Banca de DEFESA: RAFAELA PAES DE ANDRADE ARCOVERDE

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : RAFAELA PAES DE ANDRADE ARCOVERDE
DATA : 26/08/2022
HORA: 10:00
LOCAL: Remota
TÍTULO:

DE CONCRETO E LUZ: A poética da luz natural na obra de Paulo Mendes da Rocha


PALAVRAS-CHAVES:

Luz Natural; Fenomenologia; Arquitetura Moderna; Paulo Mendes da Rocha


PÁGINAS: 194
RESUMO:

Buscando compreender o processo de manipulação da luz natural pelo arquiteto este trabalho se propõe a investigar alguns dos projetos do renomado arquiteto Paulo Mendes da Rocha. Apesar de ser internacionalmente reconhecido, os poucos estudos sobre ele se concentram na ousadia de suas estruturas e expressão do concreto, (Piñon, 2002; Solot, 2004;  Pisani, 2013), na inserção dos seus edifícios no lugar, (Souto, 2010), na sua inserção historiográfica, (Zein, 2000), na relação entre desenho e projeto (Otondo, 2013) e no processo de imaginação e intenção apresentada em sua arquitetura (Villac, 2000; Pisani, 2017). A forma como ele maneja a luz natural em seus projetos é muito pouco discutida nesta literatura, apesar de existirem fortes indícios de que a interação entre luz natural e matéria na sua arquitetura foi por ele pensada no ato do projeto. Esta interação ocorre de formas diversas em sua obra, como pode ser percebido em obras para uso residencial, cultural ou religiosa como: Galeria Leme, Pinacoteca de São Paulo, Casa Butantã, Casa Gerassi, Casa Leme e Capela da Imaculada Conceição (Capela Brennand). No intuito de responder a questão se seria possível identificar um efeito de luz natural constante em suas obras, este trabalho irá tratar da luz natural na obra de Paulo Mendes da Rocha, focando as relações de interação entre luz natural e matéria em sua arquitetura. Esses aspectos podem ser discutidos pela fenomenologia, associando os registros de formas e tipos de efeitos luminosos, bem como a captação das emoções suscitadas pela experiência sensorial do espaço arquitetônico. Para tanto, este trabalho será embasado em um aporte fenomenológico, particularmente Merleau-Ponty (1945), Heidegger (1971) e Pallasmaa (1986), que sustentam que a experiência é a maneira mais completa de expressar a dimensão sensorial, além de autores como Holl (2006), Plummer (2009) e Millet (1996) que também foram instrumentais na compreensão dos efeitos da luz no espaço.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1149557 - FERNANDO DINIZ MOREIRA
Interno - 1132327 - LUIZ MANUEL DO EIRADO AMORIM
Externo à Instituição - IVO GIROTO - USP
Externa à Instituição - MARIA ISABEL VILLAC - UPM
Notícia cadastrada em: 23/08/2022 11:15
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