Banca de DEFESA: FRANCISCO DE ASSIS SILVEIRA DE OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : FRANCISCO DE ASSIS SILVEIRA DE OLIVEIRA
DATA : 15/03/2022
HORA: 08:00
LOCAL: VIDEOCONFERÊNCIA
TÍTULO:

DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA HÍBRIDO A PARTIR DO ARGILOMINERAL LAPONITA PARA LIBERAÇÃO
CONTROLADA DO CLORIDRATO DE TERBINAFINA


PALAVRAS-CHAVES:

Onicomicose; terbinafina; laponita; adsorção; sistema de  liberação controlada


PÁGINAS: 86
RESUMO:

O cloridrato de terbinafina (TBF) está associada à alta incidência de eventos  adversos que podem levar a interrupções do tratamento de onicomicoses. A  laponita (LAP) é um argilomineral de natureza sintética de baixo custo que tem  se destacado como veículo para o desenvolvimento de drug delivery systems. O  objetivo do presente trabalho foi desenvolver um sistema híbrido formado a partir  da LAP associado à TBF para liberação controlada desse fármaco. Foram  avaliadas as condições experimentais para a adsorção da TBF na LAP,  considerando o efeito do pH, da concentração inicial do fármaco e do tempo de  contato. Os estudos de equilíbrio e de cinética foram realizados dentro da faixa  de pH 2,0 a 7,0, tempos de reação de 0 a 720 min e com concentrações de 0,1  a 2,5 mg.mL-1 de TBF/Metanol, sob 160 rpm. Foram aplicados os modelos  matemáticos de pseudo-primeira ordem, pseudo-segunda ordem e Elovich para  a cinética; e os modelos de Langmuir, Freundlich e Temkin para isoterma. Os  híbridos foram caracterizados por difração de raio X (DRX) e Espectroscopia de  Infravermelho por Transformada de Fourier (FTIR). A solubilidade do fármaco foi  avaliada em tampões HCl pH 1,2 e fosfato 6,8. Seu perfil de dissolução foi  realizado in vitro, sob condição sink, em tampão HCl pH 1,2 e os dados foram  aplicados em modelos de cinética de dissolução, empregando o suplemento  DDSolver®. Como resultado, verificou-se que a interação LAP-TBF é dependente  de pH, com adsorção máxima do fármaco no pH 5. O estudo de isoterma revelou  que as condições de equilíbrio de adsorção LAP-TBF obedecem ao modelo de  Langmuir. A cinética de adsorção apresentou uma fase rápida até 60 min e uma  lenta de 180 a 720 min, ajustando-se ao modelo de pseudo-segunda ordem. A  quantidade máxima (qemáx) de TBF adsorvida na LAP foi de 144.97 mg.g-1, obtida  em pH 5, após 720 min de reação. A intercalação da TBF na LAP foi confirmada  pelos padrões de DRX e FTIR, dado aumento da distância interlamelar de16,89  Å (LAP-TBF) com espectros dos híbridos LAP-TBF apresentando vibrações  menores referentes à TBF na LAP, quando comparado aos espectros isolados  do fármaco. A solubilidade da TBF mostrou-se superior em tampão HCl 1,2 (1188  μg/mL) em relação ao tampão fosfato 6,8 (4,27 μg/mL). A liberação da TBF do  sistema LAP-TBF ocorreu de forma controlada, com percentual >90% do  fármaco liberado após 31 horas e o seu perfil de dissolução ajustou-se à cinética de Peppas-Sahlin, com prevalência da difusão Fickiana. O perfil de liberação da  LAP-TBF pode ser promissor para o desenvolvimento de novas formulações de  TBF, utilizando a laponita como excipiente, o que poderá ser útil para melhorar  a farmacoterapia das onicomicoses. 



MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - AMANDA DAMASCENO LEÃO - UFPE
Externa à Instituição - FABIOLA BERNARDO CARNEIRO - UFPB
Presidente - 1666877 - MONICA FELTS DE LA ROCA SOARES
Notícia cadastrada em: 08/03/2022 16:28
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