Dissertações/Teses

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2025
Dissertações
1
  • GUSTAVO HENRIQUE DE LIMA
  • O ENSINO DE HISTÓRIA ENTRE CONSENSOS E DISSENSOS: RELAÇÃO ENTRE FORMAÇÃO CONTINUADA DOCENTE E CURRÍCULO RIZOMÁTICO

  • Orientador : ELETA DE CARVALHO FREIRE
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELETA DE CARVALHO FREIRE
  • ROSEANE MARIA DE AMORIM
  • TATIANA CRISTINA DOS SANTOS DE ARAUJO
  • Data: 19/02/2025

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  • Esta pesquisa tem como objeto de estudo a relação entre a formação inicial e continuada de professores de História e a vivência de um currículo rizomático. Esses elementos constituem o cenário da pesquisa que tem como objetivo geral compreender a relação entre a formação continuada de professores e professoras e a vivência de um currículo rizomático no ensino de história. Especificamente objetivamos: (a) discutir a respeito da formação inicial e continuada de professores e professoras, notadamente, de docentes da disciplina de história; (b) discorrer sobre as teorizações curriculares em meio às quais se foram formulando as concepções de currículo presentes no cotidiano escolar, com vistas a conceptualizar um currículo rizomático; (c) elaborar uma proposta de formação continuada para professores e professoras de história do ensino fundamental anos finais. A investigação busca responder à seguinte questão: de que forma se dá a relação entre a formação continuada de professores e professoras e a vivência de um currículo rizomático no ensino de História na Educação Básica? Trata-se de uma pesquisa qualitativa do tipo bibliográfica adotada na construção dos principais conceitos da investigação e na elaboração de uma proposta de formação pedagógica para docentes de História. Os resultados apontam a complexidade que envolve a docência e, de modo especial, a docência em História. Refletem a necessidade de construção de saberes próprios ao ensino da disciplina, sobretudo para a vivência de um currículo rizomático que busca enfrentar tensões, consensos, dissensos, contingências, situações imprevisíveis. Apontam a necessidade de formação contínua capaz de responder às transformações sociais, culturais e políticas que atravessam vivência de um currículo rizomático. O produto resultante desta investigação é uma proposta de formação docente apoiada na Lei 11.645/2008 e no Parecer 14/2015 dela decorrente.


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  • This research has as its object of study the relationship between the initial and continuing education of History teachers and the experience of a rhizomatic curriculum. These elements are part of the research scenario that have as their general objective to understand the relationship between the continuing education of teachers and the experience of a rhizomatic curriculum in the teaching of History. Specifically, we aim to: (a) discuss the initial and continuing education of teachers, notably, of History teachers; (b) disagree on the curricular theories in which the conceptions of curriculum presented in the school routine were formulated, with a view to conceptualizing a rhizomatic curriculum; (c) develop a proposal for continuing education for History teachers in the final years of elementary school. The research aims to answer the following question: how is the relationship between the continuing education of teachers and the experience of a rhizomatic curriculum in the teaching of History in Basic Education? This is a qualitative bibliographic research adopted in the construction of the main concepts of the research and in the elaboration of a proposal for pedagogical training for History teachers. The results point to the complexity involved in teaching and, in particular, teaching in History. They reflect the need to build knowledge specific to teaching the subject, especially for the experience of a rhizomatic curriculum that seeks to face tensions, consensus, dissent, contingencies, and unpredictable situations. They point to the need for continuing education capable of responding to the social, cultural, and political transformations that permeate the experience of a rhizomatic curriculum. The product resulting from this research is a proposal for teacher training supported by Law 11.645/2008 and the Opinion 14/2015 arising therefrom.

2
  • IGOR AMARANTE DA SILVA
  • Indígenas em contextos urbanos e o ensino da temática indígena em História na rede pública municipal de ensino no Cabo de Santo Agostinho/PE

  • Orientador : EDSON HELY SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EDSON HELY SILVA
  • ELETA DE CARVALHO FREIRE
  • MARIANA ALBUQUERQUE DANTAS
  • Data: 20/02/2025

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  • Este estudo buscou analisar como a temática indígena é abordada no ensino de História da rede pública municipal do Cabo de Santo Agostinho-PE, a partir da Lei nº 11.645/2008 e o Parecer CNE 14/2015, e como dialoga com as identidades indígenas em contextos urbanos. Especificamente, objetivamos: analisar instrumentos orientadores do ensino de História referentes às relações étnico-raciais no município; discutir o racismo, preconceitos e as discriminações contra os povos indígenas na História do Brasil; analisar a presença indígena no Cabo de Santo Agostinho na atualidade; elaborar um material didático com a temática indígena para o ensino de História. Os objetivos foram pensados buscando responder a pergunta como os indígenas, sobretudo em contextos urbanos, são representados no ensino de História na rede pública municipal no Cabo de Santo Agostinho-PE. Para isso, analisamos materiais didáticos sobre a história do município utilizados na atualidade no ensino, documentos estruturando e orientando o ensino de História na rede pública municipal e o censo escolar da referida rede. Realizamos, também, entrevistas e diálogos com professores/as de História, gestores/as, coordenadores/as e responsáveis por indígenas estudantes matriculados/as na rede pública municipal de ensino no Cabo de Santo Agostinho. Além disso, elaboramos um material didático sugerindo abordagens para o ensino da temática indígena nos anos finais do Ensino Fundamental.


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  • O lugar dos “índios Caetés” na história do município do Cabo se restringe à suposta extinção provocada pelas batalhas contra colonizadores portugueses no século XVI, marco inicial do dito “progresso”. Ou seja, a fundação do município marca o “desaparecimento” das populações indígenas nessa região. Assim é narrado até a atualidade por meio das principais produções literárias sobre o Cabo, pelos livros didáticos escolares e, também, pela população. Consultando o censo escolar municipal realizado pela Secretaria de Educação do Cabo de Santo Agostinho, verificamos o registro de 30 indígenas estudantes matriculados/as na rede pública em 2022, aumentando para 39 em 2023, entre a Educação Infantil e o Ensino Fundamental. Desses 39, 11 matriculados/as na mesma escola - informações até então desconhecidas tanto para a gestão escolar quanto para a Secretaria Municipal de Educação. Diante desses dados, questionamos como a história e as identidades indígenas são abordadas no ensino de História no Cabo de Santo Agostinho. Dessa forma, partindo da obrigatoriedade do ensino da história e culturas indígenas no Brasil na Educação Básica, como determinado pela Lei nº 11.645/2008 e pelo Parecer CNE 14/2015,  traçamos como objetivo compreender a presença indígena na cidade e como a temática indígena é abordada no ensino de História na rede pública municipal no Cabo de Santo Agostinho-P

3
  • WAGNER DE OLIVEIRA
  • O ensino da temática indígena nos anos finais da educação básica pública em Caruaru: discussões a partir da Lei n° 11.645/2008 e o Parecer CNE 14/2015

  • Orientador : EDSON HELY SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EDSON HELY SILVA
  • LUCAS VICTOR SILVA
  • ROMULO LUIZ XAVIER DO NASCIMENTO
  • Data: 21/02/2025

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  • A pesquisa discutiu o ensino da temática indígena em Caruaru-PE. Nos últimos, após a aprovação da Lei nº 11.645/2008 e com o Parecer CNE 14/2015, a inserção da temática indígena no ensino vem provocando diversos debates, tanto no campo acadêmico ocorrendo com maior assiduidade quanto na Educação Básica. Os sistemas de ensino, bem como as unidades escolares e os profissionais na Educação foram/são desafiados/as a discutir nas vivências escolares cotidianas a história e as culturas dos povos indígenas. Essa tarefa aparentemente com dificuldades, uma vez existindo um grande desconhecimento por parte da maioria dos/as brasileiros/as em relação aos povos indígenas, predominando imagens e discursos até racistas, estereotipados e constantemente folclorizados. Caruaru é um município relevante no estado de Pernambuco, conhecido como uma capital regional, destacando-se na sub-região Agreste em aspectos econômicos e populacionais. O Censo demográfico de 2022 realizado pelo IBGE, contabilizou 599 indígenas, provavelmente migrando dos territórios de origens com os com os conflitos de terras provocados por invasores e/ou em busca de melhores condições de vida, estando no cotidiano da cidade e consequentemente nos espaços escolares. Portanto, para entender a aplicabilidade da Lei nº 11.645/2008 com o Parecer CNE 14/2015 em Caruaru, realizamos diálogos com pesquisadores/as entrevistas com docentes atuando nos anos finais na Educação Básica para a elaboração desta dissertação. Analisamos também o Plano Municipal de Educação e o Currículo de Caruaru, , o livro didático de História para os anos finais, visando responder às inquietações do estudo. E ainda, buscando aprofundar os conhecimentos sobre os indígenas em Pernambuco, na a elaboração de um Produto Pedagógico para contribuir com o ensino da temática indígena. A efetivação da Lei de 2008 e do Parecer de 2015 corroboram para uma sociedade superando o racismo, preconceitos e desinformações inclusive ao conhecer e respeitar as sociodiversidades indígenas.  


  • Mostrar Abstract
  • Nos últimos anos, com a aprovação da Lei nº 11.645/2008 e o Parecer CNE n° 14/2015, a inserção da temática indígena no ensino vem provocando diversos debates, tanto no campo acadêmico (onde ocorrem com maior assiduidade) quanto na Educação Básica. Os sistemas de ensino, bem como as unidades escolares e os profissionais na Educação foram/são desafiados(as) a discutir nas vivências cotidianas em salas de aulas a história e as culturas dos povos indígenas. Essa tarefa aparentemente não está sendo fácil, uma vez existindo um enorme desconhecimento por parte da maioria dos(as) brasileiros(as) em relação a esses povos predominando imagens e discursos estereotipados e constantemente folclorizados. Caruaru é um município relevante no estado de Pernambuco, conhecido como uma capital regional, destacando-se na sub-região Agreste em aspectos econômicos e populacionais, contando, segundo Censo demográfico de 2022 realizado pelo IBGE, contabilizando 599 indígenas no município. Contudo, dialogando com os/as pesquisadores/as referências para a elaboração dessa dissertação e os/as professores/as Entrevistados/as, analisando o Plano Municipal de Educação e o Currículo responsáveis por embasarem as vivências escolares, e ainda o livro didático de História utilizado na rede de ensino problematizamos as vivências da temática indígena nos anos finais na Educação Básica pública em Caruaru. A efetivação da Lei de 2008 e do supracitado Parecer corroboram para uma sociedade superando o racismo e inclusiva contribuindo também contra os silenciamentos e invisibilidades dos indígenas.   

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  • JUCIVAN DE ARAUJO
  • EU SOU DA PARAÍBA, É MEU ESSE LUGAR” – HISTÓRIA: CURRÍCULO E PRÁTICA DOCENTE NO 4º E 5º ANO NO MUNICÍPIO DE ITAPORANGA – PB

  • Orientador : PAULO JULIAO DA SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • PAULO JULIAO DA SILVA
  • DIRCEU SALVIANO MARQUES MARROQUIM
  • THIAGO NUNES SOARES
  • Data: 21/02/2025

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  • Este trabalho investiga a complexidade do currículo escolar e do ensino de história, com enfoque na realidade da Paraíba, Brasil, contextualizando a sua evolução desde abordagens tecnicistas, até as teorias pós-críticas que valorizam a diversidade cultural e social. A justificativa reside na necessidade de compreender como as políticas educacionais, como a BNCC, moldam o currículo e o ensino, e como a história local pode ser utilizada para promover o engajamento dos alunos e a construção da sua identidade. A pesquisa também aborda a importância da formação de professores e a relação entre o saber científico e o escolar. A metodologia adotada envolveu a análise documental de propostas curriculares, como a BNCC e a Proposta Curricular do Estado da Paraíba bem como a revisão bibliográfica de obras sobre currículo, ensino de história e formação de professores. Adicionalmente, foi realizada uma pesquisa de campo, com aplicação de questionários a professores do ensino fundamental do município de Itaporanga, especificamente do 4º e 5º ano, com o objetivo de analisar as suas práticas e dificuldades no ensino da história da Paraíba. O ensino da história da Paraíba enfrenta a escassez de materiais didáticos e a falta de formação específica dos professores. A aplicação de sequências didáticas é apresentada como uma estratégia para melhorar o ensino da história regional e local. Nesse sentido, espera-se contribuir com as discussões relativas ao ensino de História Local, mais especificamente da Paraíba e do município de Itaporanga.


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  • Esse é um projeto de pesquisa apresentado ao Mestrado em Ensino de História da Universidade Federal de Pernambuco. Definimos como tema: “eu sou da paraíba, é meu esse lugar” – história regional: currículo e o fazer docente no 4º e 5º ano. A escolha do objeto de estudo tem relação com a nossa inquietação surgida a partir da prática docente no ensino médio, onde observamos que os adolescentes que chegam nessa etapa, pouco ou nenhum interesse tem pela história da Paraíba ou a desconhece totalmente. Na justificativa expomos o levantamento preliminar, realizado a partir da produção historiográfica que trata sobre o assunto, onde constatamos a existência  de variadas discussões sobre o ensino de história da Paraíba porém de forma ainda incipiente  especialmente  no recorte temático  o qual estamos propondo trabalhar, poucos são  aqueles relacionados as narrativas de professores e professoras que atuam no 4º e 5º ano do Fundamental, suas práticas, metodologias, dificuldades,  livros didáticos e uso de material. Buscamos estabelecer diálogo com alguns dos principais autores que discutem conceitos nos campos do ensino de história e, suas implicações interpretativas e objetivas, onde entendemos que este é um campo de disputa e por conseguinte não deve ser pensado apenas como elemento composto de conteúdo, objetivos, metodologia, plano de ensino e avaliação.Sugerimos uma reflexão da LDB concernente ao currículo da educação básica e a relação entre a base comum nacional curricular e o currículo diversificado, entendendo ser este um dos caminhos para incorporação da história da Paraíba nas propostas curriculares do município de Itaporanga.Iremos trabalhar com o documento oficial da secretaria estadual de educação denominado de Proposta Curricular da Paraíba: Educação Infantil e Ensino Fundamental, fazendo uma comparação entre o documento de 2018 e o de 2023.

5
  • LUCIANA XAVIER VIANA
  • ROTA DAS REVOLUÇÕES 1817 E 1824: UM PASSEIO HISTÓRICO E SENTIMENTAL PELOS MONUMENTOS, RUAS E PRAÇAS DO CENTRO DO RECIFE

  • Orientador : RICARDO PINTO DE MEDEIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ARNALDO MARTIN SZLACHTA JUNIOR
  • ISABEL CRISTINA MARTINS GUILLEN
  • MARIO RIBEIRO DOS SANTOS
  • RICARDO PINTO DE MEDEIROS
  • Data: 21/05/2025

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  • Este trabalho presta-se a apresentar roteiros aos monumentos históricos, igrejas, praças, lugares e espaços em Recife onde os principais acontecimentos que estão relatados no Currículo de Pernambuco direcionados aos conteúdos abordados no segundo ano do ensino médio possam ser conhecidos e frequentados por estudantes de escolas públicas (público do qual trabalho desde 2008), uma vez que, em sua grande maioria, têm esses locais como espaços desconhecidos em nossa cidade. Utilizaremos para isto os conceitos de Lugares de Memória de Pierre Nora, de Memória de Michel Pollak, de Patrimônio Cultural de José Reginaldo Santos Gonçalves, as vivências da Educação Patrimonial de Átila Tolentino, Carmem Gil, da Didática da História com autores como Borries von Bodo, Klauss Bergmann e Jörn Rüsen e do Ensino de História com Professora Flávia Caimi, dentre outros. Evidenciaremos esses lugares buscando trabalhar com a Educação Patrimonial para propiciar uma memória afetiva para os educandos, direcionando-os a uma cidadania cultural, onde o direito à memória esteja presente e vinculado à necessidade de preservação destes locais, identificando sua importância enquanto patrimônio cultural, estando tombado como patrimônio histórico ou na possibilidade de um dia ser. O espaço urbano pode ser um espaço escolar, desde que possamos direcionar o olhar de forma crítica para questionarmos cada canto, cada construção e cada ocupação da cidade. Apresentaremos como produto final um roteiro de aula de campo para os locais onde ocorreram a Insurreição Pernambucana de 1817 e a Confederação do Equador de 1824 com as Cartas de Orientação e folheto explicativo direcionados para esta finalidade.


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  • Este trabalho presta-se a apresentar roteiros aos monumentos históricos, igrejas, praças, lugares e espaços em Recife onde os principais acontecimentos que estão relatados nos livros didáticos direcionados aos conteúdos abordados no segundo ano do ensino médio, possam ser conhecidos e frequentados por estudantes de escolas públicas uma vez que em sua grande maioria, tem esses locais como espaços desconhecidos em nossa cidade. Como todo olhar apaixonado, iremos evidenciar esses lugares buscando uma memória afetiva dos educandos direcionando-os a uma cidadania cultural, onde o direito à memória esteja presente e vinculada à necessidade de preservação destes locais, identificando sua importância enquanto patrimônio cultural, estando tombado como patrimônio histórico ou na possibilidade de um dia tornar-lo a ser.

6
  • EDGARD RODRIGUES DE LUNA JUNIOR
  • O TIKTOK E O LETRAMENTO HISTÓRICO-DIGITAL: UMA PROPOSTA PARA A APRENDIZAGEM DE HISTÓRIA MEDIADA PELA REDE SOCIAL CHINESA.

  • Orientador : JULIANA ALVES DE ANDRADE
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDRE MENDES SALLES
  • CRISTIANA FERREIRA LYRIO XIMENES
  • JULIANA ALVES DE ANDRADE
  • Data: 28/05/2025

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  • Estamos inseridos em uma Era Digital, em uma Sociedade em Rede e pertencentes a uma Cibercultura. Diante desse contexto, O TikTok, “a nova mania da internet”, está entre as cinco redes sociais mais usadas no Brasil, com amplo uso entre os jovens brasileiros. A história pública Digital obteve um grande espaço a partir da virada para o novo milênio, trazendo novas possibilidades e problemáticas para a humanidade, como também para a História e o seu ensino. Como historiadores e professores de História, não basta utilizarmos as tecnologias digitais, precisamos utilizar a Rede de forma crítica, reflexiva e emancipatória, suscitando assim uma aprendizagem significativa mas também libertadora das imposições epistemológicas, do negacionismo, do revisionismo infundado e principalmente das fakenews. Sendo assim, faz-se necessário compreender como se ensina história nas redes e mídias sociais, mas sobretudo selecionar e propor caminhos para o desenvolvimento da Consciência Histórica para serem utilizadas pelos professores de História da Educação Básica como possibilidades de sequências didáticas, não estanques, estimulando o Letramento Histórico- digital.


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  • Estamos inseridos em uma Era Digital, em uma Sociedade em Rede e pertencentes a uma Cibercultura. Diante desse contexto, O TikTok, “a nova mania da internet”, está entre as cinco redes sociais mais usadas no Brasil, com amplo uso entre os jovens brasileiros. A história pública Digital obteve um grande espaço a partir da virada para o novo milênio, trazendo novas possibilidades e problemáticas para a humanidade, como também para a História e o seu ensino. Como historiadores e professores de História, não basta utilizarmos as tecnologias digitais, precisamos utilizar a Rede de forma crítica, reflexiva e emancipatória, suscitando assim uma aprendizagem significativa mas também libertadora das imposições epistemológicas, do negacionismo, do revisionismo infundado e principalmente das fakenews. Sendo assim, faz-se necessário compreender como se ensina história nas redes e mídias sociais, mas sobretudo selecionar e propor caminhos para o desenvolvimento da Consciência Histórica para serem utilizadas pelos professores de História da Educação Básica como possibilidades de sequências didáticas, não estanques, estimulando o Letramento Histórico- digital.

7
  • THIAGO DA SILVA BARBOSA
  • UM ESPELHO, UMA CONCHA E UM SACOLÉ DE ÁGUA: CINEMA DE PERNAMBUCO, ENSINO DE HISTÓRIA E A EXPERIÊNCIA DO VER-FAZER.

  • Orientador : MARIA THEREZA DIDIER DE MORAES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARIA THEREZA DIDIER DE MORAES
  • GUSTAVO MANOEL DA SILVA GOMES
  • LÚCIA FALCÃO BARBOSA
  • AMANDA MANSUR CUSTODIO NOGUEIRA
  • Data: 29/05/2025

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  • Resumo: Este trabalho propõe o cinema produzido em Pernambuco como linguagem que, ao alcance do ensino de História, figura como meio para partilha e criação visual voltada à aprendizagem, delineando temas e cenários presentes em algumas produções da nossa cinematografia para o debate, em sala de aula, de questões do tempo presente (Lohn, 2019). Tem como principal objetivo pensar ações e estratégias para ver e fazer cinema nas aulas de História a partir do cinema de Pernambuco como possibilidade pedagógica de abertura ao sensível e construção de conhecimentos históricos pautados pela experiência, entendida esta a partir do que Larrosa (2022) constrói como um não-conceito. Ao sondar a linguagem do cinema como espaço de partilha de experiências estético-visuais que se dá pelo contato com a cidade, busca compreender de que modo as experiências
    individuais e coletivas podem fundamentar a construção de saberes sensíveis sobre o espaço urbano, refletindo sobre o nosso lugar e as relações que estabelecemos com ele e os outros, reorganizando política e esteticamente o sistema de divisa daquilo o que é dado a sentir no mundo (Rancière, 2005). Investiga de que maneira o cinema, para além de sua função tradicional, pode configurar-se como espaço inventivo de novas imagens e narrativas históricas (White, 2001) a partir de dois movimentos fundamentais para a prática de um cinema que se aproxime de um ato de criação (Deleuze, 1999): o ver e o fazer. Ver/fazer o espaço urbano como lugar que habitamos, mas também como criação e invenção visual daquilo que imaginamos dele, num processo de feitura e refeitura de imagens que nascem como intervenção criativa no mundo a partir de dispositivos de criação, conceito discutido por Migliorin (2016) como estratégias capazes de ativar o real para a criação de novas imagens no mundo. Partindo do pressuposto de que ver e fazer filmes participam do mesmo processo criativo-imagético que produz espectadores e criadores de cinema (Bergala, 2008), e de que o trabalho com o cinema na escola não pode ser concebido sem a experiência do fazer, a metodologia seguida incluiu uma curadoria que buscou no acervo filmográfico da Cinemateca Pernambucana Jota Soares olhares para a cidade – do Recife e seus arredores – em forma de filmes produzidos pela segunda geração pós retomada do cinema contemporâneo local. Justifica-se este critério de escolha pela aproximação temática de tais obras com algumas questões do nosso tempo, assim como pelos aspectos que comungam entre si e as fazem ser reconhecidas como um conjunto cujas concepções se distanciam do cinema hegemônico produzido no eixo Rio-São Paulo: independência criativa, liberdade produtiva, diversidade estilística, autoralidade, e auto-referencialidade. As obras fílmicas selecionadas compuseram as sessões de exibição com turmas do 9º ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal Oscar Moura, rede pública do município do Jaboatão dos Guararapes, nos anos de 2023 e 2024, como operação do olhar para desnaturalizar o filme como verdade pronta e acabada sobre uma dada realidade, possível de ser pensado criativamente através do exercício ver-rever-transver (Fresquet, 2020). Essas sessões inspiraram a criação de pequenos filmes realizados por meio de dispositivos exibidos como forma de partilhar visualidades e impressões sensíveis acerca de suas imagens, também como espaço de reflexão a partir de temas transversais/integradores elencados no referencial curricular do município. O trabalho desenvolvido pode sugerir caminhos a serem trilhados onde aprender e ensinar História através do cinema não se reduz à assimilação tecnicista de conhecimentos a serviço de uma educação pautada em transmitir e adquirir habilidades. Ademais, como proposição pedagógica que reúne as discussões e ações aqui desenvolvidas, registra e compartilha em um catálogo digital as atividades vivenciadas na escola como estímulos criativos aos educadores e educadoras de História, um convite à multiplicação e re-invenção dos caminhos do cinema aqui propostos.


  • Mostrar Abstract
  • This research explores the cinema produced in Pernambuco as a space of knowledge that enables creative learning in the teaching of History. It investigates how cinema, beyond its traditional function, can be configured as an inventive means for the construction of historical knowledge in the classroom. Its main objective is to propose actions and strategies for watching/making cinema in History classes as a pedagogical possibility of opening up to the sensitive and building historical knowledge based on experience. By exploring the language of cinema as a space for the production of subjectivities, it seeks to understand how individual and collective experiences can support the construction of sensitive knowledge about the urban space, reflecting on our place and the relationships we establish with it. Furthermore, as a result of discussions and theoretical analyses that bring together thinkers from the field of cinema, History and History Teaching, it develops a didactic product that records and shares possible experiences with cinema devices in the educational context.

2024
Dissertações
1
  • PEDRO PAULO GOMES SOARES
  • CRIATIVIDADE INDÔMITA: A CONTRIBUIÇÃO DA CONSTRUÇÃO DE JOGOS COM FINS DIDÁTICOS PARA A APRENDIZAGEM DA HISTÓRIA

  • Orientador : LÚCIA FALCÃO BARBOSA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELETA DE CARVALHO FREIRE
  • LÚCIA FALCÃO BARBOSA
  • MARCELLO PANIZ GIACOMONI
  • Data: 01/02/2024

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  • Esta dissertação tem como objetivo analisar, a partir da perspectiva construtivista da mudança conceitual, as contribuições da produção de jogos didáticos pelos (as) estudantes nas aulas de história para a construção de um entendimento complexo do passado, num cenário escolar de negacionismo histórico e revisionismo ideológico. Para tanto, consideramos: i) a possibilidade do retema como ferramenta válida para construção de jogos dentro do contexto escolar, ii) o letramento lúdico como basilar para a compreensão da linguagem dos jogos, iii) o campo da produção de jogos como espaço de vazão das habilidades individuais dos (as) estudantes, bem como da elaboração de argumentos de autoridade sobre o conteúdo histórico mobilizado através do jogo, iv) e a possibilidade de mudança conceitual quando os estudantes produzem uma narrativa autoral através da apropriação tanto da mecânica do jogo quanto do conteúdo histórico escolar. Como proposição didática, criamos um guia de letramento lúdico e roteiro de criação de jogos pelos estudantes da rede de educação básica.


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  • This dissertation aims to analyze, from the constructivist perspective of conceptual change, the contributions of the production of didactic games by students in history classes to the construction of a complex understanding of the past, in a school scenario of historical denialism and ideological revisionism. To this end, we consider: i) the possibility of retema as a valid tool for the construction of games within the school context, ii) ludic literacy as a basis for the understanding of the language of games, iii) the field of game production as a space for the flow of students' individual skills, as well as the elaboration of authoritative arguments on the historical content mobilized through the game,  iv) and the possibility of conceptual change when students produce an authorial narrative through the appropriation of both the game mechanics and the school historical content. As a didactic proposition, we created a playful literacy guide and a script for the creation of games by students in the basic education network.

2
  • JAMES DAVIDSON BARBOZA DE LIMA
  • “Santo Amaro tu és meu padroeiro”. Memória e Patrimônio no Ensino de História local.

  • Orientador : PAULO JULIAO DA SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDRE MENDES SALLES
  • PAULO JULIAO DA SILVA
  • MARIO RIBEIRO DOS SANTOS
  • Data: 28/03/2024

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  • O presente trabalho busca pesquisar a potencialidade das celebrações religiosas do município do Jaboatão dos Guararapes, em suas diversas origens e matizes, analisando sua importância histórica e cultural, como elementos integrantes das diversas identidades religiosas locais e do Patrimônio Cultural regional, principalmente a partir da festa de Santo Amaro. Assim, a presente pesquisa busca identificar as principais celebrações religiosas do município, relacioná-las com o Ensino de História em sala de aula, através de alguns produtos didáticos, a fim de valorizar o respeito e a tolerância pela diversidade religiosa local.


  • Mostrar Abstract
  • O presente projeto busca pesquisar a potencialidade das celebrações religiosas do município
    do Jaboatão dos Guararapes, em suas diversas origens e matizes, analisando sua importância
    histórica e cultural, como elementos integrantes das diversas identidades religiosas locais e do
    Patrimônio Cultural regional. Assim, a presente pesquisa busca identificar as principais
    celebrações religiosas do município, relacioná-las com o Ensino de História em sala de aula,
    através de alguns produtos didáticos e da metodologia da Educação Patrimonial, a fim de
    valorizar o respeito e a tolerância pela diversidade religiosa local.

3
  • JAILTON JOSÉ DA SILVA
  • Possibilidades de Avaliação no Novo Ensino Médio em História no Currículo de Pernambuco.

  • Orientador : PAULO JULIAO DA SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDRE MENDES SALLES
  • PAULO JULIAO DA SILVA
  • CARLOS ANDRE SILVA DE MOURA
  • Data: 28/03/2024

  • Mostrar Resumo
  • As transformações na educação decorrentes do Novo Ensino Médio tiveram impacto não só na vida dos estudantes, mas também dos professores desta etapa da educação básica. A nova legislação introduziu uma nova grade curricular que reorganizou os tempos e as atividades de estudo. No contexto do Estado de Pernambuco o currículo adotado é bastante desafiador para os docentes de história. Diante deste quadro de mudanças questiona-se como os professores podem lidar com a ferramenta avaliação de modo a não reproduzir o fracasso escolar, mas possibilitar ao estudante um letramento histórico. Pensar não apenas o que e como ensinar, mas como avaliar este discente valorizando o que ele aprendeu diante de sua realidade
    escolar. Sendo assim, o estudo dos conceitos de avaliação e currículo e da legislação educacional para o ensino da história, indicam um caminho para compreender como propiciar uma formação de professores que se adeque a esta nova realidade de ensino. Além de refletir sobre as metodologias de Ensino de História, a partir da metodologia da pesquisa ação deseja-se elaborar um formato de formação de professores sobre a avaliação escolar em história nasdiversas possibilidades de atuação do professor de História no Novo Ensino Médio no contexto do Currículo de Pernambuco para o Ensino Médio.


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  • As transformações na educação decorrentes do Novo Ensino Médio tiveram impacto não só
    na vida dos estudantes, mas também dos professores desta etapa da educação básica. A nova
    legislação introduziu uma nova grade curricular que reorganizou os tempos e as atividades de
    estudo. No contexto do Estado de Pernambuco o currículo adotado é bastante desafiador para
    os docentes de história. Diante deste quadro de mudanças questiona-se como os professores
    podem lidar com a ferramenta avaliação de modo a não reproduzir o fracasso escolar, mas
    possibilitar ao estudante um letramento histórico. Pensar não apenas o que e como ensinar,
    mas como avaliar este discente valorizando o que ele aprendeu diante de sua realidade
    escolar. Sendo assim, o estudo dos conceitos de avaliação e currículo e da legislação
    educacional para o ensino da história, indicam um caminho para compreender como propiciar
    uma formação de professores que se adeque a esta nova realidade de ensino. Além de refletir
    sobre as metodologias de Ensino de História, a partir da metodologia da pesquisa ação deseja-
    se elaborar um formato de formação de professores sobre a avaliação escolar em história nas
    diversas possibilidades de atuação do professor de História no Novo Ensino Médio no
    contexto do Currículo de Pernambuco para o Ensino Médio.

4
  • MARIA DE LOURDES DA SILVA
  • A ENCICLOPÉDIA NEGRA EM SALA DE AULA: POR UMA HISTÓRIA DECOLONIAL DE PERNAMBUCO

  • Orientador : MARIA EMILIA VASCONCELOS DOS SANTOS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JANAINA GUIMARAES DA FONSECA E SILVA
  • LUIZA NASCIMENTO DOS REIS
  • MARIA EMILIA VASCONCELOS DOS SANTOS
  • Data: 25/07/2024

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  • Este trabalho tem como ferramenta didática principal a utilização da Enciclopédia Negra para uma possibilidade de uma história decolonial de Pernambuco em salas de aula da Educação Básica. Com base em alguns dos diversos verbetes biográficos da Enciclopédia Negra temos como objetivo principal destacar figuras nascidas em Pernambuco que ainda tem suas trajetórias invisibilizadas nos livros didáticos. A escolha desses verbetes e dessas memórias foram influenciadas pelo olhar do feminismo negro, da pedagogia feminista negra e do olhar interseccional que possibilita identificar alguns dos diversos marcadores como marcadores sociais da diferença, opressão e do silenciamento que faz com que muitas figuras sejam invisibilizadas na aprendizagem histórica. Nesse sentido como metodologia, trabalhamos com a perspectiva dos estudos biográficos para problematizar seus usos na sala de aula e a criação de narrativas por parte de alunas e alunos, que criação dos roteiros, farão gravação dos áudios e o posterior compartilhamento via celular numa forma de elaboração de história pública. Para nosso trabalho, escolhemos figuras do século XX, nascidas em Pernambuco que sofreram com o racismo, o preconceito religioso, de classe, de gênero e de sexualidade em suas vivências. Vamos trazer para as aulas de história figuras como Mãe Biu, Badia, Vivina, Emília e Madame Satã com o intuito de não apenas estudar em sala suas contribuições para a história de Pernambuco, mas compartilhar todo conhecimento construído com a comunidade escolar. Na dimensão propositiva, elaboramos uma sequência didática que contempla a própria Enciclopédia Negra e quatro dos seus verbetes. Indicamos vídeos, músicas, textos jornalísticos, textos acadêmicos e principalmente o estudo dos verbetes da Enciclopédia Negra para essa aprendizagem histórica.


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  • Este trabalho tem como ferramenta didática principal a utilização da Enciclopédia Negra para uma possibilidade de uma história decolonial de Pernambuco em salas de aula da Educação Básica. Com base em alguns dos diversos verbetes biográficos da Enciclopédia Negra temos como objetivo principal destacar figuras nascidas em Pernambuco que ainda tem suas trajetórias invisibilizadas nos livros didáticos. A escolha desses verbetes e dessas memórias foram influenciadas pelo olhar do feminismo negro, da pedagogia feminista negra e do olhar interseccional que possibilita identificar alguns dos diversos marcadores como marcadores sociais da diferença, opressão e do silenciamento que faz com que muitas figuras sejam invisibilizadas na aprendizagem histórica. Nesse sentido como metodologia, trabalhamos com a perspectiva dos estudos biográficos para problematizar seus usos na sala de aula e a criação de narrativas por parte de alunas e alunos, que criação dos roteiros, farão gravação dos áudios e o posterior compartilhamento via celular numa forma de elaboração de história pública. Para nosso trabalho, escolhemos figuras do século XX, nascidas em Pernambuco que sofreram com o racismo, o preconceito religioso, de classe, de gênero e de sexualidade em suas vivências. Vamos trazer para as aulas de história figuras como Mãe Biu, Badia, Vivina, Emília e Madame Satã com o intuito de não apenas estudar em sala suas contribuições para a história de Pernambuco, mas compartilhar todo conhecimento construído com a comunidade escolar. Na dimensão propositiva, elaboramos uma sequência didática que contempla a própria Enciclopédia Negra e quatro dos seus verbetes. Indicamos vídeos, músicas, textos jornalísticos, textos acadêmicos e principalmente o estudo dos verbetes da Enciclopédia Negra para essa aprendizagem histórica.

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  • WILLIAM SILVA DE FREITAS
  • ENTRE A HISTÓRIA E O FAZ DE CONTA: O JOGO DRAMÁTICO COMO PROPOSTA PARA CONSTRUÇÃO DE
    NARRATIVAS HISTÓRICAS EM SALA DE AULA A PARTIR DA DIDÁTICA DA HISTÓRIA

  • Orientador : ARNALDO MARTIN SZLACHTA JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDRE MENDES SALLES
  • ARNALDO MARTIN SZLACHTA JUNIOR
  • JOÃO ALFREDO MARTINS MARCHI
  • WILIAN JUNIOR BONETE
  • Data: 26/08/2024

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  • A presente dissertação tem como objetivo discutir acerca da construção de narrativas históricas em sala de aula a partir do jogo dramático, buscando investigar o papel das narrativas históricas no processo de construção de conhecimento histórico e na formação da consciência histórica. Entendendo o jogo dramático como uma forma de contar uma história, buscamos investigar a natureza nas narrativas históricas e a sua importância para a orientação na vida prática, bem como buscamos pontuar a importância do jogo dramático como caminho para se construir narrativas em sala de aula dotada de sentido e significado, abrindo caminhos para aprendizagem e formação histórica. Para além de argumentar sobre o jogo dramático como construção de narrativa histórica em sala de aula, esse trabalho também busca oferecer uma breve orientação para construção de jogos dramáticos a partir de temáticas da história.


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  • A dissertação "Entre a História e o Faz-de-Conta: O Jogo Dramático como Proposta para a Construção de Narrativas Históricas em Sala de Aula" explora uma abordagem inovadora no ensino de história, utilizando o jogo dramático como ferramenta pedagógica. O estudo destaca a importância de integrar métodos lúdicos para envolver os alunos de maneira mais ativa e participativa no processo de aprendizagem histórica.  O trabalho inicia com uma revisão da literatura sobre o ensino de história e aborda as limitações das abordagens tradicionais, destacando a necessidade de métodos mais dinâmicos e inclusivos. A dissertação, então, introduz o conceito de jogo dramático como uma estratégia pedagógica que visa estimular a criatividade e a imaginação dos estudantes.  Ao longo da pesquisa, a autora conduz experimentos em sala de aula para avaliar a eficácia do jogo dramático na construção de narrativas históricas. Os resultados indicam uma maior participação dos alunos, um aumento do interesse pela disciplina e uma melhoria na compreensão dos eventos históricos.  Além disso, a dissertação explora como o jogo dramático pode contribuir para uma abordagem mais crítica da história, encorajando os alunos a questionar perspectivas e a desenvolver habilidades de análise histórica. A autora também destaca a importância do papel do professor como mediador nesse processo, fornecendo orientação e estímulo à reflexão.

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  • LIA MAURA CARELLI BAPTISTTELLA
  • Narrativas históricas de opressões e resistências lésbicas e Ensino de História

  • Orientador : ANDREA GIORDANNA ARAUJO DA SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDREA GIORDANNA ARAUJO DA SILVA
  • ELETA DE CARVALHO FREIRE
  • ELIAS FERREIRA VERAS
  • KYARA MARIA DE ALMEIDA VIEIRA
  • Data: 09/09/2024

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  • A pesquisa aborda a história das mulheres que estabelecerem relações entre si e discorre sobre a importância desta narrativa no ensino de história. Utilizando uma abordagem baseada em pesquisa documental e bibliográfica, o estudo destaca a ausência de representações de relacionamentos dissidentes da heteronormatividade nas aulas de história, reforçando os estereótipos binários predominantes. A investigação enfatiza a importância da discussão de gênero e sexualidade no ambiente escolar, com foco nos Núcleos de Estudo de Gênero e Combate à Violência Contra a Mulher de Pernambuco. Estes núcleos, presentes em várias escolas públicas da Educação Básica, são vistos como espaços de resistência para a comunidade de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais/Transgêneros, Queer, Intersexo, Assexual, Pansexual, Não-binários (LGBTQIAPN+). A base teórica do estudo incorpora discursos feministas pós-estruturalistas, explorando os conceitos de gênero e sexualidade através das obras de Judith Butler (1990), Adrienne Rich (1982), Monique Wittig (1980), Paul Preciado (2010) e Jules Falquet (2012), além de aprofundar a temática para os ambientes escolares com Guacira Lopes Louro (1997). O objetivo é discutir, dentro dos referenciais de gênero e sexualidade, a história das mulheres lésbicas e seus debates nos espaços escolares e nas aulas de história. Metodologicamente, a pesquisa é conduzida por meio da análise bibliográfica e de periódicos produzidos nos anos 1980. Além disso, inclui a análise de conteúdos imagéticos e escritos de redes sociais institucionais dos Núcleos de Estudo de Gênero do estado de Pernambuco e de matérias jornalísticas que retratam ações de resistência das identidades não heterossexuais realizadas por esses núcleos. Diante do silenciamento histórico em sala de aula sobre identidades que confrontam a norma heterossexista, a proposta final é a criação de um material paradidático focado em narrativas sobre mulheres lésbicas que desafiaram a norma estabelecida em diferentes períodos da história do Brasil. Esse material visa ser utilizado por professores e estudantes do Ensino Médio, em âmbito nacional, que se interessem pela temática, tanto nas aulas de história quanto nos núcleos mencionados.


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  •  

    The research addresses the history of women who established relationships with each other and discusses the importance of this narrative in history education. Using an approach based on documentary and bibliographical research, the study highlights the absence of representations of relationships that dissent from heteronormativity in history classes, reinforcing the prevailing binary stereotypes. The research emphasizes the importance of discussing gender and sexuality in the school environment, with a focus on the Gender Study and Combating Violence Against Women Centers in Pernambuco. These centers, which are present in several  public elementary school, are seen as spaces of resistance for the Lesbian, Gay, Bisexual, Transgender/Transsexual, Queer, Intersex, Asexual, Pansexual, Non-binary (LGBTQIAPN+) community. The theoretical foundation of the study incorporates post-structuralist feminist discourses, exploring the concepts of gender and sexuality through the works of Judith Butler (1990), Adrienne Rich (1982), Monique Wittig (1980), Paul Preciado (2010), and Jules Falquet (2012), as well as delving deeper into the subject for school environments with Guacira Lopes Louro (1997). The aim is to discuss, within the framework of gender and sexuality, the history of lesbian women and their debates in school spaces and history classes. Methodologically, the research is conducted through bibliographical analysis and periodicals produced in the 1980s. Additionally, it includes the analysis of images and written content from the institutional social networks of the Gender Study Centers in the state of Pernambuco and journalistic articles that portray acts of resistance of non-heterosexual identities performed by these centers. Given the historical silence in classrooms of identities that confront the heterosexist norm, the final proposal is to create a paradidactic material focused on narratives about lesbian women who challenged the established norm in different periods of Brazil's history. This material aims to be used by high school teachers and students nationwide who are interested in the theme, both in history classes and in the mentioned centers.

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  • FREDERICO VITORIA DA SILVA NETO
  • PESO NÃO, TONELADA!: RELAÇÕES ENTRE O BREGA E ENSINO DE HISTÓRIA

  • Orientador : PAULO JULIAO DA SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • PAULO JULIAO DA SILVA
  • ANDRE MENDES SALLES
  • CARLOS ANDRE SILVA DE MOURA
  • Data: 25/10/2024

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  • Numa educação multicultural, compreender as diversas expressões da cultura de um povo evidencia um momento em que determinados traços culturais até então marginalizados são reconhecidos pelo poder do Estado. Dessa forma, a música brega caracterizada pela sociedade como uma expressão artística de baixo valor (estético/moral), mesmo sendo recentemente patrimonializado pela Lei nº 16.044/2017 pelo Estado de Pernambuco e depois reconhecido como Movimento Brega pela Prefeitura do Recife (Lei 18.807/2021), possuindo grande alcance entre os jovens nas redes sociais (Tik Tok, Instagram, Facebook), há tensões quando se trata de utilizá-la dentro do ambiente escolar. Sob a ótica do pensamento de Dominique Julia sobre a cultura escolar como objeto histórico, o objetivo geral do projeto consistirá em analisar a importância do Movimento Brega e seus usos para o ensino de história, fomentando o debate com professores sobre a construção do patrimônio cultural, mapeando as práticas pedagógicas dos professores da rede estadual de ensino que utilizam o brega como recurso didático, analisando o brega pernambucano e o seu processo de reconhecimento pelo Estado de Pernambuco como Patrimônio Cultural e pela Prefeitura do Recife como Expressão Cultural. O produto desenvolvido será uma sequência didática que utiliza o brega como ferramenta pedagógica para o ensino de história e educação patrimonial.


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  • O presente projeto de pesquisa tem como objetivo compreender o que é o Movimento Brega e
    qual a sua importância para o ensino de história, tendo como referencial teórico o conceito de
    cultura escolar como objeto histórico de Dominique Julia e educação multicultural de Marcos
    Silva e Selva Guimarães Fonseca. Para a sua realização, a metodologia consistirá no
    mapeamento e discussão sobre as práticas pedagógicas dos professores de história da rede
    estadual de ensino de Pernambuco (MetroSul) aliado a patrimonialização recente do brega
    como expressão cultural do Estado de Pernambuco pela Lei no 16.044/2017 e seus impactos
    no ensino. O possível produto será a elaboração de uma ferramenta para o ensino de história e
    educação patrimonial.

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  • TATIANA RODRIGUES DE MOURA
  • “FAZ UM LAMBEDOR PARA ESSA MENINA!” DECOLONIZANDO O ENSINO DE HISTÓRIA A PARTIR DOS SABERES TRADICIONAIS SOBRE AS PLANTAS

  • Orientador : GUSTAVO MANOEL DA SILVA GOMES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • GUSTAVO MANOEL DA SILVA GOMES
  • MARIA EMILIA VASCONCELOS DOS SANTOS
  • ROSELY TAVARES DE SOUZA
  • Data: 21/11/2024

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  • Este trabalho tem o objetivo de apresentar uma metodologia de Ensino de História inspirada nos saberes e usos tradicionais das Plantas a fim de desenvolver um trabalho que atenda aos Componentes Curriculares de História de Pernambuco, às Habilidades da BNCC e aos debates de uma proposta pedagógica Decolonial. Nesse sentido, busca efetivar princípios das leis 10.639/2003 e 11.645/2008 que determinam a obrigatoriedade da inclusão da História e cultura dos povos afrodescendentes e indígenas no âmbito do currículo escolar. Partimos da crítica de que as perspectivas da colonialidade são reestabelecidas através das estruturas sociais e defendemos que é de fundamental importância que professores de História se mantenham atentos a esses debates para que possam desconstruir os padrões estruturais do racismo. Para efetivar esse compromisso, acreditamos, é possível valer-se da proposta da Pedagogia Decolonial. Tradicionalmente os usos tradicionais das plantas formam um conteúdo muito relacionado às áreas das ciências naturais, particularmente, da biologia vegetal e da botânica. Embora, podemos compreender que as plantas estão em nossa construção histórica como sujeitos por meio de diversas motivações e processos, seja através dos conhecimentos que aprendemos com nossos antepassados, através de ritos religiosos, das benzedeiras, dos bons hábitos alimentares, da ornamentação, do autocuidado com as ervas, nas produções de chás, lambedores, garrafadas e até mesmo através da indústria farmacêutica. Dessa maneira, sugerimos que esses conteúdos sejam tomados como saberes historicamente construídos e artefatos de memórias coletivas de diferentes comunidades. Essa leitura histórica nos possibilita a construção de um trabalho interdisciplinar no qual professores e estudantes desenvolvam uma educação decolonial, ou seja, disposta a combater os efeitos da colonialidade do poder, do saber e do ser. A intenção é pensar e exercitar um Ensino de História que não esteja mais baseado nos valores que certifiquem a colonialidade estabelecida pelas relações raciais desiguais e hierárquicas, mas que, contrariamente, procure decolonizar o nosso pensamento. Portanto, discutir os conhecimentos tradicionais sobre as plantas no Ensino de História, possibilita aos jovens acessarem outras formas de conhecer sobre nosso passado e presente, com outro olhar, com outro sentir, com outro saber, desconstruindo o colonialismo e o epistemicídio e reconstruindo memórias que estão sendo apagadas com as relações capitalistas e as produções subjetivas experienciadas numa cosmologia ocidental e capitalista. E para desenvolver uma educação decolonial pensamos em apresentar uma sequência didática como produto, construindo para os professores um passo a passo em como utilizar as Plantas Tradicionais no Ensino de História, como elas podem construir um ensino decolonial, ao ponto de que possamos contribuir para uma percepção integrada e holística da Educação e da História.


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  • Este trabalho tem o objetivo de apresentar uma metodologia de Ensino de História inspirada nos saberes e usos tradicionais das Plantas a fim de desenvolver um trabalho que atenda aos Componentes Curriculares de História de Pernambuco, às Habilidades da BNCC e aos debates de uma proposta pedagógica Decolonial. Nesse sentido, busca efetivar princípios das leis 10.639/2003 e 11.645/2008 que determinam a obrigatoriedade da inclusão da História e cultura dos povos afrodescendentes e indígenas no âmbito do currículo escolar. Partimos da crítica de que as perspectivas da colonialidade são reestabelecidas através das estruturas sociais e defendemos que é de fundamental importância que professores de História se mantenham atentos a esses debates para que possam desconstruir os padrões estruturais do racismo. Para efetivar esse compromisso, acreditamos, é possível valer-se da proposta da Pedagogia Decolonial. Os usos tradicionais das plantas é um conteúdo muito relacionado às áreas das ciências naturais, particularmente da biologia vegetal e da botânica. Entretanto, sugerimos que sejam tomados como saberes historicamente construídos e artefatos de memórias coletivas de diferentes comunidades. Essa leitura histórica nos possibilita a construção de um trabalho interdisciplinar no qual professores e educandos desenvolvam a educação antirracista, ou seja, uma educação que combata os efeitos da colonialidade do poder, do saber e do ser. A intenção é pensar e exercitar um Ensino de História que não esteja mais baseado nos valores que certifiquem a colonialidade estabelecida pelas relações raciais desiguais e hierárquicas, mas que, contrariamente, procure decolonizar o nosso pensamento. Portanto, discutir os conhecimentos tradicionais sobre as plantas no Ensino de História, possibilita aos jovens acessarem outras formas de conhecer sobre nosso passado e presente, com outro olhar, com outro sentir, com outro saber, desconstruindo o colonialismo e reconstruindo memórias que estão sendo apagadas com as relações capitalistas e as produções subjetivas experienciadas numa cosmologia europeia.

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  • OLGA CRISTIANA CAVALCANTE DE MENDONÇA
  • "Professora, eu vi Exu!": uma experiência pedagógica decolonial no ensino de História para o enfrentamento ao racismo religioso, Cabo de Santo Agostinho-PE (2013-2023).

  • Orientador : GUSTAVO MANOEL DA SILVA GOMES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDRE MENDES SALLES
  • GUSTAVO MANOEL DA SILVA GOMES
  • MARIO RIBEIRO DOS SANTOS
  • Data: 21/11/2024

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  • A escola é um espaço de produção e reprodução das estruturas racistas na qual a sociedade brasileira estabeleceu-se (CARNEIRO, 2023). Não é incomum em nossas aulas de história ouvir um “tá repreendido em nome de Jesus” quando o conteúdo está relacionado à cultura afro-brasileira. Diante dessa realidade, temos como objetivo da nossa dissertação analisar o Projeto Ciclo de Atividades para Afirmação da Cultura Afro-brasileira da Escola Tecnica Estadual Epitácio Pessoa, investigando em que medida este trabalho apresenta-se como uma proposta decolonial, fornecendo suporte para o enfrentamento ao racismo religioso nas aulas de História. Utilizamos imagens, vídeos, depoimentos de estudantes e funcionários que testemunham a trajetória deste trabalho que existe há mais de dez anos. Consideramos tal atividade uma ferramenta de combate ao racismo estrutural que existe na sociedade brasileira. Esse Ciclo de Atividades tem demonstrado grande potencial de aberturas, diálogos e possibilidades de desconstruir o racismo religioso e uma experiência que reconstroi curricularidades. Dialogamos com Nilma Lino Gomes, Sueli Carneiro, Catherine Walsh, entre outros e outras estudiosos(as) com a finalidade de entender, por um lado, o Ensino de História entre suas formulações curriculares e a produção do epistemicídio da população negra e, por outro, alguns caminhos possíveis para o desenvolvimento de um Ensino de História inspirado na pedagogia decolonial. Como proposição didática construímos um documentário com base na história desse projeto considerando especialmente a relação da escola com o Terreiro Ilê Asé Sango Ayrá Ibonã, localizado em Pirapama, na cidade do Cabo de Santo Agostinho. Um material que seja útil na formação de professores e professoras, como também uma ferramenta a ser utilizada nas aulas de história, combatendo o racismo religioso através de uma pedagogia decolonial.


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  • The school is a space for the production and reproduction of the racist structures upon which Brazilian society is established (CARNEIRO, 2023). It is not uncommon in our history classes to hear phrases such as "I rebuke you in the name of Jesus" when the content relates to Afro-Brazilian culture. In light of this reality, the objective of our dissertation is to analyze the Project Cycle of Activities for the Affirmation of Afro-Brazilian Culture at the "Escola Técnica Estadual Epitácio Pessoa", investigating to what extent this initiative presents itself as a decolonial proposal, providing support for addressing religious racism in history classes.We utilize images, videos, and testimonials from students and staff who have witnessed the trajectory of this work, which has existed for over ten years. We consider this activity a tool for combating the structural racism present in Brazilian society. This Cycle of Activities has demonstrated great potential for fostering openings, dialogues, and opportunities to deconstruct religious racism, as well as providing an experience that reconstructs curricular frameworks.We engage with scholars such as Nilma Lino Gomes, Sueli Carneiro, and Catherine Walsh, among others, with the aim of understanding, on one hand, the teaching of history within its curricular formulations and the production of epistemic violence against the Black population, and on the other, some possible paths for developing a history education inspired by decolonial pedagogy. As a didactic proposal, we have constructed a documentary based on the history of this project, particularly considering the relationship between the school and the Terreiro Ilê Asé Sango Ayrá Ibonã, located in Pirapama, in the city of Cabo de Santo Agostinho. This material aims to be useful for the training of teachers and serves as a tool to be used in history classes, combating religious racism through a decolonial pedagogy.

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  • GREICY KELLY SILVA VELOSO
  • "Do Brasil Colônia à BNCC: Diálogos Entre Ensino de História e Ensino Religioso em Perspectiva Histórica e Curricular"

  • Orientador : PAULO JULIAO DA SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • PAULO JULIAO DA SILVA
  • ARNALDO MARTIN SZLACHTA JUNIOR
  • DIRCEU SALVIANO MARQUES MARROQUIM
  • Data: 16/12/2024

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  • Este trabalho tem como objetivo explorar a evolução do Ensino Religioso no Brasil, desde o período colonial até a redemocratização, analisando suas transformações legais, curriculares e pedagógicas, com um olhar específico para as escolas públicas de Pernambuco. A dissertação também investiga o ensino de História das Religiões, e como ele é abordado nas diretrizes curriculares, como a BNCC, a LDB e o currículo estadual, e os desafios enfrentados pelos professores de História na prática educativa.


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  • Este trabalho tem como objetivo explorar a evolução do Ensino Religioso no Brasil, desde o período colonial até a redemocratização, analisando suas transformações legais, curriculares e pedagógicas, com um olhar específico para as escolas públicas de Pernambuco. A dissertação também investiga o ensino de História das Religiões, e como ele é abordado nas diretrizes curriculares, como a BNCC, a LDB e o currículo estadual, e os desafios enfrentados pelos professores de História na prática educativa.

2023
Dissertações
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  • FRANCISCO JOSÉ ALMEIDA SOBRAL
  • A PRÉ-HISTÓRIA DO BRASIL NO ENSINO MÉDIO: UMA PROPOSTA DE ENSINO A PARTIR DA EDUCAÇÃO PATRIMONIAL

  • Orientador : RICARDO PINTO DE MEDEIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • RICARDO PINTO DE MEDEIROS
  • EDSON HELY SILVA
  • SANDRO GUIMARAES DE SALLES
  • Data: 24/02/2023

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  • O Ensino da Pré-História do Brasil é um tema historicamente ausente do currículo da Educação Básica, sobretudo no Ensino Médio e nas licenciaturas de História. Nossa pesquisa procura entender o que promove esse desinteresse pelos primórdios da nossa história analisando o que endossa essa negligência por meio dos livros didáticos de História para a 1ª série do Ensino Médio adotados na região Agreste Central de Pernambuco. Consultamos essas obras didáticas através dos PNLD’s 2018 e 2021 verificando sua pertinência temática ou apagamento antes e depois da nova BNCC. Para entender melhor esse paradigma enfatizamos o início das pesquisas arqueológicas no território brasileiro destacando os resultados obtidos na região Nordeste. Região de relevância para entendimento dos primeiros brasileiros reúne o maior número de sítios arqueológicos do país e consequentemente os inúmeros patrimônios arqueológicos da região Agreste Central de Pernambuco. Uma das áreas geográficas mais importantes para compreensão e estudo da Pré-História de nosso país, principalmente os sítios arqueológicos com registros rupestres por não figurarem em nenhum livro didático de História para o Ensino Médio. Incluímos em nossa pesquisa esses bens culturais do Agreste Pernambucano pensando em ações da Educação Patrimonial como desencadeadoras de proposições didáticas para o Ensino Médio. Portanto, reunimos os saberes da Arqueologia e da História, as duas ciências que melhor leem os registros materiais dos povos pré-históricos problematizando-os com os achados de cultura material encontrados no Agreste Pernambucano. Entendemos que com a publicização, divulgação e indicação dos patrimônios arqueológicos da região Agreste de Pernambuco no ensino da Educação Básica fomentarão novos dados e conhecimentos a partir das aulas da Pré-História do Brasil. Concluímos a pesquisa com o desenvolvimento do material Ensino daHistória dos Povos Originários a partir do Patrimônio Arqueológico da região Agreste de Pernambuco, reunindo sugestões leituras, documentos audiovisuais e atividades didáticas para o Ensino Médio a partir de sítios arqueológicos e museus da região pesquisada.


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  • O trabalho analisa o conceito de pré-história e suas inúmeras caracterizações, iniciando com o primeiro uso da palavra na Europa e as alterações de sentidos que ela sofre no correr do tempo.  Analisa como o tema foi abordado a partir das obras didáticas escolhidas por docentes de História da região Agreste Central de Pernambuco nos PNLD’s 2018 e 2021 e  pretende contribuir com a carência de narrativas historiográficas e arqueológicas sobre o tema através da construção de uma cartografia arqueológica da região Agreste Central de Pernambuco, a partir da construção de uma cartilha/ebook para estudantes e professores da Educação Básica com textos, imagens, localização geográfica e sugestões de atividades educativas para o ensino médio. A cartilha a ser desenvolvida pretende contribuir com as comunidades, professores da Educação Básica e estudantes numa melhor compreensão das legislações referentes à proteção dos sítios arqueológicos, subsídios teóricos de arqueólogos(as) e historiadores(as) sobre a vida e estratégias de sobrevivências das pessoas que viveram na região Agreste Central de Pernambuco muito antes das chegada dos portugueses.

2
  • SUELANE MATOS DA SILVA
  • O ENSINO DE HISTÓRIA E A PARTICIPAÇÃO HISTÓRICA DE MULHERES NO LIVRO DIDÁTICO DO ENSINO MÉDIO

  • Orientador : ELETA DE CARVALHO FREIRE
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELETA DE CARVALHO FREIRE
  • ANDRE MENDES SALLES
  • TATIANA CRISTINA DOS SANTOS DE ARAUJO
  • Data: 04/04/2023

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  • A pesquisa tem como objeto de estudo o ensino de história e a participação histórica de mulheres no livro didático do Ensino Médio. Objetiva analisar a abordagem sobre a participação histórica de mulheres em livros didáticos de História, mais precisamente no material destinado aos alunos do Ensino Médio. Nossa escolha pelo Ensino Médio deveu-se à percepção de que as abordagens dos livros didáticos acerca da personalidade histórica feminina contribuem para que os alunos concluam a educação básica com a percepção de que essas ausências fazem parte de uma conjuntura naturalizada, uma vez que os acontecimentos estudados são conduzidos pelos homens, sem a presença de outros partícipes na ação histórica. Como objetivos específicos, pretendemos identificar a presença de mulheres nos textos e imagens do livro didático de história destinado aos alunos do Ensino Médio e analisar se a inclusão da participação histórica de mulheres nesses materiais tem sido suficiente para superar a invisibilização feminina na construção histórica, além de elaborar um material de suporte ao trabalho para professores e professoras de história que conte com a participação de mulheres na construção social. A questão problema que guiou a pesquisa foi a seguinte: Em que medida a abordagem sobre a participação histórica de mulheres no livro didático de história do Ensino Médio contribui para a visibilização da participação das mulheres na construção histórica das sociedades? Os resultados da investigação apontam que personalidades femininas aparecem no livro didático como elemento que atende ao interesse mínimo estabelecido pelas legislações, sem que impliquem numa repercussão eficiente acerca da participação das mulheres em diferentes momentos históricos. Ainda que o ensino médio represente uma etapa de indiscutível relevância na conformação de valores, construção de identidades, desconstrução de preconceitos e formação humana dos e das estudantes, a análise da coleção nos informa sobre a necessidade de continuidade da luta pelo reconhecimento das mulheres como sujeitos de direito com participação intensa nos destinos do país.


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  • A pesquisa tem como objeto de estudo o ensino de história e a participação histórica de mulheres no livro didático do Ensino Médio. Objetiva analisar a abordagem sobre a participação histórica de mulheres em livros didáticos de História, mais precisamente no material destinado aos alunos do Ensino Médio. Nossa escolha pelo Ensino Médio deveu-se à percepção de que as abordagens dos livros didáticos acerca da personalidade histórica feminina contribuem para que os alunos concluam a educação básica com a percepção de que essas ausências fazem parte de uma conjuntura naturalizada, uma vez que os acontecimentos estudados são conduzidos pelos homens, sem a presença de outros partícipes na ação histórica. Como objetivos específicos, pretendemos identificar a presença de mulheres nos textos e imagens do livro didático de história destinado aos alunos do Ensino Médio e analisar se a inclusão da participação histórica de mulheres nesses materiais tem sido suficiente para superar a invisibilização feminina na construção histórica, além de elaborar um material de suporte ao trabalho para professores e professoras de história que conte com a participação de mulheres na construção social. A questão problema que guiou a pesquisa foi a seguinte: Em que medida a abordagem sobre a participação histórica de mulheres no livro didático de história do Ensino Médio contribui para a visibilização da participação das mulheres na construção histórica das sociedades? Nossa hipótese acerca dessa abordagem é de que personalidades femininas aparecem no livro didático como elemento que atende ao interesse mínimo estabelecido pelas legislações, sem que impliquem numa repercussão eficiente acerca da participação das mulheres em diferentes momentos históricos. 

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  • VALADARES MANOEL DA SILVA
  • CONTRACULTURAS NAS DÉCADAS DE 1960 E 1970: NARRATIVAS SOBRE O MOVIMENTO CONTRACULTURAL HIPPIE NO LIVRO DIDÁTICO DE HISTÓRIA DO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

  • Orientador : ROSEANE MARIA DE AMORIM
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELETA DE CARVALHO FREIRE
  • NAYANA RODRIGUES CORDEIRO MARIANO
  • ROSEANE MARIA DE AMORIM
  • Data: 25/04/2023

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  • Esta pesquisa tem como pergunta inicial “como o movimento contracultural hippie é narrado nos livros didáticos do 9º ano do ensino fundamental?”. Para responder a essa pergunta, utilizou-se a pesquisa qualitativa, bibliográfica com análise de documentos (livro didático de história e BNCC) de forma que metodologicamente o estudo teve como linha teórica a história cultural de acordo com as fontes, os métodos e os assuntos tratados. A escrita resultante deste trabalho está dividida em 5 (cinco) capítulos: o primeiro traz uma apresentação do tema abordado, dos objetivos, dos marcos teóricos e dos métodos empregados no decorrer da pesquisa. O segundo capítulo discute a história do movimento contracultural hippie e como este pode contribuir para o ensino de história. No terceiro capítulo, analisamos as narrativas presentes nos livros didáticos do 9ª ano sobre o movimento contracultural hippie. No quarto capítulo, propomos um caderno de orientação didática para subsidiar o trabalho pedagógico de docentes de História com relação ao movimento contracultural hippie. No quinto capítulo, são expostas as conclusões para indagações que surgiram no decorrer da pesquisa. O resultado deste estudo mostrou que existe um ocultamento desse tipo de movimento na BNCC, enquanto fica à escolha dos autores dos livros didáticos utilizar ou não o movimento contracultural hippie e demais movimentos contestatórios. Como não é algo obrigatório, esses movimentos podem não aparecer nos livros ou quando estão presentes são apresentados de forma rápida, como complemento de outro assunto e sem indicações de pesquisa para seu aprofundamento. Dessa forma, é proposta a elaboração de um caderno de orientação didática para subsidiar o trabalho docente de história sobre o movimento contracultural hippie.


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  • A dissertação de nome “cultura e contraculturas nas décadas de 1960 e 1970: narrativas sobre o movimento contracultural hippie no livro didático de história do 9º ano do ensino fundamental” tem como pergunta inicial “como o movimento contracultural hippie é representado nos livros didáticos do 9º ano do ensino fundamental?.” Para responder a essa pergunta se utilizou de pesquisa qualitativa, bibliográfica com análise de documento (livro didático de história e BNCC) de forma que metodologicamente o estudo teve como linha teórica a análise de conteúdo, ou seja, teoricamente é um trabalho de história cultural de acordo com as fontes, os métodos e os assuntos tratados. A escrita resultante dessa pesquisa está dividida no momento em duas partes onde a primeira se discute a história desse movimento ao mesmo tempo em que se discute as contribuições do ensino de história para a difusão dos movimentos juvenis e na segunda parte se tem a análise sobre as narrativas presentes nos livros didáticos do 9º ano sobre o movimento contracultural hippie. O resultado dessa pesquisa mostrou que existe um ocultamente desse tipo de movimentos na BNCC, enquanto que fica à escolha dos autores dos livros didáticos utilizar ou não o movimento contracultural hippie e demais movimentos contestatórios. Como não é algo obrigatório esses movimentos podem não aparecer nos livros ou quando estão presente são apresentados de forma rápida, como complemento a outro assunto e sem indicações de pesquisa para aprofundamento sobre esses. Dessa forma, será proposta a elaboração de um caderno de orientação didática para subsidiar o trabalho docente de professores e professoras de história sobre o movimento contracultural hippie.

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  • EWERLIN FELIPE PONTES COSTA
  • A NOVA HISTÓRIA POLÍTICA NO CURRÍCULO DE PERNAMBUCO (8º E 9º ANO): as aulas-oficinas como espaço de educação democrática

  • Orientador : JULIANA ALVES DE ANDRADE
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDRE MENDES SALLES
  • CAROLINE PACIEVITCH
  • JULIANA ALVES DE ANDRADE
  • Data: 16/06/2023

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  • A presente pesquisa tem como objeto de estudo a Nova História Política e sua relação com o Currículo de Pernambuco (2019). O trabalho teve como elementos motivadores o cenário de negação da política, presenciado no Brasil na última década, além da constatação de um espaço educacional reconfigurado pela pandemia do COVID-19. O nosso objetivo é analisar a relação entre o Currículo de Pernambuco e os temas instituídos pela Nova História Política, propondo situações didáticopedagógicas que possibilitem a prática de uma educação democrática no espaço escolar. Na construção do entendimento de como o saber histórico escolar vem sendo mobilizado para a ampliação da percepção estudantil do que significa viver em uma democracia, utilizamos como principais interlocutores os estudos de Rémond (2003), Ferreira (2018), Hartog (2013), Biesta (2021), Pagès (2007, 2019), Freire (2007, 2011) e Barca (2004). No que concerne à metodologia utilizada, desenvolveu-se uma pesquisa de natureza qualitativa e bibliográfica na qual os documentos curriculares de Pernambuco, do 8º e 9º Ano, foram problematizados a partir dos conceitos da cultura política, do regime de historicidade e da história do tempo presente. Como resultados, constatou-se que o Currículo de Pernambuco, diferentemente dos Parâmetros Curriculares do Estado de Pernambuco (2013), no que tange aos termos utilizados na construção dos objetos de conhecimento e habilidades, obteve importantes aproximações com os pressupostos da Nova História Política, principalmente no que diz respeito a participação de grupos minoritários nas disputas sociopolíticas. Porém, ao contrário da produção de 2013, a atual prescrição curricular, pela quantidade excessiva de objetos, além da extensão das habilidades, dificulta a efetivação de vivências mais significativas para os estudantes em sala de aula. Por fim, compreendemos que essa dificuldade pode ser amenizada a partir da proposição de estratégias de ensino-aprendizagem que coloquem o estudante no centro do processo educativo. Para isso, propomos um caderno de aulas-oficinas que tem como principal intuito desenvolver e refletir sobre as práticas democráticas no espaço escolar.


  • Mostrar Abstract
  • A presente pesquisa tem como principal objetivo analisar a relação entre a
    abordagem dada à História política pelo Currículo de Pernambuco à compreensão
    dos estudantes sobre o exercício do poder político em suas vidas. Nesse sentido,
    parte-se de uma realidade onde discursos negacionistas e o descrédito dos agentes
    públicos eleitos, elementos comuns do dia-a-dia estudantil, caminham lado a lado
    com a onipresença que as políticas públicas adquiriram no meio social, evidência
    acentuada durante a pandemia. A fim de ajudar na resolução desse dilema, já que
    concebemos a política como espaço privilegiado de gerenciamento das demandas
    sociais, propomos a consideração de uma nova História política no espaço escolar,
    a partir das considerações formuladas por Rémond (2003). Uma História política que
    tenha como princípio básico uma educação para uma cidadania democrática, a partir
    das ideias de Freire (2017) e Pagés (2020). Na construção do trabalho, pretendemos
    identificar elementos das culturas políticas inseridas no imaginário estudantil, a partir
    de questionários estruturados aplicados aos discentes do 9º Ano do Ensino
    Fundamental da Escola Municipal Governador Miguel Arraes de Arraes, de
    Garanhuns – PE. Propomos ainda o exame do Currículo de Pernambuco, a partir da
    perspectiva metodológica da Análise de Conteúdo (AC), com intuito de verificar as
    potencialidades e deficiências do material no tratamento de uma nova História
    política no espaço escolar. Como produto didático, almejamos a construção de um
    caderno de atividades composto por aulas-oficinas a serem ofertadas em diferentes
    momentos do ano letivo, tendo como suporte teórico os estudos de Barca (2004) e
    Gago (2020).

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  • LUIZ ANDRÉ SOUTO MAIOR DE PAULA
  • QUE ENREDO TEM ESSA HISTÓRIA? Narrativas sobre o Nordeste brasileiro em livros didáticos de História do 2º ano do Ensino Médio

     

  • Orientador : ROSEANE MARIA DE AMORIM
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELETA DE CARVALHO FREIRE
  • NAYANA RODRIGUES CORDEIRO MARIANO
  • ROSEANE MARIA DE AMORIM
  • Data: 02/08/2023

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  • O presente trabalho traz como problemática as narrativas sobre a História do Nordeste brasileiro em livros didáticos de História do ensino médio, com foco na História do Nordeste brasileiro, discutindo a importância do estudo da história regional para a formação da identidade dos estudantes de regiões periféricas do Brasil. Sendo assim, nosso problema de pesquisa é o seguinte:Quais as narrativas sobre a História do Nordeste são vinculadas em livros didáticos do 2º ano do Ensino Médio e quais suas implicações na formação da identidade regional do educando?”. Como objetivo geral estabelecemos: “Compreender acerca das narrativas sobre a História do Nordeste brasileiro em livros didáticos para o 2º ano do ensino médio”, tendo como objetivos específicos a) analisar as implicações do Ensino da História Regional para a construção da identidade do educando; b) identificar as mudanças e permanências do livro didático de História na atualidade em relação à História do Nordeste; c) Discutir as narrativas apresentadas sobre o Nordeste brasileiro em livros didáticos de História do 2º do Ensino Médio; e, por fim, d) propor a produção de um “Caderno Norteador”, a ser vivenciada em sala de aula, na forma do estudo e da elaboração de cordéis, para resgatar a História regional nordestina. Para conseguirmos alcançar nossos objetivos, desenvolvemos uma pesquisa do tipo qualitativa com análise de documento, no caso, o livro didático de História do Ensino Médio. Estamos alinhados com a história cultural na medida em que o entendimento em relação as culturas são essenciais para a compreensão das histórias dos diferentes povos. São levadas em conta a narrativa histórica e sua relevância para o livro didático de História, a formação da identidade nordestina e a própria História regional. Também é construída uma análise sobre o livro didático de História e seus aspectos culturais que impactam nas narrativas, uma vez que a indústria cultural brasileira se encontra no Centro-Sul do país, em especial no eixo Rio-São Paulo que acaba por definir os rumos tomados pela narrativa que é desenvolvida por historiadores com formação nessa mesma região. Por fim, para evidenciar as ausências e silenciamentos que levam ao esquecimento da História nordestina são analisados dois livros didáticos do PNLD 2018-20 nos quais é possível observar as narrativas sobre a História do Nordeste, com sua invisibilização e esquecimento para, então, se propor uma prática docente por meio uso do cordel em sala de aula.


  • Mostrar Abstract
  • O presente trabalha traz como problemática as narrativas sobre a História regional nos livros didáticos de História do ensino médio, com foco na História do Nordeste brasileiro discutindo a importância do estudo da história regional para a formação da identidade dos estudantes das regiões periféricas do Brasil. Sendo assim, nosso problema de pesquisa é o seguinte: Quais as narrativas sobre a História do Nordeste no livro didático do 2º ano do Ensino Médio e sua implicação na formação da identidade regional do educando? Como objetivo geral estabelecemos: Compreender acerca das narrativas sobre a História do Nordeste brasileiro nos livros didáticos de ensino para o 2º ano do ensino médio. Para conseguirmos alcançar nossos objetivos, pretendemos desenvolver uma pesquisa do tipo qualitativa com análise de documento, no caso, o livro didático de História do Ensino Médio. Estamos alinhados com a história cultural na medida em que o entendimento em relação as culturas são essenciais para a compreensão das histórias dos diferentes povos. São levadas em conta a narrativa histórica e sua relevância para o livro didático de História, a formação da identidade nordestina e a própria História regional. Também é construída uma análise sobre o livro didático, em especial o de História e seus aspectos culturais e mercadológicos que impactam nas narrativas, uma vez que, a indústria cultural brasileira e a editorial se encontram no Centro-Sul do país, em especial no eixo Rio-São Paulo que acaba por definir os rumos tomados pela narrativa que é desenvolvida por historiadores com formação nessa mesma região. Por fim, para evidenciar as ausências e silenciamentos que levam ao esquecimento da História nordestina são analisados dois livros didáticos do PNLD 2018-20 no qual é possível observar as narrativas sobre a História do Nordeste, seus espaços, silenciamentos e esquecimentos para, então, se propor uma prática docente por meio uso do cordel em sala de aula.

     

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  • TIAGO FERREIRA BRAYNER
  • AS CINZAS DAS IDENTIDADES OU A DIFERENÇA EM CHAMAS: O CURRÍCULO DE HISTÓRIA E A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE NEGRA DE ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO



  • Orientador : ELETA DE CARVALHO FREIRE
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELETA DE CARVALHO FREIRE
  • ROSEANE MARIA DE AMORIM
  • JAQUELINE GOMES DE JESUS
  • Data: 18/08/2023

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  • Esta pesquisa tem como objeto de estudo o currículo de história e sua relação com os processos de construção da identidade étnica de estudantes negros do ensino médio. Objetivou analisar a relação entre o currículo escolar da disciplina história e a construção da identidade étnica de estudantes negros do ensino médio. Especificamente buscou: a) compreender o processo de construção das identidades com foco na identidade étnica; b) compreender os mecanismos que podem ser utilizados pelo ensino de história para favorecer uma construção positivada da identidade étnica de estudantes negros do ensino médio; e c) elaborar uma proposta de formação para professores e professoras de história do ensino médio, tendo como eixo temático a construção da identidade étnica de estudantes negros desta etapa da educação básica. A questão que guiou a esta investigação, indaga sobre qual a relação entre o currículo de história e a construção da identidade étnica de estudantes negros do ensino médio. Trata-se de uma pesquisa qualitativa do tipo bibliográfica por meio da qual se deu a construção dos conceitos de apoio à investigação, adotados na elaboração de uma proposta de formação pedagógica para professores e professoras de história. A pesquisa revelou que um currículo ancorado na perspectiva da diferença, que considere as identidades de forma fluida, relacional, inventiva e não essencialista pode promover uma construção identitária negra positiva, valorizando os aspectos que envolvem a construção da história e dos saberes das populações negras, desmistificando e desconstruindo os preconceitos que ainda pairam sobre o desenvolvimento da negritude desses alunos. Um currículo de história que consagre a história, a cultura, a religião e os saberes das populações negras, que busque aparatos teórico-metodológicos para que as aprendizagens da disciplina história sejam consolidados, poderá contribuir com o descentramento das identidades e a construção positiva da negritude dos alunos negros e negras.


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  • This research has as object of study the history curriculum and its relationship with the processes of construction of the ethnic identity of black high school students. It aimed to analyze the relationship between the school curriculum of the subject history and the construction of the ethnic identity of black high school students. Specifically, it sought to: a) understand the construction process of identities with a focus on ethnic identity; b) understand the mechanisms that can be used by teaching history to favor a positive construction of the ethnic identity of black high school students; and c) to elaborate a training proposal for high school history teachers, having as its thematic axis the construction of the ethnic identity of black students in this stage of basic education. The question that guided this investigation asks about the relationship between the history curriculum and the construction of ethnic identity among black high school students. This is a qualitative research of the bibliographical type, through which the construction of the concepts to support the investigation was carried out, adopted in the elaboration of a proposal of pedagogical formation for professors of history. The research revealed that a curriculum anchored in the perspective of difference, which considers identities in a fluid, relational, inventive and non-essentialist way, can promote a positive black identity construction, valuing the aspects that involve the construction of history and knowledge of black populations, demystifying and deconstructing the prejudices that still hover over the development of blackness in these students. A history curriculum that enshrines the history, culture, religion and knowledge of black populations, that seeks theoretical-methodological devices so that the lessons learned in the discipline of history are consolidated, can contribute to the decentering of identities and the positive construction of blackness of black and black students.

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  • LAILA ROBERTA B.FERREIRA DO NASCIMENTO
  • HISTÓRIA LOCAL E ENSINO DE HISTÓRIA: A VILA DOS COMERCIÁRIOS DO RECIFE, UMA HERANÇA DO ESTADO NOVO

  • Orientador : RICARDO PINTO DE MEDEIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • RICARDO PINTO DE MEDEIROS
  • ANDRE MENDES SALLES
  • ZÉLIA DE OLIVEIRA GOMINHO
  • Data: 28/08/2023

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  • O presente trabalho busca compreender a importância de não tratar a história como crônica de acontecimentos, juntamente com a vontade de criar laços com a sociedade que vivencia essa história. Basicamente este foi o ponto de partida dessa pesquisa que traz as memórias subterrâneas à tona, visando analisar as histórias locais sobre a Liga Social Contra os Mocambos e as Vilas Populares da cidade do Recife no período do Estado Novo, tentando aliar esse novo arsenal de informações ao conteúdo de História do 9º ano do ensino fundamental. Diante desta inquietação em relação à sociedade e o ensino de História, assumimos o compromisso de trabalhar utilizando a metodologia de pesquisa bibliográfica e documental, entre artigos, matérias de jornais e fotografias, nos aprofundando no conhecimento sobre o Estado Novo e as Vilas Populares, mostrando o processo de mudança ocorrida na cidade do Recife, durante o governo de Getúlio Vargas e de seu interventor Agamenon Magalhães nas décadas de 1930/40. Como produto deste trabalho, foi pensado uma cartilha contendo toda a pesquisa que foi desenvolvida pelos alunos e professor e mais algumas atividades sobre o período. Esta cartilha poderá ser utilizada como suporte ao livro didático nas aulas sobre o Estado Novo e/ou pela comunidade local, a fim de obter maior conhecimento sobre a cidade do Recife.


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  • O presente trabalho busca compreender a importância de não tratar a história como crônica de acontecimentos, juntamente com a vontade de criar laços com a sociedade que vivencia essa história. Basicamente este foi o ponto de partida dessa pesquisa que traz as memórias subterrâneas à tona, visando analisar as histórias locais sobre a Liga Social Contra os Mocambos e as Vilas Populares da cidade do Recife no período do Estado Novo, tentando aliar esse novo arsenal de informações ao conteúdo de História do 9º ano do ensino fundamental. Diante desta inquietação em relação à sociedade e o ensino de História, assumimos o compromisso de trabalhar utilizando a metodologia de pesquisa bibliográfica e documental, entre artigos, matérias de jornais e fotografias, nos aprofundando no conhecimento sobre o Estado Novo e as Vilas Populares, mostrando o processo de mudança ocorrida na cidade do Recife, durante o governo de Getúlio Vargas e de seu interventor Agamenon Magalhães nas décadas de 1930/40. Como produto deste trabalho, foi pensado uma cartilha contendo toda a pesquisa que foi desenvolvida pelos alunos e professor e mais algumas atividades sobre o período. Esta cartilha poderá ser utilizada como suporte ao livro didático nas aulas sobre o Estado Novo e/ou pela comunidade local, a fim de obter maior conhecimento sobre a cidade do Recife.

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  • SHEYLA MARIA DE OLIVEIRA VASCONCELOS
  • O ENSINO DE HISTÓRIA E O TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS



  • Orientador : ADRIANA MARIA PAULO DA SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ADRIANA MARIA PAULO DA SILVA
  • LUCAS VICTOR SILVA
  • DANIELLE CRISTINE CAMELO FARIAS
  • Data: 28/08/2023

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  • A pesquisa da qual deriva a presente dissertação investigou as possibilidades de utilização da categoria “Trabalho” enquanto um princípio educativo para o ensino de História da educação de jovens e adultos (EJA). Os principais referenciais epistemológicos utilizados nesta investigação foram Antunes (2015), Arroyo (2021), Carretero (2010), Frigotto (2006), Meirieu (1998) e Saviani (2021). Além destes, nos referenciamos nos documentos curriculares oficiais do Brasil e de Pernambuco, e nas nossas próprias ações em sala de aula. Tendo por base estes referenciais argumentamos que a categoria “Trabalho”, enquanto um princípio educativo (norteador dos princípios e ações de ensino/aprendizagem), não está contemplada nos documentos curriculares oficiais e nem nas práticas didáticas desta modalidade educativa. Em razão disto, que nos parece ser uma ausência, propusemos uma sequência didática de História para a EJA (indicando a utilização da ferramenta podcast) na qual objetivamos problematizar a categoria Trabalho tanto no seu sentido ontológico, como histórico.


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  • The research from which this dissertation derives investigated the possibilities of using the category “Work” as an educational principle for teaching the History of Youth and Adult Education (EJA). The main epistemological references used in this investigation were Antunes (2015), Arroyo (2021), Carretero (2010), Frigotto (2006), Meirieu (1998) and Saviani (2021). In addition to these, we refer to official curriculum documents in Brazil and Pernambuco, and in our own actions in the classroom. Based on these references, we argue that the “Work” category, as an educational principle (guiding the teaching/learning principles and actions), is not included in the official curriculum documents or in the didactic practices of this educational modality. Due to this, which seems to be an absence, we proposed a didactic sequence of History for EJA (indicating the use of the podcast tool) in which we aimed to problematize the Work category both in its ontological and historical sense.


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  • IZABELLE FELICIANO COSTA DE SOUZA
  • O LIVRO DIDÁTICO DIGITAL: limites e potencialidades para o ensino de história no contexto da sociedade em rede

  • Orientador : ANDRE MENDES SALLES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDRE MENDES SALLES
  • ARNALDO MARTIN SZLACHTA JUNIOR
  • FLÁVIO VILAS BOAS TROVÃO
  • LUCAS VICTOR SILVA
  • Data: 29/08/2023

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  • Esta pesquisa tem como objetivo investigar e construir reflexões acerca do livro didático digital de história, analisando de forma comparativa a versão impressa e digital da mesma coleção didática, percebendo limites e potencialidades do livro a partir do que se considera cultura digital. Assim, escolhemos enquanto método a abordagem qualitativa, utilizando como fonte de pesquisa, no intuito de compreendermos o processo de adaptação do livro de história impresso para o formato digital, a coleção didática do ensino fundamental II, intitulada: “História, Sociedade & Cidadania”, em sua 4ª edição,  do autor Alfredo Boulos Júnior. Em nosso referencial teórico buscamos entender a temática a partir do conceito de cultura digital, de forma a sistematizar questões sobre o livro supostamente dito digital, assim como se o livro tem se constituído num instrumento didático que se apropria das ferramentas digitais, servindo como ancoradouro das experiências digitais vivenciadas por estudantes e professores, e se o livro digital dialoga e aproxima o conhecimento de sala de aula com o conhecimento de um mundo em constante ebulição ocasionada pelas transformações de novas ferramentas digitais que surgem a cada momento.


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  • Esta pesquisa tem como objetivo investigar e construir reflexões acerca do livro didático digital de história, analisando de forma comparativa a versão impressa e digital da mesma coleção didática, percebendo limites e potencialidades do livro a partir do que se considera cultura digital. Assim, escolhemos enquanto método a abordagem qualitativa, utilizando como fonte de pesquisa, no intuito de compreendermos o processo de adaptação do livro de história impresso para o formato digital, a coleção didática do ensino fundamental II, intitulada: “História, Sociedade & Cidadania”, em sua 4ª edição,  do autor Alfredo Boulos Júnior. Em nosso referencial teórico buscamos entender a temática a partir do conceito de cultura digital, de forma a sistematizar questões sobre o livro supostamente dito digital, assim como se o livro tem se constituído num instrumento didático que se apropria das ferramentas digitais, servindo como ancoradouro das experiências digitais vivenciadas por estudantes e professores, e se o livro digital dialoga e aproxima o conhecimento de sala de aula com o conhecimento de um mundo em constante ebulição ocasionada pelas transformações de novas ferramentas digitais que surgem a cada momento.

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  • ADRIANO MARTINS DE OLIVEIRA
  • Debates em torno dos direitos e o julgamento de Adolf Eichmann, o Júri-simulado como proposta de aprendizagem Histórica: Uma experiência na Escola Souza Brandão

  • Orientador : ARNALDO MARTIN SZLACHTA JUNIOR
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ARNALDO MARTIN SZLACHTA JUNIOR
  • PAULO JULIAO DA SILVA
  • WILIAN JUNIOR BONETE
  • Data: 30/08/2023

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  • Este trabalho parte da análise dos Direitos Humanos e o contexto que levou ao seu surgimento, uma vez que é produto de um processo histórico e social. Um dos fatores que levou à elaboração da Declaração Universal dos Direitos Humanos foi o extermínio em massa dos judeus, conhecido na historiografia como o holocausto, e outras minorias como homossexuais, testemunhas de jeová e poloneses. Propomos então uma reflexão sobre o ensino de História em aulas-oficina e júri simulados, tendo em vista que são recursos didáticos que os professores podem utilizar em sala de aula. Por fim o julgamento de Adolf Eichmann pelos israelenses, responsável pelo envio de judeus para os campos de concentração na chamada Solução Final é debatido e utilizado como modelo exemplificativo de um júri simulado.


  • Mostrar Abstract
  • O trabalho aborda questões referentes a direitos na sociedade tendo como norte o
    holocausto dos judeus e posterior julgamento de Adolf Eichmann em Jerusalém.
    Investiga a importância de expor essa problemática no ambiente escolar como
    perspectiva de aprendizagem e trazer a compreensão para os alunos de que as leis,
    convenções e tratados internacionais surgem das demandas sociais, como a Declaração
    Universal dos Direitos Humanos de 1948, e alertar da gravidade que é desprover
    determinados grupos de direitos, fato que ocorreu na Alemanha nazista. Pretende
    analisar a figura de Adolf Eichmann que, para Hannah Arendt, não se diferenciava de
    qualquer outro indivíduo e não parecia um monstro, mas enviou judeus para morrerem
    nos campos de concentração sob alegação de que estava apenas cumprindo ordens e não
    poderia fazer diferente do que foi feito, o que Arendt vai chamar de banalidade do mal.
    Com base em Isabel Barca e sua abordagem da aula-oficina, tenciona desenvolver o júri
    simulado sobre o julgamento de Adolf Eichmann para que os alunos se vejam como
    coparticipantes da construção do processo histórico, ao mesmo tempo que
    compreendam o entrelaçamento entre as lutas do passado e as demandas do presente.
    Como produto a proposta é formular uma cartilha sobre júri simulado que auxilie
    professores da disciplina história a trabalhar essa temática em sala de aula como forma
    de contribuir na formação do conhecimento histórico do estudante.

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  • WILLIAMS CRISTIAN RODRIGUES DO NASCIMENTO
  • CIDADANIA E MULTI/INTERCULTURALIDADE NO ENSINO DE HISTÓRIA NO ENSINO MÉDIO

  • Orientador : ELETA DE CARVALHO FREIRE
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELETA DE CARVALHO FREIRE
  • ROSEANE MARIA DE AMORIM
  • MARIA LUCIA FERREIRA DE FIGUEIREDO BARBOSA
  • Data: 30/08/2023

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  • Esta pesquisa discute Cidadania e multi/interculturalidade no ensino de História no Ensino Médio e decorre de inquietações acerca do debate sobre a natureza social da prática docente e a tradicional incumbência de um ensino de História com vistas à formação para a cidadania. Seu problema norteador é: como um currículo multi/intercultural de História pode contribuir para uma formação cidadã na contemporaneidade? O trabalho centraliza sua discussão no Currículo de História do Ensino Médio levando em consideração o complexo contexto social brasileiro. Defendendo uma orientação multicultural, seu objetivo geral é compreender as contribuições de um currículo multi/intercultural de História para uma formação cidadã contemporânea de estudantes do Ensino Médio. Os objetivos específicos consistem em analisar a concepção de cidadania presente nas prescrições nacionais para o ensino de História ao longo do tempo; discutir sobre um Currículo multi/intercultural de História no contexto de uma formação cidadã; e desenvolver uma proposição didática que possa contribuir para que estudantes, professores e professoras de História possam refletir sobre a cidadania como categoria indispensável à aprendizagem de conhecimentos históricos. Como metodologia, adota-se a pesquisa bibliográfica de cunho qualitativo. A pesquisa aponta que, diante de uma sociedade desigual como a brasileira, um currículo multi/intercultural de História que compreenda noções de cidadania numa perspectiva plural seja capaz de contribuir para práticas pedagógicas que promovam a participação e a escolarização comum, conduzindo a uma formação social inclusiva, democrática e cidadã em detrimento de uma educação de tendência homogeneizadora. Como produto deste trabalho, é apresentada uma proposta de ensino estruturada em sequências didáticas onde a categoria cidadania esteja na centralidade contextual dos eventos históricos ensinados, direcionando os educandos para um fim específico: uma formação ativa e orientada para a construção de uma consciência cidadã contemporânea.


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  • O trabalho debate acerca da cidadania, pela própria natureza social docente, sempre esteve muito presente na prática pedagógica de professoras e professores. O ensino de História no Brasil carrega consigo, desde a inserção curricular oficial desta disciplina, que remonta ao código disciplinar da História do Colégio Pedro II (RJ), no Regulamento de 1838 (SCHIMIDT, 2012), uma forte incumbência de formação para a cidadania, sofrendo alterações de acordo com o contexto sócio-político de cada período, como será demonstrado neste trabalho. Hoje, no século XXI, a cidadania está inserida em vastas discussões e narrativas que envolvem educação e sociedade. O conhecimento histórico, aliás, é alvo de acirradas disputas no sentido de estabelecer narrativas vitoriosas ao sabor do que socialmente se pretende impor (LAVILLE, 1999). O ser humano desejável para a sociedade brasileira, parece não haver dúvida, é o cidadão. Mas qual cidadão? Como formar esse cidadão? Muitas perguntas se mostraram pertinentes neste processo inicial de reflexões. Ponderar acerca do ensino de História, que possui uma determinada demanda formativa, exige olhar para a trajetória desta disciplina e compreender a concepção de cidadania que a acompanhou ao longo do tempo para, com propriedade, propor uma História escolar que possa favorecer uma formação cidadã na contemporaneidade.

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  • SHEILA MAGDA FERREIRA DE HOLANDA
  • A ESCOLA TAMBÉM É O LUGAR DOS ORIXÁS: O ENSINO DE HISTÓRIA E AS RELIGIÕES DE MATRIZ AFRICANA NA SALA DE AULA

  • Orientador : ADRIANA MARIA PAULO DA SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ADRIANA MARIA PAULO DA SILVA
  • LUCAS VICTOR SILVA
  • DANIELLE CRISTINE CAMELO FARIAS
  • Data: 11/09/2023

  • Mostrar Resumo
  • A presente dissertação analisa a importância de tratar da temática das religiões de matriz africana em salas de aulas do ensino médio, a partir da nossa experiência docente, no município de Sertânia, localizado a 312 km do Recife, porque identificamos que mesmo após a obrigatoriedade do Ensino da História e Cultura da África e dos Afrodescendentes, esta temática segue ausente das salas de aula de História. No desenvolvimento desse estudo, recorremos à Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e ao Currículo de Pernambuco (PE) para o Ensino Médio (EM) e verificamos que as religiões de matriz africana, apesar de serem citadas nestes documentos, não são “levadas” para as salas de aula. Em defesa da urgência de ensinar um olhar singular sobre as religiões de matriz africana nas aulas de História, utilizamos Arroyo (2013; 2014), Cavalleiro (2001), Candau (2010), Foucault (2012), Mattos (1991), Meirieu (1998), Prandi (1997), Reis (1989), Rufino (2021), Santos (2009), Silva (1995) e Walsh (2008) como principais referenciais teóricos. Defendemos um Ensino de História voltado para uma educação que valorize a diversidade cultural e que seja emancipatória. Como estratégia didática direcionada à história escolar, elaboramos uma sequência baseada no assunto “Brasil Imperial” objetivando aproximar os estudantes 2º ano do ensino médio às religiões de matriz africana, por meio aulas dialogadas, discussão de materiais fílmicos, desafios e a realização de tour virtual num tradicional terreiro de Candomblé, de Olinda. Nesta sequência argumentamos que as tradições dos Orixás, reunidas de diferentes maneiras, nos diferentes terreiros, com diferentes nomenclaturas, todas elas, expressam não só a grandeza da fé das populações afrodescendentes, mas também, uma ética eco-ambiental positiva e seu compromisso diário com as lutas anti-escravocratas e antirracistas, ontem e hoje.


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  • A presente pesquisa tem como objetivo discutir a importância de abordar a temática das religiões de matriz africana em sala de aula, a partir de narrativas e discursos que desconstruam estereótipos e diminuam o preconceito em relação a essas religiões. Para nortear o desenvolvimento do trabalho utilizamos a pesquisa qualitativa bibliográfica com análise de produções acadêmicas, livros e documentos que regem os currículos. Apoiados em Reis (1989), pretendemos discutir as religiões afro-brasileiras como forma de resistência e, referenciados em Mattos (1991), usamos o Período Imperial no Brasil como recorte espaço-temporal para discutir o surgimento dos terreiros de candomblé. Por defendermos a descolonização dos currículos escolares e a utilização de pedagogias que valorizem a diversidade cultural e os diferentes saberes presentes na escola e em nossa sociedade, utilizamos como embasamento teórico as concepções de Arroyo (2011), Candau (2010), Hall (2010), Foucault (2002), Santos (2009), Silva (1995) e Wash (2008), estudiosos que, sob uma perspectiva decolonial, defendem a necessidade de uma educação emancipadora. Pensando em um ensino de História no qual o estudante seja protagonista de suas aprendizagens, buscamos apoio em Meirieu (1998) para desenvolver, ao final da pesquisa, uma estratégia de ensino para o 2º Ano do Ensino Médio que contribua para quebrar os tabus existentes em relação à essas religiões capazes de romper com a visão depreciativa que impera sobre as elas.

2022
Dissertações
1
  • MILLENA LYRA VALENÇA
  • "FOLHAS DE NARRATIVA SEQUESTRADA": uma proposta transfeminista para o ensino de história através da HQ Xica Manicongo

     

     

  • Orientador : ELETA DE CARVALHO FREIRE
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELETA DE CARVALHO FREIRE
  • JAQUELINE GOMES DE JESUS
  • LÚCIA FALCÃO BARBOSA
  • Data: 28/01/2022

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  • Esta pesquisa tem como objeto de estudo as identidades de gênero e orientações do desejo não hegemônicas no ensino de História.Diante do silenciamento dessas atrizes e atores sociais na narrativa histórica escolar, a pesquisa objetivou investigar sob que bases epistemológicas estão ancoradas as questões de gênero e sexualidades acerca dessas subjetividades insurgentes. Propõe-se a recuperar teoricamente o caminho histórico-crítico da categoria gênero tendo como fio condutor a desestabilização do sujeito do feminismo e os tensionamentos implicados na construção teórico-política transfeminista; identificar e analisar as disputas de narrativas referentes às questões de gênero e orientações do desejo na trajetória sócio histórica das histórias em quadrinhos (HQ) além de elaborar uma proposta didática transfeminista em formato de HQ,acompanhada de orientações para prática docente. Desenvolveu-se uma pesquisa de natureza qualitativa e bibliográfica tencionada a responder como o ensino de História pode contribuir para o processo de construção e autoafirmação identitária de estudantes com identidades de gênero e orientações do desejo não hegemônicas através do referencial teórico transfeminista ancorado nos trabalhos de JESUS (2014), NASCIMENTO (2020) e OLIVEIRA (2018). Como principais resultados, negritaram-se lacunas entre os avanços nos estudos de gênero no espaço acadêmico e mesmo na historiografia, em contraste com os aparatos reguladores de estado e a prática docente que mantém a narrativa histórica escolar cisheterocentrada,colonialista e excludente.Como parte propositiva, elaborou-se uma proposta didática transfeminista em HQ, protagonizada por Xica Manicongo, considerada a primeira travesti brasileira. A partir de subsídios teóricos, políticos e estéticos, a proposta objetiva contribuir com educadoras, educadores e estudantes, através da mobilização de uma narrativa em quadrinhos com roteiro adaptado e ilustrações de mulheres trans e travestis, acompanhada de suplemento didático no qual foram problematizadas categorias de análise relativas aos estudos transfeministas e de gênero, além do método de investigação histórica.

     


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  • Esta pesquisa tem como objeto de estudo as identidades de gênero e orientações do desejo não hegemônicas no ensino de História.Diante do silenciamento dessas atrizes e atores sociais na narrativa histórica escolar, a pesquisa objetivou investigar sob que bases epistemológicas estão ancoradas as questões de gênero e sexualidades acerca dessas subjetividades insurgentes. Propõe-se a recuperar teoricamente o caminho histórico-crítico da categoria gênero tendo como fio condutor a desestabilização do sujeito do feminismo e os tensionamentos implicados na construção teórico-política transfeminista; identificar e analisar as disputas de narrativas referentes às questões de gênero e orientações do desejo na trajetória sócio histórica das histórias em quadrinhos (HQ) além de elaborar uma proposta didática transfeminista em formato de HQ,acompanhada de orientações para prática docente. Desenvolveu-se uma pesquisa de natureza qualitativa e bibliográfica tencionada a responder como o ensino de História pode contribuir para o processo de construção e autoafirmação identitária de estudantes com identidades de gênero e orientações do desejo não hegemônicas através do referencial teórico transfeminista ancorado nos trabalhos de JESUS (2014), NASCIMENTO (2020) e OLIVEIRA (2018). Como principais resultados, negritaram-se lacunas entre os avanços nos estudos de gênero no espaço acadêmico e mesmo na historiografia, em contraste com os aparatos reguladores de estado e a prática docente que mantém a narrativa histórica escolar cisheterocentrada,colonialista e excludente.Como parte propositiva, elaborou-se uma proposta didática transfeminista em HQ, protagonizada por Xica Manicongo, considerada a primeira travesti brasileira. A partir de subsídios teóricos, políticos e estéticos, a proposta objetiva contribuir com educadoras, educadores e estudantes, através da mobilização de uma narrativa em quadrinhos com roteiro adaptado e ilustrações de mulheres trans e travestis, acompanhada de suplemento didático no qual foram problematizadas categorias de análise relativas aos estudos transfeministas e de gênero, além do método de investigação histórica.

     

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  • ANTONIO DYEGO VASCONCELOS GARCIA
  • História e memórias sobre o Bairro “Xucurus” em Pesqueira/PE: subsídios para o ensino de história do município.

  • Orientador : EDSON HELY SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • EDSON HELY SILVA
  • MARIANA ALBUQUERQUE DANTAS
  • RICARDO PINTO DE MEDEIROS
  • Data: 12/08/2022

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  • Esta pesquisa versou sobre os indígenas Xukuru do Ororubá habitando o Bairro “Xucurus” na cidade de Pesqueira e como a História e as memórias dos indígenas, podem ser subsídios para o ensino nas escolas da rede privada e pública na citada cidade, de acordo com a determinação da Lei nº 11.645/2008 tornando obrigatória a temática indígena nos currículo da Educação Básica.  A pesquisa foi baseada em livros, dissertações, revistas e jornais locais, buscando compreender a situação social, política e econômica da cidade de Pesqueira e como essas circunstâncias afetaram os Xukuru do Ororubá e o bairro “Xucurus”. Foram também realizadas entrevistas  no bairro “Xucurus”, com moradores, comerciantes e professores indígenas para conhecer situações específicas de memórias sobre o cotidiano do bairro. Como produto didático será realizado um podcast intitulado “Fala Xucurus” publicado na plataforma YouTube, onde os entrevistados a partir de um roteiro, irão apresentar relatos  sobre a história do Bairro “Xucurus”. Buscando evidenciar a necessidade em pesquisar sobre cidades onde os protagonismos indígenas ocorrem, mas são invisibilizados pela elitização da história local. Importante considerar as possibilidades de utilização desse material nas escolas na rede privada e pública no município para além do livro didático, como cumprimento a Lei nº 11.645/2008 e possibilitando aos estudantes olhares outros sobre as expressões socioculturais indígenas e promovendo o (re)conhecimento e o respeito aos povos indígenas, como em Pesqueira no caso do povo Xukuru do Ororubá.


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  • Esta pesquisa versou sobre os indígenas Xukuru do Ororubá habitando o Bairro “Xucurus” na cidade de Pesqueira e como a História e as memórias dos indígenas, podem ser subsídios para o ensino nas escolas da rede privada e pública na citada cidade, de acordo com a determinação da Lei nº 11.645/2008 tornando obrigatória a temática indígena nos currículo da Educação Básica.  A pesquisa foi baseada em livros, dissertações, revistas e jornais locais, buscando compreender a situação social, política e econômica da cidade de Pesqueira e como essas circunstâncias afetaram os Xukuru do Ororubá e o bairro “Xucurus”. Foram também realizadas entrevistas  no bairro “Xucurus”, com moradores, comerciantes e professores indígenas para conhecer situações específicas de memórias sobre o cotidiano do bairro. Como produto didático será realizado um podcast intitulado “Fala Xucurus” publicado na plataforma YouTube, onde os entrevistados a partir de um roteiro, irão apresentar relatos  sobre a história do Bairro “Xucurus”. Buscando evidenciar a necessidade em pesquisar sobre cidades onde os protagonismos indígenas ocorrem, mas são invisibilizados pela elitização da história local. Importante considerar as possibilidades de utilização desse material nas escolas na rede privada e pública no município para além do livro didático, como cumprimento a Lei nº 11.645/2008 e possibilitando aos estudantes olhares outros sobre as expressões socioculturais indígenas e promovendo o (re)conhecimento e o respeito aos povos indígenas, como em Pesqueira no caso do povo Xukuru do Ororubá.

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  • MAYARA CRISTINA GOMES DE BRITO
  • "EU NÃO SOU NEGRA, SOU MORENA, SOU MARROM: a construção da identidade negra das crianças e as memórias de professoras e professores sobre a infância no espaço escolar, nos anos iniciais do ensino fundamental."

  • Orientador : MARTA MARGARIDA DE ANDRADE LIMA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • JULIANA ALVES DE ANDRADE
  • MARIA TELVIRA DA CONCEICAO
  • MARTA MARGARIDA DE ANDRADE LIMA
  • Data: 29/08/2022

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  • Por que ensinar História na perspectiva da educação antirracista para os/as estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental é importante na construção de identidades negras positivas? Esta foi a problemática que deu início a esta pesquisa, intitulada: “Eu não sou negra/o, sou morena/o”: a construção da identidade negra das crianças e a perspectiva antirracista nas aulas de História, no ensino fundamental. O objetivo do trabalho foi analisar como tem sido construído, ao longo do tempo, o reconhecimento e a aceitação das crianças com relação à sua identidade negra na escola, bem como refletir de forma propositiva, como as aulas de História podem atuar na construção de identidades negras positivas, na perspectiva antirracista. Para tanto, desenvolvemos uma pesquisa de natureza qualitativa por meio de entrevistas semiestruturadas, utilizando elementos da metodologia da história oral, com posterior transcrição e análise dos relatos coletados. No aporte teórico lançamos mão do referencial dos estudos decoloniais que problematizam a temática da identidade negra e da perspectiva antirracista; e de fontes documentais como o conjunto da legislação que embasa as diretrizes para a educação, história e cultura africana e afro-brasileira e relações étnico-raciais no Brasil. Como produto didático que compõe esta dissertação, desenvolvemos um conto infantil, baseado na memória de uma das professoras entrevistadas. Os resultados da pesquisa mostram que a maioria das/os professoras/es entrevistadas/os consideram que as mudanças ainda são pouco expressivas, no ambiente escolar, em relação ao reconhecimento e aceitação das crianças a respeito da sua cor/raça preta/negra. Por outro lado, também foi considerado que através de práticas de ensino com abordagens antirracistas, de forma embasada e problematizadora as crianças podem ter na escola, especialmente, nas aulas de História, um espaço de diálogo e de vivências diferenciadas capazes de romper com o silenciamento em relação a questões raciais e a reconhecer, de forma positiva, sua identidade negra, além de fortalecer uma formação escolar pautada na diversidade da sociedade brasileira e na necessária prática da educação antirracista.


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  • Por que ensinar História na perspectiva da educação antirracista para os/as estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental é importante na construção de identidades negras positivas? Esta foi a problemática que deu início a esta pesquisa, intitulada: “Eu não sou negra/o, sou morena/o”: a construção da identidade negra das crianças e a perspectiva antirracista nas aulas de História, no ensino fundamental. O objetivo do trabalho foi analisar como tem sido construído, ao longo do tempo, o reconhecimento e a aceitação das crianças com relação à sua identidade negra na escola, bem como refletir de forma propositiva, como as aulas de História podem atuar na construção de identidades negras positivas, na perspectiva antirracista. Para tanto, desenvolvemos uma pesquisa de natureza qualitativa por meio de entrevistas semiestruturadas, utilizando elementos da metodologia da história oral, com posterior transcrição e análise dos relatos coletados. No aporte teórico lançamos mão do referencial dos estudos decoloniais que problematizam a temática da identidade negra e da perspectiva antirracista; e de fontes documentais como o conjunto da legislação que embasa as diretrizes para a educação, história e cultura africana e afro-brasileira e relações étnico-raciais no Brasil. Como produto didático que compõe esta dissertação, desenvolvemos um conto infantil, baseado na memória de uma das professoras entrevistadas. Os resultados da pesquisa mostram que a maioria das/os professoras/es entrevistadas/os consideram que as mudanças ainda são pouco expressivas, no ambiente escolar, em relação ao reconhecimento e aceitação das crianças a respeito da sua cor/raça preta/negra. Por outro lado, também foi considerado que através de práticas de ensino com abordagens antirracistas, de forma embasada e problematizadora as crianças podem ter na escola, especialmente, nas aulas de História, um espaço de diálogo e de vivências diferenciadas capazes de romper com o silenciamento em relação a questões raciais e a reconhecer, de forma positiva, sua identidade negra, além de fortalecer uma formação escolar pautada na diversidade da sociedade brasileira e na necessária prática da educação antirracista.

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  • ALUISIO GOMES COELHO
  • OS MOVIMENTOS REVOLUCIONÁRIOS PERNAMBUCANOS NOS LIVROS DIDÁTICOS DE HISTÓRIA E O TRABALHO DOCENTE: Um conjunto de sequências didáticas para explorar o tema em sala de aula.  

  • Orientador : JULIANA ALVES DE ANDRADE
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ANDRE MENDES SALLES
  • JULIANA ALVES DE ANDRADE
  • TIAGO DA SILVA CESAR
  • Data: 30/08/2022

  • Mostrar Resumo
  • A dissertação estuda como são abordados os temas relativos aos movimentos revolucionários ocorridos em Pernambuco no século XIX nos livros didáticos de História aprovados do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) do Ensino Fundamental (Ano finais) para período de 2020-2023  e como podem ser trabalhados pelo docenteem sala de aula, através de um conjunto de sequências didáticas. A presente dissertação teve origem apartir das reflexões sobre minha prática docente (1990) na rede básica de ensino do estado de Pernambuco (pública e privada). Diante das questões relativas à prática didática, despertou-me o interesse de pesquisar como a História de Pernambuco, especificamente, como a Revolução Pernambucana de 1817 e a Revolta do Rodeador de 1820, são abordadas nas coleções destinadas aos estudantes do 8º ano do Ensino Fundamental (Anos Finais). Para tal, a dissertação se debruça sobre as onze coleções, tendo por referencial teórico o conceito de Transposição Didática, formulada pelo Yves Chevallard. O trabalho também lançará mão dos conceitos de  saber histórico escolar,  revolução e revolta e dos procedimentos analíticos da Análise de Conteúdo para entender o lugar do debate sobre a Revolução Pernambucana de 1817 e a Revolta do Rodeador nos Livros didáticos de História. Como resultado, identificamos que a Revolução Pernambucana é um tema recorrente  em dez coleções, enquanto que a Revolta do Rodeador não é mencionada em  nenhuma coleção. Nesse sentido, o produto da dissertação é um produto pedagógico, que permite o planejamento de ações para explorar em sala de aula essa dimensão das revoltas, logo, o nosso produto é um conjunto de sequências didáticas que oferecem propostas de trabalho com a temática para a sala de aula.  


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  • A dissertação estuda como são abordados os temas relativos aos movimentos revolucionários ocorridos em Pernambuco no século XIX nos livros didáticos de História aprovados do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) do Ensino Fundamental (Ano finais) para período de 2020-2023  e como podem ser trabalhados pelo docenteem sala de aula, através de um conjunto de sequências didáticas. A presente dissertação teve origem apartir das reflexões sobre minha prática docente (1990) na rede básica de ensino do estado de Pernambuco (pública e privada). Diante das questões relativas à prática didática, despertou-me o interesse de pesquisar como a História de Pernambuco, especificamente, como a Revolução Pernambucana de 1817 e a Revolta do Rodeador de 1820, são abordadas nas coleções destinadas aos estudantes do 8º ano do Ensino Fundamental (Anos Finais). Para tal, a dissertação se debruça sobre as onze coleções, tendo por referencial teórico o conceito de Transposição Didática, formulada pelo Yves Chevallard. O trabalho também lançará mão dos conceitos de  saber histórico escolar,  revolução e revolta e dos procedimentos analíticos da Análise de Conteúdo para entender o lugar do debate sobre a Revolução Pernambucana de 1817 e a Revolta do Rodeador nos Livros didáticos de História. Como resultado, identificamos que a Revolução Pernambucana é um tema recorrente  em dez coleções, enquanto que a Revolta do Rodeador não é mencionada em  nenhuma coleção. Nesse sentido, o produto da dissertação é um produto pedagógico, que permite o planejamento de ações para explorar em sala de aula essa dimensão das revoltas, logo, o nosso produto é um conjunto de sequências didáticas que oferecem propostas de trabalho com a temática para a sala de aula.  

5
  • IRÍS BARBOSA DA SILVA
  • DO CERNE DE SUAS FRAGILIDADES BROTARÁ A SUA FORÇA - NARRANDO A TRAJETÓRIA DE MULHERES NEGRAS INSPIRADORAS

  • Orientador : ELETA DE CARVALHO FREIRE
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELETA DE CARVALHO FREIRE
  • ROSEANE MARIA DE AMORIM
  • JAQUELINE GOMES DE JESUS
  • Data: 30/08/2022

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  • Esta pesquisa tem como tema A relação entre a presença de mulheres negras na História ensinada e a autodefinição étnico-racial de meninas negras. Seu objetivo geral foi compreender como, a partir das epistemes de mulheres negras, o ensino de História pode contribuir para experiências escolares positivas de meninas negras. Os objetivos específicos elencados foram: a) repensar a partir das epistemes de intelectuais negras o lugar de opressão e silenciamento conferido às mulheres negras nas narrativas históricas tradicionais; b) identificar estratégias de resistência das mulheres negras no Brasil ao longo da história; c) dialogar sobre as trajetórias de vida de personalidades femininas negras para propor ações de intervenção junto às/aos estudantes. Para pensar sobre a agência histórica da população afrodiaspórica em geral e das mulheres negras em particular, a metodologia escolhida foi a pesquisa bibliográfica. Por sua vez, esta incidiu majoritariamente sobre a produção de autoras e autores subalternos, em especial da teoria afrocêntrica e do feminismo negro. Assim, ela dialogou com Lélia González (2020), Beatriz Nascimento (2006), Sueli Carneiro (2011), Conceição Evaristo (2017), bell hooks (2017), Abdias do Nascimento (1978, 1980), Eduardo Oliveira (2007), Molefi K. Asante (2009), Amadou Hampâté Bâ (2010) dentre outras e outros. Dessa feita, a pesquisa elegeu como categorias teóricas a ancestralidade, a narrativa histórica das mulheres negras, a Educação Histórica emancipatória, a interseccionalidade, a afrocentricidade e a escrevivência Nessa senda, apresentou afrodiaspóricas que de modo individual ou coletivo, gestaram projetos políticos inspiradores. Por isso, são potências insurgentes que podem ocupar espaços regulares nos currículos e nas aulas de História. Como desdobramento desse estudo construiu-se a proposição didática Cineclube Literário Mulheres Atlânticas, que será desenvolvido nas aulas de História com discentes do 7º ano - anos finais - do Ensino Fundamental.


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  • Esta pesquisa tem como tema A relação entre a presença de mulheres negras na História ensinada e a autodefinição étnico-racial de meninas negras. Seu objetivo geral foi compreender como, a partir das epistemes de mulheres negras, o ensino de História pode contribuir para experiências escolares positivas de meninas negras. Os objetivos específicos elencados foram: a) repensar a partir das epistemes de intelectuais negras o lugar de opressão e silenciamento conferido às mulheres negras nas narrativas históricas tradicionais; b) identificar estratégias de resistência das mulheres negras no Brasil ao longo da história; c) dialogar sobre as trajetórias de vida de personalidades femininas negras para propor ações de intervenção junto às/aos estudantes. Para pensar sobre a agência histórica da população afrodiaspórica em geral e das mulheres negras em particular, a metodologia escolhida foi a pesquisa bibliográfica. Por sua vez, esta incidiu majoritariamente sobre a produção de autoras e autores subalternos, em especial da teoria afrocêntrica e do feminismo negro. Assim, ela dialogou com Lélia González (2020), Beatriz Nascimento (2006), Sueli Carneiro (2011), Conceição Evaristo (2017), bell hooks (2017), Abdias do Nascimento (1978, 1980), Eduardo Oliveira (2007), Molefi K. Asante (2009), Amadou Hampâté Bâ (2010) dentre outras e outros. Dessa feita, a pesquisa elegeu como categorias teóricas a ancestralidade, a narrativa histórica das mulheres negras, a Educação Histórica emancipatória, a interseccionalidade, a afrocentricidade e a escrevivência Nessa senda, apresentou afrodiaspóricas que de modo individual ou coletivo, gestaram projetos políticos inspiradores. Por isso, são potências insurgentes que podem ocupar espaços regulares nos currículos e nas aulas de História. Como desdobramento desse estudo construiu-se a proposição didática Cineclube Literário Mulheres Atlânticas, que será desenvolvido nas aulas de História com discentes do 7º ano - anos finais - do Ensino Fundamental.

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  • GEISON MARCELINO BARBOSA
  • "EU NASCI HÁ DEZ MIL ANOS ATRÁS": O USO DO ROCK COMO RECURSO DIDÁTICO NAS AULAS DE HISTÓRIA.

  • Orientador : LUCAS VICTOR SILVA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ADRIANA MARIA PAULO DA SILVA
  • DANIELLE CRISTINE CAMELO FARIAS
  • LUCAS VICTOR SILVA
  • Data: 30/08/2022

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  • A presente dissertação tem como objetivo analisar o uso de canções, especificamente o Rock como recurso didático para o Ensino de História. Entendemos a música como fonte e como narrativa histórica que vêm subsidiar o professor em sua prática pedagógica. Neste trabalho, seguiu-se a linha de pesquisa Linguagens e Narrativas Históricas: Produção e Difusão. Nosso recorte temporal foi a segunda metade do século XX, na qual se iniciou a produção do Rock brasileiro. Partindo da rota de que a canção é também um documento histórico, trilha-se no caminho em que as canções são recursos didáticos que auxiliam à produção historiográfica. Aqui, não se quer anular outras produções, mas possibilitar a ampliação do repertório musical dos estudantes, assim amplificando o saber. A canção popular é aqui pensada como sendo uma ferramenta pedagógica que permite pensar a História. Afinal, trabalhar com música nas aulas não é novidade. As possibilidades são as mais diversas quando usamos canções, porém, há alguns desafios, um deles é ampliar a audição dos educandos. Outro é transformar a canção em objeto de investigação num documento histórico. Muitas vezes os estudantes encontram na música somente um meio de entretenimento. Outro desafio de se trabalhar com canções no Ensino de História é o uso isolado da letra sem a melodia, só a letra como texto também tem sua importância, contudo, quando há a audição das canções, amplia-se a compreensão. A canção na sua íntegra pode ser: dinâmica, rítmica, melódica. Além disso, o instrumental da canção pode ser elemento surpreendente de investigação.


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  • A presente dissertação tem como objetivo analisar o uso de canções, especificamente o Rock como recurso didático para o Ensino de História. Entendemos a música como fonte e como narrativa histórica que vêm subsidiar o professor em sua prática pedagógica. Neste trabalho, seguiu-se a linha de pesquisa Linguagens e Narrativas Históricas: Produção e Difusão. Nosso recorte temporal foi a segunda metade do século XX, na qual se iniciou a produção do Rock brasileiro. Partindo da rota de que a canção é também um documento histórico, trilha-se no caminho em que as canções são recursos didáticos que auxiliam à produção historiográfica. Aqui, não se quer anular outras produções, mas possibilitar a ampliação do repertório musical dos estudantes, assim amplificando o saber. A canção popular é aqui pensada como sendo uma ferramenta pedagógica que permite pensar a História. Afinal, trabalhar com música nas aulas não é novidade. As possibilidades são as mais diversas quando usamos canções, porém, há alguns desafios, um deles é ampliar a audição dos educandos. Outro é transformar a canção em objeto de investigação num documento histórico. Muitas vezes os estudantes encontram na música somente um meio de entretenimento. Outro desafio de se trabalhar com canções no Ensino de História é o uso isolado da letra sem a melodia, só a letra como texto também tem sua importância, contudo, quando há a audição das canções, amplia-se a compreensão. A canção na sua íntegra pode ser: dinâmica, rítmica, melódica. Além disso, o instrumental da canção pode ser elemento surpreendente de investigação.

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  • PAULO FELIPE NOGUEIRA
  • ALEIJANDO O ENSINO DE HISTÓRIA: NARRATIVAS DE ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA.

  • Orientador : JULIANA ALVES DE ANDRADE
  • MEMBROS DA BANCA :
  • MARIVETE GESSER
  • HUMBERTO DA SILVA MIRANDA
  • JULIANA ALVES DE ANDRADE
  • LÚCIA FALCÃO BARBOSA
  • Data: 31/08/2022

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  • O alto percentual de estudantes com deficiência nos espaços escolares e os desdobramentos causados por essa presença, nos estimulam a pensar sobre corpos e narrativas produzidas sobre esses sujeitos na educação básica. Nesse sentido, o presente trabalho tem como objetivo ouvir educandas(os) com deficiência e observar suas narrativas acerca de suas experiências de vida e sua relação com espaço escolar. Para realização deste estudo, tomamos por referência os Estudos da Deficiência e o Modelo Social da Deficiência em diálogo com Teoria Queer-Crip, Estudos da Diferença e da Micro-história. Assim, no primeiro momento apresentamos um panorama da produção bibliográfica acerca desses debates teóricos. Em seguida, buscamos entender qual o lugar da pessoa com deficiência nas produções acadêmicas (2009-2019), salientando os achados no ensino de história. Como cerne da pesquisa, ouvimos e analisamos as narrativas acerca das experiências de estudantes com deficiência, usando a metodologia da História Oral Temática, como forma de entender o lugar e as narrativas que estudantes com deficiência  produzem de si, dos outros e do espaço escolar.  Como resultado acerca do lugar da pessoa com deficiência na produção acadêmica, observamos que, dos poucos estudos que relacionam deficiência e ensino de história, a educação em história se conecta a práticas discursivas que se alinham ao paradigma da Integração e ao Modelo Médico, produzindo e/ou reproduzindo a marginalização e a invisibilidade das pessoas com deficiência. Revelando-nos, assim, um perfil capacitista da pesquisa em ensino de história. Como principais resultados da pesquisa de campo, os relatos dos estudantes com deficiência permitem-nos pensar que o ambiente escolar e que aulas de história não lhes proporcionam espaços para que eles narrem suas histórias; o quanto os estigmas e preconceitos em torno dos seus corpos limitam seus acessos, sobretudo os interpessoais; bem como, seus gostos e interesses, inclusive os escolares, estão pautados nos afetos. Por fim,  propomos a HQ Núbia: “meu nome não é especial!”, como material pedagógico a fim de visibilizar de forma positiva as narrativas de pessoas com deficiência, bem como combater estigmas que permeiam seus corpos e vivências, numa perspectiva da Educação e Ensino de História Inclusivos e Anticapacitistas a partir dos saberes históricos escolares.


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  • O alto percentual de estudantes com deficiência nos espaços escolares e os desdobramentos causados por essa presença, nos estimulam a pensar sobre corpos e narrativas produzidas sobre esses sujeitos na educação básica. Nesse sentido, o presente trabalho tem como objetivo ouvir educandas(os) com deficiência e observar suas narrativas acerca de suas experiências de vida e sua relação com espaço escolar. Para realização deste estudo, tomamos por referência os Estudos da Deficiência e o Modelo Social da Deficiência em diálogo com Teoria Queer-Crip, Estudos da Diferença e da Micro-história. Assim, no primeiro momento apresentamos um panorama da produção bibliográfica acerca desses debates teóricos. Em seguida, buscamos entender qual o lugar da pessoa com deficiência nas produções acadêmicas (2009-2019), salientando os achados no ensino de história. Como cerne da pesquisa, ouvimos e analisamos as narrativas acerca das experiências de estudantes com deficiência, usando a metodologia da História Oral Temática, como forma de entender o lugar e as narrativas que estudantes com deficiência  produzem de si, dos outros e do espaço escolar.  Como resultado acerca do lugar da pessoa com deficiência na produção acadêmica, observamos que, dos poucos estudos que relacionam deficiência e ensino de história, a educação em história se conecta a práticas discursivas que se alinham ao paradigma da Integração e ao Modelo Médico, produzindo e/ou reproduzindo a marginalização e a invisibilidade das pessoas com deficiência. Revelando-nos, assim, um perfil capacitista da pesquisa em ensino de história. Como principais resultados da pesquisa de campo, os relatos dos estudantes com deficiência permitem-nos pensar que o ambiente escolar e que aulas de história não lhes proporcionam espaços para que eles narrem suas histórias; o quanto os estigmas e preconceitos em torno dos seus corpos limitam seus acessos, sobretudo os interpessoais; bem como, seus gostos e interesses, inclusive os escolares, estão pautados nos afetos. Por fim,  propomos a HQ Núbia: “meu nome não é especial!”, como material pedagógico a fim de visibilizar de forma positiva as narrativas de pessoas com deficiência, bem como combater estigmas que permeiam seus corpos e vivências, numa perspectiva da Educação e Ensino de História Inclusivos e Anticapacitistas a partir dos saberes históricos escolares.

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  • MÁRJORIE MARIA CARNEIRO PIRES
  • PROFESSORES DE HISTÓRIA E AS MÍDIAS DIGITAIS: possibilidades ao Ensino de História

  • Orientador : GUSTAVO MANOEL DA SILVA GOMES
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALEXIA PADUA FRANCO
  • GUSTAVO MANOEL DA SILVA GOMES
  • JULIANA ALVES DE ANDRADE
  • LÚCIA FALCÃO BARBOSA
  • Data: 23/11/2022

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  • A presente pesquisa tem o intuito de averiguar a produção de conteúdos de História nas mídias digitais por professores de História da educação básica de Pernambuco. Parte-se da premissa de que o mundo digital é uma realidade que interfere e reconfigura as possibilidades educativas, haja vista as mudanças ocasionadas pelo advento da formação da Sociedade em Rede e da cibercultura. Desta forma, o trabalho dialoga com a História Pública e Digital, ao apresentar as mídias digitais como novos espaços de atuação do professor de História, na medida em que ele pode contribuir com novas formas de construção e disposição do conhecimento histórico a um público amplo. Assim, inicialmente apresentamos uma discussão teórica acerca da sociedade em rede e da influência do mundo digital sobre a educação brasileira, especificamente sobre o Ensino de História, em seguida, tratamos da História Pública e Digital e das inovações desencadeadas à (re)estruturação e à divulgação do conhecimento histórico. Por fim, dedicamo-nos a analisar a atuação de professores de história nas mídias digitais, considerando-os como agentes da história pública e digital. Essa análise foi feita em duas etapas, primeiro através de um formulário eletrônico desenvolvido no google forms para realizar um levantamento do perfil e das produções dos docentes que se engajam no mundo digital, e depois através de entrevistas realizadas com três professores selecionados. Por meio das entrevistas concedidas elaboramos o produto didático desta dissertação, o catálogo intitulado “Conversas com professores: uso das mídias digitais no Ensino de História”, em que são apresentadas as vivências digitais dos docentes que se dedicam a fomentar o conhecimento histórico no mundo digital, socializando-as a fim de contribuir com o ensino e a aprendizagem em História.


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  • The present research aims to investigate the production of History content in digital media by History teachers of basic education in Pernambuco. It starts from the premise that the digital world is a reality that interferes and reconfigures educational possibilities, given the changes caused by the advent of the formation of the Network Society and cyberculture. In this way, the work dialogues with Public and Digital History, by presenting digital media as new spaces for the History teacher, insofar as he can contribute with new forms of construction and provision of historical knowledge to a wide audience. Thus, initially we present a theoretical discussion about the network society and the influence of the digital world on Brazilian education, specifically on the Teaching of History, then we deal with Public and Digital History and the innovations triggered by the structuring and dissemination of knowledge historic. Finally, we dedicated ourselves to analyzing the answers obtained by the electronic form developed in google forms, in which questions were presented in order to carry out a survey of the profile and productions of teachers who engaged in the digital world. We intend to make these experiences the didactic product of this dissertation, which aims to create a catalog in which the digital platforms of teachers who are dedicated to promoting historical knowledge in the virtual world are presented, socializing them in order to contribute to teaching and learning in History.

2021
Dissertações
1
  • PEDRO BOTELHO ROCHA
  • PROFESSORES YOUTUBERS E ENSINO DE HISTÓRIA: critérios, limites e novas linguagens na era digital

  • Orientador : JULIANA ALVES DE ANDRADE
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ALEXIA PADUA FRANCO
  • ARNALDO MARTIN SZLACHTA JUNIOR
  • BRUNO LEAL PASTOR DE CARVALHO
  • JULIANA ALVES DE ANDRADE
  • Data: 29/07/2021

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  • Este trabalho analisa as diferentes estratégias, métodos e saberes que compõem o trabalho do professor de História através do YouTube, observando como a produção de vídeos e materiais pedagógicos vem ampliando o ensino de Histórias nas redes. Temos como objetivos compreender como a cultura digital tem se integrado a realidade de professores, incorporando elementos da comunicação e publicidade como estratégias de produção e disseminação de seu trabalho pedagógico, consolidando suas narrativas históricas; observar como os vídeos do YouTube podem ser trabalhados no ensino escolar de História; e categorizar saberes docentes (TARDIFF; LESSARD; LAHAYE, 1991; SHULMAN, 2015; MONTEIRO, 2010) e perfis dos professores que atuam no ensino de História na plataforma do YouTube. Diante do crescimento de produções audiovisuais voltadas para a educação, as chamadas videoaulas (RAMOS NETO; SÁ, 2019), utilizamos o conceito de Professor Youtuber para delimitar o modelo de docente que ensina por esse meio audiovisual digital. A metodologia do trabalho se deu através de revisão bibliográfica sobre cultura digital, educação audiovisual e Ensino de História; coleta e análise de dados referentes a três canais de ensino de História no YouTube e suas produções audiovisuais, e entrevistas com os professores criadores de conteúdo desses respectivos canais. A partir deste trabalho, propusemos como produto pedagógico a criação de um eBook que compartilha estratégias, caminhos e possibilidades para professores que desejam trabalhar com o ensino de História através do YouTube.


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  • Este trabalho analisa as diferentes estratégias, métodos e saberes que compõem o trabalho do professor de História através do YouTube, observando como a produção de vídeos e materiais pedagógicos vem ampliando o ensino de Histórias nas redes. Temos como objetivos compreender como a cultura digital tem se integrado a realidade de professores, incorporando elementos da comunicação e publicidade como estratégias de produção e disseminação de seu trabalho pedagógico, consolidando suas narrativas históricas; observar como os vídeos do YouTube podem ser trabalhados no ensino escolar de História; e categorizar saberes docentes (TARDIFF; LESSARD; LAHAYE, 1991; SHULMAN, 2015; MONTEIRO, 2010) e perfis dos professores que atuam no ensino de História na plataforma do YouTube. Diante do crescimento de produções audiovisuais voltadas para a educação, as chamadas videoaulas (RAMOS NETO; SÁ, 2019), utilizamos o conceito de Professor Youtuber para delimitar o modelo de docente que ensina por esse meio audiovisual digital. A metodologia do trabalho se deu através de revisão bibliográfica sobre cultura digital, educação audiovisual e Ensino de História; coleta e análise de dados referentes a três canais de ensino de História no YouTube e suas produções audiovisuais, e entrevistas com os professores criadores de conteúdo desses respectivos canais. A partir deste trabalho, propusemos como produto pedagógico a criação de um eBook que compartilha estratégias, caminhos e possibilidades para professores que desejam trabalhar com o ensino de História através do YouTube.

2
  • JOSE EMERSON MAXIMO DE CARVALHO
  • EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E DOCUMENTAÇÃO NARRATIVA: por uma memória das práticas docentes

  • Orientador : LÚCIA FALCÃO BARBOSA
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELETA DE CARVALHO FREIRE
  • ELIZEU CLEMENTINO DE SOUZA
  • GUSTAVO MANOEL DA SILVA GOMES
  • LÚCIA FALCÃO BARBOSA
  • Data: 18/08/2021

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  • Esta pesquisa investigou as práticas pedagógicas de professores(as) de História da Educação Básica do Alto Sertão de Alagoas com a educação das relações étnico-raciais. Partimos da premissa de que o(a) professor(a) de História, em sua atividade profissional, é produtor de saberes, conhecimentos e estratégias que são próprios do seu trabalho (NÓVOA, 1992, 2009, 2019; TARDIF, 2008). Diante disso, a nossa problemática girou em torno de como a Lei nº 10.639/03 e todo o conjunto de normas, diretrizes e orientações para o trabalho com a educação das relações étnico-raciais tem exigido a mobilização de novos saberes e práticas pedagógicas por parte dos (as) professores(as) de História que são chamados a aplicá-los e, portanto, adaptá-los para o contexto da sala de aula. Assim, este trabalhou objetivou identificar, registrar e analisar as práticas docentes desses profissionais da Educação Básica no trabalho com a educação das relações étnico-raciais. Para isso, utilizamos como Metodologia de pesquisa a Documentação Narrativa, a partir dos estudos de Daniel Suárez (2016, 2017, 2019) que a concebe como um instrumento de pesquisa em educação e como proposta de formação horizontal e colaborativa a partir da produção de textos narrativos de experiências e práticas pedagógicas pelos(as) próprios(as) professores(as) autores(as) dessas mesmas práticas. Dessa forma, buscamos compreender, a partir da própria perspectiva desses profissionais, os saberes, as estratégias, os materiais e as práticas que estão sendo mobilizadas para o trabalho com a educação das relações étnico-raciais no cenário real da sala de aula. Temos como fundamentação teórica os Estudos Culturais em torno do olhar do Multiculturalismo Crítico para a compreensão das relações entre Identidade/Diferença a partir de autores como Stuart Hall (2001, 2005), Tomaz Tadeu (2005,2012) e Antônio Moreira (2002) e do Interculturalismo Crítico a partir de Catherine Wlash (2010) e Vera Candau (2011). Argumentamos que essas perspectivas nos fornecem um arcabouço epistêmico, teórico e metodológico para pensarmos uma aula de História antirracista na perspectiva da Lei nº 10.639/03. Na parte propositiva deste trabalho, apresentamos um diário de práticas docentes do ensino de História com a educação das relações étnico-raciais elaborado a partir das narrativas dos(as) próprios(as) professores(as) protagonistas destas mesmas práticas, como um material pedagógico de apoio para o trabalho com a temática na Educação Básica e como um registro da memória das práticas pedagógicas.


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  • Esta pesquisa investigou as práticas pedagógicas de professores(as) de História da Educação Básica do Alto Sertão de Alagoas com a educação das relações étnico-raciais. Partimos da premissa de que o(a) professor(a) de História, em sua atividade profissional, é produtor de saberes, conhecimentos e estratégias que são próprios do seu trabalho (NÓVOA, 1992, 2009, 2019; TARDIF, 2008). Diante disso, a nossa problemática girou em torno de como a Lei nº 10.639/03 e todo o conjunto de normas, diretrizes e orientações para o trabalho com a educação das relações étnico-raciais tem exigido a mobilização de novos saberes e práticas pedagógicas por parte dos (as) professores(as) de História que são chamados a aplicá-los e, portanto, adaptá-los para o contexto da sala de aula. Assim, este trabalhou objetivou identificar, registrar e analisar as práticas docentes desses profissionais da Educação Básica no trabalho com a educação das relações étnico-raciais. Para isso, utilizamos como Metodologia de pesquisa a Documentação Narrativa, a partir dos estudos de Daniel Suárez (2016, 2017, 2019) que a concebe como um instrumento de pesquisa em educação e como proposta de formação horizontal e colaborativa a partir da produção de textos narrativos de experiências e práticas pedagógicas pelos(as) próprios(as) professores(as) autores(as) dessas mesmas práticas. Dessa forma, buscamos compreender, a partir da própria perspectiva desses profissionais, os saberes, as estratégias, os materiais e as práticas que estão sendo mobilizadas para o trabalho com a educação das relações étnico-raciais no cenário real da sala de aula. Temos como fundamentação teórica os Estudos Culturais em torno do olhar do Multiculturalismo Crítico para a compreensão das relações entre Identidade/Diferença a partir de autores como Stuart Hall (2001, 2005), Tomaz Tadeu (2005,2012) e Antônio Moreira (2002) e do Interculturalismo Crítico a partir de Catherine Wlash (2010) e Vera Candau (2011). Argumentamos que essas perspectivas nos fornecem um arcabouço epistêmico, teórico e metodológico para pensarmos uma aula de História antirracista na perspectiva da Lei nº 10.639/03. Na parte propositiva deste trabalho, apresentamos um diário de práticas docentes do ensino de História com a educação das relações étnico-raciais elaborado a partir das narrativas dos(as) próprios(as) professores(as) protagonistas destas mesmas práticas, como um material pedagógico de apoio para o trabalho com a temática na Educação Básica e como um registro da memória das práticas pedagógicas.

3
  • KARLA VIVIANE MOREIRA BRASILINO
  • O RECIFE COMO ESPAÇO EDUCATIVO E A EDUCAÇÃO PATRIMONIAL: UMA PROPOSTA DE ENSINO SOBRE A REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA DE 1817

  • Orientador : RICARDO PINTO DE MEDEIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • RICARDO PINTO DE MEDEIROS
  • ARNALDO MARTIN SZLACHTA JUNIOR
  • CLÁUDIA ENGLER CURY
  • Data: 31/08/2021

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  • Este trabalho é fruto da reflexão sobre a necessidade de desenvolver meios
    dinâmicos de ensino de assuntos relacionados à História de Pernambuco, em
    virtude da carência de abordagem nos livros didáticos e da demanda dos estudantes
    por estudarem conteúdos mais próximos a ele. Seguindo esta perspectiva, a
    presente pesquisa objetivou investigar as possibilidades de ensino da Revolução
    Pernambucana de 1817 a partir dos patrimônios culturais. Como proposta, foi
    desenvolvida uma sequência didática que culmina em um roteiro histórico pelos
    patrimônios culturais materiais do Recife que serviram de palco para este importante
    acontecimento histórico do século XIX, através da metodologia da educação
    patrimonial. A sequência didática foi, então, transformada em um produto
    pedagógico intitulado “”Revolução Pernambucana de 1817: cartilha didática de
    educação patrimonial”. Sendo pensado em cenário anterior à pandemia, a pesquisa
    precisou passar por ajustes nas diversas etapas de aplicação da sequência e na
    avaliação junto aos alunos, uma vez que com a pandemia do coronavírus, iniciada
    em 2020, as aulas presenciais das escolas foram suspensas e os espaços culturais
    foram fechados por tempo indeterminado. Como consequência, as atividades
    elaboradas na sequência para serem feitas de forma presencial foram adaptadas
    para a realidade do cenário remoto, com todos os desafios enfrentados no contexto
    de uma escola pública brasileira. Apesar das intercorrências, a cartilha adaptada
    cumpriu a função de ser um material didático que guia professores no ensino de
    uma temática específico e possibilitou aos alunos a experiência de uma nova
    ferramenta de aprendizagem, de modo que foram atendidos de forma satisfatória,
    durante a aplicação da cartilha, os seguintes critérios de análise: aderência, impacto,
    aplicabilidade, inovação e complexidade.


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  • Este trabalho é fruto da reflexão sobre a necessidade de desenvolver meios
    dinâmicos de ensino de assuntos relacionados à História de Pernambuco, em
    virtude da carência de abordagem nos livros didáticos e da demanda dos estudantes
    por estudarem conteúdos mais próximos a ele. Seguindo esta perspectiva, a
    presente pesquisa objetivou investigar as possibilidades de ensino da Revolução
    Pernambucana de 1817 a partir dos patrimônios culturais. Como proposta, foi
    desenvolvida uma sequência didática que culmina em um roteiro histórico pelos
    patrimônios culturais materiais do Recife que serviram de palco para este importante
    acontecimento histórico do século XIX, através da metodologia da educação
    patrimonial. A sequência didática foi, então, transformada em um produto
    pedagógico intitulado “”Revolução Pernambucana de 1817: cartilha didática de
    educação patrimonial”. Sendo pensado em cenário anterior à pandemia, a pesquisa
    precisou passar por ajustes nas diversas etapas de aplicação da sequência e na
    avaliação junto aos alunos, uma vez que com a pandemia do coronavírus, iniciada
    em 2020, as aulas presenciais das escolas foram suspensas e os espaços culturais
    foram fechados por tempo indeterminado. Como consequência, as atividades
    elaboradas na sequência para serem feitas de forma presencial foram adaptadas
    para a realidade do cenário remoto, com todos os desafios enfrentados no contexto
    de uma escola pública brasileira. Apesar das intercorrências, a cartilha adaptada
    cumpriu a função de ser um material didático que guia professores no ensino de
    uma temática específico e possibilitou aos alunos a experiência de uma nova
    ferramenta de aprendizagem, de modo que foram atendidos de forma satisfatória,
    durante a aplicação da cartilha, os seguintes critérios de análise: aderência, impacto,
    aplicabilidade, inovação e complexidade.

4
  • ADINALY PEREIRA BARBOZA
  • INTERCULTURALIDADE E DECOLONIALIDADE NO CURRÍCULO DE HISTÓRIA: OLHARES PARA A REEDUCAÇÃO ÉTNICO-RACIAL EM TURMAS DOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

  • Orientador : ELETA DE CARVALHO FREIRE
  • MEMBROS DA BANCA :
  • ELETA DE CARVALHO FREIRE
  • ROSEANE MARIA DE AMORIM
  • TATIANA CRISTINA DOS SANTOS DE ARAUJO
  • Data: 16/12/2021

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  • RESUMO

     

    Esta pesquisa tem como tema “Interculturalidade e decolonialidade no currículo de História: olhares para a educação étnico-racial em turmas dos anos finais do ensino fundamental”. Seu objetivo foi identificar e analisar aproximações e distanciamentos entre a proposta curricular do município do Paulista, em Pernambuco, e o atendimento a Lei 10.639/2003 e as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais no ensino de História, nos anos finais do ensino fundamental. Para isso, desenvolvemos uma pesquisa de natureza qualitativa do tipo documental, cujos dados foram buscados nas expectativas de aprendizagem para os anos finais do ensino fundamental da referida proposta. Aos dados obtidos aplicamos a análise de conteúdo. Com esse propósito, fizemos o mapeamento e a categorização dos dados utilizando o referencial teórico adotado na investigação. No âmbito desta pesquisa, desenvolvemos um jogo educativo digital, como material didático para o ensino de História. No jogo são abordadas narrativas afro-diaspóricas, reconhecendo a história dos negros/as na condição de sujeitos, reconsiderando e ressignificando a História e cultura da África e dos afro-brasileiros. Para atingir os objetivos da investigação, dialogamos com a perspectiva teórica e política dos estudos pós-coloniais latino-americanos, apoiada nos estudos dos autores decoloniais Aníbal Quijano (2005), Edgardo Lander (2005), Walter Mignolo (2005, 2008), Catherine Walsh (2005, 2012) e Nelson Maldonado-Torres (2007), do grupo de pesquisa Modernidade/Colonialidade. Os resultados apontam que o currículo de História é lacunar no que propõe a educação das relações étnico-raciais. Essa invisibilidade não acontece com o currículo de Educação em Direitos Humanos e Cidadania, pois nesse componente curricular as expectativas de aprendizagem alicerçadas no tratamento das questões raciais possuem maior relevância e estão diretamente relacionadas com as disposições normativas da legislação antirracista.


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  • RESUMO

     

    Esta pesquisa tem como tema “Interculturalidade e decolonialidade no currículo de História: olhares para a educação étnico-racial em turmas dos anos finais do ensino fundamental”. Seu objetivo foi identificar e analisar aproximações e distanciamentos entre a proposta curricular do município do Paulista, em Pernambuco, e o atendimento a Lei 10.639/2003 e as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais no ensino de História, nos anos finais do ensino fundamental. Para isso, desenvolvemos uma pesquisa de natureza qualitativa do tipo documental, cujos dados foram buscados nas expectativas de aprendizagem para os anos finais do ensino fundamental da referida proposta. Aos dados obtidos aplicamos a análise de conteúdo. Com esse propósito, fizemos o mapeamento e a categorização dos dados utilizando o referencial teórico adotado na investigação. No âmbito desta pesquisa, desenvolvemos um jogo educativo digital, como material didático para o ensino de História. No jogo são abordadas narrativas afro-diaspóricas, reconhecendo a história dos negros/as na condição de sujeitos, reconsiderando e ressignificando a História e cultura da África e dos afro-brasileiros. Para atingir os objetivos da investigação, dialogamos com a perspectiva teórica e política dos estudos pós-coloniais latino-americanos, apoiada nos estudos dos autores decoloniais Aníbal Quijano (2005), Edgardo Lander (2005), Walter Mignolo (2005, 2008), Catherine Walsh (2005, 2012) e Nelson Maldonado-Torres (2007), do grupo de pesquisa Modernidade/Colonialidade. Os resultados apontam que o currículo de História é lacunar no que propõe a educação das relações étnico-raciais. Essa invisibilidade não acontece com o currículo de Educação em Direitos Humanos e Cidadania, pois nesse componente curricular as expectativas de aprendizagem alicerçadas no tratamento das questões raciais possuem maior relevância e estão diretamente relacionadas com as disposições normativas da legislação antirracista.

5
  • WILLIAMS URBANO DA SILVA
  • PATRIMÔNIO CULTURAL NA CIDADE DO PAULISTA: uma experiência de educação patrimonial a partir de jogo de trilha digital

  • Orientador : RICARDO PINTO DE MEDEIROS
  • MEMBROS DA BANCA :
  • RICARDO PINTO DE MEDEIROS
  • ANDRE MENDES SALLES
  • VIVIANE MARIA CAVALCANTI DE CASTRO
  • LUCAS VICTOR SILVA
  • Data: 21/12/2021

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  • Esta dissertação apresenta uma pesquisa centrada na linha de Educação Patrimonial com tema Patrimônio Cultural na cidade do Paulista. Propõe-se a construir conhecimento histórico e sentimento de pertencimento cultural a partir da ferramenta didática Trilha do Patrimônio Cultural em estudantes do 1º ano do Ensino Médio da EREM Drº Luis Cabral de Melo, aliando educação patrimonial e ensino de história. Além disso, foca em trabalhar conceitos históricos e de patrimônio cultural a partir da identificação dos valores representativos dos bens patrimoniais (não necessariamente oficiais) situados na cidade do Paulista. Para tanto, elaborou-se aulas-oficinas centradas na produção de atividades de análise e investigação da história e identidade local, guiados pelo método da educação patrimonial. Aplicaram-se formulários com perguntas sobre os bens culturais na intenção de levantar informações históricas para o inventário participativo. Procurou-se ainda discutir-se sobre jogos e ludicidade no contexto da educação. Também como parte desta dissertação de mestrado e produto didático-pedagógico foi possível elaborar um jogo para smartphone denominado Trilha do Patrimônio Cultural, a partir de um inventário participativo e colaborativo capaz de identificar os bens culturais dotados de valor simbólico para os estudantes.


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  • Esta dissertação apresenta uma pesquisa centrada na linha de Educação Patrimonial com tema Patrimônio Cultural na cidade do Paulista. Propõe-se a construir conhecimento histórico e sentimento de pertencimento cultural a partir da ferramenta didática Trilha do Patrimônio Cultural em estudantes do 1º ano do Ensino Médio da EREM Drº Luis Cabral de Melo, aliando educação patrimonial e ensino de história. Além disso, foca em trabalhar conceitos históricos e de patrimônio cultural a partir da identificação dos valores representativos dos bens patrimoniais (não necessariamente oficiais) situados na cidade do Paulista. Para tanto, elaborou-se aulas-oficinas centradas na produção de atividades de análise e investigação da história e identidade local, guiados pelo método da educação patrimonial. Aplicaram-se formulários com perguntas sobre os bens culturais na intenção de levantar informações históricas para o inventário participativo. Procurou-se ainda discutir-se sobre jogos e ludicidade no contexto da educação. Também como parte desta dissertação de mestrado e produto didático-pedagógico foi possível elaborar um jogo para smartphone denominado Trilha do Patrimônio Cultural, a partir de um inventário participativo e colaborativo capaz de identificar os bens culturais dotados de valor simbólico para os estudantes.

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