QUEIMADAS E IMPLANTAÇÃO GRADATIVA DA MECANIZAÇÃO NA COLHEITA DA CANA-DE-AÇÚCAR
queimadas nos canaviais; mecanização; desemprego; problemas ambientais e saúde
Os estudos sobre as queimadas e a necessidade de implantação gradativa da mecanização agrícola em substituição às práticas ambientais historicamente destrutivas provocadas em decorrência da queima da palha da cana-de-açúcar por ocasião da colheita da respectiva cultura, vêm recebendo destaque cada vez maior no Estado de Pernambuco e em outras unidades da federação, devido aos efeitos prejudiciais que causam ao homem, ainda mais evidenciados com a pandemia da COVID 19, e ao meio ambiente. Assim, o objetivo deste trabalho será analisar, por meio de uma revisão de literatura, documental e da constatação em campo que será realizada por meio de entrevistas, o momento atual da cultura da cana-de-açúcar em relação às queimadas por ocasião da colheita, bem como os benefícios do processo de mecanização e os impactos desses, para a saúde ambiental, especialmente em territórios com unidades de conservação da natureza, e a humana. Também serão analisados os impactos sociais causados pela mecanização, tais como redução da mão de obra e os reflexos diretos no desemprego dos trabalhadores do corte da cana que diretamente retiram o sustento familiar da atividade canavieira. Com os principais resultados desse estudo será possível observar a não obediência às determinações legais de proteção às unidades de conservação com característica de resguardo integral e as medidas que poderão ser adotadas contra a prática das queimadas. Diante de tudo isso, verificar se houve uma redução significativa nos impactos ambientais e a diminuição de doenças respiratórias nas áreas circunvizinhas aos canaviais, em decorrência do Ministério Público ter recomendação a não utilização da queima da cana durante a pandemia. Propor o debate as entidades de proteção e preservação do meio ambiente, o poder público, a sociedade civil, o Ministério Público e as entidades sem fins lucrativos de cuidado ambiental sobre os problemas identificados. Sempre objetivando a solução da problemática da degradação nutricional do solo, vida silvestre, vegetação e, sobretudo, os trabalhadores e familiares assentados na RVS Gurjaú.