PPGBA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA ANIMAL - CB DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA - CB Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: MARIA LUIZA SANTA CRUZ DE MESQUITA ALVES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA LUIZA SANTA CRUZ DE MESQUITA ALVES
DATA : 19/02/2024
HORA: 08:30
LOCAL: VIDEOCONFERÊNCIA
TÍTULO:

PLASTICIDADE FENOTÍPICA COMPORTAMENTAL DE FORRAGEAMENTO DE AMBLYSEIUS LARGOENSIS EXPERIENTES E INEXPERIENTES NA PREDAÇÃO DE RAOIELLA INDICA


PALAVRAS-CHAVES:

Acari. Predadores. Controle biológico. Comportamento alimentar.


PÁGINAS: 41
RESUMO:

O processo de aprendizagem está intimamente ligado à interação das diferentes espécies com o ambiente ao seu redor. Como os ambientes apresentam variações em termos de características físicas e biológicas, é natural que ocorra uma seleção de habilidades específicas de acordo com essas variações. Na complexidade do ecossistema, a aprendizagem pode influenciar a localização da planta hospedeira, a localização da colônia e a aceitação da presa. Nesse contexto, compreender os mecanismos utilizados por predadores em sua estratégia de forrageamento é essencial para melhor desenvolver os programas de controle biológico. Amblyseius largoensis é um potencial agente de controle biológico de Raoiella indica,ácaro-praga de importância econômica na cultura do coqueiro. Assim, este estudo objetivou avaliar se o comportamento de forrageamento e o consumo de A. largoensis é afetado pela experiência com diferentes combinações alimentares de R. indica oriundas de C. nucifera e H. bihai. Através de um olfatômetro de duas vias, foi investigado a influência da experiência de A. largoensis na resposta olfativa de folhas de coqueiro e de folhas de helicônia infestadas por R. indica. Foram avaliados também, os parâmetros comportamentais de caminhamento na presença de pistas; Preferência em arenas com pistas e sem pistas de R. indica; Tempo de primeiro encontro, manipulação e consumo da presa. A. largoensis reagiu positivamente aos odores liberados pelas folhas de H. bihai infestadas por R. indica quando esses predadores já tinham experiência na alimentação de R. indica oriunda de H. bihai. No entanto, mesmo com experiência anterior, A. largoensis não modificou seu comportamento de caminhamento na presença de pistas de R. indica. Com tudo, tanto os predadores experientes quanto os inexperientes em R. indica foram capazes de localizar os ovos dessas presas e se alimentar delas, a  experiência na alimentação aumentou a quantidade média de ovos consumidos durante 24 horas. Apesar de não ter observado diferenças no forrageamento e no caminhamento, houve diferença no consumo, demonstrando que um curto tempo de aprendizado no consumo de R. indica oriundo de um hospedeiro diferente pode alterar a resposta de consumo desse predador.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - RENATA SANTOS DE MENDONÇA
Presidente - 3125080 - DEBORA BARBOSA DE LIMA MELO
Externo à Instituição - MANOEL GUEDES CORREA GONDIM JUNIOR
Interno - 2068087 - WENDEL JOSE TELES PONTES
Notícia cadastrada em: 15/02/2024 11:12
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