Banca de DEFESA: EDUARDO ANTONIO BARBOSA DE MOURA SOUZA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: EDUARDO ANTONIO BARBOSA DE MOURA SOUZA
DATA : 14/04/2023
HORA: 14:00
LOCAL: https://us04web.zoom.us/j/76986821777?pwd=rJV4jk3KL3yh9cVpk8t1dKt2Natabi.1
TÍTULO:

“Compartilhar experiências e aprender coisas”: A (pré)ocupação estudantil no curso de tecnologia em design gráfico do IFPE enquanto educação emancipadora


PALAVRAS-CHAVES:

Pedagogia crítica. Educação emancipadora. Educação em design. Design gráfico


PÁGINAS: 225
RESUMO:

Esta tese relata a experiência de educação emancipadora realizada no curso de tecnologia em design gráfico do IFPE – Campus Recife ao longo de três edições do préocupe, um ciclo de oficinas autônomas dos estudantes. Na Introdução, caracterizamos a educação neoliberal como predominante e apresentamos iniciativas contrárias, nacionais e internacionais, inclusive na educação em design. Em seguida, enquanto relatos de pesquisador participante, cada um dos três capítulos registra o processo de desenvolvimento de uma edição do préocupe, ocorridas entre dezembro de 2019 e maio de 2021. Assim, seguem a seguinte estrutura: na primeira seção, elencamos elementos do contexto que informou cada processo; na segunda, apresentamos uma fundamentação teórica para analisar a experiência; e, na terceira, articulamos o referencial àquilo que desenvolvemos coletivamente por meio do préocupe. No Capítulo um, tratamos da realização do primeiro préocupe, ocorrido nos dias 13 e 14 de dezembro de 2019. A partir da filosofia de Jacques Rancière, argumentamos que os estudantes criaram uma nova partilha do sensível ao transformar a teatralização embrutecedora do cenário da sala de aula em uma teatralização emancipadora. No Capítulo dois, contamos como formou-se uma comissão autônoma de estudantes para realizar o segundo préocupe, ocorrido em 13 e 14 de fevereiro de 2020. Defendemos que, por meio da organização do evento, eles exerceram sua autonomia, conforme conceituada por Paulo Freire. Por conseguinte, esse processo iniciou a construção de uma comunidade pedagógica e uma subjetividade coletiva. No Capítulo três, relatamos a realização do evento remoto durante a pandemia de Covid-19 e sustentamos que havia uma regra tácita no espaço pedagógico de que “professores ensinam e alunos aprendem”, à qual os estudantes responderam com outro enunciado: “criar um ambiente que as pessoas se sentissem confortáveis de compartilhar experiências e aprender coisas”. A formulação desse enunciado foi resultado de um processo de pesquisa política, conforme delineada por Sylvain Lazarus. Por fim, nas Considerações finais, buscamos articular nossa experiência com outras teorizações sobre educação que também priorizam uma abordagem estética. Depois de expor as potências e possíveis desdobramentos da nossa pesquisa, caracterizamos a contradição do ofício do professor em busca da educação emancipadora: a necessidade de permanente inacabamento e incerteza.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - SÂMIA BATISTA E SILVA - UFPA
Externa à Instituição - BARBARA JANE NECYK - UERJ
Externo à Instituição - ITALO LINS LEMOS - UFCA
Presidente - ***.426.594-** - EVA ROLIM MIRANDA - UFAL
Interna - 3089440 - MARIA CRISTINA IBARRA HERNANDEZ
Notícia cadastrada em: 24/03/2023 15:22
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