Banca de DEFESA: RAYANE SIQUEIRA DE SOUSA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : RAYANE SIQUEIRA DE SOUSA
DATA : 26/05/2022
HORA: 09:00
LOCAL: VIDEOCONFERÊNCIA
TÍTULO:

AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES ANTIOXIDANTE, ANTIBACTERIANA E GASTROPOTETORA DAS FOLHAS DE Stemodia maritima L.



PALAVRAS-CHAVES:

Fenólicos. Úlcera gástrica. Plantaginaceae.


PÁGINAS: 115
RESUMO:

Stemodia maritima L. é um arbusto encontrado por toda América do Sul e em ilhas do Caribe, onde é usada popularmente para tratar doenças sexualmente transmissíveis e edemas. No nordeste do Brasil é conhecida como “mastruz-bravo ou melosa”. Estudos revelam a presença de flavonoides, esteroides e diterpenos, em suas folhas e raízes. Esses compostos secundários tem um papel importante em diversas atividades biológicas, com isso, esse trabalho teve como objetivo, avaliar a atividade antioxidante, antibacteriana, e citotoxicidade dos extratos das folhas de S. maritima, assim como sua toxicidade aguda e seu efeito gastroprotetor. Os extratos hexânico (EHSm), acetato de etila (EASm) e etanólico (EESm), foram obtidos por maceração e submetidos a caracterização fitoquímica. Na análise por cromatografia em camada delgada, foi observado a presença de flavonoides, triterpenos e esteroides, saponinas, proantocianidinas e leucoantocianidinas, mono e sesquiterpenos. Os extratos demonstraram relevante atividade antioxidante in vitro, principalmente o EESm, nos métodos de DPPH, ABTS, FRAP e AAT. Na avaliação da atividade antibacteriana por microdiluição em caldo, os extratos foram mais eficazes contra Micrococcus luteus e Bacillus subtilis. E na atividade anti-Helicobacter pylori, os EHSm e EASm apresentaram CMI de 256 μg/mL e o EESm de 512 μg/mL, apresentando atividade moderada. Na atividade citotóxica, avaliada frente à linhagem de células L929, o tratamento de 72h com os extratos, manteve a viabilidade celular, e com a administração aguda (v.o.) de 2.000 mg/kg dos extratos em camundongos, não foram observados sinais de toxicidade. O pré-tratamento com EHSm, EASm e EESm, nas doses de 25, 50 e 100 mg/kg, reduziu de forma significativa o índice de lesão ulcerativa no modelo de indução por etanol absoluto; a redução respectiva a cada dose dos extratos foi: EHSm (79, 85 e 91 %), EASm (81, 85 e 86 %) e EESm (85, 90 e 93 %) quando comparado ao controle lesionado. No modelo de indução por anti-inflamatório não esteroide, os animais pré-tratados com EESm (25, 50 e 100 mg/Kg) apresentaram redução da área de lesão ulcerativa (ALU) em 62, 73 e 90%, respectivamente, quando comparados ao controle lesionado. Os extratos ainda foram capazes de aumentar as concentrações de NO e GSH nos tecido das mucosas e reduzir os níveis de MPO e MDA em relação ao grupo controle lesionado. A investigação da participação do NO, como mecanismo gastroprotetor de EESm, foi comprovada através da inibição da enzima NO sintase. Estes dados indicam que os extratos de S. maritima apresentam atividade antioxidante e antibacteriana, possuem baixa toxicidade, e preservam a mucosa contra danos lesivos, elucidando o seu efeito gastroprotetor, com possíveis mecanismos associados ao óxido nítrico.



MEMBROS DA BANCA:
Interno - 448.077.754-72 - ALMIR GONCALVES WANDERLEY - UNIFESP
Externa à Instituição - CYNTHIA LAYSE FERREIRA DE ALMEIDA - UNIVASF
Externo à Instituição - DANIEL DIAS RUFINO ARCANJO - UFPI
Externo à Instituição - IRWIN ROSE ALENCAR DE MENEZES - URCA
Presidente - 1217065 - TERESINHA GONCALVES DA SILVA
Notícia cadastrada em: 17/05/2022 14:24
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