Banca de DEFESA: IZABEL CRISTINA BRITO DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : IZABEL CRISTINA BRITO DA SILVA
DATA : 28/07/2022
HORA: 14:00
LOCAL: GSUIT
TÍTULO:

Representações Sociais sobre violência de gênero por mulheres trans


PALAVRAS-CHAVES:

Teoria Social; Pessoas Transgênero; Violência de Gênero; Gênero e Saúde; Enfermagem.


PÁGINAS: 79
RESUMO:

A análise das Representações sociais da violência de gênero que atinge as mulheres trans, revela um contexto social de exclusão onde a violência se manifesta sob todas as suas faces, a partir de um senso comum que negativa o existir trans. Todos os ambientes são locais potenciais para que a violência ocorra. Ao ancorar a violência, esta origina medo, tristeza, e traz consequências danosas à saúde física e psicológica das mulheres.
O conhecimento das representações sociais da violência de gênero a que elas estão expostas, é uma vertente para um cuidado multidisciplinar e equitativo, pautado nas suas reais necessidades em saúde. Além de se constituir em ferramenta para auxiliar a prática profissional do enfermeiro e o ajudar a planejar ações de promoção à saúde. O estudo foi conduzido a partir da questão norteadora: quais as representações sociais sobre violência de gênero por mulheres trans? Assim, objetivou-se analisar as Representações Sociais sobre violência de gênero por mulheres trans. Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo, exploratório, com referencial na Teoria das Representações Sociais de Serge Moscovici e seguidores. Participaram do estudo 8 mulheres trans adultas. O cenário do estudo foi o Ambulatório Espaço de Cuidado e Acolhimento Trans do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, na cidade de Recife – PE, Nordeste do Brasil. A produção de dados ocorreu após a aprovação do projeto de pesquisa pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, e atendeu às exigências da Resolução nº 510/2016. As entrevistas aconteceram na plataforma digital do Google Meet, e foi utilizado um formulário semiestruturado. O tratamento dos dados foi realizado com o auxílio do software livre Interface de R pour les Analyses Multidimensionnelles de Textes et de Questionnaires, versão 0.7. alpha 2, e originou 4 classes: A violência de gênero como instrumento de repressão identitária; Invisibilidade da identidade e da subjetividade trans na sociedade; O não apoio da sociedade; Naturalização do preconceito e estigma no convívio familiar e social. A análise das representações sociais sobre a violência de gênero elucidou significações de rejeição familiar e social como intrínsecas à sociedade diante da diversidade de gênero. Porém, o conhecimento científico atrelado à luta por visibilidade, produzem mudanças no senso comum e construções ideológicas para o enfrentamento da violência e conquistas sociais.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - SÉRGIO CORRÊA MARQUES - UERJ
Interna - 2781358 - CECILIA MARIA FARIAS DE QUEIROZ FRAZAO
Presidente - 1175072 - EDNALDO CAVALCANTE DE ARAUJO
Externa ao Programa - 1455024 - FABIA ALEXANDRA POTTES ALVES
Notícia cadastrada em: 04/07/2022 10:33
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