PPGH PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA - CFCH DEPARTAMENTO DE HISTORIA - CFCH Telefone/Ramal: Não informado

Banca de QUALIFICAÇÃO: TATIANNE ELLEN CAVALCANTE SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : TATIANNE ELLEN CAVALCANTE SILVA
DATA : 19/08/2022
LOCAL: videoconferência
TÍTULO:

TRAJETÓRIAS POLÍTICAS DE MULHERES MILITANTES DE ESQUERDA: RESISTÊNCIAS, DITADURA E MEMÓRIAS


PALAVRAS-CHAVES:

Mulheres. Ditadura. Resistências. Memórias.


PÁGINAS: 98
RESUMO:

Este trabalho tece as trajetórias políticas de Dulce Pandolfi, Eridan Magalhães, Lilia Gondim, Helena Serra Azul, Maria Yvone Loureiro, Vera Rocha e Yara Falcón. E tem como objetivo compreender as trajetórias políticas de mulheres que se inseriram na resistência à ditadura civil–militar no Brasil, subvertendo a ordem patriarcal de gênero e construindo novos espaços de atuação política. Para tanto, como objetivos específicos destacamos: a) Problematizar o testemunho de mulheres que se opuseram à ditadura civil-militar como ato de resistência ao silenciamento imposto no processo de redemocratização; b) Discutir a construção das mulheres enquanto sujeito político atuante na resistência à ditadura civil-militar nas décadas de 1960-1970; c) Analisar o entrelaçamento entre as violências patriarcal de gênero e dos órgãos de repressão, bem como as resistências tecidas pelas mulheres no espaço de prisão; d) Refletir sobre a reelaboração das ações políticas das mulheres à frente dos movimentos democráticos e na produção das micropolíticas nas décadas de 1970-1980. Para a elaboração dessas trajetórias as epistemologias feministas e as tessituras da História das mulheres foram às lentes pelas quais lemos e re-elaboramos esse passado, o encontro com o pensamento de autoras como Margareth Rago, Judith Butler, Heleieth Saffioti, Susel Oliveira da Rosa, entre outras, trazem ressonâncias à escrita desta tese. A historiografia sobre ditadura civil-militar é fundamental para a construção dessas trajetórias, bem como as teorias sobre memória, testemunho, resistências, relações de gênero e patriarcado são bussolas nesse percurso. Esse passado, cujos fragmentos nos chegam a partir das pequenas pinceladas em papéis amarelados, ou como lampejos nos testemunhos orais e escritos, são indagados mediante a análise externa e interna das fontes. A análise externa concerne que todo resquício do passado, transformado pela/o historiador/a em fonte histórica é produzida e engendrada pelas relações sociais e de poder que as constitui e permeada pelo eixo espaço-tempo na qual está inserida. Quanto à análise interna serão tratadas como um acontecimento discursivo dotado de características próprias, de particular existência, regras de produção, atentando como e por que algo foi dito (ALBUQUERQUE Jr, 2009).


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - SUSEL OLIVEIRA DA ROSA - UEPB
Externa à Instituição - ALCILEIDE CABRAL DO NASCIMENTO - UFRPE
Presidente - 1134077 - ANTONIO TORRES MONTENEGRO
Notícia cadastrada em: 02/08/2022 09:32
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