Dissertações/Teses

Clique aqui para acessar os arquivos diretamente da Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPE

2024
Dissertações
1
  • PEDRO PAULO GOMES SOARES
  • CRIATIVIDADE INDÔMITA: A CONTRIBUIÇÃO DA CONSTRUÇÃO DE JOGOS COM FINS DIDÁTICOS PARA A APRENDIZAGEM DA HISTÓRIA

  • Orientador : LÚCIA FALCÃO BARBOSA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELETA DE CARVALHO FREIRE
  • LÚCIA FALCÃO BARBOSA
  • MARCELLO PANIZ GIACOMONI
  • Data: 01/02/2024

  • Mostrar Resumo
  • Esta dissertação tem como objetivo analisar, a partir da perspectiva construtivista da mudança conceitual, as contribuições da produção de jogos didáticos pelos (as) estudantes nas aulas de história para a construção de um entendimento complexo do passado, num cenário escolar de negacionismo histórico e revisionismo ideológico. Para tanto, consideramos: i) a possibilidade do retema como ferramenta válida para construção de jogos dentro do contexto escolar, ii) o letramento lúdico como basilar para a compreensão da linguagem dos jogos, iii) o campo da produção de jogos como espaço de vazão das habilidades individuais dos (as) estudantes, bem como da elaboração de argumentos de autoridade sobre o conteúdo histórico mobilizado através do jogo, iv) e a possibilidade de mudança conceitual quando os estudantes produzem uma narrativa autoral através da apropriação tanto da mecânica do jogo quanto do conteúdo histórico escolar. Como proposição didática, criamos um guia de letramento lúdico e roteiro de criação de jogos pelos estudantes da rede de educação básica.


  • Mostrar Abstract
  • This dissertation aims to analyze, from the constructivist perspective of conceptual change, the contributions of the production of didactic games by students in history classes to the construction of a complex understanding of the past, in a school scenario of historical denialism and ideological revisionism. To this end, we consider: i) the possibility of retema as a valid tool for the construction of games within the school context, ii) ludic literacy as a basis for the understanding of the language of games, iii) the field of game production as a space for the flow of students' individual skills, as well as the elaboration of authoritative arguments on the historical content mobilized through the game,  iv) and the possibility of conceptual change when students produce an authorial narrative through the appropriation of both the game mechanics and the school historical content. As a didactic proposition, we created a playful literacy guide and a script for the creation of games by students in the basic education network.

2
  • JAMES DAVIDSON BARBOZA DE LIMA
  • “Santo Amaro tu és meu padroeiro”. Memória e Patrimônio no Ensino de História local.

  • Orientador : PAULO JULIAO DA SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDRE MENDES SALLES
  • PAULO JULIAO DA SILVA
  • MARIO RIBEIRO DOS SANTOS
  • Data: 28/03/2024

  • Mostrar Resumo
  • O presente trabalho busca pesquisar a potencialidade das celebrações religiosas do município do Jaboatão dos Guararapes, em suas diversas origens e matizes, analisando sua importância histórica e cultural, como elementos integrantes das diversas identidades religiosas locais e do Patrimônio Cultural regional, principalmente a partir da festa de Santo Amaro. Assim, a presente pesquisa busca identificar as principais celebrações religiosas do município, relacioná-las com o Ensino de História em sala de aula, através de alguns produtos didáticos, a fim de valorizar o respeito e a tolerância pela diversidade religiosa local.


  • Mostrar Abstract
  • O presente projeto busca pesquisar a potencialidade das celebrações religiosas do município
    do Jaboatão dos Guararapes, em suas diversas origens e matizes, analisando sua importância
    histórica e cultural, como elementos integrantes das diversas identidades religiosas locais e do
    Patrimônio Cultural regional. Assim, a presente pesquisa busca identificar as principais
    celebrações religiosas do município, relacioná-las com o Ensino de História em sala de aula,
    através de alguns produtos didáticos e da metodologia da Educação Patrimonial, a fim de
    valorizar o respeito e a tolerância pela diversidade religiosa local.

3
  • JAILTON JOSÉ DA SILVA
  • Possibilidades de Avaliação no Novo Ensino Médio em História no Currículo de Pernambuco.

  • Orientador : PAULO JULIAO DA SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDRE MENDES SALLES
  • PAULO JULIAO DA SILVA
  • CARLOS ANDRE SILVA DE MOURA
  • Data: 28/03/2024

  • Mostrar Resumo
  • As transformações na educação decorrentes do Novo Ensino Médio tiveram impacto não só na vida dos estudantes, mas também dos professores desta etapa da educação básica. A nova legislação introduziu uma nova grade curricular que reorganizou os tempos e as atividades de estudo. No contexto do Estado de Pernambuco o currículo adotado é bastante desafiador para os docentes de história. Diante deste quadro de mudanças questiona-se como os professores podem lidar com a ferramenta avaliação de modo a não reproduzir o fracasso escolar, mas possibilitar ao estudante um letramento histórico. Pensar não apenas o que e como ensinar, mas como avaliar este discente valorizando o que ele aprendeu diante de sua realidade
    escolar. Sendo assim, o estudo dos conceitos de avaliação e currículo e da legislação educacional para o ensino da história, indicam um caminho para compreender como propiciar uma formação de professores que se adeque a esta nova realidade de ensino. Além de refletir sobre as metodologias de Ensino de História, a partir da metodologia da pesquisa ação deseja-se elaborar um formato de formação de professores sobre a avaliação escolar em história nasdiversas possibilidades de atuação do professor de História no Novo Ensino Médio no contexto do Currículo de Pernambuco para o Ensino Médio.


  • Mostrar Abstract
  • As transformações na educação decorrentes do Novo Ensino Médio tiveram impacto não só
    na vida dos estudantes, mas também dos professores desta etapa da educação básica. A nova
    legislação introduziu uma nova grade curricular que reorganizou os tempos e as atividades de
    estudo. No contexto do Estado de Pernambuco o currículo adotado é bastante desafiador para
    os docentes de história. Diante deste quadro de mudanças questiona-se como os professores
    podem lidar com a ferramenta avaliação de modo a não reproduzir o fracasso escolar, mas
    possibilitar ao estudante um letramento histórico. Pensar não apenas o que e como ensinar,
    mas como avaliar este discente valorizando o que ele aprendeu diante de sua realidade
    escolar. Sendo assim, o estudo dos conceitos de avaliação e currículo e da legislação
    educacional para o ensino da história, indicam um caminho para compreender como propiciar
    uma formação de professores que se adeque a esta nova realidade de ensino. Além de refletir
    sobre as metodologias de Ensino de História, a partir da metodologia da pesquisa ação deseja-
    se elaborar um formato de formação de professores sobre a avaliação escolar em história nas
    diversas possibilidades de atuação do professor de História no Novo Ensino Médio no
    contexto do Currículo de Pernambuco para o Ensino Médio.

2023
Dissertações
1
  • FRANCISCO JOSÉ ALMEIDA SOBRAL
  • A PRÉ-HISTÓRIA DO BRASIL NO ENSINO MÉDIO: UMA PROPOSTA DE ENSINO A PARTIR DA EDUCAÇÃO PATRIMONIAL

  • Orientador : RICARDO PINTO DE MEDEIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • RICARDO PINTO DE MEDEIROS
  • EDSON HELY SILVA
  • SANDRO GUIMARAES DE SALLES
  • Data: 24/02/2023

  • Mostrar Resumo
  • O Ensino da Pré-História do Brasil é um tema historicamente ausente do currículo da Educação Básica, sobretudo no Ensino Médio e nas licenciaturas de História. Nossa pesquisa procura entender o que promove esse desinteresse pelos primórdios da nossa história analisando o que endossa essa negligência por meio dos livros didáticos de História para a 1ª série do Ensino Médio adotados na região Agreste Central de Pernambuco. Consultamos essas obras didáticas através dos PNLD’s 2018 e 2021 verificando sua pertinência temática ou apagamento antes e depois da nova BNCC. Para entender melhor esse paradigma enfatizamos o início das pesquisas arqueológicas no território brasileiro destacando os resultados obtidos na região Nordeste. Região de relevância para entendimento dos primeiros brasileiros reúne o maior número de sítios arqueológicos do país e consequentemente os inúmeros patrimônios arqueológicos da região Agreste Central de Pernambuco. Uma das áreas geográficas mais importantes para compreensão e estudo da Pré-História de nosso país, principalmente os sítios arqueológicos com registros rupestres por não figurarem em nenhum livro didático de História para o Ensino Médio. Incluímos em nossa pesquisa esses bens culturais do Agreste Pernambucano pensando em ações da Educação Patrimonial como desencadeadoras de proposições didáticas para o Ensino Médio. Portanto, reunimos os saberes da Arqueologia e da História, as duas ciências que melhor leem os registros materiais dos povos pré-históricos problematizando-os com os achados de cultura material encontrados no Agreste Pernambucano. Entendemos que com a publicização, divulgação e indicação dos patrimônios arqueológicos da região Agreste de Pernambuco no ensino da Educação Básica fomentarão novos dados e conhecimentos a partir das aulas da Pré-História do Brasil. Concluímos a pesquisa com o desenvolvimento do material Ensino daHistória dos Povos Originários a partir do Patrimônio Arqueológico da região Agreste de Pernambuco, reunindo sugestões leituras, documentos audiovisuais e atividades didáticas para o Ensino Médio a partir de sítios arqueológicos e museus da região pesquisada.


  • Mostrar Abstract
  • O trabalho analisa o conceito de pré-história e suas inúmeras caracterizações, iniciando com o primeiro uso da palavra na Europa e as alterações de sentidos que ela sofre no correr do tempo.  Analisa como o tema foi abordado a partir das obras didáticas escolhidas por docentes de História da região Agreste Central de Pernambuco nos PNLD’s 2018 e 2021 e  pretende contribuir com a carência de narrativas historiográficas e arqueológicas sobre o tema através da construção de uma cartografia arqueológica da região Agreste Central de Pernambuco, a partir da construção de uma cartilha/ebook para estudantes e professores da Educação Básica com textos, imagens, localização geográfica e sugestões de atividades educativas para o ensino médio. A cartilha a ser desenvolvida pretende contribuir com as comunidades, professores da Educação Básica e estudantes numa melhor compreensão das legislações referentes à proteção dos sítios arqueológicos, subsídios teóricos de arqueólogos(as) e historiadores(as) sobre a vida e estratégias de sobrevivências das pessoas que viveram na região Agreste Central de Pernambuco muito antes das chegada dos portugueses.

2
  • SUELANE MATOS DA SILVA
  • O ENSINO DE HISTÓRIA E A PARTICIPAÇÃO HISTÓRICA DE MULHERES NO LIVRO DIDÁTICO DO ENSINO MÉDIO

  • Orientador : ELETA DE CARVALHO FREIRE
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELETA DE CARVALHO FREIRE
  • ANDRE MENDES SALLES
  • TATIANA CRISTINA DOS SANTOS DE ARAUJO
  • Data: 04/04/2023

  • Mostrar Resumo
  • A pesquisa tem como objeto de estudo o ensino de história e a participação histórica de mulheres no livro didático do Ensino Médio. Objetiva analisar a abordagem sobre a participação histórica de mulheres em livros didáticos de História, mais precisamente no material destinado aos alunos do Ensino Médio. Nossa escolha pelo Ensino Médio deveu-se à percepção de que as abordagens dos livros didáticos acerca da personalidade histórica feminina contribuem para que os alunos concluam a educação básica com a percepção de que essas ausências fazem parte de uma conjuntura naturalizada, uma vez que os acontecimentos estudados são conduzidos pelos homens, sem a presença de outros partícipes na ação histórica. Como objetivos específicos, pretendemos identificar a presença de mulheres nos textos e imagens do livro didático de história destinado aos alunos do Ensino Médio e analisar se a inclusão da participação histórica de mulheres nesses materiais tem sido suficiente para superar a invisibilização feminina na construção histórica, além de elaborar um material de suporte ao trabalho para professores e professoras de história que conte com a participação de mulheres na construção social. A questão problema que guiou a pesquisa foi a seguinte: Em que medida a abordagem sobre a participação histórica de mulheres no livro didático de história do Ensino Médio contribui para a visibilização da participação das mulheres na construção histórica das sociedades? Os resultados da investigação apontam que personalidades femininas aparecem no livro didático como elemento que atende ao interesse mínimo estabelecido pelas legislações, sem que impliquem numa repercussão eficiente acerca da participação das mulheres em diferentes momentos históricos. Ainda que o ensino médio represente uma etapa de indiscutível relevância na conformação de valores, construção de identidades, desconstrução de preconceitos e formação humana dos e das estudantes, a análise da coleção nos informa sobre a necessidade de continuidade da luta pelo reconhecimento das mulheres como sujeitos de direito com participação intensa nos destinos do país.


  • Mostrar Abstract
  • A pesquisa tem como objeto de estudo o ensino de história e a participação histórica de mulheres no livro didático do Ensino Médio. Objetiva analisar a abordagem sobre a participação histórica de mulheres em livros didáticos de História, mais precisamente no material destinado aos alunos do Ensino Médio. Nossa escolha pelo Ensino Médio deveu-se à percepção de que as abordagens dos livros didáticos acerca da personalidade histórica feminina contribuem para que os alunos concluam a educação básica com a percepção de que essas ausências fazem parte de uma conjuntura naturalizada, uma vez que os acontecimentos estudados são conduzidos pelos homens, sem a presença de outros partícipes na ação histórica. Como objetivos específicos, pretendemos identificar a presença de mulheres nos textos e imagens do livro didático de história destinado aos alunos do Ensino Médio e analisar se a inclusão da participação histórica de mulheres nesses materiais tem sido suficiente para superar a invisibilização feminina na construção histórica, além de elaborar um material de suporte ao trabalho para professores e professoras de história que conte com a participação de mulheres na construção social. A questão problema que guiou a pesquisa foi a seguinte: Em que medida a abordagem sobre a participação histórica de mulheres no livro didático de história do Ensino Médio contribui para a visibilização da participação das mulheres na construção histórica das sociedades? Nossa hipótese acerca dessa abordagem é de que personalidades femininas aparecem no livro didático como elemento que atende ao interesse mínimo estabelecido pelas legislações, sem que impliquem numa repercussão eficiente acerca da participação das mulheres em diferentes momentos históricos. 

3
  • VALADARES MANOEL DA SILVA
  • CONTRACULTURAS NAS DÉCADAS DE 1960 E 1970: NARRATIVAS SOBRE O MOVIMENTO CONTRACULTURAL HIPPIE NO LIVRO DIDÁTICO DE HISTÓRIA DO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

  • Orientador : ROSEANE MARIA DE AMORIM
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELETA DE CARVALHO FREIRE
  • NAYANA RODRIGUES CORDEIRO MARIANO
  • ROSEANE MARIA DE AMORIM
  • Data: 25/04/2023

  • Mostrar Resumo
  • Esta pesquisa tem como pergunta inicial “como o movimento contracultural hippie é narrado nos livros didáticos do 9º ano do ensino fundamental?”. Para responder a essa pergunta, utilizou-se a pesquisa qualitativa, bibliográfica com análise de documentos (livro didático de história e BNCC) de forma que metodologicamente o estudo teve como linha teórica a história cultural de acordo com as fontes, os métodos e os assuntos tratados. A escrita resultante deste trabalho está dividida em 5 (cinco) capítulos: o primeiro traz uma apresentação do tema abordado, dos objetivos, dos marcos teóricos e dos métodos empregados no decorrer da pesquisa. O segundo capítulo discute a história do movimento contracultural hippie e como este pode contribuir para o ensino de história. No terceiro capítulo, analisamos as narrativas presentes nos livros didáticos do 9ª ano sobre o movimento contracultural hippie. No quarto capítulo, propomos um caderno de orientação didática para subsidiar o trabalho pedagógico de docentes de História com relação ao movimento contracultural hippie. No quinto capítulo, são expostas as conclusões para indagações que surgiram no decorrer da pesquisa. O resultado deste estudo mostrou que existe um ocultamento desse tipo de movimento na BNCC, enquanto fica à escolha dos autores dos livros didáticos utilizar ou não o movimento contracultural hippie e demais movimentos contestatórios. Como não é algo obrigatório, esses movimentos podem não aparecer nos livros ou quando estão presentes são apresentados de forma rápida, como complemento de outro assunto e sem indicações de pesquisa para seu aprofundamento. Dessa forma, é proposta a elaboração de um caderno de orientação didática para subsidiar o trabalho docente de história sobre o movimento contracultural hippie.


  • Mostrar Abstract
  • A dissertação de nome “cultura e contraculturas nas décadas de 1960 e 1970: narrativas sobre o movimento contracultural hippie no livro didático de história do 9º ano do ensino fundamental” tem como pergunta inicial “como o movimento contracultural hippie é representado nos livros didáticos do 9º ano do ensino fundamental?.” Para responder a essa pergunta se utilizou de pesquisa qualitativa, bibliográfica com análise de documento (livro didático de história e BNCC) de forma que metodologicamente o estudo teve como linha teórica a análise de conteúdo, ou seja, teoricamente é um trabalho de história cultural de acordo com as fontes, os métodos e os assuntos tratados. A escrita resultante dessa pesquisa está dividida no momento em duas partes onde a primeira se discute a história desse movimento ao mesmo tempo em que se discute as contribuições do ensino de história para a difusão dos movimentos juvenis e na segunda parte se tem a análise sobre as narrativas presentes nos livros didáticos do 9º ano sobre o movimento contracultural hippie. O resultado dessa pesquisa mostrou que existe um ocultamente desse tipo de movimentos na BNCC, enquanto que fica à escolha dos autores dos livros didáticos utilizar ou não o movimento contracultural hippie e demais movimentos contestatórios. Como não é algo obrigatório esses movimentos podem não aparecer nos livros ou quando estão presente são apresentados de forma rápida, como complemento a outro assunto e sem indicações de pesquisa para aprofundamento sobre esses. Dessa forma, será proposta a elaboração de um caderno de orientação didática para subsidiar o trabalho docente de professores e professoras de história sobre o movimento contracultural hippie.

4
  • EWERLIN FELIPE PONTES COSTA
  • A NOVA HISTÓRIA POLÍTICA NO CURRÍCULO DE PERNAMBUCO (8º E 9º ANO): as aulas-oficinas como espaço de educação democrática

  • Orientador : JULIANA ALVES DE ANDRADE
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDRE MENDES SALLES
  • CAROLINE PACIEVITCH
  • JULIANA ALVES DE ANDRADE
  • Data: 16/06/2023

  • Mostrar Resumo
  • A presente pesquisa tem como objeto de estudo a Nova História Política e sua relação com o Currículo de Pernambuco (2019). O trabalho teve como elementos motivadores o cenário de negação da política, presenciado no Brasil na última década, além da constatação de um espaço educacional reconfigurado pela pandemia do COVID-19. O nosso objetivo é analisar a relação entre o Currículo de Pernambuco e os temas instituídos pela Nova História Política, propondo situações didáticopedagógicas que possibilitem a prática de uma educação democrática no espaço escolar. Na construção do entendimento de como o saber histórico escolar vem sendo mobilizado para a ampliação da percepção estudantil do que significa viver em uma democracia, utilizamos como principais interlocutores os estudos de Rémond (2003), Ferreira (2018), Hartog (2013), Biesta (2021), Pagès (2007, 2019), Freire (2007, 2011) e Barca (2004). No que concerne à metodologia utilizada, desenvolveu-se uma pesquisa de natureza qualitativa e bibliográfica na qual os documentos curriculares de Pernambuco, do 8º e 9º Ano, foram problematizados a partir dos conceitos da cultura política, do regime de historicidade e da história do tempo presente. Como resultados, constatou-se que o Currículo de Pernambuco, diferentemente dos Parâmetros Curriculares do Estado de Pernambuco (2013), no que tange aos termos utilizados na construção dos objetos de conhecimento e habilidades, obteve importantes aproximações com os pressupostos da Nova História Política, principalmente no que diz respeito a participação de grupos minoritários nas disputas sociopolíticas. Porém, ao contrário da produção de 2013, a atual prescrição curricular, pela quantidade excessiva de objetos, além da extensão das habilidades, dificulta a efetivação de vivências mais significativas para os estudantes em sala de aula. Por fim, compreendemos que essa dificuldade pode ser amenizada a partir da proposição de estratégias de ensino-aprendizagem que coloquem o estudante no centro do processo educativo. Para isso, propomos um caderno de aulas-oficinas que tem como principal intuito desenvolver e refletir sobre as práticas democráticas no espaço escolar.


  • Mostrar Abstract
  • A presente pesquisa tem como principal objetivo analisar a relação entre a
    abordagem dada à História política pelo Currículo de Pernambuco à compreensão
    dos estudantes sobre o exercício do poder político em suas vidas. Nesse sentido,
    parte-se de uma realidade onde discursos negacionistas e o descrédito dos agentes
    públicos eleitos, elementos comuns do dia-a-dia estudantil, caminham lado a lado
    com a onipresença que as políticas públicas adquiriram no meio social, evidência
    acentuada durante a pandemia. A fim de ajudar na resolução desse dilema, já que
    concebemos a política como espaço privilegiado de gerenciamento das demandas
    sociais, propomos a consideração de uma nova História política no espaço escolar,
    a partir das considerações formuladas por Rémond (2003). Uma História política que
    tenha como princípio básico uma educação para uma cidadania democrática, a partir
    das ideias de Freire (2017) e Pagés (2020). Na construção do trabalho, pretendemos
    identificar elementos das culturas políticas inseridas no imaginário estudantil, a partir
    de questionários estruturados aplicados aos discentes do 9º Ano do Ensino
    Fundamental da Escola Municipal Governador Miguel Arraes de Arraes, de
    Garanhuns – PE. Propomos ainda o exame do Currículo de Pernambuco, a partir da
    perspectiva metodológica da Análise de Conteúdo (AC), com intuito de verificar as
    potencialidades e deficiências do material no tratamento de uma nova História
    política no espaço escolar. Como produto didático, almejamos a construção de um
    caderno de atividades composto por aulas-oficinas a serem ofertadas em diferentes
    momentos do ano letivo, tendo como suporte teórico os estudos de Barca (2004) e
    Gago (2020).

5
  • LUIZ ANDRÉ SOUTO MAIOR DE PAULA
  • QUE ENREDO TEM ESSA HISTÓRIA? Narrativas sobre o Nordeste brasileiro em livros didáticos de História do 2º ano do Ensino Médio

     

  • Orientador : ROSEANE MARIA DE AMORIM
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELETA DE CARVALHO FREIRE
  • NAYANA RODRIGUES CORDEIRO MARIANO
  • ROSEANE MARIA DE AMORIM
  • Data: 02/08/2023

  • Mostrar Resumo
  • O presente trabalho traz como problemática as narrativas sobre a História do Nordeste brasileiro em livros didáticos de História do ensino médio, com foco na História do Nordeste brasileiro, discutindo a importância do estudo da história regional para a formação da identidade dos estudantes de regiões periféricas do Brasil. Sendo assim, nosso problema de pesquisa é o seguinte:Quais as narrativas sobre a História do Nordeste são vinculadas em livros didáticos do 2º ano do Ensino Médio e quais suas implicações na formação da identidade regional do educando?”. Como objetivo geral estabelecemos: “Compreender acerca das narrativas sobre a História do Nordeste brasileiro em livros didáticos para o 2º ano do ensino médio”, tendo como objetivos específicos a) analisar as implicações do Ensino da História Regional para a construção da identidade do educando; b) identificar as mudanças e permanências do livro didático de História na atualidade em relação à História do Nordeste; c) Discutir as narrativas apresentadas sobre o Nordeste brasileiro em livros didáticos de História do 2º do Ensino Médio; e, por fim, d) propor a produção de um “Caderno Norteador”, a ser vivenciada em sala de aula, na forma do estudo e da elaboração de cordéis, para resgatar a História regional nordestina. Para conseguirmos alcançar nossos objetivos, desenvolvemos uma pesquisa do tipo qualitativa com análise de documento, no caso, o livro didático de História do Ensino Médio. Estamos alinhados com a história cultural na medida em que o entendimento em relação as culturas são essenciais para a compreensão das histórias dos diferentes povos. São levadas em conta a narrativa histórica e sua relevância para o livro didático de História, a formação da identidade nordestina e a própria História regional. Também é construída uma análise sobre o livro didático de História e seus aspectos culturais que impactam nas narrativas, uma vez que a indústria cultural brasileira se encontra no Centro-Sul do país, em especial no eixo Rio-São Paulo que acaba por definir os rumos tomados pela narrativa que é desenvolvida por historiadores com formação nessa mesma região. Por fim, para evidenciar as ausências e silenciamentos que levam ao esquecimento da História nordestina são analisados dois livros didáticos do PNLD 2018-20 nos quais é possível observar as narrativas sobre a História do Nordeste, com sua invisibilização e esquecimento para, então, se propor uma prática docente por meio uso do cordel em sala de aula.


  • Mostrar Abstract
  • O presente trabalha traz como problemática as narrativas sobre a História regional nos livros didáticos de História do ensino médio, com foco na História do Nordeste brasileiro discutindo a importância do estudo da história regional para a formação da identidade dos estudantes das regiões periféricas do Brasil. Sendo assim, nosso problema de pesquisa é o seguinte: Quais as narrativas sobre a História do Nordeste no livro didático do 2º ano do Ensino Médio e sua implicação na formação da identidade regional do educando? Como objetivo geral estabelecemos: Compreender acerca das narrativas sobre a História do Nordeste brasileiro nos livros didáticos de ensino para o 2º ano do ensino médio. Para conseguirmos alcançar nossos objetivos, pretendemos desenvolver uma pesquisa do tipo qualitativa com análise de documento, no caso, o livro didático de História do Ensino Médio. Estamos alinhados com a história cultural na medida em que o entendimento em relação as culturas são essenciais para a compreensão das histórias dos diferentes povos. São levadas em conta a narrativa histórica e sua relevância para o livro didático de História, a formação da identidade nordestina e a própria História regional. Também é construída uma análise sobre o livro didático, em especial o de História e seus aspectos culturais e mercadológicos que impactam nas narrativas, uma vez que, a indústria cultural brasileira e a editorial se encontram no Centro-Sul do país, em especial no eixo Rio-São Paulo que acaba por definir os rumos tomados pela narrativa que é desenvolvida por historiadores com formação nessa mesma região. Por fim, para evidenciar as ausências e silenciamentos que levam ao esquecimento da História nordestina são analisados dois livros didáticos do PNLD 2018-20 no qual é possível observar as narrativas sobre a História do Nordeste, seus espaços, silenciamentos e esquecimentos para, então, se propor uma prática docente por meio uso do cordel em sala de aula.

     

6
  • TIAGO FERREIRA BRAYNER
  • AS CINZAS DAS IDENTIDADES OU A DIFERENÇA EM CHAMAS: O CURRÍCULO DE HISTÓRIA E A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE NEGRA DE ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO



  • Orientador : ELETA DE CARVALHO FREIRE
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELETA DE CARVALHO FREIRE
  • ROSEANE MARIA DE AMORIM
  • JAQUELINE GOMES DE JESUS
  • Data: 18/08/2023

  • Mostrar Resumo
  • Esta pesquisa tem como objeto de estudo o currículo de história e sua relação com os processos de construção da identidade étnica de estudantes negros do ensino médio. Objetivou analisar a relação entre o currículo escolar da disciplina história e a construção da identidade étnica de estudantes negros do ensino médio. Especificamente buscou: a) compreender o processo de construção das identidades com foco na identidade étnica; b) compreender os mecanismos que podem ser utilizados pelo ensino de história para favorecer uma construção positivada da identidade étnica de estudantes negros do ensino médio; e c) elaborar uma proposta de formação para professores e professoras de história do ensino médio, tendo como eixo temático a construção da identidade étnica de estudantes negros desta etapa da educação básica. A questão que guiou a esta investigação, indaga sobre qual a relação entre o currículo de história e a construção da identidade étnica de estudantes negros do ensino médio. Trata-se de uma pesquisa qualitativa do tipo bibliográfica por meio da qual se deu a construção dos conceitos de apoio à investigação, adotados na elaboração de uma proposta de formação pedagógica para professores e professoras de história. A pesquisa revelou que um currículo ancorado na perspectiva da diferença, que considere as identidades de forma fluida, relacional, inventiva e não essencialista pode promover uma construção identitária negra positiva, valorizando os aspectos que envolvem a construção da história e dos saberes das populações negras, desmistificando e desconstruindo os preconceitos que ainda pairam sobre o desenvolvimento da negritude desses alunos. Um currículo de história que consagre a história, a cultura, a religião e os saberes das populações negras, que busque aparatos teórico-metodológicos para que as aprendizagens da disciplina história sejam consolidados, poderá contribuir com o descentramento das identidades e a construção positiva da negritude dos alunos negros e negras.


  • Mostrar Abstract
  • This research has as object of study the history curriculum and its relationship with the processes of construction of the ethnic identity of black high school students. It aimed to analyze the relationship between the school curriculum of the subject history and the construction of the ethnic identity of black high school students. Specifically, it sought to: a) understand the construction process of identities with a focus on ethnic identity; b) understand the mechanisms that can be used by teaching history to favor a positive construction of the ethnic identity of black high school students; and c) to elaborate a training proposal for high school history teachers, having as its thematic axis the construction of the ethnic identity of black students in this stage of basic education. The question that guided this investigation asks about the relationship between the history curriculum and the construction of ethnic identity among black high school students. This is a qualitative research of the bibliographical type, through which the construction of the concepts to support the investigation was carried out, adopted in the elaboration of a proposal of pedagogical formation for professors of history. The research revealed that a curriculum anchored in the perspective of difference, which considers identities in a fluid, relational, inventive and non-essentialist way, can promote a positive black identity construction, valuing the aspects that involve the construction of history and knowledge of black populations, demystifying and deconstructing the prejudices that still hover over the development of blackness in these students. A history curriculum that enshrines the history, culture, religion and knowledge of black populations, that seeks theoretical-methodological devices so that the lessons learned in the discipline of history are consolidated, can contribute to the decentering of identities and the positive construction of blackness of black and black students.

7
  • LAILA ROBERTA B.FERREIRA DO NASCIMENTO
  • HISTÓRIA LOCAL E ENSINO DE HISTÓRIA: A VILA DOS COMERCIÁRIOS DO RECIFE, UMA HERANÇA DO ESTADO NOVO

  • Orientador : RICARDO PINTO DE MEDEIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • RICARDO PINTO DE MEDEIROS
  • ANDRE MENDES SALLES
  • ZÉLIA DE OLIVEIRA GOMINHO
  • Data: 28/08/2023

  • Mostrar Resumo
  • O presente trabalho busca compreender a importância de não tratar a história como crônica de acontecimentos, juntamente com a vontade de criar laços com a sociedade que vivencia essa história. Basicamente este foi o ponto de partida dessa pesquisa que traz as memórias subterrâneas à tona, visando analisar as histórias locais sobre a Liga Social Contra os Mocambos e as Vilas Populares da cidade do Recife no período do Estado Novo, tentando aliar esse novo arsenal de informações ao conteúdo de História do 9º ano do ensino fundamental. Diante desta inquietação em relação à sociedade e o ensino de História, assumimos o compromisso de trabalhar utilizando a metodologia de pesquisa bibliográfica e documental, entre artigos, matérias de jornais e fotografias, nos aprofundando no conhecimento sobre o Estado Novo e as Vilas Populares, mostrando o processo de mudança ocorrida na cidade do Recife, durante o governo de Getúlio Vargas e de seu interventor Agamenon Magalhães nas décadas de 1930/40. Como produto deste trabalho, foi pensado uma cartilha contendo toda a pesquisa que foi desenvolvida pelos alunos e professor e mais algumas atividades sobre o período. Esta cartilha poderá ser utilizada como suporte ao livro didático nas aulas sobre o Estado Novo e/ou pela comunidade local, a fim de obter maior conhecimento sobre a cidade do Recife.


  • Mostrar Abstract
  • O presente trabalho busca compreender a importância de não tratar a história como crônica de acontecimentos, juntamente com a vontade de criar laços com a sociedade que vivencia essa história. Basicamente este foi o ponto de partida dessa pesquisa que traz as memórias subterrâneas à tona, visando analisar as histórias locais sobre a Liga Social Contra os Mocambos e as Vilas Populares da cidade do Recife no período do Estado Novo, tentando aliar esse novo arsenal de informações ao conteúdo de História do 9º ano do ensino fundamental. Diante desta inquietação em relação à sociedade e o ensino de História, assumimos o compromisso de trabalhar utilizando a metodologia de pesquisa bibliográfica e documental, entre artigos, matérias de jornais e fotografias, nos aprofundando no conhecimento sobre o Estado Novo e as Vilas Populares, mostrando o processo de mudança ocorrida na cidade do Recife, durante o governo de Getúlio Vargas e de seu interventor Agamenon Magalhães nas décadas de 1930/40. Como produto deste trabalho, foi pensado uma cartilha contendo toda a pesquisa que foi desenvolvida pelos alunos e professor e mais algumas atividades sobre o período. Esta cartilha poderá ser utilizada como suporte ao livro didático nas aulas sobre o Estado Novo e/ou pela comunidade local, a fim de obter maior conhecimento sobre a cidade do Recife.

8
  • SHEYLA MARIA DE OLIVEIRA VASCONCELOS
  • O ENSINO DE HISTÓRIA E O TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS



  • Orientador : ADRIANA MARIA PAULO DA SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ADRIANA MARIA PAULO DA SILVA
  • LUCAS VICTOR SILVA
  • DANIELLE CRISTINE CAMELO FARIAS
  • Data: 28/08/2023

  • Mostrar Resumo
  • A pesquisa da qual deriva a presente dissertação investigou as possibilidades de utilização da categoria “Trabalho” enquanto um princípio educativo para o ensino de História da educação de jovens e adultos (EJA). Os principais referenciais epistemológicos utilizados nesta investigação foram Antunes (2015), Arroyo (2021), Carretero (2010), Frigotto (2006), Meirieu (1998) e Saviani (2021). Além destes, nos referenciamos nos documentos curriculares oficiais do Brasil e de Pernambuco, e nas nossas próprias ações em sala de aula. Tendo por base estes referenciais argumentamos que a categoria “Trabalho”, enquanto um princípio educativo (norteador dos princípios e ações de ensino/aprendizagem), não está contemplada nos documentos curriculares oficiais e nem nas práticas didáticas desta modalidade educativa. Em razão disto, que nos parece ser uma ausência, propusemos uma sequência didática de História para a EJA (indicando a utilização da ferramenta podcast) na qual objetivamos problematizar a categoria Trabalho tanto no seu sentido ontológico, como histórico.


  • Mostrar Abstract
  • The research from which this dissertation derives investigated the possibilities of using the category “Work” as an educational principle for teaching the History of Youth and Adult Education (EJA). The main epistemological references used in this investigation were Antunes (2015), Arroyo (2021), Carretero (2010), Frigotto (2006), Meirieu (1998) and Saviani (2021). In addition to these, we refer to official curriculum documents in Brazil and Pernambuco, and in our own actions in the classroom. Based on these references, we argue that the “Work” category, as an educational principle (guiding the teaching/learning principles and actions), is not included in the official curriculum documents or in the didactic practices of this educational modality. Due to this, which seems to be an absence, we proposed a didactic sequence of History for EJA (indicating the use of the podcast tool) in which we aimed to problematize the Work category both in its ontological and historical sense.


9
  • IZABELLE FELICIANO COSTA DE SOUZA
  • O LIVRO DIDÁTICO DIGITAL: limites e potencialidades para o ensino de história no contexto da sociedade em rede

  • Orientador : ANDRE MENDES SALLES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDRE MENDES SALLES
  • ARNALDO MARTIN SZLACHTA JUNIOR
  • FLÁVIO VILAS BOAS TROVÃO
  • LUCAS VICTOR SILVA
  • Data: 29/08/2023

  • Mostrar Resumo
  • Esta pesquisa tem como objetivo investigar e construir reflexões acerca do livro didático digital de história, analisando de forma comparativa a versão impressa e digital da mesma coleção didática, percebendo limites e potencialidades do livro a partir do que se considera cultura digital. Assim, escolhemos enquanto método a abordagem qualitativa, utilizando como fonte de pesquisa, no intuito de compreendermos o processo de adaptação do livro de história impresso para o formato digital, a coleção didática do ensino fundamental II, intitulada: “História, Sociedade & Cidadania”, em sua 4ª edição,  do autor Alfredo Boulos Júnior. Em nosso referencial teórico buscamos entender a temática a partir do conceito de cultura digital, de forma a sistematizar questões sobre o livro supostamente dito digital, assim como se o livro tem se constituído num instrumento didático que se apropria das ferramentas digitais, servindo como ancoradouro das experiências digitais vivenciadas por estudantes e professores, e se o livro digital dialoga e aproxima o conhecimento de sala de aula com o conhecimento de um mundo em constante ebulição ocasionada pelas transformações de novas ferramentas digitais que surgem a cada momento.


  • Mostrar Abstract
  • Esta pesquisa tem como objetivo investigar e construir reflexões acerca do livro didático digital de história, analisando de forma comparativa a versão impressa e digital da mesma coleção didática, percebendo limites e potencialidades do livro a partir do que se considera cultura digital. Assim, escolhemos enquanto método a abordagem qualitativa, utilizando como fonte de pesquisa, no intuito de compreendermos o processo de adaptação do livro de história impresso para o formato digital, a coleção didática do ensino fundamental II, intitulada: “História, Sociedade & Cidadania”, em sua 4ª edição,  do autor Alfredo Boulos Júnior. Em nosso referencial teórico buscamos entender a temática a partir do conceito de cultura digital, de forma a sistematizar questões sobre o livro supostamente dito digital, assim como se o livro tem se constituído num instrumento didático que se apropria das ferramentas digitais, servindo como ancoradouro das experiências digitais vivenciadas por estudantes e professores, e se o livro digital dialoga e aproxima o conhecimento de sala de aula com o conhecimento de um mundo em constante ebulição ocasionada pelas transformações de novas ferramentas digitais que surgem a cada momento.

10
  • ADRIANO MARTINS DE OLIVEIRA
  • Debates em torno dos direitos e o julgamento de Adolf Eichmann, o Júri-simulado como proposta de aprendizagem Histórica: Uma experiência na Escola Souza Brandão

  • Orientador : ARNALDO MARTIN SZLACHTA JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ARNALDO MARTIN SZLACHTA JUNIOR
  • PAULO JULIAO DA SILVA
  • WILIAN JUNIOR BONETE
  • Data: 30/08/2023

  • Mostrar Resumo
  • Este trabalho parte da análise dos Direitos Humanos e o contexto que levou ao seu surgimento, uma vez que é produto de um processo histórico e social. Um dos fatores que levou à elaboração da Declaração Universal dos Direitos Humanos foi o extermínio em massa dos judeus, conhecido na historiografia como o holocausto, e outras minorias como homossexuais, testemunhas de jeová e poloneses. Propomos então uma reflexão sobre o ensino de História em aulas-oficina e júri simulados, tendo em vista que são recursos didáticos que os professores podem utilizar em sala de aula. Por fim o julgamento de Adolf Eichmann pelos israelenses, responsável pelo envio de judeus para os campos de concentração na chamada Solução Final é debatido e utilizado como modelo exemplificativo de um júri simulado.


  • Mostrar Abstract
  • O trabalho aborda questões referentes a direitos na sociedade tendo como norte o
    holocausto dos judeus e posterior julgamento de Adolf Eichmann em Jerusalém.
    Investiga a importância de expor essa problemática no ambiente escolar como
    perspectiva de aprendizagem e trazer a compreensão para os alunos de que as leis,
    convenções e tratados internacionais surgem das demandas sociais, como a Declaração
    Universal dos Direitos Humanos de 1948, e alertar da gravidade que é desprover
    determinados grupos de direitos, fato que ocorreu na Alemanha nazista. Pretende
    analisar a figura de Adolf Eichmann que, para Hannah Arendt, não se diferenciava de
    qualquer outro indivíduo e não parecia um monstro, mas enviou judeus para morrerem
    nos campos de concentração sob alegação de que estava apenas cumprindo ordens e não
    poderia fazer diferente do que foi feito, o que Arendt vai chamar de banalidade do mal.
    Com base em Isabel Barca e sua abordagem da aula-oficina, tenciona desenvolver o júri
    simulado sobre o julgamento de Adolf Eichmann para que os alunos se vejam como
    coparticipantes da construção do processo histórico, ao mesmo tempo que
    compreendam o entrelaçamento entre as lutas do passado e as demandas do presente.
    Como produto a proposta é formular uma cartilha sobre júri simulado que auxilie
    professores da disciplina história a trabalhar essa temática em sala de aula como forma
    de contribuir na formação do conhecimento histórico do estudante.

11
  • WILLIAMS CRISTIAN RODRIGUES DO NASCIMENTO
  • CIDADANIA E MULTI/INTERCULTURALIDADE NO ENSINO DE HISTÓRIA NO ENSINO MÉDIO

  • Orientador : ELETA DE CARVALHO FREIRE
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELETA DE CARVALHO FREIRE
  • ROSEANE MARIA DE AMORIM
  • MARIA LUCIA FERREIRA DE FIGUEIREDO BARBOSA
  • Data: 30/08/2023

  • Mostrar Resumo
  • Esta pesquisa discute Cidadania e multi/interculturalidade no ensino de História no Ensino Médio e decorre de inquietações acerca do debate sobre a natureza social da prática docente e a tradicional incumbência de um ensino de História com vistas à formação para a cidadania. Seu problema norteador é: como um currículo multi/intercultural de História pode contribuir para uma formação cidadã na contemporaneidade? O trabalho centraliza sua discussão no Currículo de História do Ensino Médio levando em consideração o complexo contexto social brasileiro. Defendendo uma orientação multicultural, seu objetivo geral é compreender as contribuições de um currículo multi/intercultural de História para uma formação cidadã contemporânea de estudantes do Ensino Médio. Os objetivos específicos consistem em analisar a concepção de cidadania presente nas prescrições nacionais para o ensino de História ao longo do tempo; discutir sobre um Currículo multi/intercultural de História no contexto de uma formação cidadã; e desenvolver uma proposição didática que possa contribuir para que estudantes, professores e professoras de História possam refletir sobre a cidadania como categoria indispensável à aprendizagem de conhecimentos históricos. Como metodologia, adota-se a pesquisa bibliográfica de cunho qualitativo. A pesquisa aponta que, diante de uma sociedade desigual como a brasileira, um currículo multi/intercultural de História que compreenda noções de cidadania numa perspectiva plural seja capaz de contribuir para práticas pedagógicas que promovam a participação e a escolarização comum, conduzindo a uma formação social inclusiva, democrática e cidadã em detrimento de uma educação de tendência homogeneizadora. Como produto deste trabalho, é apresentada uma proposta de ensino estruturada em sequências didáticas onde a categoria cidadania esteja na centralidade contextual dos eventos históricos ensinados, direcionando os educandos para um fim específico: uma formação ativa e orientada para a construção de uma consciência cidadã contemporânea.


  • Mostrar Abstract
  • O trabalho debate acerca da cidadania, pela própria natureza social docente, sempre esteve muito presente na prática pedagógica de professoras e professores. O ensino de História no Brasil carrega consigo, desde a inserção curricular oficial desta disciplina, que remonta ao código disciplinar da História do Colégio Pedro II (RJ), no Regulamento de 1838 (SCHIMIDT, 2012), uma forte incumbência de formação para a cidadania, sofrendo alterações de acordo com o contexto sócio-político de cada período, como será demonstrado neste trabalho. Hoje, no século XXI, a cidadania está inserida em vastas discussões e narrativas que envolvem educação e sociedade. O conhecimento histórico, aliás, é alvo de acirradas disputas no sentido de estabelecer narrativas vitoriosas ao sabor do que socialmente se pretende impor (LAVILLE, 1999). O ser humano desejável para a sociedade brasileira, parece não haver dúvida, é o cidadão. Mas qual cidadão? Como formar esse cidadão? Muitas perguntas se mostraram pertinentes neste processo inicial de reflexões. Ponderar acerca do ensino de História, que possui uma determinada demanda formativa, exige olhar para a trajetória desta disciplina e compreender a concepção de cidadania que a acompanhou ao longo do tempo para, com propriedade, propor uma História escolar que possa favorecer uma formação cidadã na contemporaneidade.

12
  • SHEILA MAGDA FERREIRA DE HOLANDA
  • A ESCOLA TAMBÉM É O LUGAR DOS ORIXÁS: O ENSINO DE HISTÓRIA E AS RELIGIÕES DE MATRIZ AFRICANA NA SALA DE AULA

  • Orientador : ADRIANA MARIA PAULO DA SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ADRIANA MARIA PAULO DA SILVA
  • LUCAS VICTOR SILVA
  • DANIELLE CRISTINE CAMELO FARIAS
  • Data: 11/09/2023

  • Mostrar Resumo
  • A presente dissertação analisa a importância de tratar da temática das religiões de matriz africana em salas de aulas do ensino médio, a partir da nossa experiência docente, no município de Sertânia, localizado a 312 km do Recife, porque identificamos que mesmo após a obrigatoriedade do Ensino da História e Cultura da África e dos Afrodescendentes, esta temática segue ausente das salas de aula de História. No desenvolvimento desse estudo, recorremos à Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e ao Currículo de Pernambuco (PE) para o Ensino Médio (EM) e verificamos que as religiões de matriz africana, apesar de serem citadas nestes documentos, não são “levadas” para as salas de aula. Em defesa da urgência de ensinar um olhar singular sobre as religiões de matriz africana nas aulas de História, utilizamos Arroyo (2013; 2014), Cavalleiro (2001), Candau (2010), Foucault (2012), Mattos (1991), Meirieu (1998), Prandi (1997), Reis (1989), Rufino (2021), Santos (2009), Silva (1995) e Walsh (2008) como principais referenciais teóricos. Defendemos um Ensino de História voltado para uma educação que valorize a diversidade cultural e que seja emancipatória. Como estratégia didática direcionada à história escolar, elaboramos uma sequência baseada no assunto “Brasil Imperial” objetivando aproximar os estudantes 2º ano do ensino médio às religiões de matriz africana, por meio aulas dialogadas, discussão de materiais fílmicos, desafios e a realização de tour virtual num tradicional terreiro de Candomblé, de Olinda. Nesta sequência argumentamos que as tradições dos Orixás, reunidas de diferentes maneiras, nos diferentes terreiros, com diferentes nomenclaturas, todas elas, expressam não só a grandeza da fé das populações afrodescendentes, mas também, uma ética eco-ambiental positiva e seu compromisso diário com as lutas anti-escravocratas e antirracistas, ontem e hoje.


  • Mostrar Abstract
  • A presente pesquisa tem como objetivo discutir a importância de abordar a temática das religiões de matriz africana em sala de aula, a partir de narrativas e discursos que desconstruam estereótipos e diminuam o preconceito em relação a essas religiões. Para nortear o desenvolvimento do trabalho utilizamos a pesquisa qualitativa bibliográfica com análise de produções acadêmicas, livros e documentos que regem os currículos. Apoiados em Reis (1989), pretendemos discutir as religiões afro-brasileiras como forma de resistência e, referenciados em Mattos (1991), usamos o Período Imperial no Brasil como recorte espaço-temporal para discutir o surgimento dos terreiros de candomblé. Por defendermos a descolonização dos currículos escolares e a utilização de pedagogias que valorizem a diversidade cultural e os diferentes saberes presentes na escola e em nossa sociedade, utilizamos como embasamento teórico as concepções de Arroyo (2011), Candau (2010), Hall (2010), Foucault (2002), Santos (2009), Silva (1995) e Wash (2008), estudiosos que, sob uma perspectiva decolonial, defendem a necessidade de uma educação emancipadora. Pensando em um ensino de História no qual o estudante seja protagonista de suas aprendizagens, buscamos apoio em Meirieu (1998) para desenvolver, ao final da pesquisa, uma estratégia de ensino para o 2º Ano do Ensino Médio que contribua para quebrar os tabus existentes em relação à essas religiões capazes de romper com a visão depreciativa que impera sobre as elas.

2022
Dissertações
1
  • MILLENA LYRA VALENÇA
  • "FOLHAS DE NARRATIVA SEQUESTRADA": uma proposta transfeminista para o ensino de história através da HQ Xica Manicongo

     

     

  • Orientador : ELETA DE CARVALHO FREIRE
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELETA DE CARVALHO FREIRE
  • JAQUELINE GOMES DE JESUS
  • LÚCIA FALCÃO BARBOSA
  • Data: 28/01/2022

  • Mostrar Resumo
  • Esta pesquisa tem como objeto de estudo as identidades de gênero e orientações do desejo não hegemônicas no ensino de História.Diante do silenciamento dessas atrizes e atores sociais na narrativa histórica escolar, a pesquisa objetivou investigar sob que bases epistemológicas estão ancoradas as questões de gênero e sexualidades acerca dessas subjetividades insurgentes. Propõe-se a recuperar teoricamente o caminho histórico-crítico da categoria gênero tendo como fio condutor a desestabilização do sujeito do feminismo e os tensionamentos implicados na construção teórico-política transfeminista; identificar e analisar as disputas de narrativas referentes às questões de gênero e orientações do desejo na trajetória sócio histórica das histórias em quadrinhos (HQ) além de elaborar uma proposta didática transfeminista em formato de HQ,acompanhada de orientações para prática docente. Desenvolveu-se uma pesquisa de natureza qualitativa e bibliográfica tencionada a responder como o ensino de História pode contribuir para o processo de construção e autoafirmação identitária de estudantes com identidades de gênero e orientações do desejo não hegemônicas através do referencial teórico transfeminista ancorado nos trabalhos de JESUS (2014), NASCIMENTO (2020) e OLIVEIRA (2018). Como principais resultados, negritaram-se lacunas entre os avanços nos estudos de gênero no espaço acadêmico e mesmo na historiografia, em contraste com os aparatos reguladores de estado e a prática docente que mantém a narrativa histórica escolar cisheterocentrada,colonialista e excludente.Como parte propositiva, elaborou-se uma proposta didática transfeminista em HQ, protagonizada por Xica Manicongo, considerada a primeira travesti brasileira. A partir de subsídios teóricos, políticos e estéticos, a proposta objetiva contribuir com educadoras, educadores e estudantes, através da mobilização de uma narrativa em quadrinhos com roteiro adaptado e ilustrações de mulheres trans e travestis, acompanhada de suplemento didático no qual foram problematizadas categorias de análise relativas aos estudos transfeministas e de gênero, além do método de investigação histórica.

     


  • Mostrar Abstract
  • Esta pesquisa tem como objeto de estudo as identidades de gênero e orientações do desejo não hegemônicas no ensino de História.Diante do silenciamento dessas atrizes e atores sociais na narrativa histórica escolar, a pesquisa objetivou investigar sob que bases epistemológicas estão ancoradas as questões de gênero e sexualidades acerca dessas subjetividades insurgentes. Propõe-se a recuperar teoricamente o caminho histórico-crítico da categoria gênero tendo como fio condutor a desestabilização do sujeito do feminismo e os tensionamentos implicados na construção teórico-política transfeminista; identificar e analisar as disputas de narrativas referentes às questões de gênero e orientações do desejo na trajetória sócio histórica das histórias em quadrinhos (HQ) além de elaborar uma proposta didática transfeminista em formato de HQ,acompanhada de orientações para prática docente. Desenvolveu-se uma pesquisa de natureza qualitativa e bibliográfica tencionada a responder como o ensino de História pode contribuir para o processo de construção e autoafirmação identitária de estudantes com identidades de gênero e orientações do desejo não hegemônicas através do referencial teórico transfeminista ancorado nos trabalhos de JESUS (2014), NASCIMENTO (2020) e OLIVEIRA (2018). Como principais resultados, negritaram-se lacunas entre os avanços nos estudos de gênero no espaço acadêmico e mesmo na historiografia, em contraste com os aparatos reguladores de estado e a prática docente que mantém a narrativa histórica escolar cisheterocentrada,colonialista e excludente.Como parte propositiva, elaborou-se uma proposta didática transfeminista em HQ, protagonizada por Xica Manicongo, considerada a primeira travesti brasileira. A partir de subsídios teóricos, políticos e estéticos, a proposta objetiva contribuir com educadoras, educadores e estudantes, através da mobilização de uma narrativa em quadrinhos com roteiro adaptado e ilustrações de mulheres trans e travestis, acompanhada de suplemento didático no qual foram problematizadas categorias de análise relativas aos estudos transfeministas e de gênero, além do método de investigação histórica.

     

2
  • ANTONIO DYEGO VASCONCELOS GARCIA
  • História e memórias sobre o Bairro “Xucurus” em Pesqueira/PE: subsídios para o ensino de história do município.

  • Orientador : EDSON HELY SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EDSON HELY SILVA
  • MARIANA ALBUQUERQUE DANTAS
  • RICARDO PINTO DE MEDEIROS
  • Data: 12/08/2022

  • Mostrar Resumo
  • Esta pesquisa versou sobre os indígenas Xukuru do Ororubá habitando o Bairro “Xucurus” na cidade de Pesqueira e como a História e as memórias dos indígenas, podem ser subsídios para o ensino nas escolas da rede privada e pública na citada cidade, de acordo com a determinação da Lei nº 11.645/2008 tornando obrigatória a temática indígena nos currículo da Educação Básica.  A pesquisa foi baseada em livros, dissertações, revistas e jornais locais, buscando compreender a situação social, política e econômica da cidade de Pesqueira e como essas circunstâncias afetaram os Xukuru do Ororubá e o bairro “Xucurus”. Foram também realizadas entrevistas  no bairro “Xucurus”, com moradores, comerciantes e professores indígenas para conhecer situações específicas de memórias sobre o cotidiano do bairro. Como produto didático será realizado um podcast intitulado “Fala Xucurus” publicado na plataforma YouTube, onde os entrevistados a partir de um roteiro, irão apresentar relatos  sobre a história do Bairro “Xucurus”. Buscando evidenciar a necessidade em pesquisar sobre cidades onde os protagonismos indígenas ocorrem, mas são invisibilizados pela elitização da história local. Importante considerar as possibilidades de utilização desse material nas escolas na rede privada e pública no município para além do livro didático, como cumprimento a Lei nº 11.645/2008 e possibilitando aos estudantes olhares outros sobre as expressões socioculturais indígenas e promovendo o (re)conhecimento e o respeito aos povos indígenas, como em Pesqueira no caso do povo Xukuru do Ororubá.


  • Mostrar Abstract
  • Esta pesquisa versou sobre os indígenas Xukuru do Ororubá habitando o Bairro “Xucurus” na cidade de Pesqueira e como a História e as memórias dos indígenas, podem ser subsídios para o ensino nas escolas da rede privada e pública na citada cidade, de acordo com a determinação da Lei nº 11.645/2008 tornando obrigatória a temática indígena nos currículo da Educação Básica.  A pesquisa foi baseada em livros, dissertações, revistas e jornais locais, buscando compreender a situação social, política e econômica da cidade de Pesqueira e como essas circunstâncias afetaram os Xukuru do Ororubá e o bairro “Xucurus”. Foram também realizadas entrevistas  no bairro “Xucurus”, com moradores, comerciantes e professores indígenas para conhecer situações específicas de memórias sobre o cotidiano do bairro. Como produto didático será realizado um podcast intitulado “Fala Xucurus” publicado na plataforma YouTube, onde os entrevistados a partir de um roteiro, irão apresentar relatos  sobre a história do Bairro “Xucurus”. Buscando evidenciar a necessidade em pesquisar sobre cidades onde os protagonismos indígenas ocorrem, mas são invisibilizados pela elitização da história local. Importante considerar as possibilidades de utilização desse material nas escolas na rede privada e pública no município para além do livro didático, como cumprimento a Lei nº 11.645/2008 e possibilitando aos estudantes olhares outros sobre as expressões socioculturais indígenas e promovendo o (re)conhecimento e o respeito aos povos indígenas, como em Pesqueira no caso do povo Xukuru do Ororubá.

3
  • MAYARA CRISTINA GOMES DE BRITO
  • "EU NÃO SOU NEGRA, SOU MORENA, SOU MARROM: a construção da identidade negra das crianças e as memórias de professoras e professores sobre a infância no espaço escolar, nos anos iniciais do ensino fundamental."

  • Orientador : MARTA MARGARIDA DE ANDRADE LIMA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JULIANA ALVES DE ANDRADE
  • MARIA TELVIRA DA CONCEICAO
  • MARTA MARGARIDA DE ANDRADE LIMA
  • Data: 29/08/2022

  • Mostrar Resumo
  • Por que ensinar História na perspectiva da educação antirracista para os/as estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental é importante na construção de identidades negras positivas? Esta foi a problemática que deu início a esta pesquisa, intitulada: “Eu não sou negra/o, sou morena/o”: a construção da identidade negra das crianças e a perspectiva antirracista nas aulas de História, no ensino fundamental. O objetivo do trabalho foi analisar como tem sido construído, ao longo do tempo, o reconhecimento e a aceitação das crianças com relação à sua identidade negra na escola, bem como refletir de forma propositiva, como as aulas de História podem atuar na construção de identidades negras positivas, na perspectiva antirracista. Para tanto, desenvolvemos uma pesquisa de natureza qualitativa por meio de entrevistas semiestruturadas, utilizando elementos da metodologia da história oral, com posterior transcrição e análise dos relatos coletados. No aporte teórico lançamos mão do referencial dos estudos decoloniais que problematizam a temática da identidade negra e da perspectiva antirracista; e de fontes documentais como o conjunto da legislação que embasa as diretrizes para a educação, história e cultura africana e afro-brasileira e relações étnico-raciais no Brasil. Como produto didático que compõe esta dissertação, desenvolvemos um conto infantil, baseado na memória de uma das professoras entrevistadas. Os resultados da pesquisa mostram que a maioria das/os professoras/es entrevistadas/os consideram que as mudanças ainda são pouco expressivas, no ambiente escolar, em relação ao reconhecimento e aceitação das crianças a respeito da sua cor/raça preta/negra. Por outro lado, também foi considerado que através de práticas de ensino com abordagens antirracistas, de forma embasada e problematizadora as crianças podem ter na escola, especialmente, nas aulas de História, um espaço de diálogo e de vivências diferenciadas capazes de romper com o silenciamento em relação a questões raciais e a reconhecer, de forma positiva, sua identidade negra, além de fortalecer uma formação escolar pautada na diversidade da sociedade brasileira e na necessária prática da educação antirracista.


  • Mostrar Abstract
  • Por que ensinar História na perspectiva da educação antirracista para os/as estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental é importante na construção de identidades negras positivas? Esta foi a problemática que deu início a esta pesquisa, intitulada: “Eu não sou negra/o, sou morena/o”: a construção da identidade negra das crianças e a perspectiva antirracista nas aulas de História, no ensino fundamental. O objetivo do trabalho foi analisar como tem sido construído, ao longo do tempo, o reconhecimento e a aceitação das crianças com relação à sua identidade negra na escola, bem como refletir de forma propositiva, como as aulas de História podem atuar na construção de identidades negras positivas, na perspectiva antirracista. Para tanto, desenvolvemos uma pesquisa de natureza qualitativa por meio de entrevistas semiestruturadas, utilizando elementos da metodologia da história oral, com posterior transcrição e análise dos relatos coletados. No aporte teórico lançamos mão do referencial dos estudos decoloniais que problematizam a temática da identidade negra e da perspectiva antirracista; e de fontes documentais como o conjunto da legislação que embasa as diretrizes para a educação, história e cultura africana e afro-brasileira e relações étnico-raciais no Brasil. Como produto didático que compõe esta dissertação, desenvolvemos um conto infantil, baseado na memória de uma das professoras entrevistadas. Os resultados da pesquisa mostram que a maioria das/os professoras/es entrevistadas/os consideram que as mudanças ainda são pouco expressivas, no ambiente escolar, em relação ao reconhecimento e aceitação das crianças a respeito da sua cor/raça preta/negra. Por outro lado, também foi considerado que através de práticas de ensino com abordagens antirracistas, de forma embasada e problematizadora as crianças podem ter na escola, especialmente, nas aulas de História, um espaço de diálogo e de vivências diferenciadas capazes de romper com o silenciamento em relação a questões raciais e a reconhecer, de forma positiva, sua identidade negra, além de fortalecer uma formação escolar pautada na diversidade da sociedade brasileira e na necessária prática da educação antirracista.

4
  • ALUISIO GOMES COELHO
  • OS MOVIMENTOS REVOLUCIONÁRIOS PERNAMBUCANOS NOS LIVROS DIDÁTICOS DE HISTÓRIA E O TRABALHO DOCENTE: Um conjunto de sequências didáticas para explorar o tema em sala de aula.  

  • Orientador : JULIANA ALVES DE ANDRADE
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDRE MENDES SALLES
  • JULIANA ALVES DE ANDRADE
  • TIAGO DA SILVA CESAR
  • Data: 30/08/2022

  • Mostrar Resumo
  • A dissertação estuda como são abordados os temas relativos aos movimentos revolucionários ocorridos em Pernambuco no século XIX nos livros didáticos de História aprovados do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) do Ensino Fundamental (Ano finais) para período de 2020-2023  e como podem ser trabalhados pelo docenteem sala de aula, através de um conjunto de sequências didáticas. A presente dissertação teve origem apartir das reflexões sobre minha prática docente (1990) na rede básica de ensino do estado de Pernambuco (pública e privada). Diante das questões relativas à prática didática, despertou-me o interesse de pesquisar como a História de Pernambuco, especificamente, como a Revolução Pernambucana de 1817 e a Revolta do Rodeador de 1820, são abordadas nas coleções destinadas aos estudantes do 8º ano do Ensino Fundamental (Anos Finais). Para tal, a dissertação se debruça sobre as onze coleções, tendo por referencial teórico o conceito de Transposição Didática, formulada pelo Yves Chevallard. O trabalho também lançará mão dos conceitos de  saber histórico escolar,  revolução e revolta e dos procedimentos analíticos da Análise de Conteúdo para entender o lugar do debate sobre a Revolução Pernambucana de 1817 e a Revolta do Rodeador nos Livros didáticos de História. Como resultado, identificamos que a Revolução Pernambucana é um tema recorrente  em dez coleções, enquanto que a Revolta do Rodeador não é mencionada em  nenhuma coleção. Nesse sentido, o produto da dissertação é um produto pedagógico, que permite o planejamento de ações para explorar em sala de aula essa dimensão das revoltas, logo, o nosso produto é um conjunto de sequências didáticas que oferecem propostas de trabalho com a temática para a sala de aula.  


  • Mostrar Abstract
  • A dissertação estuda como são abordados os temas relativos aos movimentos revolucionários ocorridos em Pernambuco no século XIX nos livros didáticos de História aprovados do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) do Ensino Fundamental (Ano finais) para período de 2020-2023  e como podem ser trabalhados pelo docenteem sala de aula, através de um conjunto de sequências didáticas. A presente dissertação teve origem apartir das reflexões sobre minha prática docente (1990) na rede básica de ensino do estado de Pernambuco (pública e privada). Diante das questões relativas à prática didática, despertou-me o interesse de pesquisar como a História de Pernambuco, especificamente, como a Revolução Pernambucana de 1817 e a Revolta do Rodeador de 1820, são abordadas nas coleções destinadas aos estudantes do 8º ano do Ensino Fundamental (Anos Finais). Para tal, a dissertação se debruça sobre as onze coleções, tendo por referencial teórico o conceito de Transposição Didática, formulada pelo Yves Chevallard. O trabalho também lançará mão dos conceitos de  saber histórico escolar,  revolução e revolta e dos procedimentos analíticos da Análise de Conteúdo para entender o lugar do debate sobre a Revolução Pernambucana de 1817 e a Revolta do Rodeador nos Livros didáticos de História. Como resultado, identificamos que a Revolução Pernambucana é um tema recorrente  em dez coleções, enquanto que a Revolta do Rodeador não é mencionada em  nenhuma coleção. Nesse sentido, o produto da dissertação é um produto pedagógico, que permite o planejamento de ações para explorar em sala de aula essa dimensão das revoltas, logo, o nosso produto é um conjunto de sequências didáticas que oferecem propostas de trabalho com a temática para a sala de aula.  

5
  • IRÍS BARBOSA DA SILVA
  • DO CERNE DE SUAS FRAGILIDADES BROTARÁ A SUA FORÇA - NARRANDO A TRAJETÓRIA DE MULHERES NEGRAS INSPIRADORAS

  • Orientador : ELETA DE CARVALHO FREIRE
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELETA DE CARVALHO FREIRE
  • ROSEANE MARIA DE AMORIM
  • JAQUELINE GOMES DE JESUS
  • Data: 30/08/2022

  • Mostrar Resumo
  • Esta pesquisa tem como tema A relação entre a presença de mulheres negras na História ensinada e a autodefinição étnico-racial de meninas negras. Seu objetivo geral foi compreender como, a partir das epistemes de mulheres negras, o ensino de História pode contribuir para experiências escolares positivas de meninas negras. Os objetivos específicos elencados foram: a) repensar a partir das epistemes de intelectuais negras o lugar de opressão e silenciamento conferido às mulheres negras nas narrativas históricas tradicionais; b) identificar estratégias de resistência das mulheres negras no Brasil ao longo da história; c) dialogar sobre as trajetórias de vida de personalidades femininas negras para propor ações de intervenção junto às/aos estudantes. Para pensar sobre a agência histórica da população afrodiaspórica em geral e das mulheres negras em particular, a metodologia escolhida foi a pesquisa bibliográfica. Por sua vez, esta incidiu majoritariamente sobre a produção de autoras e autores subalternos, em especial da teoria afrocêntrica e do feminismo negro. Assim, ela dialogou com Lélia González (2020), Beatriz Nascimento (2006), Sueli Carneiro (2011), Conceição Evaristo (2017), bell hooks (2017), Abdias do Nascimento (1978, 1980), Eduardo Oliveira (2007), Molefi K. Asante (2009), Amadou Hampâté Bâ (2010) dentre outras e outros. Dessa feita, a pesquisa elegeu como categorias teóricas a ancestralidade, a narrativa histórica das mulheres negras, a Educação Histórica emancipatória, a interseccionalidade, a afrocentricidade e a escrevivência Nessa senda, apresentou afrodiaspóricas que de modo individual ou coletivo, gestaram projetos políticos inspiradores. Por isso, são potências insurgentes que podem ocupar espaços regulares nos currículos e nas aulas de História. Como desdobramento desse estudo construiu-se a proposição didática Cineclube Literário Mulheres Atlânticas, que será desenvolvido nas aulas de História com discentes do 7º ano - anos finais - do Ensino Fundamental.


  • Mostrar Abstract
  • Esta pesquisa tem como tema A relação entre a presença de mulheres negras na História ensinada e a autodefinição étnico-racial de meninas negras. Seu objetivo geral foi compreender como, a partir das epistemes de mulheres negras, o ensino de História pode contribuir para experiências escolares positivas de meninas negras. Os objetivos específicos elencados foram: a) repensar a partir das epistemes de intelectuais negras o lugar de opressão e silenciamento conferido às mulheres negras nas narrativas históricas tradicionais; b) identificar estratégias de resistência das mulheres negras no Brasil ao longo da história; c) dialogar sobre as trajetórias de vida de personalidades femininas negras para propor ações de intervenção junto às/aos estudantes. Para pensar sobre a agência histórica da população afrodiaspórica em geral e das mulheres negras em particular, a metodologia escolhida foi a pesquisa bibliográfica. Por sua vez, esta incidiu majoritariamente sobre a produção de autoras e autores subalternos, em especial da teoria afrocêntrica e do feminismo negro. Assim, ela dialogou com Lélia González (2020), Beatriz Nascimento (2006), Sueli Carneiro (2011), Conceição Evaristo (2017), bell hooks (2017), Abdias do Nascimento (1978, 1980), Eduardo Oliveira (2007), Molefi K. Asante (2009), Amadou Hampâté Bâ (2010) dentre outras e outros. Dessa feita, a pesquisa elegeu como categorias teóricas a ancestralidade, a narrativa histórica das mulheres negras, a Educação Histórica emancipatória, a interseccionalidade, a afrocentricidade e a escrevivência Nessa senda, apresentou afrodiaspóricas que de modo individual ou coletivo, gestaram projetos políticos inspiradores. Por isso, são potências insurgentes que podem ocupar espaços regulares nos currículos e nas aulas de História. Como desdobramento desse estudo construiu-se a proposição didática Cineclube Literário Mulheres Atlânticas, que será desenvolvido nas aulas de História com discentes do 7º ano - anos finais - do Ensino Fundamental.

6
  • GEISON MARCELINO BARBOSA
  • "EU NASCI HÁ DEZ MIL ANOS ATRÁS": O USO DO ROCK COMO RECURSO DIDÁTICO NAS AULAS DE HISTÓRIA.

  • Orientador : LUCAS VICTOR SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ADRIANA MARIA PAULO DA SILVA
  • DANIELLE CRISTINE CAMELO FARIAS
  • LUCAS VICTOR SILVA
  • Data: 30/08/2022

  • Mostrar Resumo
  • A presente dissertação tem como objetivo analisar o uso de canções, especificamente o Rock como recurso didático para o Ensino de História. Entendemos a música como fonte e como narrativa histórica que vêm subsidiar o professor em sua prática pedagógica. Neste trabalho, seguiu-se a linha de pesquisa Linguagens e Narrativas Históricas: Produção e Difusão. Nosso recorte temporal foi a segunda metade do século XX, na qual se iniciou a produção do Rock brasileiro. Partindo da rota de que a canção é também um documento histórico, trilha-se no caminho em que as canções são recursos didáticos que auxiliam à produção historiográfica. Aqui, não se quer anular outras produções, mas possibilitar a ampliação do repertório musical dos estudantes, assim amplificando o saber. A canção popular é aqui pensada como sendo uma ferramenta pedagógica que permite pensar a História. Afinal, trabalhar com música nas aulas não é novidade. As possibilidades são as mais diversas quando usamos canções, porém, há alguns desafios, um deles é ampliar a audição dos educandos. Outro é transformar a canção em objeto de investigação num documento histórico. Muitas vezes os estudantes encontram na música somente um meio de entretenimento. Outro desafio de se trabalhar com canções no Ensino de História é o uso isolado da letra sem a melodia, só a letra como texto também tem sua importância, contudo, quando há a audição das canções, amplia-se a compreensão. A canção na sua íntegra pode ser: dinâmica, rítmica, melódica. Além disso, o instrumental da canção pode ser elemento surpreendente de investigação.


  • Mostrar Abstract
  • A presente dissertação tem como objetivo analisar o uso de canções, especificamente o Rock como recurso didático para o Ensino de História. Entendemos a música como fonte e como narrativa histórica que vêm subsidiar o professor em sua prática pedagógica. Neste trabalho, seguiu-se a linha de pesquisa Linguagens e Narrativas Históricas: Produção e Difusão. Nosso recorte temporal foi a segunda metade do século XX, na qual se iniciou a produção do Rock brasileiro. Partindo da rota de que a canção é também um documento histórico, trilha-se no caminho em que as canções são recursos didáticos que auxiliam à produção historiográfica. Aqui, não se quer anular outras produções, mas possibilitar a ampliação do repertório musical dos estudantes, assim amplificando o saber. A canção popular é aqui pensada como sendo uma ferramenta pedagógica que permite pensar a História. Afinal, trabalhar com música nas aulas não é novidade. As possibilidades são as mais diversas quando usamos canções, porém, há alguns desafios, um deles é ampliar a audição dos educandos. Outro é transformar a canção em objeto de investigação num documento histórico. Muitas vezes os estudantes encontram na música somente um meio de entretenimento. Outro desafio de se trabalhar com canções no Ensino de História é o uso isolado da letra sem a melodia, só a letra como texto também tem sua importância, contudo, quando há a audição das canções, amplia-se a compreensão. A canção na sua íntegra pode ser: dinâmica, rítmica, melódica. Além disso, o instrumental da canção pode ser elemento surpreendente de investigação.

7
  • PAULO FELIPE NOGUEIRA
  • ALEIJANDO O ENSINO DE HISTÓRIA: NARRATIVAS DE ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA.

  • Orientador : JULIANA ALVES DE ANDRADE
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARIVETE GESSER
  • HUMBERTO DA SILVA MIRANDA
  • JULIANA ALVES DE ANDRADE
  • LÚCIA FALCÃO BARBOSA
  • Data: 31/08/2022

  • Mostrar Resumo
  • O alto percentual de estudantes com deficiência nos espaços escolares e os desdobramentos causados por essa presença, nos estimulam a pensar sobre corpos e narrativas produzidas sobre esses sujeitos na educação básica. Nesse sentido, o presente trabalho tem como objetivo ouvir educandas(os) com deficiência e observar suas narrativas acerca de suas experiências de vida e sua relação com espaço escolar. Para realização deste estudo, tomamos por referência os Estudos da Deficiência e o Modelo Social da Deficiência em diálogo com Teoria Queer-Crip, Estudos da Diferença e da Micro-história. Assim, no primeiro momento apresentamos um panorama da produção bibliográfica acerca desses debates teóricos. Em seguida, buscamos entender qual o lugar da pessoa com deficiência nas produções acadêmicas (2009-2019), salientando os achados no ensino de história. Como cerne da pesquisa, ouvimos e analisamos as narrativas acerca das experiências de estudantes com deficiência, usando a metodologia da História Oral Temática, como forma de entender o lugar e as narrativas que estudantes com deficiência  produzem de si, dos outros e do espaço escolar.  Como resultado acerca do lugar da pessoa com deficiência na produção acadêmica, observamos que, dos poucos estudos que relacionam deficiência e ensino de história, a educação em história se conecta a práticas discursivas que se alinham ao paradigma da Integração e ao Modelo Médico, produzindo e/ou reproduzindo a marginalização e a invisibilidade das pessoas com deficiência. Revelando-nos, assim, um perfil capacitista da pesquisa em ensino de história. Como principais resultados da pesquisa de campo, os relatos dos estudantes com deficiência permitem-nos pensar que o ambiente escolar e que aulas de história não lhes proporcionam espaços para que eles narrem suas histórias; o quanto os estigmas e preconceitos em torno dos seus corpos limitam seus acessos, sobretudo os interpessoais; bem como, seus gostos e interesses, inclusive os escolares, estão pautados nos afetos. Por fim,  propomos a HQ Núbia: “meu nome não é especial!”, como material pedagógico a fim de visibilizar de forma positiva as narrativas de pessoas com deficiência, bem como combater estigmas que permeiam seus corpos e vivências, numa perspectiva da Educação e Ensino de História Inclusivos e Anticapacitistas a partir dos saberes históricos escolares.


  • Mostrar Abstract
  • O alto percentual de estudantes com deficiência nos espaços escolares e os desdobramentos causados por essa presença, nos estimulam a pensar sobre corpos e narrativas produzidas sobre esses sujeitos na educação básica. Nesse sentido, o presente trabalho tem como objetivo ouvir educandas(os) com deficiência e observar suas narrativas acerca de suas experiências de vida e sua relação com espaço escolar. Para realização deste estudo, tomamos por referência os Estudos da Deficiência e o Modelo Social da Deficiência em diálogo com Teoria Queer-Crip, Estudos da Diferença e da Micro-história. Assim, no primeiro momento apresentamos um panorama da produção bibliográfica acerca desses debates teóricos. Em seguida, buscamos entender qual o lugar da pessoa com deficiência nas produções acadêmicas (2009-2019), salientando os achados no ensino de história. Como cerne da pesquisa, ouvimos e analisamos as narrativas acerca das experiências de estudantes com deficiência, usando a metodologia da História Oral Temática, como forma de entender o lugar e as narrativas que estudantes com deficiência  produzem de si, dos outros e do espaço escolar.  Como resultado acerca do lugar da pessoa com deficiência na produção acadêmica, observamos que, dos poucos estudos que relacionam deficiência e ensino de história, a educação em história se conecta a práticas discursivas que se alinham ao paradigma da Integração e ao Modelo Médico, produzindo e/ou reproduzindo a marginalização e a invisibilidade das pessoas com deficiência. Revelando-nos, assim, um perfil capacitista da pesquisa em ensino de história. Como principais resultados da pesquisa de campo, os relatos dos estudantes com deficiência permitem-nos pensar que o ambiente escolar e que aulas de história não lhes proporcionam espaços para que eles narrem suas histórias; o quanto os estigmas e preconceitos em torno dos seus corpos limitam seus acessos, sobretudo os interpessoais; bem como, seus gostos e interesses, inclusive os escolares, estão pautados nos afetos. Por fim,  propomos a HQ Núbia: “meu nome não é especial!”, como material pedagógico a fim de visibilizar de forma positiva as narrativas de pessoas com deficiência, bem como combater estigmas que permeiam seus corpos e vivências, numa perspectiva da Educação e Ensino de História Inclusivos e Anticapacitistas a partir dos saberes históricos escolares.

8
  • MÁRJORIE MARIA CARNEIRO PIRES
  • PROFESSORES DE HISTÓRIA E AS MÍDIAS DIGITAIS: possibilidades ao Ensino de História

  • Orientador : GUSTAVO MANOEL DA SILVA GOMES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALEXIA PADUA FRANCO
  • GUSTAVO MANOEL DA SILVA GOMES
  • JULIANA ALVES DE ANDRADE
  • LÚCIA FALCÃO BARBOSA
  • Data: 23/11/2022

  • Mostrar Resumo
  • A presente pesquisa tem o intuito de averiguar a produção de conteúdos de História nas mídias digitais por professores de História da educação básica de Pernambuco. Parte-se da premissa de que o mundo digital é uma realidade que interfere e reconfigura as possibilidades educativas, haja vista as mudanças ocasionadas pelo advento da formação da Sociedade em Rede e da cibercultura. Desta forma, o trabalho dialoga com a História Pública e Digital, ao apresentar as mídias digitais como novos espaços de atuação do professor de História, na medida em que ele pode contribuir com novas formas de construção e disposição do conhecimento histórico a um público amplo. Assim, inicialmente apresentamos uma discussão teórica acerca da sociedade em rede e da influência do mundo digital sobre a educação brasileira, especificamente sobre o Ensino de História, em seguida, tratamos da História Pública e Digital e das inovações desencadeadas à (re)estruturação e à divulgação do conhecimento histórico. Por fim, dedicamo-nos a analisar a atuação de professores de história nas mídias digitais, considerando-os como agentes da história pública e digital. Essa análise foi feita em duas etapas, primeiro através de um formulário eletrônico desenvolvido no google forms para realizar um levantamento do perfil e das produções dos docentes que se engajam no mundo digital, e depois através de entrevistas realizadas com três professores selecionados. Por meio das entrevistas concedidas elaboramos o produto didático desta dissertação, o catálogo intitulado “Conversas com professores: uso das mídias digitais no Ensino de História”, em que são apresentadas as vivências digitais dos docentes que se dedicam a fomentar o conhecimento histórico no mundo digital, socializando-as a fim de contribuir com o ensino e a aprendizagem em História.


  • Mostrar Abstract
  • The present research aims to investigate the production of History content in digital media by History teachers of basic education in Pernambuco. It starts from the premise that the digital world is a reality that interferes and reconfigures educational possibilities, given the changes caused by the advent of the formation of the Network Society and cyberculture. In this way, the work dialogues with Public and Digital History, by presenting digital media as new spaces for the History teacher, insofar as he can contribute with new forms of construction and provision of historical knowledge to a wide audience. Thus, initially we present a theoretical discussion about the network society and the influence of the digital world on Brazilian education, specifically on the Teaching of History, then we deal with Public and Digital History and the innovations triggered by the structuring and dissemination of knowledge historic. Finally, we dedicated ourselves to analyzing the answers obtained by the electronic form developed in google forms, in which questions were presented in order to carry out a survey of the profile and productions of teachers who engaged in the digital world. We intend to make these experiences the didactic product of this dissertation, which aims to create a catalog in which the digital platforms of teachers who are dedicated to promoting historical knowledge in the virtual world are presented, socializing them in order to contribute to teaching and learning in History.

2021
Dissertações
1
  • PEDRO BOTELHO ROCHA
  • PROFESSORES YOUTUBERS E ENSINO DE HISTÓRIA: critérios, limites e novas linguagens na era digital

  • Orientador : JULIANA ALVES DE ANDRADE
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALEXIA PADUA FRANCO
  • ARNALDO MARTIN SZLACHTA JUNIOR
  • BRUNO LEAL PASTOR DE CARVALHO
  • JULIANA ALVES DE ANDRADE
  • Data: 29/07/2021

  • Mostrar Resumo
  • Este trabalho analisa as diferentes estratégias, métodos e saberes que compõem o trabalho do professor de História através do YouTube, observando como a produção de vídeos e materiais pedagógicos vem ampliando o ensino de Histórias nas redes. Temos como objetivos compreender como a cultura digital tem se integrado a realidade de professores, incorporando elementos da comunicação e publicidade como estratégias de produção e disseminação de seu trabalho pedagógico, consolidando suas narrativas históricas; observar como os vídeos do YouTube podem ser trabalhados no ensino escolar de História; e categorizar saberes docentes (TARDIFF; LESSARD; LAHAYE, 1991; SHULMAN, 2015; MONTEIRO, 2010) e perfis dos professores que atuam no ensino de História na plataforma do YouTube. Diante do crescimento de produções audiovisuais voltadas para a educação, as chamadas videoaulas (RAMOS NETO; SÁ, 2019), utilizamos o conceito de Professor Youtuber para delimitar o modelo de docente que ensina por esse meio audiovisual digital. A metodologia do trabalho se deu através de revisão bibliográfica sobre cultura digital, educação audiovisual e Ensino de História; coleta e análise de dados referentes a três canais de ensino de História no YouTube e suas produções audiovisuais, e entrevistas com os professores criadores de conteúdo desses respectivos canais. A partir deste trabalho, propusemos como produto pedagógico a criação de um eBook que compartilha estratégias, caminhos e possibilidades para professores que desejam trabalhar com o ensino de História através do YouTube.


  • Mostrar Abstract
  • Este trabalho analisa as diferentes estratégias, métodos e saberes que compõem o trabalho do professor de História através do YouTube, observando como a produção de vídeos e materiais pedagógicos vem ampliando o ensino de Histórias nas redes. Temos como objetivos compreender como a cultura digital tem se integrado a realidade de professores, incorporando elementos da comunicação e publicidade como estratégias de produção e disseminação de seu trabalho pedagógico, consolidando suas narrativas históricas; observar como os vídeos do YouTube podem ser trabalhados no ensino escolar de História; e categorizar saberes docentes (TARDIFF; LESSARD; LAHAYE, 1991; SHULMAN, 2015; MONTEIRO, 2010) e perfis dos professores que atuam no ensino de História na plataforma do YouTube. Diante do crescimento de produções audiovisuais voltadas para a educação, as chamadas videoaulas (RAMOS NETO; SÁ, 2019), utilizamos o conceito de Professor Youtuber para delimitar o modelo de docente que ensina por esse meio audiovisual digital. A metodologia do trabalho se deu através de revisão bibliográfica sobre cultura digital, educação audiovisual e Ensino de História; coleta e análise de dados referentes a três canais de ensino de História no YouTube e suas produções audiovisuais, e entrevistas com os professores criadores de conteúdo desses respectivos canais. A partir deste trabalho, propusemos como produto pedagógico a criação de um eBook que compartilha estratégias, caminhos e possibilidades para professores que desejam trabalhar com o ensino de História através do YouTube.

2
  • JOSE EMERSON MAXIMO DE CARVALHO
  • EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E DOCUMENTAÇÃO NARRATIVA: por uma memória das práticas docentes

  • Orientador : LÚCIA FALCÃO BARBOSA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELETA DE CARVALHO FREIRE
  • ELIZEU CLEMENTINO DE SOUZA
  • GUSTAVO MANOEL DA SILVA GOMES
  • LÚCIA FALCÃO BARBOSA
  • Data: 18/08/2021

  • Mostrar Resumo
  • Esta pesquisa investigou as práticas pedagógicas de professores(as) de História da Educação Básica do Alto Sertão de Alagoas com a educação das relações étnico-raciais. Partimos da premissa de que o(a) professor(a) de História, em sua atividade profissional, é produtor de saberes, conhecimentos e estratégias que são próprios do seu trabalho (NÓVOA, 1992, 2009, 2019; TARDIF, 2008). Diante disso, a nossa problemática girou em torno de como a Lei nº 10.639/03 e todo o conjunto de normas, diretrizes e orientações para o trabalho com a educação das relações étnico-raciais tem exigido a mobilização de novos saberes e práticas pedagógicas por parte dos (as) professores(as) de História que são chamados a aplicá-los e, portanto, adaptá-los para o contexto da sala de aula. Assim, este trabalhou objetivou identificar, registrar e analisar as práticas docentes desses profissionais da Educação Básica no trabalho com a educação das relações étnico-raciais. Para isso, utilizamos como Metodologia de pesquisa a Documentação Narrativa, a partir dos estudos de Daniel Suárez (2016, 2017, 2019) que a concebe como um instrumento de pesquisa em educação e como proposta de formação horizontal e colaborativa a partir da produção de textos narrativos de experiências e práticas pedagógicas pelos(as) próprios(as) professores(as) autores(as) dessas mesmas práticas. Dessa forma, buscamos compreender, a partir da própria perspectiva desses profissionais, os saberes, as estratégias, os materiais e as práticas que estão sendo mobilizadas para o trabalho com a educação das relações étnico-raciais no cenário real da sala de aula. Temos como fundamentação teórica os Estudos Culturais em torno do olhar do Multiculturalismo Crítico para a compreensão das relações entre Identidade/Diferença a partir de autores como Stuart Hall (2001, 2005), Tomaz Tadeu (2005,2012) e Antônio Moreira (2002) e do Interculturalismo Crítico a partir de Catherine Wlash (2010) e Vera Candau (2011). Argumentamos que essas perspectivas nos fornecem um arcabouço epistêmico, teórico e metodológico para pensarmos uma aula de História antirracista na perspectiva da Lei nº 10.639/03. Na parte propositiva deste trabalho, apresentamos um diário de práticas docentes do ensino de História com a educação das relações étnico-raciais elaborado a partir das narrativas dos(as) próprios(as) professores(as) protagonistas destas mesmas práticas, como um material pedagógico de apoio para o trabalho com a temática na Educação Básica e como um registro da memória das práticas pedagógicas.


  • Mostrar Abstract
  • Esta pesquisa investigou as práticas pedagógicas de professores(as) de História da Educação Básica do Alto Sertão de Alagoas com a educação das relações étnico-raciais. Partimos da premissa de que o(a) professor(a) de História, em sua atividade profissional, é produtor de saberes, conhecimentos e estratégias que são próprios do seu trabalho (NÓVOA, 1992, 2009, 2019; TARDIF, 2008). Diante disso, a nossa problemática girou em torno de como a Lei nº 10.639/03 e todo o conjunto de normas, diretrizes e orientações para o trabalho com a educação das relações étnico-raciais tem exigido a mobilização de novos saberes e práticas pedagógicas por parte dos (as) professores(as) de História que são chamados a aplicá-los e, portanto, adaptá-los para o contexto da sala de aula. Assim, este trabalhou objetivou identificar, registrar e analisar as práticas docentes desses profissionais da Educação Básica no trabalho com a educação das relações étnico-raciais. Para isso, utilizamos como Metodologia de pesquisa a Documentação Narrativa, a partir dos estudos de Daniel Suárez (2016, 2017, 2019) que a concebe como um instrumento de pesquisa em educação e como proposta de formação horizontal e colaborativa a partir da produção de textos narrativos de experiências e práticas pedagógicas pelos(as) próprios(as) professores(as) autores(as) dessas mesmas práticas. Dessa forma, buscamos compreender, a partir da própria perspectiva desses profissionais, os saberes, as estratégias, os materiais e as práticas que estão sendo mobilizadas para o trabalho com a educação das relações étnico-raciais no cenário real da sala de aula. Temos como fundamentação teórica os Estudos Culturais em torno do olhar do Multiculturalismo Crítico para a compreensão das relações entre Identidade/Diferença a partir de autores como Stuart Hall (2001, 2005), Tomaz Tadeu (2005,2012) e Antônio Moreira (2002) e do Interculturalismo Crítico a partir de Catherine Wlash (2010) e Vera Candau (2011). Argumentamos que essas perspectivas nos fornecem um arcabouço epistêmico, teórico e metodológico para pensarmos uma aula de História antirracista na perspectiva da Lei nº 10.639/03. Na parte propositiva deste trabalho, apresentamos um diário de práticas docentes do ensino de História com a educação das relações étnico-raciais elaborado a partir das narrativas dos(as) próprios(as) professores(as) protagonistas destas mesmas práticas, como um material pedagógico de apoio para o trabalho com a temática na Educação Básica e como um registro da memória das práticas pedagógicas.

3
  • KARLA VIVIANE MOREIRA BRASILINO
  • O RECIFE COMO ESPAÇO EDUCATIVO E A EDUCAÇÃO PATRIMONIAL: UMA PROPOSTA DE ENSINO SOBRE A REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA DE 1817

  • Orientador : RICARDO PINTO DE MEDEIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • RICARDO PINTO DE MEDEIROS
  • ARNALDO MARTIN SZLACHTA JUNIOR
  • CLÁUDIA ENGLER CURY
  • Data: 31/08/2021

  • Mostrar Resumo
  • Este trabalho é fruto da reflexão sobre a necessidade de desenvolver meios
    dinâmicos de ensino de assuntos relacionados à História de Pernambuco, em
    virtude da carência de abordagem nos livros didáticos e da demanda dos estudantes
    por estudarem conteúdos mais próximos a ele. Seguindo esta perspectiva, a
    presente pesquisa objetivou investigar as possibilidades de ensino da Revolução
    Pernambucana de 1817 a partir dos patrimônios culturais. Como proposta, foi
    desenvolvida uma sequência didática que culmina em um roteiro histórico pelos
    patrimônios culturais materiais do Recife que serviram de palco para este importante
    acontecimento histórico do século XIX, através da metodologia da educação
    patrimonial. A sequência didática foi, então, transformada em um produto
    pedagógico intitulado “”Revolução Pernambucana de 1817: cartilha didática de
    educação patrimonial”. Sendo pensado em cenário anterior à pandemia, a pesquisa
    precisou passar por ajustes nas diversas etapas de aplicação da sequência e na
    avaliação junto aos alunos, uma vez que com a pandemia do coronavírus, iniciada
    em 2020, as aulas presenciais das escolas foram suspensas e os espaços culturais
    foram fechados por tempo indeterminado. Como consequência, as atividades
    elaboradas na sequência para serem feitas de forma presencial foram adaptadas
    para a realidade do cenário remoto, com todos os desafios enfrentados no contexto
    de uma escola pública brasileira. Apesar das intercorrências, a cartilha adaptada
    cumpriu a função de ser um material didático que guia professores no ensino de
    uma temática específico e possibilitou aos alunos a experiência de uma nova
    ferramenta de aprendizagem, de modo que foram atendidos de forma satisfatória,
    durante a aplicação da cartilha, os seguintes critérios de análise: aderência, impacto,
    aplicabilidade, inovação e complexidade.


  • Mostrar Abstract
  • Este trabalho é fruto da reflexão sobre a necessidade de desenvolver meios
    dinâmicos de ensino de assuntos relacionados à História de Pernambuco, em
    virtude da carência de abordagem nos livros didáticos e da demanda dos estudantes
    por estudarem conteúdos mais próximos a ele. Seguindo esta perspectiva, a
    presente pesquisa objetivou investigar as possibilidades de ensino da Revolução
    Pernambucana de 1817 a partir dos patrimônios culturais. Como proposta, foi
    desenvolvida uma sequência didática que culmina em um roteiro histórico pelos
    patrimônios culturais materiais do Recife que serviram de palco para este importante
    acontecimento histórico do século XIX, através da metodologia da educação
    patrimonial. A sequência didática foi, então, transformada em um produto
    pedagógico intitulado “”Revolução Pernambucana de 1817: cartilha didática de
    educação patrimonial”. Sendo pensado em cenário anterior à pandemia, a pesquisa
    precisou passar por ajustes nas diversas etapas de aplicação da sequência e na
    avaliação junto aos alunos, uma vez que com a pandemia do coronavírus, iniciada
    em 2020, as aulas presenciais das escolas foram suspensas e os espaços culturais
    foram fechados por tempo indeterminado. Como consequência, as atividades
    elaboradas na sequência para serem feitas de forma presencial foram adaptadas
    para a realidade do cenário remoto, com todos os desafios enfrentados no contexto
    de uma escola pública brasileira. Apesar das intercorrências, a cartilha adaptada
    cumpriu a função de ser um material didático que guia professores no ensino de
    uma temática específico e possibilitou aos alunos a experiência de uma nova
    ferramenta de aprendizagem, de modo que foram atendidos de forma satisfatória,
    durante a aplicação da cartilha, os seguintes critérios de análise: aderência, impacto,
    aplicabilidade, inovação e complexidade.

4
  • ADINALY PEREIRA BARBOZA
  • INTERCULTURALIDADE E DECOLONIALIDADE NO CURRÍCULO DE HISTÓRIA: OLHARES PARA A REEDUCAÇÃO ÉTNICO-RACIAL EM TURMAS DOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

  • Orientador : ELETA DE CARVALHO FREIRE
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELETA DE CARVALHO FREIRE
  • ROSEANE MARIA DE AMORIM
  • TATIANA CRISTINA DOS SANTOS DE ARAUJO
  • Data: 16/12/2021

  • Mostrar Resumo
  • RESUMO

     

    Esta pesquisa tem como tema “Interculturalidade e decolonialidade no currículo de História: olhares para a educação étnico-racial em turmas dos anos finais do ensino fundamental”. Seu objetivo foi identificar e analisar aproximações e distanciamentos entre a proposta curricular do município do Paulista, em Pernambuco, e o atendimento a Lei 10.639/2003 e as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais no ensino de História, nos anos finais do ensino fundamental. Para isso, desenvolvemos uma pesquisa de natureza qualitativa do tipo documental, cujos dados foram buscados nas expectativas de aprendizagem para os anos finais do ensino fundamental da referida proposta. Aos dados obtidos aplicamos a análise de conteúdo. Com esse propósito, fizemos o mapeamento e a categorização dos dados utilizando o referencial teórico adotado na investigação. No âmbito desta pesquisa, desenvolvemos um jogo educativo digital, como material didático para o ensino de História. No jogo são abordadas narrativas afro-diaspóricas, reconhecendo a história dos negros/as na condição de sujeitos, reconsiderando e ressignificando a História e cultura da África e dos afro-brasileiros. Para atingir os objetivos da investigação, dialogamos com a perspectiva teórica e política dos estudos pós-coloniais latino-americanos, apoiada nos estudos dos autores decoloniais Aníbal Quijano (2005), Edgardo Lander (2005), Walter Mignolo (2005, 2008), Catherine Walsh (2005, 2012) e Nelson Maldonado-Torres (2007), do grupo de pesquisa Modernidade/Colonialidade. Os resultados apontam que o currículo de História é lacunar no que propõe a educação das relações étnico-raciais. Essa invisibilidade não acontece com o currículo de Educação em Direitos Humanos e Cidadania, pois nesse componente curricular as expectativas de aprendizagem alicerçadas no tratamento das questões raciais possuem maior relevância e estão diretamente relacionadas com as disposições normativas da legislação antirracista.


  • Mostrar Abstract
  • RESUMO

     

    Esta pesquisa tem como tema “Interculturalidade e decolonialidade no currículo de História: olhares para a educação étnico-racial em turmas dos anos finais do ensino fundamental”. Seu objetivo foi identificar e analisar aproximações e distanciamentos entre a proposta curricular do município do Paulista, em Pernambuco, e o atendimento a Lei 10.639/2003 e as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais no ensino de História, nos anos finais do ensino fundamental. Para isso, desenvolvemos uma pesquisa de natureza qualitativa do tipo documental, cujos dados foram buscados nas expectativas de aprendizagem para os anos finais do ensino fundamental da referida proposta. Aos dados obtidos aplicamos a análise de conteúdo. Com esse propósito, fizemos o mapeamento e a categorização dos dados utilizando o referencial teórico adotado na investigação. No âmbito desta pesquisa, desenvolvemos um jogo educativo digital, como material didático para o ensino de História. No jogo são abordadas narrativas afro-diaspóricas, reconhecendo a história dos negros/as na condição de sujeitos, reconsiderando e ressignificando a História e cultura da África e dos afro-brasileiros. Para atingir os objetivos da investigação, dialogamos com a perspectiva teórica e política dos estudos pós-coloniais latino-americanos, apoiada nos estudos dos autores decoloniais Aníbal Quijano (2005), Edgardo Lander (2005), Walter Mignolo (2005, 2008), Catherine Walsh (2005, 2012) e Nelson Maldonado-Torres (2007), do grupo de pesquisa Modernidade/Colonialidade. Os resultados apontam que o currículo de História é lacunar no que propõe a educação das relações étnico-raciais. Essa invisibilidade não acontece com o currículo de Educação em Direitos Humanos e Cidadania, pois nesse componente curricular as expectativas de aprendizagem alicerçadas no tratamento das questões raciais possuem maior relevância e estão diretamente relacionadas com as disposições normativas da legislação antirracista.

5
  • WILLIAMS URBANO DA SILVA
  • PATRIMÔNIO CULTURAL NA CIDADE DO PAULISTA: uma experiência de educação patrimonial a partir de jogo de trilha digital

  • Orientador : RICARDO PINTO DE MEDEIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • RICARDO PINTO DE MEDEIROS
  • ANDRE MENDES SALLES
  • VIVIANE MARIA CAVALCANTI DE CASTRO
  • LUCAS VICTOR SILVA
  • Data: 21/12/2021

  • Mostrar Resumo
  • Esta dissertação apresenta uma pesquisa centrada na linha de Educação Patrimonial com tema Patrimônio Cultural na cidade do Paulista. Propõe-se a construir conhecimento histórico e sentimento de pertencimento cultural a partir da ferramenta didática Trilha do Patrimônio Cultural em estudantes do 1º ano do Ensino Médio da EREM Drº Luis Cabral de Melo, aliando educação patrimonial e ensino de história. Além disso, foca em trabalhar conceitos históricos e de patrimônio cultural a partir da identificação dos valores representativos dos bens patrimoniais (não necessariamente oficiais) situados na cidade do Paulista. Para tanto, elaborou-se aulas-oficinas centradas na produção de atividades de análise e investigação da história e identidade local, guiados pelo método da educação patrimonial. Aplicaram-se formulários com perguntas sobre os bens culturais na intenção de levantar informações históricas para o inventário participativo. Procurou-se ainda discutir-se sobre jogos e ludicidade no contexto da educação. Também como parte desta dissertação de mestrado e produto didático-pedagógico foi possível elaborar um jogo para smartphone denominado Trilha do Patrimônio Cultural, a partir de um inventário participativo e colaborativo capaz de identificar os bens culturais dotados de valor simbólico para os estudantes.


  • Mostrar Abstract
  • Esta dissertação apresenta uma pesquisa centrada na linha de Educação Patrimonial com tema Patrimônio Cultural na cidade do Paulista. Propõe-se a construir conhecimento histórico e sentimento de pertencimento cultural a partir da ferramenta didática Trilha do Patrimônio Cultural em estudantes do 1º ano do Ensino Médio da EREM Drº Luis Cabral de Melo, aliando educação patrimonial e ensino de história. Além disso, foca em trabalhar conceitos históricos e de patrimônio cultural a partir da identificação dos valores representativos dos bens patrimoniais (não necessariamente oficiais) situados na cidade do Paulista. Para tanto, elaborou-se aulas-oficinas centradas na produção de atividades de análise e investigação da história e identidade local, guiados pelo método da educação patrimonial. Aplicaram-se formulários com perguntas sobre os bens culturais na intenção de levantar informações históricas para o inventário participativo. Procurou-se ainda discutir-se sobre jogos e ludicidade no contexto da educação. Também como parte desta dissertação de mestrado e produto didático-pedagógico foi possível elaborar um jogo para smartphone denominado Trilha do Patrimônio Cultural, a partir de um inventário participativo e colaborativo capaz de identificar os bens culturais dotados de valor simbólico para os estudantes.

SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação (STI-UFPE) - (81) 2126-7777 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa08.ufpe.br.sigaa08