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Dissertações |
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NARA TORRES SILVEIRA
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IMPACTOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NA QUALIDADE DA ÁGUA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO TERRA NOVA, PERNAMBUCO
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Orientador : JOSICLEDA DOMICIANO GALVINCIO
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MEMBROS DA BANCA :
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JOSICLEDA DOMICIANO GALVINCIO
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SUZANA MARIA GICO LIMA MONTENEGRO
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DANILO MAMEDE DA SILVA SANTOS
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INAJÁ FRANCISCO DE SOUSA
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Data: 10/02/2023
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O Nordeste brasileiro possui uma relação característica com os recursos hídricos, já que nessa região a escassez dos recursos hídricos pode ser associada a fatores naturais, tais como o clima, acentuada pelas atividades antrópicas nas bacias, que interferem na degradação da qualidade da água. O presente estudo tem como objetivo avaliar os impactos das mudanças climáticas na qualidade da água da Bacia de Terra Nova, Pernambuco. Inicialmente foram analisados os parâmetros de qualidade da água, oxigênio dissolvido, nitrato e fósforo disponíveis no Sistema de Unidades de Respostas Hidrológicas para Pernambuco (SUPer), a avaliação das variáveis seguiu a classificação da resolução 357 do CONAMA, para os anos de 1963 a 2021, no reservatório Nilo Coelho, Terra Nova, Pernambuco. Em seguida, realizou-se o mapeamento do uso e ocupação do solo para identificar as atividades desenvolvidas na região. Posteriormente, utilizando a ferramenta de alteração de cenários climáticos no SUPer, seguindo as projeções do IPCC e da Fiocruz, configurando valores da temperatura e precipitação, para verificar as alterações causadas na série histórica analisada. Para a previsão de cenários de qualidade de água até o ano de 2024, utilizou-se de modelos do SARIMA para prever as variáveis de temperatura e precipitação e, posteriormente, os parâmetros de oxigênio dissolvido, nitrogênio e fósforo. A análise temporal da qualidade da água, através dos parâmetros oxigênio dissolvido, nitrato e fósforo, expõe que a água do reservatório pode ser classificada como pouco comprometida. O mapeamento do uso do solo demonstra um aumento na disponibilidade hídrica da região, em razão da construção dos reservatórios artificiais do Projeto da Transposição do Rio São Francisco e, por consequência, um aumento nas áreas agrícolas da região, reduzindo assim as áreas de Caatinga. Tanto a aplicação dos cenários de mudanças climáticas, quanto a modelagem dos parâmetros até o ano de 2024, apontam para tendência de redução nas concentrações de oxigênio dissolvido e fósforo e um aumento para os valores de nitrogênio. Recomenda-se, portanto, um monitoramento contínuo na região, já que o reservatório é utilizado para o abastecimento humano. A proposição de mapas de uso do solo auxilia na compreensão dos impactos das ações antrópicas na região, sendo possível a utilização pelo poder público para uma melhor gestão das áreas. A aplicação da modelagem SARIMA foi considerada satisfatória, já que os resultados obtidos pela análise da série histórica utilizando o SUPer, corroboram com os modelos desenvolvidos. O uso da modelagem hidrológica se firma como ferramenta indispensável para o planejamento e gerenciamento dos recursos hídricos do estado, por permitir a previsão das condições dos corpos hídricos, visando a da distribuição da água em quantidade e em qualidade.
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NARA TORRES SILVEIRA
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IMPACTOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NA QUALIDADE DA ÁGUA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO TERRA NOVA, PERNAMBUCO
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Orientador : JOSICLEDA DOMICIANO GALVINCIO
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MEMBROS DA BANCA :
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DANILO MAMEDE DA SILVA SANTOS
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INAJÁ FRANCISCO DE SOUSA
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JOSICLEDA DOMICIANO GALVINCIO
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SUZANA MARIA GICO LIMA MONTENEGRO
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Data: 10/02/2023
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O Nordeste brasileiro possui uma relação característica com os recursos hídricos, já que nessa região a escassez dos recursos hídricos pode ser associada a fatores naturais, tais como o clima, acentuada pelas atividades antrópicas nas bacias, que interferem na degradação da qualidade da água. O presente estudo tem como objetivo avaliar os impactos das mudanças climáticas na qualidade da água da Bacia de Terra Nova, Pernambuco. Inicialmente foram analisados os parâmetros de qualidade da água, oxigênio dissolvido, nitrato e fósforo disponíveis no Sistema de Unidades de Respostas Hidrológicas para Pernambuco (SUPer), a avaliação das variáveis seguiu a classificação da resolução 357 do CONAMA, para os anos de 1963 a 2021, no reservatório Nilo Coelho, Terra Nova, Pernambuco. Em seguida, realizou-se o mapeamento do uso e ocupação do solo para identificar as atividades desenvolvidas na região. Posteriormente, utilizando a ferramenta de alteração de cenários climáticos no SUPer, seguindo as projeções do IPCC e da Fiocruz, configurando valores da temperatura e precipitação, para verificar as alterações causadas na série histórica analisada. Para a previsão de cenários de qualidade de água até o ano de 2024, utilizou-se de modelos do SARIMA para prever as variáveis de temperatura e precipitação e, posteriormente, os parâmetros de oxigênio dissolvido, nitrogênio e fósforo. A análise temporal da qualidade da água, através dos parâmetros oxigênio dissolvido, nitrato e fósforo, expõe que a água do reservatório pode ser classificada como pouco comprometida. O mapeamento do uso do solo demonstra um aumento na disponibilidade hídrica da região, em razão da construção dos reservatórios artificiais do Projeto da Transposição do Rio São Francisco e, por consequência, um aumento nas áreas agrícolas da região, reduzindo assim as áreas de Caatinga. Tanto a aplicação dos cenários de mudanças climáticas, quanto a modelagem dos parâmetros até o ano de 2024, apontam para tendência de redução nas concentrações de oxigênio dissolvido e fósforo e um aumento para os valores de nitrogênio. Recomenda-se, portanto, um monitoramento contínuo na região, já que o reservatório é utilizado para o abastecimento humano. A proposição de mapas de uso do solo auxilia na compreensão dos impactos das ações antrópicas na região, sendo possível a utilização pelo poder público para uma melhor gestão das áreas. A aplicação da modelagem SARIMA foi considerada satisfatória, já que os resultados obtidos pela análise da série histórica utilizando o SUPer, corroboram com os modelos desenvolvidos. O uso da modelagem hidrológica se firma como ferramenta indispensável para o planejamento e gerenciamento dos recursos hídricos do estado, por permitir a previsão das condições dos corpos hídricos, visando a da distribuição da água em quantidade e em qualidade.
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O Nordeste brasileiro possui uma relação característica com os recursos hídricos, já que nessa região a escassez dos recursos hídricos pode ser associada a fatores naturais, tais como o clima, acentuada pelas atividades antrópicas nas bacias, que interferem na degradação da qualidade da água. O presente estudo tem como objetivo avaliar os impactos das mudanças climáticas na qualidade da água da Bacia de Terra Nova, Pernambuco. Inicialmente foram analisados os parâmetros de qualidade da água, oxigênio dissolvido, nitrato e fósforo disponíveis no Sistema de Unidades de Respostas Hidrológicas para Pernambuco (SUPer), a avaliação das variáveis seguiu a classificação da resolução 357 do CONAMA, para os anos de 1963 a 2021, no reservatório Nilo Coelho, Terra Nova, Pernambuco. Em seguida, realizou-se o mapeamento do uso e ocupação do solo para identificar as atividades desenvolvidas na região. Posteriormente, utilizando a ferramenta de alteração de cenários climáticos no SUPer, seguindo as projeções do IPCC e da Fiocruz, configurando valores da temperatura e precipitação, para verificar as alterações causadas na série histórica analisada. Para a previsão de cenários de qualidade de água até o ano de 2024, utilizou-se de modelos do SARIMA para prever as variáveis de temperatura e precipitação e, posteriormente, os parâmetros de oxigênio dissolvido, nitrogênio e fósforo. A análise temporal da qualidade da água, através dos parâmetros oxigênio dissolvido, nitrato e fósforo, expõe que a água do reservatório pode ser classificada como pouco comprometida. O mapeamento do uso do solo demonstra um aumento na disponibilidade hídrica da região, em razão da construção dos reservatórios artificiais do Projeto da Transposição do Rio São Francisco e, por consequência, um aumento nas áreas agrícolas da região, reduzindo assim as áreas de Caatinga. Tanto a aplicação dos cenários de mudanças climáticas, quanto a modelagem dos parâmetros até o ano de 2024, apontam para tendência de redução nas concentrações de oxigênio dissolvido e fósforo e um aumento para os valores de nitrogênio. Recomenda-se, portanto, um monitoramento contínuo na região, já que o reservatório é utilizado para o abastecimento humano. A proposição de mapas de uso do solo auxilia na compreensão dos impactos das ações antrópicas na região, sendo possível a utilização pelo poder público para uma melhor gestão das áreas. A aplicação da modelagem SARIMA foi considerada satisfatória, já que os resultados obtidos pela análise da série histórica utilizando o SUPer, corroboram com os modelos desenvolvidos. O uso da modelagem hidrológica se firma como ferramenta indispensável para o planejamento e gerenciamento dos recursos hídricos do estado, por permitir a previsão das condições dos corpos hídricos, visando a da distribuição da água em quantidade e em qualidade.
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ERIC BEM DOS SANTOS
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IMPACTOS DOS USOS RURAL E URBANO EM FRAGMENTOS DE MATA ATLÂNTICA
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Orientador : REJANE MAGALHÃES DE MENDONÇA PIMENTEL
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MEMBROS DA BANCA :
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HERNANDE PEREIRA DA SILVA
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JOSICLEDA DOMICIANO GALVINCIO
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MARIA DAS GRAÇAS SANTOS DAS CHAGAS
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REJANE MAGALHÃES DE MENDONÇA PIMENTEL
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Data: 14/02/2023
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A Mata Atlântica é considerada um dos biomas mais ameaçados, com, aproximadamente, 72% da população brasileira vivendo em suas imediações, sendo dependente dele. Ao analisar espaços naturais, como os fragmentos, em um município de pequeno porte, pode-se identificar tensores ambientais e níveis de impacto ambiental negativo, subsidiando ações de mitigação/remediação e políticas públicas que promovam um desenvolvimento sustentável, com garantias à manutenção do meio ambiente. Deve-se considerar que municípios de pequeno porte são detentores de fragmentos de Mata Atlântica que, sem monitoramento e estudos sobre sua condição de fragilidade ambiental, podem ser suprimidos da paisagem, com grandes custos aos serviços ambientais e ecossistêmicos, com perdas na qualidade de vida e economia regional. O estudo objetiva diagnosticar a fragilidade de fragmentos de Mata Atlântica, em função de ações antrópicas. A partir de imagens de satélite (Landsat 5 e Landsat 8) foram determinadas e estão sendo analisadas, em ambiente SIG (Sistema de Informação Geográfica), as métricas da paisagem: número de manchas, área, perímetro, índice de forma e área-núcleo, índices de vizinhança e de diversidade. Para a identificação do grau de fragilidade de fragmentos de Mata Atlântica, estão sendo utilizados fundamentos da Ecologia da Paisagem, com dados trabalhados no software Qgis e em Linguagem R. Além do levantamento bibliográfico e mapas confeccionados, são esperados dados que contribuam para uma avaliação e monitoramento de fragmentos da Mata Atlântica, sob a influência antrópica quanto aos usos rural e urbano. Os resultados contribuirão para a modelagem ambiental dessa vegetação, parametrizando as formas de identificação e mensuração dos impactos ambientais, de forma espacial. Esses dados fomentarão novos estudos, especialmente aqueles voltados para o manejo e a conservação desses fragmentos de Mata Atlântica, possibilitando a indicação de criação de Unidades de Conservação e de áreas prioritárias para a criação de políticas fiscalizatórias, punitivas e educacionais, evitando, ou minimizando, a degradação nessas áreas e fomentando a recuperação/restauração.
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A Mata Atlântica é considerada um dos biomas mais ameaçados, com, aproximadamente, 72% da população brasileira vivendo em suas imediações, sendo dependente dele. Ao analisar espaços naturais, como os fragmentos, em um município de pequeno porte, pode-se identificar tensores ambientais e níveis de impacto ambiental negativo, subsidiando ações de mitigação/remediação e políticas públicas que promovam um desenvolvimento sustentável, com garantias à manutenção do meio ambiente. Deve-se considerar que municípios de pequeno porte são detentores de fragmentos de Mata Atlântica que, sem monitoramento e estudos sobre sua condição de fragilidade ambiental, podem ser suprimidos da paisagem, com grandes custos aos serviços ambientais e ecossistêmicos, com perdas na qualidade de vida e economia regional. O estudo objetiva diagnosticar a fragilidade de fragmentos de Mata Atlântica, em função de ações antrópicas. A partir de imagens de satélite (Landsat 5 e Landsat 8) foram determinadas e estão sendo analisadas, em ambiente SIG (Sistema de Informação Geográfica), as métricas da paisagem: número de manchas, área, perímetro, índice de forma e área-núcleo, índices de vizinhança e de diversidade. Para a identificação do grau de fragilidade de fragmentos de Mata Atlântica, estão sendo utilizados fundamentos da Ecologia da Paisagem, com dados trabalhados no software Qgis e em Linguagem R. Além do levantamento bibliográfico e mapas confeccionados, são esperados dados que contribuam para uma avaliação e monitoramento de fragmentos da Mata Atlântica, sob a influência antrópica quanto aos usos rural e urbano. Os resultados contribuirão para a modelagem ambiental dessa vegetação, parametrizando as formas de identificação e mensuração dos impactos ambientais, de forma espacial. Esses dados fomentarão novos estudos, especialmente aqueles voltados para o manejo e a conservação desses fragmentos de Mata Atlântica, possibilitando a indicação de criação de Unidades de Conservação e de áreas prioritárias para a criação de políticas fiscalizatórias, punitivas e educacionais, evitando, ou minimizando, a degradação nessas áreas e fomentando a recuperação/restauração.
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JOÃO PAULO GOMES DE OLIVEIRA
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IMPACTOS DO DERRAMAMENTO DE PETRÓLEO E DA PANDEMIA DA COVID-19 EM UMA COMUNIDADE PESQUEIRA DO LITORAL NORTE DE PERNAMBUCO: uma análise da reprodução social da saúde
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Orientador : SOLANGE LAURENTINO DOS SANTOS
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MEMBROS DA BANCA :
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ANSELMO CESAR VASCONCELOS BEZERRA
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MARCILIO SANDRO DE MEDEIROS
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REJANE MAGALHÃES DE MENDONÇA PIMENTEL
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SOLANGE LAURENTINO DOS SANTOS
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Data: 16/02/2023
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No mês de agosto de 2019 aconteceu o maior desastre envolvendo derramamento de petróleo na história do Brasil, considerada a maior tragédia socioambiental que acometeu o litoral brasileiro. No ano de 2020 somaram-se aos problemas presentes nos territórios pesqueiros a crise sanitária da pandemia da COVID-19, causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV 2) que modificou o modo de vida tradicionais. Esta pesquisa busca analisar os impactos do derramamento de petróleo e os efeitos da pandemia da COVID-19 nas condições de vida e saúde da comunidade de Carne de Vaca, no litoral do município de Goiana, litoral Norte do estado de Pernambuco. Trata-se de um estudo de caso, de natureza qualitativa, exploratória que será conduzida pelos princípios da abordagem ecossistêmica em saúde. O trabalho terá como categorias de análise as dimensões da Reprodução Social da Saúde de Juan Samaja (2000) e seus condicionantes de macro e microcontextos que interagem nos planos “biocomunal”, da “autoconsciência e da conduta”, “tecno-econômica” e “ecológico-política”.
Os pescadores de Carne de Vaca possuem condições de vida precárias e convivem com a exclusão social e desvalorização do trabalho pesqueiro. Embora não tiveram contato com o petróleo cru, os impactos puderam ser sentidos em profundidade nas diversas dimensões da reprodução social pesqueira local, principalmente a dimensão tecnoeconômica, a qual foi profundamente afetada pela pandemia da COVID-19 que modificou o trabalho pesqueiro em virtude do adoecimento dos pescadores, dos bloqueios em cadeias produtivas, danos financeiros, culturais e psicossociais.
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No mês de agosto de 2019 aconteceu o maior desastre envolvendo derramamento de petróleo na história do Brasil, considerada a maior tragédia socioambiental que acometeu o litoral brasileiro. No ano de 2020 somaram-se aos problemas presentes nos territórios pesqueiros a crise sanitária da pandemia da COVID-19, causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV 2) que modificou o modo de vida tradicionais. Esta pesquisa busca analisar os impactos do derramamento de petróleo e os efeitos da pandemia da COVID-19 nas condições de vida e saúde da comunidade de Carne de Vaca, no litoral do município de Goiana, litoral Norte do estado de Pernambuco. Trata-se de um estudo de caso, de natureza qualitativa, exploratória que será conduzida pelos princípios da abordagem ecossistêmica em saúde. O trabalho terá como categorias de análise as dimensões da Reprodução Social da Saúde de Juan Samaja (2000) e seus condicionantes de macro e microcontextos que interagem nos planos “biocomunal”, da “autoconsciência e da conduta”, “tecno-econômica” e “ecológico-política”.
Os pescadores de Carne de Vaca possuem condições de vida precárias e convivem com a exclusão social e desvalorização do trabalho pesqueiro. Embora não tiveram contato com o petróleo cru, os impactos puderam ser sentidos em profundidade nas diversas dimensões da reprodução social pesqueira local, principalmente a dimensão tecnoeconômica, a qual foi profundamente afetada pela pandemia da COVID-19 que modificou o trabalho pesqueiro em virtude do adoecimento dos pescadores, dos bloqueios em cadeias produtivas, danos financeiros, culturais e psicossociais.
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MARCELINO WEIGMAR DUARTE BARROS
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VIDA SILVESTRE EX SITU: PERSPECTIVAS SOBRE AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE CONSERVAÇÃO DA FAUNA SILVESTRE EM CATIVEIRO
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Orientador : GILBERTO GONCALVES RODRIGUES
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MEMBROS DA BANCA :
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GILBERTO GONCALVES RODRIGUES
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LEONIO JOSE ALVES DA SILVA
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ITAMAR JOSE DIAS E CORDEIRO
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LUIZ AUGUSTINHO MENEZES DA SILVA
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GILBERTO NICACIO BATISTA
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ARIENE CRISTINA DIAS GUIMARAES
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Data: 27/02/2023
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A subtração ou a expulsão de animais silvestres de seus habitats originais são consequências de diversos fatores antrópicos, dentre os quais o tráfico e a devastação dos ecossistemas. Dessa forma, apesar de terem suas funções pouco compreendidas perante a sociedade, os zoológicos surgem como uma alternativa para a destinação desses espécimes que tiveram o infortúnio de cruzarem com os interesses dos seres humanos e perderam para sempre o convívio com seus assemelhados nativos, e que não possuem mais condições de voltar a natureza. Nesse aspecto, o objetivo da presente pesquisa é analisar a importância dos zoológicos, enquanto instrumento de política pública de conservação, a partir da fundamentação teórica e das percepções dos gestores, tratadores de animais, estagiários, colaboradores e técnicos, buscando estimular a reflexão teórica sobre as funções dos zoológicos e colaborar com o aperfeiçoamento de políticas públicas a respeito da temática da conservação ex situ da biodiversidade. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica e de campo, fundamentada em aplicação de um questionário semiestruturado, focando os ângulos distintos do problema para constituir uma conclusão sobre o tema abordado.De acordo com os dados pesquisados, apesar de suas contradições e limitações, os zoológicos constituem formas importantes de conservação de animais silvestres que foram retirados de seus habitats vitimados pelo tráfico ou pela devastação ambiental dos ecossistemas, principalmente para formação de bancos genéticos de animais em risco de extinção. Os animais silvestres que estão nos zoológicos não foram capturados na natureza, ao contrário, são mantidos no local devido às ações antrópicas nocivas, não sendo o vilão da história, apenas constituem uma necessidade ocasional de abrigo perante a ineficácia do Estado Brasileiro em combater a retirada dos animais silvestres dos seus ecossistemas.
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A subtração ou a expulsão de animais silvestres de seus habitats originais são consequências de diversos fatores antrópicos, dentre os quais o tráfico e a devastação dos ecossistemas. Dessa forma, apesar de terem suas funções pouco compreendidas perante a sociedade, os zoológicos surgem como uma alternativa para a destinação desses espécimes que tiveram o infortúnio de cruzarem com os interesses dos seres humanos e perderam para sempre o convívio com seus assemelhados nativos, e que não possuem mais condições de voltar a natureza. Nesse aspecto, o objetivo da presente pesquisa é analisar a importância dos zoológicos, enquanto instrumento de política pública de conservação, a partir da fundamentação teórica e das percepções dos gestores, tratadores de animais, estagiários, colaboradores e técnicos, buscando estimular a reflexão teórica sobre as funções dos zoológicos e colaborar com o aperfeiçoamento de políticas públicas a respeito da temática da conservação ex situ da biodiversidade. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica e de campo, fundamentada em aplicação de um questionário semiestruturado, focando os ângulos distintos do problema para constituir uma conclusão sobre o tema abordado.De acordo com os dados pesquisados, apesar de suas contradições e limitações, os zoológicos constituem formas importantes de conservação de animais silvestres que foram retirados de seus habitats vitimados pelo tráfico ou pela devastação ambiental dos ecossistemas, principalmente para formação de bancos genéticos de animais em risco de extinção. Os animais silvestres que estão nos zoológicos não foram capturados na natureza, ao contrário, são mantidos no local devido às ações antrópicas nocivas, não sendo o vilão da história, apenas constituem uma necessidade ocasional de abrigo perante a ineficácia do Estado Brasileiro em combater a retirada dos animais silvestres dos seus ecossistemas.
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DEIVID DAMIÃO ROQUE DE SOUZA
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ANÁLISE ESPAÇO-TEMPORAL DO USO DA TERRA COMO SUBSÍDIO PARA MITIGAÇÃO DE PROCESSOS DE DESERTIFICAÇÃO NO NÚCLEO DE CABROBÓ (PE).
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Orientador : JOSE COELHO DE ARAUJO FILHO
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MEMBROS DA BANCA :
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JOSE COELHO DE ARAUJO FILHO
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JOSICLEDA DOMICIANO GALVINCIO
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MANUELLA VIEIRA BARBOSA NETO
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SARA FERNANDES FLOR DE SOUZA
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Data: 14/03/2023
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Estudos ambientais realizados no contexto do Núcleo de Desertificação de Cabrobó (NDC), diagnosticaram problemas ambientais relacionados ao clima semiárido e ao uso e ocupação da terra. O presente trabalho teve como objetivo avaliar como as mudanças ocorridas no uso e cobertura da terra estão contribuindo para a degradação ambiental no contexto do NDC nos municípios de Belém do São Francisco, Cabrobó e Itacuruba. Para a avaliação da aptidão agrícola em regime de sequeiro foi utilizada a metodologia do Sistema de Avaliação da Aptidão Agrícola das Terras. A fim de avaliar as potencialidades e limitações para o uso da técnica de irrigação foi utilizado o Sistema Brasileiro de Classificação de Terras para Irrigação Enfoque na Região Semiárida. Com o intuito de analisar as mudanças da vegetação e do uso da terra, foram aplicadas técnicas de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto utilizando imagens da série Landsat 5 e 8 dos anos de 1989, 2005 e 2019. Para a projeção de cenários futuros do uso da terra para o ano de 2049 foi realizada a modelagem preditiva com a utilização do plugin MOLUSCE no software QGIS. Visando identificar os conflitos entre o uso atual e o uso potencial das terras foi realizada uma tabulação cruzada dos mapas de uso do solo com os mapas de aptidão agrícola em regime de sequeiro e do potencial de terras para irrigação. Os resultados indicaram que os solos da área de estudo possuem significativas limitações ao uso agrícola, tanto em regime de sequeiro, quanto para o uso com a técnica da irrigação. A redução da cobertura vegetal entre os anos de 1989 e 2019 demonstra impactos ambientais negativos decorrente do uso da terra. Nesse sentido, as áreas de agricultura e pastagem aumentaram em detrimento da classe de área florestal aumentando os conflitos entre o uso atual e o potencial de uso das terras da área de estudo. A modelagem preditiva para o ano de 2049 sugere um aumento gradual de condições que favorecem processos de desertificação no NDC. As informações geradas poderão servir de subsídio para tomada de decisões pelo poder público ou privado no sentido da mitigação dos efeitos do uso inadequado das terras e aumento da produtividade das atividades agropecuárias nos locais aonde for mais propicio ao seu desenvolvimento.
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SEVERIC GLEYBSON DA SILVA
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QUEIMA E COLHEITA DA CANA-DE-AÇUCAR EM PERNAMBUCO: IMPACTOS AMBIENTAIS NAS COMUNIDADES DO REFÚGIO DE VIDA SILVESTRE GURJAÚ.
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Orientador : GILBERTO GONCALVES RODRIGUES
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MEMBROS DA BANCA :
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FABIA ALEXANDRA POTTES ALVES
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GILBERTO GONCALVES RODRIGUES
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GILBERTO NICACIO BATISTA
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MAIARA GABRIELLE DE SOUZA MELO
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Data: 24/03/2023
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A utilização do fogo na colheita da cana-de-açúcar produz impactos socioambientais, ocasionando sérios danos ao meio ambiente. Além dos impactos no ambiente os moradores das comunidades vizinhas sofrem com a incidência de doenças respiratórias. Nesse sentido, tem-se como objetivo analisar, os impactos socioambientais ocasionados pelo uso do fogo e implantação gradativa das tecnologias nas regiões produtoras de cana-de-açúcar. A pesquisa foi desenvolvida nas comunidades de Porteira Preta, Pau Santo, Rua da Cachoeira e Usina Bom Jesus localizadas no Refúgio de Vida Silvestre nas Matas do Sistema Gurjaú (RVS) que está localizado na Região Metropolitana do Recife, abrangendo o Município do Cabo de Santo Agostinho. Utilizou-se da metodologia qualitativa, descritiva, empregando entrevistas semiestruturadas e observação direta. O tratamento dos dados obtidos ocorreu a partir da análise de triangulação de dados. Foram entrevistados 70 moradores, sendo 50 homens e 20 mulheres, com idade entre 18 e 70 anos, com escolaridade média de 1ª e 4ª série entre os entrevistados acima de 24 anos. A pesquisa revelou que a diminuição do uso do fogo nos canaviais, pode reduzir consideravelmente os impactos socioambientais. Foi possível identificar a percepção dos moradores e trabalhadores do corte da cana-de-açúcar sobre os impactos socioambientais presentes no RVS em decorrência do uso do fogo no canavial no período da colheita e o agravamento das doenças respiratórias durante a pandemia do COVID-19. Constatou-se, o baixo número de publicações sobre a temática específica da saúde humana relacionada às queimadas dos canaviais e que a recomendação do Ministério Público para a suspensão temporária da queima, com efeitos nas áreas pesquisadas, pode ter contribuído para reduzir os impactos socioambientais locais. Além disso, 64% dos entrevistados declararam ter algum tipo de comorbidade, 20,5% apresentam doenças respiratórias e associaram os desconfortos causados por essas doenças à queima da cana-de-açúcar. As determinações legais de proteção às unidades de conservação com característica de proteção integral não têm sido observadas e que a substituição da queima pela mecanização pode melhorar as condições locais de saúde, mas provoca impactos sociais como o aumento do desemprego. Os resultados evidenciam a necessidade da elaboração do plano de manejo do RVS Gurjaú, a fim de definir critérios mínimos para a caracterização do território, como embasamento para a elaboração do zoneamento, exigindo o cumprimento da distância mínima dos aceiros. Além da construção permanente de um debate entre Conselho Gestor, entidades de proteção e preservação do meio ambiente, Poder Público e sociedade civil.
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Os estudos sobre as queimadas e a necessidade de implantação gradativa da mecanização agrícola em substituição às práticas ambientais historicamente destrutivas provocadas em decorrência da queima da palha da cana-de-açúcar por ocasião da colheita da respectiva cultura, vêm recebendo destaque cada vez maior no Estado de Pernambuco e em outras unidades da federação, devido aos efeitos prejudiciais que causam ao homem, ainda mais evidenciados com a pandemia da COVID 19, e ao meio ambiente. Assim, o objetivo deste trabalho será analisar, por meio de uma revisão de literatura, documental e da constatação em campo que será realizada por meio de entrevistas, o momento atual da cultura da cana-de-açúcar em relação às queimadas por ocasião da colheita, bem como os benefícios do processo de mecanização e os impactos desses, para a saúde ambiental, especialmente em territórios com unidades de conservação da natureza, e a humana. Também serão analisados os impactos sociais causados pela mecanização, tais como redução da mão de obra e os reflexos diretos no desemprego dos trabalhadores do corte da cana que diretamente retiram o sustento familiar da atividade canavieira. Com os principais resultados desse estudo será possível observar a não obediência às determinações legais de proteção às unidades de conservação com característica de resguardo integral e as medidas que poderão ser adotadas contra a prática das queimadas. Diante de tudo isso, verificar se houve uma redução significativa nos impactos ambientais e a diminuição de doenças respiratórias nas áreas circunvizinhas aos canaviais, em decorrência do Ministério Público ter recomendação a não utilização da queima da cana durante a pandemia. Propor o debate as entidades de proteção e preservação do meio ambiente, o poder público, a sociedade civil, o Ministério Público e as entidades sem fins lucrativos de cuidado ambiental sobre os problemas identificados. Sempre objetivando a solução da problemática da degradação nutricional do solo, vida silvestre, vegetação e, sobretudo, os trabalhadores e familiares assentados na RVS Gurjaú.
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JORGE FERREIRA LIMA NETO
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IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS DE UMA MINERADORA SOB A ÓTICA DOS/AS MORADORES/AS DE TERRITÓRIOS ADJACENTES.
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Orientador : CLAUDIO JORGE MOURA DE CASTILHO
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MEMBROS DA BANCA :
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CLAUDIO JORGE MOURA DE CASTILHO
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HUGO ARRUDA DE MORAIS
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MAIARA GABRIELLE DE SOUZA MELO
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REJANE MAGALHÃES DE MENDONÇA PIMENTEL
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Data: 19/04/2023
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A mineração tem grande importância econômica no Brasil, mas, sobretudo em função da lógica inerente à formação histórico-territorial do país, produz impactos negativos de grandes dimensões que parecem ser difíceis de serem controlados e calculados. As populações do entorno são as mais afetadas pelas indústrias mineradoras, sendo importante que estes sujeitos coletivos percebam suas próprias condições de existência a fim de elaborarem concepção crítica ao que estão submetidos. O estudo objetiva avaliar os impactos socioambientais da empresa de mineração de fosfato na cidade de Araxá-MG, a fim de analisá-los sob a ótica principal dos moradores do entorno. A cidade foi objeto do estudo, onde a mineração é a maior geradora de divisas, possuindo duas empresas, uma responsável pela exploração de ferro nióbio e outra pela rocha fosfática. Do ponto de vista do método, o estudo está dividido em quatro momentos: uma revisão bibliográfica e documental para conhecer o processo de lavra e beneficiamento do minério de fosfato e da produção de fertilizantes fosfatados; a elaboração de uma adaptação da matriz de Leopold para avaliação dos impactos socioambientais oriundos das atividades do empreendimento; a aplicação de questionário online com os moradores dos bairros considerados os territórios mais próximos ao empreendimento, o Conjunto Habitacional Boa Vista e a Vila Fertiza, pelo qual foi possível traçar um perfil social dos moradores dos bairros adjacentes para entender sua concepção em relação aos impactos socioambientais causados pelas empresas e, por fim, a análise documental dos processos de licenciamento ambiental do empreendimento, fim de entender as atividades desenvolvidas e as práticas de gestão ambiental. A matriz de Leopold resultou na indicação de 245 impactos, dos quais 209 são negativos e 36 positivos que ocorrem em diferentes meios. A relação entre empresa e os moradores do entorno do empreendimento é fraca ou não existe, pois os moradores conhecem muito pouco das atividades da empresa, não reconhecendo os programas desenvolvidos por ela. Este estudo ressalta que há uma discrepância entre a condução da gestão socioambiental da empresa com as reais necessidades e anseios da população do entorno. Destaca-se também que a gestão socioambiental teórica, a qual exorta a necessidade de ouvir as comunidades e considera-las no processo de decisão, se difere da prática, em que a população é consultada pró-forma. Deste modo, este estudo evidencia que a tentativa do discurso neoliberal atual de internalizar as questões ambientais ao seu modus operandi, afeta os mais frágeis.
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TAYRAN OLIVEIRA DOS SANTOS
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ÍNDICE DE ÁREA FOLIAR E VALIDAÇÃO DO SISTEMA DE UNIDADE DE RESPOSTA HIDROLÓGICA PARA PERNAMBUCO (SUPER) EM UMA BACIA HIDROGRÁFICA DO SEMIÁRIDO
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Orientador : JOSICLEDA DOMICIANO GALVINCIO
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MEMBROS DA BANCA :
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JOSICLEDA DOMICIANO GALVINCIO
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REJANE MAGALHÃES DE MENDONÇA PIMENTEL
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ELISABETH REGINA ALVES CAVALCANTI SILVA
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INAJÁ FRANCISCO DE SOUSA
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Data: 25/05/2023
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A região semiárida do Nordeste apresenta desafios quanto a disponibilidade hídrica, então, o conhecimento da variabilidade climática em bacias hidrográficas colabora no entendimento dos processos hidrológicos e como estas variações influenciam na dinâmica vegetativa, uma vez que, o comportamento da vegetação está diretamente ligado ao processo hidrológico. O uso das geotecnologias no estudo das variáveis ambientais, dentre elas o Índice de Área Foliar (IAF) tem ajudado a compreender os processos fisiológicos da vegetação. O objetivo deste estudo foi analisar o IAF em uma bacia do semiárido através de dados observados e estimados e avaliar sua correlação. O estudo foi desenvolvido na Bacia Hidrográfica do rio Terra Nova e o IAF foi obtido através de imagens do satélite Landsat 8 – OLI para o período (2013-2022), Veículos Aéreos Não-Tripulados (VANTS), Análise do Índice de Vegetação e Água (ADIVA) e do Sistema de Resposta Hidrológica para Pernambuco (SUPer). Os resultados obtidos mostraram que o valor do IAF para toda a bacia variou entre valores negativos até 6, sendo estes valores influenciados pela localização da área de estudo, bem como a distribuição da precipitação que se concentra nos primeiros meses do ano. Os dados do IAF do entorno do reservatório Nilo Coelho demonstraram que a ocupação urbana tem contribuído para a alteração do comportamento hídrico, onde foi possível identificar atividade fitoplanctônica, o que contribuiu para o alto valor do IAF que apresentou valores entre 0,1 e 4,2, onde os maiores valores se concentram onde há corpo hídrico coberto por vegetação, o que indica manejo inadequado da água. A validação entre o IAF do SUPer com os demais IAF não apresentaram bons valores, evidenciando que não há uma boa correlação. No entanto, os resultados deste estudo contribuem para a avaliação da dinâmica temporal do IAF colaborando no monitoramento da vegetação. Já com relação ao Adiva, sua utilização mostrou ser uma ferramenta eficiente quanto ao estudo de análises ambientais.
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JOÃO GABRIEL BATISTA DE LIMA
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ANÁLISE DA ADOÇÃO DE TECNOLOGIAS AMBIENTAIS NA HOTELARIA DO RECIFE-PE
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Orientador : ITAMAR JOSE DIAS E CORDEIRO
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MEMBROS DA BANCA :
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ITAMAR JOSE DIAS E CORDEIRO
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VANICE SANTIAGO FRAGOSO SELVA
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LUCIANA ARAUJO DE HOLANDA
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VIVIANE SANTOS SALAZAR
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Data: 15/06/2023
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O crescimento da atividade turística está relacionado ao aumento da demanda por recursos como energia, água e resíduos sólidos. Ademais, tratando especificamente da hotelaria, é possível afirmar que o hóspede, a partir do momento que faz o check-in, tem o poder de decisão acerca de seu consumo no hotel, o que pode resultar em desperdício. Em meio tempo, observa-se a ascensão de métricas econômicas da hotelaria no Recife, enquanto mazelas socioambientais da cidade se agravam. Como forma de colaborar com a mitigação de problemas socioambientais, aponta-se a implementação de tecnologias ambientais nos hotéis. Compreende-se que tecnologias ambientais são equipamentos inclusos nos sistemas de gestão ambiental dos hotéis, com intuito de reduzir seu consumo de recursos ambientais. Dessa maneira, propõe-se a realização de um estudo de casos múltiplos com o objetivo de analisar a adoção de tecnologias ambientais pelos hotéis do Recife-PE. O estudo tem como amostra 5 hotéis de 3 redes hoteleiras diferentes. Para a operação do estudo, toma-se como técnicas de coleta de dados: i. pesquisa bibliográfica; ii. realização de entrevistas semiestruturadas; iii. observação não-participante, e; iv. pesquisa documental. Opta-se pelo tratamento dos dados coletados através da análise de conteúdo categorial, onde foram definidas 3 variáveis para análise, sendo elas: i. hotelaria; ii. gestão ambiental, e iii. tecnologia, baseando na teoria universal de aceitação e uso da tecnologia. Os resultados apontam que os hotéis do Recife têm adotado tecnologias ambientais por entenderem que esses equipamentos geram vantagem competitiva, redução nos custos e benefícios para a imagem do hotel, que são reforçados através de certificações ambientais e práticas voltadas para o marketing verde. Ademais, destaca-se o papel dos programas de responsabilidade socioambiental das redes hoteleiras na inserção dessas tecnologias. Além disso, observam-se outras questões associadas ao uso de tecnologias ambientais, como: i. o porte dos hotéis; ii. a idade dos prédios; iii. a influência dos consumidores e da sociedade; iv. a qualidade da experiência dos hóspedes; v. o impacto na produtividade das operações, e; vi. a comunicação com outros hotéis. Nota-se também a disposição de 24 das 40 tecnologias ambientais relacionadas com o desenvolvimento sustentável da hotelaria entre os hotéis, assim como o uso de 13 práticas ambientais. Por fim, os principais empecilhos encontrados pelos hotéis na inserção de tecnologias ambientais estão relacionados com: i. os custos de investimento e manutenção; ii. a falta de iniciativa dos acionistas; iii. as prioridades de investimento; iv. a falta de recursos; v. o tempo de retorno dos investimentos; vi. a falta de conhecimento acerca da temática; vii. a falta de políticas públicas; viii. as barreiras estruturais; ix. limitações no corpo de colaboradores, e; x. a falta de conscientização dos consumidores
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O crescimento da atividade turística está relacionado ao aumento da demanda por recursos como energia, água e resíduos sólidos. Ademais, tratando especificamente da hotelaria, é possível afirmar que o hóspede, a partir do momento que faz o check-in, tem o poder de decisão acerca de seu consumo no hotel, o que pode resultar em desperdício. Em meio tempo, observa-se a ascensão de métricas econômicas da hotelaria no Recife, enquanto mazelas socioambientais da cidade se agravam. Como forma de colaborar com a mitigação de problemas socioambientais, aponta-se a implementação de tecnologias ambientais nos hotéis. Compreende-se que tecnologias ambientais são equipamentos inclusos nos sistemas de gestão ambiental dos hotéis, com intuito de reduzir seu consumo de recursos ambientais. Dessa maneira, propõe-se a realização de um estudo de casos múltiplos com o objetivo de analisar a adoção de tecnologias ambientais pelos hotéis do Recife-PE. O estudo tem como amostra 5 hotéis de 3 redes hoteleiras diferentes. Para a operação do estudo, toma-se como técnicas de coleta de dados: i. pesquisa bibliográfica; ii. realização de entrevistas semiestruturadas; iii. observação não-participante, e; iv. pesquisa documental. Opta-se pelo tratamento dos dados coletados através da análise de conteúdo categorial, onde foram definidas 3 variáveis para análise, sendo elas: i. hotelaria; ii. gestão ambiental, e iii. tecnologia, baseando na teoria universal de aceitação e uso da tecnologia. Os resultados apontam que os hotéis do Recife têm adotado tecnologias ambientais por entenderem que esses equipamentos geram vantagem competitiva, redução nos custos e benefícios para a imagem do hotel, que são reforçados através de certificações ambientais e práticas voltadas para o marketing verde. Ademais, destaca-se o papel dos programas de responsabilidade socioambiental das redes hoteleiras na inserção dessas tecnologias. Além disso, observam-se outras questões associadas ao uso de tecnologias ambientais, como: i. o porte dos hotéis; ii. a idade dos prédios; iii. a influência dos consumidores e da sociedade; iv. a qualidade da experiência dos hóspedes; v. o impacto na produtividade das operações, e; vi. a comunicação com outros hotéis. Nota-se também a disposição de 24 das 40 tecnologias ambientais relacionadas com o desenvolvimento sustentável da hotelaria entre os hotéis, assim como o uso de 13 práticas ambientais. Por fim, os principais empecilhos encontrados pelos hotéis na inserção de tecnologias ambientais estão relacionados com: i. os custos de investimento e manutenção; ii. a falta de iniciativa dos acionistas; iii. as prioridades de investimento; iv. a falta de recursos; v. o tempo de retorno dos investimentos; vi. a falta de conhecimento acerca da temática; vii. a falta de políticas públicas; viii. as barreiras estruturais; ix. limitações no corpo de colaboradores, e; x. a falta de conscientização dos consumidores
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MARIA LUDMILA THOMÉ RODRIGUES
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Percepção Socioambiental de Serviços Ecossistêmicos em Fragmentos de Mata Atlântica
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Orientador : REJANE MAGALHÃES DE MENDONÇA PIMENTEL
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MEMBROS DA BANCA :
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CLAUDIO JORGE MOURA DE CASTILHO
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MARIA DAS GRAÇAS SANTOS DAS CHAGAS
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MILENA DUTRA DA SILVA
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REJANE MAGALHÃES DE MENDONÇA PIMENTEL
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Data: 06/07/2023
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A humanidade interage com a vegetação de Mata Atlântica de modo variado e associado aos seus interesses, na maioria das vezes conectado a serviços ecossistêmicos, onde estes são benefícios da natureza para as pessoas, vitais para o bem-estar humano e para as atividades econômicas. Ecossistemas e os seus serviços prestam um importante papel para a identidade cultural e moral das sociedades e estão em íntima sintonia com valores éticos, espirituais, históricos e artísticos de determinadas sociedades, o que faz com que eles sejam valorados, mesmo em casos em que os serviços ecossistêmicos não contribuam diretamente para o seu bem-estar material. A Percepção Ambiental é uma temática amplamente discutida na criação de políticas públicas, na elaboração de planos com práticas voltadas para a educação ambiental, para a gestão ambiental e para a valorização do conhecimento popular tradicional. O objetivo geral foi avaliar o comportamento da população quanto à percepção socioambiental dos usos de serviços ecossistêmicos por frequentadores de fragmentos de Mata Atlântica. Os objetivos específicos foram caracterizar o perfil socioeconômico da população que frequenta fragmentos florestais urbanos, determinar a percepção socioambiental dos frequentadores de fragmentos florestais e identificar os serviços ecossistêmicos utilizados pelos frequentadores de fragmentos florestais. O estudo foi realizado em três fragmentos de Mata Atlântica de Pernambuco: APA Fernando de Noronha, Parque Estadual Dois Irmãos e Jardim Botânico do Recife. Foram aplicados questionários para a identificação dos serviços ecossistêmicos utilizados pelos frequentadores entrevistados no período de outubro de 2022 a fevereiro de 2023. O estudo mostrou que o perfil socioeconômico dos entrevistados é formado por uma maioria de mulheres jovens, de 29 a 39 anos, alto grau de escolaridade, renda familiar maior que dois salários-mínimos, moradores de Recife/PE, visitantes dos fragmentos como turistas e trabalhando no serviço público. Os serviços ecossistêmicos mais notados e utilizados foram os culturais, pois são áreas turísticas. Procuraram os fragmentos para lazer, descanso, contemplação da beleza cênica e bem-estar causado pelo contato com a natureza. Conclui-se que os resultados obtidos formam um compilado de informações importantes na formulação de políticas públicas e incentivador para a gestão de ações socioambientais destinadas à comunidade que frequentam áreas de Mata Atlântica.
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A humanidade interage com a vegetação de Mata Atlântica de modo variado e associado aos seus interesses, na maioria das vezes conectado a serviços ecossistêmicos, onde estes são benefícios da natureza para as pessoas, vitais para o bem-estar humano e para as atividades econômicas. Muitos estudos têm fornecido informações sobre os serviços ecossistêmicos de maior interesse para os diversos segmentos da sociedade. O estudo pretende avaliar o comportamento da população quanto a percepção socioambiental dos usos de serviços ecossistêmicos por comunidades/populações do entorno de fragmentos de mata atlântica, a partir da apresentação de alguns serviços ecossistêmicos existentes, como a rica biodiversidade local, condições climáticas e recursos hídricos.
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ANDRÉ FELIPE OLIVEIRA DA SILVA
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TERRITÓRIO EM DESAFIO: UM ESTUDO SOBRE A INFLUÊNCIA DO CENTRO URBANO NA COMUNIDADE TRADICIONAL ILHA DE DEUS
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Orientador : LEONIO JOSE ALVES DA SILVA
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MEMBROS DA BANCA :
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AFONSO FEITOSA REIS NETO
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ANA LUCIA BEZERRA CANDEIAS
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GILBERTO GONCALVES RODRIGUES
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LEONIO JOSE ALVES DA SILVA
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RODRIGO DUTRA GOMES
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VIRGINIA DE CARVALHO LEAL
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Data: 04/09/2023
Ata de defesa assinada:
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O uso e ocupação de áreas urbanas alagadas no Recife, assim como em muitas capitais no território nacional, deu-se, a princípio, por uma população mais vulnerável socialmente; que, ao ocuparem esses espaços, conformaram um cenário marcado por inúmeros riscos sociais, tais como: fragilidades ambientais e ausência de infraestrutura e recursos básicos. Contudo, mesmo diante de um contexto de exclusão social e precariedade habitacional, a comunidade da Ilha de Deus tem conseguido mobilizar seu território para continuar existindo, enquanto uma comunidade tradicional, em um espaço urbano; resistindo às muitas pressões advindas de um modelo de sociedade capitalista - que, historicamente, busca deslegitimar o modo de vida tradicional em prol do capital e de suas relações verticalizadas. Visto isto, o presente trabalho teve como objetivo geral analisar como se dá o enfrentamento dos desafios territoriais da Ilha de Deus, na busca por sua reafirmação enquanto comunidade tradicional situada em um espaço urbano. Os objetivos específicos foram: descrever o processo histórico de conformação do território da comunidade tradicional Ilha de Deus; argumentar sobre a conformação do território recifense, amplamente influenciada pela forma como se deu o uso e ocupação do território brasileiro desde o início da colonização; e por fim, apresentar o conceito de comunidade tradicional enquanto uma forma de resistência ao modelo social vigente. Vale destacar que este trabalho se caracteriza como uma pesquisa de caráter qualitativo. Os instrumentos utilizados para coleta de informações foram pesquisa bibliográfica e documental, bem como uma entrevista semi-estruturada com os moradores da Ilha de Deus, utilizando para tal o recurso da pesquisa participante, assim como o método da história oral para materialização das questões transversais da pesquisa.
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O uso e ocupação de áreas urbanas alagadas no Recife, assim como em muitas capitais no território nacional, deu-se, a princípio, por uma população mais vulnerável socialmente; que, ao ocuparem esses espaços, conformaram um cenário marcado por inúmeros riscos sociais, tais como: fragilidades ambientais, ausência de infraestrutura e recursos básicos. Contudo, mesmo diante de um contexto de exclusão social e precariedade habitacional, a comunidade da Ilha de Deus tem conseguido mobilizar seu território para continuar existindo, enquanto uma comunidade tradicional, em um espaço urbano; resistindo às muitas (o) pressões advindas de um modelo de sociedade capitalista - que, historicamente, busca deslegitimar o modo de vida tradicional em prol do capital e de suas relações verticalizadas. Visto isto, o presente trabalho teve como objetivo geral analisar como se dá o enfrentamento dos desafios territoriais da Ilha de Deus, na busca por sua reafirmação enquanto comunidade tradicional situada em um espaço urbano. Os objetivos específicos foram: descrever o processo histórico de conformação do território da comunidade tradicional Ilha de Deus; argumentar sobre os conceitos de território, espaço urbano e comunidade tradicional, inerentes à organização da comunidade tradicional Ilha de Deus; e por fim, analisar a relação homem e natureza, e sua influência na estruturação de uma racionalidade socioambiental dominante. Vale destacar que este trabalho se caracteriza como uma pesquisa de caráter qualitativo. Os instrumentos utilizados para coleta de informações foram pesquisa bibliográfica e documental, bem como uma entrevista semi-estruturada com os moradores da Ilha de Deus, utilizando para tal o recurso da pesquisa participante, assim como
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JULIETA BESERRA DA SILVA
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“GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E A PANDEMIA DA COVID-19: um estudo de caso sobre a situação dos catadores no Agreste Meridional de Pernambuco
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Orientador : SIMONE MACHADO SANTOS
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MEMBROS DA BANCA :
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MAIARA GABRIELLE DE SOUZA MELO
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MAISA MENDONCA SILVA
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MARINA DE SA LEITAO CAMARA DE ARAUJO
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REJANE MAGALHÃES DE MENDONÇA PIMENTEL
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Data: 04/09/2023
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A pandemia da COVID-19 não só impactou os sistemas mundiais de saúde, mas também os diversos eixos da sociedade, incluindo o meio ambiente. As medidas restritivas para contenção da doença, resultando no isolamento social, aumentaram o consumo de produtos descartáveis e, consequentemente, a geração de resíduos sólidos. Nesse período pandêmico, a utilização de EPIs tornou-se fundamental para evitar maiores índices de contaminação pelo coronavírus, tanto no ambiente hospitalar quanto no doméstico, resultando no crescimento do lixo biomédico domiciliar, com possibilidade de aumento do risco de propagação de doenças entre os catadores de materiais recicláveis e a comunidade. Partindo desse contexto, foi necessário o desenvolvimento de ações de reorganização logística e operacional, nos setores responsáveis pela gestão dos resíduos sólidos urbanos, para assegurar condições adequadas de saúde pública, garantir a proteção dos trabalhadores e prevenir a transmissão do vírus SARS-CoV-2. O município de Lajedo, no Agreste Meridional de Pernambuco, tem em funcionamento um aterro sanitário em regime de consórcio, atendendo 10 cidades próximas, a saber: Angelim, Cachoeirinha, Calçado, Ibirajuba, Jucati, Jupi, Jurema, Palmeirina, Panelas e São Bento do Una. Entre os impactos sociais, os catadores de materiais recicláveis tiveram suas atividades de catação interrompidas, e conforme atualizações do CECAD 2.0, 420 trabalhadores foram impactados. Nesse sentido, é de grande relevância o conhecimento sobre a vida e trabalho dos catadores, a fim de se compreender as implicações econômicas e de saúde, decorrentes da pandemia da COVID-19, que interferiram na realização da coleta seletiva e no trabalho das associações e cooperativas. Dessa forma, o objetivo geral desta pesquisa é analisar o impacto da pandemia da COVID-19 na saúde e na atividade econômica dos catadores de materiais recicláveis das cidades consorciadas ao aterro sanitário de Lajedo. A pesquisa apresenta uma pesquisa bibliográfica e documental para contextualizar a temática RSU a nível Federal, Estadual e Municipal no período anterior (2019), decorrente (2020 e 2021) e posterior (2021) a pandemia; como também de campo, trazendo a caracterização da área de estudo, além do aterro sanitário e relatos das visitas nas cidades consorciadas. Para coleta de dados, foi realizado entrevistas semiestruturadas com gestores municipais e empresários/atravessadores da indústria de reciclagem, para descrever os efeitos ambientais e econômicos; e aplicação de questionários estruturados aos catadores, a fim identificar os transtornos socias e de saúde. Ao final da pesquisa, foi possível construir (i) um panorama sobre a gestão dos resíduos sólidos urbanos das cidades consorciadas ao aterro sanitário de Lajedo; (ii) o perfil sociodemográfico dos catadores de materiais recicláveis que atuam na cadeia da reciclagem citada; e (iii) mapear as fontes de mercado da reciclagem e impactos decorrentes da pandemia da COVID-19. Também destacamos instrumentos da PNRS, a coleta seletiva e IV. a incentivo à criação e ao desenvolvimento de cooperativas ou de outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis, por serem negligenciados na gestão pública; enquanto o inciso VIII. a educação ambiental e IX. os incentivos fiscais, financeiros e creditícios, por apresentarem avanços consideráveis
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RODRIGO GOMES DE LUCENA
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“EXTERNALIDADES DO TURISMO NÁUTICO NA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DE GUADALUPE, PERNAMBUCO”
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Orientador : VANICE SANTIAGO FRAGOSO SELVA
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MEMBROS DA BANCA :
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VANICE SANTIAGO FRAGOSO SELVA
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ITAMAR JOSE DIAS E CORDEIRO
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LÍVIA CÂMARA MACHADO
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VALÉRIA SANDRA DE OLIVEIRA COSTA
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Data: 06/09/2023
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O turismo engloba serviços como transporte, hotelaria e alimentação, contribuindo, portanto, para a promoção de empregos e geração de renda, fatores que influenciam positivamente a economia mundial. Dentre as diferentes tipologias do turismo, o náutico é caracterizado pelo uso embarcações para a realização de recreação e visitação em ambientes aquáticos. O seu estudo é importante, em especial no nordeste do Brasil, por ser um segmento em franca expansão ao longo dos últimos 30 anos. Deste modo, o objetivo principal deste estudo foi analisar as externalidades do turismo náutico na Área de Proteção Ambiental de Guadalupe. Para tanto, foi utilizada a seguinte estratégia metodológica: observação direta da dinâmica do turismo náutico na APA de Guadalupe; pesquisa bibliográfica para aprofundamento do tema pesquisado; aplicação de entrevistas semiestruturadas com gestores públicos e diretores de associações dos barqueiros a fim de ter as suas impressões sobre desenvolvimento do turismo no local de estudo. E, por fim, para análise dos dados coletados foi utilizado o método de análise conteúdo. O estudo demonstrou que o turismo náutico é um componente relevante para a economia dos municípios e que causa externalidades positivas como geração de renda e empregos, melhoria para a prática da educação ambiental, na mesma medida em que propicia externalidades negativas como risco de degradação ambiental e geração de conflitos que devem ser identificadas e monitoradas. Os resultados alcançados com essa pesquisa são informações relevantes para a administração pública, principalmente na elaboração de políticas públicas; para a comunidade local; os turistas e dos gestores de empreendimentos que estão relacionados com o turismo no referido local.
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O turismo engloba serviços como transporte, hotelaria e alimentação, contribuindo, portanto, para a promoção de empregos e geração de renda, fatores que influenciam positivamente a economia mundial. Dentre as diferentes tipologias do turismo, o náutico é caracterizado pelo uso embarcações para a realização de recreação e visitação em ambientes aquáticos. O seu estudo é importante, em especial no nordeste do Brasil, por ser um segmento em franca expansão ao longo dos últimos 30 anos. Deste modo, o objetivo principal deste estudo foi analisar as externalidades do turismo náutico na Área de Proteção Ambiental de Guadalupe. Para tanto, foi utilizada a seguinte estratégia metodológica: observação direta da dinâmica do turismo náutico na APA de Guadalupe; pesquisa bibliográfica para aprofundamento do tema pesquisado; aplicação de entrevistas semiestruturadas com gestores públicos e diretores de associações dos barqueiros a fim de ter as suas impressões sobre desenvolvimento do turismo no local de estudo. E, por fim, para análise dos dados coletados foi utilizado o método de análise conteúdo. O estudo demonstrou que o turismo náutico é um componente relevante para a economia dos municípios e que causa externalidades positivas como geração de renda e empregos, melhoria para a prática da educação ambiental, na mesma medida em que propicia externalidades negativas como risco de degradação ambiental e geração de conflitos que devem ser identificadas e monitoradas. Os resultados alcançados com essa pesquisa são informações relevantes para a administração pública, principalmente na elaboração de políticas públicas; para a comunidade local; os turistas e dos gestores de empreendimentos que estão relacionados com o turismo no referido local.
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POLYANNA MILANY SANTOS PIMENTEL OLIVEIRA
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DERRAMAMENTO DE PETRÓLEO EM 2019: UMA ANÁLISE SOCIOAMBIENTAL DOS IMPACTOS NAS COMUNIDADES DE PESCADORES E PESCADORAS ARTESANAIS DE FORTIM-CE
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Orientador : ITAMAR JOSE DIAS E CORDEIRO
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MEMBROS DA BANCA :
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ITAMAR JOSE DIAS E CORDEIRO
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MARIANA CAVALCANTI FALCAO
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NATHALIA KOROSSY LEITE
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ROSEMARY NEGREIROS DE ARAÚJO
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Data: 30/10/2023
Ata de defesa assinada:
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A presente dissertação analisa as consequências dos impactos socioambientais causados pelo derramamento de petróleo em 2019, nas comunidades de pescadores e pescadoras artesanais do município de Fortim, CE, Brasil. Amplamente noticiado, o derramamento de petróleo no litoral brasileiro foi constatado em 30 de agosto de 2019 no litoral do estado da Paraíba, e até o mês de novembro do referido ano já havia atingido uma extensão de mais de 3.000 quilômetros de litoral entre os nove estados da região nordeste do país, além dos estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, na região sudeste. O maior impacto ambiental, em decorrência de derramamento de petróleo já ocorrido na história do Brasil, em termos de extensão. Tendo como foco as narrativas dos atingidos em Fortim, realizamos um levantamento das comunidades atingidas no município; elencamos impactos socioeconômicos decorrentes do desastre; identificamos as estratégias de adaptação das comunidades pesqueiras afetadas; e verificamos as ações das autoridades e órgãos responsáveis, no enfrentamento dos impactos socioambientais no município. No trabalho de campo utilizamos da observação direta, da produção de imagens fotográficas, do registro em diário de campo, entrevistas semiestruturadas, além da realização de uma oficina, tendo como base técnicas de arteterapia. As regiões de estuário e manguezais foram as mais impactadas com o derramamento de petróleo, sobretudo, em relação a prática da coleta de mariscos, com implicações significativas na vida social e econômica das pessoas, além do desaparecimento e diminuição de algumas espécies marinhas, como observado nas comunidades tradicionais pesqueiras analisadas. Diante dessa realidade, as mulheres pescadoras que dependem quase que exclusivamente da coleta de mariscos, foram as mais prejudicadas. Os achados da pesquisa nos levaram a concluir que as ações do poder público foram insuficientes e precárias, avaliadas por muitos como negligentes e omissas. As consequências da tragédia ambiental resultaram ainda numa “crise ecológica”, relacionada a mudanças na própria dinâmica de apropriação dos recursos naturais disponíveis no território atingido, principalmente, em relação a pesca artesanal nas regiões de estuário.
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A presente dissertação analisa as consequências dos impactos socioambientais causados pelo derramamento de petróleo em 2019, nas comunidades de pescadores e pescadoras artesanais do município de Fortim, CE, Brasil. Amplamente noticiado, o derramamento de petróleo no litoral brasileiro foi constatado em 30 de agosto de 2019 no litoral do estado da Paraíba, e até o mês de novembro do referido ano já havia atingido uma extensão de mais de 3.000 quilômetros de litoral entre os nove estados da região nordeste do país, além dos estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, na região sudeste (ARAÚJO et al, 2020; BARBOSA, 2020; SOARES et al, 2020). O maior impacto ambiental, em decorrência de derramamento de petróleo já ocorrido na história do Brasil, em termos de extensão (BARBOSA, 2020). A metodologia desta pesquisa tem como fundamento, o estudo de caso (ANDRÉ, 1984). Segundo André (1984) essa abordagem metodológica permite compreender o idiossincrático e particular. Uma investigação aprofundada de um “caso” contemporâneo, mas dentro de uma relação, de um contexto estrutural maior do mundo real (YIN, 2015). Para tanto, o estudo segue uma abordagem predominantemente qualitativa, além do exame de documentos de domínio público (SPINK, 2000). No trabalho de campo utilizamos da observação direta, produção de imagens fotográficas, registro em diário de campo (WHITAKER, 2002), além de entrevistas semiestruturadas (GOLDEMBERG, 2001). De forma preliminar é possível afirmar que para além dos impactos imediatos, as consequências da tragédia ambiental, relativa ao derramamento de petróleo, resultaram numa profunda crise ecológica, no que tange a dinâmica de apropriação dos recursos naturais disponíveis pelas comunidades locais, principalmente, em relação a pesca artesanal. Uma crise ecológica fortemente agravada pela crise sanitária relacionada a pandemia de COVID-19.
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REBECA ALLANA DE ALBUQUERQUE ARAUJO
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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do derramamento de petróleo no litoral brasileiro em 2019: da abertura a seu arquivamento
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Orientador : GILBERTO GONCALVES RODRIGUES
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MEMBROS DA BANCA :
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ANA LUCIA BEZERRA CANDEIAS
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ANDREIA PATRICIA DOS SANTOS
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GILBERTO GONCALVES RODRIGUES
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GILSON MACEDO ANTUNES
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ITAMAR JOSE DIAS E CORDEIRO
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MARIA DO ROSARIO DE FÁTIMA ANDRADE LEITÃO
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Data: 22/11/2023
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A pesquisa analisou a abertura e arquivamento da CPI do petróleo, que teve como objetivo investigar o derramamento de petróleo ocorrido no litoral brasileiro em 2019 e suas implicações. A metodologia utilizada foi qualitativa, a partir dos métodos bibliográficos, etnografia documental, entrevistas semi-estruturadas e análise de conteúdo. Os resultados da pesquisa revelaram que a CPI foi instaurada para investigar as responsabilidades pelo derramamento de petróleo, mas não conseguiu fornecer uma resposta definitiva sobre a origem e suas causas. Foi encerrada por decurso de prazo, sem um relatório final com sugestões legislativas. Os principais temas discutidos durante as investigações incluíram as consequências sociais, ambientais e econômicas do derramamento de petróleo, bem como a atuação insuficiente do Estado na resposta ao desastre. O estudo também destacou a importância da transparência, coordenação efetiva e da prevenção em situações de desastre ambiental. A pesquisa ressaltou a necessidade de estudos de longo prazo sobre os impactos socioeconômicos e ambientais do derramamento, bem como o aprimoramento das políticas de remuneração e participação dos pescadores artesanais nos processos decisórios.
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O derramamento de petróleo bruto ocorrido na costa do Atlântico brasileiro, a partir de agosto de 2019, atingiu mais de 40 unidades de conservação em 11 estados e impactou diretamente praias, rios, manguezais, sistemas estuarinos, leitos marinhos e recifes de coral. Os produtos extrativistas e turísticos foram diretamente afetados, principalmente, por causa da recomendação de governos estaduais para a suspensão de consumo dos pescados. O atraso retardatário das medidas de contingência colocou em estado de ameaça de fome e miséria a comunidade de pescadores e pescadoras artesanais, o que levou a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito, a CPI do petróleo. Posteriormente, a pandemia da Covid-19 e suas medidas de contenção evidenciaram às desigualdades sociais e a fragilidade dos sistemas públicos de serviços essenciais, que somaram ao cenário de injustiça ambiental sofrido por essa comunidade, colocando o Brasil num cenário mundial exacerbado de mortes e contaminação que, por sua vez, causou o interrompimento da CPI. Seu arquivamento deu-se sem um relatório final que apontasse as causas ou culpados para a tragédia, que possui danos incalculáveis, além do temor de novos vazamentos. Em 2021, o petróleo bruto voltou à superfície em praias da Bahia e Pernambuco, com perfil químico compatível com o material coletado em 2019, com alterações do tempo, devido à presença esqueletos de animais e materiais do ambiente aquático, igualmente poluente ao ecossistema marinho, o que mantém a injustiça ambiental no país e temor de novos reaparecimentos desses resíduos. Assim, é importante contextualizar os impactos desse evento nas comunidades pesqueiras e ribeirinhas, que possuem um rico valor histórico e biocultural para o nordeste e para o país. Desta forma, a pesquisa visa analisar as ações e eventos que originaram a abertura e arquivamento da CPI do petróleo. Para análise de dados, será utilizada a metodologia qualitativa com triangulação metodológica e possui natureza básica, transdisciplinar, ex post facto e de caráter multimetodológico. Por meio da análise de conteúdo, a partir de fontes bibliográfica e documental, além de entrevistas semi-estruturadas, questionários e método monográfico, irá se construir os dados de pesquisa. Espera-se entender as razões e circunstâncias da abertura e arquivamento da CPI do derramamento do petróleo, bem como, as ações tomadas pelo Poder Público em resposta aos danos e medidas de reparação ou compensação aos atingidos pelo petróleo cru que chegou ao litoral brasileiro, além de contextualizar as injustiças ambientais experienciadas por pescadores e pescadoras artesanais no contexto do derramamento do petróleo, gerando um registro histórico acurado do que aconteceu nesse cenário de desastre ambiental.
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