Banca de QUALIFICAÇÃO: MARINA DE AZEVEDO CORREA DOS SANTOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARINA DE AZEVEDO CORREA DOS SANTOS
DATA : 21/02/2022
LOCAL: Sala google meet
TÍTULO:

A (IN)VISIBILIDADE DO PATRIMÔNIO AFRO-BRASILEIRO: UNIDADE E RUPTURA
NO RECONHECIMENTO PATRIMONIAL NO PÁTIO DO TERÇO, RECIFE (PE).


PALAVRAS-CHAVES:

patrimônio afro-brasileiro, materialidade, imaterialidade, valor patrimonial.


PÁGINAS: 150
RESUMO:

Os bens afro-brasileiros passam a ser reconhecidamente patrimônio a partir do tombamento do
Terreiro da Casa Branca do Engenho Velho, o Ilê Axé Ivá Nassô Okáis, em 1984 pelo Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). O tombamento do terreiro, localizado em
Salvador (BA), inclui edificações, árvores e seus principais objetos sagrados, além de entender que,
ademais de sua materialidade, os ritos que ali se desenvolvem devem ser lidos dentro do conjunto. A
partir disso, várias outras casas de culto e expressões culturais passaram a ser patrimonializadas,
mas o que se percebe é que: a) a classificação de tais bens culturais em patrimônio material ou
imaterial tem gerado confusões, tanto na leitura dos significados atrelados aos bens quanto nas
ações decorrentes após o reconhecimento oficial; b) o valor patrimonial é identificado pelos órgãos
do patrimônio muito mais do que pelos seus fazedores. Tal discussão se localiza no debate
contemporâneo preservacionista que atenta para a indissociabilidade entre a materialidade e a
imaterialidade do patrimônio cultural, investigando o que Ulpiano Meneses chama de esquizofrenia
do tratamento patrimonial. No recorte empírico localizado no Pátio do Terço, no bairro de São José,
os diferentes instrumentos de proteção serão problematizados, através dos três bens patrimoniais do
local: a Igreja de N. S. do Terço, tombada pelo IPHAN em 1975; a Casa de Badia, tombada pela
Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (FUNDARPE) em 2015 e o
Maracatu-nação, bem registrado pelo IPHAN em 2014. Objetiva-se portanto identificar como os
diferentes instrumentos de proteção patrimonial dão conta da preservação dos bens afro-brasileiros,
avaliando a efetividade de cada um.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1672030 - NATALIA MIRANDA VIEIRA DE ARAUJO
Interna - 2154962 - RENATA CAMPELLO CABRAL
Externo ao Programa - 1649218 - FRANCISCO SA BARRETO DOS SANTOS
Externa à Instituição - LIA MOTTA
Notícia cadastrada em: 21/12/2021 19:32
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