PPGH PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA - CFCH DEPARTAMENTO DE HISTORIA - CFCH Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: LIDIANA EMIDIO JUSTO DA COSTA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LIDIANA EMIDIO JUSTO DA COSTA
DATA : 22/12/2023
HORA: 14:00
LOCAL: videoconferência
TÍTULO:

"EM TEMPOS DE PAZ E DE GUERRA":

A GUARDA NACIONAL DA PARAÍBA NA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XIX (1850-1873)


PALAVRAS-CHAVES:

Guarda Nacional; Milícia; Recrutamento; Guerra do Paraguai; Cultura Política; Comandância e Distinção social.


PÁGINAS: 304
RESUMO:

A presente tese tem como objetivo estudar o período concernete à reforma da Guarda Nacional implementada pela Lei n. 609 de 19 de setembro de 1850. Nesse aspecto, buscamos compreender os percursos para que a referida legislação se fizesse valer na Guarda Nacional da Paraíba. A escolha do recorte temporal de 1850 a 1873, explica-se pelo fato de que em 1850 a milícia sofreu sua primeira reforma institucional em consonância com o projeto centralizador do Estado nacional brasileiro. E no ano de 1873, foi quando ocorreu sua terceira reformulação, momento no qual determinou-se que a Guarda deveria circunscrever sua atuação em momentos pontuais que afetasse a nação. Assim, buscamos analisar como ocorreu na província da Paraíba o processo de organização da milícia conforme determinava a lei de sua reformulação em 1850. E dentro dessa conjuntura histórica da segunda metade do século XIX analisamos o recrutamento militar de guardas nacionais em dois períodos- em “tempos de paz” (1858-1863) e durante a Guerra do Paraguai (1864-1870). Momentos importantes que evidenciaram as teias de relacionamentos que os indivíduos utilizaram para escapar do Exército ou Armada e continuarem ao abrigo da milícia. A Guerra do Paraguai colocou em xeque a capacidade de interferência no processo, dos comandantes/oficiais da milícia, os quais acabavam sendo um elo entre a instância local e provincial/central, eles tiveram diante de si a alternativa de cooperar e/ou burlar o envio de guardas paraibanos para o front da Guerra. Estar na comandância da milícia era o último degrau que um indivíduo poderia galgar na instituição, portanto, mostrar-se influente e saber transitar nesse universo marcado por uma cultura política clientelística, exigia do indivíduo capacidade de liderança. De maneira que para muitos deles os títulos e condecorações acabavam por endossar a hierarquia social, conferindo ao detentor a honra e distinção, algo que possuía imensa significação em uma sociedade marcada pela exclusão social e que se sustentava politicamente nos "arranjos, pactos e mercês".


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - FLAVIO HENRIQUE DIAS SALDANHA - UFTM
Externo à Instituição - JONIS FREIRE - UFF
Interno - ***.548.300-** - CRISTIANO LUÍS CHRISTILLINO - UFF
Externa à Instituição - SERIOJA RODRIGUES CORDEIRO MARIANO - UFPB
Interno - ***.778.894-** - WELLINGTON BARBOSA DA SILVA - UFPE
Notícia cadastrada em: 21/11/2023 10:30
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