Banca de DEFESA: TIAGO HENRIQUE DOS SANTOS SOUZA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: TIAGO HENRIQUE DOS SANTOS SOUZA
DATA : 27/02/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Plataforma Google Meet
TÍTULO:

2-N-ALQUILPIRIDINIOPORFIRINAS DE Zn(II) E Mn(III) CONTRA A LEISHMANIOSE: DA TERAPIA FOTODINÂMICA AO TRATAMENTO REDOX-ATIVO


PALAVRAS-CHAVES:

Ascorbato, Inativação Fotodinâmica, L. amazonensis, L. braziliensis, L. chagasi, MnTE-2-PyP5+, ZnTnHex-2-PyP4+.


PÁGINAS: 94
RESUMO:

O tratamento da leishmaniose enfrenta desafios quanto a efeitos adversos e resistência medicamentosa, instigando a busca por alternativas terapêuticas. Este estudo objetivou investigar duas 2-N-alquilpiridinioporfirinas contra a leishmaniose: ZnTnHex-2-PyP4+ (ZnP hexil) e MnTE-2-PyP5+ (MnP etil), explorando seus distintos mecanismos de atuação. Enquanto a ZnP hexil é um fotossensibilizador (FS) e exerce efeito fotodinâmico, a MnP etil possui ação redox-ativa na presença de ascorbato (Asc). A terapia fotodinâmica (TFD) mediada por ZnP hexil em promastigotas foi avaliada por ensaios de viabilidade e potencial de membrana mitocondrial, estudo da interação FS–parasita e análise morfológica. A ação fotodinâmica em amastigotas e a citotoxicidade em macrófagos também foram investigadas. A TFD-(ZnP hexil) foi aplicada emcamundongos BALB/cinfectados com Leishmania amazonensis, os quais foram distribuídos em 3 grupos (1, 2 ou 3 sessões de TFD), sendo avaliados o número e o intervalo das sessões. A 2ª sessão foi aplicada após 3 ou 7 dias da 1ª. A carga parasitária foi quantificada por bioluminescência, e a espessura da pata infectada e a análise nociceptiva foram monitoradas. Para MnP etil/Asc, a proliferação das promastigotas, a toxicidade em células de mamífero e o envolvimento de H2O2 na ação redox-ativa foram analisados. Houve inativação fotodinâmica total e imediata mediada por ZnP hexil das promastigotas e potencial acúmulo do FS na mitocôndria. Os efeitos fotodinâmicos observados incluíram despolarização mitocondrial, alterações morfológicas e reduções significativas no número de amastigotas L. amazonensis/macrófago (64%) e índice de infecção (70%), sem toxicidade para os macrófagos. Nos ensaios in vivo, o protocolo com 3 sessões semanais se mostrou mais promissor quanto aos parâmetros analisados. Houve diminuição significativa (ca. 1 log10) da carga parasitária em um modelo murino com alta susceptibilidade à progressão da doença. Não foram observadas mudanças na sensibilidade nociceptiva e na espessura da pata infectada, com potencial relação com uma resposta Th1, estimulando novos estudos. Por fim, L. amazonensis foi a espécie mais sensível à MnP etil/Asc, com redução da proliferação celular em 88%. Não foi observada toxicidade para células de mamífero. O uso de catalase reduziu a proliferação celular em apenas 14%, sugerindo que o efeito leishmanicida de MnP etil/Asc foi primariamente mediado por H2O2. Assim, a TFD mediada por ZnP hexil e o tratamento redox-ativo com MnP etil/Asc, propostos neste estudo, destacam a versatilidade dessas metaloporfirinas e o potencial das abordagens desenvolvidas como alternativas terapêuticas inovadoras contra a leishmaniose.



MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1542785 - ADRIANA FONTES
Externa à Instituição - CAMILA GALVÃO DE ANDRADE - UFPE
Externo à Instituição - JÚLIO SANTOS REBOUÇAS - UFPB
Interno - 2364049 - PAULO EUZEBIO CABRAL FILHO
Externo à Instituição - WESLLEY FELIX DE OLIVEIRA - UFPE
Notícia cadastrada em: 07/02/2024 07:18
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