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Dissertações |
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GIANE DE SOUZA AGRA
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LEITURA E ANÁLISE LINGUÍSTICA/SEMIÓTICA DE FAKE NEWS: trabalhando oficinas pedagógicas no 7º Ano do Ensino Fundamental
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Orientador : JOSE HERBERTT NEVES FLORENCIO
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MEMBROS DA BANCA :
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ANA MARIA COSTA DE ARAUJO LIMA
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JOSE HERBERTT NEVES FLORENCIO
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MARIA DE FATIMA SILVA DOS SANTOS
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Data: 28/02/2023
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A presente investigação tem como objetivo fundamental contribuir com o ensino de Língua Portuguesa, tendo como objeto de pesquisa o gênero fake news. É evidente o poder das redes sociais e da internet na disseminação desse gênero. Para se entender a relevância das fake news, faz-se necessário esclarecer a sua conexão com a pós-verdade, a relativização da verdade que traz à tona informações inverossímeis baseadas em crenças e emoções, em detrimento dos fatos, com a intenção de influenciar a opinião pública. Nesse contexto, torna-se imprescindível uma abordagem mais pormenorizada das fake news na atualidade e na qualidade de gênero. À vista dessa realidade, pretendemos colaborar com o desenvolvimento da leitura crítica dos discentes do 7º ano do Ensino Fundamental e, para cooperar com esse intento, efetuamos a análise das atividades referentes ao gênero fake news de um livro didático da série em questão. A partir de uma proposta de oficinas pedagógicas de leitura do gênero fake news, objetivamos trabalhar com os estudantes a importância de avaliar o que se lê, refletir e não compartilhar, inadvertidamente, informações sem antes verificar a sua procedência e veracidade. Nossa pesquisa se fundamentou no aporte teórico da Análise Linguística, especialmente nos estudos de Geraldi (1984), Bezerra e Reinaldo (2020) e Mendonça (2021), entre outros. A construção de nossos planos de aulas tem como procedimentos principais aplicações de fichas de atividades de leitura, atividades em equipe, leitura colaborativa e rodas de conversa. A realização dessa pesquisa revelou-nos que é possível auxiliar os estudantes a desenvolver suas habilidades de leitura. Nesse contexto, é viabilizada a formação de cidadãos críticos e atuantes na construção de uma sociedade ética e consciente.
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A presente investigação tem como objetivo fundamental contribuir com o ensino de Língua Portuguesa, tendo como objeto de pesquisa o gênero fake news. É evidente o poder das redes sociais e da internet na disseminação desse gênero. Para se entender a relevância das fake news, faz-se necessário esclarecer a sua conexão com a pós-verdade, a relativização da verdade que traz à tona informações inverossímeis baseadas em crenças e emoções, em detrimento dos fatos, com a intenção de influenciar a opinião pública. Nesse contexto, torna-se imprescindível uma abordagem mais pormenorizada das fake news na atualidade e na qualidade de gênero. À vista dessa realidade, pretendemos colaborar com o desenvolvimento da leitura crítica dos discentes do 7º ano do Ensino Fundamental e, para cooperar com esse intento, efetuamos a análise das atividades referentes ao gênero fake news de um livro didático da série em questão. A partir de uma proposta de oficinas pedagógicas de leitura do gênero fake news, objetivamos trabalhar com os estudantes a importância de avaliar o que se lê, refletir e não compartilhar, inadvertidamente, informações sem antes verificar a sua procedência e veracidade. Nossa pesquisa se fundamentou no aporte teórico da Análise Linguística, especialmente nos estudos de Geraldi (1984), Bezerra e Reinaldo (2020) e Mendonça (2021), entre outros. A construção de nossos planos de aulas tem como procedimentos principais aplicações de fichas de atividades de leitura, atividades em equipe, leitura colaborativa e rodas de conversa. A realização dessa pesquisa revelou-nos que é possível auxiliar os estudantes a desenvolver suas habilidades de leitura. Nesse contexto, é viabilizada a formação de cidadãos críticos e atuantes na construção de uma sociedade ética e consciente.
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ELISABETH MARIA DE MELO
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RODAS DE CONVERSAS LITERÁRIAS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA): DIÁLOGOS COM A OBRA “OS CEM MENORES CONTOS BRASILEIROS DO SÉCULO”
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Orientador : CLECIO DOS SANTOS BUNZEN JUNIOR
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MEMBROS DA BANCA :
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CLECIO DOS SANTOS BUNZEN JUNIOR
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IVANDA MARIA MARTINS SILVA
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LEILA BRITTO DE AMORIM LIMA
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MARCOS VINÍCIUS SCHEFFEL
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Data: 30/03/2023
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A presente dissertação do Mestrado Profissional do PROFLETRAS, oriunda de uma pesquisa-ação, tem como objetivo discutir os diálogos estabelecidos por uma turma de estudantes da Educação de Jovens e Adultos (Módulo V - Anos Finais do Ensino Fundamental II), da comunidade de Cajueiro Seco (Jaboatão - PE) em torno de minicontos da obra “Os cem menores Contos Brasileiros do Século”, organizada por Marcelino Freire e publicada pela Ateliê Editorial (2004). Do ponto de vista epistemológico, a investigação foi desenvolvida em diálogo com três perspectivas que tratam sobre o Dialogismo Freireano (FREIRE, 1967, 1989,1996, 2005), os Novos Estudos do Letramento (BARTON e HAMILTON, 2004; GEE, 1990; STREET, 2014) e a Educação Literária (BAJOUR, 2006, 2012; COLOMER, 2007; CANDIDO, 2011; DALVI, 2018; PETIT, 2009; YUNES, 2021; MACEDO, 2021). Do enfoque metodológico, utilizamos a pesquisa-ação, baseando-se na perspectiva didática e pedagógica dos processos interativos das Rodas de Conversas propostos por Bajour et al. (2006). Realizamos a intervenção (com gravações e fotografias) nas seguintes etapas: (i) seis Rodas de Conversas Literárias com minicontos; (ii) diálogos e reflexões com os minicontos; (iii) narrativas de vida pelos alunos; (iv) a prática da escuta; (v) troca de experiências; (vi) análise dos elementos coletados, (vii) avaliação. Para uma análise mais detalhada, focalizamos três minicontos: Mas o Rio Continua Lindo (autoria de Antônio Torres); Confissão (de Lygia Fagundes Telles) e Primeiro Grande Amor (de Reynaldo Damazio), que foram dialogados em três Rodas de Conversas Literárias diferentes. Como resultados da investigação, notamos que os(as) seis estudantes que participaram das Rodas foram donos(as) de suas próprias vozes, tiveram a liberdade de ser e de ler com a própria vida, fizeram relações intertextuais, entrelaçaram narrativas, teceram (singularmente e coletivamente) os sentidos propostos pelos textos; desencadearam uma perspectiva crítica do ambiente social, ressignificaram sentidos, se emocionaram, experienciaram vivencias alheias e imaginaram outras possibilidades para o texto literário. As Rodas de Conversas Literárias revelaram as grandes potencialidades dos(as) estudantes, a partir do momento em que tiveram vez e voz para exporem suas ideias, reflexões e críticas. Nesse processo dialógico, os(as) discentes tiveram um olhar mais atento para si e para o outro, ecoaram vozes por melhores condições de vida para si e para o outro e alargaram suas compreensões de mundo. Esse princípio da participação, com o texto literário, resultou na prática de uma Educação Literária dialógica e libertadora, permitindo que os (as) alunos (as) também construíssem as trilhas da sua própria aprendizagem.
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Esta pesquisa, no campo da Educação Literária, se propõe a analisar as conversas literárias através da leitura de minicontos (cuja obra escolhida foi uma antologia intitulada Os cem menores contos brasileiros, organizado por Marcelino Freire) com os(as) estudantes da Educação de Jovens e Adultos. Temos como objetivo geral analisar a maneira como os(as) estudantes em uma turma da EJA participaram das Leituras e das Conversas Literárias a partir dos minicontos, bem como quais vozes sociais emergiram nessas conversas e nas suas próprias experiências. Esta pesquisa foi desenvolvida em diálogo com pesquisadores e teóricos que tratam sobre a Educação, a Educação Literária, a perspectiva dos Novos Estudos do Letramento, a Troca de Experiências, a Mediação e os Minicontos . Dentre os que abordaram tais temáticas, apontamos alguns: Freire (1989),Candido (2011), Macedo (2021), Dalvi (2018), Colomer (2007), Petit (2009), Todorov (2010), Zilberman (2004, 2008), Leahy- Dios (2000), Street (2014), Yunes (2021), Petit (2008), Bajour (2012), Larrosa (2022), Spalding (2008), Gonzaga (2007) e Lagmanovich (2019). Para desenvolver a temática proposta, utilizamos a pesquisa qualitativa (pesquisa-ação) e realizamos a intervenção (com gravações e fotos) nas seguintes etapas: (i) rodas de leitura com minicontos; (ii) recepção, discussão e reflexão sobre os minicontos; (iii) narrativas de fatos vividos pelos alunos ; (iv) a prática da escuta; (v) a exploração da troca de experiências; (vi) análise dos diálogos que aconteceram nas rodas de conversa literária . Ressaltamos a relevância do estudo na implementação de uma prática de leitura literária que contribua no processo de ensino- aprendizagem e que possa também contribuir para uma educação literária que favoreça a reflexão, a criticidade e a (re)afirmação das potencialidades de nossos(as) educandos(as) da EJA.
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EDUARDO DA CRUZ
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O SILENCIAMENTO AO DIREITO À EDUCAÇÃO DE QUALIDADE: O ENSINO DA EXPRESSÃO ESCRITA AOS ESTUDANTES DO VI MÓDULO NA EJA
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Orientador : DILMA TAVARES LUCIANO
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MEMBROS DA BANCA :
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DILMA TAVARES LUCIANO
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MARIA JOSE DE MATOS LUNA
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JOSE JACINTO DOS SANTOS FILHO
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Data: 30/03/2023
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Partindo da identificação da expressão escrita como um dos maiores problemas para que os estudantes do VI módulo da Educação de Jovens e Adultos pudessem interagir, de maneira a demonstrar, nas atividades realizadas em sala de aula, efetiva habilidade de produção textual escrita, nos leva a refletir sobre o que o professor de língua materna pode fazer para superá-lo, quando na insuficiência e/ou inadequação de material didático, considerando que esta modalidade não é contemplada regularmente pelo Programa Nacional do Livro Didático – PNLD e também não é incluída no Sistema de Avaliação Educacional de Pernambuco – SAEPE, o que dificulta tanto o trabalho de ensino quanto a apuração dos resultados de aprendizagem e a consequente aferição da qualidade da educação ofertada para esse público. A presente pesquisa propositiva é de caráter qualitativo do tipo documental e bibliográfica e visa identificar os aspectos linguísticos e discursivos do ensino para o desenvolvimento da competência escrita. Para tanto, parte da análise dos documentos reguladores da educação para identificar os aspectos linguísticos e discursivos de base à orientação do ensino da produção textual escrita na EJA para descrever, comparativamente, as atividades de produção textual escrita, presentes no material didático da EJA com a etapa correspondente.
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Partindo da identificação da expressão escrita como um dos maiores problemas para que os estudantes do VI módulo da Educação de Jovens e Adultos pudessem interagir, de maneira a demonstrar, nas atividades realizadas em sala de aula, efetiva habilidade de produção textual escrita, nos leva a refletir sobre o que o professor de língua materna pode fazer para superá-lo, quando na insuficiência e/ou inadequação de material didático, considerando que esta modalidade não é contemplada regularmente pelo Programa Nacional do Livro Didático – PNLD e também não é incluída no Sistema de Avaliação Educacional de Pernambuco – SAEPE, o que dificulta tanto o trabalho de ensino quanto a apuração dos resultados de aprendizagem e a consequente aferição da qualidade da educação ofertada para esse público. A presente pesquisa propositiva é de caráter qualitativo do tipo documental e bibliográfica e visa identificar os aspectos linguísticos e discursivos do ensino para o desenvolvimento da competência escrita. Para tanto, parte da análise dos documentos reguladores da educação para identificar os aspectos linguísticos e discursivos de base à orientação do ensino da produção textual escrita na EJA para descrever, comparativamente, as atividades de produção textual escrita, presentes no material didático da EJA com a etapa correspondente.
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ALINE JULIANA VARGAS DE LIRA
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O SLAM COMO PRÁTICA DISCURSIVA: A POESIA FALADA E O DESENVOLVIMENTO DA ORALIDADE PARA A APROPRIAÇÃO DOS ESPAÇOS PÚBLICOS DE FALA
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Orientador : MARIA CLARA CATANHO CAVALCANTI
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MEMBROS DA BANCA :
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CYNTHIA AGRA DE BRITO NEVES
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JACIARA JOSEFA GOMES
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MARIA CLARA CATANHO CAVALCANTI
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Data: 03/04/2023
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A presente pesquisa objetiva propor e analisar o desenvolvimento da oralidade em alunos do 9º ano do EF por meio do trabalho com a poesia slam para fins de promoção da apropriação de espaços públicos de fala, dentro e fora da escola. O embasamento teórico é fornecido pelo paradigma de ensino do oral como objeto autônomo, a partir do trabalho com os gêneros orais públicos (DOLZ & SCHNEUWLY, 2004); pela Teoria Social do Discurso, de Fairclough (2016), e suas contribuições sobre as relações entre discurso, ideologia, poder e hegemonia e sobre discurso e identidade; pelos postulados dos sociólogos de Giddens (1997) e Thompson (2002) acerca da dinâmica da reconfiguração das tradições na contemporaneidade; e, por último, pela perspectiva de Letramentos de Reexistência (SOUZA, 2011) em diálogo com o conceito de Letramentos Sociais (STREET, 2014), cujo entendimento das práticas de letramento como heterogêneas, múltiplas e fortemente marcadas pelas trajetórias linguísticas dos sujeitos permite a concepção das batalhas de poesias como práticas sociais de uso da linguagem. De natureza interventiva, a pesquisa é direcionada à aplicação prática de procedimentos de ensino/aprendizagem (rodas de conversa em torno da temática da Identidade e seus desdobramentos e oficinas de produção poética e de performance oral) e à posterior análise das possíveis competências comunicativas orais desenvolvidas pelos alunos. E para aferir se e como o trabalho com a poesia falada pode estimular o desenvolvimento do comportamento comunicativo dos sujeitos no plano da oralidade, a pesquisa busca se debruçar qualitativamente sobre a) as habilidades orais construídas ao final das intervenções (participação em uma batalha de poesia); b) os aspectos subjetivos e argumentativos registrados nos discursos dos alunos em seus poemas. Concebido como uma agência de letramento, a poesia slam tem o potencial de estimular comportamentos discursivos particulares, devido ao seu caráter autoral e performático e à natureza reivindicatória impressa nos discursos produzidos, de maneira que, levando os sujeitos à mudança discursiva, poderá estimular a mudança social.
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A presente pesquisa objetiva propor e analisar o desenvolvimento da oralidade em alunos do 9º ano do EF por meio do trabalho com o gênero Poetry Slam para fins de promoção da apropriação de espaços públicos de fala, dentro e fora da escola. O embasamento teórico é fornecido pelo paradigma de ensino do oral como objeto autônomo, a partir do trabalho com os gêneros orais públicos (DOLZ & SCHNEUWLY, 2004); pela Teoria Social do Discurso de Fairclough (2016), que traz contribuições sobre as relações entre discurso, ideologia, poder e hegemonia, permitindo conceber as batalhas de poesias como práticas sociais de uso da linguagem; pelos postulados dos sociólogos de Giddens (1997) e Thompson (2002) acerca da dinâmica da reconfiguração das tradições na contemporaneidade; e, por último, pela perspectiva de Letramentos de Reexistência (SOUZA, 2011), em diálogo com o conceito de Letramentos Sociais (STREET, 2014), que reconhecem as práticas de letramento como heterogêneas, múltiplas e fortemente marcadas pelas trajetórias linguísticas dos sujeitos. De natureza interventiva, a pesquisa é direcionada à aplicação prática de procedimentos de ensino/aprendizagem (rodas de conversa em torno da temática da Identidade e seus desdobramentos e oficinas de produção poética e de performance oral) e à posterior análise das possíveis competências comunicativas orais desenvolvidas pelos alunos. E para aferir se e como o trabalho com a poesia falada pode estimular o desenvolvimento do comportamento comunicativo dos sujeitos no plano da oralidade, a pesquisa busca se debruçar qualitativamente sobre a) os aspectos subjetivos e argumentativos registrados nos discursos dos alunos durante a intervenção (diários de voz); e b) as habilidades orais construídas ao final das intervenções (registros em vídeo de uma batalha de poesia). Concebido como uma agência de letramento, o Poetry Slam tem o potencial de estimular comportamentos discursivos particulares, devido ao seu caráter autoral e performático e à natureza reivindicatória impressa nos discursos produzidos, de maneira que, levando os sujeitos à mudança discursiva, poderá estimular a mudança social.
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SANDRA REGINA DA SILVA MARTINS DE ALBUQUERQUE
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TECENDO O TEXTO, PONTO A PONTO, VÍRGULA A VÍRGULA: por uma pedagogia textual-discursiva para os sinais de pontuação
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Orientador : ANA MARIA COSTA DE ARAUJO LIMA
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MEMBROS DA BANCA :
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ANA MARIA COSTA DE ARAUJO LIMA
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JOSE HERBERTT NEVES FLORENCIO
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LEONARDO GUEIROS DA SILVA
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Data: 12/05/2023
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Esta pesquisa, de base qualitativa e método documental, firmou-se no objetivo geral de apresentar subsídios teórico-analítico-didático-metodológicos capazes de propiciar a professores e alunos dos anos finais do Ensino Fundamental a percepção da pontuação de textos escritos como recurso indiciador do caráter multidimensional da linguagem, isto é, como operador textual em diferentes vertentes linguísticas, a saber: nas dimensões fônica, sintático-semântica e, em especial, textual-enunciativa. Surge da observação das flutuações no uso dos sinais de pontuação nas produções escritas dos alunos do ensino fundamental (e mesmo de outros níveis do ensino e aprendizagem), em que esses sinais gráficos ora se rarefazem, ora se multiplicam, num completo alheamento da prescrição normativa dos compêndios gramaticais tradicionais, fruto da ausência, inoperância ou insuficiência do ensino desse conteúdo linguístico, agravado pelo não reconhecimento da pontuação em seu caráter multidimensional. Para as discussões teórico-análiticas que aqui propomos, apoiamo-nos fundamentalmente nas contribuições de Rocha (1997, 1998), Chacon (1996) e Dahlet (2006), autores de estudos de referência em língua portuguesa sobre a pontuação. Em língua estrangeira, destacamos Chafe (1987), Dévelotte (2000), Favriaud (2011), Tournier (1980), Parkes (2003) e Houston (2003). Encontramos em Higounet (2003) breve história da língua escrita, em Olsen (1992) e Barthes (2004) reflexões sobre as imbricações entre o oral e o escrito e, em Bakhtin, (1996, 2006) o fundamento para o discurso dialógico. Corrêa (1994, 2013), Soncin e Carvalho (2021), Furlanetto (2000), Mendonça (2020) e Leal e Guimarães (2002) trazem a pontuação para o campo do ensino e aprendizagem. Escolhemos as manchetes de jornal do Instagram como gênero/suporte ilustrativo para a leitura analítica da pontuação em textos pelo viés do discurso. Esses textos digitais apresentam regularidade no uso dos sinais de pontuação como especificidade do gênero/suporte não prevista no cânone da gramática tradicional. Ampliar os saberes sobre os sinais de pontuação, reconhecendo neles as suas múltiplas funções, firmadas na heterogeneidade e complexidade dos usos, demandará uma atualização que compreende desde as teorias e concepções formativas do professor até o instrumental didático de que se utiliza em sua prática pedagógica.
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Esta pesquisa surgiu da observação das flutuações no uso dos sinais de pontuação nas produções escritas dos alunos do Ensino Fundamental (e mesmo de outros níveis do ensino e aprendizagem). Nos textos, esses sinais gráficos ora se rarefazem, ora se multiplicam, num completo alheamento da prescrição normativa dos compêndios gramaticais tradicionais. Em geral, a pontuação é concebida como um viés de mão dupla, sendo o registro escrito de um pensar em voz alta, ao mesmo tempo que um guia para a oralização do texto escrito. Nos manuais didáticos e documentos oficiais, a pontuação aparece, geralmente, pareada com outros recursos de notação gráfica, tais como ortografia e acentuação. Ocupa assim o lugar do elemento estritamente gráfico-espacial. Está tradicionalmente para a Sintaxe – e também para a Fonologia – como recurso separador, segmentador de termos linguisticamente definíveis no texto. Nesse contexto, o ensino da pontuação é complexo, e envolve tanto os agentes do ensino e aprendizagem (professor e aluno) quanto o instrumental didático-pedagógico (livros didáticos) utilizado em sala de aula. Neste trabalho, propomos a ampliação das perspectivas analíticas e práticas sobre a pontuação nos espaços formais de ensino e aprendizagem, a partir do reconhecimento da dupla relação dialógica no emprego da pontuação: a primeira, estabelecida entre produtor-leitor, na medida em que o texto se deixa permear por pistas indutivas para uma leitura pré-estabelecida; a segunda refere-se às imbricações entre o oral e o escrito, que envolvem questões como a transcodificação dos aspectos melódicos da fala no ato de produção e a recriação destes pelo leitor no momento da recepção. Valemo-nos da assertiva de que há o pontuar que se atém à norma, nos casos em que ela atende às intenções comunicativas de seu produtor, e o pontuar verificado em usos não previstos por essa mesma norma, em diferentes domínios discursivos.
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SIMONE MARIA DE SOUZA LOPES
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PRÁTICA DE ESCRITA AUTORAL EM SALA DE AULA: UM MODELO DIDÁTICO DO GÊNERO ALDRAVIA
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Orientador : FATIHA DECHICHA PARAHYBA
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MEMBROS DA BANCA :
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FATIHA DECHICHA PARAHYBA
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GLAUCIA RENATA PEREIRA DO NASCIMENTO
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JOSÉ BENEDITO DONADON LEAL
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Data: 23/08/2023
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As dificuldades de produção escrita constituem uma preocupação recorrente quanto às ações didáticas necessárias ao docente para desenvolver as capacidades de linguagem dos alunos. Considerando a relevância dessa temática, o presente estudo tem como objetivo analisar as contribuições do ensino do gênero aldravia no desenvolvimento das capacidades de linguagem do aprendiz de escrita. Do ponto de vista epistemológico, o presente trabalho está fundamentado nos pressupostos teóricos do Interacionismo Sociodiscursivo de Bronckart, com foco na concepção de capacidades de linguagem e análise textual (1999, 2006, 2008) e na concepção de ensino e desenvolvimento de Vygotsky (1985; 2009) e Friedrich (2010). Ancoramo-nos igualmente nos estudos relativos ao ensino e aprendizagem da escrita, desenvolvidos por Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004, Dolz, Gagnon e Decândio (2010) Dolz e Gagnon (2015) e Dolz e Abouzaid (2015), que têm como eixo central a aprendizagem da linguagem por meio dos gêneros. Paralelamente, o presente trabalho está pautado no ABC das Aldravias de Donadon-Leal (2010) e da palavra poética de Ezra Pound (1976). Propusemos uma abordagem estruturada na sistematização e implementação de um modelo didático para o ensino e aprendizagem dos gêneros textuais: aldravia, novo gênero poético; e relato de experiência, gênero da ordem da documentação e memorização das ações humanas. Nossa hipótese é que a prática de produção escrita do gênero aldravia mobiliza a expansão do repertório lexical e estimula ações de linguagem, constituindo o desenvolvimento linguístico-discursivo dos aprendizes. Para tanto, realizamos uma pesquisa-ação, de cunho qualitativo, com alunos do 9º ano do Ensino Fundamental de escola pública estadual de Pernambuco. Elaboramos duas oficinas de textos para coletar as produções escritas dos alunos em sala de aula. Selecionamos dez aldravias e quatro relatos de experiência para compor o recorte do corpus. Os resultados evidenciam a expansão do repertório lexical e linguístico, assim como o desenvolvimento das capacidades de linguagem dos alunos confirmando, dessa maneira, nosso pressuposto.
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Este estudo ocupou-se em analisar o desenvolvimento das capacidades de linguagem dos estudantes de escola pública, a partir da sistematização de um modelo didático para o ensino e produção dos gêneros textuais Aldravia, novo gênero poético composto por seis palavras-versos, e Relato de Experiência, gênero da ordem da documentação e memorização das ações humanas. As inquietações que circunscreveram a pesquisa partiram da insuficiência das práticas de ensino de produção textual e do resultado negativo da escrita dos estudantes egressos da escola pública na seleção do Enem e em seletivas de contratação para emprego. Partindo do pressuposto de que a prática de produção escrita do gênero aldravia potencializa o desenvolvimento da capacidade de linguagem dos aprendizes, o objetivo da pesquisa foi analisar, por meio do dispositivo
Sequência Didática, o domínio dos gêneros em foco pelo aluno e a sua progressão na transferência de aprendizagens de um gênero para outro. A discussão está ancorada nos pressupostos teóricos do Interacionismo Sociodiscursivo de Bronckart, com foco na concepção de capacidades de linguagem e análise textual (1999, 2006, 2008) e na concepção de ensino e desenvolvimento de Vygotski (1985; 2009) e Friedrich (2010). O trabalho baseia-se igualmente nos estudos relativos ao ensino e aprendizagem da escrita, desenvolvidos por Schneuwly (1988; 2008), Schneuwly e Dolz (2004, 2009), que têm como eixo central a aprendizagem, o desenvolvimento e a mediação através da linguagem. Paralelamente, o presente trabalho está pautado na concepção de produção de Aldravias de Donadon-Leal (2010). Realizamos uma pesquisa-ação, de cunho qualitativo, com alunos do 9ª ano do Ensino Fundamental de uma escola pública da rede estadual em Recife. O corpus composto por Aldravias e Relatos de Experiências produzido pelos alunos em sala de aula indicam haver o desenvolvimento das capacidades de linguagem dos aprendizes de escrita.
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CRISTIANE RODRIGUES DE ABREU
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EDUCAÇÃO LITERÁRIA: ESCOLHA DAS OBRAS E DOS MANUAIS DO PROFESSOR DO PNLD-LITERÁRIO 2020
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Orientador : CLECIO DOS SANTOS BUNZEN JUNIOR
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MEMBROS DA BANCA :
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CLECIO DOS SANTOS BUNZEN JUNIOR
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MARCOS VINÍCIUS SCHEFFEL
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MARIA LUCIA FERREIRA DE FIGUEIREDO BARBOSA
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Data: 30/08/2023
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A presente pesquisa, desenvolvida no Mestrado Profissional em Letras da UFPE, apresenta como objetivo principal analisar os materiais, como o Guia Digital do PNLD-Literário (2020), as obras literárias do acervo dos estudantes e os Manuais do Professor que acompanham essas obras adotadas na escola Professor Cândido Duarte (Recife, Pernambuco). Tais materiais foram analisados com o intuito de saber quais as potencialidades e fragilidades das orientações teórico-metodológicas fornecidas com eles, como o Guia e os Manuais do professor, conforme solicita o edital do PNLD-LIterário (2020). Quanto à fundamentação teórica da pesquisa, no que concerne ao tema Educação Literária, recorremos à Dezotti, Almeida e Macedo (2021); Dalvi (2013, 2018); Colomer (2007); Leahy-Dios (2004). Quanto à concepção de “leitura”, recorremos a Magda Soares (2007), Regina Zilberman e Rosing (2009), Dalvi (2013), Marisa Lajolo (2001), Colomer (2007), Andruetto (2017). Quanto às políticas públicas de fomento à leitura, recorremos a Paiva(2012). Quanto ao ensino de leitura literária, a Amorim et al (2022), Dalvi (2018) e Macedo (2021). A pesquisa é de natureza básica, de abordagem qualitativa, com objetivo exploratório, e utiliza como procedimentos a pesquisa documental e bibliográfica. A pesquisa documental evidenciou que as contribuições do Programa para a formação de alunos-leitores são focadas na distribuição de livros, mas que essa importante etapa deve ser continuada por outras, para garantir a formação do aluno-leitor, como a formação continuada dos professores. A potencialidade apresentada foi a possibilidade de o professor realizar a escolha das obras. Já as fragilidades ficaram nos materiais elaborados para apoiar o professor, como o Guia Digital e o Manual que poderiam ser mais acessíveis e menos parecidos com um material didático. Essas fragilidades podem ser superadas em uma próxima edição.
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Este trabalho teve como objetivo principal pesquisar como a Educação Literária pode ajudar na formação do leitor literário na escola, usando os livros recebidos pela escola pública Professor Cândido Duarte por meio do Programa PNLD 2020-Obras literárias. Uma análise foi feita nos documentos oficiais que norteiam o currículo do estado de Pernambuco, como a Base Nacional Comum Curricular –BNCC (BRASIL, 2017) e o Currículo de Pernambuco para o Ensino Fundamental (PERNAMBUCO, 2019) para saber o que eles trazem sobre a formação do leitor, a leitura literária e o ensino da leitura literária na escola. Partindo-se da análise desses documentos e da necessidade de ampliar a diversidade nas abordagens de uma melhor mediação de leitura na sala de aula, esta pesquisa propõe a criação de um Caderno de Sugestões Didáticas para ajudar o /a professor/a na preparação e diversificação da abordagem das aulas de leitura literária. Muitas pesquisadoras que estudam a temática do ensino de leitura literária na escola fundamentam teoricamente este trabalho, como Magda Soares (2011), Regina Zilberman e Rosing (2009), Maria Amélia Dalvi (2013), Marisa Lajolo (2001), Colomer (2007), Andrueto (2017). A respeito da Educação Literária, recorremos teoricamente à Dezote, Almeida e Macedo (2021); Leahy-Dios (2004); Dalvi (2013) e Zilberman (2003). A escolha da temática se deu porque havia uma necessidade de melhorar o acesso à leitura literária na minha sala de aula, na escola pública onde trabalho. A pesquisa primou por procurar, tantos nos documentos oficiais quanto no Programa PNLD 2020- Obras literárias algum suporte teórico-metodológico que pudesse auxiliar os professores em realizar mediação de leitura literária de forma a diminuir a aparente distância entre os livros literários, nesse caso as obras escolhidas pelos professores no Guia do PNLD Literário e os alunos.
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SHAMARA ANGELICA CASSIANO DA PAZ
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A LITERATURA DE CORDEL NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL: RODAS DE CONVERSAS LITERÁRIAS SOBRE “A HISTÓRIA DE JUVENAL E O DRAGÃO”
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Orientador : CLECIO DOS SANTOS BUNZEN JUNIOR
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MEMBROS DA BANCA :
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MARCIA FÉLIX DA SILVA CORTEZ
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CLECIO DOS SANTOS BUNZEN JUNIOR
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HERICA KARINA CAVALCANTI DE LIMA
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Data: 31/08/2023
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Esta investigação do Mestrado Profissional em Letras está inserida no âmbito das discussões acerca da Educação Literária na Educação Básica. Em nossas vivências pessoais/profissionais e durante nossas experiências enquanto docente/estudante, houve o seguinte questionamos: como explorar a Literatura de Cordel com as crianças do 4o ano do Ensino Fundamental, possibilitando a aproximação de suas vivências com o texto literário? Também tínhamos interesse em saber como as crianças dos anos iniciais dialogam com a Literatura de Cordel e quais sentidos e significados podem circular durante a leitura. Tais questionamentos nos levaram ao objetivo geral da pesquisa: analisar como as crianças do 4o ano do Ensino Fundamental dialogam e vivenciam a leitura com o cordel A história de Juvenal e o Dragão, de Leandro Gomes de Barros em Rodas de Conversas Literárias, e com o livro ilustrado em que Rosinha reconta a mesma história. A pesquisa está fundamentada numa perspectiva dialógica e democrática (FREIRE, 1987) da Educação Literária como um processo amplo permeado por múltiplos sujeitos com diferentes experiências (LEAHY-DIOS, 2004; DALVI, 2018). Também nos debruçamos sobre a mediação literária, pensando principalmente no trabalho com as Rodas de Conversas Literárias com a Literatura de Cordel em sala de aula (PETIT, 2009; MARINHO E PINHEIRO, 2012; MACEDO, 2021; BUNZEN,2022) em que os(as) alunos(as) envolvem-se em experiências literárias que podem promover conhecimentos, habilidades, atitudes e valores. Este estudo caracteriza-se como uma pesquisa-ação em que os sujeitos são participantes constituindo uma pesquisa colaborativa em busca de transformação (TRIPP, 2005). No que diz respeito à metodologia de ensino-aprendizagem, baseados nas orientações de Bajour (2006, 2012) e Marinho e Pinheiro (2012), elaboramos a nossa proposta de intervenção, em uma escola pública municipal de Vitória de Santo Antão/PE, por meio do Projeto Entre Versos e Rimas do Cordel, que foi realizado em três etapas: Aproximação Poética, Um dragão na sala de aula e Compartilhando Saberes. A análise dos dados focalizou a segunda etapa em que aconteceram as Rodas de Conversas Literárias com as crianças em sala de aula. Os resultados de nossa pesquisa demonstram que as crianças ao serem ouvidas nas rodas, puderam expressar seus pensamentos, sonhos e anseios. Elas compartilharam suas experiências por meio da voz, gestos e corporalidades, inclusive do silêncio. Numa ação colaborativa, participaram da narrativa poética do cordel (re)criando sentidos para a história. Numa dimensão estética, o trabalho com a Literatura de Cordel na sala de aula reconheceu as crianças como sujeitos pensadores/aprendizes.
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O presente estudo está inserido no âmbito das discussões acerca da Educação Literária. Esta investigação do Mestrado Profissional em Letras desenvolve-se em torno da leitura literária com crianças dos anos iniciais do Ensino Fundamental, apresentando como objeto de estudo a Literatura de Cordel. O objetivo geral da pesquisa é analisar o processo de planejamento e implementação de Rodas de Conversas Literárias numa turma de 4º ano do Ensino Fundamental, com atenção especial para a recepção dos textos pelas crianças. A pesquisa dialoga com as contribuições de estudiosos, como: Leahy-Dios (2004), Pinheiro (2018), Cosson (2020), Bajour (2012), Colomer (2007), etc. Este estudo caracteriza-se como uma pesquisa-ação em que os sujeitos são participantes constituindo uma pesquisa colaborativa em busca de transformação (TRIPP, 2005). Os alunos estarão envolvidos numa Educação Literária que poderá promover conhecimentos, habilidades, atitudes e valores, oferecendo voz e vez aos sujeitos, escutando-os e valorizando suas experiências e potencialidades (COSSON, 2021; BAJOUR, 2012; BRANDÃO E ROSA, 2010), numa perspectiva dialógica (FREIRE, 1987). Pensando na escola como um espaço coletivo, plural e democrático, esta instituição também será beneficiada, visto que toda a comunidade escolar será representada diante das práticas realizadas no espaço escolar.
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