Banca de DEFESA: JOSÉ IVAN DOS SANTOS JUNIOR

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOSÉ IVAN DOS SANTOS JUNIOR
DATA : 20/12/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Pós-Graduação em Engenharia Civil
TÍTULO:

Aterro Sanitário de Brasília: Um Estudo de Caso Sobre a Estabilidade de Taludes 


PALAVRAS-CHAVES:

Resíduos, Geomecânica, Drenagem de lixiviado, Estabilidade.


PÁGINAS: 54
RESUMO:

A estabilidade geotécnica de aterros sanitários é fundamental para o adequado funcionamento desse emprrendimento e para garantir a segurança global do mesmo. No Brasil, os estudos relativos à estabilidade e monitoramento geotécnico de maciços de resíduos começaram a se intensificar a partir da ruptura em 1991 da fase AS-1 do aterro sanitário Bandeirantes no município de São Paulo na qual 65.000m³ do maciço de resíduos deslizaram em direção à Rodovia dos Bandeirantes. Durante a execução da Etapa 1 do Aterro Sanitário de Brasília o maciço apresentou movimentações excessivas associadas ao excesso de lixiviado que extravasou em diferentes pontos dos taludes e pelos drenos de gases existentes. Estes movimentos excessivos foram identificados em inclinações das tubulações dos drenos e um processo erosivo intenso dos solos de cobertura. Portante esse trabalho tem como objetivo realizar a análise de fluxo e estabilidade do aterro sanitário de Brasília, por meio de uma discretização do aterro por elementos finitos, considerando as etapas de deposição dos resíduos e uma definição de parâmetros geotécnicos que dependem da composição dos resíduos do aterro sanitário de Brasília. As análises de fluxo de água e estabilidade do talude foram realizadas utilizando-se os softwares da GeoSlope: Seep/w, Sigma/w e Slope/w. As análises foram feitas de forma acoplada, utilizando-se dados de fluxo e tensões para as análises de estabilidade. As análises de estabilidade foram realizadas a cada etapa construtiva com base nas variações de tensões obtidas pelo método dos elementos finitos usando o software Sigma/w.  Mediante isso observou-se na Etapa 1 que quando não se leva em consideração a existência de poro-pressão o FS obtido é de 1,7, ou seja, se manteve acima do estabelecido por norma. Porém quando se introduz as poropressões, interpretadas com base em dados e observações e distribuídas de modo semelhante ao detectado pela investigação de eletro resistividade, encontramos o fator de segurança que representa o deslocamento excessivo observado, ou seja, FS = 1.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ALEXANDRE DUARTE GUSMAO - UPE
Externo à Instituição - FERNANDO ANTONIO MEDEIROS MARINHO - USP
Presidente - 1413233 - LEONARDO JOSE DO NASCIMENTO GUIMARAES
Notícia cadastrada em: 06/12/2022 11:17
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