PPGEDU PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO - CE DIRETORIA DO CENTRO DE EDUCACAO - CE Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: MARIA DANIELA DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA DANIELA DA SILVA
DATA : 29/12/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Online
TÍTULO:

A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR, A POLÍTICA NACIONAL DE ALFABETIZAÇÃO E O PROGRAMA TEMPO DE APRENDER: CONCEPÇÕES DE PRODUÇÃO DE TEXTOS ESCRITOS E ORIENTAÇÕES RELATIVAS AO SEU ENSINO NOS ANOS INICIAIS


PALAVRAS-CHAVES:

Alfabetização. Concepções. Orientações.


PÁGINAS: 142
RESUMO:

A pesquisa objetivou analisar as concepções sobre produção de textos e ensino de produção de textos na alfabetização que permeiam às proposições na Base Nacional Comum Curriculalar (BNCC), na Polítca Nacional de Alfabetização (PNA) e no Programa Tempo de Aprender (PTA). Para alcançar tal objetivo, buscamos, especificamente, mapear os objetivos/habilidades de aprendizagem e as orientações didáticas para o ensino de produção de textos na BNCC e Na PNA, analisar as orientações do PTA para o ensino da produção de textos escritos e as aproximações e afastamentos entre esses três documentos. Nesse sentido, tendo em vista os objetivos expostos, situamos esse estudo em uma abordagem qualitativa do tipo documental. Na produção e análise dos dados, a metodologia empregada está baseada na análise do conteúdo. Os resultados indicam que há divergências entre as concepções de produção de textos e orientações nos documentos analisados. Identificamos que na BNCC há predominância da perspectiva sociointeracionista da linguagem e aproximação abordagem denominada alfabetização na perspectiva do letramento. A base defende que desde o início da alfabetização os alunos sejam colocados diante de situações significativas de produção de textos, concomitantemente às situações com foco na aprendizagem do SEA. Em relação às habilidades/objetivos de aprendizagem identificamos oscilações quanto algumas dimensões defendidas por Schnewly (1998) que não são contempladas, como: reflexão sobre os papeis assumidos na autoria do texto, e reflexões sobre a forma composicional do gênero. Por outro lado, tanto à PNA quanto o PTA, representam um retrocesso para o ensino da escrita na escola, isso porque, por meio dos conceitos mobilizados, identificamos a defesa da perspectiva fônica de alfabetização. Tal perspectiva vai na direção oposta dos estudos sobre o letramento e, consequentemente, da concepção de linguagem como interação e do texto como enunciado concreto e dialógico. Ao conceber a linguagem como código, à PNA corrobora para a ocorrência de um processo de ensino da produção de textos mecânico, repetitivo e descontextualizado. A orientação é que os alunos só sejam colocados diante de situações de produção de textos escritos após terem se apropriados do SEA.


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 2331115 - ANA CLAUDIA RODRIGUES GONCALVES PESSOA
Externa à Instituição - LEILA NASCIMENTO DA SILVA
Presidente - 1167836 - TELMA FERRAZ LEAL
Notícia cadastrada em: 30/11/2022 15:29
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