Banca de QUALIFICAÇÃO: EULÁLIO MALINGA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: EULÁLIO MALINGA
DATA : 29/11/2022
LOCAL: GOOGLE MEET
TÍTULO:

Influência do peso ao nascer sobre a frequência alimentar, antropometria, composição corporal de crianças dos 7 aos 10 anos de idade residentes em Boane Província de Maputo - Moçambique


PALAVRAS-CHAVES:

Peso ao Nascer, Crianças, Saúde


PÁGINAS: 34
RESUMO:

O baixo peso ao nascer (BPN) é definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como o peso ao nascer (PN) entre 1.500g e ≤ 2.500g. Crianças com BPN estão em maior risco de complicações que um bebê de peso normal. De acordo com uma revisão sistemática da OMS em 2019, 20,5 milhões de bebés em todo o mundo nasceram com BPN, o que representa 14,6% de todos os nascimentos. Em África Subsaariana a prevalência de BPN foi de 24% e em Moçambique foi de 6,1% e 5.0% para Pequena Idade gestacional (PIG) respectivamente. Estudos prévios relatam que o BPN influencia a antropometria, composição corporal, sendo um preditor de baixa força muscular e baixo desempenho em testes de movimento lateral. Na vida adulta, crianças de BPN são mais propensas a desenvolver doenças cardiovasculares, diabetes tipo II, dislipedemias e hipertensão arterial. O presente estudo tem como objectivo avaliar a influência do peso ao nascer sobre a frequência alimentar, antropometria, composição corporal de crianças dos 7 aos 10 anos de idade residentes no distrito de Boane – Moçambique. Metodologia: Foram avaliadas 222 crianças dos 7 aos 10 anos de idade (107 meninos e 115 meninas), divididas a partir do peso ao nascer: em grupo exposto (4) e o grupo não exposto (218). As variáveis avaliadas foram: peso e altura corporal; Índice de massa corporal; dobras de adiposidade subcutânea (triciptal, subescapular, geminal, bicepscrural e supra ilíaca); percentual de gordura, massa magra e massa gorda; circunferência do quadril, cintura, braços e pernas e questionário de frequência alimentar (QFA) semi-quantitativo adaptado. Nos resultados preliminares: houve diferença entre meninos e meninas em relação ao peso ao nascer, peso corporal atual e ao IMC, na análise comparativa das dobras de adiposidade subcutânea não houve diferença entre os grupos P> 0.05. Na análise comparativa entre meninos e meninas em relação aos perímetros corporais não houve diferença entre os grupos P> 0.05. Não houve correlação entre o peso ao nascer e o peso atual das meninas dos 7 aos 10 anos de idade, e para os meninos, houve correlação positiva entre o peso ao nascer e o peso atual. Na análise de correlação de Pierson entre o peso ao nascer e o peso atual de meninas, houve correlação positiva (p < 0.05), no entanto não houve correlação entre o peso ao nascer e o IMC dos meninos.


MEMBROS DA BANCA:
Externa ao Programa - 2572619 - CYBELLE ROLIM DE LIMA - nullExterna ao Programa - 2919583 - SUELI MORENO SENNA - nullPresidente - 1340604 - THYAGO MOREIRA DE QUEIROZ
Notícia cadastrada em: 28/11/2022 10:28
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