PPGEDU PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO - CE DIRETORIA DO CENTRO DE EDUCACAO - CE Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: HELLEN CHRISTINA JUSTINO BARROS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: HELLEN CHRISTINA JUSTINO BARROS
DATA : 27/09/2023
HORA: 14:00
LOCAL: SALA B13
TÍTULO:

A INTERNACIONALIZAÇÃO DA PÓS-GRADUAÇÃO: UM OLHAR A PARTIR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO


PALAVRAS-CHAVES:

Internacionalização da Educação Superior; Pós-Graduação Stricto Sensu; Avaliação e Qualidade da Educação.


PÁGINAS: 177
RESUMO:

A presente dissertação tem como objetivo analisar, a partir do olhar da gestão universitária, como vem se dando as práticas de internacionalização nos Programas de Pós-Graduação stricto sensu da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), avaliados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), referentes a área de Ciências Humanas com conceitos iguais ou superiores a 5 e com criação nos anos 60-80, tendo como foco os cursos de Sociologia (1967), Antropologia (1977) e  Educação (1978), na perspectiva de contribuir com a qualificação do Programa. Desde o início do caminhar da criação das universidades, a internacionalização ganha diferentes nuances que se configuram e se reconfiguram de acordo com o cenário inserido. O período inicial foi marcado por uma internacionalização mais espontânea, em seguida, à medida que a internacionalização entrou num contexto intenso de globalização, de disseminação de ideais neoliberais e de desenvolvimento das tecnologias de informática e de comunicação, ganhou mais notoriedade, tendo como uma das justificativas, a qualidade de ensino. Nesse contexto, foi fundamental a avaliação como um instrumento de acompanhamento do processo de internacionalização na Educação Superior. No Brasil, a trajetória legal da criação institucional da pós-graduação ocorreu a partir de meados de 1960. Assim como o ensino superior brasileiro constituiu um fenômeno mais tardio, quando comparado com outros sistemas nacionais na América Latina, a internacionalização também acompanhou esse desenvolvimento mais tardio. Mesmo ainda sendo notório, durante os estudos, que existem várias iniciativas sendo implementadas para a consolidação desse processo, o Brasil ainda tem muito a crescer e a desenvolver, além de buscar analisar criticamente aspectos como: a serviço de quem estamos nos internacionalizando e quanto vale está aqui e lá, e não simplesmente sermos envolvidos em um cenário global de forma alienada, sendo essa análise uma das contribuições dessa pesquisa. A pesquisa é do tipo estudo de caso, tendo a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) como caso de pesquisa, sendo um campo fértil em relação a essa temática, aparecendo em vários rankings internacionais avaliativos. Os instrumentos de coleta de informações para a consecução da pesquisa foram documentos, como o Plano Estratégico Institucional-PEI (2013-2027), o Plano de Desenvolvimento Institucional (2014-2018), UFPE FUTURO (2018), o Plano de Internacionalização (2017-2027) e os Relatórios de Avaliação Quadrienal da CAPES) e as entrevistas semiestruturadas com os coordenadores e vice-coordenadores dos cursos de pós-graduação dos programas já citados, segundo os critérios da pesquisa. A abordagem de pesquisa adotada para analisar as informações teve base na Análise de Conteúdo de Bardin.  Os dados da pesquisa mostram que existem várias ações práticas visando internacionalizar os programas estudados com o objetivo de qualificar o ensino ofertado, mas ainda existe uma estreita necessidade de refletir de maneira mais institucionalizada e articulada sobre a inserção da universidade estudada nesse cenário. Muitas ações realizadas com vistas a internacionalizar ainda estão correlacionadas com a mensuração e a pressão das notas nos rankings nacionais e internacionais, que por sua vez uma boa pontuação oferece certos financiamentos e investimentos nos programas, pressionando a gestão. Além disso, a internacionalização nesses espaços estudados vem acontecendo em sua maioria de forma espontânea e de ações isoladas em cada centro, seja por docentes mais antigos ou pela gestão, mesmo com documentos coletivos e institucionalizados. Sendo uma das lacunas dessa pesquisa, seria necessário analisar como ocorre em outros programas de áreas distintas para melhor aprofundamento teórico analítico e crítico. 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3435525 - ANA LUCIA BORBA DE ARRUDA
Interno - 2517180 - EDSON FRANCISCO DE ANDRADE
Externo ao Programa - 1466237 - MADSON GOIS DINIZ - UFPE
Notícia cadastrada em: 13/09/2023 16:31
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