PPGBA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA ANIMAL - CB DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA - CB Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: FRANCISCO DAS CHAGAS SILVA NETO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : FRANCISCO DAS CHAGAS SILVA NETO
DATA : 23/02/2022
HORA: 09:00
LOCAL: VIDEOCONFERÊNCIA
TÍTULO:

Evolução e diversificação morfológica na mandíbula de marsupiais didelfídeos


PALAVRAS-CHAVES:

Evolução morfológica. Mandíbula. Marsupiais. Morfometria geométrica.


PÁGINAS: 82
RESUMO:

Os marsupiais didelfídeos são considerados um grupo morfologicamente não especializado com uma dieta generalista, que inclui vertebrados, invertebrados e matéria vegetal. Enquanto a variação da forma do crânio e da escápula na família já foi analisada em estudos anteriores, a variação da forma da mandíbula, por vezes associada à dieta ou filogenia em outros grupos de mamíferos, não foi devidamente avaliada em Didelphidae. Nós avaliamos a variação da forma e tamanho da mandíbula dos didelfídeos (2429 espécimes pertencentes a 79 espécies) utilizando morfometria geométrica 2D. Classificamos a dieta dos didelfídeos em quatro categorias: (1) majoritariamente carnívoro, (2) majoritariamente frugívoro, (3) majoritariamente insetívoro e (4) onívoro, para avaliar se a ordenação do morfoespaço tem influência dos hábitos alimentares. O tamanho e a forma da mandíbula foram mapeados numa filogenia para 69 táxons selecionados e o tamanho e formas ancestrais foram reconstruídos por parcimônia. Encontramos variações na morfologia da mandíbula entre os grupos de didelfídeos e nossos resultados apontam que estas variações apresentam um sinal filogenético significativo. Não foram encontrados efeitos importantes de tamanho nos dois primeiros PCs, indicando que a alometria não desempenha um papel importante na formação da diversidade morfológica sobre a mandíbula dos didelfídeos. Nossos resultados indicam que a forma e o tamanho da mandíbula ancestral dos didelfídeos seria similar a dos atuais espécimes do gênero Marmosa, isso indica que muito possivelmente a preferência alimentar o ancestral dos didelfídeos seria majoritariamente insetívora.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - PEDRO CORDEIRO ESTRELA DE ANDRADE PINTO
Externa à Instituição - RAFAELA VELLOSO MISSAGIA
Presidente - 1516569 - DIEGO ASTUA DE MORAES
Notícia cadastrada em: 09/02/2022 14:18
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