Banca de DEFESA: CLÁUDIA MAGALHÃES RODRIGUES DOS SANTOS DE ANDRADE

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CLÁUDIA MAGALHÃES RODRIGUES DOS SANTOS DE ANDRADE
DATA : 24/02/2023
HORA: 14:00
LOCAL: PPGAV
TÍTULO:

ENSINO DAS ARTES VISUAIS E A DEFICIÊNCIA
VISUAL: DOCÊNCIA  EM ESCOLAS PÚBLICAS DO RECIFE.


PALAVRAS-CHAVES:

Educação Inclusiva; Deficiência Visual; Ensino das Artes Visuais; Prática Docente.


PÁGINAS: 132
RESUMO:

A presente dissertação foi desenvolvida no Programa Associado de Pós-Graduação em
Artes Visuais UFPE/UFPB - Mestrado em Artes Visuais, na linha de pesquisa Artes
Visuais e seus processos educacionais, culturais e criativos, tem como objetivo principal
compreender o ensino da arte para pessoas com deficiência visual em escolas da rede
pública estadual da cidade do Recife. Construímos um Estado da Arte que foi um
elemento necessário para a pesquisa e contribuiu para a constituição do campo teórico.
Recorremos à BDTD, com o recorte temporal de 2010 a 2020. Com o recorte temporal
de 2015 a 2020, recorremos aos Anais de eventos - ANPED e CONFAEB - além de
Periódicos, como a Revista Gearte, a Revista Especial e aos estudos realizados no
PPGAV UFPE/UFPB. Para além dos estudos encontrados, também adentramos em
debates importantes para pensar a deficiência visual, abrangendo uma visão geral de
educação inclusiva e sua legislação e o ensino das Artes Visuais numa perspectiva
inclusiva, para tanto, dialogamos com autores(as) como Sassaki (1997, 1998), Vygotsky
(1995, 1997) e Mantoan (2003), também Barbosa (1999, 2004), Paraná (2006) e Rizzi.
Quanto à metodologia, esta investigação foi desenvolvida com base na perspectiva da
pesquisa qualitativa e no processo de coleta atendendo aos objetivos delineados,
utilizamos a consulta ao Projeto Político Pedagógico, questionários e entrevistas semi-
estruturadas direcionados aos docentes de Artes Visuais. Para a escolha das instituições
e dos(as) docentes participantes, recorremos ao Site da Secretaria de Educação e
Esportes do Estado de Pernambuco, mais especificamente, à  Gerência de Políticas em
Educação Inclusiva, Direitos Humanos e Cidadania, a partir da Unidade Interdisciplinar
de Apoio Psicopedagógico, onde estão citadas as Gerências Regionais de Ensino e as
respectivas escolas públicas do Recife que foram campo de pesquisa. No que tange os
dados coletados, foram organizados e analisados com base na Análise de Conteúdo
proposta por Bardin (2011). Os achados sinalizam aspectos relacionados às condições
físicas, estruturais e materiais para trabalhar com as Artes Visuais com os estudantes
com deficiência visual nas três escolas. Inferimos que existem lacunas no âmbito de
formação inicial e continuada para os docentes de Artes Visuais que se unem às
condições inadequadas e precárias para efetiva realização do trabalho e que
comprometem a inclusão dos estudantes. Além disso, defendemos que os estudantes
com deficiência visual, assim como os demais, precisam de aulas de Artes Visuais
pautadas em uma concepção contemporânea, de arte como conhecimento, com
vivências artísticas, leituras de imagens e contextualização, adaptadas para a realidade
de cada um, numa perspectiva inclusiva e isso não vem acontecendo nas escolas
analisadas.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2703023 - FABIANA SOUTO LIMA VIDAL
Externa à Instituição - FERNANDA MARIA ARAUJO SANT ANA
Interna - 3496112 - MARIA BETANIA E SILVA
Notícia cadastrada em: 06/02/2023 16:31
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