PPGBF PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA DE FUNGOS - CB DEPARTAMENTO DE MICOLOGIA - CB Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: JANAINA DIAS FERREIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JANAINA DIAS FERREIRA
DATA : 11/07/2022
HORA: 08:45
LOCAL: https://meet.google.com/yyb-fiem-jnf
TÍTULO:

DIVERSIDADE DE FUNGOS CONIDIAIS DE FOLHEDO TERRESTRE EM ÁREA DE MATA ATLÂNTICA RURAL E URBANA DE PERNAMBUCO


PALAVRAS-CHAVES:

fungos assexuados, biomassa fúngica, diversidade taxonômica.


PÁGINAS: 66
RESUMO:

Nas florestas, em áreas de mata ciliar, são depositadas grandes quantidades de matéria
orgânica, composta principalmente por folhas mortas. A matéria orgânica garante nutrientes
para a manutenção desse ecossistema. Entre os organismos capazes de decompor a matéria
orgânica estão os fungos conidiais, cuja principal importância para os ecossistemas é
promover a ciclagem dos nutrientes a partir da decomposição. O objetivo deste estudo foi
comparar a diversidade de fungos conidiais de folhedo terrestre entre duas áreas de floresta
úmida, uma na área rural e a outra em uma área urbana de Pernambuco. Para isso, foram
observados 864 fragmentos de folhas em decomposição, coletadas em oito expedições, que
resultaram em 51 taxons de fungos. Destes, 48 espécies foram observadas na ESEC (Estação
Ecológica de Caetés), com 25 espécies exclusivas e 23 espécies em comum com a outra área,
a RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural) Trapiche cujo total foi 25 taxons. O
número de ocorrências para a ESEC Caetés foi de 454 e para a RPPN Trapiche foi de 275. As
espécies com maior número de ocorrências foram: Beltraniella portoricensis, com 70
ocorrências, seguida de Cryptophiale kakombensis (39), Chalara alabamensis e Gyrothrix
circinata (37 cada). As curvas de acumulação de espécies nas duas áreas foram consideradas
tendendo ao equilíbrio, revelando a cobertura pelo esforço amostral de 96,8% e 96,4% dos
taxons estimados para a ESEC Caetés e a RPPN Trapiche, respectivamente. A similaridade
entre as coletas e áreas, neste trabalho, foi de aproximadamente 70% e considerada alta. Com
relação à constância das espécies, a maioria foi constante nas duas áreas de estudo (72% na
RPPN Trapiche e 67% na ESEC Caetés). Os dados de correlação de Pearson entre o conteúdo
de ergosterol do folhedo, no período de coleta (chuvoso ou seco), com a ocorrência das
espécies mostram que, no período seco o ergosterol apresentou moderada correlação positiva
com a ocorrência na ESEC Caetés enquanto na RPPN Trapiche houve forte correlação
negativa nesse período. No período chuvoso, na ESEC Caetés houve correlação moderada
negativa e na RPPN Trapiche, forte correlação negativa entre essas variáveis. O teor de
ergosterol no folhedo, que representa a biomassa de fungos neste substrato, foi maior na área
rural da RPPN Trapiche, em relação à área urbana da ESEC Caetés. Na análise de
componentes principais (PCA), não foi observada estrutura definida da comunidade de
fungos conidiais entre áreas ou pontos de coleta na área, ou ainda entre períodos de
amostragem, com a primeira e segunda componentes explicando apenas 17% da variação dos
dados. Do ponto de vista climático, as duas áreas de estudo são consideradas similares, no
entanto, quando consideradas as comunidades de fungos, a área rural reflorestada é mais
impactada e tem menor riqueza e menor ocorrência de fungos conidiais.


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 1550521 - ELAINE MALOSSO
Externo à Instituição - PHELIPE MANOEL OLLER COSTA
Interno - 2250781 - ROGER FAGNER RIBEIRO MELO
Notícia cadastrada em: 08/07/2022 16:01
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação (STI-UFPE) - (81) 2126-7777 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa05.ufpe.br.sigaa05