Dissertações/Teses

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2024
Dissertações
1
  • GABRIELLY GREGORIO DA LUZ
  • ANÁLISE SOCIAL E AMBIENTAL NO EIXO LESTE DA TRANSPOSIÇÃO DO SÃO FRANCISCO, UTILIZANDO A TECNOLOGIA DRONE.

  • Orientador : JOSICLEDA DOMICIANO GALVINCIO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CAETANO DE CARLI VIANA COSTA
  • INAJÁ FRANCISCO DE SOUSA
  • JOSICLEDA DOMICIANO GALVINCIO
  • LUCIANA MAYLA DE AQUINO FRANCA
  • Data: 20/02/2024

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  • O semiárido representa cerca de 12% de todo o território nacional, sendo a seca uma das problemáticas que mais assolam esse ambiente. Para mitigar os efeitos da seca na vida da população e no meio ambiente, as políticas públicas tornam-se essenciais. O Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional (PISF) representa um marco no desenvolvimento regional e na contenção da seca. Ao analisar os impactos sociais e ambientais em uma escala macro micro de uma área, é possível identificar como as políticas públicas estão atuando dentro do contexto social e ambiental, subsidiando a monitoração das implementações de combate à seca e desenvolvimento sustentável em uma região. Deve-se considerar que alguns atores são mais atingidos que outros quando se trata de um projeto tão grande quanto o PISF e que, para analisar seus efeitos, é essencial buscar os territórios mais próximos de seu canal.

    O estudo objetivou a fragilidade entre a implementação e a monitorização dos efeitos da Transposição na área em estudo. A primeira etapa da pesquisa se deu a partir de imagens de satélites (Landsat 5 e Landsat 8) e com o auxílio de imagens de drones, foi possível observar a mudança no uso e ocupação do solo ao longo dos anos no município de Floresta, bem como o vigor vegetativo. Em uma segunda etapa para a identificação do balanço hídrico, o estudo contou com as ferramentas como Sistema de Unidades de resposta hidrológica para Pernambuco (SUPer) e Soil &Water Assessment Tool (SWAT). Os dados diários do ciclo hidrológico tornam-se fundamentais para a gestão eficaz dos recursos hídricos, auxiliando na interpretação de como o ciclo hidrológico está interligado com a vida da população. Em uma terceira etapa, o estudo realizou uma investigação através de questionários aplicados a cerca de 80 famílias assentadas nas margens de um trecho do eixo leste do PISF, além de fotografias para identificação da vulnerabilidade social. Foi realizado um levantamento bibliográfico como parte essencial para discussão do estudo, os resultados contribuem para auxiliar a gestão dos recursos hídricos, fornecendo informações que podem contribuir para o aprimoramento das políticas públicas voltadas para o semiárido. Concluímos que o uso da tecnologia pode auxiliar na monitorização das políticas públicas e que, apesar da transposição se apresentar como mitigadora de uma problemática, é preciso ouvir e fornecer informações à população que será contemplada com as águas do Rio São Francisco.


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  • A presente dissertação aborda a análise social e ambiental em um assentamento as margens do Eixo Leste da Transposição do Rio São Francisco, com foco no uso da tecnologia de drones para avaliar e compreender as implicações dessa mega infraestrutura. O estudo buscou integrar as perspectivas social e ambiental para oferecer uma visão abrangente dos impactos desse projeto. A pesquisa de início examinou o contexto do que se pode compreender como vulnerabilidade social e em escala ambiental, além disso, foi feito uma introdução com base no contexto histórico e as motivações por trás da construção da Transposição do São Francisco, destacando seu papel na segurança hídrica e desenvolvimento regional. Após o levantamento bibliográfico são detalhados os métodos de coleta de dados, com ênfase no uso de imagens aéreas para mapear e monitorar a área de estudo de maneira eficaz e precisa. No aspecto social, a dissertação contou com a aplicação de questionário e a utilização da metodologia empírica de fotografias, considerando aspecto, acesso à água potável e atividades econômicas. No que diz respeito ao aspecto ambiental, o estudo analisou os impactos sobre o uso e ocupação do solo, disponibilidade hídrica a longo prazo. A utilização de drones revela informações sobre mapeamento de possíveis áreas agrícolas. A dissertação conclui com uma avaliação crítica dos resultados, destacando os desafios e benefícios da implementação da Transposição. Além disso, são apresentadas recomendações para aprimorar a gestão, promovendo o desenvolvimento sustentável e a coexistência harmoniosa entre as necessidades humanas e a proteção ambiental. Este estudo apresenta uma contribuição significativa para a compreensão das implicações sociais e ambientais de megaprojetos de infraestrutura no semiárido, ao mesmo tempo que destaca a importância do monitoramento das políticas públicas.

2
  • RENILSON JESUS DE LUNA
  • Cadeia Produtiva e Etnoconhecimento na Gestão da Pesca de Siris no Canal de Santa Cruz,  Itamaracá, Pernambuco

  • Orientador : GILBERTO GONCALVES RODRIGUES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANA LUCIA BEZERRA CANDEIAS
  • AURINETE OLIVEIRA NEGROMONTE
  • GILBERTO GONCALVES RODRIGUES
  • IVO RAPOSO GONÇALVES CIDREIRA NETO
  • LÍVIA CÂMARA MACHADO
  • MARINA DE SA LEITAO CAMARA DE ARAUJO
  • Data: 23/02/2024

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  • Os siris do gênero Callinectes desempenham importante papel ecológico no ecossistema de manguezal. No entanto, além do relevante interesse ecológico, os siris são recursos pesqueiros de grande valor comercial e social, principalmente em países em subdesenvolvimento, pois seus habitantes dependem do uso para garantir sua sobrevivência. Há intensa atividade de pesca no litoral Norte de Pernambuco, que vem sendo afetada pelo grande avanço na urbanização e degradação do ecossistema de manguezal, logo, existe grande necessidade de avançar em estudos com esse grupo de crustáceos e sua cadeia socioprodutiva. O objetivo deste estudo foi caracterizar a cadeia socioprodutiva de siri, com a obtenção de informações do comércio e formas de captura, além de aspectos biológicos dos siris na Área de Proteção Ambiental de Santa Cruz e os possíveis caminhos para fundamentar a gestão da pesca de siri através de dispositivos legais que garantam o equilíbrio ecológico, econômico e social. Foram capturados 184 indivíduos com uso do covo de oito entradas, havendo  cinco espécies com ocorrência na APA de Santa Cruz, sendo quatro espécies  nativas do gênero Callinectes e uma espécie exótica,Charybdis hellerii, . Além disso, foi obtido valores de salinidade e precipitação durante os meses de fevereiro a setembro 2023 para comparações acerca da influência dessas variáveis na ocorrência desses crustáceos. A cadeia socioprodutiva de siris foi estudada com o objetivo de compreender as formas de uso do território para obtenção desse pescado; essas informações foram adquiridas por meio de entrevistas com pescadores(as) de siris, estudo das cordas comercializadas e das espécies que são utilizadas para produção de filé, através do beneficiamento da carne. Foi demonstrado possíveis caminhos /trajetórias para a gestão da pesca artesanal de siris a partir do entendimento das atuais problemáticas sobre as populações tradicionais pesqueiras e seus territórios. A captura de siri acontece principalmente em duas formas (I) pescas de gancho em regiões interiores, capturando machos em sua maioria que são comercializados em cordas de 4 à 6 unidades, geralmente Callinectes exasperatus; (II) pesca com linha e puçá ou arrasto em cursos de rio, onde há maior variedade de espécies e sexo, porém de tamanho diminuto que são beneficiados para obtenção do filé de siri. A espécie mais abundante no estudo foi C. exasperatus, seguido por C. marginatus e C. danae. Além disso, foram encontrados um indivíduo de C. bocourti e apenas um de Charybdis hellerii. Os juvenis apresentaram abundância próxima ao encontrado para a população adulta, dentre a população adulta as fêmeas foram mais abundantes no estudo. Foi testada a variação da abundância de siris entre as luas nova e cheia, onde não demonstrou significância estatística, além da abundância de indivíduos durante os meses de coleta, em que os meses de menor pluviosidade e maior salinidade apresentaram os maiores registros de indivíduos. Além disso, o presente estudo busca percorrer trajetórias do conhecimento científico e empírico para avanço na construção de políticas públicas que garantam a sustentabilidade dessa pesca na APA, focando nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável que são sugeridos pela ONU, sobretudo na ODS 14 “vida na água”, que possui como principal meta a garantia de acesso ao recurso pesqueiro e a conservação dos ecossistemas aquáticos. 


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  • Os siris do gênero Callinectes desempenham importante papel ecológico no ecossistema de manguezal, no entanto, além do relevante interesse ecológico, os siris são recursos pesqueiros de grande valor comercial e social, principalmente em países em subdesenvolvimento, pois seus habitantes dependem do uso para garantir sua sobrevivência. Há intensa atividade de pesca no litoral Norte de Pernambuco, que vem sendo afetada pelo grande avanço na urbanização e degradação do ecossistema de manguezal, logo, existe grande necessidade de avançar em estudos com esse grupo de crustáceos e sua cadeia socioprodutiva. O objetivo deste estudo foi caracterizar a cadeia socioprodutiva de siri, com a obtenção de informações do comércio e formas de captura, além de aspectos biológicos dos siris na Área de Proteção Ambiental de Santa Cruz e os possíveis caminhos para fundamentar a gestão da pesca de siri através de dispositivos legais que garantam o equilíbrio ecológico, econômico e social. Foram capturados 184 indivíduos com uso do covo de 8 entradas, havendo 5 espécies com ocorrência na APA de Santa Cruz, 4 nativos do gênero Callinectes e Charybdis hellerii, a espécie exótica. Além disso, foi obtida a salinidade e precipitação durante os meses de coleta (fevereiro a setembro 2023) para comparações acerca da influência desses parâmetros na ocorrência desses crustáceos. A cadeia socioprodutiva de siri foi estudada com o objetivo de compreender as formas de uso do território para obtenção desse pescado, essas informações foram adquiridas por meio de entrevistas com pescadores(as) de siri, estudo das cordas comercializadas e das espécies que são utilizadas para produção de filé, através do beneficiamento da carne. Foi demonstrado possíveis caminhos para a gestão da pesca artesanal de siri a partir do entendimento das atuais problemáticas sobre as populações tradicionais e seus territórios. A captura de siri acontece principalmente em duas formas (I) pescas de gancho em regiões internas, capturando machos em sua maioria que são comercializados em cordas de 4 à 6 unidades, geralmente Callinectes exasperatus (II) pesca com linha e puçá ou arrasto em cursos de rio, onde há maior variedade de espécies e sexo, porém de tamanho diminuto que são beneficiados para obtenção do filé de siri, com preço médio de 60 reais. A espécie mais abundante no estudo foi Callinectes exasperatus, seguido por Callinectes marginatus e C.danae, além disso foram encontrados um indivíduo de C. bocourti e apenas um de Charybdis Hellerii. Os juvenis apresentaram abundância próxima ao encontrado para população adulta, dentre a população adulta as fêmeas foram mais abundantes no estudo. Foi testada a abundância de siris entre as luas nova e cheia, onde não demonstrou significância estatística, além da abundância de indivíduos durante os meses de coleta, em que os meses de menor pluviosidade e maior salinidade apresentaram os maiores registros de indivíduos. Além disso, o presente estudo reúne abordagens do conhecimento científico e empírico para avanço na construção de políticas públicas que garantam a sustentabilidade dessa pesca na Área de Proteção Ambiental de Santa Cruz, focando nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável que são sugeridos pela ONU, sobretudo na ODS 14 “vida na água”, que possui como principal meta a garantia de acesso ao recurso pesqueiro e aconservação dos ecossistemas aquáticos.

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  • MAYSA SABINO DA SILVA
  • RACISMO AMBIENTAL URBANO: IMPACTOS DA VULNERABILIDADE SOCIOECONÔMICA DAS OCUPAÇÕES DO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES SEM TETO

  • Orientador : LEONIO JOSE ALVES DA SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • AFONSO FEITOSA REIS NETO
  • ANSELMO CESAR VASCONCELOS BEZERRA
  • LEONIO JOSE ALVES DA SILVA
  • VIRGINIA DE CARVALHO LEAL
  • Data: 23/02/2024

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  • As ocupações do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) desempenham um papel
    significativo na sociedade brasileira ao abordar questões cruciais relacionadas à moradia digna e à
    justiça social. O presente trabalho tem como objetivo geral avaliar o racismo ambiental urbano e os
    impactos da vulnerabilidade socioeconômica das Ocupações do Movimento dos Trabalhadores sem
    Teto (MTST) no Município do Recife, localizado no estado de Pernambuco. Foram pesquisadas 03
    (três) ocupações fundadas pelo movimento e que se encontravam em funcionamento no período de
    investigação, que ocorreu entre os meses de outubro de 2022 e abril de 2023. A metodologia
    contemplada envolveu as seguintes etapas: levantamento bibliográfico, caracterização da área de
    estudo, interpretação de dados cartográficos, registro fotográfico, gravações de áudio e uso do
    receptor GPS para coleta da coordenada geográfica de cada ocupação.Foram aplicados 251
    questionários com os integrantes do movimento dos trabalhadores sem teto do municipal do Recife.
    Os resultados obtidos indicaram que parte significativa das pessoas que vivem nesse ambiente é
    vítima do racismo ambiental urbano.Esses trabalhadores, que vivem na informalidade apresentam
    elevados índices de vulnerabilidade social e econômica, revelando que esses assentamentos possuem
    uma vulnerabilidade global muito alta. Os principais impactos são: assentamentos urbanos em áreas
    de risco, privação de direitos fundamentais, poluição atmosférica, geração de efluentes, falta de
    higiene adequada, insalubridade, exposição a riscos físicos, geração de resíduos sólidos, baixa renda e
    escolaridade dos trabalhadores.A omissão do Estado na fiscalização e regulamentação de políticas
    públicas efetivas deixa esses trabalhadores vulneráveis e em situação risco, por isso, não conseguem
    romper com o meio em que estão inseridos, pois já nasceram dentro de uma exclusão social
    imperativa do modelo capitalista da concentração de renda.Dessa forma, o movimento social urbano é
    a fonte de esperança para a mobilização popular e o esforço coletivo para enfrentar desafios
    socioeconômicos críticos.


  • Mostrar Abstract
  • As ocupações do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) desempenham um papel
    significativo na sociedade brasileira ao abordar questões cruciais relacionadas à moradia digna e à
    justiça social. O presente trabalho tem como objetivo geral avaliar o racismo ambiental urbano e os
    impactos da vulnerabilidade socioeconômica das Ocupações do Movimento dos Trabalhadores sem
    Teto (MTST) no Município do Recife, localizado no estado de Pernambuco. Foram pesquisadas 03
    (três) ocupações fundadas pelo movimento e que se encontravam em funcionamento no período de
    investigação, que ocorreu entre os meses de outubro de 2022 e abril de 2023. A metodologia
    contemplada envolveu as seguintes etapas: levantamento bibliográfico, caracterização da área de
    estudo, interpretação de dados cartográficos, registro fotográfico, gravações de áudio e uso do
    receptor GPS para coleta da coordenada geográfica de cada ocupação.Foram aplicados 251
    questionários com os integrantes do movimento dos trabalhadores sem teto do municipal do Recife.
    Os resultados obtidos indicaram que parte significativa das pessoas que vivem nesse ambiente é
    vítima do racismo ambiental urbano.Esses trabalhadores, que vivem na informalidade apresentam
    elevados índices de vulnerabilidade social e econômica, revelando que esses assentamentos possuem
    uma vulnerabilidade global muito alta. Os principais impactos são: assentamentos urbanos em áreas
    de risco, privação de direitos fundamentais, poluição atmosférica, geração de efluentes, falta de
    higiene adequada, insalubridade, exposição a riscos físicos, geração de resíduos sólidos, baixa renda e
    escolaridade dos trabalhadores.A omissão do Estado na fiscalização e regulamentação de políticas
    públicas efetivas deixa esses trabalhadores vulneráveis e em situação risco, por isso, não conseguem
    romper com o meio em que estão inseridos, pois já nasceram dentro de uma exclusão social
    imperativa do modelo capitalista da concentração de renda.Dessa forma, o movimento social urbano é
    a fonte de esperança para a mobilização popular e o esforço coletivo para enfrentar desafios
    socioeconômicos críticos.

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  • ANA KAROLINA NOVAES GOMES
  • "ESPEREI UM TRATOR VIR DERRUBAR MINHA CASA”: REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA SUSTENTÁVEL EM ZONA ESPECIAL DE INTERESSE SOCIAL DE SERRA TALHADA/PE

  • Orientador : ITAMAR JOSE DIAS E CORDEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ITAMAR JOSE DIAS E CORDEIRO
  • DIRCEU SALVIANO MARQUES MARROQUIM
  • ANNA PRISCYLLA LIMA PRADO
  • ANSELMO CESAR VASCONCELOS BEZERRA
  • Data: 04/03/2024
    Ata de defesa assinada:

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  • O desenvolvimento urbano e a evolução do sistema capitalista vêm consolidando cada vez mais o modo de ocupação do espaço e sua ingerência na realidade global e local do território em processo de expansão urbana. A presente pesquisa trata de analisar a regularização fundiária sustentável em áreas de maior vulnerabilidade como ZEIS - Zonas Especiais de Interesse Urbano previstas na Lei 11.977/2009, através da ZEIS 2, inserida no bairro José Tomé de Souza Ramos – Mutirão pela Lei Complementar Municipal 151/2007, na cidade de Serra Talhada/PE. Especificamente, busca-se compreender como transcorreu o processo de ocupação do espaço urbano e sua evolução, , ; e caracterizar as condições sociais, políticas, ambientais e de justiça social em que vivem os agentes que produzem esse ambiente. A pesquisa consistiu em levantamento bibliográfico e documental, elaboração de questionários, aplicação dos questionários in loco e realização de entrevistas com alguns atores-chave envolvidos na gestão da ZEIS. Atualmente, a pesquisa encontra-se em fase de análise dos dados coletados.


  • Mostrar Abstract
  • O desenvolvimento urbano e a evolução do sistema capitalista vêm consolidando cada vez mais o modo de ocupação do espaço e sua ingerência na realidade global e local do território em processo de expansão urbana. A presente pesquisa trata de analisar a regularização fundiária sustentável em áreas de maior vulnerabilidade como ZEIS - Zonas Especiais de Interesse Urbano previstas na Lei 11.977/2009, através da ZEIS 2, inserida no bairro José Tomé de Souza Ramos – Mutirão pela Lei Complementar Municipal 151/2007, na cidade de Serra Talhada/PE. Especificamente, busca-se compreender como transcorreu o processo de ocupação do espaço urbano e sua evolução, , ; e caracterizar as condições sociais, políticas, ambientais e de justiça social em que vivem os agentes que produzem esse ambiente. A pesquisa consistiu em levantamento bibliográfico e documental, elaboração de questionários, aplicação dos questionários in loco e realização de entrevistas com alguns atores-chave envolvidos na gestão da ZEIS. Atualmente, a pesquisa encontra-se em fase de análise dos dados coletados.

2023
Dissertações
1
  • NARA TORRES SILVEIRA
  • IMPACTOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NA QUALIDADE DA ÁGUA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO TERRA NOVA, PERNAMBUCO

  • Orientador : JOSICLEDA DOMICIANO GALVINCIO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSICLEDA DOMICIANO GALVINCIO
  • SUZANA MARIA GICO LIMA MONTENEGRO
  • DANILO MAMEDE DA SILVA SANTOS
  • INAJÁ FRANCISCO DE SOUSA
  • Data: 10/02/2023

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  •  

    O Nordeste brasileiro possui uma relação característica com os recursos hídricos, já que nessa região a escassez dos recursos hídricos pode ser associada a fatores naturais, tais como o clima, acentuada pelas atividades antrópicas nas bacias, que interferem na degradação da qualidade da água. O presente estudo tem como objetivo avaliar os impactos das mudanças climáticas na qualidade da água da Bacia de Terra Nova, Pernambuco. Inicialmente foram analisados os parâmetros de qualidade da água, oxigênio dissolvido, nitrato e fósforo disponíveis no Sistema de Unidades de Respostas Hidrológicas para Pernambuco (SUPer), a avaliação das variáveis seguiu a classificação da resolução 357 do CONAMA, para os anos de 1963 a 2021, no reservatório Nilo Coelho, Terra Nova, Pernambuco. Em seguida, realizou-se o mapeamento do uso e ocupação do solo para identificar as atividades desenvolvidas na região. Posteriormente, utilizando a ferramenta de alteração de cenários climáticos no SUPer, seguindo as projeções do IPCC e da Fiocruz, configurando valores da temperatura e precipitação, para verificar as alterações causadas na série histórica analisada. Para a previsão de cenários de qualidade de água até o ano de 2024, utilizou-se de modelos do SARIMA para prever as variáveis de temperatura e precipitação e, posteriormente, os parâmetros de oxigênio dissolvido, nitrogênio e fósforo. A análise temporal da qualidade da água, através dos parâmetros oxigênio dissolvido, nitrato e fósforo, expõe que a água do reservatório pode ser classificada como pouco comprometida. O mapeamento do uso do solo demonstra um aumento na disponibilidade hídrica da região, em razão da construção dos reservatórios artificiais do Projeto da Transposição do Rio São Francisco e, por consequência, um aumento nas áreas agrícolas da região, reduzindo assim as áreas de Caatinga. Tanto a aplicação dos cenários de mudanças climáticas, quanto a modelagem dos parâmetros até o ano de 2024, apontam para tendência de redução nas concentrações de oxigênio dissolvido e fósforo e um aumento para os valores de nitrogênio. Recomenda-se, portanto, um monitoramento contínuo na região, já que o reservatório é utilizado para o abastecimento humano. A proposição de mapas de uso do solo auxilia na compreensão dos impactos das ações antrópicas na região, sendo possível a utilização pelo poder público para uma melhor gestão das áreas. A aplicação da modelagem SARIMA foi considerada satisfatória, já que os resultados obtidos pela análise da série histórica utilizando o SUPer, corroboram com os modelos desenvolvidos. O uso da modelagem hidrológica se firma como ferramenta indispensável para o planejamento e gerenciamento dos recursos hídricos do estado, por permitir a previsão das condições dos corpos hídricos, visando a da distribuição da água em quantidade e em qualidade.

     


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  • XXXXXXXX

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  • NARA TORRES SILVEIRA
  • IMPACTOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NA QUALIDADE DA ÁGUA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO TERRA NOVA, PERNAMBUCO

  • Orientador : JOSICLEDA DOMICIANO GALVINCIO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • DANILO MAMEDE DA SILVA SANTOS
  • INAJÁ FRANCISCO DE SOUSA
  • JOSICLEDA DOMICIANO GALVINCIO
  • SUZANA MARIA GICO LIMA MONTENEGRO
  • Data: 10/02/2023

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  • O Nordeste brasileiro possui uma relação característica com os recursos hídricos, já que nessa região a escassez dos recursos hídricos pode ser associada a fatores naturais, tais como o clima, acentuada pelas atividades antrópicas nas bacias, que interferem na degradação da qualidade da água. O presente estudo tem como objetivo avaliar os impactos das mudanças climáticas na qualidade da água da Bacia de Terra Nova, Pernambuco. Inicialmente foram analisados os parâmetros de qualidade da água, oxigênio dissolvido, nitrato e fósforo disponíveis no Sistema de Unidades de Respostas Hidrológicas para Pernambuco (SUPer), a avaliação das variáveis seguiu a classificação da resolução 357 do CONAMA, para os anos de 1963 a 2021, no reservatório Nilo Coelho, Terra Nova, Pernambuco. Em seguida, realizou-se o mapeamento do uso e ocupação do solo para identificar as atividades desenvolvidas na região. Posteriormente, utilizando a ferramenta de alteração de cenários climáticos no SUPer, seguindo as projeções do IPCC e da Fiocruz, configurando valores da temperatura e precipitação, para verificar as alterações causadas na série histórica analisada. Para a previsão de cenários de qualidade de água até o ano de 2024, utilizou-se de modelos do SARIMA para prever as variáveis de temperatura e precipitação e, posteriormente, os parâmetros de oxigênio dissolvido, nitrogênio e fósforo. A análise temporal da qualidade da água, através dos parâmetros oxigênio dissolvido, nitrato e fósforo, expõe que a água do reservatório pode ser classificada como pouco comprometida. O mapeamento do uso do solo demonstra um aumento na disponibilidade hídrica da região, em razão da construção dos reservatórios artificiais do Projeto da Transposição do Rio São Francisco e, por consequência, um aumento nas áreas agrícolas da região, reduzindo assim as áreas de Caatinga. Tanto a aplicação dos cenários de mudanças climáticas, quanto a modelagem dos parâmetros até o ano de 2024, apontam para tendência de redução nas concentrações de oxigênio dissolvido e fósforo e um aumento para os valores de nitrogênio. Recomenda-se, portanto, um monitoramento contínuo na região, já que o reservatório é utilizado para o abastecimento humano. A proposição de mapas de uso do solo auxilia na compreensão dos impactos das ações antrópicas na região, sendo possível a utilização pelo poder público para uma melhor gestão das áreas. A aplicação da modelagem SARIMA foi considerada satisfatória, já que os resultados obtidos pela análise da série histórica utilizando o SUPer, corroboram com os modelos desenvolvidos. O uso da modelagem hidrológica se firma como ferramenta indispensável para o planejamento e gerenciamento dos recursos hídricos do estado, por permitir a previsão das condições dos corpos hídricos, visando a da distribuição da água em quantidade e em qualidade.


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    O Nordeste brasileiro possui uma relação característica com os recursos hídricos, já que nessa região a escassez dos recursos hídricos pode ser associada a fatores naturais, tais como o clima, acentuada pelas atividades antrópicas nas bacias, que interferem na degradação da qualidade da água. O presente estudo tem como objetivo avaliar os impactos das mudanças climáticas na qualidade da água da Bacia de Terra Nova, Pernambuco. Inicialmente foram analisados os parâmetros de qualidade da água, oxigênio dissolvido, nitrato e fósforo disponíveis no Sistema de Unidades de Respostas Hidrológicas para Pernambuco (SUPer), a avaliação das variáveis seguiu a classificação da resolução 357 do CONAMA, para os anos de 1963 a 2021, no reservatório Nilo Coelho, Terra Nova, Pernambuco. Em seguida, realizou-se o mapeamento do uso e ocupação do solo para identificar as atividades desenvolvidas na região. Posteriormente, utilizando a ferramenta de alteração de cenários climáticos no SUPer, seguindo as projeções do IPCC e da Fiocruz, configurando valores da temperatura e precipitação, para verificar as alterações causadas na série histórica analisada. Para a previsão de cenários de qualidade de água até o ano de 2024, utilizou-se de modelos do SARIMA para prever as variáveis de temperatura e precipitação e, posteriormente, os parâmetros de oxigênio dissolvido, nitrogênio e fósforo. A análise temporal da qualidade da água, através dos parâmetros oxigênio dissolvido, nitrato e fósforo, expõe que a água do reservatório pode ser classificada como pouco comprometida. O mapeamento do uso do solo demonstra um aumento na disponibilidade hídrica da região, em razão da construção dos reservatórios artificiais do Projeto da Transposição do Rio São Francisco e, por consequência, um aumento nas áreas agrícolas da região, reduzindo assim as áreas de Caatinga. Tanto a aplicação dos cenários de mudanças climáticas, quanto a modelagem dos parâmetros até o ano de 2024, apontam para tendência de redução nas concentrações de oxigênio dissolvido e fósforo e um aumento para os valores de nitrogênio. Recomenda-se, portanto, um monitoramento contínuo na região, já que o reservatório é utilizado para o abastecimento humano. A proposição de mapas de uso do solo auxilia na compreensão dos impactos das ações antrópicas na região, sendo possível a utilização pelo poder público para uma melhor gestão das áreas. A aplicação da modelagem SARIMA foi considerada satisfatória, já que os resultados obtidos pela análise da série histórica utilizando o SUPer, corroboram com os modelos desenvolvidos. O uso da modelagem hidrológica se firma como ferramenta indispensável para o planejamento e gerenciamento dos recursos hídricos do estado, por permitir a previsão das condições dos corpos hídricos, visando a da distribuição da água em quantidade e em qualidade.

     

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  • ERIC BEM DOS SANTOS
  • IMPACTOS DOS USOS RURAL E URBANO EM FRAGMENTOS DE MATA ATLÂNTICA

  • Orientador : REJANE MAGALHÃES DE MENDONÇA PIMENTEL
  • MEMBROS DA BANCA :
  • HERNANDE PEREIRA DA SILVA
  • JOSICLEDA DOMICIANO GALVINCIO
  • MARIA DAS GRAÇAS SANTOS DAS CHAGAS
  • REJANE MAGALHÃES DE MENDONÇA PIMENTEL
  • Data: 14/02/2023

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  • A Mata Atlântica é considerada um dos biomas mais ameaçados, com, aproximadamente, 72% da população brasileira vivendo em suas imediações, sendo dependente dele. Ao analisar espaços naturais, como os fragmentos, em um município de pequeno porte, pode-se identificar tensores ambientais e níveis de impacto ambiental negativo, subsidiando ações de mitigação/remediação e políticas públicas que promovam um desenvolvimento sustentável, com garantias à manutenção do meio ambiente. Deve-se considerar que municípios de pequeno porte são detentores de fragmentos de Mata Atlântica que, sem monitoramento e estudos sobre sua condição de fragilidade ambiental, podem ser suprimidos da paisagem, com grandes custos aos serviços ambientais e ecossistêmicos, com perdas na qualidade de vida e economia regional. O estudo objetiva diagnosticar a fragilidade de fragmentos de Mata Atlântica, em função de ações antrópicas. A partir de imagens de satélite (Landsat 5 e Landsat 8) foram determinadas e estão sendo analisadas, em ambiente SIG (Sistema de Informação Geográfica), as métricas da paisagem: número de manchas, área, perímetro, índice de forma e área-núcleo, índices de vizinhança e de diversidade. Para a identificação do grau de fragilidade de fragmentos de Mata Atlântica, estão sendo utilizados fundamentos da Ecologia da Paisagem, com dados trabalhados no software Qgis e em Linguagem R. Além do levantamento bibliográfico e mapas confeccionados, são esperados dados que contribuam para uma avaliação e monitoramento de fragmentos da Mata Atlântica, sob a influência antrópica quanto aos usos rural e urbano. Os resultados contribuirão para a modelagem ambiental dessa vegetação, parametrizando as formas de identificação e mensuração dos impactos ambientais, de forma espacial. Esses dados fomentarão novos estudos, especialmente aqueles voltados para o manejo e a conservação desses fragmentos de Mata Atlântica, possibilitando a indicação de criação de Unidades de Conservação e de áreas prioritárias para a criação de políticas fiscalizatórias, punitivas e educacionais, evitando, ou minimizando, a degradação nessas áreas e fomentando a recuperação/restauração.


  • Mostrar Abstract
  • A Mata Atlântica é considerada um dos biomas mais ameaçados, com, aproximadamente, 72% da população brasileira vivendo em suas imediações, sendo dependente dele. Ao analisar espaços naturais, como os fragmentos, em um município de pequeno porte, pode-se identificar tensores ambientais e níveis de impacto ambiental negativo, subsidiando ações de mitigação/remediação e políticas públicas que promovam um desenvolvimento sustentável, com garantias à manutenção do meio ambiente. Deve-se considerar que municípios de pequeno porte são detentores de fragmentos de Mata Atlântica que, sem monitoramento e estudos sobre sua condição de fragilidade ambiental, podem ser suprimidos da paisagem, com grandes custos aos serviços ambientais e ecossistêmicos, com perdas na qualidade de vida e economia regional. O estudo objetiva diagnosticar a fragilidade de fragmentos de Mata Atlântica, em função de ações antrópicas. A partir de imagens de satélite (Landsat 5 e Landsat 8) foram determinadas e estão sendo analisadas, em ambiente SIG (Sistema de Informação Geográfica), as métricas da paisagem: número de manchas, área, perímetro, índice de forma e área-núcleo, índices de vizinhança e de diversidade. Para a identificação do grau de fragilidade de fragmentos de Mata Atlântica, estão sendo utilizados fundamentos da Ecologia da Paisagem, com dados trabalhados no software Qgis e em Linguagem R. Além do levantamento bibliográfico e mapas confeccionados, são esperados dados que contribuam para uma avaliação e monitoramento de fragmentos da Mata Atlântica, sob a influência antrópica quanto aos usos rural e urbano. Os resultados contribuirão para a modelagem ambiental dessa vegetação, parametrizando as formas de identificação e mensuração dos impactos ambientais, de forma espacial. Esses dados fomentarão novos estudos, especialmente aqueles voltados para o manejo e a conservação desses fragmentos de Mata Atlântica, possibilitando a indicação de criação de Unidades de Conservação e de áreas prioritárias para a criação de políticas fiscalizatórias, punitivas e educacionais, evitando, ou minimizando, a degradação nessas áreas e fomentando a recuperação/restauração.

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  • JOÃO PAULO GOMES DE OLIVEIRA
  • IMPACTOS DO DERRAMAMENTO DE PETRÓLEO E DA PANDEMIA DA COVID-19 EM UMA COMUNIDADE PESQUEIRA DO LITORAL NORTE DE PERNAMBUCO: uma análise da reprodução social da saúde

  • Orientador : SOLANGE LAURENTINO DOS SANTOS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANSELMO CESAR VASCONCELOS BEZERRA
  • MARCILIO SANDRO DE MEDEIROS
  • REJANE MAGALHÃES DE MENDONÇA PIMENTEL
  • SOLANGE LAURENTINO DOS SANTOS
  • Data: 16/02/2023

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  • No mês de agosto de 2019 aconteceu o maior desastre  envolvendo derramamento de petróleo na história do Brasil, considerada a maior  tragédia socioambiental que acometeu o litoral  brasileiro. No ano de 2020 somaram-se aos problemas presentes nos territórios pesqueiros a crise sanitária da pandemia da COVID-19, causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV 2) que modificou o modo de vida tradicionais. Esta pesquisa busca analisar os impactos do derramamento de petróleo e os efeitos da pandemia da COVID-19 nas condições de vida e saúde da comunidade de Carne de Vaca, no litoral do município de Goiana, litoral Norte do estado de Pernambuco. Trata-se de  um estudo de caso, de natureza qualitativa, exploratória  que será conduzida pelos princípios da abordagem ecossistêmica em saúde. O trabalho terá como categorias de análise as dimensões da Reprodução Social da Saúde de Juan Samaja (2000) e seus condicionantes de macro e microcontextos que interagem nos planos “biocomunal”, da “autoconsciência e da conduta”, “tecno-econômica” e “ecológico-política”.

    Os pescadores de Carne de Vaca possuem condições de vida precárias e convivem com a exclusão social e desvalorização do trabalho pesqueiro. Embora não tiveram contato com o petróleo cru, os impactos puderam ser sentidos em profundidade nas diversas dimensões da reprodução social pesqueira local, principalmente a dimensão tecnoeconômica, a qual foi profundamente afetada pela pandemia da COVID-19 que modificou o trabalho pesqueiro em virtude do adoecimento dos pescadores, dos bloqueios em cadeias produtivas, danos financeiros, culturais e psicossociais.


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  • No mês de agosto de 2019 aconteceu o maior desastre  envolvendo derramamento de petróleo na história do Brasil, considerada a maior  tragédia socioambiental que acometeu o litoral  brasileiro. No ano de 2020 somaram-se aos problemas presentes nos territórios pesqueiros a crise sanitária da pandemia da COVID-19, causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV 2) que modificou o modo de vida tradicionais. Esta pesquisa busca analisar os impactos do derramamento de petróleo e os efeitos da pandemia da COVID-19 nas condições de vida e saúde da comunidade de Carne de Vaca, no litoral do município de Goiana, litoral Norte do estado de Pernambuco. Trata-se de  um estudo de caso, de natureza qualitativa, exploratória  que será conduzida pelos princípios da abordagem ecossistêmica em saúde. O trabalho terá como categorias de análise as dimensões da Reprodução Social da Saúde de Juan Samaja (2000) e seus condicionantes de macro e microcontextos que interagem nos planos “biocomunal”, da “autoconsciência e da conduta”, “tecno-econômica” e “ecológico-política”.

    Os pescadores de Carne de Vaca possuem condições de vida precárias e convivem com a exclusão social e desvalorização do trabalho pesqueiro. Embora não tiveram contato com o petróleo cru, os impactos puderam ser sentidos em profundidade nas diversas dimensões da reprodução social pesqueira local, principalmente a dimensão tecnoeconômica, a qual foi profundamente afetada pela pandemia da COVID-19 que modificou o trabalho pesqueiro em virtude do adoecimento dos pescadores, dos bloqueios em cadeias produtivas, danos financeiros, culturais e psicossociais.

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  • MARCELINO WEIGMAR DUARTE BARROS
  • VIDA SILVESTRE EX SITU: PERSPECTIVAS SOBRE AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE CONSERVAÇÃO DA FAUNA SILVESTRE EM CATIVEIRO

  • Orientador : GILBERTO GONCALVES RODRIGUES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GILBERTO GONCALVES RODRIGUES
  • LEONIO JOSE ALVES DA SILVA
  • ITAMAR JOSE DIAS E CORDEIRO
  • LUIZ AUGUSTINHO MENEZES DA SILVA
  • GILBERTO NICACIO BATISTA
  • ARIENE CRISTINA DIAS GUIMARAES
  • Data: 27/02/2023

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  • A subtração ou a expulsão de animais silvestres de seus habitats originais são consequências de diversos fatores antrópicos, dentre os quais o tráfico e a devastação dos ecossistemas. Dessa forma, apesar de terem suas funções pouco compreendidas perante a sociedade, os zoológicos surgem como uma alternativa para a destinação desses espécimes que tiveram o infortúnio de cruzarem com os interesses dos seres humanos e perderam para sempre o convívio com seus assemelhados nativos, e que não possuem mais condições de voltar a natureza. Nesse aspecto, o objetivo da presente pesquisa é analisar a importância dos zoológicos, enquanto instrumento de política pública de conservação, a partir da fundamentação teórica e das percepções dos gestores, tratadores de animais, estagiários, colaboradores e técnicos, buscando estimular a reflexão teórica sobre as funções dos zoológicos e colaborar com o aperfeiçoamento de políticas públicas a respeito da temática da conservação ex situ da biodiversidade. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica e de campo, fundamentada em aplicação de um questionário semiestruturado, focando os ângulos distintos do problema para constituir uma conclusão sobre o tema abordado.De acordo com os dados pesquisados, apesar de suas contradições e limitações, os zoológicos constituem formas importantes de conservação de animais silvestres que foram retirados de seus habitats vitimados pelo tráfico ou pela devastação ambiental dos ecossistemas, principalmente para formação de bancos genéticos de animais em risco de extinção. Os animais silvestres que estão nos zoológicos não foram capturados na natureza, ao contrário, são mantidos no local devido às ações antrópicas nocivas, não sendo o vilão da história, apenas constituem uma necessidade ocasional de abrigo perante a ineficácia do Estado Brasileiro em combater a retirada dos animais silvestres dos seus ecossistemas.


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  • A subtração ou a expulsão de animais silvestres de seus habitats originais são consequências de diversos fatores antrópicos, dentre os quais o tráfico e a devastação dos ecossistemas. Dessa forma, apesar de terem suas funções pouco compreendidas perante a sociedade, os zoológicos surgem como uma alternativa para a destinação desses espécimes que tiveram o infortúnio de cruzarem com os interesses dos seres humanos e perderam para sempre o convívio com seus assemelhados nativos, e que não possuem mais condições de voltar a natureza. Nesse aspecto, o objetivo da presente pesquisa é analisar a importância dos zoológicos, enquanto instrumento de política pública de conservação, a partir da fundamentação teórica e das percepções dos gestores, tratadores de animais, estagiários, colaboradores e técnicos, buscando estimular a reflexão teórica sobre as funções dos zoológicos e colaborar com o aperfeiçoamento de políticas públicas a respeito da temática da conservação ex situ da biodiversidade. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica e de campo, fundamentada em aplicação de um questionário semiestruturado, focando os ângulos distintos do problema para constituir uma conclusão sobre o tema abordado.De acordo com os dados pesquisados, apesar de suas contradições e limitações, os zoológicos constituem formas importantes de conservação de animais silvestres que foram retirados de seus habitats vitimados pelo tráfico ou pela devastação ambiental dos ecossistemas, principalmente para formação de bancos genéticos de animais em risco de extinção. Os animais silvestres que estão nos zoológicos não foram capturados na natureza, ao contrário, são mantidos no local devido às ações antrópicas nocivas, não sendo o vilão da história, apenas constituem uma necessidade ocasional de abrigo perante a ineficácia do Estado Brasileiro em combater a retirada dos animais silvestres dos seus ecossistemas.

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  • DEIVID DAMIÃO ROQUE DE SOUZA
  • ANÁLISE ESPAÇO-TEMPORAL DO USO DA TERRA COMO SUBSÍDIO PARA MITIGAÇÃO DE PROCESSOS DE DESERTIFICAÇÃO NO NÚCLEO DE CABROBÓ (PE).

  • Orientador : JOSE COELHO DE ARAUJO FILHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSE COELHO DE ARAUJO FILHO
  • JOSICLEDA DOMICIANO GALVINCIO
  • MANUELLA VIEIRA BARBOSA NETO
  • SARA FERNANDES FLOR DE SOUZA
  • Data: 14/03/2023

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  • Estudos ambientais realizados no contexto do Núcleo de Desertificação de Cabrobó (NDC), diagnosticaram problemas ambientais relacionados ao clima semiárido e ao uso e ocupação da terra. O presente trabalho teve como objetivo avaliar como as mudanças ocorridas no uso e cobertura da terra estão contribuindo para a degradação ambiental no contexto do NDC nos municípios de Belém do São Francisco, Cabrobó e Itacuruba. Para a avaliação da aptidão agrícola em regime de sequeiro foi utilizada a metodologia do Sistema de Avaliação da Aptidão Agrícola das Terras. A fim de avaliar as potencialidades e limitações para o uso da técnica de irrigação foi utilizado o Sistema Brasileiro de Classificação de Terras para Irrigação Enfoque na Região Semiárida. Com o intuito de analisar as mudanças da vegetação e do uso da terra, foram aplicadas técnicas de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto utilizando imagens da série Landsat 5 e 8 dos anos de 1989, 2005 e 2019. Para a projeção de cenários futuros do uso da terra para o ano de 2049 foi realizada a modelagem preditiva com a utilização do plugin MOLUSCE no software QGIS. Visando identificar os conflitos entre o uso atual e o uso potencial das terras foi realizada uma tabulação cruzada dos mapas de uso do solo com os mapas de aptidão agrícola em regime de sequeiro e do potencial de terras para irrigação. Os resultados indicaram que os solos da área de estudo possuem significativas limitações ao uso agrícola, tanto em regime de sequeiro, quanto para o uso com a técnica da irrigação. A redução da cobertura vegetal entre os anos de 1989 e 2019 demonstra impactos ambientais negativos decorrente do uso da terra. Nesse sentido, as áreas de agricultura e pastagem aumentaram em detrimento da classe de área florestal aumentando os conflitos entre o uso atual e o potencial de uso das terras da área de estudo. A modelagem preditiva para o ano de 2049 sugere um aumento gradual de condições que favorecem processos de desertificação no NDC. As informações geradas poderão servir de subsídio para tomada de decisões pelo poder público ou privado no sentido da mitigação dos efeitos do uso inadequado das terras e aumento da produtividade das atividades agropecuárias nos locais aonde for mais propicio ao seu desenvolvimento. 

     


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  • XXXXXXXX

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  • SEVERIC GLEYBSON DA SILVA
  • QUEIMA E COLHEITA DA CANA-DE-AÇUCAR EM PERNAMBUCO: IMPACTOS AMBIENTAIS NAS COMUNIDADES DO REFÚGIO DE VIDA SILVESTRE GURJAÚ.

  • Orientador : GILBERTO GONCALVES RODRIGUES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FABIA ALEXANDRA POTTES ALVES
  • GILBERTO GONCALVES RODRIGUES
  • GILBERTO NICACIO BATISTA
  • MAIARA GABRIELLE DE SOUZA MELO
  • Data: 24/03/2023

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  • A utilização do fogo na colheita da cana-de-açúcar produz impactos socioambientais, ocasionando sérios danos ao meio ambiente. Além dos impactos no ambiente os moradores das comunidades vizinhas sofrem com a incidência de doenças respiratórias. Nesse sentido, tem-se como objetivo analisar, os impactos socioambientais ocasionados pelo uso do fogo e implantação gradativa das tecnologias nas regiões produtoras de cana-de-açúcar. A pesquisa foi desenvolvida nas comunidades de Porteira Preta, Pau Santo, Rua da Cachoeira e Usina Bom Jesus localizadas no Refúgio de Vida Silvestre nas Matas do Sistema Gurjaú (RVS) que está localizado na Região Metropolitana do Recife, abrangendo o Município do Cabo de Santo Agostinho. Utilizou-se da metodologia qualitativa, descritiva, empregando entrevistas semiestruturadas e observação direta. O tratamento dos dados obtidos ocorreu a partir da análise de triangulação de dados. Foram entrevistados 70 moradores, sendo 50 homens e 20 mulheres, com idade entre 18 e 70 anos, com escolaridade média de 1ª e 4ª série entre os entrevistados acima de 24 anos. A pesquisa revelou que a diminuição do uso do fogo nos canaviais, pode reduzir consideravelmente os impactos socioambientais. Foi possível identificar a percepção dos moradores e trabalhadores do corte da cana-de-açúcar sobre os impactos socioambientais presentes no RVS em decorrência do uso do fogo no canavial no período da colheita e o agravamento das doenças respiratórias durante a pandemia do COVID-19. Constatou-se, o baixo número de publicações sobre a temática específica da saúde humana relacionada às queimadas dos canaviais e que a recomendação do Ministério Público para a suspensão temporária da queima, com efeitos nas áreas pesquisadas, pode ter contribuído para reduzir os impactos socioambientais locais. Além disso, 64% dos entrevistados declararam ter algum tipo de comorbidade, 20,5% apresentam doenças respiratórias e associaram os desconfortos causados por essas doenças à queima da cana-de-açúcar. As determinações legais de proteção às unidades de conservação com característica de proteção integral não têm sido observadas e que a substituição da queima pela mecanização pode melhorar as condições locais de saúde, mas provoca impactos sociais como o aumento do desemprego. Os resultados evidenciam a necessidade da elaboração do plano de manejo do RVS Gurjaú, a fim de definir critérios mínimos para a caracterização do território, como embasamento para a elaboração do zoneamento, exigindo o cumprimento da distância mínima dos aceiros. Além da construção permanente de um debate entre Conselho Gestor, entidades de proteção e preservação do meio ambiente, Poder Público e sociedade civil.


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  • Os estudos sobre as queimadas e a necessidade de implantação gradativa da mecanização agrícola em substituição às práticas ambientais historicamente destrutivas provocadas em decorrência da queima da palha da cana-de-açúcar por ocasião da colheita da respectiva cultura, vêm recebendo destaque cada vez maior no Estado de Pernambuco e em outras unidades da federação, devido aos efeitos prejudiciais que causam ao homem, ainda mais evidenciados com a pandemia da COVID 19, e ao meio ambiente. Assim, o objetivo deste trabalho será analisar, por meio de uma revisão de literatura, documental e da constatação em campo que será realizada por meio de entrevistas, o momento atual da cultura da cana-de-açúcar em relação às queimadas por ocasião da colheita, bem como os benefícios do processo de mecanização e os impactos desses, para a saúde ambiental, especialmente em territórios com unidades de conservação da natureza, e a humana. Também serão analisados os impactos sociais causados pela mecanização, tais como redução da mão de obra e os reflexos diretos no desemprego dos trabalhadores do corte da cana que diretamente retiram o sustento familiar da atividade canavieira. Com os principais resultados desse estudo será possível observar a não obediência às determinações legais de proteção às unidades de conservação com característica de resguardo integral e as medidas que poderão ser adotadas contra a prática das queimadas. Diante de tudo isso, verificar se houve uma redução significativa nos impactos ambientais e a diminuição de doenças respiratórias nas áreas circunvizinhas aos canaviais, em decorrência do Ministério Público ter recomendação a não utilização da queima da cana durante a pandemia. Propor o debate as entidades de proteção e preservação do meio ambiente, o poder público, a sociedade civil, o Ministério Público e as entidades sem fins lucrativos de cuidado ambiental sobre os problemas identificados. Sempre objetivando a solução da problemática da degradação nutricional do solo, vida silvestre, vegetação e, sobretudo, os trabalhadores e familiares assentados na RVS Gurjaú.

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  • JORGE FERREIRA LIMA NETO
  • IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS DE UMA MINERADORA SOB A ÓTICA DOS/AS MORADORES/AS DE TERRITÓRIOS ADJACENTES.

  • Orientador : CLAUDIO JORGE MOURA DE CASTILHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CLAUDIO JORGE MOURA DE CASTILHO
  • HUGO ARRUDA DE MORAIS
  • MAIARA GABRIELLE DE SOUZA MELO
  • REJANE MAGALHÃES DE MENDONÇA PIMENTEL
  • Data: 19/04/2023

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  • A mineração tem grande importância econômica no Brasil, mas, sobretudo em função da lógica inerente à formação histórico-territorial do país, produz impactos negativos de grandes dimensões que parecem ser difíceis de serem controlados e calculados. As populações do entorno são as mais afetadas pelas indústrias mineradoras, sendo importante que estes sujeitos coletivos percebam suas próprias condições de existência a fim de elaborarem concepção crítica ao que estão submetidos. O estudo objetiva avaliar os impactos socioambientais da empresa de mineração de fosfato na cidade de Araxá-MG, a fim de analisá-los sob a ótica principal dos moradores do entorno. A cidade foi objeto do estudo, onde a mineração é a maior geradora de divisas, possuindo duas empresas, uma responsável pela exploração de ferro nióbio e outra pela rocha fosfática. Do ponto de vista do método, o estudo está dividido em quatro momentos: uma revisão bibliográfica e documental para conhecer o processo de lavra e beneficiamento do minério de fosfato e da produção de fertilizantes fosfatados; a elaboração de uma adaptação da matriz de Leopold para avaliação dos impactos socioambientais oriundos das atividades do empreendimento; a aplicação de questionário online com os moradores dos bairros considerados os territórios mais próximos ao empreendimento, o Conjunto Habitacional Boa Vista e a Vila Fertiza, pelo qual foi possível traçar um perfil social dos moradores dos bairros adjacentes para entender sua concepção em relação aos impactos socioambientais causados pelas empresas e, por fim, a análise documental dos processos de licenciamento ambiental do empreendimento, fim de entender as atividades desenvolvidas e as práticas de gestão ambiental. A matriz de Leopold resultou na indicação de 245 impactos, dos quais 209 são negativos e 36 positivos que ocorrem em diferentes meios. A relação entre empresa e os moradores do entorno do empreendimento é fraca ou não existe, pois os moradores conhecem muito pouco das atividades da empresa, não reconhecendo os programas desenvolvidos por ela. Este estudo ressalta que há uma discrepância entre a condução da gestão socioambiental da empresa com as reais necessidades e anseios da população do entorno. Destaca-se também que a gestão socioambiental teórica, a qual exorta a necessidade de ouvir as comunidades e considera-las no processo de decisão, se difere da prática, em que a população é consultada pró-forma. Deste modo, este estudo evidencia que a tentativa do discurso neoliberal atual de internalizar as questões ambientais ao seu modus operandi, afeta os mais frágeis.

     

     


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  • XXXXXXXXXXXX

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  • TAYRAN OLIVEIRA DOS SANTOS
  • ÍNDICE DE ÁREA FOLIAR E VALIDAÇÃO DO SISTEMA DE UNIDADE DE RESPOSTA HIDROLÓGICA PARA PERNAMBUCO (SUPER) EM UMA BACIA HIDROGRÁFICA DO SEMIÁRIDO

  • Orientador : JOSICLEDA DOMICIANO GALVINCIO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSICLEDA DOMICIANO GALVINCIO
  • REJANE MAGALHÃES DE MENDONÇA PIMENTEL
  • ELISABETH REGINA ALVES CAVALCANTI SILVA
  • INAJÁ FRANCISCO DE SOUSA
  • Data: 25/05/2023

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  • A região semiárida do Nordeste apresenta desafios quanto a disponibilidade hídrica, então, o conhecimento da variabilidade climática em bacias hidrográficas colabora no entendimento dos processos hidrológicos e como estas variações influenciam na dinâmica vegetativa, uma vez que, o comportamento da vegetação está diretamente ligado ao processo hidrológico. O uso das geotecnologias no estudo das variáveis ambientais, dentre elas o Índice de Área Foliar (IAF) tem ajudado a compreender os processos fisiológicos da vegetação. O objetivo deste estudo foi analisar o IAF em uma bacia do semiárido através de dados observados e estimados e avaliar sua correlação. O estudo foi desenvolvido na Bacia Hidrográfica do rio Terra Nova e o IAF foi obtido através de imagens do satélite Landsat 8 – OLI para o período (2013-2022), Veículos Aéreos Não-Tripulados (VANTS), Análise do Índice de Vegetação e Água (ADIVA) e do Sistema de Resposta Hidrológica para Pernambuco (SUPer). Os resultados obtidos mostraram que o valor do IAF para toda a bacia variou entre valores negativos até 6, sendo estes valores influenciados pela localização da área de estudo, bem como a distribuição da precipitação que se concentra nos primeiros meses do ano.  Os dados do IAF do entorno do reservatório Nilo Coelho demonstraram que a ocupação urbana tem contribuído para a alteração do comportamento hídrico, onde foi possível identificar atividade fitoplanctônica, o que contribuiu para o alto valor do IAF que apresentou valores entre 0,1 e 4,2, onde os maiores valores se concentram onde há corpo hídrico coberto por vegetação, o que indica manejo inadequado da água. A validação entre o IAF do SUPer com os demais IAF não apresentaram bons valores, evidenciando que não há uma boa correlação.   No entanto, os resultados deste estudo contribuem para a avaliação da dinâmica temporal do IAF colaborando no monitoramento da vegetação. Já com relação ao Adiva, sua utilização mostrou ser uma ferramenta eficiente quanto ao estudo de análises ambientais.

     


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  • XXXXXX

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  • JOÃO GABRIEL BATISTA DE LIMA
  • ANÁLISE DA ADOÇÃO DE TECNOLOGIAS AMBIENTAIS NA HOTELARIA DO RECIFE-PE

  • Orientador : ITAMAR JOSE DIAS E CORDEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ITAMAR JOSE DIAS E CORDEIRO
  • VANICE SANTIAGO FRAGOSO SELVA
  • LUCIANA ARAUJO DE HOLANDA
  • VIVIANE SANTOS SALAZAR
  • Data: 15/06/2023

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  • O crescimento da atividade turística está relacionado ao aumento da demanda por recursos como energia, água e resíduos sólidos. Ademais, tratando especificamente da hotelaria, é possível afirmar que o hóspede, a partir do momento que faz o check-in, tem o poder de decisão acerca de seu consumo no hotel, o que pode resultar em desperdício. Em meio tempo, observa-se a ascensão de métricas econômicas da hotelaria no Recife, enquanto mazelas socioambientais da cidade se agravam. Como forma de colaborar com a mitigação de problemas socioambientais, aponta-se a implementação de tecnologias ambientais nos hotéis. Compreende-se que tecnologias ambientais são equipamentos inclusos nos sistemas de gestão ambiental dos hotéis, com intuito de reduzir seu consumo de recursos ambientais. Dessa maneira, propõe-se a realização de um estudo de casos múltiplos com o objetivo de analisar a adoção de tecnologias ambientais pelos hotéis do Recife-PE. O estudo tem como amostra 5 hotéis de 3 redes hoteleiras diferentes. Para a operação do estudo, toma-se como técnicas de coleta de dados: i. pesquisa bibliográfica; ii. realização de entrevistas semiestruturadas; iii. observação não-participante, e; iv. pesquisa documental. Opta-se pelo tratamento dos dados coletados através da análise de conteúdo categorial, onde foram definidas 3 variáveis para análise, sendo elas: i. hotelaria; ii. gestão ambiental, e iii. tecnologia, baseando na teoria universal de aceitação e uso da tecnologia. Os resultados apontam que os hotéis do Recife têm adotado tecnologias ambientais por entenderem que esses equipamentos geram vantagem competitiva, redução nos custos e benefícios para a imagem do hotel, que são reforçados através de certificações ambientais e práticas voltadas para o marketing verde. Ademais, destaca-se o papel dos programas de responsabilidade socioambiental das redes hoteleiras na inserção dessas tecnologias. Além disso, observam-se outras questões associadas ao uso de tecnologias ambientais, como: i. o porte dos hotéis; ii. a idade dos prédios; iii. a influência dos consumidores e da sociedade; iv. a qualidade da experiência dos hóspedes; v. o impacto na produtividade das operações, e; vi. a comunicação com outros hotéis. Nota-se também a disposição de 24 das 40 tecnologias ambientais relacionadas com o desenvolvimento sustentável da hotelaria entre os hotéis, assim como o uso de 13 práticas ambientais. Por fim, os principais empecilhos encontrados pelos hotéis na inserção de tecnologias ambientais estão relacionados com: i. os custos de investimento e manutenção; ii. a falta de iniciativa dos acionistas; iii. as prioridades de investimento; iv. a falta de recursos; v. o tempo de retorno dos investimentos; vi. a falta de conhecimento acerca da temática; vii. a falta de políticas públicas; viii. as barreiras estruturais; ix. limitações no corpo de colaboradores, e; x. a falta de conscientização dos consumidores


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  • O crescimento da atividade turística está relacionado ao aumento da demanda por recursos como energia, água e resíduos sólidos. Ademais, tratando especificamente da hotelaria, é possível afirmar que o hóspede, a partir do momento que faz o check-in, tem o poder de decisão acerca de seu consumo no hotel, o que pode resultar em desperdício. Em meio tempo, observa-se a ascensão de métricas econômicas da hotelaria no Recife, enquanto mazelas socioambientais da cidade se agravam. Como forma de colaborar com a mitigação de problemas socioambientais, aponta-se a implementação de tecnologias ambientais nos hotéis. Compreende-se que tecnologias ambientais são equipamentos inclusos nos sistemas de gestão ambiental dos hotéis, com intuito de reduzir seu consumo de recursos ambientais. Dessa maneira, propõe-se a realização de um estudo de casos múltiplos com o objetivo de analisar a adoção de tecnologias ambientais pelos hotéis do Recife-PE. O estudo tem como amostra 5 hotéis de 3 redes hoteleiras diferentes. Para a operação do estudo, toma-se como técnicas de coleta de dados: i. pesquisa bibliográfica; ii. realização de entrevistas semiestruturadas; iii. observação não-participante, e; iv. pesquisa documental. Opta-se pelo tratamento dos dados coletados através da análise de conteúdo categorial, onde foram definidas 3 variáveis para análise, sendo elas: i. hotelaria; ii. gestão ambiental, e iii. tecnologia, baseando na teoria universal de aceitação e uso da tecnologia. Os resultados apontam que os hotéis do Recife têm adotado tecnologias ambientais por entenderem que esses equipamentos geram vantagem competitiva, redução nos custos e benefícios para a imagem do hotel, que são reforçados através de certificações ambientais e práticas voltadas para o marketing verde. Ademais, destaca-se o papel dos programas de responsabilidade socioambiental das redes hoteleiras na inserção dessas tecnologias. Além disso, observam-se outras questões associadas ao uso de tecnologias ambientais, como: i. o porte dos hotéis; ii. a idade dos prédios; iii. a influência dos consumidores e da sociedade; iv. a qualidade da experiência dos hóspedes; v. o impacto na produtividade das operações, e; vi. a comunicação com outros hotéis. Nota-se também a disposição de 24 das 40 tecnologias ambientais relacionadas com o desenvolvimento sustentável da hotelaria entre os hotéis, assim como o uso de 13 práticas ambientais. Por fim, os principais empecilhos encontrados pelos hotéis na inserção de tecnologias ambientais estão relacionados com: i. os custos de investimento e manutenção; ii. a falta de iniciativa dos acionistas; iii. as prioridades de investimento; iv. a falta de recursos; v. o tempo de retorno dos investimentos; vi. a falta de conhecimento acerca da temática; vii. a falta de políticas públicas; viii. as barreiras estruturais; ix. limitações no corpo de colaboradores, e; x. a falta de conscientização dos consumidores

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  • MARIA LUDMILA THOMÉ RODRIGUES
  • Percepção Socioambiental de Serviços Ecossistêmicos em  Fragmentos de Mata Atlântica

  • Orientador : REJANE MAGALHÃES DE MENDONÇA PIMENTEL
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CLAUDIO JORGE MOURA DE CASTILHO
  • MARIA DAS GRAÇAS SANTOS DAS CHAGAS
  • MILENA DUTRA DA SILVA
  • REJANE MAGALHÃES DE MENDONÇA PIMENTEL
  • Data: 06/07/2023

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  • A humanidade interage com a vegetação de Mata Atlântica de modo variado e associado aos seus interesses, na maioria das vezes conectado a serviços ecossistêmicos, onde estes são benefícios da natureza para as pessoas, vitais para o bem-estar humano e para as atividades econômicas. Ecossistemas e os seus serviços prestam um importante papel para a identidade cultural e moral das sociedades e estão em íntima sintonia com valores éticos, espirituais, históricos e artísticos de determinadas sociedades, o que faz com que eles sejam valorados, mesmo em casos em que os serviços ecossistêmicos não contribuam diretamente para o seu bem-estar material. A Percepção Ambiental é uma temática amplamente discutida na criação de políticas públicas, na elaboração de planos com práticas voltadas para a educação ambiental, para a gestão ambiental e para a valorização do conhecimento popular tradicional. O objetivo geral foi avaliar o comportamento da população quanto à percepção socioambiental dos usos de serviços ecossistêmicos por frequentadores de fragmentos de Mata Atlântica. Os objetivos específicos foram caracterizar o perfil socioeconômico da população que frequenta fragmentos florestais urbanos, determinar a percepção socioambiental dos frequentadores de fragmentos florestais e identificar os serviços ecossistêmicos utilizados pelos frequentadores de fragmentos florestais. O estudo foi realizado em três fragmentos de Mata Atlântica de Pernambuco: APA Fernando de Noronha, Parque Estadual Dois Irmãos e Jardim Botânico do Recife. Foram aplicados questionários para a identificação dos serviços ecossistêmicos utilizados pelos frequentadores entrevistados no período de outubro de 2022 a fevereiro de 2023. O estudo mostrou que o perfil socioeconômico dos entrevistados é formado por uma maioria de mulheres jovens, de 29 a 39 anos, alto grau de escolaridade, renda familiar maior que dois salários-mínimos, moradores de Recife/PE, visitantes dos fragmentos como turistas e trabalhando no serviço público. Os serviços ecossistêmicos mais notados e utilizados foram os culturais, pois são áreas turísticas. Procuraram os fragmentos para lazer, descanso, contemplação da beleza cênica e bem-estar causado pelo contato com a natureza. Conclui-se que os resultados obtidos formam um compilado de informações importantes na formulação de políticas públicas e incentivador para a gestão de ações socioambientais destinadas à comunidade que frequentam áreas de Mata Atlântica.


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  • A humanidade interage com a vegetação de Mata Atlântica de modo variado e associado aos seus interesses, na maioria das vezes conectado a serviços ecossistêmicos, onde estes são benefícios da natureza para as pessoas, vitais para o bem-estar humano e para as atividades econômicas. Muitos estudos têm fornecido informações sobre os serviços ecossistêmicos de maior interesse para os diversos segmentos da sociedade. O estudo pretende avaliar o comportamento da população quanto a percepção socioambiental dos usos de serviços ecossistêmicos por comunidades/populações do entorno de fragmentos de mata atlântica, a partir da apresentação de alguns serviços ecossistêmicos existentes, como a rica biodiversidade local, condições climáticas e recursos hídricos. 

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  • ANDRÉ FELIPE OLIVEIRA DA SILVA
  • TERRITÓRIO EM DESAFIO: UM ESTUDO SOBRE A INFLUÊNCIA DO CENTRO URBANO NA COMUNIDADE TRADICIONAL ILHA DE DEUS

     

  • Orientador : LEONIO JOSE ALVES DA SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • AFONSO FEITOSA REIS NETO
  • ANA LUCIA BEZERRA CANDEIAS
  • GILBERTO GONCALVES RODRIGUES
  • LEONIO JOSE ALVES DA SILVA
  • RODRIGO DUTRA GOMES
  • VIRGINIA DE CARVALHO LEAL
  • Data: 04/09/2023
    Ata de defesa assinada:

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  • O uso e ocupação de áreas urbanas alagadas no Recife, assim como em muitas capitais no território nacional, deu-se, a princípio, por uma população mais vulnerável socialmente; que, ao ocuparem esses espaços, conformaram um cenário marcado por inúmeros riscos sociais, tais como: fragilidades ambientais e ausência de infraestrutura e recursos básicos. Contudo, mesmo diante de um contexto de exclusão social e precariedade habitacional, a comunidade da Ilha de Deus tem conseguido mobilizar seu território para continuar existindo, enquanto uma comunidade tradicional, em um espaço urbano; resistindo às muitas pressões advindas de um modelo de sociedade capitalista - que, historicamente, busca deslegitimar o modo de vida tradicional em prol do capital e de suas relações verticalizadas. Visto isto, o presente trabalho teve como objetivo geral analisar como se dá o enfrentamento dos desafios territoriais da Ilha de Deus, na busca por sua reafirmação enquanto comunidade tradicional situada em um espaço urbano. Os objetivos específicos foram: descrever o processo histórico de conformação do território da comunidade tradicional Ilha de Deus; argumentar sobre a conformação do território recifense, amplamente influenciada pela forma como se deu o uso e ocupação do território brasileiro desde o início da colonização; e por fim, apresentar o conceito de comunidade tradicional enquanto uma forma de resistência ao modelo social vigente. Vale destacar que este trabalho se caracteriza como uma pesquisa de caráter qualitativo. Os instrumentos utilizados para coleta de informações foram pesquisa bibliográfica e documental, bem como uma entrevista semi-estruturada com os moradores da Ilha de Deus, utilizando para tal o recurso da pesquisa participante, assim como o método da história oral para materialização das questões transversais da pesquisa.


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  • O uso e ocupação de áreas urbanas alagadas no Recife, assim como em muitas capitais
    no território nacional, deu-se, a princípio, por uma população mais vulnerável
    socialmente; que, ao ocuparem esses espaços, conformaram um cenário marcado por
    inúmeros riscos sociais, tais como: fragilidades ambientais, ausência de infraestrutura e
    recursos básicos. Contudo, mesmo diante de um contexto de exclusão social e
    precariedade habitacional, a comunidade da Ilha de Deus tem conseguido mobilizar seu
    território para continuar existindo, enquanto uma comunidade tradicional, em um
    espaço urbano; resistindo às muitas (o) pressões advindas de um modelo de sociedade
    capitalista - que, historicamente, busca deslegitimar o modo de vida tradicional em prol
    do capital e de suas relações verticalizadas. Visto isto, o presente trabalho teve como
    objetivo geral analisar como se dá o enfrentamento dos desafios territoriais da Ilha de
    Deus, na busca por sua reafirmação enquanto comunidade tradicional situada em um
    espaço urbano. Os objetivos específicos foram: descrever o processo histórico de
    conformação do território da comunidade tradicional Ilha de Deus; argumentar sobre os
    conceitos de território, espaço urbano e comunidade tradicional, inerentes à organização
    da comunidade tradicional Ilha de Deus; e por fim, analisar a relação homem e natureza,
    e sua influência na estruturação de uma racionalidade socioambiental dominante. Vale
    destacar que este trabalho se caracteriza como uma pesquisa de caráter qualitativo. Os
    instrumentos utilizados para coleta de informações foram pesquisa bibliográfica e
    documental, bem como uma entrevista semi-estruturada com os moradores da Ilha de
    Deus, utilizando para tal o recurso da pesquisa participante, assim como

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  • JULIETA BESERRA DA SILVA
  • “GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E A PANDEMIA DA COVID-19: um estudo de caso sobre a situação dos catadores no Agreste Meridional de Pernambuco

  • Orientador : SIMONE MACHADO SANTOS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MAIARA GABRIELLE DE SOUZA MELO
  • MAISA MENDONCA SILVA
  • MARINA DE SA LEITAO CAMARA DE ARAUJO
  • REJANE MAGALHÃES DE MENDONÇA PIMENTEL
  • Data: 04/09/2023

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  • A pandemia da COVID-19 não só impactou os sistemas mundiais de saúde, mas também os diversos eixos da sociedade, incluindo o meio ambiente. As medidas restritivas para contenção da doença, resultando no isolamento social, aumentaram o consumo de produtos descartáveis e, consequentemente, a geração de resíduos sólidos. Nesse período pandêmico, a utilização de EPIs tornou-se fundamental para evitar maiores índices de contaminação pelo coronavírus, tanto no ambiente hospitalar quanto no doméstico, resultando no crescimento do lixo biomédico domiciliar, com possibilidade de aumento do risco de propagação de doenças entre os catadores de materiais recicláveis e a comunidade. Partindo desse contexto, foi necessário o desenvolvimento de ações de reorganização logística e operacional, nos setores responsáveis pela gestão dos resíduos sólidos urbanos, para assegurar condições adequadas de saúde pública, garantir a proteção dos trabalhadores e prevenir a transmissão do vírus SARS-CoV-2. O município de Lajedo, no Agreste Meridional de Pernambuco, tem em funcionamento um aterro sanitário em regime de consórcio, atendendo 10 cidades próximas, a saber: Angelim, Cachoeirinha, Calçado, Ibirajuba, Jucati, Jupi, Jurema, Palmeirina, Panelas e São Bento do Una. Entre os impactos sociais, os catadores de materiais recicláveis tiveram suas atividades de catação interrompidas, e conforme atualizações do CECAD 2.0, 420 trabalhadores foram impactados. Nesse sentido, é de grande relevância o conhecimento sobre a vida e trabalho dos catadores, a fim de se compreender as implicações econômicas e de saúde, decorrentes da pandemia da COVID-19, que interferiram na realização da coleta seletiva e no trabalho das associações e cooperativas. Dessa forma, o objetivo geral desta pesquisa é analisar o impacto da pandemia da COVID-19 na saúde e na atividade econômica dos catadores de materiais recicláveis das cidades consorciadas ao aterro sanitário de Lajedo. A pesquisa apresenta uma pesquisa bibliográfica e documental para contextualizar a temática RSU a nível Federal, Estadual e Municipal no período anterior (2019), decorrente (2020 e 2021) e posterior (2021) a pandemia; como também de campo, trazendo a caracterização da área de estudo, além do aterro sanitário e relatos das visitas nas cidades consorciadas. Para coleta de dados, foi realizado entrevistas semiestruturadas com gestores municipais e empresários/atravessadores da indústria de reciclagem, para descrever os efeitos ambientais e econômicos; e aplicação de questionários estruturados aos catadores, a fim identificar os transtornos socias e de saúde. Ao final da pesquisa, foi possível construir (i) um panorama sobre a gestão dos resíduos sólidos urbanos das cidades consorciadas ao aterro sanitário de Lajedo; (ii) o perfil sociodemográfico dos catadores de materiais recicláveis que atuam na cadeia da reciclagem citada; e (iii) mapear as fontes de mercado da reciclagem e impactos decorrentes da pandemia da COVID-19. Também destacamos instrumentos da PNRS, a coleta seletiva e IV. a incentivo à criação e ao desenvolvimento de cooperativas ou de outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis, por serem negligenciados na gestão pública; enquanto o inciso VIII. a educação ambiental e IX. os incentivos fiscais, financeiros e creditícios, por apresentarem avanços consideráveis


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  • XXXXXXXXXXXX

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  • RODRIGO GOMES DE LUCENA
  • “EXTERNALIDADES DO TURISMO NÁUTICO NA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DE GUADALUPE, PERNAMBUCO”

  • Orientador : VANICE SANTIAGO FRAGOSO SELVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • VANICE SANTIAGO FRAGOSO SELVA
  • ITAMAR JOSE DIAS E CORDEIRO
  • LÍVIA CÂMARA MACHADO
  • VALÉRIA SANDRA DE OLIVEIRA COSTA
  • Data: 06/09/2023

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  • O turismo engloba serviços como transporte, hotelaria e alimentação, contribuindo, portanto, para a promoção de empregos e geração de renda, fatores que influenciam positivamente a economia mundial. Dentre as diferentes tipologias do turismo, o náutico é caracterizado pelo uso embarcações para a realização de recreação e visitação em ambientes aquáticos. O seu estudo é importante, em especial no nordeste do Brasil, por ser um segmento em franca expansão ao longo dos últimos 30 anos. Deste modo, o objetivo principal deste estudo foi analisar as externalidades do turismo náutico na Área de Proteção Ambiental de Guadalupe. Para tanto, foi utilizada a seguinte estratégia metodológica: observação direta da dinâmica do turismo náutico na APA de Guadalupe; pesquisa bibliográfica para aprofundamento do tema pesquisado; aplicação de entrevistas semiestruturadas com gestores públicos e diretores de associações dos barqueiros a fim de ter as suas impressões sobre desenvolvimento do turismo no local de estudo. E, por fim, para análise dos dados coletados foi utilizado o método de análise conteúdo. O estudo demonstrou que o turismo náutico é um componente relevante para a economia dos municípios e que causa externalidades positivas como geração de renda e empregos, melhoria para a prática da educação ambiental, na mesma medida em que propicia externalidades negativas como risco de degradação ambiental e geração de conflitos que devem ser identificadas e monitoradas. Os resultados alcançados com essa pesquisa são informações relevantes para a administração pública, principalmente na elaboração de políticas públicas; para a comunidade local; os turistas e dos gestores de empreendimentos que estão relacionados com o turismo no referido local.


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  • O turismo engloba serviços como transporte, hotelaria e alimentação, contribuindo, portanto, para a promoção de empregos e geração de renda, fatores que influenciam positivamente a economia mundial. Dentre as diferentes tipologias do turismo, o náutico é caracterizado pelo uso embarcações para a realização de recreação e visitação em ambientes aquáticos. O seu estudo é importante, em especial no nordeste do Brasil, por ser um segmento em franca expansão ao longo dos últimos 30 anos. Deste modo, o objetivo principal deste estudo foi analisar as externalidades do turismo náutico na Área de Proteção Ambiental de Guadalupe. Para tanto, foi utilizada a seguinte estratégia metodológica: observação direta da dinâmica do turismo náutico na APA de Guadalupe; pesquisa bibliográfica para aprofundamento do tema pesquisado; aplicação de entrevistas semiestruturadas com gestores públicos e diretores de associações dos barqueiros a fim de ter as suas impressões sobre desenvolvimento do turismo no local de estudo. E, por fim, para análise dos dados coletados foi utilizado o método de análise conteúdo. O estudo demonstrou que o turismo náutico é um componente relevante para a economia dos municípios e que causa externalidades positivas como geração de renda e empregos, melhoria para a prática da educação ambiental, na mesma medida em que propicia externalidades negativas como risco de degradação ambiental e geração de conflitos que devem ser identificadas e monitoradas. Os resultados alcançados com essa pesquisa são informações relevantes para a administração pública, principalmente na elaboração de políticas públicas; para a comunidade local; os turistas e dos gestores de empreendimentos que estão relacionados com o turismo no referido local.

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  • POLYANNA MILANY SANTOS PIMENTEL OLIVEIRA
  • DERRAMAMENTO DE PETRÓLEO EM 2019: UMA ANÁLISE SOCIOAMBIENTAL DOS IMPACTOS NAS COMUNIDADES DE PESCADORES E PESCADORAS ARTESANAIS DE FORTIM-CE

  • Orientador : ITAMAR JOSE DIAS E CORDEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ITAMAR JOSE DIAS E CORDEIRO
  • MARIANA CAVALCANTI FALCAO
  • NATHALIA KOROSSY LEITE
  • ROSEMARY NEGREIROS DE ARAÚJO
  • Data: 30/10/2023
    Ata de defesa assinada:

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  • A presente dissertação analisa as consequências dos impactos socioambientais causados pelo derramamento de petróleo em 2019, nas comunidades de pescadores e pescadoras artesanais do município de Fortim, CE, Brasil. Amplamente noticiado, o derramamento de petróleo no litoral brasileiro foi constatado em 30 de agosto de 2019 no litoral do estado da Paraíba, e até o mês de novembro do referido ano já havia atingido uma extensão de mais de 3.000 quilômetros de litoral entre os nove estados da região nordeste do país, além dos estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, na região sudeste. O maior impacto ambiental, em decorrência de derramamento de petróleo já ocorrido na história do Brasil, em termos de extensão. Tendo como foco as narrativas dos atingidos em Fortim, realizamos um levantamento das comunidades atingidas no município; elencamos impactos socioeconômicos decorrentes do desastre; identificamos as estratégias de adaptação das comunidades pesqueiras afetadas; e verificamos as ações das autoridades e órgãos responsáveis, no enfrentamento dos impactos socioambientais no município. No trabalho de campo utilizamos da observação direta, da produção de imagens fotográficas, do registro em diário de campo, entrevistas semiestruturadas, além da realização de uma oficina, tendo como base técnicas de arteterapia. As regiões de estuário e manguezais foram as mais impactadas com o derramamento de petróleo, sobretudo, em relação a prática da coleta de mariscos, com implicações significativas na vida social e econômica das pessoas, além do desaparecimento e diminuição de algumas espécies marinhas, como observado nas comunidades tradicionais pesqueiras analisadas. Diante dessa realidade, as mulheres pescadoras que dependem quase que exclusivamente da coleta de mariscos, foram as mais prejudicadas. Os achados da pesquisa nos levaram a concluir que as ações do poder público foram insuficientes e precárias, avaliadas por muitos como negligentes e omissas. As consequências da tragédia ambiental resultaram ainda numa “crise ecológica”, relacionada a mudanças na própria dinâmica de apropriação dos recursos naturais disponíveis no território atingido, principalmente, em relação a pesca artesanal nas regiões de estuário.


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  • A presente dissertação analisa as consequências dos impactos socioambientais causados pelo derramamento de petróleo em 2019, nas comunidades de pescadores e pescadoras artesanais do município de Fortim, CE, Brasil. Amplamente noticiado, o derramamento de petróleo no litoral brasileiro foi constatado em 30 de agosto de 2019 no litoral do estado da Paraíba, e até o mês de novembro do referido ano já havia atingido uma extensão de mais de 3.000 quilômetros de litoral entre os nove estados da região nordeste do país, além dos estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, na região sudeste (ARAÚJO et al, 2020; BARBOSA, 2020; SOARES et al, 2020). O maior impacto ambiental, em decorrência de derramamento de petróleo já ocorrido na história do Brasil, em termos de extensão (BARBOSA, 2020). A metodologia desta pesquisa tem como fundamento, o estudo de caso (ANDRÉ, 1984). Segundo André (1984) essa abordagem metodológica permite compreender o idiossincrático e particular. Uma investigação aprofundada de um “caso” contemporâneo, mas dentro de uma relação, de um contexto estrutural maior do mundo real (YIN, 2015). Para tanto, o estudo segue uma abordagem predominantemente qualitativa, além do exame de documentos de domínio público (SPINK, 2000). No trabalho de campo utilizamos da observação direta, produção de imagens fotográficas, registro em diário de campo (WHITAKER, 2002), além de entrevistas semiestruturadas (GOLDEMBERG, 2001).  De forma preliminar é possível afirmar que para além dos impactos imediatos, as consequências da tragédia ambiental, relativa ao derramamento de petróleo, resultaram numa profunda crise ecológica, no que tange a dinâmica de apropriação dos recursos naturais disponíveis pelas comunidades locais, principalmente, em relação a pesca artesanal. Uma crise ecológica fortemente agravada pela crise sanitária relacionada a pandemia de COVID-19.

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  • REBECA ALLANA DE ALBUQUERQUE ARAUJO
  • A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do derramamento de petróleo no litoral brasileiro em 2019: da abertura a seu arquivamento

  • Orientador : GILBERTO GONCALVES RODRIGUES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANA LUCIA BEZERRA CANDEIAS
  • ANDREIA PATRICIA DOS SANTOS
  • GILBERTO GONCALVES RODRIGUES
  • GILSON MACEDO ANTUNES
  • ITAMAR JOSE DIAS E CORDEIRO
  • MARIA DO ROSARIO DE FÁTIMA ANDRADE LEITÃO
  • Data: 22/11/2023

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  • A pesquisa analisou a abertura e arquivamento da CPI do petróleo, que teve como objetivo investigar o derramamento de petróleo ocorrido no litoral brasileiro em 2019 e suas implicações. A metodologia utilizada foi qualitativa, a partir dos métodos bibliográficos, etnografia documental, entrevistas semi-estruturadas e análise de conteúdo. Os resultados da pesquisa revelaram que a CPI foi instaurada para investigar as responsabilidades pelo derramamento de petróleo, mas não conseguiu fornecer uma resposta definitiva sobre a origem e suas causas. Foi encerrada por decurso de prazo, sem um relatório final com sugestões legislativas. Os principais temas discutidos durante as investigações incluíram as consequências sociais, ambientais e econômicas do derramamento de petróleo, bem como a atuação insuficiente do Estado na resposta ao desastre. O estudo também destacou a importância da transparência, coordenação efetiva e da prevenção em situações de desastre ambiental. A pesquisa ressaltou a necessidade de estudos de longo prazo sobre os impactos socioeconômicos e ambientais do derramamento, bem como o aprimoramento das políticas de remuneração e participação dos pescadores artesanais nos processos decisórios.


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  • O derramamento de petróleo bruto ocorrido na costa do Atlântico brasileiro, a partir de agosto de 2019, atingiu mais de 40 unidades de conservação em 11 estados e impactou diretamente praias, rios, manguezais, sistemas estuarinos, leitos marinhos e recifes de coral. Os produtos extrativistas e turísticos foram diretamente afetados, principalmente, por causa da recomendação de governos estaduais para a suspensão de consumo dos pescados. O atraso retardatário das medidas de contingência colocou em estado de ameaça de fome e miséria a comunidade de pescadores e pescadoras artesanais, o que levou a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito, a CPI do petróleo. Posteriormente, a pandemia da Covid-19 e suas medidas de contenção evidenciaram às desigualdades sociais e a fragilidade dos sistemas públicos de serviços essenciais, que somaram ao cenário de injustiça ambiental sofrido por essa comunidade, colocando o Brasil num cenário mundial exacerbado de mortes e contaminação que, por sua vez, causou o interrompimento da CPI. Seu arquivamento deu-se sem um relatório final que apontasse as causas ou culpados para a tragédia, que possui danos incalculáveis, além do temor de novos vazamentos. Em 2021, o petróleo bruto voltou à superfície em praias da Bahia e Pernambuco, com perfil químico compatível com o material coletado em 2019, com alterações do tempo, devido à presença esqueletos de animais e materiais do ambiente aquático, igualmente poluente ao ecossistema marinho, o que mantém a injustiça ambiental no país e temor de novos reaparecimentos desses resíduos. Assim, é importante contextualizar os impactos desse evento nas comunidades pesqueiras e ribeirinhas, que possuem um rico valor histórico e biocultural para o nordeste e para o país. Desta forma, a pesquisa visa analisar as ações e eventos que originaram a abertura e arquivamento da CPI do petróleo. Para análise de dados, será utilizada a metodologia qualitativa com triangulação metodológica e possui natureza básica, transdisciplinar, ex post facto e de caráter multimetodológico. Por meio da análise de conteúdo, a partir de fontes bibliográfica e documental, além de entrevistas semi-estruturadas, questionários e método monográfico, irá se construir os dados de pesquisa. Espera-se entender as razões e circunstâncias da abertura e arquivamento da CPI do derramamento do petróleo, bem como, as ações tomadas pelo Poder Público em resposta aos danos e medidas de reparação ou compensação aos atingidos pelo petróleo cru que chegou ao litoral brasileiro, além de contextualizar as injustiças ambientais experienciadas por pescadores e pescadoras artesanais no contexto do derramamento do petróleo, gerando um registro histórico acurado do que aconteceu nesse cenário de desastre ambiental.

2022
Dissertações
1
  • BEATRIZ ALVES RIBEIRO
  • INFLUÊNCIA ANTRÓPICA E CONDIÇÃO BIOLÓGICA DE VEGETAÇÃO DE MANGUE NA PANDEMIA DA COVID-19.

  • Orientador : REJANE MAGALHÃES DE MENDONÇA PIMENTEL
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALEXANDRE RICARDO DE OLIVEIRA
  • JANAINA BARBOSA DA SILVA
  • TIAGO HENRIQUE DE OLIVEIRA
  • Data: 21/02/2022

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  • XXXX


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  • XXXX

2
  • WILMA BARROS DA PAIXAO
  • Turismo e Gestão de Crises: Uma Análise da Repercussão da Pandemia da Covid-19 em Fernando de Noronha (Pernambuco)

  • Orientador : ITAMAR JOSE DIAS E CORDEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FERNANDO ALMEIDA GARCIA
  • ITAMAR JOSE DIAS E CORDEIRO
  • LUCIANA ARAUJO DE HOLANDA
  • NATHALIA KOROSSY LEITE
  • PAULA NORMANDIA MOREIRA BRUMATTI
  • VANICE SANTIAGO FRAGOSO SELVA
  • Data: 25/03/2022

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  • No cenário global, o turismo tem se mostrado um grande catalisador de transformações econômicas e sociais devido ao seu alto potencial de geração de emprego e renda. A atividade, no entanto, está sujeita a crises, e sua gestão pode ser o diferencial entre a subsistência ou não do setor (e de comunidades inteiras).  O objetivo deste trabalho é analisar a atuação do poder público na gestão da crise provocada pela pandemia da COVID-19 no turismo do Arquipélago de Fernando de Noronha, destino que, antes da pandemia, já apresentava um alto grau de vulnerabilidade social, com isolamento geográfico, limitação de recursos e falta de diversificação econômica. A metodologia adotada baseia-se em pesquisas bibliográficas, análise de documentos e informações disponibilizadas pelo poder público local e por organismos internacionais, entrevistas realizadas em campo com a população residente (trabalhadores formais, informais, empresários e representantes de associação) e com os funcionários da administração local. Resultados deste trabalho indicam que a crise em Fernando de Noronha teve impacto semelhante àqueles registrados em outros destinos insulares, com queda de cerca de 70% na visitação em 2020 impactando nos recursos para investimento em serviços como saúde e educação para a comunidade. No entanto, foi observado que as medidas tomadas pela gestão do Arquipélago e ações populares contribuíram para mitigar os impactos da pandemia, garantindo um mínimo de subsistência para a população durante a fase de emergência da pandemia. Modelos estudados neste trabalho sugerem que, embora tenha tomado medidas (reativas) positivas, o Arquipélago não está preparado para uma próxima crise, atuando no sistema tentativa e erro, e ignorando a criação de um plano de gestão de crise e a necessidade de atuar na fase pré-crise e prodromal. Por fim, um importante achado da pesquisa levanta a indispensabilidade de repensar o modelo atual do turismo em Noronha, ao relacionar a interrupção da atividade com relatos de aumento no bem-estar social e com o início de projetos e ascensão de ideias que contribuiriam para o desenvolvimento sustentável do destino. Com o retorno do turismo em progressão e números do último trimestre de 2021 indicando um aumento de até 40% em relação a dados de 2019, o que se percebe é que Noronha figura como importante destino doméstico no Brasil (previsto para um pós-pandemia) e não deve parar de se expandir a não ser que ações sejam tomadas para sua revisão.


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  • No cenário global, o turismo tem se mostrado um grande catalisador de transformações econômicas e sociais devido ao seu alto potencial de geração de emprego e renda. A atividade, no entanto, está sujeita a crises. A gestão das crises que impactam diretamente o turismo, sobretudo em destinos que experimentam uma relação de dependência com a atividade, pode se tornar o diferencial entre a subsistência ou não do setor (e de comunidades inteiras). O objetivo deste trabalho é analisar a atuação do poder público na gestão da crise provocada pela pandemia da Covid-19 no turismo do Arquipélago de Fernando de Noronha, onde 95% da população ativa trabalha em setores à atividade turística. A metodologia adotada baseia-se em pesquisas bibliográficas, documental e entrevistas realizadas em campo. Destaca-se, de maneira preliminar, que a interrupção do fluxo turístico no Arquipélago em 2020 causou um decréscimo de mais de R$ 30 milhões na arrecadação pública, reduzindo investimentos em serviços como saúde e educação para a comunidade, agravando sua situação de vulnerabilidade.

3
  • ANA KAROLINE DE CARVALHO SILVA
  • EM BUSCA DA MOBILIZAÇÃO POPULAR: COMO MORADORES PODEM TRANSFORMAR A REALIDADE AMBIENTAL DAS CIDADES.

  • Orientador : CLAUDIO JORGE MOURA DE CASTILHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CLAUDIO JORGE MOURA DE CASTILHO
  • KATIELLE SUSANE DO NASCIMENTO SILVA
  • MARIA DO CARMO ALBUQUERQUE BRAGA
  • OTAVIO AUGUSTO ALVES DOS SANTOS
  • Data: 30/03/2022

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  • Os movimentos populares de bairro emergiram num contexto de lutas por acesso a moradia e

    melhorias na qualidade do ambiente vivido. Enquanto união de moradores de áreas urbanas

    pobres, as mobilizações utilizam-se da força da organização para buscarem soluções para

    problemas de acesso ao consumo de bens coletivos, da luta pela terra urbana, melhoria das

    condições de vida e defesa do direito dos moradores. As suas atuações são internas e próprias

    a um território local, que ao se adaptar aos interesses da globalização também produz

    como resposta confrontações expressas por uma racionalidade própria. Diante disto, esta

    pesquisa objetiva analisar a atuação da mobilização popular diante das condições ambientais

    urbanas no distrito de Guadalajara, em Paudalho - PE. Do ponto de vista metodológico, a

    abordagem da pesquisa é fundamentada no materialismo histórico-dialético, visando à reflexão

    sobre uma possível mudança histórica que possibilite as cidades tornarem-se mais inclusivas

    para seus habitantes, e sustentáveis com relação ao ambiente. Quanto aos procedimentos

    metodológicos adotados, foram efetuados levantamentos da literatura sobre movimentos sociais

    e pesquisa documental em veículos locais de informação (jornais, revistas) com intuito de

    identificar episódios, causas, processos e/ou consequências de tais mobilizações.

    Posteriormente, identificou-se as condições ambientais do local através de fontes primárias (in

    loco) e secundárias (bancos de dados públicos) e, logo em seguida, aplicou-se questionários aos

    moradores da área de estudo visando relacionar alguns dos momentos em que as mobilizações

    dos moradores, diante das suas condições ambientais, conseguiram criar condições para

    buscarem a transformação de seus espaços, servindo de “contrarracionalidade” em relação aos

    interesses externos à localidade. Desta forma, espera-se oferecer subsídio para atitudes que

    proporcionem a melhoria da qualidade ambiental urbana e, por conseguinte, das condições de

    vida dos moradores, fundamentadas a partir de um processo de participação da própria

    população local. Assim será possível que os habitantes identifiquem possibilidades concretas

    de transformação da realidade que vivenciam e, com isso, também a de seus ambientes.

     


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  • XXXXXXX

4
  • LUIGGI CANÁRIO CABRAL E SOUSA
  • COMUNIDADES QUILOMBOLAS E AGROECOLOGIA: O SABER DOS POVOS TRADICIONAIS NA PRESERVAÇÃO DA CAATINGA.

  • Orientador : CLAUDIO JORGE MOURA DE CASTILHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CLAUDIO JORGE MOURA DE CASTILHO
  • FLAVIA REGINA SOBRAL FEITOSA
  • REJANE MAGALHÃES DE MENDONÇA PIMENTEL
  • RODRIGO JOSE DE GOIS QUEIROZ
  • Data: 27/04/2022

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  • O conhecimento sobre as comunidades tradicionais e suas heranças culturais nos permite conhecer a vivência e a história, dos mais variados povos, integrando assim os saberes e moldando uma percepção cultural para dentro da sociedade, enfatizando a importância da valorização do conhecimento das comunidades. A Agroecologia é uma ciência integradora e detentora dos mais diversos ramos das ciências, quando falamos de comunidades tradicionais, educação popular, ambiental e a conservação integramos todos os sistemas e todos os tipos de conhecimento, é isso que a agroecologia nos proporciona. A associação de práticas e a construção de um saber popular proporcionado por heranças culturais faz com que a agroecologia busque caminhos que unifiquem atividades e pensamentos tanto no campo quanto na cidade, tanto no laboratório, quanto nas mais diversas comunidades. No Sertão Pernambucano a realidade dos povos quilombolas é de resistência e resgate da sua cultura, a caatinga sofre com intensas queimadas, exploração devido a agricultura e principalmente ao tráfico de animais, é necessário muito mais que um projeto de educação ambiental, é necessário mostrar como as comunidades e grupos sociais que dependem desse bioma atuam com promoção de atividades que permitam aos municípios entender a importância não só histórica, não só ambiental, mas também a tradicional de cada povo. Foram realizadas entrevistas com membros e representantes de 3 comunidades quilombolas nos municípios de Belém do São Francisco – PE, Salgueiro – PE e Itacuruba – PE. Foram analisados dados que falam sobre questões sociais, atividades de preservação e agroecologia; os dados obtidos confirmam que a ação da agroecologia dentro das comunidades ajuda na preservação de parte do bioma Caatinga.


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  • XXXXXX

5
  • PATRICIO RINALDO DOS SANTOS
  • IMPACTOS AMBIENTAIS PROVOCADOS PELA ALGOROBEIRA (Prosopis juliflora) (Sw.) DC. NO PERÍMETRO IRRIGADO DO MOXOTÓ, IBIMIRIM-PE.

  • Orientador : MAGNA SOELMA BESERRA DE MOURA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • IEDO BEZERRA SÁ
  • MAGNA SOELMA BESERRA DE MOURA
  • REJANE MAGALHÃES DE MENDONÇA PIMENTEL
  • VALÉRIA SANDRA DE OLIVEIRA COSTA
  • Data: 26/08/2022

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  • A pesquisa tem como objetivo avaliar os impactos ambientais provocados pela algarobeira (Prosopis juliflora(S.w) D.C.) nos terrenos do Perímetro Irrigado do Moxotó – PIMOX. Foi aplicado uma técnica de classificação de imagens de satélite série LANDSAT com resolução espacial de 30 metros, oriundas do software EEFLux MATRIC num intervalo de 30 anos com imagens datadas entre os anos 1987 a 2019, ambas do período seco (Verão) na órbita 216, ponto 65. Foram calculadas e geradas imagens de índices de vegetação NDVI e IAF e mapa de altimetria modelo digital de elevação – MDE proveniente da missão SRTM (Shuttle Radar Topography Mission) da NASA (National Aeronautics and Space Administration), e parte do balanço de energia (amostras de saldo de radiação e evapotranspiração foram caracterizadas por gráficos boxplots) para fins de identificação da propagação de dosséis de algarobeiras em relação as modificações na cobertura do solo e ponderação dos fluxos de evapotranspiração. Além disso, foram aplicados 30 formulários estruturados composto de 12 quesitos cada com os agricultores do PIMOX para o qual está sendo utilizado o software ATLAS-ti para realização das análises qualitativas e aplicado indicadores socioambientais (Análise de Stakeholders e DPSIR). Os resultados das técnicas de sensoriamento remoto utilizadas demonstraram presença de Prosopis juliflora em maiores proporções, contando com 107 km² para o ano de 1987. No ano 2006 nas proximidades do rio Moxotó se constatou infestação da invasora Prosopis juliflora em maiores extensões. O IAF comprovou relevante distribuição de biomassa por todo o município, com distribuição escalar de Prosopis juliflora ao longo do Rio Moxotó, devido sobretudo a maior disponibilidade de água no subsolo. Em relação ao balanço de energia no setor central do município, concentra-se por baixos valores de saldo de radiação, que podem estar associados a feições de solo exposto, uma vez que este componente da paisagem apresenta um brilho significativo e uma coloração clara. Os mapas ET foram marcados pela grande variabilidade espacial, ao longo dos anos, com menores taxas encontradas nos anos de 2004 e 2009 e um aumento expressivo nos anos de 2015 e 2020. Constatou-se perante as percepções dos agricultores do PIMOX maior aparecimento das expressões geradas a partir da funcionalidade nuvem de palavras do Atlas-ti. São Stekeholders expressivos da algarobeira no PIMOX os agricultores em geral, entes pertencentes a administração pública, ONGs e OSCIPs. O uso de técnicas de sensoriamento remoto de demonstrou hábil na detecção de dosséis da algarobeira, espécies endêmicas e demais usos da cobertura do solo.


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  • XXXXXXXXXXXXX

6
  • ISMAEL BATISTA BOTELHO
  • TRANSFORMAÇÕES TERRITORIAIS E OS EFEITOS SOBRE AS VULNERABILIDADES ÀS INUDAÇÕES DA BACIA HIDROGRAFICA DO RIO PARATIBE-PE.

  • Orientador : WERONICA MEIRA DE SOUZA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • FREDS FERNANDO ALVES DE ALMEIDA
  • JOSICLEDA DOMICIANO GALVINCIO
  • RENATA MARIA CAMINHA MENDES DE OLIVEIRA CARVALHO
  • WERONICA MEIRA DE SOUZA
  • Data: 08/09/2022

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  • No âmbito mundial, o processo de urbanização se intensificou após a revolução industrial, levando um grande contingente populacional dos ambientes rurais para os grandes centros urbanos que emergiram durante o século XX. Novos elementos surgiram nessas paisagens, devido à pressão antrópica, resultando nos atuais impactos socioambientais e econômicos existentes nos ambientes urbanos. Segundo o Diagnóstico socioambiental do litoral norte de Pernambuco (2003), a bacia do rio Paratibe localiza-se na extremidade meridional do litoral norte e tem sua porção sul-ocidental fora dos limites dessa região, com uma área de 118 km², abrangendo trechos dos municípios de Abreu e Lima, Camaragibe, Olinda, Paudalho, Paulista e Recife. Historicamente, o processo de ocupação da terra em Pernambuco teve seu caráter litorâneo, sendo hoje essas áreas as com maiores concentrações populacionais. Assim sendo, é possível afirmar que as áreas com maiores pressões antrópicas da bacia hidrográfica do rio Paratibe são o seu estuário e planície, abrangendo partes dos municípios de Olinda e Paulista. Tais pressões antrópicas nos ambientes naturais em Olinda e Paulista têm se intensificado nos últimos anos, grandes aterramentos foram realizados ou estão previstos, mudanças na geometria dos cursos d’águas, entre outras questões, tem exposto a população vulnerável ao risco de inundações, uma nova realidade muito além de um crescimento urbanístico. Desta forma, esta pesquisa tem como objetivo geral avaliar o processo histórico recente de uso e ocupação da terra na bacia hidrográfica do Rio Paratibe-Pernambuco (BHRP) e sua relação com a atual problemática de vulnerabilidades, ameaças e riscos às inundações, com os seguintes objetivos específicos: Examinar a delimitação, hipsometria e rede de drenagem da BHRP; Examinar o processo de uso e ocupação da terra e áreas inundadas na BHRP, representativos para as décadas de 1970, 1990 e 2010; Identificar os impactos do processo de ocupação antrópica, no agravamento das vulnerabilidades, ameaças e riscos às inundações na BHRP para o ano de 2020 e Analisar o perfil socioeconômico da população vulnerável aos efeitos das inundações na BHRP para a década de 2010. Este projeto é caracterizado como uma pesquisa qualiquantitativa do tipo gabinete e visitas a campo. Para tal, será necessário um levantamento bibliográfico e documental sobre a área de estudo, a fim de facilitar a discussão do tema proposto e a compreensão das atuais ou futuras problemáticas socioambientais como reflexo do processo de uso e ocupação da terra; utilizando técnicas de geoprocessamento, sensoriamento remoto e aerolevantamento com Drone-RPA. Foi desenvolvida uma análise multitemporal do processo de uso e ocupação da terra para os anos de 1974, 1997 e 2020, representativos para as décadas de 1970, 1990 e 2010. Dentre os resultados para a área de estudo, listam-se: Contribuir para o conhecimento da evolução do processo de uso e ocupação da terra; identificar os padrões de apropriação e as consequências das ações antrópicas e mensurar possíveis consequências socioambientais.

     

     

     


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  • XXXXXXXX

7
  • ELISE EUGÊNIA DA CRUZ DIAS
  • Efeito da vinhaça na  qualidade ambiental e na labilidade de fósforo em solo cultivado com cana de açúcar

  • Orientador : MARIA DO SOCORRO BEZERRA DE ARAUJO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JOSÉ NILDO TABOSA
  • MARIA DO SOCORRO BEZERRA DE ARAUJO
  • SARA FERNANDES FLOR DE SOUZA
  • VALÉRIA SANDRA DE OLIVEIRA COSTA
  • Data: 12/09/2022

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  • A produção nacional de açúcar e álcool gera resíduos ao longo do seu processo de fabricação, dentre os quais encontra-se a vinhaça, que se descartada de forma inadequada pode ocasionar sérios impactos ambientais. Trata-se de um resíduo proveniente da destilação fracionada do caldo de cana de açúcar fermentado para a obtenção do etanol. A vinhaça, foi por muito tempo lançada em corpos d'água como forma de descarte, causando sérios problemas de poluição. Essa prática de descarte no meio ambiente foi proibida por lei, e ela passou a ser utilizada como condicionador para melhoria do solo, agindo como complemento da fertilização de alguns nutrientes no solo. Existem relatos de que áreas com produção de cana de açúcar, recebendo aplicação de vinhaça, tem pouca necessidade de reposição de fertilização fosfatada. Nesse sentido, o objetivo com este trabalho é determinar o efeito da vinhaça na labilidade de fósforo em um Argissolo Vermelho Amarelo de áreas tradicionalmente cultivadas com cana de açúcar, que vêm recebendo aplicação deste insumo há mais de dez anos. Foram determinadas formas de P: disponível, lábeis e moderadamente lábeis em áreas cultivadas com cana de açúcar, recebendo há mais de dez anos apenas vinhaça (T1), apenas fertilização fosfatada (T2) e fertilização fosfatada mais vinhaça (T3), que foram comparadas a uma área adjacente com mata nativa (T0) e mesmas características de relevo e solo. A área que recebe apenas o tratamento com vinhaça (T1) apresentou melhores resultados para os atributos de fertilidade do solo. Para o P-disponível e o P-lábil, a área que recebe apenas vinhaça (T1) apresentou resultados semelhantes à área que recebe apenas fertilizante fosfatado (T2), o que indica que a vinhaça pode substituir, de certa forma, o fertilizante fosfatado. Para o fósforo moderadamente lábil, os resultados não demonstraram uma diferença significativa dentre as áreas investigadas. Os resultados obtidos podem promover um menor consumo de fertilizantes fosfatados. Este é um insumo caro, limitado e muito demandado no cultivo da cana de açúcar. Além disso, será mais um incentivo para o aproveitamento da vinhaça e menor a possibilidade de descarte no meio ambiente. 

     


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  • A produção nacional de açúcar e álcool gera resíduos ao longo do seu processo de fabricação, dentre os quais encontra-se a vinhaça, que se descartada de forma inadequada pode ocasionar sérios impactos ambientais. Trata-se de um resíduo proveniente da destilação fracionada do caldo de cana de açúcar fermentado para a obtenção do etanol. A vinhaça, foi por muito tempo lançada em corpos d'água como forma de descarte, causando sérios problemas de poluição. Essa prática de descarte no meio ambiente foi proibida por lei, e ela passou a ser utilizada como condicionador para melhoria do solo, agindo como complemento da fertilização de alguns nutrientes no solo, principalmente potássio (K). Entretanto, ainda existem produtoras de etanol que continuam fazendo o descarte de forma inadequada e danosa ao meio ambiente. Existem relatos de que áreas com produção de cana de açúcar, recebendo aplicação de vinhaça, tem pouca necessidade de reposição de fertilização fosfatada. Como a vinhaça em geral traz baixo aporte de fósforo, é possível que tenha alguma influência na liberação de fósforo fixado ao solo, acumulado de fertilizações fosfatadas anteriores. Nesse sentido, o objetivo geral deste trabalho é determinar o efeito da vinhaça na labilidade de fósforo em um Argissolo Vermelho Amarelo de áreas tradicionalmente cultivadas com cana de açúcar, que vêm recebendo aplicação deste insumo há mais de dez anos. Serão determinadas formas lábeis e moderadamente lábeis de fósforo em áreas cultivadas com cana de açúcar, recebendo há mais de dez anos apenas fertilização fosfatada, apenas vinhaça e fertilização fosfatada mais vinhaça, que serão comparadas a uma área adjacente com mata nativa e mesmas características de relevo e solo. Espera-se que a aplicação da vinhaça tenha efeito na liberação de fósforo acumulado fixado ao solo, para utilização pelas plantas, levando a um menor consumo de fertilizantes fosfatados. Este é um insumo caro, limitado e muito demandado no cultivo da cana de açúcar. Além disso, se confirmada este benefício, será mais um incentivo para o seu aproveitamento e menor a possibilidade de descarte no meio ambiente. 
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  • GLAUCE DIAS DOS SANTOS
  • A TERRITORIALIDADE DOS CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS NO MUNICÍPIO DE SÃO LOURENÇO DA MATA-PERNAMBUCO

  • Orientador : LEONIO JOSE ALVES DA SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • AFONSO FEITOSA REIS NETO
  • LEONIO JOSE ALVES DA SILVA
  • SANDRO VALENCA DA SILVA
  • TALITHA LUCENA DE VASCONCELOS
  • Data: 30/09/2022

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  • O aumento na produção de resíduos sólidos tornou-se um dos maiores desafios para os gestores das grandes cidades em escala mundial e local. No Brasil , não seria diferente, enfrantamos uma crise ambiental concomitantemente socioeconômica aos longo das décadas e quando direcionamos os interesses para os resíduos sólidos gerados diariamente, percebemos que há um longo caminho a ser percorrido para um modelo de gestão satisfatório , mesmo com uma Política de Gestão de Resíduos Sólidos em vigor desde o ano de 2010, em substituição a Lei 203 de 1991, que dispões sobre o acondicionamento,coleta e transposte dos resíduos no País. Partindo disso, esta pesquisa busca compreender a produção da territorialidade pelos catadores de materiais recicláveis no Município de São Lourenço da Mata-PE, afim de mapear os territórios de interesse pelos catadores de materiais recicláveis e, posteriormente subsidiar uma melhor gestão desses territorios e inclusão desses agentes na gestão municipal de resíduos, conforme previsto na Lei 12.305/2010. Para o desenvolvimento da pesquisa afim de contemplar os objetivos propostos, foi realizada um pesquisa documental exploratória para compreensão da construção de uma territorialidade pelos catadores nesses teritorios que garantem a sua sobrevivência , em seguida fora realizada uma coleta de dados com a prefeitura municipal para conhecimento das as ações voltadas aos agentes ambientais para assim, posteriormente , traçar ações inclusivas e ou complementares no gerenciamento dos resíduos municipais afim de uma cidade mais sustentável.


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  • O aumento na produção de resíduos sólidos tornou-se um dos maiores desafios para os gestores das grandes cidades em escala mundial e local. No Brasil , não seria diferente, enfrantamos uma crise ambiental concomitantemente socioeconômica aos longo das décadas e quando direcionamos os interesses para os resíduos sólidos gerados diariamente, percebemos que há um longo caminho a ser percorrido para um modelo de gestão satisfatório , mesmo com uma Política de Gestão de Resíduos Sólidos em vigor desde o ano de 2010, em substituição a Lei 203 de 1991, que dispões sobre o acondicionamento,coleta e transposte dos resíduos no País. Partindo disso, esta pesquisa busca compreender a produção da territorialidade pelos catadores de materiais recicláveis no Município de São Lourenço da Mata-PE, afim de mapear os territórios de interesse pelos catadores de materiais recicláveis e, posteriormente subsidiar uma melhor gestão desses territorios e inclusão desses agentes na gestão municipal de resíduos, conforme previsto na Lei 12.305/2010. Para o desenvolvimento da pesquisa afim de contemplar os objetivos propostos, foi realizada um pesquisa documental exploratória para compreensão da construção de uma territorialidade pelos catadores nesses teritorios que garantem a sua sobrevivência , em seguida fora realizada uma coleta de dados com a prefeitura municipal para conhecimento das as ações voltadas aos agentes ambientais para assim, posteriormente , traçar ações inclusivas e ou complementares no gerenciamento dos resíduos municipais afim de uma cidade mais sustentável.

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  • JACQUELINE DA SILVA MACÊDO
  • AVALIAR O USO DE ÀGUA E GERAÇÃO DE EFLUENTES NO PROCESSO DE BENEFICIAMENTO DE JEANS: ESTUDO DE CASO: LAVANDERIAS INDUSTRIAIS DE TORITAMA/PERNAMBUCO.

  • Orientador : MARIA DO CARMO MARTINS SOBRAL
  • MEMBROS DA BANCA :
  • LEONIO JOSE ALVES DA SILVA
  • MARIA DO CARMO MARTINS SOBRAL
  • ROMILDO MORANT DE HOLANDA
  • ROSÂNGELA GOMES TAVARES
  • Data: 30/09/2022

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  • A indústria têxtil é composta por uma longa cadeia produtiva que, envolve processos químicos, físicos e biológicos distintos, matérias primas de origens natural e manufaturada e muitos insumos na produção de têxteis, dentre eles o denim. O Brasil produz cerca de 500 milhões de metros lineares de denim composto de 100% fibras de algodão ou fibras mistas, naturais e/ou químicas. Esse tecido quando chega às confecções é modelado e transformado em roupas, denominadas peças de jeans. Lavanderias industriais de beneficiamento de jeans são empresas responsáveis pelo beneficiamento do denim. Utilizando um volume de água bastante elevado nos processos de modificação da cor e texturas do denim para a tender o mercado varejista e atacadista são detectados muitos problemas ambientais, dentre eles a produção de resíduos sólidos efluentes líquidos e emissões atmosféricas. Os efluentes líquidos, na maioria das vezes, contêm uma carga poluidora elevada e os tratamentos físico-químicos e biológicos são pouco utilizados pelas empresas, causando muitos impactos ambientais quando são lançados nos corpos hídricos. O objetivo desta pesquisa é avaliar o uso de água e geração de efluentes no processo de beneficiamento de jeans (LBJ) como um estudo de caso nas lavanderias de beneficiamento de jeans localizadas na cidade de Toritama/Pernambuco. Para isso, uma fundamentação teórica com revisão bibliográfica foi estruturada para auxiliar a pesquisa de campo em 9 lavanderias de beneficiamento de jeans onde foram coletadas informações com auxílio de um questionário semiestruturado, embasado na normativa estadual, que auxiliou a coleta e interpretação dos dados. Os resultados demonstraram que a grande maioria das lavanderias de beneficiamento de jeans (LBJ) estão localizadas do município apresentam o perfil de empresa familiar, que foram se desenvolvendo sem planejar a infraestrutura. Quanto ao potencial poluidor foram 2 de pequeno, 5 de médio e 2 de grande porte. Localizadas na área urbana e rural da cidade. Nenhuma das empresas visitadas realizam todos os tipos de processos de beneficiamento no jeans. E em todas as etapas realizadas a relação de banho é  forma usual nas LBJ para identificar o volume de água utilizado nas etapas beneficiamento.  as empresas realizam processos de beneficiamento diversos que utilizam, na maioria água retiradas de poços e quando se tornam águas residuárias são lançadas no meio ambiente com uma carga poluente ainda elevada causando uma poluição difusa ao principal corpo hídrico da região, interferindo nos usos múltiplos da bacia hidrográfica do Rio Capibaribe. Dentre os processos eco-friendly o laser e o mais utilizado para melhorar a qualidade do processo e reduzir a produção de água. Guisada pelo termo de ajustamento de conduta as empresas tentam se adequar a utilização de processos eco-friendly auxiliadas por um planejamento de processos que visam a redução de impactos ambientais.

     

     

     


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2021
Dissertações
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  • CARLOS HENRIQUE DE VASCONCELOS NASCIMENTO
  • CONHECIMENTO ECOLÓGICO LOCAL DE PESCADORES DA RESEX ACAÚ-GOIANA NO NORDESTE BRASILEIRO: CONTRIBUIÇÕES PARA A GESTÃO COMPARTILHADA AO TERRITÓRIO PESQUEIRO

  • Orientador : GILBERTO GONCALVES RODRIGUES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GILBERTO GONCALVES RODRIGUES
  • ANA LUCIA BEZERRA CANDEIAS
  • SIMONE MACHADO SANTOS
  • ANTONIO VICENTE FERREIRA JUNIOR
  • CRISTIANO WELLINGTON NOBERTO RAMALHO
  • JOSÉ DA SILVA MOURÃO
  • Data: 24/08/2021

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  • O conhecimento ecológico local (CEL) das comunidades pesqueiras vem sendo aplicado em diversos estudos sobre a biologia e ecologia dos peixes e as relações dos pescadores com os ecossistemas. A inclusão desse conhecimento torna-se cada vez mais necessária para auxiliar na gestão, conservação e uso sustentável das Unidades de Conservação. O presente estudo teve como objetivo analisar o conhecimento ecológico local dos pescadores sobre as artes de pesca, pescados e impactos socioambientais na dinâmica da pesca artesanal de uma reserva extrativista no nordeste brasileiro. A área estudada compreende a RESEX – Reserva extrativista marinha Acaú-Goiana composta por seis comunidades beneficiárias: Baldo do Rio, Tejucupapo, Povoação São Lourenço, Carne de Vaca, localizadas no município de Goiana, Pernambuco e, Acaú em Pitimbu e Porto de Congaçari em Caaporã, ambas na Paraíba. A pesquisa seguiu-se da metodologia descritiva, utilizando técnicas de entrevistas semiestruturadas e observação direta. Os dados obtidos foram analisados a partir da análise de conteúdo. Foram entrevistados 44 pescadores, sendo 39 homens e 5 mulheres, que citaram 26 artes de pesca, divididas em pesca de linha, redes e armadilhas, com citação de 87 espécies locais de peixes de ocorrência nos rios Goiana e Megaó. Além disso, foi possível acessar a percepção sobre os impactos socioambientais presentes na RESEX, como a carcinicultura, a monocultura da cana de açúcar e fábricas no entorno, além dos eventos de derramamento do petróleo e a pandemia do COVID-19, que afetaram as atividades de pesca. Em relação as artes de pesca, as mais utilizadas foram a linha de mão, o sauneiro, a tainheira e o mangote. Dentre os nomes locais de peixes, o camurim, a tainha, o carapeba e o bagre tiveram maior citação e maior índice de saliência tendo estes ampla comercialização. O tempo de experiência dos pescadores mostrou relação com o CEL sobre os peixes citados e os impactos ambientais vem sendo relatados com frequência sobre a dinâmica da pesca. Dessa forma, pode-se concluir que a diversidade de artes de pesca e das espécies de peixe está relacionada diretamente com o CEL que os pescadores detêm e os impactos ambientais presentes são problemáticas constantes que prejudica a dinâmica da pesca artesanal e se agravou com os eventos últimos como o derramamento do petróleo e a pandemia do Covid-19. A continuidade de estudos sobre o etnoconhecimento e saberes locais são fundamentais para a subsidiar a gestão pesqueira do local, uma vez que foi iniciado a construção do plano de manejo para a RESEX Acaú-Goiana.


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  • The local ecological knowledge (CEL) of fishing communities has been applied in several studies on the biology and ecology of fish and the relationship between fishermen and ecosystems. The inclusion of this knowledge becomes increasingly necessary to assist in the management, conservation and sustainable use of Conservation Units. This study aimed to analyze the local ecological knowledge of fishermen about fishing arts, fish and social and environmental impacts on the dynamics of artisanal fishing in an extractive reserve in northeastern Brazil. The studied area comprises the RESEX – Acaú-Goiana Marine Extractive Reserve composed of six beneficiary communities: Baldo do Rio, Tejucupapo, Povoação São Lourenço, Carne de Vaca, located in the municipality of Goiana, Pernambuco, and Acaú in Pitimbu and Porto de Congaçari in Caaporã, both in Paraíba. The research followed the descriptive methodology, using semi-structured interview techniques and direct observation. The data obtained were analyzed using content analysis. 44 fishermen were interviewed, 39 men and 5 women, who mentioned 26 fishing gears, divided into line fishing, nets and traps, citing 87 local fish species occurring in the Goiana and Megaó rivers. In addition, it was possible to access the perception of the socio-environmental impacts present in RESEX, such as shrimp farming, the monoculture of sugarcane and surrounding factories, in addition to the oil spill events and the COVID-19 pandemic, which affected the activities fishing. In relation to fishing gear, the most used were the handline, the sauneiro, the tainheira and the mangote. Among the local names of fish, chamois, mullet, carapeba and catfish had the highest citation and the highest salience index, with these being widely traded. The experience of fishermen showed a relationship with the CEL on the fish mentioned and the environmental impacts have been frequently reported on the dynamics of fishing. Thus, it can be concluded that the diversity of fishing gear and fish species is directly related to the CEL that fishermen hold and the environmental impacts present are constant problems that affect the dynamics of artisanal fishing and worsened with the events such as the oil spill and the Covid-19 pandemic. Continuing studies on ethnoknowledge and local knowledge are essential to subsidize local fisheries management, since the construction of the management plan for RESEX Acaú-Goiana has started.

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  • MARCELO OLIMPIO DOS SANTOS
  • OCORRÊNCIA DE DENGUE E PADROES SOCIOESPACIAIS NA BUSCA DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.

  • Orientador : SOLANGE LAURENTINO DOS SANTOS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • SOLANGE LAURENTINO DOS SANTOS
  • MARIA DO CARMO MARTINS SOBRAL
  • GABRIEL JAIME PARRA-HENAO
  • HENRIQUE DOS SANTOS FERREIRA
  • Data: 26/08/2021

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  • O processo de urbanização nas cidades brasileiras, sem o adequado planejamento urbano, implicou no agravamento das desigualdades socioespaciais. Provocando, com isso, uma série de consequências insustentáveis à vida urbana. Nota-se que os grandes aglomerados urbanos permanecem com inadequadas condições de habitação e acesso precário a serviços públicos de saúde, acarretando, por sua vez, a ocorrência de doenças consideradas negligenciadas, tal como a dengue. Este estudo objetiva analisar a distribuição de ocorrência dos casos de dengue durante o período de 2009 a 2018, e sua associação com os padrões socioespaciais, em busca do desenvolvimento sustentável da cidade do Recife, capital do estado de Pernambuco, Brasil. Os casos de dengue foram geolocalizados e agrupados por setor censitário, unidade geográfica do estudo e os padrões socioespacial foi definido por um Indicador de Habitabilidade, composto por variáveis do Censo Demográfico 2010. A análise foi constituída inicialmente pela média móvel do número de casos de dengue e indicou que existiram quatro anos com os maiores picos de ocorrências, sendo os anos de 2015 e 2016 os que apresentaram mais de 1.000 casos por 100 mil habitantes.  Foi utilizada a função Kernel para o cálculo que estima a intensidade espacial da dengue para cada ano proposto da série no estudo e se observou áreas com densidade de casos de dengue ao longo dos anos no município. A aplicação do índice Local de Moran univariado e bivariado foram úteis para evidenciar a dependência espacial e fortes polarizações entre as áreas que concentram as melhores condições de habitabilidade, com as que apresentam maiores concentrações de dengue. A análise de correlação espacial da incidência de dengue com o Indicador de Habitabilidade, por meio de regressão geograficamente ponderada, apresentou resultado moderado, correspondente a 0,38. A dengue se distribuiu de forma desigual no território municipal, tanto espacial como temporalmente, no curso dos dez anos observados, desigualdade que resulta da própria lógica da reprodução do espaço urbano no Brasil, indicando que, por essa perspectiva, o Recife tem desafios importantes na busca pelo desenvolvimento sustentável.

     


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  • O processo de urbanização nas cidades brasileiras, sem o adequado planejamento urbano, implicou no agravamento das desigualdades socioespaciais. Provocando, com isso, uma série de consequências insustentáveis à vida urbana. Nota-se que os grandes aglomerados urbanos permanecem com inadequadas condições de habitação e acesso precário a serviços públicos de saúde, acarretando, por sua vez, a ocorrência de doenças consideradas negligenciadas, tal como a dengue. Este estudo objetiva analisar a distribuição de ocorrência dos casos de dengue durante o período de 2009 a 2018, e sua associação com os padrões socioespaciais, em busca do desenvolvimento sustentável da cidade do Recife, capital do estado de Pernambuco, Brasil. Os casos de dengue foram geolocalizados e agrupados por setor censitário, unidade geográfica do estudo e os padrões socioespacial foi definido por um Indicador de Habitabilidade, composto por variáveis do Censo Demográfico 2010. A análise foi constituída inicialmente pela média móvel do número de casos de dengue e indicou que existiram quatro anos com os maiores picos de ocorrências, sendo os anos de 2015 e 2016 os que apresentaram mais de 1.000 casos por 100 mil habitantes.  Foi utilizada a função Kernel para o cálculo que estima a intensidade espacial da dengue para cada ano proposto da série no estudo e se observou áreas com densidade de casos de dengue ao longo dos anos no município. A aplicação do índice Local de Moran univariado e bivariado foram úteis para evidenciar a dependência espacial e fortes polarizações entre as áreas que concentram as melhores condições de habitabilidade, com as que apresentam maiores concentrações de dengue. A análise de correlação espacial da incidência de dengue com o Indicador de Habitabilidade, por meio de regressão geograficamente ponderada, apresentou resultado moderado, correspondente a 0,38. A dengue se distribuiu de forma desigual no território municipal, tanto espacial como temporalmente, no curso dos dez anos observados, desigualdade que resulta da própria lógica da reprodução do espaço urbano no Brasil, indicando que, por essa perspectiva, o Recife tem desafios importantes na busca pelo desenvolvimento sustentável.

     

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  • LUANA CÂNDIDO DOS SANTOS
  • INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA EM ESPAÇOS NATURAIS: PERSPECTIVAS E POSSIBILIDADES EM UNIDADES PROTEGIDAS DO RECIFE.

  • Orientador : ITAMAR JOSE DIAS E CORDEIRO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ITAMAR JOSE DIAS E CORDEIRO
  • TALITHA LUCENA DE VASCONCELOS
  • VALÉRIA SANDRA DE OLIVEIRA COSTA
  • VANICE SANTIAGO FRAGOSO SELVA
  • Data: 06/09/2021

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  • As Unidades de Conservação (UCs) brasileiras são detentoras de atributos naturais e culturais importantes, que se caracterizam como atrativos para a realização de práticas de atividades voltadas ao turismo, ao lazer e à pesquisa científica, por exemplo. Contudo, a ausência de iniciativas voltadas à promoção da acessibilidade e inclusão social de Pessoas com Deficiência nas áreas protegidas, enquanto espaços públicos caracterizam-se como um dos grandes desafios para a gestão das UCs atualmente, pois tal situação ainda afasta muitos visitantes. Tal situação vai de encontro aos valores defendidos nas metas globais dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), especificamente a ODS 11 (Cidades e Comunidades Sustentáveis), que estabelece como meta propocionar o acesso universal a espaços públicos, inclusivos, acessíveis e verdes para Pessoas com Deficiência, até o ano de 2030. Com no exposto, a presente pesquisa teve como objetivo central analisar a situação de 4 Unidades Protegidas na cidade do Recife no tocante à acessibilidade e inclusão social das Pessoas com Deficiência. Para o alcance de tal objetivo, foram utilizadas técnicas de pesquisa bibliográfica e documental, além da aplicação de coleta direta de dados, como questionários semiestruturados e checklist. Para o tratamento e interpretação dos dados obtidos, foi feita uma análise e discussão das  informações coletadas com base na legislação brasileira que assegura a acessibilidade em espaços públicos, bem como em teóricos que discutem a temática. Os resultados apontaram que boa parte das Unidades Protegidas da cidade do Recife ainda não dispõe de uma infraestrutura com acessibilidade adequada para incluir socialmente as Pessoas com Deficiência que veem essas UCs como lugares atrativos para visitações e turismo. Além disso, parte majoritária dos entrevistados com deficiência auditiva física e visual alega frenquentar esses lugares e dizem sentir falta de intépretes de Libras, rampas, sinalização em Braile entre outros mecanismos necessários à sua inserção nesses espaços que são abertos à visitação. Com isso, pode-se inferir que a acessibilidade e consequente inclusão social das Pessoas com Deficiência em Unidades de Conservação, em especial para aquelas com deficiência física, auditiva e visual, dependem primordialmente de ações e iniciativas adotadas pelo poder público. Isso por que ele têm como principal função adotar e executar planejamentos e iniciativas capazes de promover o bem comum e a igualdade social.

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     


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  • As Unidades de Conservação (UCs) brasileiras são detentoras de atributos naturais e culturais importantes, que se caracterizam como atrativos para a realização de práticas de atividades voltadas ao turismo, ao lazer e à pesquisa científica, por exemplo. Contudo, a ausência de iniciativas voltadas à promoção da acessibilidade e inclusão social de Pessoas com Deficiência nas áreas protegidas, enquanto espaços públicos caracterizam-se como um dos grandes desafios para a gestão das UCs atualmente, pois tal situação ainda afasta muitos visitantes. Tal situação vai de encontro aos valores defendidos nas metas globais dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), especificamente a ODS 11 (Cidades e Comunidades Sustentáveis), que estabelece como meta propocionar o acesso universal a espaços públicos, inclusivos, acessíveis e verdes para Pessoas com Deficiência, até o ano de 2030. Com no exposto, a presente pesquisa teve como objetivo central analisar a situação de 4 Unidades Protegidas na cidade do Recife no tocante à acessibilidade e inclusão social das Pessoas com Deficiência. Para o alcance de tal objetivo, foram utilizadas técnicas de pesquisa bibliográfica e documental, além da aplicação de coleta direta de dados, como questionários semiestruturados e checklist. Para o tratamento e interpretação dos dados obtidos, foi feita uma análise e discussão das  informações coletadas com base na legislação brasileira que assegura a acessibilidade em espaços públicos, bem como em teóricos que discutem a temática. Os resultados apontaram que boa parte das Unidades Protegidas da cidade do Recife ainda não dispõe de uma infraestrutura com acessibilidade adequada para incluir socialmente as Pessoas com Deficiência que veem essas UCs como lugares atrativos para visitações e turismo. Além disso, parte majoritária dos entrevistados com deficiência auditiva física e visual alega frenquentar esses lugares e dizem sentir falta de intépretes de Libras, rampas, sinalização em Braile entre outros mecanismos necessários à sua inserção nesses espaços que são abertos à visitação. Com isso, pode-se inferir que a acessibilidade e consequente inclusão social das Pessoas com Deficiência em Unidades de Conservação, em especial para aquelas com deficiência física, auditiva e visual, dependem primordialmente de ações e iniciativas adotadas pelo poder público. Isso por que ele têm como principal função adotar e executar planejamentos e iniciativas capazes de promover o bem comum e a igualdade social.

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

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  • MARILIA LACERDA BARBOSA FRAGOSO
  • Conhecimento Ecológico Local como instrumento para gestão da pesca de aratu (Goniopsis Cruentata, Latreille 1803) em Unidade de Conservação

  • Orientador : GILBERTO GONCALVES RODRIGUES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GILBERTO GONCALVES RODRIGUES
  • REJANE MAGALHÃES DE MENDONÇA PIMENTEL
  • ANA LUCIA BEZERRA CANDEIAS
  • MARINA DE SA LEITAO CAMARA DE ARAUJO
  • GILBERTO NICACIO BATISTA
  • ANA ELISA FREITAS DE CASTRO
  • Data: 15/09/2021

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  • A Reserva Extrativista (RESEX) é uma categoria de área protegida que surge através de mobilização popular para a garantia de direitos de populações tradicionais que não possuíam instrumentos legais para a proteção de seus territórios. As RESEX marinhas foram criadas para a proteção dos territórios tradicionais de pesca, dos pescadores artesanais e dos recursos por eles extraídos das suas áreas de ocupação. Mesmo com a criação dessas áreas estas populações não estão isentas de impactos. Sendo a pesca artesanal uma importante atividade socioeconômica e cultural e os pescadores, povos que possuem uma forte relação com a natureza, com conhecimentos e práticas que atuam na conservação, esta pesquisa tem como objetivo principal caracterizar a atividade da pesca de aratu nas comunidades tradicionais da Reserva Extrativista Marinha Acaú-Goiana, investigando o conhecimento ecológico local das pescadoras sobre aspectos ambientais e suas características socioeconômicas. A RESEX Acaú-Goiana é localizada na divisa de Pernambuco e Paraíba e têm a pesca artesanal como a principal atividade realizada entre as seis comunidades beneficiárias. As comunidades investigadas neste estudo foram as de Tejucupapo e de São Lourenço, que possuem a catação de aratu como a principal atividade de pesca realizada. A pesquisa etnográfica de caráter quali-quantitativa utilizou de uma metodologia exploratória participante, com técnicas de observação direta e entrevistas livres e semiestruturadas com pescadoras e pescadores indicados por informantes-chave através da técnica “bola de neve”. As entrevistas foram utilizadas para obter informações socioeconômicas e culturais dos pescadores e os conhecimentos ecológicos locais, advindos da trajetória de pesca. A dissertação é estruturada com uma introdução, objetivos, referencial teórico, metodologia, resultados finais que estão divididos em 3 capítulos e por fim considerações finais. No total foram entrevistados 51 pescadores e pescadoras e lideranças locais, buscando compreender as etapas existentes na pesca de aratu, identificar as formas de manejo, os territórios de pesca e os conhecimentos ecológicos locais. A pesca artesanal de aratu na RESEX Acaú-Goiana é realizada de duas formas, que se diferenciam pelas práticas e tecnologias sociais utilizadas. A forma tradicional é realizada principalmente por mulheres e está associada a um profundo conhecimento ecológico local e a forma com a utilização de novas tecnologias é realizada principalmente por homens em busca de maior lucro, que possibilitam a reprodução social e resistência das comunidades na luta contra pressões sociais externas. O conhecimento ecológico local dos pescadores é resultante de uma relação de uso-dependência dos recursos naturais e garantem o surgimento de formas e práticas de manejo que possibilitam a conservação da espécie. As áreas utilizadas para a captura do aratu não se limitam ao território da RESEX, evidenciando uma complexa relação com o território. A gestão da RESEX Acaú-Goiana, possui importantes ferramentas de cogestão instituídas, mas a baixa participação dos pescadores nos processos decisórios tem resultado em conflitos sobre as normativas instituídas para uso dos recursos. As normativas para a regulação das atividades precisam considerar as características socioeconômicas dos pescadores e outras atividades potencialmente impactantes desenvolvidas na zona de amortecimento da RESEX. As características da cadeia produtiva da pesca do aratu e a ausência de incentivos públicos direcionados a atividade favorecem a instituição de uma cadeia produtiva com etapas fragilizadas, que abrem espaço para impactos que acentuam a vulnerabilidade social dos pescadores artesanais, como pode ser observado no derramamento de óleo e na Pandemia de COVID-19.


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  • A Reserva Extrativista (RESEX) é uma categoria de área protegida que surge através de mobilização popular para a garantia de direitos de populações tradicionais que não possuíam instrumentos legais para a proteção de seus territórios. As RESEX marinhas foram criadas para a proteção dos territórios tradicionais de pesca, dos pescadores artesanais e dos recursos por eles extraídos das suas áreas de ocupação. Mesmo com a criação dessas áreas estas populações não estão isentas de impactos. Sendo a pesca artesanal uma importante atividade socioeconômica e cultural e os pescadores, povos que possuem uma forte relação com a natureza, com conhecimentos e práticas que atuam na conservação, esta pesquisa tem como objetivo principal caracterizar a atividade da pesca de aratu nas comunidades tradicionais da Reserva Extrativista Marinha Acaú-Goiana, investigando o conhecimento ecológico local das pescadoras sobre aspectos ambientais e suas características socioeconômicas. A RESEX Acaú-Goiana é localizada na divisa de Pernambuco e Paraíba e têm a pesca artesanal como a principal atividade realizada entre as seis comunidades beneficiárias. As comunidades investigadas neste estudo foram as de Tejucupapo e de São Lourenço, que possuem a catação de aratu como a principal atividade de pesca realizada. A pesquisa etnográfica de caráter quali-quantitativa utilizou de uma metodologia exploratória participante, com técnicas de observação direta e entrevistas livres e semiestruturadas com pescadoras e pescadores indicados por informantes-chave através da técnica “bola de neve”. As entrevistas foram utilizadas para obter informações socioeconômicas e culturais dos pescadores e os conhecimentos ecológicos locais, advindos da trajetória de pesca. A dissertação é estruturada com uma introdução, objetivos, referencial teórico, metodologia, resultados finais que estão divididos em 3 capítulos e por fim considerações finais. No total foram entrevistados 51 pescadores e pescadoras e lideranças locais, buscando compreender as etapas existentes na pesca de aratu, identificar as formas de manejo, os territórios de pesca e os conhecimentos ecológicos locais. A pesca artesanal de aratu na RESEX Acaú-Goiana é realizada de duas formas, que se diferenciam pelas práticas e tecnologias sociais utilizadas. A forma tradicional é realizada principalmente por mulheres e está associada a um profundo conhecimento ecológico local e a forma com a utilização de novas tecnologias é realizada principalmente por homens em busca de maior lucro, que possibilitam a reprodução social e resistência das comunidades na luta contra pressões sociais externas. O conhecimento ecológico local dos pescadores é resultante de uma relação de uso-dependência dos recursos naturais e garantem o surgimento de formas e práticas de manejo que possibilitam a conservação da espécie. As áreas utilizadas para a captura do aratu não se limitam ao território da RESEX, evidenciando uma complexa relação com o território. A gestão da RESEX Acaú-Goiana, possui importantes ferramentas de cogestão instituídas, mas a baixa participação dos pescadores nos processos decisórios tem resultado em conflitos sobre as normativas instituídas para uso dos recursos. As normativas para a regulação das atividades precisam considerar as características socioeconômicas dos pescadores e outras atividades potencialmente impactantes desenvolvidas na zona de amortecimento da RESEX. As características da cadeia produtiva da pesca do aratu e a ausência de incentivos públicos direcionados a atividade favorecem a instituição de uma cadeia produtiva com etapas fragilizadas, que abrem espaço para impactos que acentuam a vulnerabilidade social dos pescadores artesanais, como pode ser observado no derramamento de óleo e na Pandemia de COVID-19.

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  • ARTHUR FELIPE DE MELO TEIXEIRA
  • A PRODUÇÃO CAPITALISTA DO ESPAÇO E SUAS PROBLEMÁTICAS SOCIOAMBIENTAIS: REFLEXÕES SOBRE QUALIDADE AMBIENTAL URBANA

  • Orientador : CLAUDIO JORGE MOURA DE CASTILHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CLAUDIO JORGE MOURA DE CASTILHO
  • ITAMAR JOSE DIAS E CORDEIRO
  • KATIELLE SUSANE DO NASCIMENTO SILVA
  • RUBIO JOSE FERREIRA
  • Data: 27/09/2021

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  • O sistema capitalista de produção se expande e se consolida por meio de um movimento pautado na valorização do valor, caracterizando o capital como alavanca de demandas de consumo. Dentro desse cenário, na faceta do capital imobiliário, as disputas por espaços representam alterações na paisagem e na qualidade ambiental urbana, sobretudo nas grandes cidades brasileiras. A presente pesquisa se debruça sobre esse tema, pela análise do bairro Santo Amaro, Recife/PE, na tentativa de deslindar o processo de produção do espaço urbano, apresentando as contradições inerentes ao modelo capitalista de produção; classificando a cobertura da terra a partir da correlação das formas espaciais e a existência - ou não - de cobertura vegetal; identificando os agentes de produção deste ambiente urbano; construindo cartas de indicadores norteadores sobre a qualidade ambiental urbana e produzindo uma carta de qualidade ambiental urbana do bairro. A fim de atingir os objetivos, a pesquisa tomou como método de abordagem a perspectiva do materialismo histórico dialético, trazendo à baila o contexto histórico-geográfico que circunda a temática, e, também, utilizou-se de técnicas de geoprocessamento, partindo da metodologia apresentada por Nucci, Ferreira e Valaski (2014). Assim, foi constatado que o bairro Santo Amaro vem passando por um processo de desvalorização-revalorização de suas áreas. O mapeamento de cobertura da terra revelou o avanço do capital imobiliário verticalizado no setor mais ao sul do bairro, o qual é mais arborizado e, também, próximo ao corpo hídrico do rio Capibaribe, o que ainda não é visto como hegemonia, pois 40% da área do bairro é composta por construções de até 4 pavimentos. Contudo, apesar dos patamares consideráveis no plano horizontal, os mapeamentos dos indicadores de qualidade ambiental urbana revelaram distinções significativas entre os setores do bairro, o que se agrava à medida que ocorre o maior afastamento entre as construções e a cobertura vegetal. Defende-se, então, que o Estado, enquanto agente planejador, deve articular as demandas sociais da coletividade, visando promover ações que permitam, também, a integração das populações que moram nas favelas, o que constitui condição sine qua non para a redução das desigualdades sociais, ambientais e econômicas, como regem, por exemplo, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas.   

     

     


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  • O sistema capitalista de produção se expande e se consolida por meio de um movimento pautado na valorização do valor, caracterizando o capital como alavanca de demandas de consumo. Dentro desse cenário, na faceta do capital imobiliário, as disputas por espaços representam alterações na paisagem e na qualidade ambiental urbana, sobretudo nas grandes cidades brasileiras. A presente pesquisa se debruça sobre esse tema, pela análise do bairro Santo Amaro, Recife/PE, na tentativa de deslindar o processo de produção do espaço urbano, apresentando as contradições inerentes ao modelo capitalista de produção; classificando a cobertura da terra a partir da correlação das formas espaciais e a existência - ou não - de cobertura vegetal; identificando os agentes de produção deste ambiente urbano; construindo cartas de indicadores norteadores sobre a qualidade ambiental urbana e produzindo uma carta de qualidade ambiental urbana do bairro. A fim de atingir os objetivos, a pesquisa tomou como método de abordagem a perspectiva do materialismo histórico dialético, trazendo à baila o contexto histórico-geográfico que circunda a temática, e, também, utilizou-se de técnicas de geoprocessamento, partindo da metodologia apresentada por Nucci, Ferreira e Valaski (2014). Assim, foi constatado que o bairro Santo Amaro vem passando por um processo de desvalorização-revalorização de suas áreas. O mapeamento de cobertura da terra revelou o avanço do capital imobiliário verticalizado no setor mais ao sul do bairro, o qual é mais arborizado e, também, próximo ao corpo hídrico do rio Capibaribe, o que ainda não é visto como hegemonia, pois 40% da área do bairro é composta por construções de até 4 pavimentos. Contudo, apesar dos patamares consideráveis no plano horizontal, os mapeamentos dos indicadores de qualidade ambiental urbana revelaram distinções significativas entre os setores do bairro, o que se agrava à medida que ocorre o maior afastamento entre as construções e a cobertura vegetal. Defende-se, então, que o Estado, enquanto agente planejador, deve articular as demandas sociais da coletividade, visando promover ações que permitam, também, a integração das populações que moram nas favelas, o que constitui condição sine qua non para a redução das desigualdades sociais, ambientais e econômicas, como regem, por exemplo, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas.   

     

     

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  • ARMANDO PERES QUINTAS NETO
  • MOVIMENTO AMBIENTALISTA PERNAMBUCANO: Atuação da ASPAN entre os anos 1979 – 2019

  • Orientador : CLAUDIO JORGE MOURA DE CASTILHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CLAUDIO JORGE MOURA DE CASTILHO
  • KÁTIA CRISTINA RIBEIRO COSTA
  • MARIA DO CARMO ALBUQUERQUE BRAGA
  • PAULO ROBERTO BAQUEIRO BRANDÃO
  • Data: 29/09/2021

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  • Esta dissertação tem como problemática central a questão: ao que se deve o atual estado de latência das entidades ambientalistas em Pernambuco? Questionamento que surge num contexto de retrocesso nacional das políticas ambientais, que aqui no Brasil, não se desvinculam das questões sociais. Nossos levantamentos nos levaram até a Associação Pernambucana de Defesa da Natureza (ASPAN), exemplo concreto do movimento ambientalista pernambucano acumula 40 anos de trajetória (1979-2019) atuando como um dos expoentes da defesa do meio ambiente no estado. Nossos objetivos eram perceber o quanto esse movimento já foi expressivo e que desafios encontra atualmente. Nosso trabalho se justifica dentro da perspectiva de atuação dessas entidades enquanto atores sociais, através da ação política e da educação ambiental tendo contribuído substancialmente para a defesa não só do verde, mas para a melhoria do meio ambiente urbano pernambucano. Utilizamos como ferramentas de pesquisa entrevistas com membros da ASPAN, notícias do Diário de Pernambuco do ano de 1992, além de um estado da arte sobre a temática. Obtivemos uma percepção sobre a articulação das entidades ambientalistas em Pernambuco, principalmente através do Fórum de Entidades Ambientalistas de Pernambuco FEAPE, bem como, a percepção sobre o protagonismo da ASPAN a partir da ECO-92 no cenário estadual e em decorrência disso conseguimos perceber a relação entre o ambientalismo praticado no estado e o financiamento estrangeiro, relação que para a entidade se desestabiliza a partir dos anos 2000.  Buscamos ainda dialogar com o objetivo para o desenvolvimento sustentável cidades e comunidades sustentáveis.


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  • Esta dissertação tem como problemática central a questão: ao que se deve o atual estado de latência das entidades ambientalistas em Pernambuco? Questionamento que surge num contexto de retrocesso nacional das políticas ambientais, que aqui no Brasil, não se desvinculam das questões sociais. Nossos levantamentos nos levaram até a Associação Pernambucana de Defesa da Natureza (ASPAN), exemplo concreto do movimento ambientalista pernambucano acumula 40 anos de trajetória (1979-2019) atuando como um dos expoentes da defesa do meio ambiente no estado. Nossos objetivos eram perceber o quanto esse movimento já foi expressivo e que desafios encontra atualmente. Nosso trabalho se justifica dentro da perspectiva de atuação dessas entidades enquanto atores sociais, através da ação política e da educação ambiental tendo contribuído substancialmente para a defesa não só do verde, mas para a melhoria do meio ambiente urbano pernambucano. Utilizamos como ferramentas de pesquisa entrevistas com membros da ASPAN, notícias do Diário de Pernambuco do ano de 1992, além de um estado da arte sobre a temática. Obtivemos uma percepção sobre a articulação das entidades ambientalistas em Pernambuco, principalmente através do Fórum de Entidades Ambientalistas de Pernambuco FEAPE, bem como, a percepção sobre o protagonismo da ASPAN a partir da ECO-92 no cenário estadual e em decorrência disso conseguimos perceber a relação entre o ambientalismo praticado no estado e o financiamento estrangeiro, relação que para a entidade se desestabiliza a partir dos anos 2000.  Buscamos ainda dialogar com o objetivo para o desenvolvimento sustentável cidades e comunidades sustentáveis.

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  • AMANDA CRISTINA PERBOIRE EMERENCIANO DE SOUZA CAVALCANTE
  • IMPACTO AMBIENTAL DA VERTICALIZAÇÃO NO TERRITÓRIO ALTO SANTA ISABEL-RECIFE/PE.

  • Orientador : CLAUDIO JORGE MOURA DE CASTILHO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • CLAUDIO JORGE MOURA DE CASTILHO
  • HUGO ARRUDA DE MORAIS
  • KATIELLE SUSANE DO NASCIMENTO SILVA
  • MARIA DO CARMO ALBUQUERQUE BRAGA
  • Data: 08/10/2021

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  • Neste trabalho, discute-se o impacto ambiental provocado pela verticalização em Recife, com ênfase em experiência no Alto Santa Isabel, bairro Casa Amarela, na tentativa de compreender a complexidade das relações sociedade-natureza na cidade. Considerou, pela verticalização do bairro, gerando conflitos entre moradores e Gestão Pública Urbana. A pesquisa fundamenta-se na Análise de Conteúdo no âmbito de uma metodologia com abordagem qualitativa contextualizada em três etapas: pré-análise, exploração do material e tratamento dos resultados. Para isso, consideramos o papel dos agentes produtores do espaço urbano, que constroem seus condomínios de luxo, a fim de saber como tal ação influencia na dinâmica espacial, conflitando com a luta dos moradores que vêm sofrendo constantes ameaças de serem expulsos do seu território, perdendo seu direito ao solo e ao entorno na cidade. Assim sendo, antes de analisar os impactos, abordamos o processo de verticalização e em que medida ele acontece, impactando nos diversos territórios da cidade. Em seguida, realizamos entrevista com moradores e identificamos pontos de interconexão entre as ações e atribuições dos agentes envolvidos. Nesse sentido, o método de referência adotado para a pesquisa foi o materialismo histórico e dialético, trabalhado dentro da abordagem qualitativa, pois pensa-se o processo de verticalização em sua materialidade no espaço urbano como fenômeno histórico, construído por diferentes classes sociais que possuem interesses distintos.  A

    principal contribuição deste trabalho foi ressaltar a relevância do “princípio de natureza” na produção do espaço urbano, evitando a atual situação de insustentabilidade, ocasionada pelos referidos agentes na cidade.

     


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  • Neste trabalho, discute-se o impacto ambiental provocado pela verticalização em Recife, com ênfase em experiência no Alto Santa Isabel, bairro Casa Amarela, na tentativa de compreender a complexidade das relações sociedade-natureza na cidade. Considerou, pela verticalização do bairro, gerando conflitos entre moradores e Gestão Pública Urbana. A pesquisa fundamenta-se na Análise de Conteúdo no âmbito de uma metodologia com abordagem qualitativa contextualizada em três etapas: pré-análise, exploração do material e tratamento dos resultados. Para isso, consideramos o papel dos agentes produtores do espaço urbano, que constroem seus condomínios de luxo, a fim de saber como tal ação influencia na dinâmica espacial, conflitando com a luta dos moradores que vêm sofrendo constantes ameaças de serem expulsos do seu território, perdendo seu direito ao solo e ao entorno na cidade. Assim sendo, antes de analisar os impactos, abordamos o processo de verticalização e em que medida ele acontece, impactando nos diversos territórios da cidade. Em seguida, realizamos entrevista com moradores e identificamos pontos de interconexão entre as ações e atribuições dos agentes envolvidos. Nesse sentido, o método de referência adotado para a pesquisa foi o materialismo histórico e dialético, trabalhado dentro da abordagem qualitativa, pois pensa-se o processo de verticalização em sua materialidade no espaço urbano como fenômeno histórico, construído por diferentes classes sociais que possuem interesses distintos.  A

    principal contribuição deste trabalho foi ressaltar a relevância do “princípio de natureza” na produção do espaço urbano, evitando a atual situação de insustentabilidade, ocasionada pelos referidos agentes na cidade.

     

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  • MARIA LUIZA COELHO CAVALCANTI
  • ANÁLISE MULTI-TEMPORAL DA COBERTURA VEGETAL POR ÍNDICE DE VEGETAÇÃO NO MUNICÍPIO DE CABACEIRAS, SEMIÁRIDO PARAIBANO.

  • Orientador : JOSICLEDA DOMICIANO GALVINCIO
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EDUARDO RODRIGUES VIANA DE LIMA
  • GILBERTO GONCALVES RODRIGUES
  • GUILHERME JOSE FERREIRA DE ARAUJO
  • JOSICLEDA DOMICIANO GALVINCIO
  • Data: 14/10/2021

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    Na região semiárida do nordeste brasileiro ocorre à extração ilegal da biomassa florestal. Na Paraíba, apesar de deter um enorme potencial energético e um forte papel para economia regional com a produção de lenha e carvão, essa região também serve como berço para nutrição animal. Porém tudo isso surge como alguns dos indicadores para supressão da cobertura vegetal, juntamente com a intensificação dos fatores climáticos, o semiárido paraibano tem sofrido grandes mudanças, como é o caso de Cabaceiras na Paraíba, muito conhecida como o município mais seco do Brasil. Neste sentido, o objetivo deste estudo é realizar uma análise da cobertura vegetal com um recorte do município de Cabaceiras para identificarmos a situação atual e as mudanças ocorridas na cobertura vegetal da caatinga, utilizando diversos índices de cobertura vegetal. Para a realização do trabalho de pesquisa, foram adquiridas imagens da série LANDSAT para os anos de 2009, 2015 e 2020, disponibilizadas gratuitamente pelo States Geological Survey (USGS). O software utilizado para o processamento das imagens foi o QGIS 3.4.13. Com relação aos índices foram selecionados índices de vegetação de larga aplicabilidade, incluindo o Índice de Vegetação da Razão Simples (SRI), Índice de Vegetação da Diferença Normalizada (NDVI), e o Índice de Vegetação Ajustado para o Solo (SAVI) de forma a garantir o mapeamento multi-temporal que está disponibilizado em mapas os quais mostram as mudanças ocorridas. Os resultados evidenciam a eficiência do uso do sensoriamento remoto para análise da cobertura vegetal. É possível verificar a regeneração em algumas áreas no período de 2009 a 2020, com destaque especial na região nordeste do município de Cabaceiras. Esse resultado sugere que os órgãos ambientais estão mais atentos ao que tange a supressão da vegetação da Caatinga, porém a fiscalização e a atualização dos dados sobre extração do bioma ainda são vistas de forma precária, salienta-se ainda a diminuição da cobertura vegetal espacialmente ao longo dos anos. Sugere que atenção de fiscalização tem sido dada para áreas especificas e a exploração da caatinga tem sido distribuídas em todo município, aumentando a fragmentação florestal. Esse resultado alerta para a dificuldade de fiscalização quando a exploração é realizada em pequenos áreas e distribuídas em todo município.

     


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  • Na região semiárida do nordeste brasileiro ocorre à extração ilegal da biomassa florestal, apesar de deter um enorme potencial energético e um forte papel para economia regional com a produção de lenha e carvão, surge como um dos principais indicadores de desertificação, juntamente com a intensificação de fatores climáticos, essas áreas tem sofrido grandes mudanças, como é o caso de Cabaceiras na Paraíba, muito conhecida como o município mais seco do Brasil, o qual abastece fornos industriais de diversas regiões. Neste sentido, o objetivo deste estudo é realizar uma análise da cobertura vegetal com um recorte do município de Cabaceiras para identificarmos a situação atual da biomassa florestal advinda da caatinga, além de realizarmos um levantamento da produção de lenha e do consumo no estado. Para a realização do trabalho de pesquisa, foram adquiridas imagens da série LANDSAT para os anos de 2010, 2015 e 2020, disponibilizadas gratuitamente pelo States Geological Survey (USGS). O software utilizado para o processamento das imagens foi o QGIS

    3.4.13. No programa é possível trabalhar com diversos formatos vetoriais, matriciais e com gerenciamento de banco de dados. Com relação aos índices foram selecionados índices de vegetação de larga aplicabilidade, incluindo o Índice de Vegetação da Razão Simples (SRI), Índice de Vegetação da Diferença Normalizada (NDVI), e o Índice de Vegetação Ajustado para o Solo (SAVI) de forma a garantir o mapeamento multi- temporal que está disponibilizado em mapas. Para analise da produção de lenha das mesorregiões do estado da Paraíba foram utilizados dados com o Valor Bruto de Produção (VBP) e da evolução da quantidade de lenha produzida nas mesorregiões do estado da Paraíba, em metros cúbicos, no período de 1994 a 2014. Além do consumo de lenha divida pelos setores domiciliar e Industrial/Comercial do Estado da Paraíba e a área desmatada para atender a referida demanda ao longo de 10 anos (1992/1993 – 2002/2003). Tais informações foram coletadas a partir do Sistema de Recuperação Automática (SIDRA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além de dados recolhidos da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (SUDEMA). Onde se notou que houve uma diminuição da quantidade produzida, passando de 1.173.383 m³, em 1994, para 484.142 m³, em 2014. De forma a acreditar que tenha influencia no monitoramento dos órgãos ambientais.

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  • VALDILENE VALDICE DE SANTANA
  • GOVERNANÇA NA GESTÃO DE PRÁTICAS TURÍSTICAS EM AMBIENTES RECIFAIS

  • Orientador : VANICE SANTIAGO FRAGOSO SELVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • VANICE SANTIAGO FRAGOSO SELVA
  • VALÉRIA SANDRA DE OLIVEIRA COSTA
  • BEATRIZ MESQUITA JARDIM PEDROSA
  • ANSELMO CESAR VASCONCELOS BEZERRA
  • Data: 19/11/2021

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  • O Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente do Ipojuca, é uma das instâncias de governança responsável pelas discussões e decisões a respeito das práticas turísticas realizadas nos ambientes recifais da praia de Porto de Galinhas, um dos principais destinos turísticos do Litoral Sul de Pernambuco. A beleza natural desses ambientes atrai turistas e envolve direto e indiretamente toda cadeia do turismo local. A presente pesquisa se justifica pela necessidade de discutir a governança como um modelo de gestão imbricado nas relações sociais, na qual seus atores participam das tomadas de decisões de forma conjunta, no intuito de fomentar a implementação de políticas públicas eficientes. A pesquisa consistiu em analisar a governança na gestão da visitação nos ambientes recifais da praia de Porto de Galinhas, Pernambuco. Para isso, realizou-se uma pesquisa de abordagem qualitativa, exploratória e descritiva a partir do estudo da arte referente ao tema abordado, entrevistas semiestruturadas com operadores das práticas turísticas realizadas nos ambientes recifais estudados no período de novembro de 2020 a fevereiro de 2021 e membros do Conselho de Defesa do Meio Ambiente do município do Ipojuca do poder público e da sociedade civil ligados ao turismo local entre novembro de 2020 e março de 2021. A pesquisa documental foi direcionada as leis de criação e alteração, no regimento interno e em atas de reunião do órgão colegiado investigado referentes aos anos de 2014 a 2018, bem como no aparato legal que regulamenta o uso dos ambientes recifais para atividades de visitação. Foram realizadas pesquisa de campo nos ambientes recifais nos meses de outubro de 2020 e janeiro de 2021 e na Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Controle Urbano do Ipojuca no período de março a dezembro de 2020. Os resultados indicam que que a gestão das práticas turísticas realizadas nos ambientes recifais estudados , é realizada pela Secretaria Municipal  de Meio Ambiente, através  dos agentes ambientais, com o passeio andando ou a nado de forma gratuita por meio de distribuição de pulseiras, pelas operadoras de mergulho, com mergulho básico e avançado por meio da compra do pacote e principalmente pelos jangadeiros por meio da compra do  passeio de jangada para visitação e banho .Mesmo com aparato legal e zoneamento para essas atividades foi detectada fragilidade no controle diário de pessoas nas áreas de visitação e conflitos socioambientais  envolvendo  pescadores, jangadeiros, mergulhadores e  turistas. O conselho estudado foi criado em 1994 e passou por alterações especificamente na sua representação, sendo a partir de 2013 legalmente formado por 22 membros de forma paritária,11 do poder público local e 11 da sociedade civil. O regimento interno foi instituído em 2015 e até dezembro de 2020 não tinha passado por revisão. O documento determina que a presidência do órgão é de responsabilidade da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Controle Urbano, o que segundo os registros em atas e nas entrevistas induz a uma centralização relativa nas marcações das reuniões. Concluiu-se que a irregularidade nas reuniões é o principal fator que limita a atuação do órgão.

     


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  • XXXXXXXXXX

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