PPGEDU PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO - CE DIRETORIA DO CENTRO DE EDUCACAO - CE Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: SEVERINO DO RAMO CORREIA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SEVERINO DO RAMO CORREIA
DATA : 14/03/2023
HORA: 14:00
LOCAL: D14
TÍTULO:

A EDUCAÇÃO ENQUANTO PALCO AUTOBIOGRÁFICO: O “EU” IDÊNTICO DE LEPÊ CORREIA 


PALAVRAS-CHAVES:

Autobiografia, Memórias, Educação, “Eu”Idêntico, Identidade Negra.


PÁGINAS: 252
RESUMO:

Esta tese tem origem no Núcleo de Identidades e Memórias, do Programa de Pós-graduação em Educação, da Universidade Federal de Pernambuco, e minha pretensão é responder a seguinte questão: Montado nessa alegoria chamada vida, conseguirei, a tempo, sobre o palco onde ainda se constrói esse “Eu” Idêntico a cada dia, exibir as façanhas apreendidas e executadas entre 1952 e 2023?  A periodização preambular corresponde ao ano de meu nascimento; minha aterrisagem na Travessa da Colina, no bairro do Fundão, em Recife-PE; quando Getúlio Vargas assume, pela segunda vez, a presidência do Brasil; minha estreia no campo do ensino aos 5 anos de idade, antes mesmo de entrar no curso primário, meu começo escolar na Escolas Reunidas Felipe Camarão, em Olinda-PE., e a peregrinação em tantas outras; e o desenlace do recorte espaço-temporal diz respeito à defesa deste estudo na perspectiva da narrativa de si. Dessa forma, a investigação está ancorada nos seguintes objetivos: a) contribuir com as pesquisas autobiográficas e educação no Brasil; b) analisar autonarrativa construída em relaão a minha identidade sócio racial, para entendê-la a partir do próprio método autobiográfico; c) levantar e analisar fontes que possam oferecer um entendimento de como pude me reinventar por meio das etapas e ciclos vividos, conhecendo mais de mim, enquanto experienciava as mudanças no sistema e métodos educacionais ao longo de minha trajetória. Considerando o que diz Aróstegui (2006) sobre a fiabilidade e adequação (originalidade e abundância de fontes), esta tese se estrutura a partir do seguinte corpus  documental: iconografia (fotografias, desenhos e autorretratos), recortes de jornais, poesias e crônicas, livros, arquivos pessoais e de familiares, depoimentos espontâneos de ex alunos e admiradores do Movimento Negro do Recife, bem como minhas próprias memórias, gravadas e transcritas, especialmente para manuseio nesta tese. Para análise e interpretação dessas fontes, dialogo com os seguintes autores: Nóvoa (1992), Bourdieu (2005), Elias (1994), Souza (2006), entre outros, Passeggi (2010), Passeggi e Abrahão (2012), Ferreira (2015) e Souza (2020). O pano de fundo da minha trajetória sempre foi a educação, ladeada pelas artes, a política, esportes, as ciências humanas e as tradições de povos originários, principalmente negros. Por conseguinte, a hipótese se materializa em vários “Eus Idênticos”, pois   educado na leitura e na busca do conhecimento e retidão no caráter, fez de mim um exibicionista ciclotímico – “seção de educação” - sempre disposto a aprender, para contribuir mais e melhor, tal qual um negro Mina, que “chega em pensamento onde não chega seu braço” ...; o que resulta na ideia do Eu Idêntico, antes disperso em várias formas e conteúdo. 


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - MARIA DA CONCEIÇÃO FERRER BOTELHO SGADARI PASSEGGI - UCSP
Externo à Instituição - ARNALDO SUCUMA - UPE
Interna - 1540580 - AURENEA MARIA DE OLIVEIRA
Presidente - 1035189 - EDILSON FERNANDES DE SOUZA
Externo à Instituição - JOSÉ VIEIRA DA CRUZ - UFS
Externa à Instituição - TÂNIA MARIA DE ARAÚJO LIMA - UFRN
Notícia cadastrada em: 23/02/2023 16:22
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