Banca de QUALIFICAÇÃO: MAYARA CONCEICAO BARBOZA DA SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MAYARA CONCEICAO BARBOZA DA SILVA
DATA : 30/06/2021
LOCAL: GOOGLE MEET
TÍTULO:

AVALIAÇÃO DA FREQUÊNCIA DE CONSUMO DE ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS, TEMPO DE TELA E FATORES DE RISCO CARDIOVASCULARES EM CRIANÇAS DE 7 A 10 ANOS DO MUNICÍPIO DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO DURANTE A PANDEMIA POR COVID-19


PALAVRAS-CHAVES:

Crianças; hábitos alimentares; COVID-19; Ultraprocessados


PÁGINAS: 30
RESUMO:

As doenças cardiovasculares (DCV) estão entre as principais causas de morte no mundo. Esse conjunto de doenças tem sua origem associada a diversos fatores de risco, que podem ser classificados em modificáveis e não modificáveis. Os fatores modificáveis incluem uma alimentação inadequada, sobrepeso e obesidade, sedentarismo, presença de comorbidades e hábitos de vida não saudáveis. A literatura aponta que os fatores de risco para DCV tem início na infância, e dentre estes, o excesso de peso é o mais prevalente. O perfil lipídico apresenta um maior risco cardiometabólico em indivíduos com excesso de peso, com destaque para a obesidade abdominal. Atualmente, o consumo alimentar da população é caracterizado pelo excesso de alimentos ultraprocessados, o qual tem sido associado a alterações na saúde em todas as fases da vida. Em dezembro de 2019 o SARS-CoV2 foi encontrado na cidade de Wuhan, na China, e desde então desencadeou uma pandemia de caráter emergencial. No Brasil, foi implementado o isolamento social para tentar barrar a alta taxa de contaminação. Porém, esta medida tem efeito direto sobre o estilo de vida da população afetando a prática de atividades físicas e nas escolhas alimentares. Com isso, o objetivo do presente estudo foi avaliar a frequência de consumo alimentar de ultraprocessados, tempo de tela e fatores de risco cardiovasculares em crianças de 7 a 10 anos do município de Vitória de Santo Antão durante a pandemia provocada pela COVID-19. A pesquisa foi realizada através de chamada telefônica, na qual foi utilizado um questionário de frequência alimentar simplificado composto por alimentos classificados como ultraprocessados pela classificação NOVA e saúde, contendo informações sociodemográficas e de estilo de vida (sexo, idade, tempo de tela e prática de atividade física). As variáveis foram descritas em percentuais (%) com intervalo de confiança de 95%. A amostra foi composta por 82 crianças, sendo 60,98% (n=50) do sexo feminino. Foi observado elevado tempo de tela pelas crianças (> 2h/dia; (76,83%; n=63), e na frequência do consumo de doces de 48,78%, que corresponde ao consumo diário e mais de 1 vez ao dia. A maior frequência no consumo de pipocas e salgadinhos foi semanalmente (de 1 a 5 dias) de 47,56%. Esse quadro é alarmante, pois a adesão a esses hábitos não saudáveis contribui para o excesso de peso, alterações no perfil lipídico e aumentam o risco de doenças cardiovasculares na idade adulta. Vale ressaltar que esses dados refletem a frequência alimentar atual desta população durante a pandemia, e podem auxiliar em futuros estudos pós COVID-19. 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2063134 - ALICE VALENCA ARAUJO
Externa ao Programa - 2612732 - MICHELLE FIGUEIREDO CARVALHO
Externo ao Programa - 1061802 - RAFAEL DOS SANTOS HENRIQUE
Notícia cadastrada em: 21/06/2021 16:38
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