Banca de QUALIFICAÇÃO: TATIANA RODRIGUES DE MOURA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: TATIANA RODRIGUES DE MOURA
DATA : 29/02/2024
LOCAL: Recife
TÍTULO:

“FAZ UM LAMBEDOR PARA ESSA MENINA!” Decolonizando o ensino de História a partir dos saberes tradicionais sobre as plantas


PALAVRAS-CHAVES:

Ensino de História; Decolonialidade, Saberes Tradicionais sobre as Plantas.


PÁGINAS: 73
RESUMO:

Este trabalho tem o objetivo de apresentar uma metodologia de Ensino de História inspirada nos saberes e usos tradicionais das Plantas a fim de desenvolver um trabalho que atenda aos Componentes Curriculares de História de Pernambuco, às Habilidades da BNCC e aos debates de uma proposta pedagógica Decolonial. Nesse sentido, busca efetivar princípios das leis 10.639/2003 e 11.645/2008 que determinam a obrigatoriedade da inclusão da História e cultura dos povos afrodescendentes e indígenas no âmbito do currículo escolar. Partimos da crítica de que as perspectivas da colonialidade são reestabelecidas através das estruturas sociais e defendemos que é de fundamental importância que professores de História se mantenham atentos a esses debates para que possam desconstruir os padrões estruturais do racismo. Para efetivar esse compromisso, acreditamos, é possível valer-se da proposta da Pedagogia Decolonial. Os usos tradicionais das plantas é um conteúdo muito relacionado às áreas das ciências naturais, particularmente da biologia vegetal e da botânica. Entretanto, sugerimos que sejam tomados como saberes historicamente construídos e artefatos de memórias coletivas de diferentes comunidades. Essa leitura histórica nos possibilita a construção de um trabalho interdisciplinar no qual professores e educandos desenvolvam a educação antirracista, ou seja, uma educação que combata os efeitos da colonialidade do poder, do saber e do ser. A intenção é pensar e exercitar um Ensino de História que não esteja mais baseado nos valores que certifiquem a colonialidade estabelecida pelas relações raciais desiguais e hierárquicas, mas que, contrariamente, procure decolonizar o nosso pensamento. Portanto, discutir os conhecimentos tradicionais sobre as plantas no Ensino de História, possibilita aos jovens acessarem outras formas de conhecer sobre nosso passado e presente, com outro olhar, com outro sentir, com outro saber, desconstruindo o colonialismo e reconstruindo memórias que estão sendo apagadas com as relações capitalistas e as produções subjetivas experienciadas numa cosmologia europeia.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - ***.141.534-** - GUSTAVO MANOEL DA SILVA GOMES - UFAL
Interna - ***.368.404-** - MARIA EMILIA VASCONCELOS DOS SANTOS - UFRPE
Externa ao Programa - ***.449.804-** - JULIANA ALVES DE ANDRADE - UFPE
Notícia cadastrada em: 19/02/2024 21:59
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