Banca de DEFESA: MAYARA CRISTINA GOMES DE BRITO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MAYARA CRISTINA GOMES DE BRITO
DATA : 29/08/2022
HORA: 09:00
LOCAL: ON LINE
TÍTULO:

"EU NÃO SOU NEGRA/O, SOU MORENA/O": a construção da identidade negra das crianças e a perspectiva antirracista nas aulas de História, no ensino fundamental


PALAVRAS-CHAVES:

Identidade Negra; Ensino Fundamental; Ensino de História; Educação Antirracista 


PÁGINAS: 172
RESUMO:

Por que ensinar História na perspectiva da educação antirracista para os/as estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental é importante na construção de identidades negras positivas? Esta foi a problemática que deu início a esta pesquisa, intitulada: “Eu não sou negra/o, sou morena/o”: a construção da identidade negra das crianças e a perspectiva antirracista nas aulas de História, no ensino fundamental. O objetivo do trabalho foi analisar como tem sido construído, ao longo do tempo, o reconhecimento e a aceitação das crianças com relação à sua identidade negra na escola, bem como refletir de forma propositiva, como as aulas de História podem atuar na construção de identidades negras positivas, na perspectiva antirracista. Para tanto, desenvolvemos uma pesquisa de natureza qualitativa por meio de entrevistas semiestruturadas, utilizando elementos da metodologia da história oral, com posterior transcrição e análise dos relatos coletados. No aporte teórico lançamos mão do referencial dos estudos decoloniais que problematizam a temática da identidade negra e da perspectiva antirracista; e de fontes documentais como o conjunto da legislação que embasa as diretrizes para a educação, história e cultura africana e afro-brasileira e relações étnico-raciais no Brasil. Como produto didático que compõe esta dissertação, desenvolvemos um conto infantil, baseado na memória de uma das professoras entrevistadas. Os resultados da pesquisa mostram que a maioria das/os professoras/es entrevistadas/os consideram que as mudanças ainda são pouco expressivas, no ambiente escolar, em relação ao reconhecimento e aceitação das crianças a respeito da sua cor/raça preta/negra. Por outro lado, também foi considerado que através de práticas de ensino com abordagens antirracistas, de forma embasada e problematizadora as crianças podem ter na escola, especialmente, nas aulas de História, um espaço de diálogo e de vivências diferenciadas capazes de romper com o silenciamento em relação a questões raciais e a reconhecer, de forma positiva, sua identidade negra, além de fortalecer uma formação escolar pautada na diversidade da sociedade brasileira e na necessária prática da educação antirracista.


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 038.449.804-31 - JULIANA ALVES DE ANDRADE - UFPE
Externa à Instituição - MARIA TELVIRA DA CONCEICAO - URCA
Presidente - 478.653.184-72 - MARTA MARGARIDA DE ANDRADE LIMA - UFRPE
Notícia cadastrada em: 01/08/2022 08:59
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