PPGBA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA ANIMAL - CB DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA - CB Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: PAULA FERNANDA ARRUDA MAIA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : PAULA FERNANDA ARRUDA MAIA
DATA : 28/09/2022
HORA: 14:00
LOCAL: VIDEOCONFERÊNCIA
TÍTULO:

Evolução e diversificação no crânio e mandíbula das cuícas do gênero Marmosa Gray, 1821 (Didelphimorphia, Didelphidae)


PALAVRAS-CHAVES:

Marmosa. Didelphidae. Forma. Filogenia. Morfometria.


PÁGINAS: 82
RESUMO:

O gênero Marmosa é atualmente o maior em número de espécies da família Didelphidae, com animais que variam da textura e coloração na pelagem ao tamanho do comprimento do corpo. Como também, apresentam grandes diferenças na sua distribuição geográfica, no uso do habitat, hábitos alimentares e morfologia craniana e mandibular. Os objetivos deste estudo foram caracterizar e quantificar a diversidade e diversificação morfológica da forma do crânio e da mandíbula em espécies de Marmosa; e relacionar esta diversidade com os diversos fatores que possam estar a influenciando, como a filogenia. Analisei a forma do crânio e da mandíbula empregando a morfometria geométrica 2D, em 460 espécimes de 16 espécies do gênero Marmosa. Avaliei os principais eixos de variação da forma por meio da análise de componentes principais (PCA). Ao espaço da forma sobrepus a filogenia mais recente e completa do gênero, delimitando assim um filomorfoespaço. Os resultados indicaram que, de maneira geral, há diferenças significativas da forma em oito das 16 espécies analisadas de Marmosa, mesmo considerando a grande quantidade de sobreposições entre as espécies e subgêneros. Há variação intraespecifica e interespecífica da forma craniana e mandibular em todas as vistas nos subgêneros Micoureus, Exulomarmosa e Marmosa. As espécies de Stegomarmosa e Eomarmosa apresentam forma craniana conservada. Todas as vistas do crânio e a mandíbula apresentaram sinal filogenético significativo, indicando a estreita relação entre forma e filogenia. Entre as espécies, duas divergiram em todas as vistas do crânio e na vista mandibular do filomorfoespaço. A maioria das espécies se agruparam de acordo com a filogenia conhecida. Porém, na vista ventral da mandíbula apenas as espécies de Micoureus agrupam-se.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ROGERIO VIEIRA ROSSI
Externa à Instituição - ANA PAULA CARMIGNOTTO
Presidente - 1516569 - DIEGO ASTUA DE MORAES
Externo ao Programa - 822.401.405-34 - JOÃO PEDRO SOUZA ALVES - UFPE
Notícia cadastrada em: 21/09/2022 08:37
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