PPGFILO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA - CFCH DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA - CFCH Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: LUIZ GUILHERME ZENIEVERSON NOGUEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUIZ GUILHERME ZENIEVERSON NOGUEIRA
DATA : 28/08/2023
HORA: 14:00
LOCAL: https://meet.google.com/ixn-znab-haf?hs=224
TÍTULO:

A relação entre Felicidade e Moralidade na filosofia prática kantiana


PALAVRAS-CHAVES:

felicidade, moralidade, Kant


PÁGINAS: 69
RESUMO:

O Presente trabalho tem como objetivo tratar da relação entre felicidade e moralidade na filosofia prática kantiana. As tensões e convergências destes dois conceitos encontram-se espalhadas pelos textos kantianos: Crítica da razão prática (CRPr), Fundamentação da metafísica dos costumes (FMC), Metafísica dos costumes (MC), Antropologia do ponto de vista pragmático (A), e, inclusive na Crítica da razão pura (CRP). A felicidade sempre ocupou um lugar de oposição à moralidade a partir dos escritos críticos kantianos. No entanto, moralidade e felicidade, apesar de opostos, não são conceitos, em certa medida, inconciliáveis. Nós seres humanos possuímos a influência da causalidade natural (mecânica) e da causalidade da vontade (racional), por esta razão somos: seres racionais finitos. A felicidade estaria vinculada diretamente com a esfera sensível, enquanto a moralidade possui sua vinculação com a dimensão inteligível.O pretenso formalismo kantiano, não se sustenta diante da dimensão finita, evidente em seus textos.O problema da relação entre virtude e felicidade é muito debatido por autores no Brasil que elaboraram pesquisas sobre o tema no início da década passada como Torres (2012), Dejeanne (2011), Hamm (2011), dentre outros. Sendo assim, ao longo do trabalho iremos explorar dois caminhos possíveis para tratar a conciliação entre felicidade e moralidade. O primeiro ponto centra-se na prudência como habilidade de promoção da felicidade, enquanto leis pragmáticas, em concomitância com a lei moral. O segundo baseia-se no conceito de sumo bem, tese defendida pelo próprio Kant, que visa a ligação necessária entre felicidade e moralidade como fim último dos seres racionais finitos, i.e., presume-se a felicidade enquanto porvindoura, galgando-se nos postulados da razão pura prática, pois a moralidade tornar-me-ia digno de ser feliz. Haja visto, moralidade e felicidade são conceitos indissociáveis e imprescindíveis para a realização plena das ações humanas.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - ELEONOURA ENOQUE DA SILVA - UNICAP
Interno - 2143028 - FILIPE AUGUSTO BARRETO CAMPELLO DE MELO
Presidente - 1657553 - THIAGO ANDRE MOURA DE AQUINO
Notícia cadastrada em: 25/08/2023 15:20
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