Banca de DEFESA: GRICIRENE SOUSA CORREIA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : GRICIRENE SOUSA CORREIA
DATA : 03/03/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Google Meet
TÍTULO:

Fabricação de Nanofibras de Poli (Álcool Vinílico) / Hidroxiapatita-Alginato por Eletrofiação para Aplicação na Engenharia de Tecido Ósseo


PALAVRAS-CHAVES:

hidroxiapatita, alginato, biocompósito, arcabouços e eletrofiação.


PÁGINAS: 130
RESUMO:

Arcabouços de nanofibras produzidos por eletrofiação têm como características principais a
elevada relação área superficial / volume e a distribuição de poros micrométricos desordenados podendo
ser bons candidatos para regeneração óssea, facilitando a adesão celular e adsorção de moléculas
orgânicas (proteínas, aminoácidos e polissacarídeos). Dentre os biomateriais, a hidroxiapatita (HAp) tem
destaque por ter composição química similar aos ossos e se liga quimicamente com o tecido ósseo. Este
trabalho teve como objetivo sintetizar HAp de tamanho nanométrico que possibilitasse incorporar nas
nanofibras de poli (álcool vinílico) (PVA) pela técnica de eletrofiação. Primeiramente foram sintetizadas
por via hidrotermal (HAH) e precipitação química (HP), sendo que a HP não foi possível a eletrofiação

devido ao tamanho grande dos cristais. Portanto, visando controlar o tamanho dos nanocristais de HAp,
induzimos o crescimento in situ associado a cadeias poliméricas do alginato e aplicamos como
biocompósitos (HAL). Para a eletrofiação foram utilizadas duas concentrações de solução de PVA (10 e
12%) e três concentrações de HAL (0.1, 0.25 e 0.5% (p / p) para a preparação das fibras. A microscopia
eletrônica de transmissão (TEM) mostrou HAp semelhantes a bastonetes com tamanho no diâmetro e
comprimento de (10 ± 2) nm e (34 ± 7) nm, respectivamente. A análise morfológica, propriedades físicas
(intumescimento e degradação), mecânicas e biológicas foram avaliadas e comparadas com arcabouços
de PVA puros e PVA/HAp. Através da análise da morfologia pode-se afirmar que os melhores
parâmetros para formar nanofibras com ausência de imperfeição são aqueles que contém 12% de PVA,
porém, nas membranas com maior proporção de HAL (0.5% m/v) apareceram na superfície pequenas
quantidades de partículas aglutinadas do biocompósito. Alcançamos valores de diâmetro médio (>110
nm) abaixo do que se observa na literatura, mesmo aumentando a concentração de biocompósito HAL os
valores se mantiveram aproximados na maioria das fibras eletrofiadas. A melhor resposta de resistência à
tração entre os arcabouços eletrofiados foi a FH2-0.1 (15,2 ± 2,5 MPa), embora as demais membranas
também apresentem elevados limites de resistência mecânica. As taxas de intumescimento e degradação
foram estimadas semanalmente in vitro em solução PBS por um período de 04 semanas. Também foram
aplicados testes in vitro para avaliar a biocompatibilidade do material estudado. Três linhagens de células
foram utilizadas no estudo da viabilidade celular dos arcabouços e pós cerâmicos. Neste ensaio todas as
amostras tiveram resultados satisfatório na quantificação de células viáveis. Quanto ao teste de adesão
celular no arcabouço FH2-0.1 mostrou-se que células fibroblasto gengival humano (FGH) adere e
prolifera na superfície. Essas e outras propriedades são condições fundamentais para mostrar que esses
materiais têm grande potencial para aplicações no tecido ósseo.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2199290 - BEATE SAEGESSER SANTOS
Externo ao Programa - 2199064 - RICARDO OLIVEIRA DA SILVA
Externo ao Programa - 1630817 - RICARDO YARA
Externo à Instituição - SIDNEY JOSE LIMA RIBEIRO
Externa ao Programa - 1283002 - YEDA MEDEIROS BASTOS DE ALMEIDA
Notícia cadastrada em: 02/03/2022 14:39
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