Banca de DEFESA: FELIPE NEVES DOS SANTOS CESAR

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FELIPE NEVES DOS SANTOS CESAR
DATA : 22/11/2022
HORA: 15:00
LOCAL: Centro de Artes e Comunicação
TÍTULO:

JOAQUIM DO REGO MONTEIRO: O PRECURSOR DO ABSTRACIONISMO NO BRASIL E A OBLITERAÇÃO DA SUA
PRODUÇÃO ARTÍSTICA NA HISTÓRIA DA ARTE MODERNA BRASILEIRA.

PALAVRAS-CHAVES:

Joaquim do Rego Monteiro. Arte Moderna. Pintura no Brasil. Modernismo. Abstracionismo.

PÁGINAS: 73
RESUMO:

O pintor pernambucano Joaquim do Rego Monteiro desenvolveu, na sua curta trajetória de vida, uma produção reconhecida pela crítica de arte brasileira e internacional das primeiras décadas do século XX. Joaquim foi um dos integrantes da Escola de Paris e teve suas pinturas expostas no Brasil e nos salões franceses, bem como comercializada no circuito de galerias parisienses. No Brasil, suas telas encontram-se em alguns acervos públicos, como o Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (MAMAM), na Coleção de Artes Visuais do Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo (USP), além de coleções particulares. Esses eventos consolidam o pintor como um expoente da arte moderna brasileira e o evidenciam, por meio da sua produção artística compreendida entre 1923 e 1934, como um dos precursores do abstracionismo brasileiro. Dada à importância das suas contribuições artísticas, percebemos mesmo assim uma lacuna de informações sobre o pintor. Diante da intrigante questão, esta pesquisa de mestrado tem como objetivo geral investigar a produção artística de Joaquim do Rego Monteiro assim como, discutir os possíveis fatores políticos e ideológicos que contribuíram para o apagamento do seu nome da História da Arte Moderna Brasileira. Esta pesquisa histórica de caráter exploratório objetiva também contribuir para o estudo da História da Arte em Pernambuco, por meio da análise da obra do pintor Joaquim Do Rego Monteiro, elucidando a importância de seu trabalho no contexto artístico brasileiro e internacional. Ademais, abrange reflexões sobre alguns momentos marcantes para o desenvolvimento das Artes Visuais em Pernambuco, como o Movimento Modernista e o Movimento Regionalista de 1926, permeados por embates ideológicos protagonizados por Joaquim Inojosa (1959) e Gilberto Freyre (1925) nas primeiras décadas do século XX. A investigação está sendo desenvolvida no Programa Associado de Pós-Graduação em Artes Visuais UFPE/UFPB por meio da metodologia historiográfica, com a utilização de fontes escritas e visuais.

MEMBROS DA BANCA:
Interna - 2227099 - ANA ELISABETE DE GOUVEIA
Interna - 2193365 - MADALENA DE FATIMA PEQUENO ZACCARA
Externo ao Programa - ***.388.084-** - PAULO HENRIQUE FONTES CADENA - UFPE