PPGL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS - CAC DEPARTAMENTO DE LETRAS - CAC Telefone/Ramal: (81) 2126-8767

Banca de QUALIFICAÇÃO: GIOVANA LASALVIA TELES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GIOVANA LASALVIA TELES
DATA : 12/12/2022
LOCAL: Remoto
TÍTULO:

Literatura e Metaficcionalidade nos filmes Adoráveis Mulheres (1994 e 2019), adaptações do romance Mulherzinhas (2019), de Louisa May Alcott


PALAVRAS-CHAVES:

Literatura; Adaptação; Metaficcionalidade; Louisa May Alcott; Romance


PÁGINAS: 74
RESUMO:

Neste estudo, observamos como a metaficção foi um importante aspecto encontrado em dois filmes adaptados do romance Mulherzinhas (2019), de Louisa May Alcott: àquela dirigida por Gillian Armstrong (1994) e a mais recente, dirigida por Greta Gerwig (2019). Embora narrados de formas distintas, sabemos que as diretoras dos dois filmes decidiram evidenciar o espírito independente e vanguardista das personagens de Alcott, colocando a personagem que quer ser escritora como autora do romance que está sendo analisado. Possivelmente tentaram (re)criar o final da narrativa, nas adaptações a personagem escritora realmente publica sua obra, alcançando seu maior objetivo. Uma vez que o romance de Alcott, publicado inicialmente em 1868, é moldado a partir de questões históricas/sociais/culturais condizentes com a época em que foi escrito, analisamos como as adaptações fílmicas de 1994 e de 2019 – pela visualidade característica do cinema –provocaram discussões sobre ser mulher na sociedade contemporânea, reconhecendo que essas situações infelizmente ainda existem. Notamos que muitos filmes se utilizam da metaficcionalidade para falar com o público sobre processos de escrita e de leitura de um romance, propondo novas formas de pensa-lo, inclusive apresentando outro final aos personagens do texto-fonte. Logo, investigamos alguns elementos metaficcionais dentro dessas adaptações, e as propostas adaptativas de cada uma em relação ao romance de Alcott. Buscamos entender de que forma a metaficção é utilizada pelas diretoras enquanto elemento cinematográfico nessas duas obras e de que forma integrou espectadores e leitores de Alcott. Também refletimos sobre as escritoras envolvidas nesta discussão: Alcott, autora do romance de 1868, sua personagem Josephine (a Jo) e as roteiristas Armstrong (1994) e Gerwig (2019). Os filmes de 1994 e 2019 demonstram o processo criativo do romance, evidenciando-o.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2247579 - YURI JIVAGO AMORIM CARIBE
Externa à Instituição - GENILDA ALVES DE AZEREDO RODEIGUES - UFPB
Notícia cadastrada em: 29/11/2022 08:48
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