UM OLHAR SOBRE A PREEXISTÊNCIA: O sítio histórico de Floresta-PE, a percepção dos moradores e a salvaguarda do patrimônio cultural
Preexistência de valor patrimonial. Psicologia Ambiental. Centro Histórico. Floresta-PE. Identidade Cultural. Preservação do patrimônio edificado.
Esta dissertação pretende identificar qual a percepção que a população local tem e que tipo de intervenção promove do patrimônio cultural do sítio histórico. Para isso, tem-se como recorte espacial empírico a cidade de Floresta – PE, localizada no sertão pernambucano a 433 km de Recife, com recorte mais especificadamente da sua ZEIHC (Zona Especial de Interesse Histórico e Cultural), no bairro Centro. Sua paisagem se destaca pela presença de casario bem conservado, que forma o centro histórico junto de duas importantes igrejas, além dos famosos pés de tamarindos. Intenciona-se, analisar de que maneira uma pequena cidade, que detém uma legislação razoavelmente recente, pouco desenvolvida e clara sobre a preservação do patrimônio apresenta seu centro histórico bem íntegro. A hipótese é de que há um reconhecimento por parte da população, que demonstra uma percepção sobre o patrimônio, reconhecendo-o, dotando-o de valores e preservando “voluntariamente”. A investigação se dará através das pesquisas bibliográficas, pesquisas documentais, levantamento de campo (observação) e entrevistas-questionários, com a aplicação de uma ferramenta de consulta com aporte teórico-metodológico na abordagem da psicologia ambiental, da utilização recursos imagéticos abordada por Medina Filho (2013) e da metodologia com base na teoria das representações sociais utilizada por Costa (2007), aplicada junto aos atores sociais locais. Assim, pretende-se analisar de que maneira a população local reconhece o centro histórico com suas mudanças e permanência e da percepção sobre a preexistência de valor patrimonial.