Banca de DEFESA: TEREZA JANUARIA COSTA DIAS

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : TEREZA JANUARIA COSTA DIAS
DATA : 31/05/2021
HORA: 14:30
LOCAL: Por meio de videoconferência
TÍTULO:

UTILIZAÇÃO DE NANOPARTÍCULAS DE TERRAS RARAS PARA AFERIÇÃO ÓPTICA DE TEMPERATURA DE COMPOSTOS RESINOSOS


PALAVRAS-CHAVES:

Nanopartículas, Nanocristais, Termômetro, cimento resinoso


PÁGINAS: 77
RESUMO:

A nanotermometria é a ciência que quantifica temperaturas com auxílio de materiais que se apresentam em escalas nanométricas. Esta técnica apresenta alta acurácia nos resultados e possibilita avaliar modificação de temperatura com intervalo de 0,5 ºC. Pode ser aplicada tanto na área biológica quanto em ciência dos materiais. Esta tese teve por objetivo validar o uso de nanopartículas de terras raras para aferição de temperatura, através da nanotermometria, em cimento resinoso fotoativado. Para tanto, foram sintetizadas nanopartículas de terras raras, e a fluorescência emitada foi explorada como sensor nanotermométrico. O primeiro conjunto de experimentos contou com nanopartículas de β-NaYbF4:1% Tm3+ @ β-NaLuF4: 30% Nd3+, na qual foi manipulada junto ao cimento resinoso e a fonte de excitação para averiguação do sinal foi o LASER. No segundo conjunto de experimentos, utilizou-se nanopartículas de Y2O3:Eu3+, sintetizadas pelo método da combustão e excitadas com o auxílio de LED. Para proceder os experimentos, em ambos os estudos, utilizou-se dentes bovinos que serviram de referência para cimentação de laminados cerâmicos à base de dissilicato de lítio e com espessura de 0,5 mm com pastilha de alta translucidez na cor A1. Ao dar início aos experimentos, as nanopartículas foram colocadas sobre uma placa térmica, que aumentava temperatura com intervalo de 25 a 50 ºC. A temperatura foi monitorada e a emissão do sinal captada por cada sistema montado. Em seguida, cada grupo de nanopartícula foi misturada ao cimento resinoso. As avaliações de emissão foram feitas apenas no cimento com as nanopartículas e, separadamente, no cimento com as nanopartículas com interposição do laminado cerâmico, realizando a cimentação. Em seguida procedeu-se a fotoativação com LED azul e captura do sinal de fluorescência com a excitação através de LASER e LED correspondente a cada grupo. Com as nanopartículas do primeiro experimento, a emissão de fluorescência deu-se na faixa de 850 a 1000 nm, em temperaturas de 20 a 80 ºC. Observou-se diferença de temperatura com e sem interposição do laminado cerâmico no que tange a reação exotérmica de cura do cimento. Também foi possível realizar controle de qualidade na distribuição do cimento sob a restauração através da captação da emissão de fluorescência com a interposição do laminado. Para o segundo estudo, a emissão de fluorescência foi na faixa de 550 a 610 nm. Neste experimento, foi realizada excitação com auxílio de LED azul e verde, 480 e 532nm, respectivamente. Também foi observada a alta acurácia do sensor, com emissões na faixa de 550 a 610nm, quando excitados de 25 a 50 ºC. Obteve-se o mesmo resultado do experimento anterior quanto à captação de fluorescência com a interposição do laminado cerâmico para fotopolimerização do cimento (cerca de 12 ºC na redução de temperatura). Desta forma, os dados obtidos apontam uma diminuição de emissão de fluorescência à medida que ocorre o aumento da temperatura. Desta forma, concluiu-se que a nanotermometria tem excelente aplicabilidade, uma vez que não necessita de destruição da amostra, apresenta alta eficácia e baixo custo.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1760478 - EMERY CLEITON CABRAL CORREIA LINS
Interno - 2284980 - GUSTAVO PINA GODOY
Externo à Instituição - HELINANDO PEQUENO DE OLIVEIRA
Interna - 3496161 - JULIANA RAPOSO SOUTO MAIOR COSTA
Presidente - 2455989 - LUIZ ALCINO MONTEIRO GUEIROS
Notícia cadastrada em: 27/05/2021 08:38
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação (STI-UFPE) - (81) 2126-7777 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa02.ufpe.br.sigaa02