Banca de DEFESA: STÉPHANE MARIANA CUNHA LIMA DE SOUSA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: STÉPHANE MARIANA CUNHA LIMA DE SOUSA
DATA : 14/09/2023
HORA: 09:00
LOCAL: Remota
TÍTULO:

DA SENZALA À INFORMALIDADE: A PERCEPÇÃO DOS NEGROS NOS ESPAÇOS LIVRES PÚBLICOS DE CAMPINA GRANDE-PB


PALAVRAS-CHAVES:

Espaços livres públicos; Negros; Percepção; Racismo


PÁGINAS: 137
RESUMO:

Agregando à problematização do lugar social dos negros na construção dos espaços
urbanos das cidades brasileiras, a presente pesquisa investiga as razões que
contribuem para as formas como os espaços livres públicos são apropriados e
percebidos pelos usuários, de acordo com sua etnia, fazendo uma reflexão acerca do
comportamento desses usuários em cidades de médio porte. Para isso, o estudo
possui como objeto empírico os espaços livres públicos do Centro Histórico da cidade
de Campina Grande-PB, o Calçadão Cardoso Vieira, a Praça da Bandeira e a Praça
Clementino Procópio. Considerando as dinâmicas do espaço urbano como reflexo das
relações sociais, a história social dos negros se confunde com a construção do
racismo ambiental nas cidades brasileiras. Aspectos subjetivos permitem a reflexão
acerca dos códigos simbólicos embutidos nos motivos que determinam a percepção
dos usuários dos espaços estudados, sob um recorte racial. Para tal, esse estudo foi
desenvolvido em quatro etapas: i) construção bibliográfica do negro no espaço urbano
brasileiro e a relação do racismo com a subjetividade; ii) diagnóstico dos atributos
históricos e físico-espaciais do objeto de estudo e seu entorno; iii) análise das formas
de apropriações dos usuários dos espaços livres públicos, de acordo com suas etnias;
e iv) leitura comportamental do sujeito negro no espaço, de acordo com as percepções
dos fenômenos. A partir da pesquisa, foi possível observar uma supremacia de
pessoas brancas na apropriação dos espaços livres públicos, em detrimento dos
indivíduos negros, porém, os usuários geralmente não têm essa percepção da
segregação existente nesses espaços. Assim como na sociedade brasileira, o racismo
ambiental existente nos locais estudados perdura de forma velada, sem a percepção
da população, mas ele existe.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2331564 - ALEXANDRO SILVA DE JESUS - nullInterna - ***.319.034-** - LIVIA IZABEL BEZERRA DE MIRANDA - UFPE
Presidente - 297806 - MARIA DE JESUS DE BRITTO LEITE
Notícia cadastrada em: 14/08/2023 12:47
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