Banca de DEFESA: DIANA MAGALHAES FRAZAO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : DIANA MAGALHAES FRAZAO
DATA : 31/08/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Sala Defesa PPGEM
TÍTULO:

Estudo do revestimento de óxido de nióbio, via aspersão térmica, como alternativa de proteção contra a corrosão e biocorrosão, em substratos de aço carbono exposto a um sistema bifásico com óleo diesel / água do mar.


PALAVRAS-CHAVES:

Corrosão e Biocorrosão. Revestimento de óxido de nióbio. Aço carbono. Óleo Diesel S10. Água do mar. Estudos Eletroquímicos.


PÁGINAS: 128
RESUMO:

O aço carbono ASTM A36 é um aço estrutural, geralmente aplicado na fabricação de tanques de armazenamento de petróleo e seus derivados utilizados nas indústrias petrolífera e naval. Nesses setores, há uma grande preocupação no transporte de combustíveis por via marítima, por se tratar de um meio altamente rico em cloretos e bastante susceptível à corrosão. Além disso, a ação de compostos sulfurosos presentes na composição do petróleo e seus derivados, bem como a biodegradação do combustível, devido à contaminação microbiana, são fatores que podem agravar o processo corrosivo na superfície do metal. Dessa forma, o presente trabalho teve como objetivo realizar estudos de corrosão e biocorrosão em aço carbono ASTM A36, com e sem revestimento com óxido de nióbio, exposto ao meio bifásico óleo diesel S10/água do mar, durante 120 dias. Foram realizados testes preliminares de imersão eletroquímica para avaliar a corrosão do aço carbono ASTM A36 exposto em sistema de óleo diesel S10/água salina (3.5% em peso de NaCl) e para avaliar a biodegradação do óleo diesel S10, durante um período de 30 dias. O processo de corrosão foi investigado através de testes eletroquímicos de potencial de circuito aberto (OCP), espectroscopia de impedância eletroquímica (EIS) e polarização linear (LP). A morfologia dos processos de corrosão foi analisada por Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV). Esses testes iniciais contribuíram para fomentar um estudo mais aprofundado, que foi realizado através das seguintes análises: caracterizações físico-químicas no óleo diesel S10 e na água do mar, quantificação dos micro-organismos planctônicos e sésseis em água do mar e nos biofilmes, respectivamente. A avaliação do processo corrosivo foi realizada por ensaios de perda de massa, MEV/EDS, topografia e rugosidade através do microscópio confocal laser e análises de DRX. Os resultados mostraram que o contato de metais em combustível contaminado água salina pode formar dois tipos de filmes na superfície, que se deterioram, além da biodegradação do combustível, que promovem a corrosão localizada. A presença de bactérias, principalmente BRS, também contribuiu para o processo corrosivo. Houve maior processo de biodegradação do óleo na presença de metal revestido com óxido de nióbio. Esse comportamento possivelmente está associado à maior porosidade na superfície do metal revestido, causando maior aderência de micro-organismos. Os resultados de MEV/EDS, topografia e DRX mostraram que houve processo de degradação do revestimento ao longo de 120 dias. Portanto, o estudo evidencia que para as mesmas condições de teste utilizadas o revestimento não se apresenta como uma boa alternativa de proteção para conter os processos de corrosão e biocorrosão na superfície do metal.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1132272 - SEVERINO LEOPOLDINO URTIGA FILHO
Interno - 1810494 - KLEBER GONCALVES BEZERRA ALVES
Interna - 3724412 - MAGDA ROSANGELA SANTOS VIEIRA
Externo ao Programa - 1130930 - JOSE ALBINO OLIVEIRA DE AGUIAR
Externa ao Programa - 2116297 - SARA HORACIO DE OLIVEIRA MACIEL
Notícia cadastrada em: 23/08/2022 18:02
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