Banca de DEFESA: MANUELLA BATISTA PADILHA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MANUELLA BATISTA PADILHA
DATA : 31/08/2021
HORA: 14:30
LOCAL: Google Meet
TÍTULO:

 PRODUÇÃO DO COMPÓSITO CERÂMICO BASEADO EM Al2O3-ZrOREFORÇADO COM Dy2OPARA REVESTIMENTO DE TANQUE DE PETRÓLEO


PALAVRAS-CHAVES:

compósitos cerâmicos, alumina-zircônia, óxido de terra rara Dy2O3, revestimento cerâmico, petróleo cru


PÁGINAS: 90
RESUMO:

A indústria petrolífera enfrenta um problema crítico no processo de armazenamento de petróleo por causa da degradação dos tanques feitos de materiais metálicos. Uma alternativa para sanar a degradação desses tanques é o uso de revestimentos mais resistentes às intemperes criadas pelo petróleo, que é um produto altamente corrosivo e quimicamente reativo. Desta forma, há uma demanda de desenvolvimento de materiais para esse fim. Por sua alta resistência corrosiva, os materiais cerâmicos mostram-se favoráveis para tal aplicação. As cerâmicas baseadas em alumina são umas das mais utilizadas quando a demanda é de material de alta tenacidade e resistência mecânica. Estudos relatam que cerâmicas baseadas em alumina tem suas propriedades melhoradas e sua fragilidade intrínseca reduzida, com incorporações de oxido zircônio, entre outros. Além disso, suas qualidades, sendo elas a tenacidade, a resistência mecânica e à ambiente hostil, aumentam ainda mais com pequenas incorporações de óxidos de terra rara. Neste contexto, no presente trabalho foram produzidos compósitos cerâmicos alumina-zircônia, reforçados com óxido de terra rara (Dy2O3), variando as porcentagens em peso do óxido de disprósio em 1% e 3%, e da zircônia em 5%, 10%, 15% e 20% em peso. A produção dos compósitos se deu por processo termomecânico e sinterização a uma temperatura de 1350o C e suas propriedades mecânicas e características estruturais e microestruturais foram estudadas através da microdureza Vickers, da difração de raios-x, da microscopia óptica e da microscopia eletrônica de varredura (MEV). Os compósitos foram testados antes e depois da imersão em petróleo cru para o estudo da estabilidade do material desenvolvido. Os resultado mostraram uma boa homogeneidade de distribuição e de tamanho de partícula. Os resultados de DRX e MEV mostraram que não houve mudança na fase cristalina do compósito e que há estabilidade física e química quando em contato com petróleo cru. Portanto, os resultado mostram que os compósitos produzidos são adequados para utilização como revestimento cerâmico para indústria petrolífera.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1130522 - JOSE CARLOS DA SILVA OLIVEIRA
Interno - 2296912 - OSCAR OLIMPIO DE ARAUJO FILHO
Presidente - 2320860 - YOGENDRA PRASAD YADAVA
Notícia cadastrada em: 19/08/2021 16:27
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação (STI-UFPE) - (81) 2126-7777 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa06.ufpe.br.sigaa06