EMPIRISMO E METAFÍSICA NO PROCESSO INTELECTIVO DO CONHECIMENTO NO DE MAGISTRO DE TOMÁS DE AQUINO
Sentidos; Intelecto; Abstração; Conhecimento; Realismos; Metafísica.
Ao longo da história, as analises em torno do conhecimento humano
ficaram mais complexas na tentativa de explicar suas peculiaridades. Os problemas de
pesquisa se apresentam da seguinte forma: Há possibilidade de estruturar a dimensão
cognitiva do sensível para o intelectivo, e encontrar a realidade correspondente aos
conceitos? Existe ação externa à mente humana que justifique a produção do
conhecimento humano? Tomás de Aquino apresentou os princípios de sua
epistemologia no De Magistro. Neste opúsculo são estabelecidas as relações necessárias
ao processo intelectivo epistêmico capaz de conduzir o indivíduo à ciência. Para tal, a
metafisica tomasiana mostra-se atenta às articulações reais de nosso conhecimento com
o mundo, mostrando a continuidade entre sensível e intelectual. A epistemologia realista
de Tomás, através das inúmeras operações intelectivas, possibilita ao homem
reconhecer a origem do conhecimento. Dessa forma, assumimos a posição no sentido de
afirmar o conhecimento humano como princípio essencialmente natural: De que somos
dotados de razão natural pela qual são abstraídas as imagens inteligíveis e/ou universais
das realidades materiais. Entretanto, Tomás de Aquino utiliza princípios e categorias
metafisicas para esclarecer o ato próprio do intelecto. Nesse prisma, havendo na mente a
representação imaterial do cognoscível. Assim, sua teoria não se contradiz em nada,
pois a imaterialidade intelectual não está separada da matéria. Destarte, a pertinência da
pesquisa encontra-se no quesito do qual serão caudatários todos os demais temas da
epistemologia tomasiana.