PPGFILO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA - CFCH DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA - CFCH Telefone/Ramal: Não informado

Banca de QUALIFICAÇÃO: STÊNIO MARCELO DE LIMA COSTA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: STÊNIO MARCELO DE LIMA COSTA
DATA : 28/08/2023
LOCAL: Universidade Federal de Pernambuco
TÍTULO:

Interpretação dos fatos: a filosofia Perspectivista de Nietzsche ante o Relativismo e a Pós-Verdade


PALAVRAS-CHAVES:

Nietzsche; epistemologia; perspectivismo; relativismo epistêmico


PÁGINAS: 50
RESUMO:

Por afirmar que não há fatos, mas apenas interpretações, o perspectivismo defende a ideia de que existem infinitas maneiras de se interpretar o mundo. Isso se dá porque, para Nietzsche, uma vez que o ser humano não tem como conhecer a realidade de maneira objetiva, será a partir de sua própria ótica subjetiva que ele introduzirá interpretativamente no mundo aquilo que nele acredita encontrar. Já o relativismo epistêmico sustenta a ideia de que não existem fatos-objetivos para se estabelecer um critério último de verdade, assegurando assim a tese da igual validade, isto é, de que existem várias maneiras igualmente válidas de se descrever o mundo. Diante dessas aparentes semelhanças e tomadas de posição acerca do conhecimento, da verdade, da objetividade dos fatos, etc., surge a seguinte problemática: se o perspectivismo endossa um caráter interpretativo-subjetivo e, de certa maneira, nega a objetividade dos fatos, então ele não acabaria recaindo em um relativismo que defende a ideia de que todas as interpretações são dignas de um mesmo valor? Em que medida, com isso, o perspectivismo se aproximaria ou se distanciaria do relativismo epistêmico? É a partir desse direcionamento que o presente trabalho objetiva analisar o perspectivismo nietzschiano e o relativismo epistêmico a fim de explanar algumas semelhanças e diferenças entre esses dois conceitos. Para explanar essa comparação conceitual e responder tais questionamentos, tomaremos como fundamento a doutrina da vontade de potência e o que Nietzsche entende por fato, objetividade e verdade. Com isto, elucidaremos por fim que dentro da estrutura filosófica nietzschiana existem certos critérios para avaliar e hierarquizar as interpretações, fazendo assim com que possamos determinar quais descrições são mais fortes e mais relevantes do que outras, negando, com isso, a teoria da igual validade das interpretações.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1337247 - EDUARDO NASSER
Externo à Instituição - EDER RICARDO CORBANEZI
Externa à Instituição - MARTA SOLANGE PERRUSI
Notícia cadastrada em: 24/08/2023 08:32
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