PPGEDU PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO - CE DIRETORIA DO CENTRO DE EDUCACAO - CE Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: VALERIA SUELY SIMOES BARZA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : VALERIA SUELY SIMOES BARZA
DATA : 22/04/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Online
TÍTULO:

O ENSINO E A APRENDIZAGEM DA ESCRITA ALFABÉTICA NA REDE MUNICIPAL DE GARANHUNS: O PROCESSO DE TRANSIÇÃO DAS CRIANÇAS DO ÚLTIMO ANO DA EDUCAÇÃO INFANTIL AO PRIMEIRO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL


PALAVRAS-CHAVES:

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PÁGINAS: 305
RESUMO:

A presente pesquisa pretendeu investigar práticas docentes do ensino da língua escrita na transição das crianças do último ano da Educação Infantil (EI) para o primeiro ano do Ensino Fundamental (EF), tomando como foco a construção das aprendizagens das crianças neste percurso, em escolas situadas no município de Garanhuns-PE. Buscou especificamente: analisar os documentos disponíveis para nortear as práticas das professoras para organizar o ensino da língua escrita em na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental; caracterizar os recursos didáticos utilizados por elas para promover reflexões e interações com a língua escrita. Buscou ainda, analisar as práticas docentes com foco na aprendizagem inicial da escrita na Educação Infantil e primeiro ano do Ensino Fundamental, identificando as possíveis continuidades e descontinuidades dessas práticas, acompanhando as aprendizagens das crianças no processo de saída da Educação Infantil e ao longo do Primeiro ano do Ensino Fundamental, visando verificar os possíveis avanços ao longo dessa passagem.

E por fim, analisamos as concepções das professoras sobre o ensino da escrita no processo de transição das crianças da etapa final da Educação Infantil e no primeiro ano do Ensino Fundamental. O campo de investigação foram duas escolas da rede pública municipal do referido município (Escola A e Escola B). Acompanhamos os grupos de crianças da última etapa da EI das duas escolas na transição das crianças para o 1ºano do Ensino Fundamental (Turma AEI e Turma AEF; Turma BEI e Turma BEF). Logo, trata-se de uma pesquisa longitudinal, tendo em vista este acompanhamento das crianças de uma etapa a outra. Utilizamos como instrumento de pesquisa a observação das práticas docentes, a análise documental das Propostas pedagógicas municipais e das orientações curriculares nacional e estadual e, realizamos atividades avaliativas na EI, sobre a escrita alfabética e a produção de um relato, a fim de identificar os conhecimentos construídos ao longo da transição para o EF. Realizamos entrevistas com as professoras buscando identificar seus conhecimentos pragmáticos e ou teóricos com os quais embasaram suas ações didáticas. A partir de nossas análises verificamos, no que diz respeito aos documentos destinados às orientações docentes, uma ausência de orientações didáticas especificas em relação aos objetivos sobre o que ensinar e como ensinar às crianças, tanto a nível nacional quanto municipal. Tal ausência contribui para que os docentes organizem suas práticas adotando diferentes “caminhos” apontados por Brandão (2010) ou ficando à deriva sobre quais conhecimentos priorizar para promover diferentes experiências das crianças com a escrita alfabética (MORAIS, ALBUQUERQUE E BRANDÃO 2016), sem de fato, garantir às crianças a aprendizagem da língua escrita como instrumento de comunicação na vida em sociedade. Quanto a transição das crianças da EI para o EF, percebemos que em tese, é um processo complexo, que precisa ser levado em conta alguns aspectos, como por exemplo, as estruturas físicas das escolas e, o trabalho administrativo e de gestão escolar pautado no respeito às especificidades das crianças sejam da EI ou do EF. Além das práticas docentes desenvolvidas com e para as crianças a partir das orientações curriculares propostas para o ensino e aprendizagem da escrita alfabética. Quanto às práticas docentes analisadas, verificamos que a Escola A, apesar de apresentar uma estrutura física menor e com menos alunos, procurou promover as mesmas oportunidades às crianças tanto da EI, quanto do EF a partir da organização de espaços para a vivência de atividades na sala de vídeo, leitura de livros de literatura e, empréstimo de livros e com a presença da Gestão e Coordenação, priorizando o trabalho em coletividade. Já a Escola B com uma estrutura maior não possibilitou as mesmas vivências às crianças durante a passagem de uma etapa à outra, tendo em vista os diferentes problemas com a mudança de gestores, ausência de materiais didáticos e o apoio da coordenação aos docentes. Assim, de um modo geral, em relação à estrutura física, verificamos que as instituições pesquisadas parecem não contemplar as especificidades das crianças que se servem delas, identificados a partir da ausência de equipamentos de lazer e materiais lúdicos (brinquedos). Isso revela que o trabalho desenvolvido em cada unidade escolar não pode ser individualizado, mas sim, um trabalho coletivo e de todos para todos. Neste sentido, é possível afirmar que as diferenças entre os contextos da Escola A e Escola B parece ter contribuído para os desníveis na organização do trabalho pedagógico das professoras e, consequentemente, repercutido nas aprendizagens das crianças. Em relação às concepções das docentes


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 1134365 - ANA CAROLINA PERRUSI ALVES BRANDAO
Externa à Instituição - ANA CATARINA DOS SANTOS PEREIRA CABRAL - UFRPE
Interna - 4205420 - ANDREA TEREZA BRITO FERREIRA
Externa ao Programa - 1695622 - DILIAN DA ROCHA CORDEIRO
Interna - 1134526 - ELIANA BORGES CORREIA DE ALBUQUERQUE
Notícia cadastrada em: 29/03/2022 09:51
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