Banca de DEFESA: IRIS BARBOSA DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : IRIS BARBOSA DA SILVA
DATA : 30/08/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Google meet
TÍTULO:

DO CERNE DE SUAS FRAGILIDADES BROTARÁ A SUA FORÇA - NARRANDO A TRAJETÓRIA DE MULHERES NEGRAS INSPIRADORAS


PALAVRAS-CHAVES:

Ensino de História. Mulheres Negras. Reeducação para as Relações Étnico-Raciais. Feminismo Negro. Epistemologias Insubmissas.

 


PÁGINAS: 150
RESUMO:

Esta pesquisa tem como tema A relação entre a presença de mulheres negras na História ensinada e a autodefinição étnico-racial de meninas negras. Seu objetivo geral foi compreender como, a partir das epistemes de mulheres negras, o ensino de História pode contribuir para experiências escolares positivas de meninas negras. Os objetivos específicos elencados foram: a) repensar a partir das epistemes de intelectuais negras o lugar de opressão e silenciamento conferido às mulheres negras nas narrativas históricas tradicionais; b) identificar estratégias de resistência das mulheres negras no Brasil ao longo da história; c) dialogar sobre as trajetórias de vida de personalidades femininas negras para propor ações de intervenção junto às/aos estudantes. Para pensar sobre a agência histórica da população afrodiaspórica em geral e das mulheres negras em particular, a metodologia escolhida foi a pesquisa bibliográfica. Por sua vez, esta incidiu majoritariamente sobre a produção de autoras e autores subalternos, em especial da teoria afrocêntrica e do feminismo negro. Assim, ela dialogou com Lélia González (2020), Beatriz Nascimento (2006), Sueli Carneiro (2011), Conceição Evaristo (2017), bell hooks (2017), Abdias do Nascimento (1978, 1980), Eduardo Oliveira (2007), Molefi K. Asante (2009), Amadou Hampâté Bâ (2010) dentre outras e outros. Dessa feita, a pesquisa elegeu como categorias teóricas a ancestralidade, a narrativa histórica das mulheres negras, a Educação Histórica emancipatória, a interseccionalidade, a afrocentricidade e a escrevivência Nessa senda, apresentou afrodiaspóricas que de modo individual ou coletivo, gestaram projetos políticos inspiradores. Por isso, são potências insurgentes que podem ocupar espaços regulares nos currículos e nas aulas de História. Como desdobramento desse estudo construiu-se a proposição didática Cineclube Literário Mulheres Atlânticas, que será desenvolvido nas aulas de História com discentes do 7º ano - anos finais - do Ensino Fundamental.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2378838 - ELETA DE CARVALHO FREIRE
Interna - 800.865.604-25 - ROSEANE MARIA DE AMORIM - UFPE
Externa à Instituição - JAQUELINE GOMES DE JESUS - UFRRJ
Notícia cadastrada em: 25/07/2022 14:19
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