Efeitos fisiológicos da associação da Terapia de Lateralização Automática sobre a ventilação regional e mobilidade diafragmática em indivíduos idosos pós-COVID-19 em ventilação espontânea
COVID longa; terapia de lateralização automática; tomografia de impedância elétrica; ultrassonografia.
Introdução: A síndrome pós-COVID ou “COVID longa” é caracterizada por sintomas persistentes ou disfunção orgânica após a fase aguda da COVID-19, como por exemplo a fadiga, dispnéia, distúrbios de atenção, apneia, entre outros. Algumas estratégias terapêuticas podem ajudar a minimizar essas possíveis complicações, como posicionamento corporal para induzir mudanças no padrão da distribuição da ventilação. A Terapia de Lateralização Automática (TLA) é utilizada em pacientes com doenças pulmonares. Entretanto, existe uma lacuna na descrição dos efeitos da TLA na população idosa pós-COVID-19. Objetivo: Avaliar as variações da ventilação regional, aeração pulmonar e excursão diafragmática dos pacientes idosos sem doença cardiopulmonar e em idosos com síndrome pós-covid submetidos à terapia de lateralização automática à 30º. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico do tipo crossover. Os pacientes irão iniciar a TLA, o indivíduo irá permanecer por 30 minutos na TLA, começando com o lado direito por 5’ de 15º à 30º, 5’ de 30º à 15º e 5’ de 15º à 0º e irá repetir do lado esquerdo. Em todo momento, a Tomografia de Impedância Elétrica será utilizada para avaliar a ventilação regional, já o diafragma e a aeração pulmonar serão avaliados antes e após a TLA por meio da Ultrassonografia. Resultados esperados: Estima-se que a terapia de lateralização automática à 30º associada à respiração espontânea irá aumentar a distribuição e variação da ventilação regional pulmonar anterior, posterior, direita e esquerda; melhorar a aeração pulmonar direita e esquerda; e aumentar a excursão diafragmática do lado direito da população pós-COVID-19.