Banca de DEFESA: BRUNO NUNES GUEDES

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BRUNO NUNES GUEDES
DATA : 28/07/2023
HORA: 09:00
LOCAL: Sessão virtual
TÍTULO:

INTEGRAÇÃO DE UM MODELO DE ALOCAÇÃO BASEADO EM REDES COM
UM MODELO DE EQUILÍBRIO GERAL COMPUTÁVEL: UM ESTUDO DE CASO
EM BACIAS INTERLIGADAS NO AGRESTE DE PERNAMBUCO


PALAVRAS-CHAVES:

MEGC, modelagem integrada, alocação hídrica, eficiência.


PÁGINAS: 164
RESUMO:

Esta tese integra o projeto CAPES/ANA – Pró-Recursos Hídricos nº16/2017 que tem
como área de estudo as bacias dos rios Capibaribe, Ipojuca, Una e Sirinhaém em
Pernambuco. A modelagem aqui proposta, que representa uma primeira integração de
um modelo em rede com um Modelo de Equilíbrio Geral Computável, representa
avanços importantes: a inclusão da água bruta em um MEGC através do modelo em
rede e da MIP; a utilização de um MEGC com quatro regiões distintas, Resto do Brasil,
Resto de Pernambuco, dividindo a área de estudo em Região Seca e Região Úmida e a
possibilidade de análise mais específica dessas duas regiões; ao propor modelagens
(árvores) distintas para os setores de acordo com os fatores de produção que eles
utilizam, i.e. Grupo 1, utilizam apenas capital 1 e trabalho, Grupo 2, utilizam também
capital 2 e água bruta, e Grupo 3 utilizam também terra irrigável e terra de sequeiro.
Foram propostos dois cenários para análise: no cenário 1, que simulou um choque com
critério hidrológico (exógeno ao MEGC) cada setor da área de estudo que utilizava o
recurso água bruta sofreu uma redução na disponibilidade hídrica específica – foi feita
uma redução específica setor a setor de forma exógena ao MEGC. No cenário 2 foi
simulado um choque com critério econômico (endógeno ao MEGC), nele foi feita uma
redução global na disponibilidade hídrica da área de estudo, -9,4%, que representa a
mesma redução agregada simulada no cenário 1, mas neste caso o MEGC determinou
endogenamente a nova alocação setorial de água bruta na área de estudo. Em cada
cenário foram analisadas as novas alocações do recurso hídrico, as alterações no uso de
todos os demais fatores de produção, impactos por setores agregados – agricultura,
indústria, serviços – impacto sobre os principais setores usuários de água bruta e
também sobre variáveis macroeconômicas relevantes, como PIB e emprego. Vale
destacar ainda a análise de ganho de eficiência utilizando o indicador water use
efficiency (WUE). Algumas limitações e sugestões para trabalhos futuros são: o modelo
se mostrou pouco sensível a mudanças na disponibilidade hídrica, inclusive na
agricultura, é importante portanto, avaliar uma melhor calibração entre os diversos
fatores de produção considerados para que o uso da água seja mais relevante no
processo produtivo; a dificuldade para determinar o preço inicial da água bruta, e por
fim, a não verificação da viabilidade física da alocação economicamente ótima proposta
pelo MEGC após o choque.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - MARCELO PEREIRA DA CUNHA
Externo à Instituição - CARLOS DE OLIVEIRA GALVÃO - UFCG
Externo à Instituição - GERALD NORBERT SOUZA DA SILVA - UFPB
Externo à Instituição - IGNÁCIO TAVARES DA ARAÚJO JUNIOR
Externo à Instituição - JORGE HENRIQUE NOROES VIANA - UFPB
Presidente - 1287624 - MARCIA MARIA GUEDES ALCOFORADO DE MORAES
Notícia cadastrada em: 11/07/2023 12:35
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