A comunicação através do "som" em mangás brasileiros: uma nova proposta de classificação para onomatopeias.
Design da Informação; narrativas sequenciais; onomatopeias.
Desde 2015, após o crescimento de histórias em quadrinhos independentes no Brasil, houve o surgimento de títulos denominados como “mangás brasileiros” (BRAGA JR., 2019). Esta pesquisa advém do processo investigativo sobre como o elemento da onomatopeia pode ser analisado enquanto elemento gráfico, pictórico e esquemático e não apenas verbal (TWYMAN, 1979). O processo de criação de onomatopeias para os quadrinhos brasileiros é miscigenado por influências diversas, sejam elas europeias, norte-americanas ou asiáticas. Contudo, ao realizarmos o recorte da literatura sobre como o som é representado em mangás japoneses, nos deparamos com o termo kakimoji. Os kakimoji são os ideogramas utilizados para representação não apenas de sons “reais”, mas também de emoções; analisamos também, portanto, como as emoções podem ser representadas através das onomatopeias em mangás independentes brasileiros. Partindo da Revisão Bibliográfica Sistemática (RBS), observamos a escassez na produção acadêmica nacional sobre este tema, pela ótica do Design, e, portanto, destacamos encaminhamentos pertinentes à investigação sobre os mangás brasileiros independentes e como tal produção está impulsionando o mercado editorial de HQs no país, inclusive durante o período da pandêmico da Covid-19.