PPGH PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA - CFCH DEPARTAMENTO DE HISTORIA - CFCH Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: EDMILSON BEZERRA DO NASCIMENTO JÚNIOR

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: EDMILSON BEZERRA DO NASCIMENTO JÚNIOR
DATA : 05/06/2023
HORA: 10:00
LOCAL: videoconferência
TÍTULO:

PARDO? POR QUE NÃO, PRETO?!

Uma revisão historiográfica do termo pardo a partir do contexto dos fins dos oitocentos em Pernambuco


PALAVRAS-CHAVES:

Questões raciais; Pardo, Sociedade; Pernambuco; Floresta; Santa Maria da Boa Vista; Tacaratu.


PÁGINAS: 157
RESUMO:

A dissertação “Pardo? Por que não, Preto?! Uma revisão historiográfica do termo pardo a partir do contexto dos fins dos oitocentos em Pernambuco” aborda questões de pesquisa histórica racial envolvendo o uso do termo “pardo” em registros de batismo realizados, entre 1868 à 1888, nos livros das paróquias das cidades de Floresta, de Santa Maria da Boa Vista e de Tacaratu. Trata-se de pesquisa em fontes primárias desenvolvida com viés historiográfico realizada em livros eclesiásticos reunidos pelo projeto Itaparica de Salvamento Arqueológico e Histórico, UFPE-CHESF, na década de 1980, preservadas de forma digital no acervo do Laboratório de Pesquisa e Ensino de História da UFPE. A pesquisa, também, foi desenvolvida nos acervos do Arquivo Público Estadual Jordão Emericiano (APEJE) e na Biblioteca da Agência de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (Condepe/Fidem). O principal objetivo desta pesquisa foi juntamente com a documentação eclesiástica das três cidades supramencionadas, investigar o uso do termo pardo como denotador de raça frente à sociedade brasileira. Nos capítulos que compõem essa dissertação verificaremos diversos significados da palavra “pardo” e como ela era utilizada socialmente, tendo como marco histórico seu uso por um órgão oficial do governo que a incluiu no primeiro recenseamento de 1872. Osório (2013), Pizza e Rosemberg (1999) foram fundamentais para este estudo. Porém, para entender a utilização do termo pardo pela sociedade pernambucana, era necessário entender, também, de forma macro a sociedade brasileira do período imperial, momento esse ainda fortemente marcado por uma sociedade escravocrata e de todos parâmetros de controle social utilizados na época, como as teorias racialistas, do século XIX, e a dinâmica, em si, da sociedade brasileira. Chalhoub (2012), Britto e Soares (2021) e Costa (2015) foram essenciais para esta análise. Assim como, Silva (2018) e Bezerra (2010) foram autores fundamentais para a realização desta pesquisa.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - JOEL CARLOS DE SOUZA ANDRADE - UFRN
Presidente - 1202337 - BARTIRA FERRAZ BARBOSA
Interna - 415673 - REGINA BEATRIZ GUIMARAES NETO
Notícia cadastrada em: 30/05/2023 14:20
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