Artes Públicas no Recife: relações de poder
Patrimônio, Arte Pública, Monumentos, Elites, Arte, Recife, Poder
A dissertação intitulada “ARTES PÚBLICAS NO RECIFE: Relações de poder” analisa o contexto histórico da cidade e suas transformações com ênfase no discurso da modernidade então vigente entre o fim da primeira metade do século XX e a metade da década de 1980. O foco analítico incide nas disputas simbólicas e de poder que envolviam alguns artistas, buscando entender seus discursos sobre o que seria a chamada “boa arte e os bons artistas”. Assim, busca-se entender o lugar dessa arte na cidade e de que modo este campo constituído produziu uma prática de obras de arte pública que se relacionam também com as ideias de política patrimonial no Brasil. Este esforço é empreendido através da apresentação de três exposições de artes na cidade em que os diversos entendimentos sobre a ideia de arte se colocavam, no mesmo ano em que o primeiro mural foi contratado por um agente do estado para ocupar um prédio público e nas ações e relações subsequentes que implantaram um vasto conjunto de obras em paralelo com a trajetória de três artista que dominaram essa produção da arte pública no Recife. Concomitantemente às suas articulações com o poder, o estado e frações de elites locais, buscando analisar algumas de suas obras, e destacando seus elementos intrínsecos e extrínsecos.