Banca de DEFESA: KEILA TAMIRES DA SILVA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KEILA TAMIRES DA SILVA
DATA : 30/11/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Presencial
TÍTULO:

PERFIL FITOQUÍMICO E AVALIAÇÃO DA CITOTOXICIDADE, TOXICIDADE ORAL AGUDA, GENOTOXICIDADE, MUTAGENICIDADE E TOXICIDADE REPRODUTIVA DOS EXTRATOS AQUOSO E ETANÓLICO DE Pseudobombax marginatum (A. St.-Hil.) A. Robyns


PALAVRAS-CHAVES:

Malvaceae. Embiratanha. Medicina tradicional. Metabólitos secundários. Efeitos adversos. Período gestacional.


PÁGINAS: 93
RESUMO:

A Caatinga é um domínio exclusivo do território brasileiro, que apresenta espécies de plantas com propriedades farmacológicas promissoras para a saúde humana, como a Pseudobombax marginatum. Essa espécie é conhecida popularmente como “embiratanha”, pertence à família Malvaceae e muito utilizada por comunidades tradicionais para fins terapêuticos, como dor de coluna, cicatrização de feridas, inflamações das vias urinárias, úlceras, bronquite, depressão e cálculo renal. Além disso, é descrita na literatura com propriedades farmacológicas, como antiinflamatória, antinociceptiva, antimicrobiana, antioxidante e antibacteriana. Entretanto, não há estudos sobre o potencial toxicológico in vivo dessa espécie. Diante disso, o presente estudo teve por objetivo avaliar o perfil fitoquímico, a citotoxicidade, toxicidade oral aguda, genotoxicidade, mutagenicidade e toxicidade reprodutiva dos extratos aquoso (ExAq) e etanólico (ExEt) de P. marginatum. Foi utilizada Cromatografia em Camada Delgada (CCD) para a análise fitoquímica dos extratos. As linhagens celulares de Adenocarcinoma da Glândula Mamária Humana (MDA-MB-231) e de Macrófagos (J774A.1) foram avaliadas utilizando o ensaio de redução de tetrazólio para análise citotóxica. Para os estudos experimentais in vivo foram utilizadas 34 ratasalbinas da linhagem Wistar (Rattus norvegicus albinus) com idade de 12 semanas, pesando aproximadamente 200 - 250 g. Foi administrada uma dose única de 2.000 mg/kg dos ExAq e ExEt por via oral nos animais para o teste de toxicidade oral aguda e os testes de genotoxicidade e mutagenicidade. Para a realização da toxicidade reprodutiva foi administrada uma dose 1000 mg/kg/dia do 1º ao 20º dia de gestação das ratas. Para verificação da toxicidade reprodutiva foram analisadas alterações em parâmetros como, comportamentais, fisiológicos, morfológicos, peso corporal e tecidual das ratas prenhes e sua prole. Além disso, foram realizadas análises histomorfométricas nos órgãos dos animais e testes de mutagenicidade e genotoxicidade no sangue e no fígado das ratas prenhes e em sua prole. Nos resultados foram identificados nos ExAq e ExEt da P. marginatum classes de metabólitos secundários, como derivados cinâmicos, flavonoides, taninos hidrolisáveis, taninos condensados, cumarinas e terpenos/esteroides. No ensaio de citotoxicidade o ExEt na concentração mais baixa (12,5 µg/mL) apresentou um aumento estatisticamente significativo (21%) na viabilidade dos macrófagos. Enquanto, o ExAq nas concentrações mais altas (25, 50 e 100 µg/mL) mostrou diminuição estatisticamente significativa (42%) na viabilidade dos J774A.1. Porém, nenhuma das concentrações testadas apresentaram viabilidade celular inferior a 50%, o que indicou uma baixa citotoxicidade do ExAq da P. marginatum. Os ExAq e ExEt na dose única de 2000 mg/kg não apresentaram toxicidade oral aguda, mutagenicidade ou genotoxicidade nos animais. No entanto, o ExEt apresentou diminuição estatisticamente significativa no índice de dano (p<0,0017) e na frequência de dano (p<0,016) no Ensaio Cometa (EC). Nos resultados da toxicidade reprodutivanão foram observadas alterações comportamentais, fisiológicas ou registro de morte durante o período gestacional das ratas, como também não houve diferença no ganho de massa corporal e no peso dos órgãos. Os filhotes não apresentaram alterações na morfologia externa, no peso corporal e no peso do fígado. Os órgãos das ratas e o fígado dos filhotes não apresentaram alterações histomorfométricas. O extrato ExAq não apresentou efeitos genotóxicos ou mutagênicos nas ratas prenhes e sobre sua prole. Mas, no ensaio cometa apresentou diminuição estatisticamente signifivcativa no índice de dano (p <0,032) e na frenquência de dano (p <0,004) no fígado dos filhotes. Esses resultados sugerem uma administração segura dos extratos da embiratanha sobre testes in vitro, in vivo e durante o período gestacional de ratas Wistar. Além disso, indicam efeito antigenotóxico dos extratos da P. marginatum



MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1547195 - CRISTIANO APARECIDO CHAGAS - nullExterno ao Programa - 1615555 - FRANCISCO CARLOS AMANAJAS DE AGUIAR JUNIOR - nullExterna ao Programa - ***.282.653-** - KÁTIA ALVES RIBEIRO - UFPE
Presidente - 1526147 - MARCIA VANUSA DA SILVA
Interno - 1960817 - THIAGO HENRIQUE NAPOLEAO
Notícia cadastrada em: 30/10/2023 15:15
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