Orientador : KATIA KARINA DO MONTE SILVA MACHADO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARIA DAS GRACAS RODRIGUES DE ARAUJO
  • ADRIANA BALTAR DO REGO MACIEL
  • DEBORAH MARQUES DE OLIVEIRA
  • Data: 11/03/2022
    Ata de defesa assinada:

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  • A doença de Parkinson (DP) é uma doença neurodegenerativa e progressiva caracterizada pela presença de sinais motores que afetam as atividades de vida diária e qualidade de vida das pessoas com DP. Estudos apontam que pessoas com DP apresentam alterações no padrão de excitabilidade cortical e que existe uma correlação forte e negativa entre os sinais motores e estas alterações na excitabilidade. O presente estudo visou investigar a relação de causa e efeito dessas variáveis. Entender essa relação poderia favorecer o planejamento terapêutico, principalmente, através do uso de estimulação cerebral não invasiva, que é uma ferramenta que vem surgindo como alternativa terapêutica para essa população. Para isso, foi realizado um estudo transversal que incluiu 18 voluntários com DP (idade 60,6 ± 7,96 anos) avaliados em um único dia, no período diurno, sem (OFF) e com (ON) o efeito da medicação dopaminérgica e 12 indivíduos sem DP pareados por sexo e idade com as pessoas com DP incluídas no estudo. Para a avaliação da excitabilidade cortical (variável dependente), foi realizada a medida de limiar motor de repouso (LMR) obtida através da estimulação magnética transcraniana por pulso único, em ambos os hemisférios. Os sinais motores da doença (tremor,bradicinesia e rigidez) foram avaliados através da segunda e terceira seção da Unified Parkinson’s Disease Rate Scale (UPDRS). Para investigar a relação das alterações da excitabilidade cortical com as características clínicas, os voluntários foram classificados quanto (i) aos fenótipos clínicos (tremor- dominante-TD ou instabilidade postural e dificuldade na marcha-PIGD) através da UPDRS e (ii) quanto à severidade da doença (comprometimento motor uni ou bilateral) através da  escala de Hoen & Yahr modificada.  Duas regressões lineares múltiplas do tipo backward stepwise foram realizadas (critérios de entrada: p ≤0,05; critérios de remoção: p ≥0,10) utilizando o software SPSS. Os resultados apontam para mudanças no nível de excitabilidade cortical de indivíduos com DP de ambos os fenótipos quando comparado com indivíduos sem a doença. O grupo de indivíduos classificados como PIGD apresenta valores de LMR mais altos que os do grupo TD. As análises de regressão revelaram que os fenótipos da doença e o tremor podem predizer as mudanças de excitabilidade das pessoas com a doença de Parkinson.  Conclusão: os resultados do presente estudo corroboram achados anteriores que demonstram alterações nos níveis de excitabilidade cortical de pessoas com DP e revelam uma relação direta de causa e efeito entre os fenótipos da doença e o tremor com essas alterações.


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  • XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

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  • RÚBIA RAYANNE SOUTO BRAZ
  • RESPOSTA TERAPÊUTICA DA VIBRAÇÃO DE CORPO INTEIRO ASSOCIADA AO TREINO DE MULTICOMPONENTES EM IDOSAS COM OSTEOPOROSE E HISTÓRICO DE QUEDAS

  • Orientador : MARIA DAS GRACAS RODRIGUES DE ARAUJO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARIA DAS GRACAS RODRIGUES DE ARAUJO
  • MARCELO RENATO GUERINO
  • MARIA DE FÁTIMA ALCÂNTARA BARROS
  • Data: 15/03/2022
    Ata de defesa assinada:

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  • O objetivo do estudo foi analisar a resposta terapêutica desenvolvida em 8 sessões de vibração de corpo inteiro associada ao treino de multicomponentes no risco de quedas e na qualidade de vida de idosas com osteoporose e histórico de quedas. Estudo do tipo relato de caso, submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da UFPE e todas as participantes deram seu consentimento para participar da pesquisa. Foram recrutadas idosas acima de 60 anos com osteoporose (diagnosticada com exame de Densitometria Óssea), história prévia de quedas (pelo menos 2 episódios nos últimos 12 meses), declaração médica para prática de exercício físico (parecer cardiológico) e não estar participando de outras pesquisas. Para avaliar risco de quedas, utilizou-se o Falls Efficacy Scale International , qualidade de vida o WHOQOL-OLD, equilíbrio o Teste de Alcance Funcional , controle postural o Falls Risk Test – protocolo do biodex balance system, desempenho da marcha foi determinado pelo Teste de caminhada de 6 minutos e força muscular pelo teste de 1 repetição máxima. Foi realizada uma intervenção terapêutica por meio do treino de multicomponentes com duração de 45 minutos, seguido da vibração de corpo inteiro, por 4 minutos, totalizando 8 sessões. A amostra contou com 4 idosas e após a realização do protocolo, o risco de queda apresentou comportamentos diferentes entre cada idosa, a qualidade de vida aumentou, observou-se também melhora do equilíbrio, do controle postural, desempenho da marcha e força muscular de membros inferiores.


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  • xxxxxxxxxxxxxxxx

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  • PEDRO HENRIQUE DE MOURA
  • AVALIAÇÃO ULTRASSONOGRÁFICA DA MUSCULATURA PERIFÉRICA E ABDOMINAL DE PACIENTES CRÍTICOS COM COVID-19


  • Orientador : SHIRLEY LIMA CAMPOS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • SHIRLEY LIMA CAMPOS
  • DANIELLA CUNHA BRANDAO
  • FABIANNE MAISA DE NOVAES ASSIS DANTAS
  • Data: 15/03/2022
    Ata de defesa assinada:

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  • O novo coronavírus (SARS-CoV-2) apresenta-se como um grupo de vírus que podem causar síndromes respiratórias agudas com sintomas leves e graves, contribuindo no aumento das taxas de internação hospitalar e em períodos de imobilidade. A mensuração muscular periférica através da ultrassonografia é um tema de crescente interesse na avaliação de doentes críticos. A espessura muscular periférica e abdominal em imagens de ultrassom reflete a composição muscular e tem importante papel no diagnóstico de atrofia e fraqueza muscular adquirida na unidade de terapia intensiva (UTI). Diante desse contexto, foi realizado uma revisão de escopo e em seguida um estudo transversal com objetivo de sumarizar um protocolo de avaliação da espessura muscular com ultrassonografia dos músculos quadríceps, reto femoral, vasto intermédio, tibial anterior, gastrocnêmio medial e lateral, deltóide, bíceps braquial, reto abdominal, oblíquo interno e externo e transverso do abdômen, bem como, avaliar a confiabilidade inter-examinador para este protocolo em doentes críticos. A fim de estabelecer esse protocolo de avaliação com ultrassonografia para população com covid-19, foi desenvolvido um estudo observacional retrospectivo que teve como objetivo avaliar a evolução das medidas ultrassonográficas da musculatura periférica e abdominal em pacientes com covid-19 ventilados mecanicamente durante 7 dias de internamento. Para o estudo transversal, na amostra com 10 pacientes (idade média: 55 ± 19 anos; 7 (70%) mulheres; APACHE II 22,9 ± 8,6 e SAPS3 63,9 ± 23,3 pontos) foi observado que a análise inter-examinador indicou que o ICC para todos os músculos avaliados variou de 0,97 a 0,99, com p < 0,001. Para o estudo observacional, na amostra com 30 pacientes com Covid-19 (idade média: 59,83 ± 15,63 anos; 21 (70%) homens; APACHE II 24,0 ± 6,1 e SAPS3 64,2 ± 10,5 pontos) foi observado perda de massa muscular entre o 1º e 3° dia para os músculos tibial anterior direito (p=0,02) e esquerdo (p=0,007), gastrocnêmio medial direito e esquerdo (p=0,02); entre o 1º e 5° dia para os músculos quadríceps direito (p=0,03) e esquerdo (p=0,02), reto femoral direito (p=0,01) e esquerdo (p=0,04), vasto intermédio direito (p=0,01), gastrocnêmio lateral direito (p=0,02) e esquerdo (p=0,003), deltóide direito (p=0,01) e esquerdo (p=0,02), bíceps braquial direito (p=0,007) e esquerdo (p=0,001), oblíquo interno (p=0,004); e entre o 1° e 7° dias para os músculos vasto intermédio esquerdo (p=0,01), reto abdominal (p=0,003), transverso do abdômen (p=0,03). Para o músculo oblíquo externo não houve diferença significativa nos 7 dias (p=0,12). Pode-se concluir que a confiabilidade inter-examinador através da ultrassonografia em doentes críticos sob VMI é alta entre examinadores treinados e que houve perda de massa muscular dos músculos avaliados na primeira semana de internamento, exceto para o oblíquo externo


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  • XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

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  • CÉLIA KATIUSCIA DUARTE DANTAS MOURA
  • Eficácia e segurança do treinamento resistido após cirurgia de câncer de mama: uma revisão de revisões sistemáticas

  • Orientador : CAROLINE WANDERLEY SOUTO FERREIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JULIANA NETTO MAIA
  • MARIA DO AMPARO ANDRADE
  • HELGA CECILIA MUNIZ DE SOUZA
  • Data: 25/04/2022
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  • O treinamento com exercícios resistidos promove uma série de benefícios na saúde física e mental das pessoas, no entanto, historicamente foi contraindicado em mulheres com linfedema relacionado ao câncer de mama (LRCM) ou em risco de desenvolvê-lo. O linfedema é tido como um dos principais receios por essas mulheres, por ser incurável e devido a sua natureza progressiva. O objetivo desse estudo foi avaliar a eficácia e segurança do treinamento resistido em mulheres com risco de LRCM ou com linfedema diagnosticado, através da análise de revisões sistemáticas. Foi realizada com pesquisa bibliográfica nas principais bases de dados, seguida da avaliação do risco de viés das revisões sistemáticas (RS) através da ferramenta ROBIS, assim como da qualidade metodológica através da AMSTAR 2. Das 5 RS encontradas 3 apresentaram alto risco de viés e 2 baixo risco. Quanto à qualidade metodológica, uma confiança global criticamente baixa foi encontrada em todas as revisões sistemáticas analisadas. Não foram encontrados efeitos adversos relacionados a prática do treinamento resistido por mulheres com LRCM ou em risco, podendo o mesmo ser realizado com segurança, e apresentando benefícios na qualidade de vida e força muscular.


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  • Resistance exercise training promotes a number of benefits in people's physical and mental health, however, it has historically been contraindicated in women with breast cancer-related lymphedema (LRCM) or at risk of developing it. Lymphedema is considered one of the main fears by these women because it is incurable and due to its progressive nature. The objective of this study was to evaluate the efficacy and safety of resistance training in women at risk of LRCM or with diagnosed lymphedema, through the analysis of systematic reviews. A bibliographic search was carried out in the main databases, followed by an assessment of the risk of bias of systematic reviews (SR) through the ROBIS tool, as well as the methodological quality through AMSTAR 2. Of the 5 RS found, 3 had a high risk of bias and 2 low risks. Regarding methodological quality, a critically low global confidence was found in all systematic reviews analyzed. There were no adverse effects related to the practice of resistance training by women with LRCM or at risk, and it can be performed safely, and showing benefits in quality of life and muscle strength.

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  • CAMILLA MEDEIROS ARAUJO
  • PAD TEST PARA IDENTIFICAÇÃO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM ADULTOS: REVISÃO SISTEMÁTICA DA ACURÁCIA DE TESTE DIAGNÓSTICO

  • Orientador : DIEGO DE SOUSA DANTAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CAROLINE WANDERLEY SOUTO FERREIRA
  • CINARA SACOMORI
  • VANESSA PATRÍCIA SOARES DE SOUSA
  • Data: 27/04/2022
    Ata de defesa assinada:

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  • O Pad Test é uma ferramenta diagnóstica para classificação da gravidade da incontinência urinária (IU) e também usado para o monitoramento da resposta terapêutica. No entanto, a confiabilidade e a reprodutibilidade deste teste têm sido questionadas. A revisão sistemática teve como objetivo investigar a qualidade da evidência dos estudos de acurácia do Pad Test para diagnóstico da incontinência urinária em adultos em comparação com o exame urodinâmico e resumir as propriedades de acurácia e reprodutibilidade. Foi realizada uma revisão sistemática da acurácia do teste diagnóstico (PROSPERO: CRD42020219392). Os critérios de elegibilidade foram estudos que avaliaram a acurácia diagnóstica e as propriedades de reprodutibilidade de quatro protocolos de teste do absorvente em adultos de ambos os sexos. As fontes de busca foram MEDLINE, Science Direct, Cochrane Database, Web of Science, LILACS e Pedro. Dois revisores independentes avaliaram a elegibilidade dos artigos. O risco de viés foi avaliado com a ferramenta QUADAS-2. Foram incluidos 18 estudos, dos quais 8 mediram a acurácia do Pad Test. No total  foram analisados 1.070 indivíduos, com idade de 20 a 90 anos. O risco de viés entre os estudos foi alto e, devido aos diferentes pontos de corte adotados pelos estudos não foi posível realizar metanálise. A acurácia dos protocolos de longa duração foi geralmente moderada a alta (sensibilidade: 60%–93%; especificidade: 60%–84%). Os protocolos de 1 hora obtiveram valores de acurácia superiores aos protocolos de longa duração. A reprodutibilidade geral foi moderada a alta (κ ≥ 0,66). O pad test de 1 hora teve melhor acurácia, mas menor reprodutibilidade em comparação com os testes de longa duração. Dessa forma, concluimos que os resultados do Pad Test devem ser usados com cautela na prática clínica.


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  • The pad test is a diagnostic tool for urinary incontinence (UI) severity classification and therapeutic response monitoring. However, the reliability and reproducibility of this test have been questioned. The objective was to investigate the quality of evidence from pad test accuracy studies on urinary incontinence diagnosis in adults compared to the urodynamic exam and summarize the accuracy and reproducibility properties.  A systematic review of the diagnostic test accuracy was performed (PROSPERO: CRD42020219392). The eligibility criteria was studies that evaluated the diagnostic accuracy and reproducibility properties of four pad test protocols in adults of both sexes. Data sources was MEDLINE, Science Direct, Cochrane Database, Web of Science, LILACS, and Pedro databases. Two reviewers independently screened the eligibility of the articles. The risk of bias was evaluated with the QUADAS-2 tool. Eighteen studies, of which eight measured pad test accuracy, were included. A total of 1070 individuals were analyzed, the mean age ranged from 20 to 90 years. The risk of bias among the studies was high and, due to different cut-off points adopted by studies, the bivariate model was not satisfied to perform a meta-analysis. The accuracy of the long-duration protocols was generally moderate to high (sensitivity: 60%–93%; specificity: 60%–84%). The 1-hour protocols obtained higher accuracy values than the long-duration protocols. The overall reproducibility was moderate to high (κ ≥ 0.66). The 1-hour pad test had better accuracy, but poorer reproducibility compared to the long-duration tests. Pad test results should be used with caution in clinical practice.

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  • DÉBORA SIDRÔNIO CAETANO
  • DISTRIBUIÇÃO REGIONAL DA VENTILAÇÃO  PULMONAR EM PACIENTES CRÍTICOS COM COVID-19


  • Orientador : DANIELLA CUNHA BRANDAO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANTÔNIO CHRISTIAN EVANGELISTA GONÇALVES
  • ARMELE DE FATIMA DORNELAS DE ANDRADE
  • MARIA INES REMIGIO DE AGUIAR
  • Data: 16/05/2022
    Ata de defesa assinada:

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  • Embora pacientes críticos com COVID-19 preencham a definição mais ampla de SDRA, ainda são conflitantes as evidências a respeito da distribuição das áreas de acometimento pulmonar e como esta pode influenciar na oxigenação e mecânica ventilatória destes pacientes. Neste cenário, o uso de tecnologias para diagnóstico por imagem à beira-leito como a Tomografia de Impedância Elétrica (TIE) podem auxiliar na avaliação e tomada de decisão clínica. Assim, o objetivo desta dissertação foi mapear os padrões de distribuição regional da ventilação em pacientes com SDRA secundária a COVID-19 mecanicamente ventilados, além de verificar a associação dessas com a complacência do sistema respiratório e troca gasosa. Trata-se de uma análise de dados secundária a um ensaio clínico do mesmo grupo de pesquisa. Foram selecionados 53 participantes internados em Unidade de Terapia Intensiva especializada no atendimento de pacientes com COVID-19, em uso de ventilação mecânica. Foi realizada a avaliação da distribuição da ventilação pulmonar através da Tomografia de Impedância Elétrica (TIE), da gasometria arterial e da mecânica ventilatória. Para análise, as imagens pulmonares foram divididas em quadrantes de igual tamanho e as imagens foram categorizadas de acordo com o percentual da variação de impedância (ΔZ) encontrado em cada quadrante. Foram identificadas quatro categorias de distribuição das áreas de hipoventilação pulmonar, em ordem de prevalência: ventilação dorsal preservada; ventilação dorsal reduzida unilateralmente; ventilação dorsal reduzida bilateralmente; ventilação unilateral preservada. Dentre as categorias, os pacientes com ventilação dorsal reduzida bilateralmente apresentam maior nível de comprometimento da oxigenação indicado pela relação PaO2/ FiO2, no entanto não há diferença nos valores de complacência do sistema respiratório entre as categorias analisadas. 

     





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  • Although critically ill patients with COVID-19 meet the broader definition of ARDS, there is still conflicting evidence regarding the distribution of areas of pulmonary impairment and how these may influence oxygenation and ventilatory mechanics. In this scenario, the use of technologies for bedside diagnostic imaging such as Electrical Impedance Tomography (EIT) can help in clinical evaluation and decision making. Thus, the objective of this dissertation was to map the pulmonary hypoventilation regions of mechanically ventilated patients with ARDS secondary to COVID-19; and verify their association with respiratory system compliance and gas exchange. This is a secondary analysis of a clinical trial. A total of 53 participants hospitalized in an Intensive Care Unit specialized in the care of patients with COVID-19 on mechanical ventilation were selected. Pulmonary ventilation distribution was evaluated using Electrical Impedance Tomography (EIT), arterial blood gas analysis, and ventilatory mechanics. For analysis, the lung images were divided into quadrants of equal size, and the images were categorized according to the percentage of impedance variation (ΔZ) found in each quadrant. Four categories of distribution of areas of pulmonary hypoventilation were identified, in order of prevalence: preserved dorsal ventilation; unilaterally reduced dorsal ventilation; reduced dorsal ventilation bilaterally; preserved unilateral ventilation. Among the categories, patients with bilaterally reduced dorsal ventilation have a higher level of compromised oxygenation indicated by the PaO2/FiO2 ratio, however, there is no difference in respiratory system compliance values between the analyzed categories.


     


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  • MILENE DE OLIVEIRA ALMEIDA
  • Comparação entre a cinesioterapia e os cuidados usuais durante o primeiro período do trabalho de parto de gestantes de alto risco induzidas por misoprostol: um ensaio clínico randomizado


  • Orientador : ANDREA LEMOS BEZERRA DE OLIVEIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDREA LEMOS BEZERRA DE OLIVEIRA
  • LEILA KATZ
  • CRISTINA KATYA TORRES TEIXEIRA MENDES
  • Data: 27/05/2022
    Ata de defesa assinada:

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  • Cenário: O acompanhamento fisioterapêutico durante o trabalho de parto favorece a mobilidade materna, dilatação da cervix uterina e a descida fetal contribuindo para evolução do trabalho de parto e realização do parto vaginal. OBJETIVO: Analisar a efetividade da cinesioterapia no trabalho de parto de gestantes induzidas por misoprostol quanto à realização de partos vaginais quando comparado ao grupo de cuidados usuais. MÉTODO: Trata-se de um ensaio clínico realizado na Maternidade do Hospital Universitário Lauro Wanderley da Universidade Federal da Paraíba HULW no período de janeiro a dezembro de 2021 com gestantes induzidas farmacologicamente por misoprostol (25mcg, via vaginal). As gestantes foram randomizadas em dois grupos: Grupo Intervenção (GI): gestantes induzidas que realizaram cinesioterapia durante a fase ativa do trabalho de parto; Grupo Controle (GC): gestantes induzidas que não tiveram o acompanhamento fisioterapêutico na fase ativa do trabalho de parto. As variáveis estudadas foram: parto vaginal, tempo de indução, duração da fase ativa de trabalho de parto, duração do período expulsivo de trabalho de parto, número de doses de misoprostol, nível de dor, laceração grau 3 ou 4 e Apgar de 5º minuto. Os dados foram coletados através de fichas de coletas pré-estabelecidas e posteriormente analisados pelo programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) para realização de testes estatísticos. RESULTADOS: A amostra de gestantes do grupo intervenção obtiveram um maior quantitativo de partos vaginais (p=0,016). Já as variáveis tempo de indução, duração da fase ativa e período expulsivo, nível de dor, presença de laceração, Apgar e peso fetal não tiveram diferença entre os grupos. CONCLUSÃO: A cinesioterapia durante a fase ativa do trabalho de parto de mulheres induzidas por misoprostol foi efetiva para a realização de mais partos vaginais apesar de não demonstrar diferença nas demais variáveis estudadas.


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  • INTRODUCTION: Misoprostol induction is one of the most used forms in clinical practice in maternity hospitals when the objective is to promote labor. However, induction does not always progress to vaginal delivery. Physiotherapeutic monitoring through kinesiotherapy is a strategy that can be used in this period and has several benefits, nevertheless, the study of the application of kinesiotherapy in induced women is not yet known. OBJECTIVE: To analyze the effectiveness of kinesiotherapy in the labor of pregnant women induced by misoprostol regarding the performance of vaginal deliveries when compared to the usual care group. METHODS: This is a clinical trial carried out at the Maternity Hospital of the Lauro Wanderley University Hospital of the Federal University of Paraíba HULW from January to December 2021 with pregnant women pharmacologically induced by misoprostol (25mcg, vaginally). The pregnant women were randomized into two groups: Intervention Group (IG): induced pregnant women who underwent kinesiotherapy during the active phase of labor; Control Group (CG): induced pregnant women who did not physical therapy during the active phase of labor. The variables studied were: vaginal delivery, induction time, duration of the active phase of labor, duration of the expulsive period of labor, number of misoprostol doses, pain level, grade 3 or 4 lacerations, and 5th-minute Apgar. Data were collected through pre-established collection forms and later analyzed by the Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) program to perform statistical tests. RESULTS: The sample of pregnant women in the intervention group had a greater number of vaginal deliveries (p=0.016). The variables induction time, duration of the active phase and expulsive period, pain level, presence of laceration, Apgar, and fetal weight had no difference between groups. CONCLUSION: Kinesiotherapy during the active phase of labor in women induced by misoprostol was effective for performing more vaginal deliveries despite not showing any difference in the other outcomes studied.

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  • JADER BARBOSA FONSECA
  • EFEITO DOS EXERCÍCIOS NEUROMOTORES NO EQUILÍBRIO DE JOGADORES DE BASQUETE: REVISÃO SISTEMÁTICA COM META-ANÁLISE

  • Orientador : ANA PAULA DE LIMA FERREIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDREA LEMOS BEZERRA DE OLIVEIRA
  • SAULO FERNANDES MELO DE OLIVEIRA
  • MÁRCIO ALMEIDA BEZERRA
  • Data: 22/06/2022
    Ata de defesa assinada:

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  • Objetivo: o objetivo desta revisão é avaliar o efeito de exercícios neuromotores de membros inferiores no equilíbrio estático e dinâmico em jogadores de basquete. Métodos: a estratégia de busca foi realizada nas seguintes bases de dados: Medline/Pubmed, LILACS, Scopus e PEDRO. O nível de certeza da evidência foi avaliado pelo GRADE para as direções posteromedial, posterolateral e anterior e valor composto do Star Excursion Balance Test. Resultados: a busca inicial identificou 520 estudos. Destes, seis estudos foram incluídos nesta revisão, e três deles foram incluídos na meta-análise (n = 64). A avaliação através do GRADE indicou baixo nível de certeza da evidência para posteromedial (MD = 4,92%; IC 95% = -1,44 a 11,29; P = 0,13; I2 = 55%), posterolateral (MD = 6,08%; IC 95% = 2,76 a 9,40; P = 0,0003; I2 = 19%) e anterior (MD = 4,87%; IC 95%: 2,84 a 6,89; p<0,00001; I2= 0%). Muito baixo nível de certeza de evidência foi encontrado para o valor composto (MD = 6,42%; IC 95%: 5,03 a 7,82 P < 0,00001; I2 = 1%). Conclusões: Exercícios neuromotores melhoram o equilíbrio dinâmico em jogadores de basquete. Embora, a certeza da evidência ainda seja muito baixa. Portanto, nossos dados devem ser interpretados com cautela


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  • XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

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  • SÔNIA ELVIRA DOS SANTOS MARINHO
  • EFEITOS DO USO DA MÁSCARA DE MERGULHO ADAPTADA (OWNER) E DA MÁSCARA OROFACIAL CONVENCIONAL EM PACIENTES COM E SEM O DIAGNÓSTICO DE COVID-19 COM INDICAÇÃO DE VNI QUANTO À OXIGENAÇÃO E NÃO INTUBAÇÃO: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO

  • Orientador : PATRICIA ERIKA DE MELO MARINHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANNA MYRNA JAGUARIBE DE LIMA
  • MARIA DA GLORIA RODRIGUES MACHADO
  • SELMA SOUSA BRUNO
  • Data: 12/07/2022
    Ata de defesa assinada:

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  • A Covid-19 causa uma variedade de afecções do sistema respiratório, desde sintomas de resfriado leve até a síndrome do desconforto respiratório agudo grave (SDRA). No início da pandemia, havia recomendação para intubação precoce com o intuito de evitar deterioração respiratória e maior lesão pulmonar e a ventilação não invasiva (VNI) era vista como método inseguro para tais pacientes. O objetivo desta pesquisa foi comparar os efeitos do uso da máscara de mergulho adaptada (Owner) e da máscara orofacial convencional em pacientes com e sem o diagnóstico de Covid-19 com indicação de VNI quanto ao conforto, oxigenação e percepção de dispneia. Trata-se de um ensaio clínico randomizado, resultante de um estudo maior, aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa e da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CAAE: 30783720.7.0000.5343, parecer nº. 4.305.813), respeitando todas as normas da Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde e registrado no Registro Brasileiro de Ensaio Clínico (ReBEC) (RBR – 7xmbgsz). Foram incluídos na pesquisa pacientes admitidos nas unidades de terapia intensiva (UTI) de dois hospitais, de ambos os sexos, com idade entre 18 e 90 anos e com indicação de VNI por SDRA. Foram analisados 48 pacientes. Os pacientes com Covid-19 foram alocados no grupo máscara de mergulho adaptada (G1, n= 12) e no grupo máscara orofacial convencional (G2, n=12) e os pacientes sem Covid-19 foram alocados em grupo máscara de mergulho adaptada (G3, n=12) e grupo máscara orofacial convencional (G4, n=12).  Não houve perda amostral. As máscaras de mergulho adaptada e convencional diferiram entre si quanto ao comportamento da RPaO2/FiO2 em 1h (309,66±11,48 x 275,708±11,48, respectivamente) (p= 0,042) e em 48h (365,81±16,85 x 308,787±18,86, respectivamente) (p= 0,021). Observou-se redução da sensação autorreferida de dispneia em todos os grupos avaliados. O sucesso da VNI foi elevado em todos os grupos, com 91,7% em G1, G3 e G4 e 83,3% no G2 e houve melhora na percepção de dispneia em todos eles. Quanto ao conforto da interface, 74% dos pacientes que utilizaram máscara de mergulho adaptada não referiram desconforto. Conclui-se que a VNI foi segura e eficaz nos pacientes avaliados e houve superioridade da máscara de mergulho adaptada na melhora da RPaO2/FiO2 e quanto ao conforto, em que ambas as interfaces contribuíram para a redução da percepção da dispneia.


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  • Covid-19 causes several systemic manifestations, especially affecting the respiratory system, ranging from mild cold symptoms to severe acute respiratory distress syndrome (ARDS). At the beginning of the pandemic, there was a recommendation for early intubation in order to avoid respiratory deterioration and further lung injury, and non-invasive ventilation (NIV) was seen as an unsafe method for such patients due to the lack of scientific evidence for this and previous research involving viral pneumonias. The objective of this research was to compare the effects of the use of the adapted diving mask (Owner) with the conventional orofacial mask in patients with and without the diagnosis of Covid-19 with NIV indication regarding oxygenation and non-intubation. This is a randomized clinical trial, resulting from a larger study, approved by the Research Ethics Committee and the National Research Ethics Committee (CAAE: 30783720.7.0000.5343, opinion nº. 4.305.813), respecting all the norms of the Resolution 466/12 of the National Health Council and registered in the Brazilian Clinical Trial Registry (ReBEC) (RBR – 7xmbgsz). Patients admitted to the intensive care units (ICU) of two hospitals, of both sexes, aged between 18 and 90 years and with an indication for NIV due to ARDS, were included in the study. 48 patients were recruited. Patients diagnosed with Covid-19 were considered to be those with a positive reverse transcriptase test (RT-PCR) or serological test. The primary outcomes studied were the PaO2/FiO2 ratio (RPaO2/FiO2) as a parameter to assess oxygenation and NIV success (non-evolution to intubation/death). The normality and homogeneity of the sample were verified, respectively, through the Kolmorogov-Smirnov and Levene tests. Single-factor ANOVA was used to evaluate the behavior of RPaO2/FiO2 (before NIV, after 1h, 24h and 48h). The Mauchly sphericity test and the Greenhouse-Geisser correction were performed. For the post hoc analysis, the Sidak test was used (P<0.05). Statistical analysis was performed using SPSS version 20.0. Patients with Covid-19 were allocated in the adapted diving mask group (G1, n=12) and in the conventional orofacial mask group (G2, n=12) and the patients without Covid-19 were allocated in the adapted diving mask group (G3, n=12) and conventional orofacial mask group (G4, n=12). There was no sample loss. The adapted and conventional diving masks differed from each other regarding the behavior of RPaO2/FiO2 in 1h (309.66±11.48 vs. 275.708±11.48, respectively) (p= 0.042) and in 48h (365.81± 16.85 vs. 308.787±18.86, respectively) (p=0.021). The success of NIV (non-intubation) was high in all groups, with 91.7% in G1, G3 and G4 and 83.3% in G2, demonstrating a low failure rate in all groups. It is concluded that NIV was safe and effective in the evaluated patients and there was a better result of the adapted diving mask in improving RPaO2/FiO2 and in terms of non-intubation.

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  • CLÁUDIA REGINA DA SILVA ARAÚJO
  • Função endotelial, rigidez arterial, variabilidade da frequência cardíaca e desfechos clínicos de adultos com doenças cardiovasculares hospitalizados pela COVID-19


  • Orientador : DANIELLA CUNHA BRANDAO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • SHIRLEY LIMA CAMPOS
  • MARIA INES REMIGIO DE AGUIAR
  • MARIA DA GLORIA RODRIGUES MACHADO
  • Data: 13/07/2022

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  • Introdução: A resposta inflamatória sistêmica e os distúrbios no sistema imunológico decorrentes da doença do novo coronavírus (COVID-19) explicam a alta incidência de complicações cardiovasculares da doença, especialmente naqueles pacientes com doenças cardiovasculares (DCV) pré-existentes. Objetivo: Avaliar a função endotelial, rigidez arterial e variabilidade da frequência cardíaca (VFC) de adultos com DCV hospitalizados pela COVID-19 e relacioná-los com os resultados clínicos. Métodos: Estudo transversal realizado de julho de 2020 a fevereiro de 2021 no Hospital Agamenon Magalhães, Pernambuco, Brasil. Foi selecionada uma amostra por conveniência de adultos de ambos os sexos com idade de 40 a 60 anos, hospitalizados com COVID-19 e DCV prévia. Foram analisados dados pessoais, comorbidades, registros de marcadores sanguíneos e evolução clínica até a alta hospitalar. A função endotelial, rigidez arterial e VFC também foram avaliadas, através da tonometria arterial periférica. A amostra foi categorizada de acordo com a disfunção endotelial e a significância estatística foi fixada em 5%. Resultados: Quatorze dos vinte e sete adultos incluídos apresentavam disfunção endotelial (mediana do logaritmo natural do índice de hiperemia reativa de 0,29, intervalo interqual entre 0,06 e 0,42). O índice de aumento normalizado para a frequência cardíaca (75 batimentos por minuto) foi significativamente alto em pacientes com função endotelial preservada (p < 0,01), sugerindo uma alta taxa de rigidez arterial. Pacientes com disfunção endotelial apresentaram maiores valores de alta frequência (p < 0,03) de VFC e maior necessidade de internação em unidade de terapia intensiva (64,3%), ventilação mecânica (35,7%) e eventos cardiovasculares adversos (57,1%). Conclusão: Nosso estudo sugere a disfunção endotelial como mecanismo precoce de distúrbios vasculares e possíveis preditores de alterações cardiovasculares em adultos com DCV acometidos por COVID-19.

     


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  • Introduction: COVID-19 is a systemic disease characterized by pro-inflammatory, pro-oxidative, prothrombotic state, excess circulating cytokines, dysregulation of the nine-year-old system, autonomic dysfunction and tissue lesions, which may cause changes in endothelial function, vascular structure and exacerbation of previous cardiovascular diseases. Thus, patients with underlying cardiovascular risk factors are prone to greater severity of the disease and worse prognosis. Objective: To evaluate the endothelial function, arterial stiffness and heart rate variability (HRV) of adults with CVD hospitalized by COVID-19 and to relate them to clinical outcomes. Methods: Cross-sectional study conducted from July 2020 to February 2021 at Hospital Agamenon Magalhães, Pernambuco, Brazil. A convenience sample of adults of both sexes, aged 40 to 60 years, hospitalized with COVID-19 and previous CVD was selected. Personal data, comorbidities, admission laboratory tests, in addition to clinical outcomes and possible clinical complications during hospitalization were analyzed. Endothelial function, arterial stiffness and HRV were evaluated by peripheral arterial tonometry. The sample was categorized according to endothelial dysfunction and statistical significance was set at 5%. Resultados: Fourteen of the twenty (51.8%) and seven adults included had endothelial dysfunction (median natural logarithm of the reactive hyperemia index of 0.29, interquartile interval between 0.06 and 0.42). The rate of increase normalized for heart rate (75 beats per minute) was significantly high in patients with preserved endothelial function (p<0.01), suggesting a high rate of arterial stiffness. Patients with endothelial dysfunction had higher values of high frequency (p<0.03) of HRV. No differences were observed between the groups in relation to clinical outcomes. Conclusion: This study shows that the endothelial function assessed by PAT seems to be an important early marker of endothelial dysfunction, arterial stiffness and VhF in patients with CVD hospitalized by COVID-19.

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  • MAYARA CRISTINA MACÊDO DE MENEZES
  • ANÁLISE DE PROPRIEDADES DE MEDIDA DE INSTRUMENTOS PARA IMPACTO DA ENXAQUECA NO BRASIL: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

  • Orientador : DANIELLA ARAUJO DE OLIVEIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANGELICA DA SILVA TENORIO
  • JULIANA FERNANDES DE SOUZA BARBOSA
  • MANUELLA MORAES MONTEIRO BARBOSA BARROS
  • Data: 25/08/2022
    Ata de defesa assinada:

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  • Introdução: A avaliação das propriedades de medida das Patient-reported outcome measures (PROMs) é necessária para que profissionais e pesquisadores selecionem instrumentos que garantam a qualidade dos resultados. Assim, instrumentos confiáveis são importantes para fornecer informações sobre o impacto da migrânea. Objetivo: Analisar as propriedades de medidas de instrumentos que avaliam o impacto da migrânea desenvolvidas para população brasileira. Métodos: Foi realizada uma busca em fevereiro de 2021 e a atualização em junho de 2021 nas bases de dados MEDLINE/Pubmed, Web of Science, LILACS e Embase, incluindo estudos que avaliassem propriedades de medidas de PROMs desenvolvidos para avaliação do impacto causado pela enxaqueca, e traduzidos e validados para a população brasileira. A qualidade metodológica, risco de viés e qualidade da evidência foram avaliadas seguindo as diretrizes do COnsensus-based Standards for the selection of health Measurement INstruments (Cosmin) para revisões sistemáticas de PROMs.  Resultados: Um total de 112 estudos foram identificados, e quatro foram incluídos para leitura completa. Foram analisados três instrumentos: Headache Impact Test, que apresentou sério risco de viés com qualidade de evidência moderada; Pediatric Migraine Disability Assessment, que apresentou um risco extremamente grave de viés e qualidade de evidência muito baixa; e o Headache Disability Inventory¸ que apresentou um risco muito sério de viés e baixa qualidade de evidência. Conclusão: A análise realizada identificou que os três instrumentos avaliados apresentaram limitações importantes na qualidade de evidência dos instrumentos avaliados. O Headache Impact Test, foi o mais recomendado por apresentar moderada qualidade de evidência.


  • Mostrar Abstract
  • Introduction: The evaluation of the measurement properties of patient-reported outcome measures (PROMs) is necessary for professionals and researchers to select instruments that guarantee the quality of the results. Thus, reliable instruments are important to provide information on the impact of migraine. Objective: To analyze the properties of measures of instruments that assess the impact of migraine developed for the Brazilian population. Methods: A search was performed in February 2021 and an update in June 2021 in the MEDLINE/Pubmed, Web of Science, LILACS and Embase databases, including studies that evaluated properties of PROMs measures developed to assess the impact caused by migraine, and translated and validated for the Brazilian population. Methodological quality, risk of bias, and quality of evidence were assessed following the COnsensus-based Standards for the selection of health Measurement INstruments (Cosmin) guidelines for systematic reviews of PROMs. Results: A total of 112 studies were identified, and four were included for full reading. Three instruments were analyzed: Headache Impact Test, which presented a serious risk of bias with moderate quality of evidence; Pediatric Migraine Disability Assessment, which had an extremely severe risk of bias and very low quality of evidence; and the Headache Disability Inventory¸ which presented a very serious risk of bias and low quality of evidence. Conclusion: The analysis performed identified that the three instruments evaluated had important limitations in the quality of evidence of the instruments evaluated. The Headache Impact Test was the most recommended for presenting moderate quality of evidence.

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  • EPAMELA SULAMITA VITOR DE CARVALHO
  • AVALIAÇÃO ULTRASSONOGRÁFICA DA MUSCULATURA PERIFÉRICA E RESPIRATÓRIA E SUA RELAÇÃO COM A FORÇA MUSCULAR EM PACIENTES COM ESCLEROSE SISTÊMICA

  • Orientador : ANDREA TAVARES DANTAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDREA TAVARES DANTAS
  • GIOVANI ASSUNÇÃO DE AZEVEDO ALVES
  • HELGA CECILIA MUNIZ DE SOUZA
  • Data: 26/08/2022
    Ata de defesa assinada:

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  • A esclerose sistêmica (ES) é uma doença do tecido conectivo, heterogênea e multissistêmica. O principal órgão acometido é a pele, mas pode ocorrer acometimento de outros órgãos e sistemas, incluindo pulmões, sistema musculoesquelético, rins, coração e trato gastrointestinal, o que piora ainda mais o prognóstico desses pacientes. O envolvimento muscular pode estar presente em graus variados de fraqueza e atrofia muscular, sendo associado a mau prognóstico, afetando negativamente a sobrevida. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a força e espessura da musculatura periférica e respiratória e mobilidade da musculatura respiratória dos pacientes com ES em comparação com uma amostra de indivíduos saudáveis e correlacionar medidas de força com medidas de espessura da musculatura periférica e respiratória em pacientes com ES. Trata-se de um estudo transversal, realizado entre janeiro de 2021 e fevereiro de 2022, desenvolvido no ambulatório de reumatologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco e no Laboratório de Fisioterapia Cardiopulmonar do Departamento de Fisioterapia com pacientes com diagnóstico de ES e voluntários saudáveis. Os pacientes foram inicialmente submetidos a uma avaliação clínica com coleta de informações referentes à doença e aplicação do questionário para avaliação do nível de atividade física (International Physical Activity Questionnaire) e de incapacidade (Health Assessment Questionnaire - Disability Index).  Em seguida, foram realizados testes de força muscular periférica, por meio da dinamometria manual; e força muscular respiratória, com manovacuômetro digital. Por fim, foi realizada a avaliação da espessura muscular do quadríceps do membro dominante, espessura muscular do diafragma e a mobilidade do diafragma, por meio da ultrassonografia. Os resultados foram expressos como valores de mediana e intervalo interquartil ou como frequências. O teste de Mann-Whitney foi utilizado para comparar os grupos e as correlações de Spearman foram calculadas para investigar as associações entre as variáveis. A análise dos dados foi realizada com o software IBM SPSS 22.0. O nível de significância estatística foi estabelecido em p<0,05. Foram recrutados 32 indivíduos, sendo 16 pacientes com ES, todas mulheres, e com média de idade 49 (25-59) anos e 16 mulheres no grupo controle com média de idade de 41 (26-59) anos. O tempo médio de doença foi de 144 (17-360) meses. O grupo ES apresentou valores menores na avaliação da força muscular periférica e respiratória (p= <0,0001). Já na avaliação por meio da ultrassonografia, os pacientes com ES apresentaram valores menores para espessura de quadríceps do membro dominante e para mobilidade do diafragma (p= <0,0001 e p= 0,01) quando comparados a indivíduos saudáveis. Além disso, a força muscular periférica apresentou moderada correlação com espessura muscular do quadríceps (rho=0.576; p=0,020). Dessa forma, concluímos que pacientes com ES apresentam força muscular periférica e respiratória, espessura de quadríceps e mobilidade de diafragma reduzidas quando comparada a indivíduos saudáveis. Além disso, existe uma correlação moderada entre força e a espessura da musculatura periférica nessa população.


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  • XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

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  • ANDRÉA KARLA SOARES MONTENEGRO
  • EFEITOS DO EXERCÍCIO FÍSICO NA CAPACIDADE FUNCIONAL DE PACIENTES COM CÂNCER GÁSTRICO E ESOFÁGICO: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

  • Orientador : DIEGO DE SOUSA DANTAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DIEGO DE SOUSA DANTAS
  • DANIELLA CUNHA BRANDAO
  • DIEGO NEVES ARAUJO
  • Data: 29/08/2022
    Ata de defesa assinada:

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  • A abordagem clínica do câncer esofágico e gástrico envolve uma combinação de tratamentos neoadjuvantes e ressecção cirúrgica. A desnutrição inerente a esse tipo de câncer, resulta em declínio da força muscular (FM) e capacidade funcional (CF). O objetivo desta revisão é avaliar as evidências sobre efeitos do exercício físico na capacidade funcional de pacientes com câncer de esôfago e estômago. Trata-se de uma revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados que avaliaram o impacto de um programa de exercício na capacidade funcional de pacientes com câncer esofagogástrico. As buscas envolveram as bases de dados PubMed, PEDro, Cochrane Library, Embase e CINAHL. O desfecho primário da revisão foi a CF. A FM apresentou-se como desfecho secundário. O risco de viés foi avaliado usando a ferramenta da Cochrane Colaboration, por meio do software RevMan e o grau de evidência foi avaliado pelo sistema GRADE.  De 111 artigos rastreados, oito estudos, envolvendo um total de 673 pacientes foram incluídos na síntese qualitativa. Os estudos variaram em termos de medidas da capacidade funcional, protocolos de exercícios e o momento terapêutico em que o programa de treinamento foi implementado (durante neoadjuvância, pré ou pós cirúrgicos). A abordagem durante a terapia neoadjuvante produziu efeito positivo no teste de caminhada de 6 minutos (TC6) e na força de preensão palmar (FPP), p<.05. O efeito do exercício realizado no pré-operatória apresentou resultados divergentes para a força muscular inspiratória (Pimáx), sendo inconclusivo para esse desfecho. Porém, na avaliação da capacidade funcional pelo TC6 o resultado foi estatisticamente significativo (p<0,001) A implementação do exercício no pós-operatório apresentou impacto na melhora do TC6 e consumo de oxigênio máximo (VO2máx). No entanto, na avaliação da força muscular pela FPP, não houve diferença significativa entre os grupos (p=0.758). Embora alguns estudos apontem para resultados positivos a favor do exercício físico na melhora da capacidade funcional e na força muscular de pacientes em tratamento de câncer esofagogástrico, novas pesquisas são necessárias, não só para confirmarem as evidências já existentes, mas também para uma melhor prescrição e aplicação clínica desses protocolos de intervenção.


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  • The clinical management of esophageal or gastric cancer involves a combination of treatments, neoadjuvants and surgical resection. The malnutrition inherent to this type of cancer results in a decline in functional capacity (FC) and muscle strength (FM). The objective of this review is to evaluate the evidence on the effects of physical exercise on the functional capacity of patients with esophageal and stomach cancer. This is a systematic review of randomized clinical trials that evaluated the impact of an exercise program on the functional capacity of patients with esophagogastric cancer. The searches involved PubMed, PEDro, Cochrane Library, Embase and CINAHL databases. The primary outcome of the review was FC. FM appeared as a secondary outcome. The risk of bias was assessed using the Cochrane Collaboration tool, using the RevMan software, and the degree of evidence was assessed using the GRADE system. Of 111 articles screened, eight studies involving a total of 673 patients were included in the qualitative synthesis. The studies varied in terms of measures of functional capacity, exercise protocols, and the therapeutic time at which the training program was implemented (during neoadjuvant therapy, pre- or post-surgical). The approach during neoadjuvant therapy had a positive effect on the 6-minute walk test (6MWT) and on handgrip strength (HPF), p<.05. The effect of the exercise performed in the preoperative period presented divergent results for the inspiratory muscle strength (PImax), being inconclusive for this outcome. However, in the assessment of functional capacity by the 6MWT, the result was statistically significant (p<0.001). The implementation of exercise in the postoperative period had an impact on the improvement of the 6MWT, maximum oxygen consumption (VO2max). However, in the assessment of muscle strength by HGS, there was no significant difference between the groups (p=0.758). Although some studies point to positive results in favor of physical exercise in improving functional capacity and muscle strength in patients undergoing treatment for esophagogastric cancer, further research is needed, not only to confirm the existing evidence but also for a better prescription and clinical application of these intervention protocols.

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  • MIKAELA APARECIDA DE OLIVEIRA XAVIER
  • Eficácia do treinamento muscular do assoalho pélvico na função sexual dos homens após a prostatectomia radical: uma visão geral das revisões sistemáticas

  • Orientador : DIEGO DE SOUSA DANTAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DIEGO DE SOUSA DANTAS
  • CINARA SACOMORI
  • VANESSA PATRÍCIA SOARES DE SOUSA
  • Data: 29/08/2022
    Ata de defesa assinada:

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  • Este estudo teve como objetivo avaliar as evidências na literatura sobre a eficácia do treinamento muscular do assoalho pélvico na função sexual (FS) de homens após prostatectomia por meio de uma revisão sistemática (RS) de ensaios clínicos randomizados. A busca dos estudos foi realizada em cinco bases de dados sem restrição de idioma: EMBASE, PUBMED, Science Direct, PEDro e Cochrane Library. Os principais resultados foram extraídos da RS por dois revisores, e a metanálise foi realizada a partir dos estudos primários para os desfechos escores SF e disfunção erétil. 4 revisões foram incluídas na síntese qualitativa, que envolveu 8 ensaios clínicos e 891 participantes. As revisões tiveram qualidade metodológica de moderada a boa, mas foi encontrada uma alta sobreposição de estudos clínicos. A meta-análise mostrou que o treinamento da musculatura do assoalho pélvico melhora os escores da função sexual não em 3 meses (p=0,51), mas em 6 meses (p=0,02) e não mostrou eficácia na disfunção erétil após três (p=0,58) e 12 meses (p=0,32). Estudos com qualidade metodológica de moderada a boa demonstram que o treinamento da musculatura do assoalho pélvico apenas melhora o escore da função sexual em 6 meses, mas não teve eficácia na disfunção erétil em homens após a prostatectomia.


  • Mostrar Abstract
  • This study aimed to evaluate the evidence in the literature on the efficacy of pelvic floor muscle training on the sexual function (SF) of men after prostatectomy by an overview of systematic reviews (SR) of randomized clinical trials. The search for studies was conducted in five databases without any language restriction: EMBASE, PUBMED, Science Direct, PEDro, and Cochrane Library. The main results were extracted from the SR by two reviewers, and meta-analysis was performed from the primary studies for the outcomes SF scores and erectile dysfunction. 4 reviews were included in the qualitative synthesis, which involved 8 clinical trials and 891 participants. The reviews had moderate to good methodological quality, but a high overlap of clinical studies was founded. Meta-analysis showed that pelvic floor muscle training improves sexual function scores not in 3 months (p=0.51) but in 6 months (p=0.02) and it did not show efficacy on erectile dysfunction after three (p=0.58) and 12 months (p=0.32). Studies with moderate to good methodological quality demonstrate that pelvic floor muscle training only improve sexual function score in 6 months, but not had efficacy in erectile dysfunction in men after prostatectomy.

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  • DANIELLY LIMA DE ANDRADE
  • Efeito agudo da eletroestimulação neuromuscular e da cinesioterapia sobre a flexibilidade articular do tornozelo, radiação infravermelha e força do tríceps sural de mulheres com insuficiência venosa crônica: estudo comparativo.

  • Orientador : MARIA DO AMPARO ANDRADE
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANA PAULA DE LIMA FERREIRA
  • ANGELICA DA SILVA TENORIO
  • MARIA DO SOCORRO BRASILEIRO SANTOS
  • Data: 30/08/2022
    Ata de defesa assinada:

  • Mostrar Resumo
  • Introdução: a insuficiência venosa crônica (IVC) é uma alteração no sistema venoso causado por uma inaptidão valvar gerando refluxo que se associa ou não a obstrução do fluxo venoso, podendo ter como causa disfunção na musculatura do tríceps sural. O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito agudo da eletroestimulação neuromuscular e da cinesioterapia sobre a flexibilidade articular do tornozelo, radiação infravermelha e força do tríceps Sural de indivíduos com IVC. Método: trata-se de um estudo comparativo, no qual a radiação infravermelha foi obtida pela análise quantitativa de termogramas de ambas as panturrilhas utilizando-se câmera termográfica; para avaliação da flexibilidade dos tornozelos foi utilizado o aplicativo “goniometer” e para avaliação da força muscular de dorsiflexão e flexão plantar foi utilizado um dinamômetro portátil. Foi realizado 1 sessão de eletroestimulação pela corrente Aussie de 1kHz com Burst de duração igual a 2 ms (GE- grupo eletroestimulação), no membro inferior direito e cinesioterapia (GC-grupo cinesioterapia) no membro inferior esquerdo com alongamentos e exercícios metabólicos envolvendo o tornozelo. Resultados: foram avaliados 19 pacientes do sexo feminino, a análise da flexibilidade do tornozelo não demonstrou alterações estatisticamente significantes. Na avaliação da força muscular não houve diferença intergrupos e na avaliação intragrupos apenas o GC apresentou aumento para dorsiflexão quando comparado ao antes do tratamento e 24h após (respectivamente 11,6±3,5; 13,5±3,0, p=0,02), e para flexão plantar (11,8±6,3; 14,4±5,06, p=0,04). Não foi verificada diferença estatisticamente significante quando avaliada a flexibilidade inter e intragrupos. Em relação a termografia, não houve diferença intragrupo enquanto na avaliação intergrupo, o GC apresentou aumento da temperatura imediatamente e 24 horas após (respectivamente 0,44±0,68, p=0,01 e 0,25±0,83, p=0,07). Quando analisada a correlação entre força de dorsiflexão e flexão plantar de ambos os membros inferiores com a amplitude do arco total do tornozelo direito e esquerdo, foi observado correlação positiva apenas entre a força de flexão plantar imediatamente após e 24 horas após com ADM de tornozelo no grupo de cinesioterapia (respectivamente r=0,49, p=0,03 e r=0,51, p=0,03). Conclusão: Não houve diferenças significantes entre o procedimento de Cinesioterapia e eletroterapia quando analisada a flexibilidade e força muscular enquanto a Cinesioterapia foi superior a eletroestimulação no incremento de temperatura da panturrilha antes e após 24 horas da intervenção.


  • Mostrar Abstract
  • Introduction: chronic venous insufficiency (CVI) is a change in the venous system due to a valve inability, generating reflux that is associated or not with venous flow obstruction, and might be caused by dysfunction in the muscles of the sural triceps. The purpose of this study was to evaluate the acute effect of neuromuscular electrostimulation and kinesiotherapy on ankle joint flexibility, infrared radiation and sural triceps strength of individuals with CVI.

    Method: this is a comparative study. Which infrared radiation was obtained by quantitative analysis of thermograms of both calves using thermographic camera; to evaluate ankle flexibility, the ‘‘goniometer’’ application was used and a portable dynamometer was used to evaluate the muscle strength of dorsiflexion and plantar flexion. One session of electrostimulation was performed by the Aussie current of 1kHz with Burst of duration equal to 2 ms (EG- electrostimulation group), in the right lower limb and kinesiotherapy (GC-kinesiotherapy group) in the left lower limb with stretching and metabolic exercises involving the ankle.

    Results: 19 female patients were evaluated. Ankle flexibility analysis did not show statistically significant changes. In the evaluation of muscle strength there was no intergroup difference and in the intragroup evaluation only the CG showed an increase for dorsiflexion when compared to before treatment and 24 h after (respectively 11.6±3.5; 13.5±3.0, p=0.02), and for plantar flexion (11.8±6.3; 14.4±5.06, p=0.04). There was no statistically significant difference when intergroups and intragroup flexibility was evaluated. Regarding thermography, there was no intragroup difference while in the intergroup evaluation, the CG presented an increase in temperature immediately and 24 hours after (respectively 0.44±0.68, p=0.01 and 0.25±0.83, p=0.07). When analyzed the correlation between dorsiflexion force and plantar flexion of both lower body with the amplitude of the total arch of the right and left ankle, a positive correlation was observed only between plantar flexion strength immediately after and 24 hours after ankle ROM (rang of movement) in the kinesiotherapy group (respectively r=0.49, p=0.03 and r=0.51, p=0.03). Conclusion: There were no significant differences between the kinesiotherapy procedure and electrotherapy when analyzing muscle flexibility and strength. However Kinesiotherapy was superior to electrostimulation in the increase in calf temperature before and after 24 hours of the intervention.

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  • RENATA CRESPO SIMAS TOSCANO
  • Adaptação transcultural para o português brasileiro, validação e confiabilidade do Impact of Brachial Plexus Injury Questionnaire

  • Orientador : DANIELLA ARAUJO DE OLIVEIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDREA LEMOS BEZERRA DE OLIVEIRA
  • SHIRLEY LIMA CAMPOS
  • ETIENE OLIVEIRA DA SILVA FITTIPALDI
  • Data: 30/08/2022
    Ata de defesa assinada:

  • Mostrar Resumo
  • A lesão traumática do plexo braquial (LTPB) é uma condição complexa, com recuperação lenta e de custo elevado devido aos gastos durante o tratamento como também devido ao impacto na produtividade laboral dos indivíduos. Na literatura há disponível o Impact of Brachial Plexus Injury Questionnaire, que avalia os impactos físicos e psicológicos no período pré e/ou pós cirúrgico, como também a quantidade da expectativa de melhora, poém no Brasil não há instrumentos específicos para esta população.  Assim, o presente estudo teve como objetivo inicialmente realizar a tradução e adaptação para o português brasileiro,  seguindo as diretrizes internacionais do International Society for Pharmacoeconomics and Outcomes Research (ISPOR). Foi realizado um estudo Delphi para dar maior confiabilidade ao processo de adaptação. Após o consenso o instrumento adaptado foi aplicado na população alvo. A amostra foi composta por pacientes com LTPB (no período pré ou pó cirúrgico), recrutados do ambulatório de nervos periféricos do Hospital da Restauração e no Hospital Getúlio Vargas, Recife/PE. A análise das propriedades de medida foi realizada através da validade de conteúdo, validade convergente, validade de critério, consistência interna, e efeito chão e efeito teto, esta etapa seguiu as recomendações do Consensusbased Standards for the Selection of Health Measurement Instruments (COSMIN). Apresenta estrutura interna válida com quatro subescalas, um dominio de incapacidade e 43 itens, com boa validade de contéudo apresentando boa aplicabilidade e compreenção pelo público alvo. A versão em português do Brasil do IBPIQ teve uma boa consistência interna de 0,85 no domínio incapacidade e uma variação de 0,66 a 0,93 nas subescalas; boa validade convergente com correlações significativas e positivas com DASH nas subescalas limitação (r =0.54) e emoção (r = 0.50) e uma correlação de magnitude moderada com o domínio incapacidade (r = 0.44); validade de critério com comparação por cirurgia, apresentaram diferenças significativas entre os pacientes que fizeram vs. não fizeram cirurgia nos escores da subescala limitação [F(1, 48) = 4,23;  p = 0,045], expectativa de melhora [F(1, 48) = 4,72;  p = 0,035],  e pontuação total [F(1, 48) = 4,41;  p = 0,041] enquanto Nas comparações dos escores por tipo de lesão,  nenhuma comparação foi significativa. Não foi observado efeito chão e teto. O IBPIQ-Br demonstrou boa validade de contéudo, consistência interna,  validade convergente com moderada correlação com outro instrumento e validade de critério.


  • Mostrar Abstract
  • Traumatic brachial plexus injury (LTPB) is a complex condition, with slow recovery and high cost due to expenses during treatment as well as due to the impact on individual labor productivity. In the literature, the Impact of Brachial Plexus Injury Questionnaire is available, which assesses the physical and psychological impacts in the pre- and/or post-surgical period, as well as the amount of expectation of improvement, but in Brazil there are no specific instruments for this population. Thus, the present study initially aimed to carry out the translation and adaptation into Brazilian Portuguese, following the international guidelines of the International Society for Pharmacoeconomics and Outcomes Research (ISPOR). A Delphi study was carried out to give greater reliability to the adaptation process. After consensus, the adapted instrument was applied to the target population. The sample consisted of patients with LTPB (in the pre- or post-surgical period), recruited from the peripheral nerves outpatient clinic of Hospital da Restauração and Hospital Getúlio Vargas, Recife/PE. The analysis of measurement properties was performed through content validity, convergent validity, criterion validity, internal consistency, and floor and ceiling effect, this step followed the recommendations of the Consensusbased Standards for the Selection of Health Measurement Instruments (COSMIN). It has a valid internal structure with four subscales, a disability domain and 43 items, with good content validity, showing good applicability and understanding by the target audience. The Brazilian Portuguese version of the IBPIQ had a good internal consistency of 0.85 in the disability domain and a range of 0.66 to 0.93 in the subscales; good convergent validity with significant and positive correlations with DASH in the limitation (r = 0.54) and emotion (r = 0.50) subscales and a moderate magnitude correlation with the disability domain (r = 0.44); criterion validity compared by surgery, showed significant differences between patients who underwent vs. did not undergo surgery in the limitation subscale scores [F(1, 48) = 4.23; p = 0.045], expectation of improvement [F(1, 48) = 4.72; p = 0.035], and total score [F(1, 48) = 4.41; p = 0.041] while In the comparisons of scores by type of injury, no comparison was significant. No floor and ceiling effect was observed. The IBPIQ-Br showed good content validity, internal consistency, convergent validity with moderate correlation with another instrument and criterion validity.

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  • ALANA CRISTINA CAMPOS E SILVA
  • ASSOCIAÇÃO DA FORÇA DO PREENSÃO MANUAL COM QUALIDADE DE VIDA EM SOBREVIVENTES DE CÂNCER DE MAMA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA E META-ANÁLISE

  • Orientador : DIEGO DE SOUSA DANTAS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CAROLINE WANDERLEY SOUTO FERREIRA
  • NAYARA PRISCILA DANTAS DE OLIVEIRA
  • CINARA SACOMORI
  • Data: 31/08/2022
    Ata de defesa assinada:

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  • A força de preensão manual é um indicador de força muscular geral e em pacientes com câncer atua como um marcador relevante associado à mortalidade e saúde. A revisão sistemática teve como objetivo avaliar a associação entre a função muscular periférica e a qualidade de vida relacionada à saúde em sobreviventes de câncer de mama. Foi realizada uma revisão sistemática registrada (PROSPERO: CRD 42021225206). As buscas foram realizadas em MEDLINE via Pubmed, PEDro, Cochrane Library, Embase, CINAHL via EBSCO e bases de dados Science Direct. Foram incluídos estudos observacionais avaliando a associação entre força de preensão manual e qualidade de vida relacionada a saúde em mulheres adultas sobreviventes de câncer de mama. Não foram aplicadas restrições linguísticas ou de tempo. Dois revisores revisaram textos completos para inclusão e realizaram extração de dados e risco de viés usando a escala de Newcastle e Ottawa. Foram incluídos cinco artigos e envolveram 587 pacientes, com idade média de 47 a 59 anos. O percentual de prejuízo da força de preensão manual variou de 38,3% a 60,3%. A força de preensão manual foi associada a diferentes medidas de qualidade de vida. Em meta-análise, incluindo 220 pacientes, o coeficiente de correlação entre força de preensão manual e qualidade de vida relacionada a saúde foi de 0,26 (IC 95%: 0,07-0,35). Dessa forma concluímos que sobreviventes de câncer de mama enfrentam declínio de força preensão manual. Nesta população a força de preensão manual foi correlacionada com a qualidade de vida relacionada a saúde. No entanto, mais evidências são necessárias.


  • Mostrar Abstract
  • Handgrip strength is an indicator of general muscle strength and in cancer patients it acts as a relevant marker associated with mortality and health. The systematic review aimed to assess the association between peripheral muscle function and health-related quality of life in breast cancer survivors. A registered systematic review was performed (PROSPERO: CRD 42021225206). Searches were performed in MEDLINE via Pubmed, PEDro, Cochrane Library, Embase, CINAHL via EBSCO and Science Direct databases. Observational studies evaluating the association between handgrip strength and health-related quality of life in adult female breast cancer survivors were included. No language or time restrictions were applied. Two reviewers reviewed full texts for inclusion and performed data extraction and risk of bias using the Newcastle and Ottawa scale. Five articles were included and involved 587 patients, with a mean age of 47 to 59 years. The percentage of decreased handgrip strength ranged from 38.3% to 60.3%. Handgrip strength was associated with different measures of quality of life. From the meta-analysis including 220 patients, the correlation coefficient between handgrip strength and health-related quality of life was 0.26 (95% CI: 0.07-0.35). Thus, we conclude that breast cancer survivors face a decline in handgrip strength. In this population, handgrip strength was correlated with health-related quality of life. However, more evidence is needed.

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  • RÔMULO DE AQUINO COELHO LINS
  • Repercussões respiratórias e hemodinâmicas de diferentes estratégias de titulação de PEEP em pacientes com SDRA moderada por Covid-19: uma análise exploratória.


  • Orientador : SHIRLEY LIMA CAMPOS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DANIELLA CUNHA BRANDAO
  • ANTÔNIO CHRISTIAN EVANGELISTA GONÇALVES
  • MARIA DA GLORIA RODRIGUES MACHADO
  • Data: 31/08/2022
    Ata de defesa assinada:

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  • Introdução: Os casos graves de COVID-19 podem desenvolver a síndrome respiratória aguda grave (SDRA), caracterizada por hipoxemia grave e insuficiência respiratória, necessitando de intubação orotraqueal e suporte ventilatório mecânico. A pressão positiva expiratória final (PEEP), um dos parâmetros da estratégia ventilatória protetora, deve ser individualizada, de modo a otimizar a oxigenação, reduzir lesões pulmonares e desfechos deletérios. Dentre os diferentes métodos de titulação de PEEP para pacientes com insuficiência respiratória, ainda não existe um consenso sobre o método ideal de titulação de PEEP para pacientes com Covid-19. 

    Objetivo Descrever a resposta aguda ao longo de quatro horas pós-titulação da PEEP pelos métodos PEEP table vs. Driving pressure guided PEEP sobre a oxigenação e troca gasosa, mecânica respiratória e hemodinâmica. Método: Análise exploratória do estudo NTC U1111-1255-6129, no qual a  oxigenação e troca gasosa (relação entre PaO2/FiO2,  saturação periférica de oxigênio - Saturação periférica de oxigenio - SpO2), mecânica respiratória (Pressão de pico, Pressão de platô, driving pressure (DP), (Complacência estática - Cest, Resistência das vias aéreas - Rva) e hemodinâmica (Frequência cardíaca - FC, Pressão arterial média - PAM) de pacientes com SDRA moderada por Covid-19, submetidos a titulação pela PEEP table e Driving Pressure guide-PEEP foram monitorados após 30 minutos, 1, 2 e 4 horas.

    Resultado: No estrato amostral de 27 pacientes, para a maioria das características clínicas basais na admissão não houve diferenças entre os grupos, exceto para PaO2/FiO2 (PEEP table, mediana 128.7 [IQ 117-175] vs. DP guide-PEEP, mediana 140.0 [IQ 138-178}, p =0,005).  No modelo linear, corrigido pela PaO2/FiO2 basal, houve diferenças apenas para a SpO2 na interação grupo x momento (p=0,004). A PEEP 10 cmH2O foi titulada em 93,3% dos casos no grupo PEEP table e em 91.7% dos casos titulados pela DP guided PEEP (p = 0,167).

    Conclusão: A PEEP titulada na amostra de SDRA moderada por Covid-19 teve valor frequente de 10 cmH2O nos grupos PEEP table e pela DP guided PEEP,  gerando também, respostas clínicas similares após 4 horas de titulação para oxigenação, troca gasosa e mecânica respiratória.



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  • Background:Severe cases of COVID-19 can develop severe acute respiratory syndrome (ARDS), characterized by severe hypoxemia and respiratory failure, requiring orotracheal intubation and mechanical ventilatory support. Positive end-expiratory pressure (PEEP), one of the parameters of the protective ventilatory strategy, must be individualized in order to optimize oxygenation, reduce lung injuries and deleterious outcomes. Among the different methods of PEEP titration for patients with respiratory failure, there is still no consensus on the ideal method of PEEP titration for patients with Covid-19.

    Objective:To describe the acute response over four hours post-titration of PEEP by PEEP table vs. Driving pressure guided PEEP on oxygenation and gas exchange, respiratory mechanics and hemodynamics.

    Methods:Exploratory analysis of the NTC U1111-1255-6129 study, in which oxygenation and gas exchange (ratio between PaO2/FiO2, peripheral oxygen saturation - Peripheral oxygen saturation - SpO2), respiratory mechanics (Peak pressure, Plateau pressure, driving pressure (DP), (Static compliance - Cest, Airway resistance - Rva) and hemodynamics (Heart rate - HR, Mean arterial pressure - MAP) of patients with moderate ARDS by Covid-19, submitted to titration by PEEP table and Driving Pressure guide-PEEP were monitored after 0.5, 1, 2 and 4 hours.

    Results:In the sample stratum of 27 patients, for most baseline clinical characteristics at admission there were no differences between groups, except for PaO2/FiO2 (PEEP table, median 128.7 [IQ 117-175] vs. guided-PEEP DP, median 140.0 [ IQ 138-178}, p=0.005). In the linear model, corrected for baseline PaO2/FiO2, there were differences only for SpO2 in the group x moment interaction (p=0.004). PEEP 10 cmH2O was titrated in 93.3% of cases in the PEEP table group and in 91.7% of cases titrated by DP guided PEEP (p = 0.167).

    Conclusions:The titrated PEEP in the Covid-19-moderate ARDS sample had a frequent value of 10 cmH2O in the PEEP table and DP guided PEEP groups, also generating similar clinical responses after 4 hours of titration for oxygenation, gas exchange and respiratory mechanics.


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  • EDY KATTARINE DIAS DOS SANTOS
  • IDENTIFICAÇÃO DE CONTEÚDO PRÓPRIO DA CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE, INCAPACIDADE E SAÚDE (CIF) EM MEDIDAS DE DESFECHO RELATADOS PELOS PACIENTES COM DIABETES TIPO 2

  • Orientador : MARIA DAS GRACAS RODRIGUES DE ARAUJO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALINE BRAGA GALVÃO SILVEIRA FERNANDES
  • DANIELLA ARAUJO DE OLIVEIRA
  • JULIANA FERNANDES DE SOUZA BARBOSA
  • Data: 31/08/2022
    Ata de defesa assinada:

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  • Introdução: O diabetes mellitus tipo II é uma doença metabólica com alta prevalência, responsável por repercussões clínicas e alta demanda no autogerenciamento. O uso de medidas de desfechos relatados pelo paciente em saúde (PROMs) auxiliam profissionais de saúde na avaliação das estratégias de tratamento. A Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF) por sua vez, operacionaliza o modelo biopsicossocial para o entendimento ampliado da condição de saúde das pessoas com diabetes. Objetivo: Vincular instrumentos PROMs validados para pacientes com Diabetes tipo II e a CIF, a fim de identificar conteúdos significativos comuns e descrever a abrangência entre os componentes da CIF. Método: O estudo foi desenvolvido em duas etapas: (i) identificação dos PROMs validados e específicos para diabetes tipo 2, e (ii) vinculação entre os instrumentos e a CIF, por meio da metodologia de ligação proposta por Cieza e colaboradores. Adicionalmente utilizou-se uma lista de categorias proposta para classificação dos fatores pessoais. Tal metodologia compreende, entre outras etapas, a identificação de conteúdos significativos nos enunciados das questões e a correspondência com categorias da CIF representativas para os constructos abordados nos PROMs. Resultados: A partir dos 12 PROMS incluídos, foram identificados 184 enunciados que foram vinculados a 84 categorias diferentes, sendo 78 da CIF e 6 da listagem de fatores pessoais. Destas, 40% função corporal, 38% atividade e participação, 8% fatores ambientais, 7% estrutura do corpo, seguido de 7% dos fatores pessoais. As categorias foram citadas 365 vezes, e o componente de atividade e participação foi o componente mais representativo. As categorias mais citadas estão relacionadas ao controle da alimentação, cuidados com a própria saúde e com gerir atividades nos contextos físico e mental. Conclusão: No geral, os PROMs incluídos apresentam cobertura de todos os componentes da CIF, abrangendo categorias de estrutura e função do corpo, atividade e participação, fatores ambientais e pessoais para descrever os desfechos em saúde reportado por pacientes com diabetes tipo II. Há divergência quanto ao grau de cobertura desses componentes entre os PROMs.


  • Mostrar Abstract
  • Introduction: Type II diabetes mellitus is a metabolic disease with a high prevalence, responsible for clinics and high demand for self-management. The use of patient-reported health outcome measures (PROMs) assist healthcare professionals in evaluating treatment strategies. The International Classification of Functioning (ICF), in turn, operationalizes the biopsychosocial model for a broader understanding of the health condition of people with diabetes. Objective: Binding instruments validated PROMs for patients with Type II Diabetes and the ICF, in order to identify differences between the components and describe a common appearance of the ICF. Study method was developed in two steps: (i) identification of validated PROMs and specificity for type 2 diabetes, and (ii) linkage between the instruments and the ICF through the ICF linking methodology proposed by Cieza et al. Additionally, a list of proposed categories was used to classify personal factors. Such methodology, among other conclusions and proposals, the identification of issues and the correspondence with representative ICF categories to the other conclusions and proposals in the PROMs. Results: From the 12 PROMs included, 184 statements were identified that were linked to 84 different categories, 78 of which were from the ICF and from the list of personal factors. Of these, 40% body function, 38% activity and participation, 8% environmental factors, 7% body structure followed by 7% personal factors. The categories were cited 365 times, and the activity and participation component was the most representative component. The most cited categories are related to health control of food, self-care and management activities in physical contexts. Conclusion: Overall, PROMs included in the ICF coverage, covering all categories of structure and function of activity and participation, environmental and personal factors to describe the components of patients with type II diabetes. There is divergence as to the degree of coverage of these components among the PROMs.

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  • IRIS FERNANDA IVONE DE MEDEIROS AMORIM
  • FORÇA MUSCULAR PERIFÉRICA E CAPACIDADE FUNCIONAL DE INDIVIDUOS PÓS-COVID-19: ESTUDO TRANSVERSAL

  • Orientador : MARIA DAS GRACAS RODRIGUES DE ARAUJO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • SHIRLEY LIMA CAMPOS
  • CAIO CESAR ARAUJO MORAIS
  • SILVANA LOANA DE OLIVEIRA SOUSA
  • Data: 06/09/2022
    Ata de defesa assinada:

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  •  Introdução: A Covid-19 se caracteriza como uma doença com alto poder de disseminação e mortalidade. Os sintomas e as complicações da doença determinam o tipo de manejo terapêutico que será ofertado para indivíduos infectados. Compreendendo que os efeitos da infecção pelo coronavírus pode afetar vários sistemas orgânicos, como o sistema musculoesquelético, torna-se relevante investigar o estado funcional musculoesquelético no período pós infecção. Objetivo: Avaliar força muscular periférica e capacidade funcional de indivíduos pós-covid-19 comparando também os efeitos de pacientes tratados em isolamento domiciliar e sob internação hospitalar. Métodos: Foi desenvolvido um estudo exploratório, de caráter observacional do tipo transversal. A pesquisa foi realizada no período de novembro de 2021 a maio de 2022, após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa do Centro de Ciências da Saúde da UFPE (parecer: 5.014.316). Foi realizada entrevista com os participantes para coletar dados pessoais, história clínica e avaliação da independência funcional com o Índice de Barthel Modificado. Na sequência foram avaliados a força muscular periférica, força de preensão palmar e o teste de caminhada de 6 minutos. Foi aplicada estatística descritiva com medidas de tendência central e dispersão para variáveis quantitativas e medidas de frequência para as variáveis categóricas, teste de Wilcoxon para comparação de médias. Resultados: A amostra do estudo foi composta por 102 pacientes pós-covid-19, com idade média 48,21 ± 12,5 anos e IMC 30,16 ± 5,80 kg/m2. Cerca de 53% dos indivíduos que participaram da pesquisa ficaram em isolamento domiciliar durante a fase aguda da Covid-19. Dentre os participantes que foram hospitalizados 24,5% necessitaram de admissão na UTI. Aproximadamente 23% dos indivíduos do grupo hospitalização (GH) apresentaram fraqueza muscular. Os dados obtidos da avaliação de força muscular periférica apontam que o GH apresentou déficit de força muscular predominante nos membros inferiores. Quanto à independência funcional, os indivíduos de ambos os grupos apresentaram declínio do grau de funcionalidade avaliado pela escala aplicada com diferença estatisticamente significativa (p<0,01). No grupo isolamento domiciliar (GID) observou-se que cerca de 21% dos indivíduos migraram da classe independência total para a classe ligeira dependência, enquanto no GH o declínio funcional foi mais expressivo pelo aumento de 18% na classe dependência moderada e declínio de 29% na classe independência total. Conclusão: Pacientes com Covid-19 longa independente do manejo terapêutico abordado na fase aguda, mantêm comprometimento residual na função muscular periférica, o que impacta negativamente na independência funcional para realização das atividades de vida diária.


  • Mostrar Abstract
  • INTRODUCTION: Since December 2019, the world faces the SARS-CoV-2 pandemic, popularly known as the new coronavirus. Infection by the new coronavirus originating from Covid-19, which is characterized as a disease with high power of dissemination and mortality. The symptoms and complications of the disease will determine the type of therapeutic support that will be offered to infected individuals. Mild infection cases are advised to carry out home isolation, while more severe cases require hospitalization. After hospital discharge, survivors
    of Covid-19, especially those who required admission to the ICU, may present some sequelae resulting from the complications of viral infection. Understanding that the effects of coronavirus infection can affect several organ systems, in addition to respiratory function, such as the cardiovascular and musculoskeletal system, it becomes relevant to investigate the musculoskeletal and vascular functional status in the period after coronavirus infection. OBJECTIVE: To evaluate the peripheral muscle strength and vascular function of post-Covid-19 individuals who were hospitalized in the ward, ICU or in isolation at home after discharge and after 6 months. METHODOLOGY: This is an analytical, observational study, with a longitudinal and prospective temporality, since all participants will undergo an initial evaluation and a 6-month follow-up. Data collection will be divided into 4 stages, the first stage consists of conducting an interview with the participants to collect personal data and clinical history. Subsequently, the assessment of peripheral vascular function will be performed with peripheral vascular Doppler ultrasound, infrared thermography and ankle-brachial index. The third step consists of the evaluation of the musculoskeletal system to verify muscle strength with the MRC scale and digital manual dynamometer Microfet2, finally, the 6-minute walk test will be performed to assess functionality and tolerance to submaximal exercise. Statistical analysis will be performed using SPSS software (Statistical Package for Social Science) version 20.0 for Windows and the significance level adopted will be α<0.05 for all analyses. To analyze the association between categorical variables and intergroup and intragroup quantitative variables, analysis of variance (ANOVA) and analysis of variance for repeated measures (MANOVA) or the Friedman test will be performed, according to the type of sample distribution. Finally, the data obtained will be presented in tables and/or graphs.

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  • VIVIANE WANDERLEY MASTROIANNI
  • QUAL A INFLUÊNCIA DO INTERNAMENTO HOSPITALAR NA FUNÇÃO PULMONAR E NA TOLERÂNCIA AO ESFORÇO EM ADULTOS SOBREVIVENTES À COVID-19?

  • Orientador : DANIELLA CUNHA BRANDAO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANNA MYRNA JAGUARIBE DE LIMA
  • SHIRLEY LIMA CAMPOS
  • FABIANNE MAISA DE NOVAES ASSIS DANTAS
  • Data: 08/11/2022
    Ata de defesa assinada:

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  • INTRODUÇÃO: Desde o surto do novo coronavírus (SARS-CoV-2), em dezembro de 2019
    em Wuhan, na China, casos confirmados surgiram em todo o mundo. A OMS divulgou, em
    maio de 2021, que já há mais de 160 milhões de casos confirmados de COVID-19 e mais de 3
    milhões de mortes no mundo. Estima-se que cerca de 30% das pessoas infectadas necessitarão
    de hospitalização, e dessas, 20% serão admitidas em uma unidade de terapia intensiva (UTI).
    Durante períodos de doença crítica e hospitalização, é comum que as pessoas experimentem
    uma perda de função mental e física, caracterizada pelo desenvolvimento de novas ou
    agravamento de deficiências existentes. Essa perda é mais comumente vivenciada por aqueles
    com doença mais grave ou comorbidades existentes, e pode levar à incapacidade de
    mobilidade e restrições nas atividades da vida diária. Considerando o número crescente de
    casos e a proporção significativa de pessoas que são hospitalizadas e requerem cuidados em
    UTI, é provável que muitas pessoas necessitem de reabilitação para promover a recuperação
    pós-infecção, tornando-se então importante compreender os efeitos da COVID-19, para
    dimensionar as intervenções de reabilitação e prevenção de agravamentos. OBJETIVO:
    Comparar a tolerância ao exercício, função respiratória, percepção de fadiga e qualidade de
    vida em adultos sobreviventes à COVID-19, com histórico de hospitalização, submetidos à
    ventilação mecânica invasiva, com os indivíduos que não foram submetidos à ventilação
    mecânica invasiva. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo transversal, com população
    composta por indivíduos entre 18 e 65 anos, com diagnóstico prévio de COVID-19
    comprovado por exame sorológico ou RT-PCR e histórico de internação por esta doença,
    encaminhados do ambulatório pós COVID-19 do Hospital das Clínicas (HC) da Universidade
    Federal de Pernambuco (UFPE) ou por demanda espontânea à divulgação da pesquisa. A
    coleta de dados ocorrerá no Departamento de Fisioterapia da UFPE (DEFISIO), entre agosto
    de 2021 e junho de 2022, onde serão obtidos os dados sociodemográficos, antropométricos e
    clínicos do paciente, e depois realizadas a avaliações clínica, de qualidade de vida, de
    percepção de fadiga, avaliação respiratória e da capacidade funcional. Será então criado um
    banco de dados no Excel XP 2016 Microsoft, para armazenamento dos dados coletados. A
    análise estatística será realizada através do software SPSS versão 20.0 para Windows e o nível
    de significância adotado será de 95% e α&lt;0,05 para todas as análises. Por fim, os dados
    obtidos serão apresentados em tabelas e gráficos.


  • Mostrar Abstract
  • A COVID-19 reponsável pela pandemia desde 2020 com facil disseminação do vírus SAR-CoV-2 pode trazer manifestações físicas, dentre elas sintomas musculoesqueléticos que podem persistir após o témino da fase inicial da doença conhecida como sídrome pós COVID-19, caracterizando assim a necessidade de cuidados de reabilitação. Diante disso, a vibração de corpo inteiro (tratamento físico realizado através da potenciação neurogênica a partir de vibrações mecânicas) pode ser eficaz como tratamento por proporcionar repercussões musculares e de condicionamento cardovascular já conhecidas em pacientes renais, transplantados, idosos, e outras doenças. Este estudo tem o objetivo de avaliar os efeitos de um programa de treinamento com VCI sobre a capacidade funcional, a força muscular do quadríceps femoral e a preensão palmar, a espessura do músculo quadríceps, a funcionalidade e a qualidade de vida de pacientes recuperados da forma moderada ou grave da COVID-19. Trata-se de um ensaio clínico randomizado, controlado e cego, constituído por 3 grupos de pacientes que receberão a intervenção sobre a plataforma vibratória (amplitude de 4mm, 2mm e o grupo sham), e cada paciente receberá 36 sessões, 3 vezes por semana com avaliação prévia e reavaliação posterior. Os desfechos primários serão a capacidade funcional e a força muscular periférica e os desfechos secundários serão Força muscular respiratória, espessura do músculo quadríceps, funcionalidade e qualidade de vida.

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  • TATYANE GOMES DE OLIVEIRA
  • TRANSTORNO DO ESTRESSE PÓS TRAUMÁTICO, COMPOSIÇÃO CORPORAL, FORÇA E ESPESSURA MUSCULAR, CAPACIDADE FUNCIONAL E QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES PÓS COVID-19: ESTUDO TRANSVERSAL


  • Orientador : PATRICIA ERIKA DE MELO MARINHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARIA DAS GRACAS RODRIGUES DE ARAUJO
  • JULIANA FERNANDES DE SOUZA BARBOSA
  • CRISTIANO DOS SANTOS GOMES
  • Data: 30/11/2022
    Ata de defesa assinada:

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  • As principais manifestações sistêmicas dos pacientes com a COVID-19, destaca-se o comprometimento dos sistemas cardiovascular, metabólico e nervoso central, além das disfunções musculoesqueléticas e impactos emocionais devido a eventos traumáticos durante a hospitalização. O transtorno de estresse pós traumático (TEPT), caracterizado por com recordações angustiantes involuntárias e intrusivas pode ser considerado um impacto emocional que merece ser investigado. O objetivo dessa pesquisa foi verificar a prevalência de TEPT e a sua associação com a composição corporal, a força e espessura muscular, a capacidade funcional e a qualidade de vida de pacientes que tiveram a forma moderada e grave da COVID-19, após um período mínimo de quatro meses após a alta da enfermaria e/ou da UTI. Trata-se de um estudo transversal, aprovado pelo comitê de ética institucional (CAAE: 43309621.6.0000.5208), sob o número do parecer nº 4.666.479 e desenvolvido no Laboratório de Fisioterapia Cardiopulmonar do Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal de Pernambuco. Foram incluídos indivíduos de ambos os sexos, com idade entre 45 e 70 anos, que tenham tido a COVID-19 devidamente comprovados e que cursado com internamento em UTI ou enfermaria e se apresentassem clinicamente recuperados, a partir do 4º mês de recuperação. Indivíduos com alterações musculoesqueléticas que impedissem a realização dos testes funcionais, alterações cognitivas que dificultassem o entendimento dos questionários, instabilidade hemodinâmica e que tenham realizado programa de treinamento pós alta hospitalar forma excluídos do estudo. Os indivíduos foram avaliados quanto ao TEPT, nível de atividade física qualidade de vida, composição corporal, força muscular inspiratória e expiratória, força de preensão palmar, mobilidade e equilíbrio, espessura do músculo quadríceps do membro inferior dominante, distância percorrida no teste de caminhada de 6 min e a qualidade de vida. A presente dissertação apresenta como resultados os seguintes artigos: “Fatores de risco associados ao transtorno de estresse pós traumático em pacientes pós-COVID-19: uma revisão sistemática”. Nessa revisão, foi observado que, fatores como o gênero feminino, faixa etária entre 40 e 50 anos e patologias pregressas principalmente de ordem psicológica constituíram fatores de risco associados ao TEPT em pacientes pós-COVID-19. Também foram observados que o nível de escolaridade, status econômico, crença no aumento da mortalidade por COVID-19, admissão na UTI, tempo de internamento hospitalar, presenciar a morte de algum paciente na UTI e o isolamento durante o internamento também contribuíram para maiores índices de TEPT. E um artigo original: “Post-traumatic stress disorder in individuals who required hospitalization for COVID-19: A cross-sectional study”. A prevalência de TEPT nos indivíduos avaliados foi de 48,3%, no entanto, outros 38,7% apresentaram sintomas parciais. Nos indivíduos com TEPT, 65,5% eram obesos, 62,1% hipertensos e sedentários (p= 0,009). Esses indivíduos tiveram internamento em UTI e maior número de dias internados, respectivamente (p <0,001 e p= 0,010). Quanto a funcionalidade, os indivíduos com TEPT também apresentaram maior tempo para realizado do TUG (p= 0,014), menor distância percorrida predita no TC6 min (p= 0,001) e redução em todos os domínios do questionário SF-36. Como conclusão, verifica-se relativa prevalência de TEPT após 4 meses de alta hospitalar nos indivíduos recuperados da COVID-19 e repercussões funcionais. 


  • Mostrar Abstract
  • The main systemic manifestations of patients with COVID-19, highlights the commitment of cardiovascular, metabolic and central nervous systems, as well as musculoskeletal dysfunctions and emotional impacts due to traumatic events during hospitalization. Post traumatic stress disorder (PTSD), characterized by involuntary and intrusive distressing memories can be considered an emotional impact that deserves to be investigated. The objective of this research was to verify the prevalence of PTSD and its association with body composition, muscle strength and thickness, functional capacity and quality of life of patients who had the moderate and severe form of COVID-19, after a minimum period of four months after discharge from the ward and/or ICU. This is a cross-sectional study, approved by the institutional ethics committee (CAAE: 43309621.6.0000.5208), under the number of opinion nº 4,666,479 and developed at the Cardiopulmonary Physiotherapy Laboratory of the Department of Physiotherapy of the Federal University of Pernambuco. Individuals of both sexes, aged between 45 and 70 years, who had COVID-19 duly proven and who had been admitted to the ICU or ward and presented clinically recovered, from the 4th month of recovery, were included. Individuals with musculoskeletal changes that prevented the performance of functional tests, cognitive changes that hindered the understanding of the questionnaires, hemodynamic instability and who performed a post-discharge training program were excluded from the study. Individuals were evaluated for PTSD, level of physical activity quality of life, body composition, inspiratory and expiratory muscle strength, palmar grip strength, mobility and balance, quadriceps muscle thickness of the dominant lower limb, distance covered in the 6 min walk test and quality of life. This dissertation presents as results the following articles: "Risk factors associated with post-traumatic stress disorder in post-COVID-19 patients: a systematic review". In this review, it was observed that factors such as the female gender, age group between 40 and 50 years and previous pathologies mainly of psychological order constituted risk factors associated with PTSD in post-COVID-19 patients. It was also observed that education level, economic status, belief in increased mortality from COVID-19, admission to the ICU, length of hospital stay, The death of a patient in the ICU and isolation during hospitalization also contributed to higher rates of PTSD. And an original article: "Post-traumatic stress Disorder in individuals who required Hospitalization for COVID-19: A cross-sectional Study". The prevalence of PTSD in the individuals evaluated was 48.3%, however, another 38.7% had partial symptoms. In individuals with PTSD, 65.5% were obese, 62.1% hypertensive and sedentary (p = 0.009). These individuals had hospitalization in the ICU and a higher number of days hospitalized, respectively (p <0.001 and p = 0.010). As for functionality, individuals with PTSD also had more time to perform the TUG (p = 0.014), less distance covered predicted in 6MWT min (p = 0.001) and reduction in all domains of the SF-36 questionnaire.  As a conclusion, there is a relative prevalence of PTSD after 4 months of hospital discharge in individuals recovered from COVID-19 and functional repercussions. 

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  • KARLA CYBELE VIEIRA DE OLIVEIRA
  • Efeitos de um protocolo fisioterapêutico adaptado de multicomponentes sobre a mobilidade funcional e a qualidade de vida em indivíduos com Síndrome Pós-COVID-19: Ensaio clínico, controlado e randomizado

  • Orientador : MARIA DAS GRACAS RODRIGUES DE ARAUJO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • SHIRLEY LIMA CAMPOS
  • SUELLEN MARY MARINHO DOS SANTOS ANDRADE
  • MIBURGE BOLIVAR GOIS JUNIOR
  • Data: 13/12/2022
    Ata de defesa assinada:

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  • Indivíduos acometidos pela COVID-19 podem apresentar disfunções físicas e funcionais, em sistemas corporais distintos. A fisioterapia parece ser um tratamento não farmacológico eficaz para restaurar a mobilidade e a independência funcional por meio de treinamento de força e desempenho físico funcional. Desta maneira, este estudo teve como objetivo avaliar se o protocolo fisioterapêutico adaptado de multicomponentes foi eficaz no ganho de mobilidade funcional e na qualidade de vida em indivíduos com síndrome pós- COVID-19. Trata-se de um ensaio clínico randomizado e controlado com 59 voluntários divididos em 2 grupos: (31) Grupo Intervenção (GI) e (28) Grupo Controle (GC). Foram realizadas 5 avaliações: Avaliação inicial (TO), reavaliação (T1) na 6ª sessão, reavaliação na 12a sessão (T2), reavaliação na 18 sessão (T3) e na 24 sessão (t4). Foram coletados dados sociodemográficos, para mensuração da mobilidade funcional pelo (TC6M), Escala de Equilíbrio de Berg e Qualidade de vida pelo SF36. Foi realizada a estatística descritiva dos resultados na forma de gráficos de média e desvio padrão, para as variáveis qualitativas. Na comparação do TC6m, Berg e do SF36 utilizou-se abordagem de análise por intenção de tratar. Essa pesquisa foi submetida á apreciação na Plataforma Brasil e obteve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da UFPE sob número de parecer 5.236.588. A pesquisa foi desenvolvida no Laboratório de Cinesioterapia e Recursos Terapêuticos Manuais (LACIRTEM), do Departamento de Fisioterapia, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e realizada no período de março a outubro de 2022. Foram incluídos: Indivíduos que foram acometidos pela COVID-19, que tiveram alta hospitalar de pelo menos 15 dias, que são funcionalmente independentes, sem doença neurológica severa, desordem vascular, labirintite e cegueira, sem deformidade severa do pé e na coluna vertebral e que não possuam deficiências ortopédicas, não faça uso de auxiliares para locomoção, sem histórico de fratura nos MMII e na coluna vertebral. Foram excluídos: Indivíduos que estejam com COVID-19; hipertensão não controlada; arritmia não controlada; miocardite ativa; sinais de desconforto respiratório em repouso; saturação de oxigênio menor que 88%, doença sistêmica aguda ou febre; freqüência cardíaca de repouso menor que 50 e maior que 100 batimentos por minuto;náuseas; tontura; falta de ar e/ou fadiga intensa; sudorese excessiva; crise de ansiedade, palpitações, dor ou sensação de aperto no peito; apresenta dor durante o treinamento; Inadequada execução das atividades durante o procedimento de intervenção; Não assinatura do TCLE. Á distância percorrida no TC6m, ficou entre 464,4 a 518,6 metros, no GI, mas no GC houve um decréscimo de 441,2 a 433,9 metros. A pontuação obtida na escala de equilíbrio de Berg ficou entre 48 a 51,9, no GI, e no GC, 47,8 e 47,9 pontos. Em relação á qualidade de vida, no GI apresentou escore entre 96,26 a 102,6, e no GC,96,4 e 97,7. Foi possivel constar os benefícios da utilização deste protocolo adaptado de multicomponentes nesta população no ganho de mobilidade funcional e de qualidade de vida.

     


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  • HORIANNA CRISTINA SILVA DE MENDONÇA
  • Efeito agudo de uma meia maratona sobre a função muscular e atividade eletromiográfica do assoalho pélvico de mulheres corredoras com e sem incontinência urinária

  • Orientador : ANA PAULA DE LIMA FERREIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DIEGO DE SOUSA DANTAS
  • PEDRO PINHEIRO PAES NETO
  • EDUARDA CORREIA MORETTI
  • Data: 15/12/2022
    Ata de defesa assinada:

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  • Objetivo: verificar o efeito agudo de uma meia maratona sobre a função muscular e atividade eletromiográfica (EMG) do assoalho pélvico (AP) de mulheres corredoras com e sem incontinência urinária.  Métodos: estudo do tipo antes e depois, quase experimental. A amostra foi dividida em dois grupos: de  corredoras com incontinência urinária (com IU) e, sem incontinência urinária (sem IU). Foi utilizada uma ficha semiestruturada e o International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-UI-SF). Antes e imediatamente após a meia maratona foi realizada uma avaliação da EMG e da função da MAP com o método PERFECT. Resultados: Foram incluídas no estudo, 14 mulheres (8 com IU; 6 sem IU). Quando comparadas as mulheres com e sem IU não foram observadas diferenças significantes nos parâmetros da EMG e do PERFECT. Os efeitos agudos da meia maratona nas mulheres sem IU revelaram redução na função da MAP quanto ao power (p= 0,00); endurance, (p= 0,02) e repetition, (p= 0,03). Houve aumento significante na EMG mensurados pela frequência mediana (p= 0,02). E, para as mulheres com IU, houve redução da função da MAP quanto ao power (p= 0,05) e repetition (p= 0,01). Conclusão: não houve diferença dos efeitos agudos da meia maratona na função e EMG da MAP de mulheres com e sem IU. Antes e imediatamente após realização da meia maratona, os grupos com e sem IU apresentaram diminuição da força e do número de repetições das contrações mantidas. E, apenas no grupo de corredoras sem IU foi observado uma diminuição na endurance e um aumento na frequência mediana da EMG.   


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28
  • RAYLENE ACÁCIA PIRES DE ARAÚJO RAMALHO
  • EFEITO DOSE-RESPOSTA DO NÚMERO DE SESSÕES DA ESTIMULAÇÃO TRANSCRANIANA POR CORRENTE CONTÍNUA NA RECUPERAÇÃO DA FUNÇÃO MOTORA DE MEMBRO SUPERIOR EM PACIENTES PÓS ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL CRÔNICO: UM ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO E CONTROLADO

  • Orientador : KATIA KARINA DO MONTE SILVA MACHADO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANGELICA DA SILVA TENORIO
  • MARIA DAS GRACAS RODRIGUES DE ARAUJO
  • DEBORAH MARQUES DE OLIVEIRA
  • Data: 16/12/2022
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  • O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma das principais causas de incapacidade física de longo prazo entre adultos e, aproximadamente 77% dos sobreviventes apresentam déficits sensório-motores crônicos que interferem diretamente na sua independência funcional. Portanto, surge um interesse de investigar a tDCS (do inglês, transcranial direct current stimulation) associada à fisioterapia, pois aumenta e acelera a reorganização cortical cerebral, potencializando os ganhos funcionais no membro superior (MS) parético. Diante disso, existe uma grande variabilidade na dose aplicada (número de sessões). Então o presente estudo propôs analisar a quantidade mínima e ideal de sessões de tDCS capaz de promover a recuperação da função sensório-motora do MS de pacientes pós-AVC. Para isso, foi realizado um ensaio clínico randomizado, sham-controlado e duplo-cego realizado com pacientes pós-AVC crônico (≥ 3 meses após lesão). A amostra foi composta de cinquenta e sete pacientes, randomizados e alocados em três grupos: (i) tDCS anódica; (ii) tDCS catódica e (iii) tDCS sham. Posteriormente a realização da estimulação, todos os grupos foram submetidos a 45 minutos de fisioterapia, sendo 10 sessões ao total (5 vezes por semana). As avaliações clínicas realizadas foram: (i) Avaliação de Fugl-Meyer - Upper Extremity (FMA-UE). As avaliações foram utilizadas após as intervenções (após 5 e 10 sessões), exceto a FMA-UE, que foi aplicada antes das intervenções (basal). O teste do qui-quadrado foi utilizado para variáveis categóricas e os testes de Kruskal-Wallis e ANOVA one-way para variáveis contínuas. Para a FMA-UE, foi realizada uma ANOVA de medidas repetidas 3 x 3, para o fator tempo, o intra-sujeito (antes e após 5 e 10 sessões) e inter-sujeitos, o fator grupo (tDCS anódica, tDCS catódica e tDCS sham). O teste t pareado para as diferenças intra-grupo (avaliação basal versus após 5 sessões e basal versus após 10 sessões). O mCID analisado através do teste Qui-Quadrado, para análise do percentual do mCID inter-grupos (>5,00 pontos), categorizada como: (i) sem mudança (abaixo de 5,00), (ii) melhorou muito (acima de 5,00) e (iii) melhorou muitíssimo (acima de 10,0). Como resultado, houve um efeito significativo no tempo, com melhora significativa da função motora após 5 e 10 sessões para os grupos de estimulação e, o sham apenas em após 10 sessões. O efeito da estimulação foi mais rápido e eficaz na tDCS anódica e com diferença significativa quando comparado com o sham (p=0,037). O efeito da tDCS aumentou o percentual de pacientes que alcançaram a mCID. Diante os efeitos da tDCS na recuperação sensório-motora do MS, são mais precoces na anódica e catódica do que apenas com a fisioterapia, mas a potencial dose-resposta, mais rápida e eficaz, foi direcionada para anódica, com um mínimo de 5 sessões.


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  • LUAM LIMA DINIZ
  • Biomarcadores eletrofisiológicos de pessoas com fibromialgia e sua relação com as dimensões sensitivo-discriminativa e afetivo-motivacional da dor

     

  • Orientador : KATIA KARINA DO MONTE SILVA MACHADO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GISELA ROCHA DE SIQUEIRA
  • ADRIANA BALTAR DO REGO MACIEL
  • LIVIA SHIRAHIGE GOMES DO NASCIMENTO
  • Data: 16/12/2022
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  • Estudos com eletroencefalograma quantitativo (EEGq) em pessoas com Fibromialgia (FM) apontam para padrões distintos de atividade elétrica cerebral, e que tais padrões podem estar relacionados com sintomas clínicos da síndrome. Quanto à presença de dor crônica generalizada, destacamos duas dimensões principais: a dimensão sensitivo-discriminativa (intensidade) e a dimensão afetivo-motivacional (desagrado) relacionada ao aspecto motivacional da dor. Nesse sentido, já está descrito na literatura uma possível especialização de áreas cerebrais distintas para o processamento de tais dimensões da dor. A identificação de biomarcadores eletrofisiológicos e a avaliação de possíveis associações com as dimensões da dor parece ser um caminho promissor na busca de uma melhor compreensão da síndrome, bem como para um direcionamento terapêutico mais individualizado da população. O objetivo do estudo descrito na presente dissertação foi investigar se padrões anormais de atividade elétrica cerebral em áreas corticais frontais e centrais de pessoas com FM estão relacionados de forma diferente às dimensões sensitivo-discriminativa e afetivo-motivacional da dor e com transtornos de humor como depressão e ansiedade. Para isso, um estudo piloto com delineamento transversal e exploratório foi realizado. A amostra foi composta por 11 mulheres com FM selecionadas de acordo com os critérios do colégio americano de reumatologia (ACR) e 10 voluntários saudáveis pareados por gênero e idade. Os participantes foram submetidos a avaliação clínica através dos questionários McGill de Dor (QMD), Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HAD), e o EEGq nas regiões frontais (F3, F4, Fz, F7, F8) e centrais (C3, C4, Cz). Durante a aquisição dos sinais, os participantes permaneceram em repouso, relaxados e de olhos fechados. Em seguida, foi avaliado o poder espectral relativo das bandas de frequência: delta, teta, alfa e beta. Na comparação com o grupo controle, os resultados mostraram que as pacientes com FM apresentam diminuição de poder espectral relativo em Delta (U=19519; p<0,001), Teta (U=20548.5; p<0,01) e Beta2 (U=19532.4; p<0.01) em área central; aumento de poder espectral relativo em Beta3 (U=21.687.3; p<0.001) e diminuição em Delta (U=19382; p<0,001) em área frontal. Na análise de correlação, encontrou-se uma relação significativa entre o componente afetivo do QMD e o poder espectral relativo da banda delta em ambas as áreas cerebrais analisadas, frontal e central respectivamente (r= -0,66; p=0,03) (r= -0,64; p=0,04), além de uma relação significativa entre o referido componente e o poder espectral relativo da banda alfa em ambas as áreas analisadas, frontal e central respectivamente (r= 0,64; p=0,03) (r= 0,64 p=0,03). Houve correlação negativa entre a banda de frequência delta na área central e o escore de ansiedade da HAD (R= -0.65 p= 0.03). Com isso, concluímos que a dimensão afetivo-motivacional da dor e o transtorno do humor ansiedade podem estar relacionados com padrões anormais de atividade elétrica cerebral em pessoas com FM, e dessa forma auxiliar no estabelecimento de biomarcadores eletrofisiológicos, contudo é preciso considerar a variabilidade clínica presente na FM.


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  • JOYCE PEREIRA DA SILVA SOUTO
  • AVALIAÇÃO DOS MÚSCULOS LOMBO-PÉLVICOS, DA DOR PÉLVICA, DA FUNÇÃO URINÁRIA, EVACUATÓRIA, SEXUAL E QUALIDADE DE VIDA EM MULHERES COM ENDOMETRIOSE: ESTUDO TRANSVERSAL

  • Orientador : CAROLINE WANDERLEY SOUTO FERREIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DIEGO DE SOUSA DANTAS
  • ELIZABEL DE SOUZA RAMALHO DE VIANA
  • VALERIA CONCEICAO PASSOS DE CARVALHO
  • Data: 19/12/2022
    Ata de defesa assinada:

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  • Objetivo: Descrever o perfil de alterações musculoesqueléticas em mulheres com endometriose. Metodologia: Estudo de corte transversal (CAAE: 42943621.0.0000.5208), realizado de agosto de 2021 a agosto de 2022, amostra calculada de 92 mulheres portadoras de endometriose, que foram avaliadas quanto ao perfil sociodemográfico e clínico; qualidade de vida; dor pélvica, funções sensoriais e musculares do assoalho pélvico; teste de Schober e terceiro dedo chão; e palpação dos músculos lombo-pélvicos. Os resultados foram descritos em média, desvio padrão (DP), mediana e intervalo interquartil. Resultados: A idade média foi 33,7(DP 6,95) anos e a mediana do IMC de 26,45(24,4-31,5)Kg/cm2. A maioria das mulheres era casada (45%), possuía mais de 12 anos de estudo, apresentava dismenorreia (97%), nunca engravidaram (59%), relata nocturia (72%), apresenta constipação intestinal (74%); tinha transtorno da dor gênito-pélvica/penetração (97%), sentia dor pélvica (98%), distribuídas entre dor no ventre (95,6%), dor lombar (80%) e dor no períneo (35,6%), sendo relatada dor intensa, em pelo menos uma dessas regiões, em 77% das mulheres. Também apresentaram amplitude de extensão do tronco reduzida (98%) e pontos gatilhos na musculatura lombo-pélvica (99%). Quanto ao músculo levantador do ânus, 93% apresentaram dor à palpação, 83% tônus aumentado e 63% não conseguiam contraí-lo de forma isolada. A qualidade de vida estava prejudicada, principalmente nos domínios controle e impotência, relações sexuais e infertilidade. Conclusão: As mulheres com endometriose apresentaram alterações musculoesqueléticas, dor pélvica intensa, sintomas urinários e evacuatórios, disfunção do assoalho pélvico, prejuízo na qualidade de vida e na atividade sexual. 


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  • NATALIA TARCILA SANTOS AMORIM
  • EFICÁCIA DE UM PROTOCOLO DE VIBRAÇÃO DE CORPO INTEIRO SOBRE O RISCO DE QUEDAS, O EQUILÍBRIO E A VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA DE PACIENTES PÓS-COVID-19: ESTUDO RANDOMIZADO CONTROLADO

     

  • Orientador : PATRICIA ERIKA DE MELO MARINHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DANIELLA ARAUJO DE OLIVEIRA
  • ANNA MYRNA JAGUARIBE DE LIMA
  • LAISA LIANE PAINEIRAS DOMINGOS
  • Data: 28/12/2022
    Ata de defesa assinada:

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  • A infecção multissistêmica causada pelo Novo Coronavírus-19 (nCoV-19) provoca consequências para além da fase aguda e dos sintomas respiratórios, frequentemente observados nos primeiros casos de contaminação. A identificação de sequelas persistentes em sobreviventes da Doença do Novo Coronavírus-19 (COVID-19) provocou o aumento da demanda nos serviços de reabilitação e evidenciou a necessidade da instituição de intervenções de recuperação funcional, que fossem seguras e bem toleradas para essa população. A Vibração de Corpo Inteiro (VCI) é uma estratégia alternativa aos programas de reabilitação convencionais que vem sendo estudada em diversas populações. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia de um programa de vibração de corpo inteiro sobre o risco de quedas, o equilíbrio, a mobilidade e a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) de pacientes acometidos pelas formas moderada ou grave da COVID-19. Trata-se de um ensaio clínico randomizado aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa e da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CAAE 50633321.0.0000.5208, parecer nº 5.007.272), respeitando todas as normas da Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde e registrado no Registro Brasileiro de Ensaio Clínico (ReBEC) (RBR-10c2pb73). Foram incluídos na pesquisa pacientes acometidos pela COVID-19 que necessitaram de internamento hospitalar em enfermaria ou UTI, com alta há pelo menos 4 meses do início do treinamento, de ambos os sexos, com idade entre 18 e 70 anos. A amostra foi composta por 13 pacientes. Os desfechos primários do estudo foram risco de quedas, mobilidade e equilíbrio e variabilidade da frequência cardíaca em seus domínios de tempo e de frequência. Para comparação entre os grupos foram utilizados o teste de Anova de medidas repetidas ou o Kruskall-Wallis para o risco de quedas, mobilidade e equilíbrio e variabilidade da frequência cardíaca (VFC), a partir das variações de tempo (pré e pós) e de intervenção (Sham, VCI 4mm e VCI 2mm), seguido do teste post-hoc de Tukey ou de Nemenyi. Houve análise por intenção de tratar nos grupos onde a perda foi superior a 20%. Os pacientes foram alocados no grupo controle (G Sham, n= 4), no grupo VCI 4 mm ( G 4mm, n = 5) e no grupo VCI 2mm (G 2mm, n= 4). O treinamento com VCI em amplitude de 2mm e de 4mm resultou em redução do risco de quedas quando comparado ao Sham (p= 0.023), com grande tamanho de efeito 0.530. Não foram observadas mudanças para os desfechos mobilidade e equilíbrio (p= 0.127) nem para nenhuma das variáveis da VFC (p= 0.386). O treinamento com VCI foi uma modalidade terapêutica segura e bem tolerada por pacientes após 4 meses da fase aguda da COVID-19. Além disso, a percepção de melhora do estado global foi satisfatória mesmo nos pacientes alocados no grupo Sham.  Reações adversas como prurido leve em MMII e dor muscular pós-intervenção, que regrediram em até 24 horas, foram observadas na população estudada. Considerando esses achados, a fim de fortalecer as evidências acerca do treinamento com VCI em pacientes pós-COVID, este estudo seguirá em andamento.

     


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  • The multisystemic infection caused by the New Coronavirus-19 (nCoV-19) causes consequences beyond the acute phase and respiratory symptoms, often observed in the first cases of infection. The identification of persistent sequelae in survivors of the New Coronavirus-19 Disease (COVID-19) has led to an increase in demand for rehabilitation services and has highlighted the need for a functional recovery intervention that is safe and well tolerated for this population. Whole Body Vibration (WBV) is an alternative strategy to conventional rehabilitation programs that has been studied in several people. The aim of this study was to evaluate the effectiveness of a whole-body vibration program on the risk of falls, balance, mobility and heart rate variability (HRV) in patients affected by moderate or severe forms of COVID-19. This is a randomized clinical trial approved by the Research Ethics Committee and the National Research Ethics Committee (CAAE 50633321.0.0000.5208, opinion nº 5.007.272), respecting all the norms of Resolution 466/12 of the National Health Council and registered in the Brazilian Clinical Trial Registry (ReBEC) (RBR-10c2pb73). Patients affected by COVID-19 who required hospitalization in a ward or ICU, discharged at least 4 months before the start of training, of both sexes, aged between 18 and 70 years were included in the research. The sample consisted of 13 patients. The study's primary endpoints were risk of falls, mobility and balance, and heart rate variability in its time and frequency domains. The normality and homogeneity of the sample were verified, respectively, using the Shapiro-Wilk and Levene tests. For comparison between the groups, the Anova test for repeated measures or the Kruskall-Wallis test were used for the risk of falls, mobility and balance and heart rate variability (HRV), based on time variations (pre and post) and intervention (Sham, IVC 4mm and IVC 2mm), followed by Tukey's or Nemenyi's post-hoc test. Statistical analysis was performed using the SPSS program, version 20.0. There was analysis by intention to treat in the groups where the loss was greater than 20%. Patients were allocated into the control group (G Sham, n=4), the 4 mm IVC group (G 4mm, n = 5) and the 2mm IVC group (G 2mm, n=4). Training with WBV at 2mm and 4mm amplitude resulted in a reduction in the risk of falls when compared to Sham (p= 0.023), with a large effect size of 0.530. No changes were observed for mobility and balance outcomes (p= 0.127) or for any of the HRV variables (p= 0.386). Whole-body vibration training was a safe and well-tolerated therapeutic modality by patients after 4 months of the acute phase of COVID-19. In addition, the perception of improvement in global status was satisfactory even in patients allocated to the Sham group. Adverse reactions such as mild itching in lower limbs and post-intervention muscle pain, which regressed within 24 hours, were observed in the studied population. Considering these findings, in order to strengthen the evidence regarding WBV training in post-COVID patients, this study will remain ongoing.

2021
Dissertações
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  • LUIS AUGUSTO MENDES FONTES
  • EFEITO AGUDO DA VIBRAÇÃO DE CORPO INTEIRO DE DIFERENTES FREQUÊNCIAS NO EQUILÍBRIO E MOBILIDADE FUNCIONAL DE PACIENTES COM PARKINSON: ENSAIO CLÍNICO CONTROLADO TIPO CROSSOVER


  • Orientador : MARIA DAS GRACAS RODRIGUES DE ARAUJO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ADRIANA CARLA COSTA RIBEIRO CLEMENTINO
  • PATRICIA ERIKA DE MELO MARINHO
  • RICARDO OLIVEIRA GUERRA
  • Data: 18/06/2021
    Ata de defesa assinada:

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  • INTRODUÇÃO: A doença de Parkinson (DP) pode ser definida como um distúrbio do movimento, ocasionado pela diminuição da dopamina no sistema nervoso central, mais especificamente na substância nigra. Os achados mais comuns na DP são a bradicinesia, tremor de repouso e rigidez. Por muitas vezes, os pacientes também apresentam instabilidade postural, ocasionando aumento do desequilíbrio e maior risco de quedas. O tratamento proposto é o farmacológico, na grande maioria das vezes, através da Levodopa. A fisioterapia tem o papel de coadjuvante no plano terapêutico, por meio de exercício de equilíbrio, resistência e coordenação, visa à melhora funcional do paciente. Mais recentemente tem sido proposto a utilização da vibração de corpo inteiro (VCI) para a DP, a fim de gerar inputs sensoriais para ativação de áreas cerebrais especificas. Porém, ainda é incerto qual parâmetro de frequência da vibração de corpo inteiro é ideal para aplicação na DP.  Portanto, o objetivo do estudo foi identificar qual melhor frequência de VCI para melhorar mobilidade funcional e equilíbrio em pacientes com DP.  Para isso, o estudo em tela foi realizado através de um cross-over de sessão única. MÉTODOS: Os pacientes triados e selecionados passaram por três tipos de VCI (grupo A: VCI de 6 Hz, grupo B: VCI de 25 Hz e grupo C: VCI sham), com intervalo entre as sessões de, no mínimo, uma semana. Foram avaliados, antes e após a aplicação da VCI, os seguintes desfechos: mobilidade funcional através do timed up and go, equilíbrio estático, dinâmico e risco de quedas avaliado pela escala MiniBest, e pelo Balance biodex system, funcionalidade por meio da escala unificada para doença de Parkinson (UPDRS), distribuição plantar avaliada pela baropodometria. RESULTADOS: Os resultados mostraram que a mobilidade (t = 3,06; p = 0,011; IC = 0,17 a - 1,08), o risco de quedas (t = 2,91; p = 0,014; IC = 0,22 a 1,60) e a distribuição plantar (t = 2,68; p = 0,023; IC = 2,90 ao 31,41) foram alterados após a vibração de 6 Hz, sendo apenas o último comparado ao grupo sham. Além disso, a funcionalidade (t = 2,43; p = 0,033; IC = 0,44 a 8,88), foi modificada tanto pela vibração de 6 Hz como de 25 Hz, apesar de não ter alcançado a mínima diferença clinicamente significante. CONCLUSÃO: Apesar dos efeitos encontrados não terem sido com um grande tamanho de efeito, a frequência de 6 Hz parece apresentar uma melhor tendência em melhorar equilíbrio de pacientes com doença de Parkinson.


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  • INTRODUCTION: Parkinson's disease (PD) can be defined as a movement disorder, caused by a decrease in dopamine in the central nervous system, more specifically in the substantia nigra. The most common findings in PD are bradykinesia, rest tremor and stiffness. Often, patients also present postural instability, causing an increase in imbalance and an increased risk of falls. The most common treatment is pharmacological, in most cases, through Levodopa. Physiotherapy plays a supporting role in the therapeutic plan, through balance, resistance and coordination exercises, aiming at the patient's functional improvement. More recently, it has been proposed to use whole body vibration (WBV) for  PD, in order to generate sensory inputs for activate  specific brain areas. However, it is still uncertain which frequency of the whole body vibration is ideal for the application on PD. Therefore, the aim of the study was to identify the best frequency of WBV to improve functional mobility and balance in patients with PD. For this, the study on screen was performed through a single session cross-over. METHODS: The screened and selected patients underwent three types of WBV (group A: 6 Hz WBV, group B: 25 Hz WBV and group C: sham WBV), with an interval between sessions of at least one week. The following outcomes were evaluated before and immediately after the application of the WBV : functional mobility through timed up and go, static, dynamic balance and risk of falls assessed by the MiniBest scale, and by the Balance biodex system, functionality through the unified scale for Parkinson's disease (UPDRS), plantar distribution assessed by baropodometry. RESULTS: The results inherent to mobility (t = 3.06; p = 0.011; CI = 0.17 to 1.08), the risk of falls (t = 2.91; p = 0.014; CI = 0.22 to 1, 60) and the plantar distribution (t = 2.68; p = 0.023; CI = 2.90 to 31.41) were changed after the 6 Hz vibration, with only the latter being compared to the sham group. In addition, the functionality (t = 2.43; p = 0.033; CI = 0.44 to 8.88), was modified by both 6 Hz and 25 Hz vibration, although it did not reach the clinically significant minimum difference. CONCLUSION: Although the effects found were not of a large effect size, the frequency of 6 Hz seems to have a better tendency to improve the balance of patients with PD.

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  • VANESSA MARIA DA SILVA ALVES GOMES
  • Efeito imediato da crochetagem na dor e mobilidade cervical em indivíduos adultos com cervicalgia inespecífica

  • Orientador : GISELA ROCHA DE SIQUEIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANGELICA DA SILVA TENORIO
  • ERICA PATRICIA BORBA LIRA UCHOA
  • MARINA DE LIMA NEVES BARROS
  • Data: 26/10/2021
    Ata de defesa assinada:

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  • Introdução: Dentre os tipos de cervicalgias, a mais comum é a dor cervical inespecífica. Uma recente alternativa para o tratamento da dor cervical inespecífica é a Crochetagem Miofascial, que apesar de ser uma técnica pouco difundida no Brasil, é uma manobra de liberação miofascial instrumental rápida, de baixo custo, não invasiva, mas que atua de forma pontual e profunda nos tecidos. Objetivo: Avaliar o efeito imediato da Crochetagem Miofascial na dor e mobilidade na cervicalgia inespecífica quando comparada ao grupo Sham. Método: É um estudo do tipo ensaio clínico controlado e randomizado, realizado com 30 adultos, randomizados de forma igualitária em dois grupos distintos: grupo crochetagem (GC) e grupo Sham (GS). Em todo o processo houve mascaramento e sigilo de alocação. Após a triagem, os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e em seguida foram convocados para a fase de avaliação. Os instrumentos de mensuração utilizados foram: Questionário Sócio Clínico Demográfico, Neck Disability Index (NDI), Escala Visual Analógica (EVA), Algômetro de pressão, Cervical Range of Motion (CROM) e Ultrassom 2D. Em seguida os participantes foram distribuídos para o GC ou GS, cujo aplicou-se um único atendimento com duração de 30 minutos nos músculos ECOM, levantador da escápula, trapézio e semiespinhais. Posteriormente à intervenção, realizou-se a avaliação final com os mesmos instrumentos aplicados anteriormente, exceto os questionários. Os dados foram codificados e processados pelo programa SPSS versão 20.0, com nível de significância de 95% (p<0,05). Foi utilizado a análise de covariância (ANCOVA) para análise intergrupo, sendo o tamanho de efeito calculado através do teste d de cohen. Resultados: Encontramos melhora na intensidade da dor favorecendo o grupo Chochetagem em relação ao Sham no momento pós-tratamento (diferença média: 3,35, d = 2,23). Houve ganho na amplitude de movimento cervical em relação à extensão, rotação e inclinação no grupo Crochetagem com tamanho de efeito moderado a grande (d = 0,40 a 1,86) quando comparado ao Sham. Conclusão: A técnica Crochetagem demosntrou ter efeito para redução da dor e ganho de mobilidade, sendo portanto, considerada um recurso confiável, de baixo custo e benéfico para o tratamento da dor cervical.

     

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  • LAYLLA MARJORYE REBOUÇAS BEZERRA
  • Orientador : GISELA ROCHA DE SIQUEIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DEBORA WANDERLEY VILLELA
  • GEISA GUIMARAES DE ALENCAR
  • JULIANA FERNANDES DE SOUZA BARBOSA
  • Data: 12/11/2021
    Ata de defesa assinada:

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  • SULYVAN ÍTALO DAHER CHAVES
  • QUALIDADE DO SONO, SONOLÊNCIA DIURNA EXCESSIVA, SINTOMAS DE TRANSTORNOS DE HUMOR E NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA EM PROFISSIONAIS DA ÁREA DE SAÚDE NA LINHA DE FRENTE NO COMBATE À COVID-19

  • Orientador : ANNA MYRNA JAGUARIBE DE LIMA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GISELA ROCHA DE SIQUEIRA
  • RAFAEL MIRANDA TASSITANO
  • AMILTON DA CRUZ SANTOS
  • Data: 24/11/2021

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  • Introdução: Recentemente, um novo surto de doença infecciosa, de caráter pandêmico, denominada COVID-19 fez com que a demanda dos profissionais de saúde aumentasse ainda mais. Neste contexto, medidas de isolamento e distanciamento social foram tomadas para conter o avanço da pandemia, contribuindo para uma possível redução do nível de atividade física. Além disso, as condições de estresse nesse período foram exponencialmente aumentadas, levando ao desenvolvimento de transtornos de humor e distúrbios do sono. Objetivo: Verificar associações entre a qualidade do sono, a sonolência diurna excessiva, os sintomas de transtornos de humor e o nível de atividade física em profissionais de saúde da linha de frente COVID-19. Métodos: Trata-se de uma pesquisa de corte transversal, realizada através da aplicação de questionários validados para avaliar qualidade do sono (Índice de qualidade do sono de Pittsburgh-PSQI), sonolência diurna excessiva (Escala de sonolência de Epworth-ESE), sintomas de ansiedade (Inventário de ansiedade de Beck-IAB) e depressão (Inventário de depressão de Beck-IDB) e nível de atividade física (Questionário internacional de atividade física-IPAQ). Os questionários foram aplicados através de formulário online, divulgados através de mídias sociais. Foram recrutados profissionais de saúde (médicos, fisioterapeutas, enfermeiros e técnicos/auxiliares de enfermagem) que atuavam em unidades hospitalares na assistência a pacientes com COVID-19. Os dados foram analisados no software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 20.0, utilizando-se técnicas de estatística descritiva e inferencial. Para análise estatística dos resultados foi atribuído um nível de significância de 95% (p<0,05). significativas. Resultados: 96 indivíduos completaram o estudo. Foram observadas uma alta prevalência de má qualidade do sono (86,5%) e sonolência diurna excessiva (42,7%). 42,8% e 51% da amostra apresentaram algum sintoma de ansiedade e depressão, respectivamente. Quanto ao nível de atividade física, a maior parte dos sujeitos foi classificada como altamente ativo (45,8%). Foram observadas correlações moderadas entre transtornos de humor e qualidade do sono (ansiedade: r = 0,587; p < 0,001) (depressão: r = 0,588; p < 0,001), bem como correlações fracas entre transtornos de humor e sonolência diurna excessiva (ansiedade: r = 0,220; p < 0,05) (depressão: r = 0,217; p < 0,05). Não foram observadas correlações entre o nível de atividade física e os parâmetros do sono (PSQI: r = 0,180; p > 0,05) (ESE: r = 0,030; p > 0,05). A análise de regressão linear múltipla resultou em um modelo sifnificativo para qualidade do sono [F (2, 93) = 28,985; p < 0,001; R² = 0,384], no qual a ansiedade (β = 0,355; t = 2,883; p = 0,005)  e a depressão (β = 0,307; t = 2,494; p = 0,014) foram fatores preditores da qualidade do sono. Não houve associação entre sonolência diurna excessiva e os sintomas de transtorno de humor [F (2, 93) = 2,121; p = 0,126; R² = 0,044]. Conclusões: De acordo com os resultados, A qualidade do sono e a sonolência diurna excessiva foram correlacionados positivamente com os transtornos de humor. Entretanto, apenas a qualidade do sono apresentou associação com os sintomas de transtorno de humor, e os sintomas de ansiedade e depressão foram fatores preditores da qualidade do sono. O nível de atividade física não foi correlacionado com nenhum dos parâmetros do sono.


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  • Introdução: Recentemente, um novo surto de doença infecciosa, de caráter pandêmico, denominada COVID-19 fez com que a demanda dos profissionais de saúde aumentasse ainda mais. Neste contexto, medidas de isolamento e distanciamento social foram tomadas para conter o avanço da pandemia, contribuindo para uma possível redução do nível de atividade física. Além disso, as condições de estresse nesse período foram exponencialmente aumentadas, levando ao desenvolvimento de transtornos de humor e distúrbios do sono. Objetivo: Verificar associações entre a qualidade do sono, a sonolência diurna excessiva, os sintomas de transtornos de humor e o nível de atividade física em profissionais de saúde da linha de frente COVID-19. Métodos: Trata-se de uma pesquisa de corte transversal, realizada através da aplicação de questionários validados para avaliar qualidade do sono (Índice de qualidade do sono de Pittsburgh-PSQI), sonolência diurna excessiva (Escala de sonolência de Epworth-ESE), sintomas de ansiedade (Inventário de ansiedade de Beck-IAB) e depressão (Inventário de depressão de Beck-IDB) e nível de atividade física (Questionário internacional de atividade física-IPAQ). Os questionários foram aplicados através de formulário online, divulgados através de mídias sociais. Foram recrutados profissionais de saúde (médicos, fisioterapeutas, enfermeiros e técnicos/auxiliares de enfermagem) que atuavam em unidades hospitalares na assistência a pacientes com COVID-19. Os dados foram analisados no software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 20.0, utilizando-se técnicas de estatística descritiva e inferencial. Para análise estatística dos resultados foi atribuído um nível de significância de 95% (p<0,05). significativas. Resultados: 96 indivíduos completaram o estudo. Foram observadas uma alta prevalência de má qualidade do sono (86,5%) e sonolência diurna excessiva (42,7%). 42,8% e 51% da amostra apresentaram algum sintoma de ansiedade e depressão, respectivamente. Quanto ao nível de atividade física, a maior parte dos sujeitos foi classificada como altamente ativo (45,8%). Foram observadas correlações moderadas entre transtornos de humor e qualidade do sono (ansiedade: r = 0,587; p < 0,001) (depressão: r = 0,588; p < 0,001), bem como correlações fracas entre transtornos de humor e sonolência diurna excessiva (ansiedade: r = 0,220; p < 0,05) (depressão: r = 0,217; p < 0,05). Não foram observadas correlações entre o nível de atividade física e os parâmetros do sono (PSQI: r = 0,180; p > 0,05) (ESE: r = 0,030; p > 0,05). A análise de regressão linear múltipla resultou em um modelo sifnificativo para qualidade do sono [F (2, 93) = 28,985; p < 0,001; R² = 0,384], no qual a ansiedade (β = 0,355; t = 2,883; p = 0,005)  e a depressão (β = 0,307; t = 2,494; p = 0,014) foram fatores preditores da qualidade do sono. Não houve associação entre sonolência diurna excessiva e os sintomas de transtorno de humor [F (2, 93) = 2,121; p = 0,126; R² = 0,044]. Conclusões: De acordo com os resultados, A qualidade do sono e a sonolência diurna excessiva foram correlacionados positivamente com os transtornos de humor. Entretanto, apenas a qualidade do sono apresentou associação com os sintomas de transtorno de humor, e os sintomas de ansiedade e depressão foram fatores preditores da qualidade do sono. O nível de atividade física não foi correlacionado com nenhum dos parâmetros do sono.

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  • PEDRO PAULO SIMÕES DE SIQUEIRA
  • ASSOCIAÇÃO ENTRE QUALIDADE DO SONO, SONOLÊNCIA DIURNA EXCESSIVA E ATIVIDADE FÍSICA EM CORREDORES DE RUA AMADORES DURANTE A PANDEMIA DE SARS-COV-2

  • Orientador : ANNA MYRNA JAGUARIBE DE LIMA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GISELA ROCHA DE SIQUEIRA
  • MARIA DO SOCORRO BRASILEIRO SANTOS
  • MARIA CECÍLIA MARINHO TENÓRIO
  • Data: 29/11/2021

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  • O novo coronavírus, causador da doença COVID-19, surgiu rapidamente na China como uma pneumonia viral. Diante da contaminação descontrolada, a situação foi declarada como pandemia pela Organização Mundial da Saúde. Consequentemente, uma das recomendações científicas adotadas para conter o vírus foi o distanciamento social/físico. No entanto, estas mudanças nos comportamentos sociais levaram a modificações no nível de atividade física, inclusive das pessoas que eram consideradas ativas, como os corredores de rua, por exemplo. Além disso, estas mudanças vêm causando danos significativos nos padrões de sono e no controle do ritmo circadiano. Nesse contexto, alterações do sono podem estar relacionadas à inatividade física e terem sido agravadas durante a pandemia. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi determinar a associação entre a qualidade do sono, a sonolência diurna excessiva e a atividade física em corredores de rua amadores durante a pandemia da COVID-19. Trata-se de um estudo do tipo corte transversal, realizado com 86 corredores de rua amadores de ambos os sexos, com idade entre 18 e 65. Os dados foram coletados de forma on-line, por meio de e-mail e plataformas que permitem a orientação áudiovisual. Os voluntários submeteram-se à avaliação da qualidade do sono, sonolência diurna excessiva e do cronotipo, além disso foram orientados quanto à utilização do aplicativo Google Fit durante 7 dias para avaliação da atividade física. A normalidade da distribuição dos dados foi verificada pelo teste Shapiro-Wilk e igualdade de variâncias pelo teste F de Levene. Para a correlação entre os dados, utilizou-se o teste de correlação de Pearson ou teste de correlação de Spearman. Análise de regressão linear simples foi realizada entre a sonolência diurna excessiva e as variáveis independentes que apresentaram correlação significativa. Consideraram-se significativos valores de p < 0,05. No que se refere à sonolência diurna excessiva, 76,7% da amostra apresentou ausência de sonolência diurna, e apenas 3,5% foram caracterizados com boa qualidade do sono. Com relação à avaliação objetiva da atividade física e as horas de sono autorrelatadas, não foram registradas diferenças entre os dias da semana e os finais de semana (p > 0,05). Na avaliação das horas de sono autorreferidas e na avaliação objetiva da atividade física, não foram observadas diferenças entre os indivíduos com boa e má qualidade do sono (p > 0,05). O grupo com sonolência diurna excessiva teve uma maior quantidade de passos dados em relação ao grupo sem sonolência diurna excessiva (p = 0,019) e uma maior distância percorrida do que o grupo com ausência de sonolência (p = 0,011). Foi encontrada uma correlação positiva fraca entre a sonolência diurna excessiva e a contagem de passos [r(p) = 0,219 (0,042)]. No entanto, não houve correlação entre a qualidade do sono e as variáveis relacionadas à atividade física. Um modelo (β=0,275; t = 2,622; p = 0,010) foi obtido a partir de regressão linear simples, na qual a atividade física medida pela contagem de passos é preditora para sonolência diurna excessiva. Houve associação entre a sonolência diurna excessiva e a atividade física, no entanto não foi encontrada associação entre a atividade física e a qualidade do sono. A atividade física é preditora da sonolência diurna excessiva. Sugere-se que futuros estudos longitudinais, com maior tamanho amostral, sejam realizados, a fim de elucidar as relações causais e avaliar os parâmetros do sono e os níveis de atividade física na população de corredores de rua durante e após o período pandêmico


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  • O novo coronavírus, causador da doença COVID-19, surgiu rapidamente na China como uma pneumonia viral. Diante da contaminação descontrolada, a situação foi declarada como pandemia pela Organização Mundial da Saúde. Consequentemente, uma das recomendações científicas adotadas para conter o vírus foi o distanciamento social/físico. No entanto, estas mudanças nos comportamentos sociais levaram a modificações no nível de atividade física, inclusive das pessoas que eram consideradas ativas, como os corredores de rua, por exemplo. Além disso, estas mudanças vêm causando danos significativos nos padrões de sono e no controle do ritmo circadiano. Nesse contexto, alterações do sono podem estar relacionadas à inatividade física e terem sido agravadas durante a pandemia. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi determinar a associação entre a qualidade do sono, a sonolência diurna excessiva e a atividade física em corredores de rua amadores durante a pandemia da COVID-19. Trata-se de um estudo do tipo corte transversal, realizado com 86 corredores de rua amadores de ambos os sexos, com idade entre 18 e 65. Os dados foram coletados de forma on-line, por meio de e-mail e plataformas que permitem a orientação áudiovisual. Os voluntários submeteram-se à avaliação da qualidade do sono, sonolência diurna excessiva e do cronotipo, além disso foram orientados quanto à utilização do aplicativo Google Fit durante 7 dias para avaliação da atividade física. A normalidade da distribuição dos dados foi verificada pelo teste Shapiro-Wilk e igualdade de variâncias pelo teste F de Levene. Para a correlação entre os dados, utilizou-se o teste de correlação de Pearson ou teste de correlação de Spearman. Análise de regressão linear simples foi realizada entre a sonolência diurna excessiva e as variáveis independentes que apresentaram correlação significativa. Consideraram-se significativos valores de p < 0,05. No que se refere à sonolência diurna excessiva, 76,7% da amostra apresentou ausência de sonolência diurna, e apenas 3,5% foram caracterizados com boa qualidade do sono. Com relação à avaliação objetiva da atividade física e as horas de sono autorrelatadas, não foram registradas diferenças entre os dias da semana e os finais de semana (p > 0,05). Na avaliação das horas de sono autorreferidas e na avaliação objetiva da atividade física, não foram observadas diferenças entre os indivíduos com boa e má qualidade do sono (p > 0,05). O grupo com sonolência diurna excessiva teve uma maior quantidade de passos dados em relação ao grupo sem sonolência diurna excessiva (p = 0,019) e uma maior distância percorrida do que o grupo com ausência de sonolência (p = 0,011). Foi encontrada uma correlação positiva fraca entre a sonolência diurna excessiva e a contagem de passos [r(p) = 0,219 (0,042)]. No entanto, não houve correlação entre a qualidade do sono e as variáveis relacionadas à atividade física. Um modelo (β=0,275; t = 2,622; p = 0,010) foi obtido a partir de regressão linear simples, na qual a atividade física medida pela contagem de passos é preditora para sonolência diurna excessiva. Houve associação entre a sonolência diurna excessiva e a atividade física, no entanto não foi encontrada associação entre a atividade física e a qualidade do sono. A atividade física é preditora da sonolência diurna excessiva. Sugere-se que futuros estudos longitudinais, com maior tamanho amostral, sejam realizados, a fim de elucidar as relações causais e avaliar os parâmetros do sono e os níveis de atividade física na população de corredores de rua durante e após o período pandêmico

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  • THANIA MAION DE SOUZA MELO
  • MOBILIDADE DO ESTÔMAGO E DO DIAFRAGMA EM INDIVÍDUOS COM GASTRITE CRÔNICA: UM ESTUDO
    TRANSVERSAL

  • Orientador : GISELA ROCHA DE SIQUEIRA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANGELICA DA SILVA TENORIO
  • MARINA DE LIMA NEVES BARROS
  • ERICA PATRICIA BORBA LIRA UCHOA
  • Data: 02/12/2021
    Ata de defesa assinada:

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  • Introdução: A Osteopatia Visceral é uma filosofia e ciência de tratamento de terapia manual que visa a ecuperação de movimento, através da manipulação das cadeias fasciais, somato viscerais e viscero somáticos. Por mobilizar as fáscias que se interligam às vísceras, pode proporcionar a melhora da mobilidade visceral e diafragmático, assim como em restrições segmentares vertebrais em indivíduos com gastrite crônica. Objetivo: avaliar a mobilidade do estômago e diafragma e restrições segmentares vertebrais entre adultos com diagnostico de gastrite crônica comparados à adultos saudáveis. Método: Estudo observacional formado por indivíduos com diagnóstico de gastrite crônica que serão avaliados quanto a mobilidade do estômago, diafragma e restrições segmentares vertebrais. A amostra foi calculada através da realização de um estudo piloto, composto por 60 indivíduos com diagnóstico de gastrite crônica, entre 18 e 59 anos de idade e de ambos os sexos. A pesquisa s foi desenvolvida no Laboratório de Aprendizagem e Controle Motor (LACOM), do Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), no período de outubro de 2018 a novembro de 2019. Para análise estatística, foi utilizado o teste de Shapiro-Wilk para normalidade. Os desfechos
    foram considerados utilizando intervalo de confiança de 95%. Para a análise intra-grupo das variáveis qualitativas foi utilizado o Kappa e para as quantitativas o ICC. Resultado: Na comparação entre os grupos, foram encontrados a restrição de mobilidade do estômago em todas as direções (p&lt;0,02) com exceção da direção anti-horária (p = 0,09). No GG 93% dos indivíduos apresentaram restrição da mobilidade do diafragma.(p = 0,00) com concordância intravaliador excelente. Também foi evidenciado no estudo uma restrição muscoloesquelética na coluna cervical em rotação mais evidente entre C2 e C4 e em assimetria na coluna torácica entre T5 a T9. Conclusão: Indivíduos com gastrite crônica apresentaram maior restrição da mobilidade do estômago e do diafragma, além da maior prevalência da disfunção somática cervical e torácica, comprometendo mais de três vértebras em indivíduos com gastrite crônica, quando comparados aos saudáveis.


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  • Introduction: Visceral Osteopathy is a philosophy and science of manual therapy treatment aimed at recovery of movement, through the manipulation of fascial chains, visceral somato and visceral somatic. By mobilizing the fascia that interconnect with the viscera, it can improve visceral and diaphragmatic mobility, as well as vertebral segmental restrictions in individuals with chronic gastritis. Objective: To assess stomach and diaphragm mobility and vertebral segmental restrictions among adults diagnosed with chronic gastritis compared to healthy adults. Method: Observational study formed by individuals diagnosed with chronic gastritis who will be evaluated for stomach mobility, diaphragm and vertebral segmental restrictions. The sample was calculated through a pilot study, composed of 60 individuals diagnosed with chronic gastritis, between 18 and 59 years of age and of both sexes. The research was carried out at the Learning and Motor Control Laboratory (LACOM), of the Physical Therapy Department of the Federal University of Pernambuco (UFPE), from October 2018 to November 2019. For statistical analysis, the Shapiro test was used - Wilk for normalcy. Outcomes were considered using a 95% confidence interval. For the intra-group analysis of the qualitative variables, the Kappa was used and for the quantitative, the ICC. Result: In the comparison between the groups, restriction of stomach mobility was found in all directions (p&lt;0.02) with the exception of the counterclockwise direction (p = 0.09). In the GG, 93% of the individuals had diaphragm mobility restriction. (p = 0.00) with excellent intra-rater agreement. The study also showed a musculoskeletal restriction in the cervical spine in more evident rotation between C2 and C4 and in asymmetry in the thoracic spine between T5 and T9. Conclusion: Individuals with chronic gastritis had greater restriction of stomach and diaphragm mobility, in addition to a higher prevalence of cervical and thoracic somatic dysfunction, affecting more than three vertebrae in individuals with chronic gastritis, when compared to healthy individuals.

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