PERFIL DE FRAGILIDADE E FATORES ASSOCIADOS EM IDOSOS COM CÂNCER INTERNADOS EM HOSPITAL TERCIÁRIO DO RECIFE.
Envelhecimento; Neoplasia; Síndrome da Fragilidade; Pessoa Idosa.
O envelhecimento faz parte do desenvolvimento humano. Em sua modalidade usual a perda funcional é lentamente progressiva e não assume um caráter patológico. O processo de transição demográfica e epidemiológica, aumentaram a expectativa de vida, e por consequência um perfil epidemiológico relacionado as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) e fragilidades que exigem um cuidado integral. Tendo isso em vista, é importante a produção de novos estudos que se proponham a avaliar e investigar a fragilidade, o perfil clínico funcional e os sintomas em pacientes oncológicos idosos utilizando-se de instrumentos padronizados, que facilitem a identificação de vulnerabilidades e auxiliem a tomada de decisões pela equipe multiprofissional. A coleta de dados será realizada na Enfermarias de Oncohematologia Adulto do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco. A população a ser estudada é pessoas idosas com sessenta (60) anos ou mais de ambos os sexos que possuam diagnóstico de câncer, internados na enfermaria de oncohematologia adulto no HC-UFPE/Ebserh. O tamanho da amostra será baseado em estudo prévio que arrolou 68 pacientes idosos com neoplasias, e encontrou uma prevalência de fragilidade de 39,7%. O número de indivíduos em cada grupo foi estatisticamente determinado através do cálculo amostral a priori com o auxílio do software G Power considerando estudos pilotos, alfa de 0.5, tamanho de efeito de 0.206, grau de liberdade 1 e poder estatístico de 0,80. Após o cálculo foram obtidas 185 pessoas no total, 92 pessoas por grupo e um poder de análise de 0,80. Serão incluídos na amostra pessoas idosas com sessenta (60) anos ou mais de ambos os sexos que possuam diagnóstico de câncer, internados na enfermaria de oncologia no HC-UFPE/Ebserh, e que tenham capacidade para comunicar-se de forma verbal ou escrita. Serão excluídas as pessoas idosas que estejam com baixo status performance (menor que 30%) avaliados pela escala de performance paliativa (PPS); e pessoas idosas sob sedação paliativa. A coleta de dados só ocorrerá após autorização do Comitê de Ética em Pesquisa. Os pacientes serão selecionados por meio do censo hospitalar diário através da data de nascimento, e serão entrevistados pela equipe de pesquisadores após aplicados os critérios de inclusão e exclusão. Os procedimentos de coleta iniciarão mediante assinatura do TCLE.