AVALIAÇÃO DA TOXIDADE ORAL AGUDA E SUBCRÔNICA DO COMPOSTO À BASE DE VANÁDIO (Me4N)6[V15O36Cl] – V15 – EM CAMUNDONGOS
Polioxovanadatos, vanádio, toxidade oral.
O vanádio, um metal de transição amplamente distribuído na natureza, inclusive em organismos vivos, tem atividades antitumorais e antidiabéticas. Entretanto, o uso clínico é limitado pelos efeitos tóxicos conhecidos, o que torna essencial a avaliação da possível toxidade de composto à base de vanádio previamente a qualquer ensaio biológico desejado. Neste sentido, o objetivo deste trabalho é avaliar a toxidade oral aguda e de doses repetidas por 28 dias do composto à base de vanádio (Me4N)6[V15O36Cl] – V15 em camundongos. Foram utilizados para toxidade oral aguda 12 camundongos fêmeas (30±3g) distribuídos nos grupos: controle, V1550, V15300 e V152000 , os quais foram tratados com dose única por via oral com V15 nas doses 50mg/kg, 300mg/kg e 2000mg/kg, nesta mesma ordem, e avaliados de acordo com a OCDE 423. O grupo controle foi tratado com salina no mesmo volume dos grupos tratados com V15. Para os experimentos de doses repetidas por 28 dias, 40 camundongos serão utilizados, sendo 20 machos (30±3g) e 20 fêmeas (30±3g) divididos nos grupos: controle, V1550, V15100 e V15300, os quais serão tratados com dose diária por via oral com 50mg/kg, 100mg/kg e 300mg/kg de V15, nesta mesma ordem, e avaliados de acordo com a OCDE 407. O grupo controle será tratado com salina no mesmo volume dos grupos tratados com V15. Após 28 dias de tratamento, os animais serão eutanasiados por excesso de anestésicos para coleta de sangue para dosagem sérica de marcadores de função hepática e renal. Além disso, cérebro, pulmão, coração, fígado e rim serão coletados e pesados. Fígado e rim serão coletados e fixados em formaldeído para análises histopatológicas.