PPGBF PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA DE FUNGOS - CB DEPARTAMENTO DE MICOLOGIA - CB Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: FRANCISCA ROBERVÂNIA SOARES DOS SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FRANCISCA ROBERVÂNIA SOARES DOS SANTOS
DATA : 11/09/2023
HORA: 09:00
LOCAL: meet.google.com/auh-jcoz-hgj
TÍTULO:

DIVERSIDADE DE FUNGOS MUCORACÉOS EM DOIS BREJOS DE ALTITUDE DA MESOREGIÃO AGRESTE PERNAMBUCANO


PALAVRAS-CHAVES:

Ecologia; filogenia; Mucorales; solo; taxonomia.


PÁGINAS: 107
RESUMO:

Mucorales abriga o maior número de espécies dentre as três ordens pertencentes ao filo
Mucoromycota, com mais de 320 espécies descritas. A maioria dos fungos mucoráceos
exibe crescimento rápido, mesmo em meios de cultura pobres em nutrientes, sendo a
maioria das espécies sapróbias do solo, podendo também ser encontradas em serrapilheira,
excrementos de animais e alimentos estocados. Embora alguns inventários desses fungos
tenham sido realizados no Brasil, pouco se conhece sobre a distribuição e ecologia desse
grupo no solo de áreas de brejo de altitude, que são ilhas de matas úmidas no semiárido
nordestino. Dessa forma, o presente trabalho teve como objetivo principal conhecer como
as comunidades de fungos mucoráceos estão estruturadas no solo de dois diferentes brejos
de altitude de Pernambuco, avaliando as possíveis influências dos atributos químicos do
solo, da pluviosidade e temperaturas do solo e do ar na estruturação dessas comunidades.
Foram realizadas quatro expedições para coleta de solo nos brejos de Brejão e de Jenipapo,
em Pernambuco. Para o isolamento, cinco miligramas de solo foram espalhados sobre o
meio de cultura ágar gérmen de trigo, adicionado de cloranfenicol, contido em placas de
Petri, em quintuplicata. As colônias foram purificadas e estocadas em tubos de ensaio
contendo o meio batata dextrose ágar e identificados com base na literatura específica.
Foram identificadas 35 espécies e duas variedades de fungos mucoráceos, incluindo uma
primeira ocorrência para a América do Sul e duas novas espécies. Cunninghamella
bertholletiae, Absidia saloaensis e A. pernambucoensis foram as espécies mais abundantes
e frequentes nos brejos de Brejão e do brejo de Jenipapo. De acordo com os resultados, os
dois brejos estudados não diferiram com relação à diversidade e riqueza de espécies de
fungos mucoráceos, o que indica que a precipitação e temperaturas do solo e do ar, bem
como as variáveis químicas do solo não influenciam nesses parâmetros ecológicos para
esses fungos, nas áreas de estudo. No entanto, foi verificado que os dois brejos diferem com
relação à composição das comunidades dos fungos mucoráceos, e que essa composição
varia com relação às coletas realizadas no brejo de Brejão, indicando que os fatores
supracitados, com exceção da temperatura do solo, influenciam as comunidades de fungos
mucoráceos nesses brejos, embora essa influência tenha sido limitada no brejo de Jenipapo.
Os atributos do solo influenciam a comunidade de fungos mucoráceos de forma específica,
ou seja, o grau influência dessas variáveis variou de acordo com a espécie do fungo.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1776521 - ANDRE LUIZ CABRAL MONTEIRO DE AZEVEDO SANTIAGO
Externa à Instituição - CATARINA LETICIA FERREIRA DE LIMA
Externo à Instituição - DIOGO XAVIER LIMA
Notícia cadastrada em: 11/09/2023 08:57
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